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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Primeiros socorros: como agir em acidentes domésticos com crianças

Asfixia, queda, afogamento e queimadura são alguns dos principais acontecimentos que podem colocar a vida dos pequenos em risco dentro de casa. Além de prevenir essas situações, é preciso saber também o que fazer na hora em que elas acontecem.

Todo ano, 4,7 mil crianças morrem e 122 mil são hospitalizadas por causa de acidentes ou lesões não intencionais, segundo o Ministério da Saúde. Com esses números, dá para entender por que os acidentes são a principal causa de morte de brasileiros de 1 a 14 anos de idade. "Muitos deles acontecem no ambiente doméstico, principalmente com as crianças pequenas, que ficam mais tempo em casa", revela a pediatra Renata Waksman, do Departamento Materno Infantil do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Entre os bebês que ainda não completaram o primeiro aniversário e aqueles que têm entre 1 e 2 anos, os acidentes que mais matam são as aspirações de objetos estranhos, como brinquedos e alimentos. Na faixa etária dos 2 aos 4 anos, as estatísticas apontam que os afogamentos e os acidentes de trânsito, a exemplo dos atropelamentos, são os mais fatais. "Se analisarmos os casos de atendimentos em prontos-socorros (e não de mortes), as quedas são a maioria", conta Renata Waksman, que também faz parte do Departamento de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

A boa notícia é que a maior parte dessas situações pode ser evitada com medidas preventivas simples. Mas quando uma delas acontece, saber como agir pode ser fundamental para salvar a vida do pequeno. A seguir, fique por dentro do que deve ser feito em cada tipo de acidente doméstico, das atitudes que não podem ser tomadas e de como manter a sua família longe de tudo isso.

Sufocamento e asfixia
Essas são as principais causas de mortes de crianças de até 2 anos. Em geral, esse tipo de acidente acontece quando bebês ingerem pedaços muito grandes de alimentos ou até objetos como peças de brinquedos, bolinhas de gude ou moedas. "O sufocamento também pode ser ocasionado por sacos plásticos, cordas e protetores de berço", alerta o pediatra Alberto Helito, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Para prevenir essa fatalidade, é importante manter o seu filho longe de todas essas ameaças. Isso pode ser feito, por exemplo, oferecendo a ele comidinhas adequadas para a sua idade, como a papinha, e verificando a faixa etária indicada de todos os seus brinquedos.
O que fazer na hora do acidente
Se, ao engolir um alimento ou algum outro item, a criança estiver tossindo, a orientação é ficar perto e esperar até que ela consiga expelir sozinha o objeto estranho. Caso isso não aconteça e o pequeno fique pálido, é preciso chamar o resgate o mais rápido possível e procurar alguém que saiba fazer as devidas manobras de desengasgo e desobstrução das vias aéreas. "O ideal é que todo mundo que lida com crianças, não só os pais, faça um curso chamado Suporte Básico de Vida para aprender a realizar essas manobras", indica Renata Waksman. Se feitas de forma incorreta, elas podem colocar a vida do seu filho em risco. Portanto, nada de tentar por conta própria!
O que não deve ser feito
Uma das atitudes que os pais costumam ter nesses momentos é colocar a mão dentro da boca da criança na tentativa de retirar o objeto. Mas isso pode piorar ainda mais a situação. "Na maioria das vezes, a pessoa acaba empurrando mais pra dentro o objeto", alerta Helito.

2. Queda
Está aí outro acidente doméstico bastante comum - e não pense que ele só acontece com os maiorzinhos. "A partir dos 4 meses, o bebê já consegue rolar, mas muitos pais não sabem dessa habilidade. Então, há casos em que a criança cai da cama ou do trocador", exemplifica o pediatra do Instituto da Criança.
Para se manter longe disso, não tem jeito: é preciso estar sempre de olho nos pequenos. Em casa, certifique-se de que todas as janelas estejam travadas ou tenham telas de proteção ou grades; bloqueie o acesso às escadas e remova tapetes ou opte por modelos antiderrapantes.
O que fazer na hora do acidente
"Primeiro, segure a criança até que ela pare de chorar e observe sintomas diferentes do usual", orienta a pediatra do Einstein. Entre eles estão perda de consciência, palidez, vômitos, choro prolongado, alterações no comportamento (sonolência ou agitação excessivas) e dor no pescoço ou nas costas. "Caso a criança esteja inconsciente, não é aconselhável removê-la do local", adverte Renata. Aí, o melhor é chamar socorro e verificar se ela está respirando. Se não estiver, deve-se aplicar as manobras de ressuscitação - desde que haja alguém apto para fazer isso.
O que não deve ser feito
Demorar para levar ao hospital ou chamar uma ambulância.

3. Afogamento
Não pense que esse tipo de acidente acontece só no mar ou na piscina - baldes, vasos sanitários e banheiras também são um perigo! Para prevenir o afogamento, além de supervisionar as crianças (inclusive as mais velhas) quando elas estiverem perto de qualquer um desses locais, oriente-as a respeitar placas de proibição em praias, a não brincar de empurrar uns aos outros dentro d’água e nem fingir que está se afogando. Em casa, mantenha os baldes vazios e os banheiros fechados.
O que fazer na hora do acidente
Remova a criança o quanto antes do local e deixe-a deitada. "É importante mantê-la aquecida, porque a hipotermia, que é a baixa temperatura, agrava os sintomas do afogamento", indica Alberto Helito. E chame socorro imediatamente.
O que não deve ser feito
Se você não recebeu o treinamento adequado, não tente fazer manobras como respiração boca a boca ou compressão do tórax. "Tudo isso tem aplicação se feito por alguém que conhece as técnicas. Caso contrário, a pessoa só perderá tempo de pedir ajuda", diz Helito.

