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quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Bebida alcóolica te dá mais fome? Estudo explica o motivo


O excesso de bebida alcóolica já é conhecido como prejudicial à saúde

 

Apesar de não exercer influência no ganho de peso, o consumo de bebida alcóolica dá aquela vontade para comer um petisco. Essa tese foi desenvolvida na Austrália por meio de pesquisa da Universidade de Melbourne e divulgada no Congresso Internacional de Obesidade, também em Melbourne.

 

Entenda por que bebida alcoólica pode dar mais fome

Feito que é conhecido como “efeito aperitivo”. De acordo com a líder dessas pesquisas, Amanda Grech, pesquisas indicaram que a ingestão de bebida alcóolica eleva os níveis de FGF-21, o hormônio que propicia o apetite por proteínas e acaba o apetite por alimentos doces.

 

No entanto, a “conexão” desse consumo de bebida e o ganho de peso ainda não está definida. A também australiana Universidade de Sydney optou por analisar como o álcool atinge o apetite por diferentes tipos de alimentos e a subsequente ingestão de calorias.

 

“Sabemos que a proteína tem um efeito saciante. Queríamos descobrir se as pessoas selecionam mais alimentos salgados ricos em proteínas quando bebem álcool e, se o fizerem, se o efeito saciante de proteína leva a que consumam menos calorias em geral, apesar da energia adicional do próprio álcool”, relatou Grech.

 

Nesse sentido, houve a análise de 9.341 adultos participantes da Pesquisa Nacional de Nutrição e Atividade Física da Austrália. Informações sobre os alimentos e bebidas que cada participante consumiu em 24 horas, a quantidade total de energia consumida nesse tempo e o quanto dessa energia veio de proteínas, gorduras, carboidratos e outros nutrientes estavam disponíveis.

 

Desdobramentos

O trabalho expôs que 40% dos envolvidos beberam álcool. Consequentemente, os participantes que consumiram bebida alcoólica comeram mais alimentos salgados do que aqueles que ingeriram bebidas sem álcool. Aconteceu também que não foram todos os consumidores de bebida alcoólica que ingeriram mais calorias. Isso dependeu do petisco selecionado.

 

Ou seja, dois terços daqueles que preferiram álcool escolheram alimentos ricos em proteínas, mas pobres em carboidratos e gorduras. A média do consumo foi de 1.749 calorias, que significa 577 calorias a menos do que o ideal para manter seu peso atual.

 

O grupo que bebeu álcool e ingeriu batata frita e rolinho primavera obteve a média de consumo de 3.051 calorias. Isto é, 813 calorias a mais do que o correto para manter o seu peso atual.

 

“Quando consumir álcool e seu apetite estiver elevado, certifique-se de selecionar fontes de proteínas magras mais saudáveis, como carne vermelha magra, frango, peixe, frutos do mar ou legumes. Evite o desejo de petiscar alimentos salgados e com pouca proteína. Isso garantirá que seu apetite por proteína seja satisfeito sem consumir energia em excesso, levando ao ganho de peso”, disse Dr. Amanda Grech.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/bebida-alcoolica-te-da-mais-fome-estudo-explica-o-motivo/ - By Redação - Shutterstock


Ao ouvir isso, Jesus disse-lhes: “Não são os sãos que precisam de médico, mas os enfermos. Não vim chamar justos, mas pecadores. (Marcos 2:17)


sábado, 19 de novembro de 2022

Substância liberada durante exercício pode proteger os rins, diz estudo


É um passo importante para quem enfrenta problemas renais

 

Um grupo de pesquisadores do laboratório de fisiopatologia renal da Unicamp (Universidade de Campinas) mostrou em pesquisa, que a irisina, substância liberada durante atividade física, ajuda a prevenir danos nos rins causados pelo diabetes, uma vez que a insuficiência renal pode atingir até 40% dos diabéticos.

 

O nosso organismo libera a produção de muitos hormônios enquanto exercitamos, entre os exemplos: adrenalina, endorfina, serotonina. Sendo assim, no meio de outros hormônios, a irisina tornou-se a esperança de cientistas na proteção dos rins por conta dos problemas causados pela diabete.

 

Estudo mostrou relação do exercício com o bom funcionamento dos rins

“Constatamos que o exercício aeróbico está associado a um aumento da irisina muscular na circulação sanguínea e também nos rins. Conferindo nefroproteção”, explica José Butori Lopes de Faria, médico do Laboratório de Fisiopatalogia renal e Complicações do Diabetes da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp para o G1 Campinas e Região.

 

Para esse estudo, os pesquisadores incluíram diabetes em ratos e avaliaram os indicadores de danos renais, como a albumina na urina. A visualização da proteína denota que as células renais passaram a ser danificadas pela doença.

 

Outro passo desse trabalho foi a divisão desses animais, com os grupos “não diabéticos”, diabéticos sedentários. E o de diabéticos foram submetidos aos exercícios, que realizam em esteira rolante pelo período de oito semanas.

 

“Após oito semanas de exercícios físicos, os animais diabéticos exercitados apresentaram redução na produção de alguns marcadores de doença renal. Bem como melhora na função do tecido renal”, afirma Guilherme Pedron Formigari, co-autor da pesquisa também para o G1 Campinas e região.

