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sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Apneia do sono: o que é, como tratar e como prevenir

Ela ficou famosa por provocar roncos, mas faz muito mais do que isso. Das causas aos sintomas, conheça esse problema e os aparelhos que o combatem

A apneia do sono é caracterizada por ruídos e interrupções na respiração que se repetem, no mínimo, cinco vezes num período de 60 minutos. Não se trata de um simples ronco. Na apneia, a barulheira noturna é entrecortada por engasgos — e o duro é que muitas vezes o indivíduo nem os percebe enquanto dorme. Essas pequenas pausas na entrada de ar chegam a diminuir a concentração de oxigênio no sangue.

É daí que derivam as consequências mais sérias do distúrbio. A redução de oxigênio superativa o sistema nervoso, que eleva o ritmo dos batimentos cardíacos e estimula a contração dos vasos sanguíneos. E, com o tempo, isso se perpetua ao longo do dia. Daí o fato de a apneia do sono ser considerado um fator de risco para pressão alta e arritmia cardíaca.

Além disso, o quadro favorece o acúmulo de gordura abdominal e a resistência à insulina (hormônio que permite à glicose entrar nas células e gerar energia), condições que contribuem para o surgimento do diabete tipo 2.

A apneia obstrutiva do sono é a versão mais comum da doença. Nesses casos, o ar para de fluir para as vias aéreas em função de um bloqueio temporário causado pelo relaxamento dos músculos da garganta — questões anatômicas interferem aqui. Em crianças, o problema pode estar relacionado ao aumento das adenoides, glândulas localizadas no nariz, ou das amígdalas, estruturas que ficam na entrada da faringe. A apneia central do sono, por sua vez, é um tipo mais raro, ocasionado por uma alteração na região do cérebro que controla a respiração.

Sinais e sintomas
– Ronco
– Respiração ofegante
– Sensação de sufocamento ao dormir
– Sono agitado
– Sonolência ao longo do dia
– Dificuldade de concentração
– Dor de cabeça matinal

Fatores de risco
– Excesso de peso
– Maxilar inferior encurtado, o que empurra a língua muito para trás, tapando a garganta
– Tabagismo
– Álcool em excesso
– Uso exagerado ou equivocado de sedativos
– Aumento das amígdalas e adenoides
– Dormir de barriga para cima
– Tumores

A prevenção
Como o excesso de peso é um dos principais desencadeadores da apneia, um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e exercício físico, é essencial para se ver livre do problema.
Os fumantes devem fazer um esforço extra e deixar o cigarro de lado, uma vez que o hábito costuma agravar bastante a condição. Recomenda-se também maneirar nas doses de bebida alcóolica, que em excesso interfere no ciclo do sono e no relaxamento da musculature da garganta e se transforma em gatilho para o distúrbio.

O diagnóstico
O relato de sono agitado e ruidoso é o ponto de partida para a detecção da apneia — e, nesse sentido, a avaliação do parceiro (ou parceira) é muito bem-vinda. A confirmação e a análise da gravidade do distúrbio são feitas por meio de um exame chamado polissonografia.
Ele é realizado em um laboratório do sono de um hospital ou clínica especializada. O paciente passa a noite ligado a um aparelho que registra parâmetros como os batimentos cardíacos, a atividade cerebral, o movimento dos olhos, a respiração e o nível de oxigênio no sangue.
Também é possível fazer esse monitoramento com um dispositivo portátil, do tamanho de um relógio, que fica preso ao pulso e em dois dedos da mão. Colocado na hora de dormir, ele assinala as condições de sono. Depois, o aparelho é levado para o médico, que analisa os resultados na tela do computador.

O tratamento
Conhecer a origem do distúrbio é fundamental para o especialista determinar as medidas de controle. Se a pessoa for obesa, a recomendação inicial é a perda de peso, associada a exercícios fonoaudiológicos para tonificar os músculos da garganta.
Apneias mais leves, em geral provocadas pelo hábito de respirar pela boca, costumam ser tratadas com dilatadores de narinas.
Para quem tem mandíbula curta, aparelhos ortodônticos feitos sob medida projetam a ossatura ou abaixam a língua, facilitando a passagem de ar.
Uma das formas mais eficazes para resolver as pausas na respiração durante o sono é o uso de um mecanismo chamado CPAP — sigla para pressão positiva contínua nas vias aéreas, em inglês. Como o nome sugere, trata-se de uma máscara que cobre o nariz e a boca e joga o ar para as vias respiratórias. O CPAP é considerado o padrão-ouro no tratamento da apneia do sono. Quando a razão do problema é uma incorreção anatômica — na arquitetura da face ou nas amígdalas, por exemplo — indicam-se cirurgias.


Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/apneia-do-sono-o-que-e-como-tratar-e-como-prevenir/ - Por Goretti Tenorio e Chloé Pinheiro - GI/Getty Images

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Outubro Rosa: 10 exames preventivos que toda mulher deve fazer

Foi dada a largada à campanha Outubro Rosa, criada para conscientizar sobre a importância na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de mama. Para cuidar bem de sua saúde, relembre 10 exames que toda mulher deve fazer

Foi dado o início da campanha Outubro Rosa, criada para conscientizar as mulheres sobre a importância na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de mama.

De acordo com Domingos Mantelli, ginecologista e obstetra, existem outros testes, além da mamografia, que não podem faltar no check-up das mulheres. “O autoconhecimento é a primeira precaução. Prestar atenção nos sinais que o corpo emite com o aparecimento de secreções, dores, nódulos ou qualquer outra alteração. A mulher deve procurar seu ginecologista, tirar dúvidas e claro, realizar exames periódicos para a prevenção da sua saúde e bem-estar”, explica.

Confira a seguir 10 exames preventivos que as mulheres devem fazer para evitar diversos males femininos!

Exame de toque
Recomendado para todas as mulheres acima dos 20 anos de idade. O autoexame deve ser feito após sete dias do início da menstruação. Na menopausa, a mulher deve escolher um dia por mês para fazê-lo. O exame pode ser feito em frente ao espelho, em pé ou deitada.

Papanicolau
Esse exame verifica infecções e alterações nas células do colo do útero, infecções por fungos, herpes e verrugas no órgão genital feminino. Seu objetivo principal é prevenir o aparecimento do câncer no colo do útero. Deve ser realizado uma vez ao ano.

Ultrassom de Mama
Exame que analisa o tecido das mamas para colher informações se há lesões e nódulos. Este exame auxilia na biópsia e não é doloroso.

Ultrassom Pélvico
Visualiza a morfologia das estruturas genitais internas como útero e ovários. É indicado na suspeita de doenças ou preventivo para câncer ovariano ou endometrial. Normalmente, é feito pelo abdômen. Deve ser realizado uma vez ao ano também.

Densitometria Óssea
Verifica a densidade dos ossos, determinando a presença de osteoporose ou de sua precursora, a osteopenia. Indicado para mulheres na menopausa ou com fortes riscos para a doença. Deve ser realizado uma vez ao ano.

Ultrassom transvaginal
Realizado pela introdução de um pequeno bastão na vagina. O exame detecta doenças como cistos no ovário, endometriose, miomas e até tumores. O exame se torna obrigatório após a menopausa, mas pode ser solicitado antes, dependendo de fatores de risco como infecções ou vida sexual promíscua. Deve ser realizado uma vez ao ano.

Exames laboratoriais
É importante fazer anualmente exames de sangue como hemograma, dosagem de glicemia sanguínea, colesterol, triglicérides, avaliação da função da tireoide, além de exame urinário básico. Deve ser realizado, no mínimo, uma vez ao ano.

Sorologia
Ajuda a detectar doenças provocadas por microrganismos como hepatite, sífilis e HIV. Pode ser realizado uma vez ao ano.

Colposcopia
Detecta ferimentos na vagina, na vulva ou no colo do útero. O ideal é realizar esse exame quando iniciar a vida sexual, porém só é indicado quando houver alterações no papanicolau.

Urocultura
Seis em cada dez mulheres sofrem de infecção urinária. É indicado para aquelas que têm dificuldades para urinar ou sentem ardência e incômodos.


Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/blogs/mulher-de-corpo/outubro-rosa-10-exames-preventivos-que-toda-mulher-deve-fazer/10717 - Texto Evelyn Cristine | Adaptação Ana Paula Ferreira - Foto Shutterstock

sexta-feira, 12 de junho de 2015

3 razões para existirem tantos casos de câncer

“Por que eu?” é certamente um questionamento comum para pessoas diagnosticadas com câncer. Além desse sentimento individual, há uma ideia geral de que cada vez mais pessoas são abatidas com a doença, o que não parece fazer sentido considerando os avanços na prevenção e no tratamento da condição.

A boa notícia é que hoje nós temos de fato mais chance de sobreviver a um diagnóstico de câncer do que em qualquer outro momento da história. No entanto, os casos da doença parecem aumentar devido principalmente a esses três fatores, conforme explica o Dr. Bhavesh Balar, hematologista e oncologista do CentraState Medical Center em Freehold, Nova Jersey (EUA).

1. Pessoas mais velhas têm mais câncer, e estamos ficando mais velhos
Como as doenças cardíacas, o câncer afeta principalmente a população mais velha. Cerca de 77% de todos os cânceres são diagnosticados em pessoas com mais de 55 anos de idade, um segmento da população que deve dobrar até 2060, só nos EUA. No Brasil, segundo dados do IBGE de 2010, pouco mais de 15% da população têm mais que 55 anos.
A probabilidade é que a expectativa de vida continue crescendo, e mais idosos significa mais casos de câncer. Hoje, as pessoas vivem décadas mais do que apenas um século atrás, quando não costumavam passar dos 50, por isso é normal que os casos de câncer tenham aumentado.

