sábado, 30 de agosto de 2025

7 benefícios da canela para a saúde


Veja motivos para incluir essa especiaria na sua dieta

 

A canela, especiaria amplamente apreciada por seu sabor único e aroma envolvente, é também uma poderosa aliada da saúde. Utilizada há anos na medicina tradicional, se mostra rica em compostos benéficos que vão além de suas propriedades culinárias. De antioxidantes potentes a propriedades anti-inflamatórias e efeitos positivos no controle dos níveis de açúcar no sangue, oferece uma gama de efeitos positivos que a tornam indispensável na dieta.

 

A seguir, confira 7 benefícios da canela para a saúde e entenda por que ela merece um lugar de destaque na sua alimentação.

 

1. Rica em antioxidantes

A canela é uma excelente fonte de antioxidantes, compostos que ajudam a proteger o corpo contra os danos causados pelos radicais livres. Estes, por sua vez, podem contribuir para o envelhecimento precoce e para o desenvolvimento de doenças crônicas. Entre os antioxidantes presentes na especiaria, destaca-se o polifenol, que possui uma poderosa ação antioxidante.

 

2. Controla os níveis de açúcar no sangue

A canela pode melhorar a sensibilidade à insulina, um hormônio crucial para regular o metabolismo de carboidratos e a utilização de energia pelo corpo. Além disso, alguns estudos sugerem que a especiaria é capaz de reduzir a quantidade de glicose que entra na corrente sanguínea após as refeições, ajudando a manter os níveis de açúcar no sangue mais estáveis.

 

3. Ajuda na digestão

Conforme o Anexo I da RDC Anvisa N° 10, de 9 de março de 2010, da resolução que dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e dá outras providências, a decocção da canela pode ser usada em casos de perturbações digestivas com cólicas leves, gases e sensação de plenitude gástrica.

A canela tem propriedades carminativas e anti-inflamatórias que auxiliam no processo digestivo, como a melhora na ação de enzimas digestivas e a redução de gases que causam desconforto. Ainda assim, é importante lembrar que o consumo da especiaria não substitui o tratamento médico e deve ser feito com moderação, já que o uso excessivo pode causar irritação no estômago.

 

4. Combate a falta de apetite

A canela pode ser uma aliada natural em casos de falta de apetite, conforme o Anexo I da RDC Anvisa N° 10, de 9 de março de 2010. Isso porque ela possui compostos bioativos, como o cinamaldeído, que estimulam a produção de saliva e sucos gástricos, favorecendo o apetite e a digestão.

 

5. Auxilia a saúde do coração

Conforme levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), que analisou as causas de morte de 2002 a 2019 em nível mundial, as doenças cardíacas lideram as estatísticas de óbitos, seguidas pelo acidente vascular cerebral (AVC).

A canela também contribui para a saúde do coração. Consumir a especiaria regularmente pode ajudar a reduzir fatores de risco associados a doenças cardíacas, como níveis elevados de colesterol LDL e triglicerídeos, enquanto aumenta os níveis de colesterol HDL.

 

6. Auxilia na saúde sexual

A canela é uma especiaria considerada afrodisíaca e, como tal, pode melhorar o desempenho sexual. Isso ocorre porque ela possui propriedades vasculogênicas, antioxidantes e vasoativas, que promovem a circulação sanguínea, aumentando o fluxo na região genital — o que eleva o desejo sexual e ajuda a prevenir a disfunção erétil.

 

7. Possui ação termogênica

Termogênica, a canela é uma excelente aliada de quem deseja emagrecer de forma saudável. Os compostos fenólicos presentes na especiaria ajudam a acelerar o metabolismo, o que melhora a capacidade do corpo de queimar calorias durante as atividades diárias. Vale ressaltar, todavia, que o consumo deve ser supervisionado por um nutricionista, pois o excesso de canela pode ser prejudicial a certas pessoas.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/7-beneficios-da-canela-para-a-saude,1f3efe639994725af198f2ed1369d2a02y1ecors.html?utm_source=clipboard - Foto: Avocado_studio | Shutterstock / Portal EdiCase

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Saúde da mulher: 5 questões ginecológicas que não devem ser ignoradas


Ginecologista explica quais sinais e sintomas exigem atenção para prevenir complicações e manter o bem-estar

 

A saúde íntima, sexual e reprodutiva ainda desperta muitas dúvidas entre as mulheres, que nem sempre conseguem diferenciar o que é normal do que merece atenção. O tabu em torno desses temas torna a situação ainda mais delicada, dificultando diálogos, até mesmo com especialistas, e atrasando a busca por orientação adequada.