4. Queimaduras
Elas podem ser causadas por fogo, líquidos ou comidas quentes e até pela eletricidade. Nos dois primeiros casos, a melhor forma de prevenir é manter a criança longe de locais como a cozinha, onde a maior parte desses acidentes acontece. Outra medida é evitar o uso de produtos inflamáveis, como o álcool.
Em relação à queimadura elétrica, a prevenção pode ser feita, por exemplo, substituindo fiações desencapadas, protegendo as tomadas e não permitindo que os pequenos manuseiem eletrodomésticos, como secadores de cabelo.
O que fazer na hora do acidente
Na queimadura com fogo, a orientação é rolar a criança no chão para tentar apagar as chamas e, assim que estiver controlado, lavar com água e levar para o hospital. No caso da queimadura por escaldamento, enquanto busca a ajuda de um profissional da saúde, lave a área com bastante água corrente.
Já em quadros de queimadura elétrica, a situação é mais delicada. "A corrente percorre uma área maior do corpo da criança e pode acometer, inclusive, órgãos internos", adverte Alberto Helito. Por isso, o primeiro passo é desligar o interruptor da chave e, depois, afastar a vítima da corrente elétrica. "O ideal é não encostar nela, porque você pode levar um choque também. Faça isso com algum material isolante, como um cabo de vassoura", informa a pediatra da SBP. Em seguida, chame socorro e certifique-se de que a criança está respirando - se não estiver, inicie as manobras de ressuscitação ou procure alguém que esteja apto a fazê-las.
O que não deve ser feito
Demorar a pedir ajuda ou utilizar técnicas caseiras, como aplicar pasta de dente, café ou manteiga na área queimada. "Nada disso é útil", afirma o pediatra do Instituto da Criança. O tratamento deve ser feito somente por um especialista, com o conhecimento e a higiene necessária.

5. Intoxicação
Não raro, os pequenos se dedicam a explorar novos territórios na casa e, ao se depararem com objetos nunca antes identificados, os colocam na boca sem pensar. De acordo com a PROTESTE Associação de Consumidores, as intoxicações costumam acontecer nos horários que antecedem as refeições e quando a rotina familiar é alterada, ou seja, durante as férias ou em mudanças. Entre os principais vilões estão remédios, produtos de limpeza e de higiene pessoal e até certas plantas.
Para prevenir esses acidentes, a PROTESTE sugere, por exemplo, guardar esses produtos fora da vista e do alcance das crianças; mantê-los em suas embalagens originais, e não em garrafas de refrigerante ou copos; e dar preferência a embalagens com tampas de segurança, mais difíceis de serem abertas.
"Quanto aos medicamentos, eu sempre oriento os pais a não se referirem aos comprimidos como balas, porque a criança entende que pode tomar quando quiser", avisa Alberto Helito. Outra dica é não tomar remédio na frente da meninada.
O que fazer na hora do acidente
A primeira coisa que deve ser feita é ligar para o Centro de Controle de Intoxicação mais próximo de onde você estiver e descrever o que foi ingerido, em que quantidade e o horário em que isso aconteceu. Enquanto a ajuda não chega, evite que o pequeno pule ou fique muito agitado. "A criança de pé favorece que esse tóxico desça mais rápido", explica o pediatra.
O que não deve ser feito
Se a criança tiver engolido um remédio ou um produto, não dê água, leite ou qualquer outro líquido, pois isso vai fazer com que a substância tóxica seja absorvida mais rápido. O mesmo vale para o vômito: nesses casos, nunca estimule a criança a colocar o que ingeriu para fora. Além disso, não deixe o pequeno sozinho.

6. Cortes
Eles podem ser causados tanto por objetos cortantes quando por uma queda, por exemplo. Por isso, mantenha facas, canivetes e tesouras longe da garotada. E, claro, esteja sempre por perto.
O que fazer na hora do acidente
Cortes de pequena proporção devem ser lavados com água e sabão. "Isso é importante para desintoxicar a ferida e remover bactérias que podem entrar ali", explica Alberto Helito. Se houver sangramento, pressione a área o máximo que puder e procure atendimento médico o mais rápido possível.
O que não deve ser feito
Não passe remédio dentro do machucado ou outros produtos, como álcool. Isso só deve ser feito com indicação médica.  

7. Mordidas de animais
Eles fazem um bem dano para os pequenos, mas é preciso ter certo cuidado. "Os animais têm alguns micro-organismos na boca que podem causar infecções específicas", informa o pediatra do Instituto da Criança. É importante que cães e gatos estejam sempre vacinados. Além disso, quando a bicharada estiver perto do pequeno, esteja sempre de olho. "O melhor é evitar o contato muito próximo até que o bebê complete 3 meses de vida", prescreve Helito.
O que fazer na hora do acidente
Lave o local com água e sabão e procure atendimento médico. Se possível, observe o animal para ver se ele não tem alguma doença.
O que não deve ser feito
Não passe produtos por conta própria. A esterilização e o tratamento devem ser feitos sob a orientação de um especialista.

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/saude/bebe/primeiros-socorros-como-agir-em-acidentes-domesticos-com-criancas - Escrito por Luiza Monteiro - loflo69/Thinkstock/Getty Images

domingo, 25 de janeiro de 2015

Os limites das crianças e o esporte

Nos dias atuais, as maiores dificuldades dos pais e educadores são impor limites e disciplina as crianças pelas mudanças que ocorreram na educação dos filhos de tempos atrás ao presente.

     Algumas décadas atrás bastava o professor olhar firme para um aluno que ele logo entendia que estava fazendo algo de errado e deveria mudar seu comportamento. Além disso, o professor também podia aplicar algum castigo para educar o aluno. A situação financeira dos pais em sua maioria não era boa e eles não davam tudo o que os filhos pediam. Os filhos tinham mais atenção e tempo dos pais, principalmente da mãe que não trabalhava, contribuindo de uma maneira eficaz na educação dos mesmos, colocando algumas regras de comportamento e castigos quando necessários. As crianças tinham tempo certo para estudar, brincar, comer, dormir, etc.

     Hoje, os professores podem fazer caretas, falar e gritar que os alunos não estão nem aí, e aplicar castigos não corresponde à educação moderna. Os pais, em virtude da jornada de  trabalho, deixam de participar da vida dos filhos durante o dia e tentam compensá-los com bens materiais e sem fazer cobranças nas tarefas cotidianas. Não existem limites para as crianças no tempo de ver televisão, jogar videogame, na hora de dormir, de ficar na internet, do que comer e do presente que quer ganhar; dando o entendimento à criança que ela pode fazer tudo que quer e na hora que quiser.