2. A obesidade abre a porta para vários tipos de câncer
Um segundo fator-chave para o aumento das taxas de câncer é a epidemia de obesidade e a contínua falta de uma dieta adequada, exercício e controle de peso. Dados de agosto de 2010 da Pesquisa de Orçamentos Familiares mostram que o Brasil está ficando mais gordinho. O excesso de peso em homens adultos saltou de 18,5% para 50,1% nos últimos anos, enquanto em mulheres saltou de 28,7% para 48%.
Em 2014, a Sociedade Americana de Oncologia Clínica divulgou um relatório alertando que a obesidade deve ultrapassar o tabaco como o fator de risco número 1 para o câncer. A condição está associada a uma maior probabilidade dos seguintes tipos de câncer: de mama (após a menopausa), do cólon e do reto, do esôfago, do endométrio, do pâncreas, do rim, da tiroide e da vesícula biliar.

3. Certos tipos de câncer estão em ascensão
Como já falamos, fatores como a obesidade causam um aumento de cânceres como os gastrointestinais, que afetam o sistema digestivo – estômago, vesícula biliar, fígado, pâncreas e intestino (intestino delgado, intestino grosso ou cólon, e reto). Além disso, cerca de metade dos cânceres de fígado nos Estados Unidos ocorrem em pessoas com hepatite C crônica, e o aumento da incidência da doença é consistente com o envelhecimento da população com hepatite C. Cânceres nessa região do corpo podem ser particularmente difíceis de diagnosticar, já que os sintomas imitam outras doenças menos graves, como síndrome do intestino irritável ou refluxo ácido, o que permite que o câncer se espalhe sem ser tratado.
Outra coisa que tem aumentado o número de pessoas com câncer é o vírus HPV. Sexualmente transmissível, ele tem 40 mutações diferentes e milhões de pessoas infectadas não têm sintomas externos, de forma que continuam passando o vírus adiante. Geralmente, ele não causa muitos problemas, mas quando o organismo não consegue combatê-lo, o HPV pode causar alterações celulares com o potencial de transformarem-se em câncer. Os tipos mais comuns associados com o HPV são o de cabeça e pescoço, incluindo a base da língua e as amígdalas. Os mais graves são câncer do colo do útero, vagina, vulva, ânus e pênis.
Por fim, a incidência de câncer de pele – que já é o mais comum entre todos – tem aumentado, apesar de ser uma doença bastante evitável. A falta de proteção solar e comportamentos intencionais de bronzeamento são alguns dos fatores que aumentam as taxas de câncer de pele, mas a consciência disso não parece ser suficiente para as pessoas se protegerem. Os dois tipos mais comuns de câncer de pele são nas células basais e nas células escamosas, geralmente na cabeça, face, pescoço, mãos e braços. O melanoma representa menos de 2% dos casos de câncer de pele, mas é o tipo que resulta em mais mortes. [LiveScienceInfoEscolaGovBR]

Fonte: http://hypescience.com/as-tres-razoes-pelas-quais-tantas-pessoas-desenvolvem-cancer/  - Autor: Natasha Romanzoti

quinta-feira, 5 de março de 2015

Pesquisa aponta 10 sintomas de câncer que são ignorados pelos pacientes

Mais de 50% dos entrevistados afirma não procurar ajuda médica quando sinais aparecem

Um estudo feito pela organização Cancer Research UK descobriu quais são os dez sintomas de câncer frequentemente ignorados pelos pacientes? Fator que pode atrasar o diagnóstico e dificultar o tratamento. Os resultados foram publicados dia 01 de fevereiro no British Journal of General Practice.

Os pesquisadores entrevistaram 1.700 britânicos com 50 anos ou mais. Foi mostrada uma lista com 17 sintomas aos participantes, que deviam apontar quais desses sinais eles sentiram nos últimos meses. Na relação constavam 10 sintomas sabidamente relacionados a diversos tipos de câncer. Veja:

Tosse e rouquidão
Aparição de caroços pelo corpo
Mudança na rotina intestinal
Alteração no hábito de urinar
Perda de peso inexplicável
Dor inexplicável
Sangramento inexplicável, principalmente nas fezes ou urina
Ferida que não cicatriza
Dificuldade de engolir
Mudança na aparência de uma verruga.

Aproximadamente 53% da amostragem disse ter sofrido ao menos um dos sintomas nos últimos três meses, e apenas 2% desse grupo acreditava que os sinais poderiam indicar um câncer em fase inicial. 