 

"Porém, em caso de dúvidas ou ao notar o surgimento de alterações suspeitas na região intima, é sempre importante conversar com um ginecologista, responsável pelo diagnóstico e tratamento de questões relacionadas a saúde feminina", esclarece a Dra. Ana Paula Fabricio, ginecologista com Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO).

 

A seguir, a Dra. Ana Paula Fabricio aponta 5 problemas que podem ser preocupantes e merecem atenção médica. Confira!

 

1. Menstruação dolorosa

O ciclo menstrual pode ser marcado pela presença de dores de cabeça, cólicas, dores no seio e câimbras. "Esses sintomas são perfeitamente normais, sendo muito comuns em grande parte do público feminino durante esse período do mês. Mas é importante ficar atento a sinais de que algo está errado, principalmente a dores que pioram com o passar do tempo próximas ao reto, pélvis ou vagina, que pode ser sintoma de condições graves, como endometriose ou mioma uterino. Isso precisa ser investigado", aconselha a ginecologista Ana Paula Fabricio.

 

2. Odor vaginal

A vagina possui odor característico natural, mas quando o cheiro torna-se ruim ou diferente do normal por um longo período, é importante falar com o ginecologista. "Crescimento bacteriano e infecções vaginais estão entre os principais problemas que podem alterar o odor normal da vagina e apenas o ginecologista é capaz de tratá-los, então não se sinta desconfortável em conversar com seu médico sobre o assunto", aconselha a Dra. Ana Paula Fabricio.

 

3. Desconforto sexual

Falar sobre sexo pode ser desconfortável, mas é sempre importante avisar o médico caso você sinta incômodos como dor ou sangramento durante a prática sexual, pois isso é necessário para a realização de um diagnóstico e o tratamento das reclamações.

"Uma das principais causas do desconforto sexual é o ressecamento do canal vaginal, que pode ocorrer por fatores como envelhecimento, uso de anticoncepcionais, alterações hormonais e menopausa. Mas o ginecologista pode ajudar a tratar o problema através da indicação do uso de lubrificantes, prescrição de hormônios ou alteração na dosagem e tipo do medicamento contraceptivo", completa a especialista.

 

4. Incontinência urinária

A perda urinária involuntária pode causar grande desconforto físico, social e emocional, principalmente por ser imprevisível e ocorrer a qualquer hora e em qualquer lugar. Por isso, é fundamental informar a ginecologista sobre o problema, para que ela possa indicar protocolos de tratamento específicos. Essa condição pode estar associada a fatores como menopausa, excesso de exercícios físicos, envelhecimento e partos normais prévios.

"Existe uma série de opções terapêuticas eficazes para o problema, incluindo fortalecimento muscular, fisioterapia pélvica, eletroestimulação, uso de hormônios tópicos vaginais, turgência local e até mesmo a realização de cirurgias em casos mais graves", destaca a ginecologista.

 

5. Baixa libido

Embora a baixa libido seja um problema mais frequente do que muitas mulheres imaginam, é fundamental investigar as causas. "Entre as causas da diminuição do apetite sexual estão o uso de certas medicações, a entrada na menopausa e a presença de doenças como depressão. Nesses casos, existem intervenções terapêuticas que são necessárias. Mas podemos ajudar também quando a baixa da libido é causada por fatores externos como estresse, oferecendo recomendações para aumentar naturalmente o desejo sexual", finaliza a Dra. Ana Paula Fabricio.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/saude-da-mulher-5-questoes-ginecologicas-que-nao-devem-ser-ignoradas,19d2d166257f1d9bfb449035836d4999hxii6kfu.html?utm_source=clipboard - Por Maria Claudia Amoroso - Foto: Studio Romantic | Shutterstock / Portal EdiCase

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Colesterol alto: riscos, prevenção e hábitos que fazem a diferença


Especialista explica as doenças associadas, quais alimentos ajudam a controlar o colesterol e o que deve ser evitado

 

O colesterol é uma substância lipídica presente naturalmente no organismo e em alimentos de origem animal. Ele é indispensável para funções vitais, como a produção de membranas celulares, hormônios esteroides (inclusive sexuais) e vitamina D.