 

Na etapa seguinte, os cientistas usaram medicamentos responsáveis pelo bloqueio da ação real da irisina. E a ineficiência da substância nos ratos relacionou com o bloqueio dos efeitos benéficos do exercício.

 

“Vimos que o exercício aeróbico está associado ao aumento da irisina no tecido muscular e na circulação sanguínea. Bem como ao aumento de uma enzima nos rins, conferindo nefroproteção”, finalizou Faria para o G1.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/substancia-liberada-durante-exercicio-pode-proteger-os-rins-diz-estudo/ - By Redação - Foto: Shutterstock


Louvado seja o Senhor, minha alma, e não se esqueça de todos os seus benefícios – que perdoa todos os seus pecados e cura todas as suas doenças, que redime a sua vida da cova e te coroa com amor e compaixão. (Salmos 103: 2-4)


quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Por que alguns alimentos causam alergias? Nova teoria surpreende


Alergias alimentares

 

Hoje temos acesso a milhares de diferentes tipos de alimentos, mas sabemos que alguns são mais problemáticos do que outros.

 

Por exemplo, laticínios, mariscos, trigo, e especialmente amendoim, estão no topo da lista de alimentos com alto potencial de causarem alergias.

 

Mesmo sendo o caso mais comum, contudo, ainda é um enigma para a ciência por que os amendoins parecem ser alérgenos tão fortes.

 

Para a professora Araceli Díaz-Perales, da Universidade Politécnica de Madrid (Espanha), a resposta a esse enigma é muito simples: "Você sofre de alergias contra os alimentos que come com mais frequência," defende ela.

 

É uma nova teoria, ainda a ser discutida pela comunidade científica, mas que pode explicar por que as alergias alimentares tendem a ser específicas da geografia: Além dos amendoins, os países que consomem mais nozes tendem a ter níveis mais altos de alergias a nozes, e assim por diante.

 

É claro que não é só quantidade: O primeiro elemento a ser considerado é que os alimentos de vegetais são mais alergênicos do que os alimentos de origem animal, especialmente plantas ricas em proteínas. E como eles são preparados e consumidos também faz diferença.

 

E há outros fatores envolvidos, diz a pesquisadora citando o Reino Unido, que tem taxas mais altas de alergia ao amendoim do que a Espanha, apesar de ambos consumirem grandes quantidades do alimento. Ela suspeita que isso ocorra porque o Reino Unido consome mais amendoim em uma forma processada com alto teor de gordura, como manteiga, óleo, confeitos e salgadinhos. De fato, já se confirmou que amendoins torrados causam mais alergia.

 


As proteínas são elementos importantes no aparecimento das alergias.

 

Por que um alimento causa alergia?

 

Uma nova teoria sobre o que faz um alimento causar alergia é bem-vinda porque as pesquisas mais recentes têm mostrado que a sensibilidade a certos alérgenos não começa necessariamente no intestino, podendo ser desenvolvida através do trato respiratório, ou mesmo da pele - os óleos vegetais são uma base comum em cosméticos. Depois de ficarem sensibilizadas, quando as pessoas consomem o alimento, elas sofrem de sintomas alérgicos.

 

"A saúde da sua pele é muito relevante na prevenção de alergias alimentares," acrescenta a pesquisadora. Produtos de limpeza agressivos podem prejudicar não só o microbioma - o conjunto de microrganismos que vivem em todo o nosso corpo - mas também a camada protetora mais superficial da pele. "Isso permite a entrada de alérgenos e leva à sensibilização a certos alimentos," completa Araceli.

 

O estresse também pode desempenhar um papel: Os cientistas estão aprendendo que o sistema hormonal, o sistema imunológico e o desenvolvimento neuronal estão todos intimamente interligados - qualquer mudança em um tem um efeito indireto nos outros. Então, é possível que nossas vidas cada vez mais agitadas estejam nos tornando mais suscetíveis a reações alérgicas.

 

Exame amplo de alergias

 

Para monitorar todas essas possibilidades, Araceli e sua equipe está desenvolvendo um novo equipamento que mede rapidamente a quantidade de anticorpos presentes no sangue capazes de desencadear uma resposta alérgica.

 

Ao contrário dos testes cutâneos convencionais, o novo exame pode detectar anticorpos para mais de 20 proteínas diferentes, presentes em pelo menos 12 alimentos causadores de alergias. Isso torna o diagnóstico de pacientes com histórias clínicas raras muito mais fácil.

 

No entanto, ressalva a pesquisadora, combater o aumento das alergias alimentares ainda levará tempo, exigindo uma compreensão mais completa de como nosso ambiente, dieta, microbioma e sistema imunológico interagem. Quando tivermos essa compreensão, poderemos ajustar nossas dietas (ou até mesmo nossa rotina de cuidados com a pele) para evitar o desenvolvimento de alergias, enquanto ainda desfrutamos de todos os alimentos que o mundo tem a oferecer.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Lipid Ligands and Allergenic LTPs: Redefining the Paradigm of the Protein-Centered Vision in Allergy

Autores: Zulema Gonzalez-Klein, Diego Pazos-Castro, Guadalupe Hernandez-Ramirez, Maria Garrido-Arandia, Araceli Diaz-Perales, Jaime Tome-Amat

Publicação: Frontiers in Allergy

DOI: 10.3389/falgy.2022.864652

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=por-alguns-alimentos-causam-alergias-nova-teoria-surpreende&id=15617 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Pexels/Pixabay


Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor. 1 Coríntios 15:58


sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Comer uma maçã por dia faz bem ao coração, mostra estudo


A maçã possui flavanóis, composto associado a diversos benefícios para o coração. Conheça outros alimentos que possuem a substância

 

A maçã é uma grande aliada do coração. Isso porque a fruta possui flavan-3-ols (flavanóis), substância que ajuda a melhorar e manter a saúde cardíaca. Uma revisão de mais de 150 estudos concluiu que o composto químico, também encontrado no vinho tinto e no chocolate amargo, pode melhorar a pressão arterial, o colesterol e os níveis de açúcar no sangue.