Na maioria dos casos, as pessoas presentes no estudo atribuíam os potenciais sintomas de câncer a outros fatores, como idade, infecções, artrite e hemorroida.  Segundo a equipe de cientistas, muitas pessoas com sintomas potenciais de câncer de fato não tem um tumor, e sim outras doenças que também se beneficiam de um diagnóstico precoce. Dessa forma, é importante que qualquer um desses sinais seja investigado, especialmente se não apresentam melhora.

De acordo com os estudiosos, diagnosticar o câncer precocemente salva vidas, uma vez que dá aos pacientes a chance de receber um tratamento mais eficiente.

Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/materias/18214-pesquisa-aponta-10-sintomas-de-cancer-que-sao-ignorados-pelos-pacientes

domingo, 19 de outubro de 2014

Outubro Rosa: mulheres contra o câncer de mama

A campanha Outubro Rosa tem uma causa muito nobre: orientar a sociedade sobre a mamografia e o autoconhecimento das mamas. A campanha foi criada pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) e destaca a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. Tire suas dúvidas sobre o tema:

1. O que é câncer de mama?
O câncer de mama é um tumor maligno que ocorre nas mamas. Apesar de ser mais frequentemente encontrado em mulheres, ele também pode ocorrer em homens. Corresponde à principal causa de morte no Brasil por câncer, entre as mulheres.

2. Quais os fatores de risco para desenvolver o câncer de mama?
Não existe uma causa única para o desenvolvimento do câncer de mama, mas podemos considerar três principais fatores:
Ser mulher; Ter mais de 50 anos; Ter parentes próximos (de primeiro grau) com história de câncer de mama.

3. É verdade que a amamentação protege contra o câncer de mama?
Existem evidências de que a amamentação diminua o risco de desenvolver o câncer de mama, principalmente se a mulher teve seu primeiro filho e o amamentou antes dos 30 anos de idade.

4. O que devo fazer para descobrir o câncer de mama precocemente?
Toda mulher deve ser responsável pelo cuidado com seu corpo, pois é ela quem primeiro pode perceber as alterações que nele ocorre. O autoexame das mamas é de fundamental importância para a percepção de nódulos nos seios, além da avaliação periódica de seu ginecologista, com a solicitação de exames específicos. Assim, é possível detectar e tratar o câncer de mama mais precoce.

5. Todo câncer é palpável?
Não. Normalmente, só é possível palpar um nódulo quando este já tiver pelo menos 1 cm de diâmetro.

6. O que fazer se perceber um nódulo na mama?
Você deverá procurar seu ginecologista para avaliá-lo. Nem todo nódulo na mama é um câncer, mas todo nódulo palpável deverá ser investigado através da realização de exames mais específicos, como a ultrassonografia, mamografia e a punção biópsia.

7. Quando devo fazer a primeira mamografia?
Como é importante descobrir o câncer de mama em seu princípio, toda mulher deve ser submetida à primeira mamografia aos 40 anos. Mesmo assim, qualquer alteração antes dessa idade deverá ser investigada.
Lembre-se, somente seu médico poderá aconselhá-la na abordagem desta condição. 

Fonte: CHAVES, I.G.; JÚNIOR, G.A. Câncer de mama in: CAMARGOS, A .F.; MELO, V.H. Ginecologia Ambulatorial, editora: Coopmed, BH, 2001.

sábado, 27 de setembro de 2014

Descubra os primeiros sinais da depressão

A depressão é uma resposta ao empobrecimento da forma de viver que é reduzida a parâmetros de funcionalidade e adequação. Pessoas pouco sociáveis tendem a desenvolver a doença

Dor de barriga, nas têmporas, nas costas, esses podem ser os primeiríssimos sinais de que alguém está prestes a mergulhar de cabeça em um quadro depressivo. Mas esses são sintomas muito genéricos para o início de um diagnóstico de depressão, mesmo porque há vários subtipos da doença, e para cada um deles há diferentes indicadores físicos.

Por isso, é necessário realizar um profundo relatório sobre a vida atual da paciente, incluindo a história, a rotina, os hábitos e os grupos social e familiar aos quais essa mulher pertence. “Depois disso, é feita uma análise das mudanças repentinas de comportamento, como a pessoa que tinha como hábito sair com os amigos semanalmente e inesperadamente abre mão desse convívio”, exemplifica Pepita Rovira Prunor, psicóloga e psicanalista, vice-presidente da Sociedade Paulista de Psicanálise (SPP).

Os primeiros sintomas mais associados à depressão são, em geral, psíquicos como “desânimo, desalento, falta de interesse, falta de motivação, e pode haver também sintomas físicos como insônia, inapetência e falta de energia física”, esclarece o professor Miguel Chalub.