 

No entanto, quando em excesso no sangue, torna-se um inimigo da saúde. O acúmulo de gordura nas artérias está diretamente ligado a doenças graves, alerta o Dr. Thiago Garcia, médico especialista em nutrologia esportiva, obesidade e emagrecimento.

 

Doenças associadas ao colesterol alto

Segundo o especialista, os riscos vão muito além de um simples desequilíbrio nos exames de sangue. Entre as principais consequências estão:

 

Aterosclerose: formação de placas de gordura nas artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo.

Doenças cardíacas: estreitamento das artérias coronárias, podendo causar angina (dor no peito) e infarto.

AVC (Acidente Vascular Cerebral): bloqueio das artérias que irrigam o cérebro.

Doença arterial periférica: dor nas pernas e risco aumentado de amputações devido ao acúmulo de placas.

Pancreatite: níveis elevados de triglicerídeos aumentam o risco da inflamação no pâncreas.

Xantomas: depósitos de lipídios sob a pele.

Cálculos biliares: excesso de colesterol na bile contribui para pedras na vesícula.

 

O que comer para manter o colesterol sob controle

A boa notícia é que a alimentação tem papel fundamental na prevenção. Dr. Thiago Garcia lista os principais aliados:

 

Aveia: rica em fibras solúveis (betaglucanas), ajuda a reduzir o colesterol LDL (ruim).

Leguminosas: feijão, lentilha e ervilha fornecem fibras e proteínas magras.

Frutas e vegetais: maçãs, peras, morangos, brócolis, cenoura e espinafre trazem fibras e antioxidantes.

Peixes ricos em ômega-3: salmão, sardinha, truta e atum ajudam a equilibrar os níveis de gordura no sangue.

Oleaginosas e sementes: nozes, amêndoas e sementes oferecem gorduras saudáveis.

Azeite de oliva extravirgem: fonte de gordura monoinsaturada benéfica.

Grãos integrais: pães, massas e arroz integrais aumentam o consumo de fibras.

 

O que evitar

 

Por outro lado, há alimentos que devem ser limitados ou eliminados da rotina, já que favorecem o aumento do colesterol e dos triglicerídeos:

 

Gorduras saturadas: carnes gordurosas, laticínios integrais, manteiga, banha e frituras.

Gorduras trans: presentes em fast food, industrializados e produtos com "gorduras parcialmente hidrogenadas".

Açúcares refinados: refrigerantes, doces e produtos com alto teor de açúcar.

Alimentos ultraprocessados: ricos em sódio, açúcares e gorduras ruins.

Carboidratos refinados: pão branco, arroz e massas comuns.

Álcool: o consumo excessivo eleva os triglicerídeos e contribui para o ganho de peso.

 

"Além disso, alimentos ricos em gorduras saturadas, como carnes gordurosas e produtos lácteos integrais, devem ser substituídos por opções mais saudáveis, como aves magras, peixe, produtos lácteos com baixo teor de gordura e fontes vegetais de proteína, como feijões e legumes", explica o especialista.

 

Cuidados essenciais

Manter níveis saudáveis de colesterol exige mais do que ajustes na dieta. "Isso inclui uma dieta equilibrada, rica em fibras e pobre em gorduras saturadas e trans, além de exercícios físicos regulares. Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos pelo médico para ajudar a controlar os níveis de colesterol", afirma Thiago Garcia.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/colesterol-alto-riscos-prevencao-e-habitos-que-fazem-a-diferenca,3cf49b66570c631fc14bdbbca6f74ecblcl4nkms.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Problemas nas articulações? 6 dicas para evitar dores


Você pode prevenir problemas nas articulações com essas dicas importantes! Aprenda e sofra bem menos com os problemas nas articulações

 

Problemas nas articulações, principalmente para quem treina podem ser comuns. Infelizmente, a má execução de alguns exercícios, o excesso de carga ou até mesmo fatores genéticos podem ser os responsáveis. Afinal, locais como cotovelos, ombros, joelhos, tornozelos e quadril são sempre exigidos durante as atividades físicas.

