sexta-feira, 17 de julho de 2020

20 alimentos anti-inflamatórios para incluir na sua alimentação diária

Vários estudos mostram que incluir alimentos anti-inflamatórios na dieta pode reduzir o risco de doenças e fortalecer o sistema imunológico. O consumo desses alimentos torna o organismo mais resistente contra gripes e resfriados. A nutricionista Adriana Stavro (CRN 43576) selecionou alimentos que ajudam no controle e prevenção da inflamação de baixo grau. Confira a lista:

1. Frutas vermelhas
De acordo com a nutricionista, as frutas vermelhas são ricas em fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes. “Esses compostos podem reduzir a inflamação, aumentar a imunidade e reduzir o risco de doenças cardíacas.” Embora haja uma grande variedade com poder anti-inflamatório, as frutas vermelhas mais comuns são morango, framboesa, amora e mirtilo.

2. Peixe gordo
Os peixes gordurosos são uma ótima fonte de ácidos graxos ômega-3 (EPA e DHA) e de proteína. O EPA e o DHA reduzem a inflamação que pode levar à síndrome metabólica, doenças cardíacas e diabetes. Todos os tipos de peixes contêm ácidos graxos, mas as melhores fontes são salmão, sardinha, arenque, cavalinha e anchovas.

3. Brócolis
É um vegetal crucífero, juntamente com a couve-flor e a couve de Bruxelas. “Pesquisas mostraram que a ingestão de vegetais crucíferos está associada a uma diminuição do risco de doenças cardíacas e câncer. O brócolis é rico em sulforafano, um antioxidante que combate a inflamação e reduz os níveis de citocinas e NF-kB, que estimulam a inflamação”, informa Adriana.

4. Abacate
O abacate é um dos alimentos anti-inflamatórios que fornecem ótimas fontes de potássio, magnésio, fibras e gorduras monoinsaturadas. Ele contém carotenoides, tocoferóis e outros compostos benéficos, que protegem contra a inflamação e contribuem para a redução de doenças cardíacas e risco de câncer.

5. Chá-verde
Reduz o risco de doenças cardíacas, câncer, doença de Alzheimer e obesidade. Muitos de seus benefícios são devidos às suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, especialmente pela substância chamada epigalocatequina-3-galato (EGC3Gs). O EGC reduz a produção de citocinas pró-inflamatórias. Deve-se ingerir 1 xícara (600 ml) após o almoço e outra após o jantar.

6. Pimentas e pimentões
O pimentão e as pimentas são alimentos anti-inflamatórios ricos em vitamina C, quercetina, ácido ferúlico, ácidos sinápicos e outros antioxidantes com efeitos anti-inflamatórios. O pimentão é um grande aliado para aliviar a dor neurogênica periférica, relacionada à doença de Crohn – uma doença inflamatória do intestino.

7. Cogumelos
A nutricionista explica que, “embora existam diversas variedades, apenas alguns cogumelos são comestíveis e cultivados comercialmente. Eles possuem baixo teor calórico e são ricos em selênio, cobre e vitaminas do complexo B. Além disso, contêm fenóis e outros antioxidantes que fornecem proteção anti-inflamatória.”

8. Uvas
São ricas em resveratrol e antocianinas, que são capazes de reduzir a inflamação. Além disso, podem diminuir o risco de várias enfermidades, incluindo doenças cardíacas, diabetes, obesidade, distúrbios oculares e doença de Alzheimer.

9. Açafrão
O açafrão é uma especiaria com um sabor forte e terroso, rico em curcumina, um nutriente com ação anti-inflamatória. A cúrcuma reduz a inflamação relacionada à artrite, diabetes e outras doenças. Misturar pimenta preta com açafrão aumenta significativamente a absorção da curcumina.

10. Azeite extravirgem
É um alimento básico na dieta mediterrânea e rico em gorduras monoinsaturadas, que oferecem inúmeros benefícios à saúde. “Estudos vinculam o azeite a um risco reduzido de doenças cardíacas, câncer no cérebro e outras condições graves de saúde”, informa a nutricionista. O azeite tem poder anti-inflamatório e contribui para prevenir ou reduzir os sintomas da artrite e do reumatismo.

11. Tomate
O tomate é um alimento anti-inflamatório graças ao alto teor de vitamina C, potássio e licopeno – componentes que também contêm propriedades antioxidantes. O licopeno pode ser particularmente benéfico na redução de compostos pró-inflamatórios relacionados a vários tipos de câncer. Cozinhar tomates e adicionar pequenas porções de azeite pode maximizar a quantidade de licopeno que será absorvido.

12. Cerejas
As cerejas são deliciosas e ricas em antioxidantes, como antocianinas e catequinas, que combatem a inflamação. A fruta possui ação anti-inflamatória que pode reduzir consideravelmente as dores causadas por artrite.

13. Grãos integrais
Segundo Adriana, a aveia, o arroz integral, pão integral e outros grãos não refinados tendem a ser ricos em fibras, e estas ajudam a controlar ​​e a proteger o corpo contra a inflamação. Além disso, os grãos integrais são ricos em vitaminas, minerais e antioxidantes, que oferecem inúmeros benefícios à saúde.

14. Ervas e especiarias
São alimentos anti-inflamatórios que adicionam antioxidantes e sabor à sua comida. O manjericão, por exemplo, é um anti-inflamatório que contém ferro, cobre, manganês, cálcio, ômega 3 e vitaminas A, C e K. A erva tem ação semelhante à de medicamentos anti-inflamatórios, diminuindo o inchaço comum da artrite.