Quando o problema ataca

No caso da ansiedade, um dos piores sintomas são as crises. “Fisicamente a ansiedade também é facilmente identificável. A paciente fala rápido, às vezes atropela as próprias palavras, pode apresentar batedeira no peito, suor frio e pupilas dilatadas, assumindo a face da manifestação mais dramática da ansiedade: a crise de pânico”, descreve Leonard Verea, médico psiquiatra, especializado em Medicina Psicossomática e Hipnose Clínica (SP). Há o aumento da adrenalina no corpo, o que deixa a paciente à flor da pele. Por isso mesmo, queixas de memória, insônia, irritabilidade e impulsividade aumentam. Porém, a crise em si dura pouquíssimo tempo, cerca de alguns minutos, mas é capaz de incapacitar a pessoa durante todo esse período.

As consequências para o corpo são diversas, já que a crise sempre desencadeia sintomas físicos. “O organismo se prepara automaticamente para uma situação de ameaça, e uma série de mecanismos adaptativos, entra em funcionamento: liberação de cortisol, aumento de adrenalina na corrente sanguínea, taquicardia, aumento da frequência respiratória, redistribuição do sangue, entre outras alterações”, relata o psiquiatra Pérsio Ribeiro Gomes de Deus, diretor técnico de saúde do Hospital Psiquiátrico da Água Funda (SP).

Tremores, aumento da secreção urinária, dores do peito, boca seca, cefaleia e falta de ar são outras consequências do evento. Isso gera uma grande debilitação: “Ocorre grande exaustão na pessoa, pois há um gasto energético físico muito grande durante uma crise e, principalmente, quando acontece repetidas vezes”, comenta o neuroendocrinologista Felipe Gaia, consultor do laboratório Salomão Zoppi Diagnósticos.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/descubra-os-primeiros-sinais-da-depressao/3254/ - Texto: Fernanda de Almeida e Nathalie Ayres / Foto: Helton Gomes / Adaptação: Clara Ribeiro

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

10 sinais de que você pode estar com Alzheimer

Milhões de pessoas vivem com Alzheimer, uma doença debilitante que não pode ser evitada, curada ou retardada.

Atualmente, o diagnóstico precoce é melhor arma que uma pessoa pode ter contra a condição. Ele é fundamental para ajudar os pacientes a viverem melhor no dia a dia. Os sintomas podem ser menos severos caso o diagnóstico seja detectado nos primeiros estágios da doença.

“Nossa esperança é que, se pudéssemos identificar os pacientes que estão desenvolvendo a doença no início, teríamos uma oportunidade muito melhor de intervir com tratamentos adequados, e também seria muito mais provável que esses tratamentos fossem eficazes da forma como gostaríamos”, disse o Dr. Keith Black, presidente de neurocirurgia do hospital Cedars-Sinai Medical Center.

Mas, enquanto o diagnóstico precoce permite a intervenção precoce, a maioria dos exames que existem por aí para identificar a doença é ineficaz e sem validade científica geral.

Então, se você suspeitar que um membro da família ou amigo possa estar desenvolvendo a doença de Alzheimer, dê uma olhada nessas 10 sinais de alerta feitos pela Associação de Alzheimer. Esses sinais são confiáveis e elaborados por especialistas. Mas, atenção: eles não são um diagnóstico completo. São um parâmetro para chamar sua atenção de que talvez seja hora de procurar ajuda médica especializada.

1. Alterações de memória que perturbam a vida diária;
2. Dificuldade em lidar ou resolver problemas de planejamento;
3. Dificuldade em completar tarefas em casa, no trabalho ou em momentos de lazer;
4. Confusão com o tempo ou lugar;
5. Dificuldade para entender as imagens visuais e relações espaciais;
6. Problemas com palavras na fala ou escrita;
7. Perder objetos constantemente, e dificuldade de “refazer os passos” para encontrá-los;
8. Diminuição ou falta de bom senso;
9. Afastamento de atividades laborais ou sociais;
10. Alterações de humor e personalidade.

Ao invés de diagnosticar a doença de Alzheimer em casa, a melhor conduta é sempre procurar um médico especialista. Não demore a fazer isso: quanto antes a condição for identificada, mais chances a pessoa terá de viver uma vida melhor e mais lúcida. [CNN]

Fonte: http://hypescience.com/alzheimer-sinais/ - Autor: Gabriela Mateos

terça-feira, 27 de maio de 2014

O que é glaucoma?

Embora não apresente sintomas aparentes, o tipo mais comum da doença deve ser diagnosticado com antecedência para evitar a perda gradual e permanente da visão. Entenda tudo sobre o glaucoma

O glaucoma é a origem da maioria dos quadros de cegueira irreversível no mundo. Trata-se de uma lesão no nervo óptico que está relacionada ao aumento de pressão na parte interna do olho. Isso acaba resultando na perda parcial ou total da visão. A causa exata é desconhecida, mas sabe-se que está relacionada à hereditariedade, traumas, uso de drogas e diabetes. O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) estima que existam quase 2 milhões de portadores no país, e metade deles não foram diagnosticados.