 

Os benefícios foram comprovados por um grupo internacional de pesquisadores, e o trabalho foi financiado pela Academia de Nutrição e Dietética dos Estados Unidos. Ao analisarem 157 ensaios clínicos randomizados e 15 estudos de coorte, eles observaram que os flavanóis estavam associados à pressão arterial mais baixa – o que, aliás, reduz o risco de doenças cardíacas, infartos e derrames.

 

Além disso, o composto melhorou os níveis de colesterol, e diminuiu as taxas de colesterol “ruim” (HDL). Em altos níveis, o HDL pode trazer danos à saúde do coração. “Para reduzir o risco de doença cardiovascular, recomendamos consumir 400mg-600mg de flavan-3-ols, por dia. Isso equivale a duas xícaras de chá, algumas frutas vermelhas ou roxas e uma maçã. É muito mais eficaz ingerir sua quantidade diária como alimentos ou bebidas saudáveis ​​do que tomar um suplemento”, afirmou o professor Gunter Kuhnle, especialista em nutrição da Universidade de Reading, ao portal de notícias Daily Mail Online.

 

Alimentos com maior concentração de flavanóis

Chá verde – 320mg de flavan-3-ol em uma xícara (de 240ml)

Chá preto – 280mg em uma xícara (de 240ml)

Amoras – 65mg em 160g

Chocolate amargo – 20mg em 18g

Vinho tinto – 15mg uma taça de 150ml

Maçãs – 15mg por maçã pequena

Mirtilos – 10mg em 150g

 

Uma maçã por dia previne diversas doenças

De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Nacional dos Estados Unidos, comer uma porção da fruta diariamente pode prevenir diversas enfermidades. A pesquisa analisou mais de 8 mil pessoas durante um ano. Neste período, 10% dos participantes comeram uma maçã todos os dias. Essas pessoas precisaram tomar menos medicamentos e ficaram doentes com uma frequência menor, quando comparados aos outros 90%.

 

“A maçã é capaz de tirar a dor de estômago e ainda auxilia no combate à gastrite, pois funciona como um gel. Essa fruta aumenta a produção de acetilcolina (neurotransmissor responsável por auxiliar a memória) e, com isso, diminui a chance do indivíduo desencadear o Alzheimer ou derrame cerebral”, afirma a Dra.Valéria Goulart, médica nutróloga da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/comer-uma-maca-por-dia-faz-bem-ao-coracao-mostra-estudo.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo. Efésios 4:32


terça-feira, 25 de outubro de 2022

Para o coração, dormir é melhor do que se exercitar; entenda


Novo estudo mostrou que a qualidade do sono impacta mais na saúde do coração do que a prática regular de exercício físico

 

Um estudo da Universidade de Saúde Pública de Columbia, nos Estados Unidos, comprovou que uma boa noite de sono é essencial para manter o coração saudável. A American Heart Association, aliás, adicionou a duração do sono à sua lista de verificação de saúde cardiovascular, chamada de “Life’s Essential 8” (Os oito essenciais da vida, em tradução livre).

 

São eles: parar de fumar, comer melhor, se manter ativo, controlar o peso, controlar a pressão arterial, controlar o colesterol, reduzir o açúcar no sangue e, agora, ter um sono saudável.

 

O estudo

Os pesquisadores analisaram o sono de dois mil adultos de 50 anos ou mais. Os participantes responderam uma pesquisa detalhada e, além disso, usaram um dispositivo por sete dias com o objetivo de medir a qualidade do sono.

 

Os resultados mostraram que os maus hábitos noturnos fazem parte do sono de todos os americanos. Cerca de 65% dos participantes dormiam menos de sete horas por noite e 30% dormiam menos de seis horas. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças americano (CDC), a duração ideal do sono para um adulto é entre sete e nove horas por noite.

 

A pesquisa apontou ainda que as pessoas que dormiam menos de sete horas por noite tinham maior chance de ter uma “baixa eficiência do sono”. Além de padrões irregulares, como sonolência diurna excessiva e apneia do sono. Aliás, quase 50% dos participantes apresentaram apneia do sono de moderada a grave.

 

Mais de um terço relatou sintomas de insônia e 14% relataram sonolência diurna excessiva. Esse último grupo teve maior prevalência de fatores de risco para doenças cardiovasculares, como obesidade, diabetes tipo 2 e pressão alta.