15. Couve e espinafre
Esses vegetais de folhas de cor verde-escura contêm alcalinizantes que ajudam a equilibrar o pH do corpo, o que diminui a acidez do organismo. Sendo assim, os riscos de inflamações caem consideravelmente. O suco verde é uma ótima maneira de consumir esses vegetais e fortalecer o sistema imunológico.

16. Gengibre
Essa planta medicinal é rica em propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes, vitaminas C e B6 (piridoxina). Portanto, o gengibre ajuda a diminuir os sintomas de infecções respiratórias, asma, tosse e bronquite, além de ser um importante aliado no alívio de dores causadas pela artrite. É muito comum consumir o gengibre por meio de chá, misturado com canela, mel e limão.

17. Oleaginosas
A nutricionista afirma que “as nozes e amêndoas são oleaginosas com alto teor natural de ômega-3 e gorduras saudáveis, que ajudam a reduzir inflamações e dores nas articulações.” É recomendado consumir quatro unidades de cada oleaginosa por dia.

18. Alho e cebola
São alimentos ricos em quercetina, rutina, antioxidantes e propriedades anti-inflamatórias. Embora não curem doenças, se consumidos diariamente, podem ajudar a reforçar a imunidade e prevenir o surgimento de doenças. É recomendável consumir um dente de alho e 50 gramas de cebola crua diariamente.

19. Inhame
Por ser rico em vitamina C, ferro, magnésio, complexo B e betacaroteno, possui ação antioxidante e anti-inflamatória, que ajuda a eliminar toxinas do corpo e a reduzir inflamações. Pode ser adicionado ao suco de couve, cenoura e laranja; para fortalecer o sistema imunológico, deve-se tomar a bebida no mínimo três vezes por semana.

20. Chá de erva-doce
A erva é um dos alimentos anti-inflamatórios e é muito rica em potássio e vitamina C, além de ter propriedades antioxidantes. O chá de erva-doce é um ótimo auxiliar no alívio da asma e bronquite. Além disso, ajuda no tratamento de doenças e infecções causadas por vírus, como gripes e resfriados.
A nutricionista acrescenta que o ideal é consumir no mínimo 400 gramas de frutas, verduras e legumes no dia, limitando a ingestão de carne vermelha e laticínios gordos e evitando carboidratos refinados, excesso de sal, açúcar e alimentos processados. Aproveite e saiba também sobre os benefícios de incluir alimentos antioxidantes na sua dieta.

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/alimentos-anti-inflamatorios/ - Escrito por Erika Balbino - ISTOCK

quinta-feira, 16 de julho de 2020

Flamengo volta a bater o Fluminense e fatura 36º título do Carioca


Em jogo marcado por clima quente e sons de torcida no alto-falante, Flamengo domina naturalmente, sofre poucos sustos e garante troféu com gol aos 49. Jesus não fala sobre futuro, mas Landim garante: "Na segunda, estará treinando o time "

O Flamengo é o campeão carioca de 2020. Depois de vencer o jogo de ida por 2 a 1 no último domingo, o time rubro-negro voltou a bater o Fluminense na noite desta quarta-feira, desta vez pelo placar magro de 1 a 0, o gol marcado por Vitinho aos 49 minutos do segundo tempo. A partida foi marcada por algumas confusões e os holofotes em cima do técnico Jorge Jesus. Veja os melhores momentos:

Segue a hegemonia
O Flamengo chegou ao seu 36º título de Campeonato Carioca e disparou no ranking dos maiores campeões do Rio de Janeiro. Em segundo, vem o Fluminense, com 31 títulos; depois o Vasco, com 24; e fechando a posição dos quatro grandes, o Botafogo, com 21. Veja o ranking completo.

Mistério continua
Jorge Jesus vai ou fica? Ainda não sabemos. Depois de conquistar seu quinto título com o Flamengo (também faturou a Libertadores, o Campeonato Brasileiro, a Supercopa do Brasil e a Recopa Sul-Americana), o Mister não falou sobre seu futuro. Até deu entrevista para a "Fla TV", mas se limitou a comemorar a conquista e elogiar seus jogadores. Por sua vez, o presidente Rodolfo Landim garantiu que o treinador vai comandar a equipe na reapresentação após a folga.

Primeiro tempo
Flamengo e Fluminense fizeram um bom primeiro tempo no Maracanã. Como de costume, o domínio e a vantagem na posse de bola pertenceram ao time rubro-negro, mas o Flu levou bastante perigo em chegadas de Evanílson e Marcos Paulo, por exemplo. O primeiro chutou para fora, enquanto o segundo desperdiçou duas chances: uma por cima do gol e a outra nas mãos de Diego Alves. Com boa partida de Gerson, e a dupla Everton Ribeiro e Arrascaeta um pouco apagada, o Fla assustou com Léo Pereira chutando sem força e Pedro, na melhor chance do primeiro tempo, tirando tinta da trave de Muriel.

Segundo tempo
O segundo tempo foi bastante parecido com o primeiro, com o Flamengo tomando as ações, e o Fluminense reagindo. Mas, à medida que o cronômetro andava, era visível o desgaste físico da equipe de Odair Hellmann, que colocou Felippe Cardoso, Fernando Pacheco e Caio Paulista para tentar renovar o ar do time. O Fla, que pôs Michael, Vitinho e Diego na reta final, não diminuiu a marcação nem por um instante e chegou ao gol na base da insistência. Aos 49, Vitinho roubou na saída de bola do Flu, carregou até a entrada da área e finalizou de perna esquerda. A bola desviou no meio do caminho e encobriu Muriel. Era o gol do título do Flamengo.