Sintomas
Há vários tipos de glaucoma. O de ângulo aberto — variação mais incidente — é assintomático e só mostra sinais quando já não é mais possível evitar a cegueira. Conforme o quadro avança, o paciente vai perdendo a visão periférica. Em alguns casos, ela fica embaçada devido à proliferação dos pontos cegos. No entanto, tais sintomas levam tempo para serem percebidos.

Diagnóstico
É feito por meio de um exame clínico que envolve a avaliação da pressão ocular (utiliza-se um aparelho chamado tonômetro); a observação dos nervos ópticos com oftalmoscópio e lâmpada de fenda; exames para detectar os pontos de cegueira e agonioscopia, prática que ajuda a descobrir qual é o tipo do glaucoma.

Prevenção
Como é uma doença silenciosa e que se agrava com o passar do tempo, o diagnóstico precoce é essencial. Pessoas com histórico de glaucoma na família ou com mais de 40 anos,míopes ou hipermétropes, diabéticos, afrodescendentes devem passar por avaliação anual.

Tratamento
Não há uma cura ou uma forma de restaurar a visão perdida. Mas o distúrbio é controlável com terapia medicamentosa. A cirurgia a laser reduz a pressão ocular e é uma alternativa para casos em que o indivíduo apresenta reações adversas aos remédios.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/o-que-e-glaucoma/784/ - Texto: Diego Benine / Foto: Shutterstock / Adaptação: Ana Paula Ferreira

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Coração mata 3 vezes mais mulheres do que câncer de mama

Em sua habitual caminhada de dez minutos até a estação de metrô, a britânica Rachel Boothroyd começou a sentir, de repente, dores esmagadoras em seu peito, garganta e braços. Então com 37 anos, ela não tinha nenhuma razão para suspeitar de nada sério. Rachel era magra, comia de forma saudável, se exercitava, não fumava e nem tinha histórico familiar de doença cardíaca.

Mas, ao longo dos próximos meses, a dor voltou, tornando-se cada vez mais intensa. “Eu me lembro de estar andando um dia, cerca de sete semanas após as dores começarem, e meu peito estava insuportável. Eu não conseguia respirar e suava em bicas”, conta.

Depois de alguns meses de aguentar as dores no peito, Rachel resolveu ir ao médico. Este, apenas de “olhar para ela”, lhe disse que seu coração estava bem. Como ela tinha plano de saúde privado, foi encaminhada a um cardiologista “por precaução”.

Rachel ficou chocada quando os testes mostraram que ela tinha uma doença cardíaca coronária, na qual uma placa se acumulava no interior das suas artérias, restringindo o fluxo de sangue para seu coração. Uma de suas principais artérias estava 99% bloqueada, e o cardiologista – que também tinha inicialmente tranquilizado-a, dizendo que seu coração estava bem – disse que ela poderia ter tido um enorme e provavelmente fatal ataque cardíaco dentro de dias.

No mesmo momento, ela passou por uma cirurgia que inseriu um stent (um tubo de metal minúsculo) na sua artéria para mantê-la aberta. Isso aliviou sua dor instantaneamente.

“O diagnóstico foi um choque completo porque, como uma mulher, eu sempre acreditei que eu não estava em risco”, disse Rachel.

“Mulher não tem ataque cardíaco”

Muitas mulheres (e até mesmo alguns médicos) não levam a sério a doença cardíaca na população feminina, vendo-a como um “problema masculino”. Mas, de acordo com dados publicados recentemente, só no Reino Unido existem 710 mil mulheres com idade entre 16 a 44 anos com doença cardíaca, em comparação com 570.000 homens da mesma idade. A título de comparação, doença cardíaca coronária mata três vezes mais mulheres do que câncer de mama. É a maior causa de morte de ambos os sexos no mundo todo.

No Brasil, as doenças cardiovasculares são responsáveis por 29,4% de todas as mortes registradas em um ano. 60% dessas vítimas são homens – mas grandes 40% são mulheres. Um estudo de 1990 a 2009 descobriu que o risco de morte por doenças cardíacas no Brasil é, apesar de bem parecido, maior para mulheres, com média de 23,35% para eles, e 29,5% para elas.

Apesar disso, de acordo com a Fundação do Coração Britânica, as mulheres são mais propensas a ignorar os sintomas de um ataque cardíaco e não procurar ajuda.

“As mulheres são tão vulneráveis quanto os homens a doenças cardíacas, mas muitas vezes se recusam a reconhecer esse risco”, explica a Dra. Jane Flint, cardiologista. “Mulheres de meia idade estão sob grande pressão para cuidar dos pais idosos e das crianças, por isso não se colocam em primeiro lugar”.