 

Dessa maneira, com a ajuda do médico ortopedista Dr. Marcos Cortelazo separamos seis dicas fundamentais para evitar dores e incômodos:

 

6 dicas para evitar problemas nas articulações

1. Controle do peso corporal

"O sobrepeso e a obesidade inflamam o corpo e aumentam a propensão para o desenvolvimento de problemas, como artrite e artrose, além de agravar as dores. Hoje sabemos que essa é uma das maiores preocupações na área da ortopedia e reumatologia. Possuindo, dessa forma, relação direta com a osteoartrose", afirma o Dr. Marcos. 

 

2. Alimentação em dia

"É importante evitar o consumo excessivo de açúcar, sal e gordura, que podem favorecer o ganho de peso. Também reduza o consumo de alimentos inflamatórios, como leite e adoçantes. Em contrapartida, certifique-se de consumir quantidades adequadas de proteínas, pois são a base da construção do tecido muscular. E a manutenção e incremento da massa muscular é importante para sustentação do corpo e equilíbrio biomecânico das articulações. O que permite movimentação adequada com proteção das articulações", aconselha.

 

3. Cuidado com o álcool

Uma ingestão exagerada de bebidas alcoólicas é fator preponderante para o desencadeamento de dores articulares. "O álcool pode causar uma elevação nos níveis de ácido úrico no sangue, o que chamamos de hiperuricemia. Essa condição leva a uma inflamação das articulações e, quando não tratada, pode ocasionar lesões da cartilagem articular. Que evoluem para a artrose", destaca o médico. 

 

4. Repense o uso de salto alto

Afinal, com esse tipo de sapato, o joelho é usado em uma posição desconfortável que exige flexão contínua. Algo que, dessa forma, pode desgastar a cartilagem patelar. Além de provocar condromalácia, condição caracterizada pelo amolecimento da cartilagem da rótula ou patela.

"Além disso, o uso contínuo do calçado pode fazer com que outras estruturas do joelho, como o fêmur e a tíbia, também sofram com desgastes, levando assim à artrose", alertou o profissional. 

 

5. Pratique exercício físico 

"Os exercícios beneficiam os joelhos de três maneiras básicas: ajudam a manutenção do peso corporal; fortalecem a musculatura, exercendo um efeito de proteção das articulações através da melhora do desempenho biomecânico e da sustentação do esqueleto; e ativam a circulação do líquido sinovial, que nutre a cartilagem", pontuou o ortopedista. 

 

6. Não ignore as dores

"Nesses casos, torna-se fundamental buscar um médico especialista para passar por uma avaliação e receber o diagnóstico e tratamento adequado", finaliza o médico ortopedista Dr. Marcos Cortelazo.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/problemas-nas-articulacoes-6-dicas-para-evitar-dores,b492fd181504beed4849ae2a9c095d35negwjrv7.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Sport Life

terça-feira, 26 de agosto de 2025

Alimentação impacta a imunidade? Como diminuir sintomas gripais


Veja como a sua alimentação do dia a dia pode influenciar nos sintomas gripais e melhore a sua dieta do dia a dia visando a imunidade

 

A enorme amplitude térmica tornou-se comum no inverno brasileiro, não é mesmo? Coincidentemente, é nessa época que aumentam os casos de gripes e resfriados, além de uma série de outras doenças respiratórias. Aí muitas pessoas ficam sem fazer, mas aí é que vem a novidade, ou seja, a alimentação impacta na imunidade e no alívio de sintomas gripais.

 

Saiba como a alimentação impacta na imunidade e no alívio de sintomas gripais

"Priorizar carboidratos complexos, de baixo índice glicêmico e ricos em fibras tem se mostrado eficaz para melhorar a ação do sistema imunológico. Então, invista em alimentos integrais como arroz, macarrão, pão integral, farinha de aveia, verduras, legumes e frutas", salienta a nutricionista da Care Club Porto Alegre Tamiris Selau.

 

Tamiris pontua na sequência que não existe um alimento mágico para servir como "escudo" para as doenças. Dessa maneira, a qualidade da nutrição é um dos fatores que pode interferir na proteção do organismo.

 

"Quando falamos em imunidade devemos pensar que isso depende da complexidade fisiológica do corpo humano. Nosso sistema imunológico depende de diversos órgãos trabalhando como uma orquestra. E se pensarmos de uma maneira mais direcionada em imunidade e nutrição sabemos que um órgão deve ganhar atenção nesse assunto: intestino", enfatiza Selau.