     As crianças precisam desde cedo ter regras, tanto no sentido do que é permitido fazer quanto do que não é, do que é certo e do que não é, aprender a restringir certas vontades, aceitar que existe uma hora para cada atividade e a de trocar uma coisa por outra. Alguns fatores contribuem para a falta de limites em crianças como o excesso de tolerância, a falta de punição no momento adequado e a falta de coerência na ação dos pais. Os pais precisam compreender que dar limites não é ser mau, e sim dar-lhe proteção e cuidado, que tem a hora de dizer sim e também de dizer não.

     Aí é que entra a escola, a qual acaba arcando com a responsabilidade de dar limites às crianças, e de forma especial, os professores das primeiras séries do ensino fundamental que além de ensinar os conteúdos de sua série, tem de desdobrar-se em psicólogas, “tias” e conselheiras para entender e ajudar os alunos com problemas no comportamento. Segundo o ponto de vista educacional, permitir tudo ou não permitir nada são hábitos igualmente nocivos ao comportamento da criança.

     Os limites da criança devem ser dados através de disciplina e o esporte pode colaborar ensinando valores que serão úteis em sua formação educacional como: respeitar as regras, adversários, colegas e professores; que ele depende dos colegas para obter bons resultados; aprender a ganhar e perder; ter responsabilidade com os horários de treinamento; que deve estudar mais para compensar as horas usadas nos treinos e se alimentar corretamente e em horários estabelecidos.

      O esporte será um grande aliado dos pais e da escola na difícil tarefa de educar a criança, pois para isso é preciso paciência, dedicação, perseverança, responsabilidade e amor do educador para o educando. As crianças tornar-se-ão adolescentes e adultos responsáveis, compreensivos e agradecidos pelas cobranças e bons exemplos recebidos na sua infância, de seus pais e educadores.

     Como afirmou Pitágoras, “Educai as crianças de hoje e não será preciso punir os homens de amanhã”.

 José Costa
 Professor de Educação Física
 CREF 000245-G/SE

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Dez atividades para crianças de férias

Quando chegam as férias fica sempre aquela dúvida: o que fazer com as crianças? É preciso muita criatividade para mantê-las por perto sem que fiquem entediadas com as brincadeiras de sempre. Por isso, separamos algumas que podem parecer simples, mas vão fazer suas crianças saírem da frente da televisão, do videogame e do computador. Elas gostam mesmo é de correr, "desbravar" lugares e de novidades. É necessário saltar, correr e, também, descansar. Pequenas construções, dicas para acampar, algumas piadas, ovos de gelatina, chapéu e navio de pirata, mapa e baú do tesouro e leituras vão fazer seus filhos sair da mesmice e se divertir aprendendo algo novo.

Avião de papel
Toda criança adora fazer avião de papel. Tudo isso só para jogá-lo e vê-lo voar. É muito simples. O que você precisa para fazer um é de uma folha no formato A4, a famosa folha sulfite, ou até uma de caderno. Com o papel nas mãos e em pé, dobre-a pela metade. Abra a folha e dobre somente as pontas superiores em direção ao centro. Agora, dobre-a pela metade, novamente na vertical. Dobre novamente a folha pela metade de cada lado até ter um formato de avião. Só resta brincar, jogar o avião e ir atrás dele.

Vamos acampar?
Toda criança sonha em poder desbravar o jardim da sua casa ou até mesmo do prédio onde mora. Mas se ela puder acampar de verdade em um camping, sempre acompanhada por um adulto, será muito mais divertido. Para um bom acampamento, você não pode esquecer de levar roupas à prova de água e que proteja do vento e do sol. Também é importante ter na mochila lanternas e kit de primeiros socorros, protetor solar, roupas extras e muita água e comida. Lembre-se de procurar um lugar plano para montar a barraca, assim você dormirá nela com mais conforto. Se for acampar próximo a um rio, procure um lugar mais alto, pois, durante a noite, o nível da água costuma subir. Mantenha sempre o interior da barraca organizado, assim você não perde um tempão procurando pela lanterna em caso de necessidade, por exemplo.

Como se localizar?
Agora que vocês já estão acampando, é preciso saberem se localizar para não se perderem. Se não tiver sinal para usar o celular, esqueça a tecnologia e ensine a criançada a se encontrar usando a natureza. O musgo, aquela plantinha escorregadia que nasce em pedras e árvores, cresce onde há menor iluminação solar. No nosso caso, que estamos no Hemisfério Sul, ele cresce em direção ao sul. Se não encontrar, segure um relógio de pulso na palma da mão e aponte os ponteiros das horas para o sol. Com uma folhinha a meia distância entre os ponteiros das horas e o número 12, a luz que se forma apontará para o norte, se você estiver no Hemisfério Sul.

Piadas
As crianças se cansam, embora às vezes não pareça tanto. E quando elas estão cansadas, ainda querem brincar ou dar boas risadas. E por que não contar piadas simples, mas divertidas para distrai-las? Vejamos alguns exemplos: P: Garçom, por favor! O que esta mosca está fazendo na minha sopa? R: Acho que ela está nadando de costas! P: O que passa na água, mas não se molha? R: A sombra! P: O que tem barba, mas não é homem e tem dente, mas não é gente? R: O alho! P: O que tem costas, dois braços, quatro pés e nenhum corpo? R: A cadeira!

Ovos de gelatina
Para pregar peças, preparar um ovo de gelatina pode ser muito divertido. Com a sua ajuda, o seu filho pode escolher um e, com um alfinete, fazer dois furos para, depois, soprar de um dos lados para retirar todo o conteúdo de dentro do ovo. Um dos buracos deve ser coberto com fita adesiva e, depois, prepare com seu filho uma espécie de funil, que pode ser feito com papel, e encaixe no buraco aberto. Prepare uma gelatina usando apenas a metade de água que se usa normalmente para fazê-la. Coloque o conteúdo dentro do ovo, cubra o buraco, ainda aberto, com fita adesiva e deixe-o na geladeira. No dia seguinte, seu filho pode presentear um amiguinho com um ovo de gelatina. A reação deles será divertida.