Há também a percepção geral de que essa é uma “doença de homem” – a imagem estereotipada de um cara acima do peso e fumante vem a cabeça de muita gente quando pensamos em “infarto”, por exemplo.

Fatores de risco variados

Embora seja verdade que o excesso de peso e o tabaco sejam fatores de risco para doenças cardíacas, existem outros, talvez menos conhecidos, incluindo a falta de exercício, histórico familiar de doença cardíaca e estresse.

O estresse desencadeia a produção de hormônios como cortisol e adrenalina, o que torna o sangue espesso e mais propenso a coagular. Eles também inflamam o revestimento das artérias, o que produz um depósito viscoso espesso nelas, que, ao longo de muitos anos, pode combinar com colesterol, gordura e cálcio para formar uma placa.

A inflamação também pode tornar o revestimento das artérias mais estreito, reduzindo assim o fluxo sanguíneo ao coração.

Muitas vezes é uma combinação de fatores que leva a um ataque cardíaco. “A dor no peito de Rachel era um sintoma típico, mas ela era uma jovem mulher sem fatores de risco aparentes, por isso ignorou o sinal”, afirma a Dra. Flint.

Quando as dores começaram, Rachel era sócia de um escritório de advocacia. Ela estava trabalhando em um grande negócio e sempre adiava uma consulta médica. “Eu tentei adaptar a minha vida às dores”, conta Rachel.

A dor no peito (ou angina) é um sintoma típico de doenças do coração e é normalmente desencadeada por estresse ou esforço. Normalmente, concentra-se no lado esquerdo do corpo, como no braço esquerdo, o mesmo lado do coração. Os sintomas tendem a durar poucos minutos, mas, se a dor não passar 20 minutos após administração de um tratamento, o paciente está, provavelmente, sofrendo um ataque cardíaco.

Tive um infarto e não percebi

A angina nem sempre é grave e algumas pessoas podem experimentá-la como um ligeiro aperto no peito, formigamento e dormência nas mãos e nos dedos, ou dor no maxilar e pescoço.

“Algumas pessoas podem apenas ficar sem fôlego, por isso é importante investigar qualquer tolerância ao exercício reduzida”, explica a Dra. Flint.

De fato, um estudo americano recente envolvendo 1,4 milhão de pacientes descobriu que 10% mais mulheres do que homens não experimentam a dor no peito no meio de um ataque de coração – a diferença foi maior em mulheres com menos de 55 anos.

Jovens mulheres que sofrem de doenças cardíacas podem ter falta de ar, o que não é doloroso e, portanto, não exige atenção imediata, ou tontura e palpitações. A preocupação maior, no entanto, é que mulheres em seus 20, 30 ou 40 anos que se queixam de dores no peito, como Rachel, não sejam levadas a sério por seus médicos.

“É um mito que a doença coronariana não acontece com pacientes mais jovens”, diz o Dr. Rajay Narain. “Médicos devem avaliar os fatores de risco, que estão presentes em até 95% dos casos de doenças cardíacas”.

Diagnosticada e mal tratada

Pior é quando os especialistas não tratam corretamente mulheres. Com Rachel, os médicos desconsideraram, por exemplo, o fato de que ainda menstruava. Durante um ano após seu stent ser inserido, ela tomou medicamentos para parar a coagulação do seu sangue. Isso levou a períodos de menstruação pesados e ela desenvolveu anemia por perda de sangue.

A deficiência fez com que ficasse muito fraca para lutar contra tosses e resfriados, e ela acabou no hospital. Lá, os médicos descobriram que os níveis de ferro de Rachel eram um terço do que deveriam ser, e ela precisava de uma transfusão de sangue.

“Ninguém pensou que eu poderia precisar de tratamento diferente, porque sou uma mulher jovem. Eu não fui aconselhada a tomar comprimidos de ferro, por exemplo, o que teria ajudado”, conta.

Eventualmente, a doença lhe deu coragem para fazer mudanças. Ela largou seu emprego estressante, e se mudou de Londres a York, um ambiente mais calmo.

O desejo de Rachel é que as mulheres comecem a ver a doença cardíaca de forma diferente. “Lutar com a dor pode ser parte da cultura feminina, tanto que muitas vezes não escutamos nossos corpos. Você não iria ignorar um nódulo em seu peito, por isso não ignore sinais de doença cardíaca”, recomenda. [DailyMailSaudeBrasilScielo]


quarta-feira, 10 de abril de 2013

Usando o “bafo” para identificar doenças


Embora consolidados há décadas, exames de sangue, fezes ou urina podem ser incômodos para o paciente, e a análise das amostras toma um tempo considerável. Daqui a alguns anos, porém, é possível que haja uma alternativa mais rápida e menos invasiva: exame de hálito.