Clima quente
Como não poderia deixar de ser, o clássico pegou fogo em alguns momentos. Logo no início da partida, Bruno Henrique e Gilberto se desentenderam na beira do campo. Um pouco depois, foi a vez de Gilberto trocar empurrões com Filipe Luís. Mas o clima fechou realmente no apagar das luzes, quando o Flamengo já vencia por 1 a 0. Michael fez uma graça com a bola na frente de Hudson, que não gostou e foi para cima do camisa 19. Um tumulto foi formado, e a arbitragem precisou intervir. A bola só voltou a rolar poucos minutos depois...

Som de torcida
Para dar um clima de final à partida, o Flamengo colocou som de torcida nos alto-falantes do Maracanã que iam mudando conforme o momento do jogo. Na entrada dos times, por exemplo, gritos e palmas para o Fla e vaias para o Flu. Durante o jogo, os cantos variaram entre as músicas da torcida rubro-negra e ovações a Jorge Jesus ("Mister! Mister!"). E, logo após o gol de Vitinho, ouviu-se o tradicional "Festa na favela".

Artilheiro na arquibancada
Suspenso nesta quarta-feira graças à expulsão no primeiro jogo, Gabigol terminou o Campeonato Carioca como artilheiro, com oito gols. O atacante do Flamengo assistiu á partida nas arquibancadas, próximo a Marcos Braz. Após o jogo, foi para o campo comemorar o título com os companheiros e deu um abraço acalorado no técnico Jorge Jesus.

Atuações das equipes
Flamengo: Gerson e Vitinho levam as maiores nota no jogo do título.
Fluminense: Nino faz grande partida, enquanto Egídio fica devendo.


quarta-feira, 15 de julho de 2020

Mastigar bem os alimentos ajuda a emagrecer


Mastigação é um dos fatores que controlam quanto vamos comer em uma refeição

Diferente de alguns mitos sobre alimentação, a mastigação influencia não somente na digestão do alimento como também é um dos reguladores da saciedade. Antes de explicar como a mastigação interfere no processo, vamos entender o que é fome, apetite e saciedade.

Atitudes e comportamento alimentar são hoje assuntos largamente estudados e divulgados nas mídias. Com a evolução da ciência da nutrição, percebemos que comer não é apenas uma ato ?biológico?, mas que também envolve outros fatores como crenças, estado de humor, fatores sociais, ambientais e hábitos adquiridos ao longo da vida. Eles são influenciadores do nosso comportamento e nossas escolhas alimentares.

Antigamente, não havia supermercados, alimentos processados eram inexistentes e comer envolvia esforços que hoje não existem mais. Assim, nosso organismo foi adaptado para armazenar a maior quantidade de calorias possível como forma de sobrevivência.

Fome e saciedade
Para regular o processo de alimentação, sinais biológicos de fome e saciedade foram adaptados e fazem parte de um complexo sistema interno de regulação que envolve atributos biológicos e não biológicos.

Com a facilidade da vida moderna, obter alimento passou a ser algo fácil e, com isso passamos a comer sem estar com fome. O que antes era decorrente de um sinal biológico passou a ser um "hábito" com hora marcada. Assim, outro sinal que regulava o controle de ingestão alimentar também não é mais percebido. Como podemos sentir saciedade se não estamos com fome de fato?

A saciedade é descrita como a percepção de plenitude gástrica, com a perda da sensação de fome após o ato de comer. Fome por sua vez é a necessidade fisiológica de comer. Se fomos educados a comer pois está "na hora", os sinais internos de fome não são mais reconhecidos como algo biológico e passamos a perceber a fome mais como um fator ambiental.

Passamos a comer por satisfação e prazer, e o desejo de comer um alimento específico ou grupos de alimentos como forma de obter satisfação é algo comum. A esse processo damos o nome de apetite.

Benefícios da mastigação
E onde a mastigação entra nessa história toda? Como podem lembrar, no início deste artigo falamos que existem reguladores que determinam nossa ingestão alimentar, e a mastigação é um deles. Nosso cérebro demora em média 20 minutos para perceber que estamos saciados a contar da primeira mastigação. Se comermos muito rápido, nossa percepção de saciedade ocorrerá quando o estômago estiver "cheio" e enviar ao cérebro o sinal de plenitude gástrica, o que faz com que a ingestão de alimentos seja maior do que se mastigássemos mais vezes.

Além disso, mastigar bem os alimentos também auxilia no processo de digestão, uma vez que esses ficarão melhor triturados e com isso mais fáceis de serem digeridos. Outro benefício da mastigação é que, durante o processo de mastigar, nosso corpo recebe sinais e se prepara quimicamente para digerir e absorver os nutrientes dos alimentos, fazendo com que ocorra uma melhor absorção e digestão dos nutrientes ingeridos e sirva também como um regulador da ingestão alimentar.

Uma técnica muito utilizada na nutrição comportamental é a reeducação dos sinais biológicos de fome e saciedade. Para tal, ensinamos nossos clientes a durante as refeições fazerem pausas para perceber a saciedade e a fome. Muitos se surpreendem com o fato de se sentirem saciados com uma quantidade muito menor de alimentos do que àqueles habitualmente ingeridos.

Com esse simples hábito de comer com atenção aos sinais biológicos de fome e saciedade, muitas pacientes minhas conseguem controlar sem medicação e de maneira natural a ingestão adequada de alimentos. Assim, perdem peso e percebem que de fato comiam em excesso por fatores externos como ansiedade e hábito, não por "fome".

Espero que esse artigo ajude vocês a entender que podem controlar a quantidade de ingestão de alimentos com o simples ato de "perceber" os sinais de saciedade. A mastigação será uma ação fundamental nesse processo.


terça-feira, 14 de julho de 2020

Qual destas modalidades de dança é a ideal para você?