 

Riscos além da saúde do coração

Nour Makarem, autor do estudo e professor na Universidade de Columbia, afirmou que o sono ruim também está ligado a outros comportamentos ruins de saúde. Em poucas palavras, o sono está relacionado a fatores de risco clínicos ou psicológicos, e também ao estilo de vida para doenças cardíacas. Portanto, não é surpresa que dormir mal aumente o risco futuro de doenças do coração, apontou o pesquisador.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/para-o-coracao-dormir-e-melhor-do-que-se-exercitar-entenda/ - By Redação - Foto: Shutterstock


"Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores.” (Mateus 7:15)


quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Exercícios aeróbicos e de força reduzem risco de morte, aponta estudo


Pesquisa britânica apontou que exercícios aeróbicos e treinamento de força contribuem para aumentar a longevidade

 

Um novo estudo divulgado no The British Journal of Sports Medicine reforça uma verdade já amplamente conhecida: fazer exercícios aeróbicos ou treinamento de força reduz o risco de morte. Os pesquisadores comprovaram que, fazer regularmente de uma a três horas por semana de aeróbicos e de uma a duas sessões semanais de treinos de força, reduz ainda mais o risco de mortalidade.

 

Os cientistas usaram dados da Pesquisa Nacional de Entrevistas de Saúde dos Estados Unidos, que acompanhou 416.420 adultos americanos selecionados entre 1997 e 2014. O resultado foi considerado “animador”, pois evidencia a importância da combinação entre essas diferentes modalidades para prolongar a vida.

 

Resultados

Depois de ajustar por fatores como idade, sexo, renda, educação, estado civil e se eles tinham doenças crônicas, como diabetes, condições cardíacas ou câncer, os pesquisadores descobriram que as pessoas que praticam uma hora de atividade aeróbica por semana, moderada ou vigorosa, tinham um risco de mortalidade 15% menor.

 

Além disso, o risco de mortalidade foi 27% menor para os que praticam três horas semanais. Mas os que também participaram de uma a duas sessões de treinamento de força por semana tiveram um risco de mortalidade ainda menor – 40% menos do que aqueles que não se exercitaram.

 

Caminhada é um excelente exercício

Outro estudo recente, publicado no Journal of the American Heart Association, mostrou que caminhar diariamente é um dos melhores exercícios, pois contribui para a longevidade. A pesquisa contou com mais de 5,5 mil pessoas de 75 anos em média.

 

Os participantes foram categorizados de acordo com o desempenho na função física (tarefas simples do dia a dia): baixo, intermediário e alto. Entre todos os voluntários, 13% se encaixaram no primeiro grupo; 30% no segundo, e 57% no último.

 

Todos os participantes foram acompanhados por oito anos, período durante o qual 930 foram diagnosticados com um ou mais eventos cardiovasculares. Desses, 86 sofreram ataque cardíaco, 251 tiveram um acidente vascular cerebral (AVC) e 529 desenvolveram insuficiência cardíaca.

 

Os resultados mostraram que, em comparação com adultos com altos escores de função física, os com pior pontuação se mostraram 47% mais propensos a sofrer pelo menos um tipo de doença cardiovascular. Já aqueles enquadrados na categoria intermediária apresentaram um risco 25% maior.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/exercicios-aerobicos-e-de-forca-reduzem-risco-de-morte/ - By Redação / Foto: Shutterstock


Um coração alegre é um bom remédio, mas um espírito abatido seca os ossos. (Provérbios 17:22)


quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Atividade física reduz em 43% o risco de morte por covid-19, diz análise científica


Pesquisadores compilaram cerca de 15 estudos sobre o tema. Veja o que é necessário para manter-se ativo

 

Talvez você ainda não saiba, mas existe uma importante relação entre atividade física e Covid-19. Não é novidade para ninguém que o coronavírus mudou totalmente o modo de viver do planeta. Afinal, trata-se de um vírus novo, altamente infeccioso e com capacidade para matar. Sendo assim, a doença logo se tornou um dos maiores problemas enfrentados pela humanidade.

 

Além disso, apesar de não viver mais os seus piores dias – muito em função da vacinação – vale destacar que a pandemia ainda não acabou. Sendo assim, encontrar maneiras de amenizar os efeitos negativos da Covid-19 segue sendo uma prioridade para a comunidade científica. E uma das formas encontradas para reduzir os impactos é, justamente, a atividade física regular.

 

Atividade física e Covid-19: o que os estudos mostram

Segundo uma análise científica publicada pelo British Journal of Sports Medicine, que compilou, aproximadamente, 15 estudos sobre a relação entre atividade física e Covid-19, a prática regular de exercícios tende a amenizar os efeitos da doença.

 

Os autores revelam que a atividade física regular é capaz de reduzir ligeiramente o risco de infecção. Mas, a principal descoberta foi que a taxa de hospitalização caiu 36%, enquanto a de morte diminuiu 43%. Ou seja, se você faz exercícios rotineiramente, suas chances de desenvolver um quadro grave de Covid-19 são, consideravelmente, menores.

 

O que é uma atividade regular

Os autores da pesquisa, com base nos estudos que analisaram a relação entre atividade física e Covid-19, também encontraram o quanto de exercício é necessário para manter-se saudável. Segundo eles, o recomendado é de, pelo menos, 150 minutos de atividade moderada ou 75 minutos de atividade vigorosa por semana.