O método, comum na medicina tradicional chinesa e às vezes usado para identificar certos tipos de câncer, pode trazer resultados alterados, por causa da grande variedade de componentes presentes no hálito humano. Para garantir análises mais precisas, um grupo de pesquisadores da Suíça modificou um aparelho de espectometria de massa (que é capaz de reconhecer diversas substâncias em uma amostra).

Impressão “halital”

Ao longo de quase duas semanas, a equipe analisou o hálito de 11 voluntários. “Nós encontramos pequenas variações durante o dia, mas o padrão individual permaneceu suficientemente constante para propósitos médicos”, destaca o pesquisador Pablo Martinez-Lozano Sinues.

Apesar do potencial, há pelo menos dois aspectos que devem ser melhorados para que esse método de análise se torne mais viável. O primeiro deles é o custo: aparelhos de espectometria de massa não são baratos (e, além disso, teriam de ser adaptados). Também é preciso descobrir as alterações que certas doenças podem causar no hálito.

“Nossa meta é desenvolver uma análise de hálito que possa competir com as de sangue e urina, já estabelecidas”, explica o professor Malcolm Kohler, do Hospital Universitário de Zurique (Suíça). Um exame como esse poderia viabilizar análises mais constantes, o que permitiria que determinadas doenças pudessem ser diagnosticadas mais cedo.[PopSci,ScienceDailyPLoS ONE]

sábado, 18 de setembro de 2010

Sobre o Alzheimer


Meu pai está com Alzheimer. Logo ele, que durante toda vida se dizia 'o Infalível'. Logo ele, que um dia, ao tentar me ensinar matemática, disse que as minhas orelhas eram tão grandes que batiam no teto. Logo ele que repetiu, ao longo desses 54 anos de convivência, o nome do músculo do pescoço que aprendeu quando tinha treze anos e que nunca mais esqueceu: esternocleidomastóideo.

O diagnóstico médico ainda não é conclusivo, mas, para mim, basta saber que ele esquece o meu nome, mal anda, toma líquidos de canudinho, não consegue terminar uma frase, nem controla mais suas funções fisiológicas, e tem os famosos delírios paranóicos comuns nas demências tipo Alzheimer.

Aliás, fico até mais tranquilo diante do 'eu não sei ao certo' dos médicos; prefiro isso ao 'estou absolutamente certo de que....', frase que me dá arrepios.

E o que fazer... para evitarmos essas drogas?

Como?

Lendo muito, escrevendo, buscando a clareza das idéias, criando novos circuitos neurais que venham a substituir os afetados pela idade e pela vida 'bandida'.

Meu conselho: é para vocês não serem infalíveis como o meu pobre pai; não cheguem ao topo, nunca, pois dali só há um caminho: descer. Inventem novos desafios, façam palavras cruzadas, forcem a memória, não só com drogas (não nego a sua eficácia, principalmente as nootrópicas), mas correndo atrás dos vazios e lapsos.

Eu não sossego enquanto não lembro do nome de algum velho conhecido, ou de uma localidade onde estive há trinta anos.. Leiam e se empenhem em entender o que está escrito, e aprendam outra língua, mesmo aos sessenta anos.

Coloquem a palavra FELICIDADE no topo da sua lista de prioridades: 7 de cada 10 doentes nunca ligaram para essas 'bobagens' e viveram vidas medíocres e infelizes - muitos nem mesmo tinham consciência disso.

Mantenha-se interessado no mundo, nas pessoas, no futuro. Invente novas receitas, experimente (não gosta de ir para a cozinha?
Hum... Preocupante). Lute, lute sempre, por uma causa, por um ideal, pela felicidade. Parodiando Maiakovski, que disse 'melhor morrer de vodca do que de tédio', eu digo: melhor morrer lutando o bom combate do que ter a personalidade roubada pelo Alzheimer.

Dicas para escapar do Alzheimer:

Uma descoberta dentro da Neurociência vem revelar que o cérebro mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões.

Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000), revelam que NEURÓBICA, a 'aeróbica dos neurônios', é uma nova forma de exercício cerebral projetada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios em seu cérebro. Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso; limitam o cérebro.

Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios 'cerebrais' que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando-se na tarefa. O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional. Tente fazer um teste:

- use o relógio de pulso no braço contrário;
- escove os dentes com a mão contrária da de costume;
- ande pela casa de trás para frente; (vi na China o pessoal treinando isso num parque);
- vista-se de olhos fechados;
- estimule o paladar, coma coisas diferentes;
- veja fotos de cabeça para baixo;
- veja as horas num espelho;
- faça um novo caminho para ir ao trabalho.

A proposta é mudar o comportamento rotineiro!
Tente, faça alguma coisa diferente com seu outro lado e estimule o seu cérebro. Vale a pena tentar!

Roberto Goldkorn é psicólogo e escritor