Desafiar o corpo e a mente no seu ritmo preferido é bom demais. Escolha entre forró, samba, balé, dança de salão e outras

Música tem tudo a ver com exercício: além de determinar a intensidade do treino, o som certo aumenta a motivação, distrai do esforço e da dor e te faz render mais. Um estudo da Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, mostrou que praticar atividades físicas ouvindo música acelera o metabolismo dos lipídeos e a remoção do ácido lático (responsável pelas dores musculares), mais do que em silêncio. Mas ela não precisa ser coadjuvante na prática de exercícios. A melhor maneira de aproveitar o embalo da música e seus efeitos positivos é… testar diferentes modalidades de dança!

Benefícios das modalidades de dança

Boas para a cabeça
De que dançar faz bem para o corpo, ninguém duvida. Flexibilidade, tônus muscular, força e condicionamento físico extras são só algumas vantagens. Quer mais motivos para praticar? A atividade estimula o hipocampo, área do cérebro responsável pela memória. “Dançar ainda requer concentração para o processamento e a coordenação dos movimentos”, explica a treinadora da Body Systems Márcia Angely. “Pesquisas já mostraram que dançar regularmente aumenta em 15% o número de células no hipocampo e reduz o risco de demência, doença comum do envelhecimento”, completa. A prática ainda melhora a oxigenação do cérebro e a conexão entre os neurônios, fala o médico Jomar de Souza, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e do Exercício (SMBEE).

Mais músculos, menos calorias
A boa notícia é que ninguém precisa ser pé de valsa ou bailarino profissional para sair dançando. Diversas modalidades de dança são destinadas a alunos de todos os perfis, idades e níveis de condicionamento. A fisiologista Luciana Mankel, da academia Curves, em São Paulo, dá uma sugestão: as aulas como zumba e sh’bam têm coreografias que misturam ritmos. Nelas, você pode experimentar de tudo um pouco e descobrir o que mais gosta. “Como a movimentação é constante, você queima calorias, fortalece os músculos e trabalha a mobilidade das articulações”, diz Luciana. Um estudo da Universidade Sheffield Hallam, na Inglaterra, confirma: exercícios sincronizados com a música têm maior consumo de oxigênio – e, consequentemente, de calorias.

Força e consciência corporal
Dançar deixa o corpo mais solto, os movimentos fluidos e a postura ereta — e isso tudo dá para perceber também no dia a dia fora dos treinos! Ao mesmo tempo que você garante uma estrutura forte e músculos resistentes, ganha mais alongamento. “Isso porque as coreografias exigem bastante da musculatura para a sustentação do próprio corpo nos saltos, giros e deslocamentos”, fala Luciana Mankel. Com tantas vantagens, o melhor negócio é mexer o corpo no ritmo da sua música preferida. Dançar em casa despretensiosamente também vale muito desde que com uma condição: beba muita água para hidratar o organismo e deixe a vergonha de lado. Quanto mais transpiração, melhor!

Entre no ritmo com as modalidades de dança
Conheça um pouco e veja quantas calorias você vai queimar em 30 minutos mexendo o corpo em algumas modalidades de dança.

1 – Sh’bam/zumba
O que é: Mescla movimentos de danças latinas como o samba, salsa, merengue, mambo e reggaeton. Ou mesmo outros estilos, como hip hop e dança do ventre, com exercícios próprios do treino cardiovascular.
Calorias em 30 minutos: 250 cal.

2 – Samba rock
O que é: Surgiu da criatividade dos frequentadores dos bailes — em casas de família e salões da periferia de São Paulo — no final da década de 1950 e começo da década de 1960. Mescla os movimentos do rockabilly com o gingado brasileiro de se dançar samba.
Calorias em 30 minutos: 255 cal.

3 – Forró universitário
O que é: É um subgênero musical do forró surgido no Ceará. Foi exportado para todo o país durante o terceiro movimento da diáspora cearense. Este ritmo revive o estilo pé-de-serra de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro.
Calorias em 30 minutos: 236 cal.

4 – Samba de gafieira
O que é: O samba de gafieira é um estilo de dança de salão derivado do maxixe dançado no início do século XX.
Calorias em 30 minutos: 236 cal.

5 – Street dance
O que é: Ou dança de rua, é um estilo que se desenvolveu a partir do dance studio. Consiste em uma forma de dança em um contexto urbano.
Calorias em 30 minutos: 175 cal.

6 – Dança do ventre
O que é: É uma famosa dança praticada originalmente em diversas regiões do Oriente Médio e da Ásia Meridional.
Calorias em 30 minutos: 175 cal.

7 – Balé
O que é: Originou-se nas cortes da Itália renascentista durante o século XV, e se desenvolveu ainda mais na Inglaterra, Rússia e França como uma forma de dança de concerto.
Calorias em 30 minutos: 173 cal.

8 – Dança de salão
O que é: A expressão dança de salão refere-se a diversos tipos de danças em casal, que são executadas com práticas técnicas e artísticas.
Calorias em 30 minutos: 144 cal.