 

Ressalvas importantes

Apesar da notícia ser ótima, os pesquisadores admitem que a análise não é um veredito definitivo. Afinal, a metodologia dos estudos selecionados varia bastante e a maioria deles foi realizada com informações fornecidas pelos próprios voluntários. Além disso, também pode existir um risco de tendência, que leve a publicar somente os estudos com conclusões sobre um suposto efeito positivo da atividade física.

 

Além disso, ainda não se sabe ao certo por qual motivo a atividade física regular é capaz de proteger o organismo da Covid-19. A ideia, no entanto, é que o exercício aumente a capacidade imunológica do organismo e combata fatores de risco da doença como, por exemplo, o sobrepeso e a obesidade.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/atividade-fisica-e-covid-19-risco-de-morte-tende-a-diminuir/ - By Redação - Foto: Shutterstock


Venham a mim, todos vocês que estão cansados ​​e oprimidos, e eu os aliviarei. Peguem meu jugo e aprendam comigo, pois sou gentil e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para suas almas. o jugo é fácil e meu fardo é leve. (Mateus 11: 28-30)


quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Estudo indica que uso de celular contribui para uma boa memória


Armazenar informações importantes no dispositivo digital deixaria o cérebro livre para guardar coisas menos importantes, concluíram os pesquisadores

 

O uso de celulares e outros dispositivos digitais pode ajudar a melhorar as habilidades de memória, em vez de fazer com que as pessoas se tornem preguiçosas ou esquecidas. É o que descobriu um novo estudo feito por pesquisadores da University College London.

 

A pesquisa, publicada no Journal of Experimental Psychology: General , mostrou que os dispositivos digitais ajudam as pessoas a armazenar e lembrar informações muito importantes. Isso, por sua vez, libera sua memória para recordar outras coisas menos importantes.

 

Os neurocientistas já expressaram preocupações com o uso excessivo da tecnologia. Eles apontavam que isso poderia resultar no colapso das habilidades cognitivas e causar "demência digital". No entanto, os resultados mostram que usar um dispositivo digital como memória externa não apenas ajuda as pessoas a lembrar as informações salvas no dispositivo, mas também as ajuda a lembrar das informações não salvas.

 

Para demonstrar isso, os pesquisadores desenvolveram uma tarefa de memória para ser reproduzida em um tablet ou computador digital com tela sensível ao toque. O teste foi realizado por 158 voluntários com idades entre 18 e 71 anos.

 

Os participantes viram até 12 círculos numerados na tela e tiveram que se lembrar de arrastar alguns deles para a esquerda e outros para a direita. O número de círculos que eles lembravam de arrastar para o lado correto determinava seu pagamento no final do experimento. Um lado foi designado de "alto valor", o que significa que lembrar de arrastar um círculo para este lado valia 10 vezes mais dinheiro do que lembrar de arrastar um círculo para o outro lado de "baixo valor".

 

Os participantes realizaram esta tarefa 16 vezes. Eles tiveram que usar sua própria memória para lembrar em metade das tentativas e foram autorizados a definir lembretes no dispositivo digital para a outra metade.

 

Os resultados descobriram que os participantes tendiam a usar os dispositivos digitais para armazenar os detalhes dos círculos de alto valor. E, quando fizeram isso, sua memória para esses círculos melhorou em 18%. Para círculos de baixo valor, sua memória também foi melhorada em 27%, mesmo em pessoas que nunca definiram lembretes para círculos de baixo valor.

 

No entanto, os resultados também mostraram um custo potencial para o uso de lembretes. Quando eles foram retirados, os participantes se lembraram mais dos círculos de baixo valor do que os de alto valor. Isso comprova que eles confiaram os círculos de alto valor aos seus dispositivos e depois os esqueceram.

 

Pesquisadores ficaram surpresos

 

Segundo Sam Gilbert, doInstituto de Neurociência Cognitiva da University College London e autor sênior do estudo, eles foram surpreendidos com a descoberta de que o celular melhorou a memória das pessoas para informações não salvas nele (como o caso dos círculos menos valiosos).

 

"Isso ocorreu porque o uso do dispositivo mudou a maneira como as pessoas usavam sua memória para armazenar informações de alta importância versus informações de baixa importância. Eles salvaram informações de alta importância no dispositivo e usaram sua própria memória para informações menos importantes", disse Gilbert em um comunicado.

 

O pesquisador afirmou que o estudo mostra que as ferramentas de memória externa funcionam e estão "longe de causar 'demência digital'".

 

"Usar um dispositivo de memória externa pode até melhorar nossa memória para informações que nunca salvamos. Caso contrário, se uma ferramenta de memória falhar, podemos ficar com informações de menor importância em nossa própria memória", concluiu

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2022-08-02/estudo-indica-que-uso-de-celular-contribui-para-uma-boa-memoria.html - Por Agência O Globo - Fabio Ishizawa


E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.

Tiago 1:22


sexta-feira, 22 de julho de 2022

Beber água estimula o mesmo mecanismo de prazer do sexo, diz estudo


Pesquisadores descobriram que cérebro libera dopamina em resposta à hidratação

 

Sabe aquela sensação de bem-estar ao beber um copo de água depois de muito tempo com sede? Esse é o resultado do seu cérebro liberando dopamina, um neurotransmissor associado ao sistema de recompensa do corpo e um dos responsáveis pela sensação de prazer durante o sexo.