 

Detalhe que as gorduras impactam tanto para o bem quanto para o mal. "A ingestão de ácidos graxos trans, especialmente de alimentos processados, como batatas fritas, descrita como pró inflamatória. Os ácidos graxos ômega-3, que possuem capacidade anti-inflamatória mais potente, especialmente os encontrados em peixes e frutos do mar, desencadeiam reações anti-inflamatórias", complementa a nutricionista.

 

A importância da água

A água desempenha papel importante essencial para o bom funcionamento do organismo. De acordo com a nutricionista, é comum que diminua o consumo nos períodos frios, mas que ainda assim é bom sempre ter uma garrafa à mão. Cansaço, dor de cabeça, boca seca, irritabilidade e aumento da fome surgem como sintomas de desidratação.

 

"O aconselhado para nos mantermos hidratados é sempre água! Porém alguns líquidos podem contribuir para nossa ingestão de líquidos ao longo do dia. Mas veja bem, é contribuir e não substituir. Chás de flores, e frutas como: camomila, hortelã, capim cidreira, maçã com canela, frutas cítricas são as melhores escolhas", aconselha.

 

A época também motiva alguém a saborear sopas e caldos, mas Tamiris lembra que ambos os pratos não curam uma doença. "A sopa combina todos os elementos importantes. Nela, encontramos fontes de carboidrato, de proteínas, de gorduras e de vitaminas e minerais. Além disso, possui uma boa rentabilidade e com isso um bom custo benefício. Claro, que ela também depende de uma boa preparação, visando um equilíbrio entre os ingredientes", encerra.

 

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segunda-feira, 25 de agosto de 2025

5 hábitos que quem tem pressão alta deve evitar a todo custo


Quem tem pressão lata precisa tomar muito cuidado com certos hábitos; saiba aqui quais são eles para se cuidar melhor

 

A pressão alta, ou hipertensão, afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Só no Brasil, a condição atinge 30% de toda a população adulta, indicam dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH).

 

Geralmente, a pressão alta é resultado de um estilo de vida sedentário e desregrado - e são justamente esses maus hábitos que agravam o quadro. O risco é alto, pois a hipertensão aumenta significativamente o risco de doenças cardiovasculares, como ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (AVC).

 

De acordo com a Dra. Nicolle Queiroz, cardiologista e professora do curso de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa), a pressão alta está relacionada a doenças como diabetes desregulada, colesterol alterado e obesidade. O tabagismo, consumo excessivo de sal, históricos familiares, envelhecimento e estresse também são fatores de risco para desencadear a hipertensão.

 

Por isso, para aqueles que sofrem de pressão alta, é essencial adotar um estilo de vida saudável e evitar certos hábitos que podem agravar a condição, como explica o médico e cardiologista Dr. Roberto Yano.

 

"A pressão alta é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares. Só no Brasil 400 mil pessoas morrem todos os anos em decorrência da hipertensão arterial. Muito disso se deve aos maus hábitos de vida que os brasileiros no geral costumam ter", adverte o médico.

 

Hábitos que quem tem pressão alta deve evitar 

Pensando nisso, destacamos 5 hábitos que o paciente com pressão alta deve evitar a todo custo para impedir o agravamento da condição. Confira:

 

1. Consumo excessivo de sal. "O consumo excessivo de sal é um dos principais fatores que contribuem para a pressão alta. Isso porque o sódio presente no sal, quando em grandes quantidades, faz com que a pessoa retenha mais líquido, aumentando o volume sanguíneo e colocando mais pressão nas paredes das artérias. Portanto, é recomendado limitar o consumo de sal a menos de 5 gramas por dia, o equivalente a uma colher de chá rasa", explica o Dr. Roberto Yano.

 

2. Tabagismo. "Fumar não apenas aumenta temporariamente a pressão arterial, mas também danifica as paredes dos vasos sanguíneos, tornando-os mais estreitos e rígidos. Além disso, o tabagismo está associado a um maior risco de doenças cardiovasculares e doenças pulmonares graves. Parar de fumar é essencial para controlar a pressão arterial e melhorar a saúde geral", destaca.