Chapéu de pirata
"Eu sou pirata da perna de pau, do olho de vidro, da cara de mau". Cante a essa famosa musiquinha com seu filho enquanto vocês preparam juntos um chapéu de pirata. Pegue uma folha de jornal na vertical e dobre pela metade. Agora, dobre as pontas de cima para baixo, de forma que elas se encontrem no meio. Você irá perceber que vai sobrar um pouco de jornal na parte inferior, que deve ser dobrada para cima para dar o formato final ao seu chapéu. Depois, use a criatividade para pintar seu chapéu e fazer colagens, por exemplo? Ah, não esqueça o tapa-olho para completar o visual.

Navio pirata
Para criar um navio pirata e brincar, até mesmo na hora do banho com seus filhos, siga estes passos. É importante lembrar que você deve acompanhar a criançada na hora de fazer um navio. Pegue uma garrafa pet de dois litros e corte no meio da garrafa o tamanho de uma caixa de suco de papelão. Coloque um pouco de areia dentro do recipiente para dar firmeza ao barco. Depois, pegue uma caixa de suco e corte pela metade. Não se esqueça de colar a caixa no buraco da garrafa. Faça dois buracos na caixa e coloque canudos, para formar os mastros do navio pirata. Agora, pegue um pedaço de papel para montar as velas. Depois disso, é só usar a criatividade para enfeitar o seu navio pirata.

Mapa do tesouro
Brincar de mapa do tesouro é muito simples. O que você irá precisar são de ideias e imaginação. Os seus filhos podem brincar em casa, no quintal ou onde achar mais divertido. Primeiro, esconda o "tesouro" em algum lugar. Depois, você terá que preparar uma série de pistas para que as crianças possam encontrar. Caso elas ainda sejam pequenas e não saibam ler, você pode ler ou montar suas mensagens com figuras para que elas possam entender onde devem buscar a outra dica. Quanto mais dicas fizer, mais as crianças irão gostar.

Baú do tesouro
Aqui, sua criatividade é que vai mandar. Pegue uma caixa de sapatos que não está sendo mais usada e pinte de marrom, pois assim fica mais parecida com a de madeira. Espere secar a tinta para por a tampa no "baú". Quando tudo estiver seco, coloque fitas ao redor da caixa e corte de forma que seja possível abrir. Se quiser dar um toque ainda mais realístico ao "baú", coloque alguns colchetes sobre as fitas para que pareçam travas. Agora, é só esconder o "baú" e usar o mapa do tesouro para seu filho encontrar.

Leituras
Seja na hora de dormir, quando muitas crianças gostam de uma boa leitura para pegar no sono, ou para acalmar um pouco a turminha da pesada, uma leitura é sempre muito importante. Ler é bom para as crianças e para quem lê também. Com uma boa interpretação da leitura e fazendo vozes para dar ainda mais graça à história, as crianças vão mergulhar em um mundo de imaginação sem fim. Histórias, como Peter Pan, Branca de Neve e os Sete Anões, A Bela Adormecida, Chapeuzinho Vermelho, O Gato de Botas, Os Três Porquinhos e O Patinho Feio irão encantar suas crianças.

Fonte: http://www.ehow.com.br/dez-atividades-criancas-ferias-slide-show_29627/#pg=1 - Escrito por Marcinho Lc

sábado, 25 de janeiro de 2014

Como os pais devem preparar as crianças para a volta às aulas

Nas próximas semanas, alunos de todo o país vão retomar a rotina de aulas. A adaptação às lições de casa, ao contato com os amigos e às provas, porém, não é sempre fácil. Por isso, os pais devem colocar os filhos mais cedo na cama, começar a falar sobre as expectativas para o ano letivo e se envolver com as atividades dos filhos.

O primeiro passo, diz Ângela Fátima Soligo, psicóloga e professora da Faculdade Educação da Unicamp, é mudar os horários das crianças uma semana antes da volta às aulas e colocá-las para dormir e acordar mais cedo.

Se este não é o primeiro ano de estudo, a psicóloga diz que não é preciso falar muito sobre o retorno às aulas. "Não precisa preparar a criança com muita antecedência. Se ela está de férias, deve curtir as férias. Nada de dar coisas para ler e estudar. A escola é o trabalho da criança, então ela precisa de férias para esquecer um pouco da escola", diz.

Quando tudo for novidade, porém, a especialista recomenda que os pais levem a criança antes para conhecer a escola e comecem aos poucos a falar sobre o que ela vai encontrar naquele ambiente. Neste momento, vale envolver a criança na compra do uniforme e na preparação do material escolar.

Para Sueli Conte, psicopedagoga e diretora do Colégio Renovação, em São Paulo, nesses casos também é recomendável que os pais estejam presentes nas dependências da instituição até que o filho se sinta seguro. "Nos primeiros dias, é importante que a criança encontre o pai ou a mãe quando solicitar a presença deles", diz. "Mesmo que o filho diga que o pai ou mãe pode ir embora, é importante ficar, pelo menos nestes dias de adaptação".

Escola nova

No caso das crianças que vão mudar de escola, a recomendação é a mesma: leve o aluno antes para conhecer o local e converse sobre as vantagens do novo colégio. "É importante preparar a criança, pensar com ela as vantagens da nova escola, como conhecer novos amigos. Em geral, o mais difícil é a perda da escola antiga, então ajude a criança a conservar o contato com os amigos", afirma Soligo.

Se a preparação não for suficiente e o aluno tiver problemas para se adaptar ao novo colégio, os pais devem primeiro conversar com a criança e depois entrar em contato com a escola para saber o que é possível fazer para tornar o processo menos traumático.

De volta à rotina

Já nos primeiros dias de retorno às aulas, pais e responsáveis devem estabelecer uma rotina de estudos juntos para o resto do ano letivo. "Nem todos os pais têm muito tempo, mas acho que eles podem reservar pelo menos uns 40 minutos para conversar sobre a escola, não para cobrar, mas para estar por perto enquanto a criança estuda", diz a psicóloga.

Já para Sueli Conte, é importante também que os pais criem um vínculo com a professora, trocando informações sobre as particularidades do aluno. 