9 – Dançar em casa despretensiosamente
Calorias em 30 minutos: 100 cal.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/fitness/escolha-sua-modalidade-de-danca-para-queimar-calorias/ - Por Redação Boa Forma - Laura Fuhrman, Unsplash/Reprodução

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Ervas poderosas para eliminar peso

Quando o objetivo é perder alguns quilinhos e entrar em forma existem diversos hábitos e algumas dicas que podem facilitar. Alimentação equilibrada e a  prática de atividade física são os mais recomendados para alcançar a meta. Hoje existem diversas opções para quem quer perder peso, como suplementos, óleos e até mesmo recursos naturais. Por falar em natural, os chás estão entre os mais indicados para entrar em forma e eliminar boa quantidade de líquidos.  Vamos conferir quais são os mais conceituados quando o assunto é emagrecimento:

Chá verde
Sobre os benefícios do chá verde para a saúde não há nenhuma novidade e merecidamente está no topo da lista. A erva é rica em catequinas, minerais e teínas que são importantes substância para quem deseja perder peso. O chá verde é rico em antioxidantes essenciais para acelerar o metabolismo e agilizar na eliminação das toxinas do organismo
A erva, como a maioria dos chás possui forte ação para combater o acúmulo de líquidos e evitar o inchaço, muito comum entre as mulheres principalmente durante as tensões pré- menstruais. Os antioxidantes são ótimos não somente para a perda de peso como também são aliados no combate ao câncer. 

Cola de cavalo
Uma erva muito eficiente para perder peso, embora não possua a função de queimar gordura. A cola de cavalo irá agir com efeito depurativo e contribuir para eliminação dos líquidos devido ao seu poder diurético. Ajuda a eliminar as toxinas do organismo e combate a sensação de inchaço principalmente na região abdominal. A cola de cavalo também é indicada no combate às indesejadas celulites, pois contribui para a circulação sanguínea e na eliminação de substâncias prejudiciais ao sangue. 

Bérberis
Muito importante para ajudar a provocar a sensação de saciedade e diminuir o consumo de alimentos calóricos. Sabemos que o organismo precisa repor energias gastas através da alimentação, por esse motivo é importante alimentar-se no período de três horas. Para evitar exageros na hora da alimentação o chá de bérberis é bastante recomendado. Vale lembrar que a erva contribui também para as funções do metabolismo, outro ponto forte quando o assunto é perda de peso. 

Fonte: https://www.saredrogarias.com.br/noticias/ervas-poderosas-para-eliminar-peso

domingo, 12 de julho de 2020

10 sinais de alerta que a boca dá sobre a sua saúde


Diabetes, candidíase e até rinite, entre outras doenças, se manifestam por condições anormais ou lesões na boca

Quando se pensa em sintomas de doenças, as primeiras coisas que costumam vir à mente são dores em algum lugar do corpo, manchas na pele ou sensações incomuns, como calafrios, ondas de calor e tremedeira, por exemplo. Mas existe algo importante que não pode ficar fora do nosso radar: os sinais de alerta que a boca dá sobre a saúde do corpo em geral.

"A boca é o início do sistema digestório, rica em diversos micro-organismos que convivem harmoniosamente, e está conectada a todo o sistema imunológico. Quando o corpo está com a imunidade baixa, diversas doenças podem se manifestar por meio de manchas, erupções e outros sinais na boca", explica a dentista Aline Lopes Gós (CRO-SP 97.493), da Clínica de Odontologia Moderna Dr. Giancarlo Zanoli Tremtin.

A dentista Denise Abranches (CRO-SP 75.559), coordenadora do serviço de odontologia do Hospital São Paulo (hospital universitário da Unifesp), destaca feridas que não cicatrizam, sangramento na gengiva, lesões ulceradas e aftas como sinais a se prestar atenção e ressalta que, assim como podem ser lesões isoladas de baixa gravidade, podem ser uma manifestação local de um problema sério no organismo. "A falta de atenção a estas reações, a demora na busca por ajuda profissional especializada e o diagnóstico tardio são fatores agravantes dessas doenças", adverte.

A seguir, Aline e Denise listam os sinais mais importantes que podem aparecer na boca para indicar a existência de uma doença em outra parte do corpo e o que eles significam. Uma recomendação, no entanto, vale para todos os casos: ao notar qualquer um desses sintomas, procure imediatamente seu dentista, que poderá analisar o problema e encaminhá-lo ao especialista adequado.

Sangramento na gengiva
Embora algumas pessoas considerem normal haver "um pouquinho" de sangramento na gengiva, principalmente durante a escovação dos dentes, não há nada de normal nisso. Este sangramento, se acompanhado do inchaço da região, pode ser sinal de gengivite.

Mau hálito
Se tiver um odor agridoce (semelhante ao de uma maçã passada) e não for resolvido com uma bela sequência de escovação, uso do fio dental e do enxaguante bucal, em alguns casos o mau hálito pode estar relacionado a diabetes.

Verrugas no interior da boca
Lesões semelhantes a uma couve-flor, rosadas ou esbranquiçadas, são sintomas de HPV (Papilomavírus Humano), uma doença sexualmente transmissível que pode ser causada por mais de 200 tipos de vírus. Em alguns casos, a doença pode evoluir para um câncer de colo de útero, garganta ou ânus.

Ferida que não cicatriza
Embora não seja exatamente comum, um câncer que tenha acometido outra parte do corpo pode chegar a se manifestar na boca. Isso aparecerá na forma de uma ferida ulcerada que cresce na mucosa bucal ou petéquias em palato duro e que até pode ser confundida com outros tipos de lesões, mas o fato de não cicatrizar é uma característica que facilita o diagnóstico.

Aftas
São feridas que duram de uma a duas semanas e podem indicar enfraquecimento do sistema imunológico, estresse, alguma alergia ou alteração hormonal.

Bolhas nos lábios
Você tem bolhas nos lábios que se rompem, formando crostas, e duram de sete a dez dias? São sinais de herpes, uma infecção viral e contagiosa que pode ser transmitida pela saliva ou por relações sexuais. A herpes precisa ser tratada enquanto as bolhas estiverem aparentes, para tentar evitar seu retorno.