 

3. Consumo excessivo de álcool. "O consumo excessivo de álcool pode levar a um aumento da pressão arterial. Beber em excesso também pode contribuir para a obesidade e o ganho de peso, outro fator de risco para a pressão alta", aponta o cardiologista.

 

4. Estresse crônico. "O estresse crônico eleva a pressão arterial e contribui para o desenvolvimento da hipertensão. Encontrar maneiras saudáveis de lidar com o estresse, como a prática regular de exercícios físicos, meditação, ou hobbies relaxantes, é essencial para controlar a pressão arterial", alerta.

 

5. Sedentarismo. "A falta de atividade física regular está fortemente associada a um maior risco da ocorrência de pressão alta. Sendo assim, a prática de exercícios ajuda a fortalecer o coração e melhora nossos vasos sanguíneos, além de ajudar no controle do peso corporal", aponta o profissional.

 

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domingo, 24 de agosto de 2025

Do Flamengo ao Vasco: uma aposta com minha netinha Laisa


Algum tempo atrás, minha netinha Laisa pediu para eu pegar os brinquedos que estavam guardados em um
caixote de madeira para brincar. Como eu sabia que os brinquedos estavam sujos, prometi a ela que iria pedir à secretária para limpá-los na sexta-feira. Então, fizemos uma aposta e ficou acertado que quem perdesse torceria para o time do outro para o resto da vida: a aposta era que se eu esquecesse da limpeza dos brinquedos, torceria para o Vasco, e se eu lembrasse, ela torceria para o Flamengo. Peguei um lápis e marquei várias setas na parede apontando para o caixote e não esquecer.

 

No sábado, eu fui buscá-la, como sempre faço, e ao chegarmos em casa ela foi direto para o local em que estava o caixote e me perguntou onde estavam os brinquedos limpos, e não foi que esqueci? Pois bem, eu perdi a aposta e lhe disse que iria torcer pelo Vasco, já que sou flamenguista de coração. Ela não conformada com o meu reconhecimento pela derrota, pediu ao Pai Júnior que fosse em casa buscar uma camisa do Vasco. Vesti a camisa e tirei uma foto com ela para ficar registrado que, a partir daquele momento, seria eternamente vascaíno também.

 

Por Professor José Costa



Sintomas de testosterona baixa: médico lista os 7 principais


Você sabe quais os sintomas de testosterona baixa? Descubra aqui e entenda se você pode estar com esse problema

 

Saber os sintomas de testosterona baixa é fundamental para resolver condições que atrapalham o bem-estar. Afinal, o hormônio masculino, além de ser responsável pela libido, também pode interferir em diversos outros fatores como, por exemplo, estresse e cansaço.

 

Dessa maneira, com a ajuda do médico endocrinologista, Dr. Igor Barcelos, separamos os 7 principais sinais de que a testosterona está abaixo do normal:

 

7 principais sintomas de testosterona baixa

Queda da libido;

Cansaço excessivo;

Diminuição da força;

Irritabilidade;

Ereções ruins;

Aumento da gordura da barriga;

Piora da memória.

 

Entenda as funções do hormônio

Embora atinja o público masculino e feminino, a SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) afirmou que a testosterona baixa afeta de forma leve ou moderada cerca de 25% dos homens.

 

Além disso, o Dr. Barcellos ainda diz que essa redução pode ser ocasionada por diferentes fatores. Que vão desde o envelhecimento, doenças crônicas, sedentarismo, obesidade e uso de medicamentos, ou seja, pode ser multifatorial.

 

"A testosterona é um hormônio importantíssimo e está relacionada a diversas funções. Sendo assim, a queda desse hormônio afeta significativamente sua qualidade de vida, causando frustração, irritabilidade e outros sintomas. E aqui vai a surpresa: a baixa de testosterona não afeta apenas os homens, mas também as mulheres. Isso mesmo, mulheres também podem sofrer com a queda desse hormônio. E apresentar sintomas como diminuição da libido, fadiga e mudanças de humor. Portanto, lembre-se, cuidar da sua saúde é fundamental para ter uma vida plena e feliz", finaliza o Dr. Igor Barcellos.