 

Um estudo recente publicado na revista Nature descobriu que o cérebro libera dopamina em resposta à hidratação. Pesquisadores da Universidade da Califórnia e do Howard Hughes Medical Institute, ambos em São Francisco, nos Estados Unidos, fizeram experimentos com camundongos sedentos e descreveram os resultados no artigo científico.

 

Cientistas já sabiam que o cérebro libera dopamina quando uma pessoa come algo que gosta, principalmente alimentos doces ou gordurosos. Neste novo trabalho, os pesquisadores descobriram que outra parte do cérebro libera o neurotransmissor — desta vez quando o cérebro está hidratado.

 

Para analisar a produção de dopamina após a ingestão de água, os pesquisadores deixaram os camundongos com sede e usaram uma tecnologia para monitorar as ondas que vinham da área tegmental ventral (VTA) no cérebro, um meio de medir quanta dopamina está sendo produzida.

 

No experimento, os cientistas observaram que os níveis de produção de dopamina aumentaram assim que os camundongos começaram a beber água. Mas o que surpreendeu os cientistas foi descobrir que, 10 minutos depois da ingestão do líquido, os níveis de dopamina aumentaram novamente — coincidindo com a quantidade de tempo que levou para a água que eles bebiam chegar ao cérebro.

 

Os pesquisadores então repetiram o experimento, mas adicionaram sal à água. Neste novo experimento, o segundo aumento na dopamina foi muito menor devido ao impacto desidratante do sal.

 

Dopamina ensina a fazer a escolha certa

 

Os pesquisadores então analisaram se o segundo aumento na produção de dopamina teve um impacto duradouro nos camundongos. Eles deram aos animais uma escolha de garrafas de água de cores diferentes — ambas eram água pura, mas quando os camundongos beberam da segunda garrafa, os cientistas injetaram uma pequena quantidade de sal em seu intestino.

 

Após várias sessões de treinamento, os pesquisadores perceberam que os camundongos começaram a preferir a água que não estava associada a uma injeção de sal. Eles sugerem que isso indica que a produção de dopamina no VTA ajuda os camundongos a aprender qual líquido beber ou qual comida comer, para garantir que eles recebam água suficiente.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2022-07-21/beber-agua-estimula-o-mesmo-mecanismo-de-prazer-do-sexo--diz-estudo.html - Por Agência O Globo - shutterstock

quarta-feira, 20 de julho de 2022

Estudo sugere a quantidade de treino ideal para perder peso


Pesquisadores indicam quantos minutos de exercícios físicos por semana são necessários para potencializar o emagrecimento

 

Para quem busca o emagrecimento, a chave é o déficit calórico, ou seja, consumir menos calorias (através da alimentação) do que são gastas. Nesse contexto, a quantidade de atividade física feita por semana pode ajudar a perder peso à medida que remodela os hormônios do apetite.

 

É o que sugere um estudo publicado em 2020 na revista Medicine & Science in Sports & Exercise. Segundo o trabalho, para emagrecer é preciso gastar, pelo menos, três mil calorias extras por semana, o que significa malhar durante seis dias por quase uma hora, totalizando 300 minutos de treino por semana.

 

Como o estudo foi feito?

Para chegar nesse resultado, os pesquisadores reuniram um grupo de 44 homens e mulheres sedentários e com excesso de peso. Eles verificaram suas composições corporais e pediram que metade se exercitasse duas vezes por semana, durante pelo menos 90 minutos, até queimar cerca de 750 calorias por sessão (1.500 por semana).

 

Já a outra metade do grupo foi direcionada para se exercitar seis vezes por semana, por 40 a 60 minutos, queimando cerca de 500 calorias por sessão, totalizando 3.000 calorias por semana. Ambos os grupos poderiam fazer a atividade que mais lhe agradassem e usaram monitor de frequência cardíaca para rastrear seus esforços.

 

Após 12 semanas, todos retornaram ao laboratório, onde os pesquisadores revisaram as composições corporais, coletaram sangue e calcularam quantas calorias foram consumidas através da alimentação.

 

Treinar mais aumenta o apetite até certo ponto

Há evidências de que o exercício físico pode aumentar o apetite, fazendo com que as pessoas comam mais para compensar as calorias perdidas nas atividades. Porém, os resultados da pesquisa em questão indicam que isso acontece até certo ponto.

 

Após as 12 semanas, ambos os grupos compensaram cerca de mil calorias com a alimentação. Dessa forma, os que tinham gastado 1.500 calorias por semana no treino tiveram um déficit calórico de 500 calorias. Já entre os que gastaram 3.000 calorias, esse déficit foi de 2.000 calorias. Porém, o estudo observou que apenas as pessoas do segundo grupo tinham perdido peso de forma significativa.

 

Além disso, os pesquisadores descobriram que aqueles que queimaram cerca de três mil calorias por semana mostraram mudanças nos níveis de leptina, um hormônio capaz de reduzir o apetite, em seus corpos. Essas alterações sugerem que o exercício aumentou a sensibilidade dos praticantes ao hormônio, fazendo com que eles conseguissem controlar melhor a vontade de comer.

 

Com isso, os autores concluíram que a maioria das pessoas comerá mais ao fazer exercícios. Porém, para emagrecer, em teoria, é preciso se exercitar ainda mais para que o déficit calórico semanal seja maior do que mil calorias, o que pode ser obtido com 300 minutos de exercícios por semana.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22192 - Escrito por Gabriela Maraccini - JGI/Jamie Grill/Getty Images


Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.