Placas brancas na língua
Mais comuns em crianças e em idosos, essas placas indicam a presença de um fungo, normalmente Candida Albicans, causador da candidíase. O fungo aproveita momentos de imaturidade imunológica (caso das crianças) ou de baixa imunidade (que pode ocorrer tanto nos mais jovens quanto nos mais velhos) para se alojar no organismo.

Fissuras e lesões
Fissuras e lesões que demoram para cicatrizar, acompanhadas de dor principalmente nos estados mais avançados, podem ser sintomas de câncer bucal. Eles aparecem principalmente nos lábios, na língua, no assoalho da boca e nas gengivas, na maioria das vezes formando áreas avermelhadas ou esbranquiçadas. Também é comum apresentar caroços no pescoço.

Descamação na língua
A chamada "língua geográfica" faz com que as papilas linguais fiquem descamadas em vários locais, de modo irregular, e pode ser sinal de asma ou rinite. Essa condição causa hipersensibilidade a temperos e a alimentos ácidos.

Nódulos avermelhados
Nódulos avermelhados que sangram facilmente no céu da boca e nas gengivas são indícios de que a pessoa possa ser soropositiva, ou seja, tenha AIDS (a síndrome da imunodeficiência adquirida). Tais lesões são resultado de um câncer raro, conhecido como Sarcoma de Kaposi, causado pelo herpesvírus de tipo 8 (HHV-8) ? que, apesar do nome, não tem nada a ver com o herpes labial.

Se você apresentar algum desses sintomas, procure o seu dentista.


sábado, 11 de julho de 2020

Entenda o significado das cores dos alimentos e saiba como montar um prato saudável


Nutricionista explica que as cores indicam as diferentes propriedades nutricionais da comida. Apenas 24,1% dos brasileiros ingere a quantidade recomendada de frutas e hortaliças

Você sabia que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam o consumo diário de, no mínimo, 400 gramas de frutas e hortaliças em cinco ou mais dias da semana? Isso por conta dos benefícios desses alimentos para a manutenção da saúde e prevenção de doença como diabetes, hipertensão, obesidade, câncer, etc.

Entretanto, apenas 24,1% dos brasileiros ingerem essa quantidade recomendada. Os dados são da última pesquisa Vigitel (sistema de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico), divulgada em 2017.

Frutas e hortaliças têm cores variadas e, por isso, quanto mais colorido for o seu prato, melhor! As cores dos alimentos indicam as diferentes propriedades nutricionais deles.

São os fitoquímicos, substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias presentes nos vegetais, que conferem as colorações. São substâncias protetoras da saúde e que deveríamos consumir em abundância.

Para nos ajudar nas escolhas e guiar a ingestão de uma quantidade mínima desses fitoquímicos, foi criada uma campanha mundial, de nome 5 ao dia, que nada mais é do um programa para lembrar você de comer, no mínimo, cinco porções de frutas ou hortaliças, todos os dias.

Fica a dica
Se você faz cinco refeições ao dia, por exemplo, pode consumir: uma fruta no café da manhã, uma no lanche da manhã e uma no lanche da tarde; um vegetal no almoço e um no jantar. Pronto! Assim você já atingiu as necessidades mínimas das cinco cores ao dia. Não é difícil, mas talvez, não estejamos tão acostumadas a ingerir a tal "comida de verdade".

Abaixo, você confere os benefícios de cada cor e exemplos de cada grupo de vegetais, de acordo com o site oficial do Programa 5 Ao Dia:

Vermelhos
Fontes de carotenóides, que são precursores da vitamina A. São bons para o coração e para a memória, previnem o câncer e protegem olhos e pele. O licopeno, fitoquímico encontrado em alguns alimentos deste grupo, ajuda na prevenção do câncer de próstata.
Exemplos: acerola, cebola vermelha, cereja, ciriguela, goiaba vermelha, grapefruit, mmaçã, melancia, morango, pêra vermelha, pimenta, pimentão vermelho, rabanete, romã, tomate e uva vermelha.

Laranjas
Assim como os vermelhos, alimentos da cor laranja são fontes de carotenóides. Ricos também em vitamina C, que é um antioxidante fundamental para a proteção das células. Ajudam a manter a saúde do coração, da visão e do sistema imunológico.
Alimentos: abacaxi, abóbora, abiu, ameixa amarela, batata baroa, batata doce, batata inglesa, caju, carambola, caqui, cenoura, damasco, gengibre, lino, laranja, mamão, manga, maracujá, mexerica, moranga, melão, milho, nectarina, pêssego, pimentão amarelo, sapoti e tangerina.

Roxos
Contém niacina (vitamina do complexo B), minerais, potássio e também vitamina C. Mantém a saúde da pele, nervos, rins e aparelho digestivo e retardam o envelhecimento. Grande parte dos alimentos deste grupo ainda previne doenças cardíacas, por conter resveratrol.
Alimentos: alcachofra, almeirão roxo, alface roxa, alho roxo, ameixa preta, amora, azeitona preta, batata roxa, berinjela, beterraba, cebola roxa, figo roxo, framboesa, jabuticaba, jamelão, lichia, mirtilo, repolho roxo e uva roxa.

Verdes
Ricos em cálcio, fósforo e ferro. Promovem o crescimento e ajudam na coagulação do sangue, evitam a fadiga mental, auxiliam na produção de glóbulos vermelhos do sangue, além de fortalecer ossos e dentes.
Alimentos: abacate, abobrinha verde, acelga, almeirão, alface, azeitona verde, brócolis, cebolinha, coentro, couve, couve chinesa, couve de bruxelas, chuchu, ervilha, jiló, kiwi, limão, maxixe, mostarda, pepino, pimentão verde, quiabo, repolho, salsa, uva verde e vagem.