No caso dos adolescentes, o acompanhamento é mais distante, mas os pais precisam perceber e cobrar se ele está ou não separando um tempo para estudar. "Às vezes os vestibulandos acabam exagerando, então os pais têm que mandar parar de estudar, dizer que também é preciso relaxar e entender o limite das suas possibilidades físicas", afirma a especialista da Unicamp.

terça-feira, 18 de junho de 2013

6 coisas que pais podem fazer melhor do que mães

Manter uma família não é uma competição, e sim um trabalho em equipe, mas, ainda assim, a noção de que “mães têm um papel mais importante do que pais na vida dos filhos” continua forte. Não seria hora de atualizar esse retrato?

A seguir, você verá seis pontos em que pais, à sua maneira, conseguem ajudar tanto quanto as mães (ou até melhor):

6. Brincadeiras físicas
Fugindo um pouco do excesso de zelo que muitas mães têm, pais em geral estão mais dispostos a tocar seus filhos com mais firmeza, seja em esportes ou em brigas de travesseiro e brincadeiras similares, de acordo com o psicólogo Lawrence J. Cohen. Esse tipo de contato pode ajudar a mostrar que nem todo toque tem um sentido agressivo ou sexual.

5. Preocupação sob controle
“Eu tinha um amigo que dizia a seus filhos ‘não me chamem, a menos que alguém esteja sangrando’”, conta Cohen. Apesar do exagero, essa brincadeira resume o estilo de muitos pais, que tendem a “esperar” mais do que as mães para ajudar os filhos.
Se for equilibrada, essa atitude ajuda na construção da autoconfiança do filho, que precisa se esforçar para lidar com seus problemas (mesmo podendo contar com a ajuda de seus pais).

4. Lado a lado
De modo geral, pais costumam estar literalmente ao lado de seus filhos, seja vendo um filme, ensinando algo ou ajudando em alguma tarefa manual, enquanto mães tendem a atuar cara a cara (ouvindo, aconselhando, observando).
“[Atividades] lado a lado ajudam a construir capacidade e confiança, e isso ocorre realmente porque há alguém com você, fazendo coisas com você”. Esse efeito se complementa com o do contato cara a cara, que ajuda a construir intimidade emocional.

3. Diversão em criar
De acordo com um estudo publicado esse ano no periódico Psychological Science, pais, de modo geral, apreciam mais do que mães a criação dos filhos – possivelmente porque elas se desgastam mais devido à preocupação com os filhos e, dependendo da estrutura da família, com as tarefas domésticas.

2. Reconhecimento
“Saber que uma criança se sente amada por seu pai é uma maneira melhor de prever como será seu senso de bem-estar, felicidade e satisfação com a vida, em comparação com o sentimento de ser amado por sua mãe”, explica o pesquisador Ronald Rohner, que publicou em 2012 um estudo sobre o impacto da aceitação paterna. Isso ocorre, possivelmente, por causa da ideia de que o pai tende a ser mais exigente a respeito do reconhecimento que dá aos filhos, enquanto a mãe, a princípio, dá um reconhecimento mais “incondicional”.

1. Amor de pai
A força dos vínculos que uma mãe pode ter com seus filhos, por maior que seja, não deveria ser usada para menosprezar o amor de um pai. Segundo um estudo publicado em 2010 no periódico Biological Psychiatry, o nascimento de um filho eleva o nível de oxitocina (conhecida como “hormônio do amor”) dos pais durante as primeiras semanas. Além disso, são cada vez mais comuns as famílias que se organizam de modo que o pai possa ser quase tão presente na vida dos filhos quanto (ou mais do que) a mãe.[LiveScience]

domingo, 10 de março de 2013

A importância dos professores e pais na educação

Há algum tempo, a imprensa nacional apresentou uma mãe revoltada com a professora que obrigou seu filho a pintar uma parede por ele pinchada e de tê-lo constrangido perante os colegas e por isto, não estava querendo ir mais à escola. A escola tinha sido pintada por um mutirão de pais, professores e alunos durante um final de semana e a professora ao ver o que o aluno tinha feito, tomou a decisão correta de mandar o aluno pintar; decisão esta, que foi errada na opinião da mãe e de 2% dos internautas que responderam a enquete no site da Rede Globo; a maioria usou o bom senso e concordou com a professora.

Esta mãe deveria era agradecer a professora por ter ensinando ao seu filho respeito e responsabilidade com o patrimônio público e impondo-lhe regras e limites, o que ele provavelmente não recebe em casa. Alguns pais não educam seus filhos em casa, onde deve ser a base para a educação, e quando o professor tenta fazer o que eles não fazem, é criticado, agredido e até processado. Este é um dos milhares de casos que ocorrem diariamente nas escolas de todo o país e que a maioria do povo não fica sabendo. Professores, alunos e pais se confrontam dentro e fora das salas de aula pelas inversões de valores que a sociedade impõe a todos, como se fossem normais. Professores são xingados, ameaçados e agredidos física e moralmente por alguns alunos e pais que não compreendem o verdadeiro papel dos mesmos na escola. O professor não é apenas um transmissor de conteúdos, mas que também contribui na formação integral do aluno, ensinando-o valores morais e sociais, que muitas vezes não são ensinados em casa. Esses valores fazem com que o cidadão seja consciente de seus deveres e direitos perante a sociedade. O que esta acontecendo na escola é um reflexo de casa, os filhos não respeitam os pais e automaticamente não respeitam os professores na escola.

Algumas décadas atrás, o professor era considerado um segundo pai. Na escola, era uma autoridade, tinha o respeito dos alunos e da sociedade. Alguns pais chegavam a autorizar ao professor de ser rígido com seu filho quando o mesmo não se comportasse, faltasse com o respeito ou não quisesse estudar. Atualmente, estamos vendo o contrário: o professor não pode repreender o aluno na frente dos demais; se falar em cidadania, é “chato”; quando disciplina, é “autoritário”; se não enrola nas aulas, explica todo o conteúdo é, “certinho demais”; se não falta, não chega atrasado ou não termina a aula antes do horário é, “Caxias”; se não deixa o aluno gazear a aula, é “moralista”, se não permite as conversas paralelas em sala de aula, é “enjoado”, ou seja, o professor que ensina e tem compromisso com a educação é para alguns alunos um professor ruim, é a inversão dos valores; ainda bem que a maioria quer alguma coisa, mas os que não querem atrapalham e prejudicam o bom andamento de uma aula.