Gálatas 5:22-23


terça-feira, 12 de julho de 2022

Dieta saudável pode te fazer viver até 13 anos a mais, diz estudo


Pesquisa indica que jovens conseguem adicionar mais de uma década à expectativa de vida mudando sua alimentação. Nutróloga comenta

 

Já imaginou acrescentar mais de uma década à sua vida? É o que pode acontecer com jovens que fizerem mudanças na alimentação, como aponta um estudo recente publicado no PLOS Medicine. Os resultados da pesquisa surpreendem: uma mudança na dieta pode proporcionar ganhos substanciais de saúde para pessoas de todas as idades, mas especificamente para jovens, que podem ganhar até 13 anos de vida ao consumir mais legumes e grãos e diminuir a ingestão de carne vermelha.

 

“A dieta típica ocidental tem um alto consumo de açúcar e carboidratos e conta com alimentos ultraprocessados em excesso. O estudo mostra que abandonar esse padrão alimentar, incluindo mais leguminosas, grãos integrais e nozes, e diminuindo o consumo de carne vermelha e processada, é o suficiente para adicionar alguns anos à nossa expectativa de vida”, declara  a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

Importância da alimentação

A alimentação tem papel fundamental na manutenção das funções do organismo. Globalmente, estima-se que os fatores de risco dietéticos levem a 11 milhões de mortes por ano, como apontou a médica. O que consumimos em uma dieta, portanto, pode trazer consequências importantes para alterações no DNA celular, chamadas de epigenéticas.

 

“O DNA fornece o código para a produção de proteínas, que realizam muitas funções nas células do nosso corpo, e a epigenética se concentra na forma como os fatores ambientais, comportamentais e sociais podem modificar as funções e a herança celular. Uma alimentação mais inflamatória é capaz de impactar e acelerar o envelhecimento. Ao mesmo tempo, um padrão alimentar mais equilibrado, com inclusão de alimentos funcionais, como mostra o estudo, pode ajudar a acrescentar alguns anos à expectativa de vida”, explica a especialista.

 

Quando mudar a dieta?

Como aponta a profissional, a pesquisa também destaca que os ganhos são maiores quanto mais cedo forem feitas as mudanças na dieta. “No entanto, apesar de menores para os idosos, os ganhos previstos na expectativa de vida ainda são substanciais”, acrescenta Dra. Marcella.

 

Para adultos jovens, o modelo estima que uma mudança para o que seria uma dieta “ideal” a partir dos 20 anos aumentaria a expectativa de vida em mais de uma década para as mulheres (10,7 anos em média) e homens (13,0 anos). Já para as pessoas com 60 anos, alterar a dieta pode aumentar a expectativa de vida em 8 anos para mulheres e 8,8 anos para homens. Idosos com 80 anos podem ganhar mais 3 anos de vida, conforme o estudo.

 

“Os maiores ganhos em anos de expectativa de vida seriam obtidos comendo mais leguminosas, mais grãos integrais, e mais nozes, ao mesmo tempo em que se diminui o consumo de carne vermelha e processada”, enfatiza a nutróloga.

 

Benefícios de uma nova dieta

De acordo com a Dra. Marcella, um dos grandes focos dessa mudança é garantir um maior fornecimento de nutrientes ao organismo, o que melhora o metabolismo, confere atividades hipoglicemiantes (de controle da glicemia), hipolipemiantes (no controle do colesterol), antioxidantes, anti-inflamatória e melhora a imunidade.

 

Ao mesmo tempo, adotar a dieta apresentada pelo estudo proporciona um impacto significativo na redução da inflamação, que nem sempre é visível, mas pode atuar de maneira sistêmica e discreta, podendo perdurar de forma crônica e trazer danos ao organismo, levando a problemas de saúde como artrite, doenças cardíacas, mal de Alzheimer, depressão e câncer”, finaliza a médica nutróloga.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/mudar-dieta-pode-adicionar-ate-13-anos-de-vida-diz-estudo/ - Redação Sport Life - Foto: Shutterstock


Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.

Mateus 6:14


quinta-feira, 23 de junho de 2022

Remédio natural: exercício físico reduz a ansiedade, diz estudo


Pesquisa da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, mostrou que atividade física ameniza até mesmo quadros de ansiedade crônica

 

Viver com ansiedade se tornou um fardo comum na sociedade moderna. Amplamente recomendado pelos especialistas, o exercício físico provou ser um eficiente remédio natural para tratar o distúrbio. Trata-se de um estudo realizado pela Universidade de Gotemburgo, na Suécia – um dos primeiros a definir de forma clara como as pessoas com ansiedade são afetadas pelos exercícios.

 

Como a pesquisa foi feita

Durante o estudo, que teve duração de 12 semanas, tanto os exercícios moderados quanto os extenuantes foram analisados para aliviar os sintomas de ansiedade.  Os membros do grupo que se exercitavam em um nível moderado deveriam atingir cerca de 60% de sua frequência cardíaca máxima. No grupo que treinou mais intensamente, a meta era atingir 75%, grau de esforço foi percebido como alto. Metade dos pacientes testados conviveu com o transtorno por pelo menos 10 anos. A idade média era de 39 anos e 70% eram mulheres.