Brancos
 Nos alimentos de cor branca encontramos as vitaminas do complexo B e os flavonóides, que atuam na proteção das células. Auxiliam na produção de energia, no funcionamento do sistema nervoso e inibem o aparecimento de coágulos na circulação.
Alimentos: aipim, aipo, alho-poró, atemoia, aspargo, banana, batata baroa branca, cará, cebola, cogumelo, couve-flor, endívia, graviola, inhame, mangostin, nabo, pêra e pinha.


sexta-feira, 10 de julho de 2020

Como ajudar o seu cachorro a ter uma vida longa e saudável


Veterinária explica os fatores que podem prolongar a longevidade dos cães

É o sonho de todo tutor: que seu cão tenha uma vida longa e saudável. Mas, por mais cuidados que tenhamos, muitas vezes ainda é a genética um dos fatores mais decisivos quando o assunto é quantos anos pode durar seu cachorro.

E alguns sabem desafiar as estatísticas. Há casos de animais que beiram os 20 anos, mas dificilmente essa dádiva estará presente em cachorros de raças grandes.

Aqui, tamanho é documento
A média de vida de um cão gira em torno de oito a 13 anos - o tempo de vida menor para cachorros grandes e o maior para animais de estatura pequena.

Quer que seu mascote tenha uma vida longa? Comece adotando animais menores. Quem não se lembra do pequinês da vovó que morreu com mais de 18 anos? Pois é, isso acontece. E, naquela época, os Fox Paulistinhas também se aproximavam dessa idade.

Animais sem raça, desde que de tamanho pequeno, também contribuem para manter essas estatísticas. Já os Pastores Alemães e os Collies, raças vedetes da década de 1970, dificilmente chegavam a comemorar seu 13º aniversário.

Como a ciência pode contribuir
A medicina veterinária pode, sim, ajudar você a ter um cachorro com vida mais longa. As novas tecnologias também são determinantes na qualidade de vida do seu pet, assim como os  recursos para tratamentos médicos.

Contudo, saiba que muitas doenças - aquelas que você começa a combater na idade madura do seu mascote - podem ser tratadas, mas nem sempre extintas. É o caso de enfermidades como a displasia coxo-femural, o câncer, alguns tipos de cegueira e a diabetes insulina-dependente. Você pode empurrar mais um pouquinho a vida do seu mascote adoecido, mas nem sempre cortar o mal pela raiz.

Como a genética influencia
É complicado falar em genética e histórico familiar quando seu mascote é um animalzinho resgatado das ruas. Mas saiba que, quanto mais informações temos dos pais e avós do seu mascote, melhor é avaliação sobre a longevidade do seu cão.

Se você adquiriu um mascote de um canil, certifique-se quais são as doenças mais comuns da raça que você está levando para casa e pergunte ao criador o que tem sido observado nas ninhadas anteriores. Sim: certas raças sofrem com males específicos e isso se deve pelos endocruzamentos necessários para a formação dessa raça ao longos dos séculos. E se avós e primos sofrem com determinada doença, as chances do seu mascote vir a desenvolver a mesma patologia deve ser considerada.

O que complica a longevidade de um cão
Saiba o que deve ser monitorado para dar uns aninhos extras ao seu mascote:

Alimentação inadequada e obesidade
Como para qualquer criatura viva, uma alimentação adequada é determinante para ajudar seu pet a ter uma vida mais longa. Isso não quer dizer entupir o animal de sais minerais e outros nutrientes que você ouvir falar que podem ser interessantes - como aporte extra de zinco e selênio para pele e pelos. Cuidados e excessos sem orientação podem ser um tiro no pé do seu mascote.

Confie mais nas rações balanceadas para idade e conformação física do seu pet. Os gigantes da alimentação animal investem pesado em pesquisas neste sentido. Para quem prioriza refeições mais naturais para o animal, veterinários e zootécnicos já têm se especializado também na elaboração de comidinhas caseiras para seu pet.  

A alimentação inadequada ou insuficiente também abre as portas para muitas deficiências nutricionais - e isso também afeta o sistema imune do seu pet. 

Genética e castração
Como falamos acima, a genética segue soberana no quesito tumor, mas considere a possibilidade de castração mesmo que sua cadela não tenha histórico de câncer de mama.

Acesso facilitado à rua
Tenha cuidado extras se o seu mascote sai para passear na rua. Além de atropelamentos, ele pode ser alvo de agentes patogênicos por ter contato com animais de vida errante e que não são vacinados.  

Trocar de tutor e de moradia
Não seja negligente com um cachorro que passa por um período de luto - seja pelo falecimento ou pela troca de tutor. Alguns pets podem se mostrar extremamente sensíveis quando sua rotina é alterada. 

Conforme a idade avança, esteja atento às novas necessidades de seu cão. Mudanças de comportamento são um sinal que não pode ser deixado para depois.

Longevidade tem a tem a ver com tamanho, lembra? Dores articulares, tosses, muito sono e falta de apetite devem ser sempre investigados pelo veterinário do seu pet.