Alguns pais querem passar a responsabilidade de educar seu filho á escola, porque eles não têm tempo de educá-lo em casa, estão sempre muito ocupados ou trabalhando e ficam ausentes da educação dele. Em casa, dão tudo que o filho pede, não sabem dizer não no momento certo e por isto, não impõe limites. Quando o filho chega à escola, o professor faz tudo ao contrário dos pais: aplica regras, faz cobranças, impõe limites e ai, há o confronto de valores. É quando alguns alunos se rebelam contra o professor e a escola se transforma em campo de batalha, eles se tornam indisciplinados e até agressivos. É lamentável que alguns pais apoiem os filhos e fiquem contra os professores, mesmo sabendo que eles estão errados. Como afirmou Coelho Neto: “É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais”.

Durante o ano letivo, todos os pais são convidados a participarem das reuniões de pais e mestres para serem informados sobre a vida escolar de seus filhos, mas alguns nunca comparecem. Quando o filho é reprovado, eles procuram a direção, coordenação ou o professor para questionar, reclamar e culpá-los pelo fato.

Alguns professores estão sendo desestimulados a continuar na profissão pela falta de interesse dos alunos pelo estudo, pela pouca valorização da sociedade, por ter a menor remuneração entre os profissionais com formação equivalente e pela falta de compromisso dos políticos com a educação, mesmo com a campanha do MEC mostrando a importância do professor no desenvolvimento de um país.

Os pais precisam refletir melhor sobre a importância deles na educação do seu filho, acompanhando-o na escola, participando das reuniões para saber sobre o seu desempenho e comportamento nos estudos; conversando com os professores, coordenadores e direção para saber se ele está assistindo às aulas, se gosta de estudar, se é bem comportado. As respostas logo aparecerão e os problemas com a indisciplina poderão ser solucionados a tempo. Os professores querem que seus alunos sejam bem educados e tenham sucesso na vida, porque apesar dos percalços da profissão, a sua formação é de educador.  Dessa forma, a educação das crianças deve ser conduzida pelas duas maiores instituições da sociedade: família e escola. Como afirmou Pitágoras: “Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens”.

José Costa
Professor de Educação física
CREF 000245-G/SE

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Um segredo para viver mais? Filhos


Para a surpresa de muitos, estudo recente mostrou que ter filhos pode aumentar sua expectativa de vida. “Aposto que nenhum desses pesquisadores teve que acordar às 4h da manhã para amamentar a filha recém-nascida”, pensou uma leitora.

O pesquisador Esben Agerbo, da Universidade de Aarhus (Dinamarca), porém, afirma com segurança: “Casais que não têm filhos têm um risco maior de morrer cedo por diversas causas”.

Crianças em casa, vida longa

Para chegar a essa conclusão, Agerbo analisou dados de mais de 21 mil casais que não tinham filhos e buscaram tratamento de fertilização in vitro entre 1994 e 2005. Ele acompanhou a história desses casais desde o início do tratamento até o final de 2008 – ou até eles morrerem, saírem do país ou serem diagnosticados com alguma doença mental. Nesse período, nasceram mais de 15 mil bebês, e outras 1.564 crianças foram adotadas.

Até o final de 2008, 96 mulheres e 220 homens do grupo morreram. Ao correlacionar os dados, Agerbo concluiu que mulheres com filhos biológicos tinham quatro vezes menos chances de morrer precocemente; homens com filhos biológicos tinham duas vezes menos chances de morrer cedo; homens com filhos adotados tinham cerca de metade das chances de morrer cedo, em comparação com aqueles que não tinham filhos; e que a adoção não teve um efeito significativo na longevidade de mulheres.

O pesquisador ressalta, porém, que encontrou apenas um vínculo, não uma relação comprovada de causa e efeito. “Meu melhor palpite é de que, quando as pessoas têm filhos, tendem a viver de forma mais saudável”, diz. Por exemplo, ao saber que terão que acordar cedo (ou no meio da noite) para cuidar dos filhos pequenos, muitos pais vão dormir mais cedo. Há aqueles que deixam de fumar, para não prejudicar a saúde dos filhos, ou adquirem hábitos saudáveis para servir de exemplo.

Infertilidade?

Os resultados encontrados por Agerbo condizem com os de uma pesquisa anterior, publicada em 2011, que mostrou que homens casados, mas sem filhos, têm um risco maior de morrer de doenças cardíacas após os 50 anos do que homens com com dois ou mais filhos. De acordo com o líder da equipe de pesquisadores responsável por essa análise, o médico Michael Eisenberg, o grupo “aposta em um vínculo biológico”: infertilidade, comum entre casais que não têm filhos, pode ter a mesma origem de outros problemas de saúde.[WebMD]

Fonte: http://hypescience.com/um-segredo-para-viver-mais-filhos/ - Por Guilherme de Souza

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Nove conselhos de pediatras para o seu filho crescer com saúde

Ministério da Saúde lança campanha de atualização da caderneta de vacinação infantil
O Ministério da Saúde acaba de lançar uma campanha de atualização da caderneta de vacinação infantil. Com 34 mil postos de saúde espalhados pelos país, o objetivo da iniciativa é aumentar a cobertura da vacinação em crianças de até cinco anos, reduzindo o risco de transmissão de doenças que podem ser evitadas. A campanha tem início neste sábado (18) e termina no dia 24 de agosto. Este, entretanto, é apenas um dos cuidados para deixar a imunidade nas alturas.