 

Caso você perceba sintomas de testosterona baixa, busque um profissional.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/sintomas-de-testosterona-baixa-medico-lista-os-7-principais,dca6a75ac762d4949e57ba2fd8432737a90llihb.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Sport Life

sábado, 23 de agosto de 2025

Dentista revela o que causa e o que soluciona o mau hálito


A halitose, ou mau hálito, é um desconforto que causa grande constrangimento. Mas algumas medidas simples podem solucionar o problema

 

A halitose, também conhecida como mau hálito, causa bastante desconforto e constrangimento. Por isso, encontrar formas de tratar o problema é fundamental.

 

O que causa mau hálito

De acordo com a dentista Dra. Giovanna Zanini Rodrigues, diversos fatores podem causar o mau hálito. Algumas das principais causas incluem:

 

 1. Problemas bucais:

Bactérias orais: o acúmulo de bactérias na boca, principalmente na língua, gengivas e entre os dentes, pode levar à produção de compostos sulfurados voláteis (CSVs), que são responsáveis pelo odor desagradável.

 Doenças gengivais: gengivite e periodontite podem causar mau hálito devido à presença de bactérias nas bolsas periodontais.

 

2. Higiene bucal inadequada:

Escovação e uso inadequado do fio dental: isso porque a má higiene bucal permite a proliferação de bactérias causadoras de odor.

3. Problemas de saúde sistêmicos:

 

Infecções respiratórias: infecções nos seios paranasais, amígdalas ou pulmões podem contribuir para o mau hálito.

Problemas gastrointestinais: refluxo gastroesofágico, úlceras e outras condições gastrointestinais podem causar mau hálito devido à liberação de gases.

Diabetes: pessoas com diabetes podem ter hálito cetônico devido à presença de corpos cetônicos na respiração.

4. Dieta:

 

Alimentos odoríferos: consumo de alimentos como alho, cebola, especiarias fortes e certos tipos de queijos, por exemplo, pode contribuir para o mau hálito.

Jejum prolongado: a falta de alimentação por um período prolongado pode levar à produção de compostos que causam odor.

 

5. Tabagismo e consumo de álcool:

O tabagismo e o consumo excessivo de álcool podem contribuir para o mau hálito.

 

6. Medicamentos:

Alguns medicamentos podem causar boca seca (xerostomia), reduzindo a produção de saliva e, assim, favorecendo o crescimento bacteriano.

Se alguém está preocupado com o mau hálito persistente, é aconselhável procurar um dentista ou um profissional de saúde para uma avaliação detalhada, destaca a profissional.

"O tratamento dependerá da causa subjacente. Manter uma boa higiene bucal, beber bastante água, evitar alimentos odoríferos e consultar regularmente um profissional de saúde bucal são medidas preventivas importantes", afirma Giovanna.

 

7 dicas para combater o mau hálito

Para combater o mau cheiro na boca é importante adotar uma abordagem abrangente para lidar com as possíveis causas. A dentista dá algumas dicas que podem ajudar a melhorar o hálito. Confira:

 

1. Mantenha uma boa higiene bucal:

Escove os dentes pelo menos duas vezes ao dia, utilizando uma escova de dentes com cerdas macias;

Use fio dental diariamente para remover a placa bacteriana entre os dentes;

Limpe a língua regularmente com um raspador de língua para remover resíduos e bactérias.

 

2. Hidrate-se:

Beba bastante água ao longo do dia para manter a boca úmida. Isso porque a saliva ajuda a neutralizar ácidos e remover partículas de alimentos.

 

3. Evite alimentos odoríferos:

Evite o consumo excessivo de alimentos como alho, cebola e especiarias fortes, pois podem contribuir para o mau hálito.

 

4. Não pule refeições:

Jejum prolongado pode resultar em mau hálito. Comer regularmente ajuda a manter a produção de saliva.

 

5. Evite tabaco e álcool em excesso:

O tabagismo e o consumo excessivo de álcool podem contribuir para o mau hálito. Portanto, considere reduzir ou eliminar esses hábitos.

 

6. Visite o dentista regularmente:

Consulte um dentista pelo menos duas vezes ao ano para exames e limpezas profissionais.

 

7. Trate problemas de saúde subjacentes:

Se o mau hálito persistir, consulte um profissional de saúde para avaliar e tratar problemas de saúde subjacentes, como problemas gengivais, infecções ou condições sistêmicas.

"Lembre-se de que estas são diretrizes gerais, e a abordagem específica pode variar de acordo com a causa do mau hálito. Se o problema persistir, é fundamental procurar a orientação de um profissional de saúde bucal ou médico para uma avaliação mais detalhada e tratamento adequado", enfatiza a dentista.