 

Resultados

A maioria dos participantes passou de um nível moderado a alto de ansiedade para um nível baixo. Para aqueles que se exercitaram em intensidade relativamente baixa, o grau de melhora nos sintomas aumentou por um fator de 3,62. Já para quem se exercitou em maior intensidade, a melhora foi maior: de 4,88. De acordo com a Universidade de Gotemburgo, quando realizada regularmente, a atividade física diminui o risco de vários distúrbios comuns, inclusive condições neurológicas.

 

“Exercitar o corpo regularmente também ajuda o cérebro. O exercício melhora o fluxo sanguíneo e estimula mudanças químicas no cérebro que apuram o humor e o pensamento. A liberação de endorfina gera reações de euforia e bem-estar, que também ajudam a manter o humor”, explica o Dr. Gabriel Novaes de Rezende Batistella, médico neurologista e neuro-oncologista do HCor.

 

Os resultados mostram que os participantes tiveram os sintomas de ansiedade significativamente aliviados, mesmo quando se tratava de uma condição crônica. “Os tratamentos padrão de hoje para a ansiedade são a terapia cognitivo-comportamental (TCC) e o tratamento farmacológico, mas o estudo mostra que a adoção de hábitos saudáveis pode melhorar o tratamento”, destaca a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

Por que atividade física pode ser o melhor tratamento para a ansiedade?

O estudo não descarta a terapia cognitivo-comportamental e drogas psicotrópicas como formas de tratamento da ansiedade, mas coloca a atividade física em preferência pela ausência de efeitos colaterais. Além disso, frequentemente os pacientes não respondem ao tratamento médico.

 

“Longos tempos de espera pela TCC também podem piorar o prognóstico. O modelo envolvendo 12 semanas de treinamento físico, independente da intensidade, representa um tratamento eficaz que deve ser disponibilizado na atenção básica com mais frequência para pessoas com problemas de ansiedade”, diz a médica nutróloga.

 

“Tanto o cérebro como o coração se beneficiam do exercício físico; e, é claro, não precisamos exagerar, mas sim manter uma rotina semanal, mantendo um ritmo saudável, respeitando o seu tempo e o seu corpo. Qualquer avanço será significativo”, finaliza o Dr. Gabriel Batistella.

 

Fontes: Dr. Gabriel Novaes de Rezende Batistella, médico neurologista e neuro-oncologista do HCor, e Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

Fonte: https://sportlife.com.br/remedio-natural-exercicio-fisico-reduz-ansiedade/ - Redação Sport Life - Foto: Shutterstock


Peça-a, porém, com fé, não duvidando; porque o que dúvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte.

Tiago 1:6


sexta-feira, 17 de junho de 2022

Café pode ajudar a reduzir risco de morte em até 31%, aponta novo estudo


Tomar café, pelo jeito, faz muito bem à saúde. Mas, não dá pra exagerar!

 

O café é a segunda bebida mais consumida do mundo – atrás apenas do chá. Quem toma café sabe da sua propriedade mais notável: tira o sono e dá energia para o dia a dia. Aliás, esse é um dos principais motivos de quem consome a bebida todos os dias.

 

O que um novo estudo revela, agora, é que o café não só ajuda a manter o cérebro desperto, como pode ajudar a reduzir risco de morte em até 31%.

 

O amplo estudo, publicado na revista científica Annals of Internal Medicine, comprovou que o café é capaz de reduzir o risco de morte, mas precisa ser consumido da forma correta.

 

Café puro, com açúcar ou com adoçante?

Os pesquisadores do departamento de Epidemiologia da Southern Medical University, na China, analisaram informações de 171.616 participantes, com média de 56 anos, durante um período de sete anos – entre 2009 e 2018.

 

Utilizando o UK Biobank – um amplo banco de dados de saúde do Reino Unido –, os pesquisadores selecionaram pessoas que não tinham problemas cardiovasculares ou câncer no início, e que os resultados foram ajustados de acordo com critérios de demografia, estilo de vida e alimentação.

 

Então, foi observada a ingestão diária do grupo de café puro, com açúcar e com adoçante, em diferentes quantidades. O consumo foi comparado com desfechos de saúde no fim de 2018, a partir de 3.177 óbitos constatados entre os participantes.

 

Resultados da pesquisa

Os resultados da análise mostraram que a ingestão moderada de café sem e com açúcar foi associada no geral a um menor risco de morte. Os dados, no entanto, não mostraram uma mudança significativa em relação ao consumo da bebida com adoçantes artificiais.

 

Para os que bebiam qualquer quantidade até 4,5 xícaras por dia de café sem adição de açúcar, foi observada uma redução de ao menos 16% no risco de morte. Porém, esse percentual chegou a 29% entre aqueles que bebiam de 2,5 a 4,5 xícaras.

 

Os que colocavam pouco mais de uma colher de chá de açúcar também tiveram menos chance de morte em todas as quantidades analisadas até 4,5 xícaras, de ao menos 9%. Mas, o percentual de redução foi maior entre aqueles que bebiam de 1,5 a 3,5 xícaras por dia – 31%. Em outras quantidades, a diminuição foi mais tímida em comparação com a do café sem açúcar.

 

O Globo/Annals of Internal Medicine

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/cafe-reduzir-risco-de-morte/ - por Priscilla Riscarolli


Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.

Romanos 12:12