Afinal, quando pensamos na saúde dos nossos filhos, vale tudo: não deixá-lo exposto a agentes infecciosos, preparar um prato colorido rico em nutrientes e até matriculá-lo em diferentes atividades físicas são cuidados comuns de mães e pais. E ninguém melhor do que o pediatra para nos aconselhar sobre os melhores hábitos para fortalecer a imunidade, do bebê e da criança. Por isso, conversamos com especialistas que nos deram as melhores dicas para o seu filho ter uma saúde de ferro. Confira:

Mantenha a cartela de vacinação em dia
Vacinar o bebê ou a criança ajuda na prevenção das doenças para as quais existem vacinas. "A vacina é uma imunização passiva, ou seja, o organismo cria anticorpos contra a bactéria ou vírus que causam a doença sem ficar doente", diz a pediatra Ana Gabriela Pavanelli Roperto, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, em São Paulo. Além disso, avacinação aumenta a produção de células defensoras protegendo o nosso corpo inclusive contra outras doenças. Um total de 12 vacinas deve ser tomado até os seis anos, conforme recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Associação Brasileira de Imunizações. São elas: BCG, Hepatite B, Tríplice bacteriana (difteria, coqueluche e tétano),Poliomielite, Haemophilus influenzae tipo B (meningite, epiglotite, septicemia,pneumonia), Pneumocócica conjugada (meningite, pneumonia, sepse, bacteremia e otite média aguda), Rotavírus, Meningocócica C conjugada (meningite), Influenza, Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola), Varicela e Hepatite A. "Fora essas, a vacina contra a Febre Amarela é fundamental em áreas de alto contágio e também deve ser feita também nessa fase da vida", completa a especialista.

Amamente o seu filho pelo menos até os seis meses de idade
Segundo a pediatra Ana Gabriela, o leite materno possui um importante papel na imunidade dos bebês, pois contém células de defesa e fatores anti-infecciosos que têm a função de proteger o organismo dos pequenos. "O leite ainda tem ação bactericida, protegendo os recém-nascidos de doenças infecciosas, alergias, obesidade e diabetes, além de conter nutrientes que trazem efeito positivo no aprendizado e no desenvolvimento da cavidade bucal", completa a especialista. A Organização Mundial de Saúde (OMS), o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendamamamentação como único alimento para o bebê por aproximadamente seis meses. Após esse período, a amamentação deve ser e complementada com outros alimentos até os dois anos ou mais.

Monte um prato colorido
A partir dos seis meses de vida, é necessário começar a introduzir os outros grupos alimentares na dieta da criança. "Os alimentos sólidos contém componentes como fibras, vitaminas, oligoelementos e proteínas, mas no inicio da alimentação complementar eles precisam ser amassados e oferecidos em forma de papinha, pois os lactentes podem se engasgar", diz a pediatra Ana Gabriela.

A dieta de qualquer criança deve ser extremamente equilibrada, incluindo leite, verduras, legumes, frutas, cereais e carnes brancas e vermelhas. O resultado é um prato rico em nutrientes essenciais para proteger o organismo. 'Uma alimentação balanceada é o primeiro passo para um sistema imunológico forte e a prevenção do excesso de peso, que pode gerar outros problemas no futuro", diz o pediatra e neonatologista Marcelo Reibscheid, do Hospital São Luiz, em São Paulo.

Quando a criança já está maior e consegue mastigar, é importante continuar incentivando a dieta equilibrada. Marcelo afirma que é comum, logo nos primeiros anos de vida, os pais passarem a oferecer refrigerantes, doces e alimentos industrializados para as crianças, como salgadinhos e bolachas. "Experimente trocar esses lanches por frutas, para a criança acostumar com o consumo desses alimentos mais saudáveis desde cedo, e restrinja as guloseimas", afirma.

Respeite a soneca da tarde
Além das oito horas de sono diárias, é importante que crianças de até cinco anos de idade tenham a chamada soneca da tarde ou soneca do dia. De acordo com o pediatra e neonatologista Jorge Huberman, do Instituto Saúde Plena e do Hospital Albert Einstein, o sono da tarde melhora a produtividade da criança, diminui a irritação, ajuda no desenvolvimento cognitivo e melhora a coordenação motora. "A ansiedade gerada por dormir pouco pode inclusive fazer com que a criança coma mais do que o necessário, predispondo a obesidade", aponta. Segundo os especialistas, o sono no período da tarde é obrigatório até um ano e meio, e após essa idade fica a critério da criança escolher se quer tirar um cochilo ou não. "Algumas crianças já ficam descansadas com as oito horas de sono da noite, não sendo necessária a soneca", diz Ana Gabriela. ?Por isso é importante conversar com a criança, para entender a necessidade desse descanso ou não?, completa.

Deixe a criança brincar ao ar livre
Muitas mães e muitos pais acreditam que se a criança brincar ao ar livre, estará altamente exposta a vírus e bactérias, correndo mais risco de pegar doenças. Segundo o pediatra Jorge, o cuidado pode ter efeito contrário. "Crianças que brincam apenas em lugares fechados são mais propícias a ficarem doentes, pois esses ambientes concentram um número maior de vírus, bactérias e ácaros", diz. 'Ao brincar ao ar livre, a criança entra em contato com outras pessoas e cria mais anticorpos, aumentando sua imunidade, além de o contato com a natureza e com outras crianças proporcionar mais diversão e uma qualidade de vida melhor."

Outro benefício de brincar ao ar livre é o fato de criança tomar mais sol, que é um bactericida natural. "A exposição ao sol de maneira saudável, sempre com proteção e nos horários adequados, deixará os ossos da criança mais fortalecidos, assim como sua imunidade", afirma Marcelo Reibscheid.

Ensine a criança a manter hábitos de higiene
É importante que desde cedo a criança tenha consciência da importância da higiene diária, desde lavar as mãos antes de comer ou após sair do banheiro até tomar banho e escovar os dentes após as refeições. 'Manter os hábitos de higiene retira impurezas e diminui a quantidade de bactérias, vírus, vermes e outros micro-organismos que ficam alojados nas mãos e no corpo", diz a pediatra Ana Gabriela. "Com isso, prevenimos a transmissão de doenças infecciosas como verminoses, gripes, resfriados e diarreias e evitamos problemas com cáries e gengivites."