Com tantos recursos que temos hoje em dia, quanto mais rápido for diagnosticado o problema, mais chances seu pet tem de ter uma vida mais longa.


quinta-feira, 9 de julho de 2020

Álcool e imunidade: bebida pode afetar a defesa do organismo


Uso abusivo de bebidas alcoólicas pode enfraquecer o sistema imunológico e deixar o corpo mais exposto à doenças

Manter-se saudável e adotar hábitos que fortalecem a imunidade são recomendações dos profissionais de saúde desde o início da pandemia do novo coronavírus - sendo medidas importantes para que o organismo esteja melhor preparado, caso entre em contato com o vírus. Neste contexto, o abuso de bebidas alcoólicas passa a ser um ponto de atenção relevante.

De acordo com diversos estudos, o consumo excessivo de álcool pode enfraquecer nosso sistema imunológico, tornando o corpo um alvo mais fácil para doenças. Isto acontece porque as células de defesa são afetadas pela ingestão exagerada de bebidas alcoólicas.

Impacto do álcool na imunidade
O uso crônico e pesado dessa substância reduz o número de linfócitos T periféricos e também parece causar a perda de linfócitos B periféricos - ambos relacionados com a defesa do organismo e que desempenham um papel importante no reconhecimento e destruição de organismos infecciosos, como bactérias e vírus.

Essas alterações acabam comprometendo a capacidade de resposta a patógenos (agentes causadores de doenças) e contribuindo para o aumento da suscetibilidade a infecções, incluindo as virais, como é o caso da COVID-19.

Outros estudos sugerem ainda que o uso nocivo de álcool afeta os sistemas de defesa pulmonares, causando alterações da função imune das células locais. Poderia também enfraquecer as barreiras epiteliais das vias aéreas inferiores e levar a problemas pulmonares e respiratórios, como tuberculose, síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) e pneumonia - o que é ainda mais grave nesse período de pandemia.

Segundo o National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA), referência mundial no tema, bebedores abusivos crônicos são mais propensos a contrair doenças como pneumonia e tuberculose do que as pessoas que não bebem abusivamente.

Apesar das pesquisas explorarem os danos associados ao uso pesado de álcool, sobretudo de modo crônico, é preciso fazer um alerta: beber muito em uma única ocasião - conhecido como Beber Pesado Episódico (BPE)* - também diminui a capacidade do corpo de evitar infecções até 24 horas depois do consumo.

Consumo de álcool na quarentena
Este alerta faz sentido especialmente em tempos de quarentena, quando o aumento do consumo de bebidas alcoólicas foi relatado por 18% dos entrevistados da pesquisa ConVid, realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade Estadual de Campinas.

Associado à frequência de se sentir ansioso ou deprimido, esse crescimento teve maior registro entre as pessoas de 30 a 39 anos (26%). E, como já falei em outro artigo, o uso de álcool como ferramenta para lidar com a tristeza, estresse ou ansiedade neste período é perigoso.

Por fim, é importante reforçar que os efeitos do álcool na saúde são influenciados por diversos fatores individuais (vulnerabilidade genética, estrutura física, sexo, idade, condição de saúde, dentre outros) e também de acordo com diferentes aspectos do beber (quantidade, frequência, padrão de consumo). Mas ultrapassar os limites de consumo de baixo risco é sempre uma ameaça desnecessária à saúde que devemos evitar - independentemente de pandemia.

*BPE: consumo de 60g ou mais de álcool puro (cerca de 4 doses ou mais) em, pelo menos, uma ocasião no último mês. Uma dose padrão equivale a 14g de álcool puro, o que corresponde a 350mL de cerveja (5% de álcool), 150mL de vinho (12% de álcool) ou 45mL de destilado (vodca, uísque, cachaça, gin, tequila, com 40% de álcool).


quarta-feira, 8 de julho de 2020

Alongar as pernas previne doenças cardiovasculares e muito mais

Alongamento passivo

Exercícios de alongamento passivo, simples e fáceis de fazer, ajudam a melhorar o fluxo sanguíneo, facilitando a dilatação e diminuindo a rigidez das artérias, minimizando um dos principais riscos do sedentarismo.

Esta é a conclusão bem-vinda de uma intervenção experimental feita por pesquisadores da Universidade de Milão (Itália).

O alongamento passivo envolve fazer um movimento voluntário de extensão até o máximo que a pessoa consegue fazer, enquanto o alongamento ativo envolve forçar a amplitude máxima dos músculos e articulações e manter esse tensionamento por um período.

Os pesquisadores designaram 39 participantes saudáveis de ambos os sexos para dois grupos. O grupo experimental realizou alongamentos nas pernas 5 vezes por semana, durante 12 semanas. O grupo controle não fez nenhum alongamento.

Os pesquisadores avaliaram o efeito do alongamento passivo no fluxo sanguíneo localmente e na parte superior do braço e constataram que as artérias da perna e do braço aumentaram o fluxo sanguíneo e a dilatação quando estimuladas, além de diminuir a rigidez.

Ambas as alterações podem ter implicações em doenças cardíacas, acidente vascular cerebral e diabetes, todas caracterizadas por alterações no controle do fluxo sanguíneo devido a um sistema vascular comprometido.

A equipe sugere que o alongamento seja feito em família durante o isolamento social devido à pandemia.

"Esta nova aplicação do alongamento é especialmente relevante no atual período de pandemia, de maior confinamento em nossas casas, onde a possibilidade de realizar um treinamento benéfico para melhorar e prevenir doenças cardíacas, derrame e outras condições é limitada," disse o professor Emiliano Ce, coordenador da pesquisa.

Além disso, o alongamento também pode ser utilizado durante a hospitalização ou após intervenções cirúrgicas, a fim de preservar a saúde vascular quando os pacientes apresentam baixa mobilidade.

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=alongar-pernas-previne-doencas-cardiovasculares-muito-mais&id=14195&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: A. V. Bisconti et al. - 10.1113/JP279866