 

Por que não usar bicarbonato de sódio e limão para tratar a halitose 

Além das medidas descritas acima, é comum pessoas com mau hálito recorrerem a receitas caseiras ou que viram na internet para tratar o problema. Uma dessas fórmulas é o uso de bicarbonato de sódio e limão. 

 

No entanto, é importante estar ciente de que essa abordagem não é recomendada por profissionais de saúde bucal, destaca Giovanna. A dentista explica porque não recomenda essa receita caseira:

 

Bicarbonato de sódio: o bicarbonato de sódio é alcalino e pode ajudar a neutralizar alguns ácidos na boca, mas seu uso frequente pode levar à abrasão do esmalte dentário, causando danos aos dentes. Além disso, ele não é um substituto para a escovação regular, uso de fio dental e outros cuidados bucais essenciais.

 

Limão: o limão é ácido e pode contribuir para a erosão do esmalte dentário. O ácido cítrico presente no limão pode enfraquecer os dentes e causar sensibilidade. E, embora o limão tenha um odor fresco, seu uso não aborda a causa subjacente do mau hálito e pode, de fato, piorar problemas bucais.

 

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sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Problemas de sono têm associação com 172 doenças


Sono ruim, saúde ruim

 

Existem associações significativas entre as características do sono das pessoas e nada menos do que 172 doenças.

 

Esta é a conclusão de uma pesquisa internacional que analisou dados objetivos do sono de 88.461 adultos em vários países.

 

Segundo os pesquisadores, esses resultados destacam que a regularidade do sono - como a consistência na hora de dormir e a estabilidade do ritmo circadiano - é um fator crítico, de uma intensidade muito maior do que estimada até agora, no risco de um número incrivelmente grande de doenças.

 

Os dados, coletados ao longo de uma média de 6,8 anos, foram gerados por actigrafia, um exame não invasivo que utiliza um pequeno aparelho, do tamanho de um relógio de pulso, para monitorar os ciclos de atividade e repouso de uma pessoa por longos períodos - dias ou semanas de cada vez. Esses são dados objetivos, não dependendo da lembrança das pessoas de quanto tempo ou quão bem elas teriam dormido.

 

Sono e doenças

 

Os dados revelaram que 92 doenças tiveram mais de 20% do risco atribuído a maus hábitos de sono. Notavelmente, horários irregulares de dormir (após 00:30) foram associados a um risco 2,57 vezes maior de cirrose hepática, enquanto a baixa estabilidade interdiária aumentou o risco de gangrena em 2,61 vezes. Nenhuma dessas doenças é tipicamente associada a problemas de sono.

 

Além disso, o estudo contesta conclusões de estudos anteriores de que um "sono longo" (9 horas ou mais) seja prejudicial à saúde. Embora relatos subjetivos tenham associado sono longo a derrames e doenças cardíacas, os dados objetivos não confirmaram a larga maioria dessas associações anteriores.Medicamentos inovadores

 

A classificação incorreta pode ser a culpada: 21,67% dos que "dormiam muito" na verdade dormiram menos de 6 horas, sugerindo que o tempo passado na cama é frequentemente confundido com o tempo real de sono.

 

Conexão entre sono e doenças

 

Este estudo não tem dados suficientes para se tentar uma definição da causalidade e nem para avaliar o impacto de intervenções do sono nos desfechos das doenças.

 

Mas a equipe suspeita que vias inflamatórias representem uma possível ligação biológica entre o sono e as doenças.

 

"Nossas descobertas ressaltam a importância negligenciada da regularidade do sono," disse o professor Shengfeng Wang, coordenador do estudo. "É hora de ampliarmos nossa definição de sono de qualidade para além da mera duração."

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Phenome-wide Analysis of Diseases in Relation to Objectively Measured Sleep Traits and Comparison with Subjective Sleep Traits

Autores: Yimeng Wang, Qiaorui Wen, Siwen Luo, Lijuan Tang, Siyan Zhan, Jia Cao, Shengfeng Wang, Qing Chen

Publicação: Health Data Science

DOI: 10.34133/hds.0161

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=problemas-sono-associacao-172-doencas&id=16989&nl=nlds#google_vignette - Imagem: Jess Foami/Pixabay