Estimule a prática de exercícios
Se não for exagerada, a atividade física só trará benefícios para a criança. "A prática de exercícios estimula o desenvolvimento físico e da musculatura, da coordenação motora, previne a obesidade e incentiva o convívio social", diz o pediatra Marcelo. Segundo o especialista, o incentivo a movimentos como sentar e levantar podem ser feitos a partir dos seis meses de idade, e o estímulo a prática de atividades esportivas estão liberados a partir do primeiro ano de vida. "Existem também aulas de natação e ioga para bebês para serem feitas junto com os pais, e exercícios fortalecem o vínculo afetivo entre pais e filhos", diz Marcelo.

Estabeleça uma rotina
"As crianças não gostam de nada que seja desconhecido ou mal planejado, e acabam ficando estressadas", alerta o pediatra Marcelo. Por isso, é interessante criar uma rotina com horário pré-estabelecidos para o banho, refeições, descanso e demais atividades do dia. "Dessa forma, após cada atividade a criança saberá o que virá na sequência e terá conhecimento do seu dia a dia, fator que melhora o desenvolvimento cognitivo e previne a ansiedade."

Deixe a criança longe do fumo passivo
O fumante passivo inala as mesmas substancias tóxicas que o fumante ativo. São tóxicos que, entre outros problemas, podem causar alergias respiratórias (como asma, rinite e sinusite), dificultar a aprendizagem da criança e até prejudicar sua audição. "Bebês que são constantemente expostos ao fumo passivo ainda podem ser vítimas da Síndrome da Morte Súbita Infantil, causada pelas substâncias tóxicas do cigarro", alerta a pediatra Ana Gabriela. E não adianta fumar longe da criança: as substâncias ficam impregnadas na sua roupa, nas paredes e nos móveis da casa, onde a criança pode passar a mão e levar os dedos contaminados à boca, sofrendo os mesmos efeitos.

Fonte: http://www.minhavida.com.br/familia/galerias/15418-nove-conselhos-de-pediatras-para-o-seu-filho-crescer-com-saude?utm_source=news_mv&utm_medium=ciclos&utm_campaign=Imunidade - POR CAROLINA GONÇALVES

sábado, 23 de junho de 2012

A difícil convivência entre tecnologia, pais e seus filhos


Negligência

Gerações de crianças correm o risco de ficar viciadas em televisão, computadores e outros aparelhos eletrônicos, alertam especialistas.

Durante uma conferência da Faculdade Real de Pediatria e Saúde Infantil, o psicólogo Aric Sigman pediu que pais retomem o controle de seus lares.

Ele recomendou que a idade mínima para a primeira exposição da criança a uma tela seja de três anos de idade.

"Ser um pai passivo em relação às novas mídias é uma forma de negligência e não atende aos interesses das crianças".

Uma vez tela, sempre tela

Em sua pesquisa, Sigman coletou e analisou resultados de estudos em áreas como cardiologia, neurofarmacologia e obesidade infantil.

Segundo o especialista, quando completar sete anos de idade, uma criança nascida hoje terá passado o equivalente a um ano inteiro, 24 horas por dia, em frente a alguma tela.

Altos índices de exposição às telas quando a criança é pequena tendem a resultar em um estilo de vida com maior exposição às telas na vida adulta, disse.

Sigman citou também estudos que associaram o hábito de ver TV ou outras telas a riscos maiores de que a pessoa desenvolva diabetes e doenças cardiovasculares. Doenças que, por sua vez, estão relacionadas a maiores índices de mortalidade.

Alterações Neurológicas

Durante sua palestra, Sigman citou estudos demonstrando que os estímulos oferecidos na tela levam à liberação do neurotransmissor dopamina no cérebro da pessoa que a assiste.

"A dopamina está fortemente associada à sensação de prazer e tem papel fundamental na formação e manutenção de vícios," disse Sigman.

Segundo ele, períodos prolongados jogando videogames podem produzir alterações neurológicas de longo prazo nos cérebros das crianças. Essas alterações se assemelham aos efeitos da dependência por substâncias.Outros pesquisadores não concordam de forma tão veemente, afirmando que os videogames, por si sós, não são bons ou ruins, podem ser as duas coisas.

Regras eletrônicas

Estudos europeus revelaram que muitos pais com crianças pequenas não têm regras formais sobre a quantidade de horas que os filhos podem passar em frente à TV ou no computador.

Na Grã-Bretanha, adolescentes passam hoje em média 6,1 horas por dia em frente a uma tela. E esse índice está subindo.

Crianças britânicas com idade entre 10 e 11 anos têm hoje acesso a cerca de cinco telas em suas casas, e com frequência assistem a duas ou mais telas simultaneamente.

De acordo com as estatísticas, pais que mantêm altos índices de interação com telas (como iPads e iPhones) na presença de seus filhos tendem a influenciar os filhos a adotar comportamentos semelhantes.

Com informações da BBC

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=convivencia-tecnologia-pais-seus-filhos&id=7880&nl=nlds

domingo, 1 de abril de 2012

Como manter seus filhos seguros na internet

As crianças andam assumindo muitos riscos na internet enquanto a maioria dos pais parece não perceber isso. Mas se você que pretende mudar este quadro, poderá encontrar à seguir diversas dicas para a segurança das crianças na internet.

Primeiramente você precisa fazer seu filho entender que assim como você, para sua própria segurança, não o deixa ir sozinho em qualquer lugar, ele também precisa prestar contas dos lugares que visita na internet. Assim como no mundo real existem perigos, estes também estão presentes no mundo virtual.

Se sites de redes sociais e fóruns como o Orkut e Facebook tem idade limite para seus usuários se registrarem, os pais devem ser os primeiros a orientar que estes limites sejam respeitados.

As crianças que já estão nas redes sociais devem saber que os próprios precursores destas redes afirmam que nunca adicionam como amigos pessoas que não conhecem no mundo real. Essa deve ser uma regra adotada para todas as crianças que usam o computador ou smartphones. Os programas de mensagem instantânea também devem ser incluídos nesta norma. Não se deve adicionar alguém simplesmente porque recebeu um convite.

Manter o olho no perfil do Facebook de seu filho com frequência também é fundamental. Para os pais mais vigilantes, outra possibilidade, é instalar um software que controle ou grave o que a criança faz durante o tempo que passa online. Mas para não haver quebra de confiança entre pais e filhos seria importante que a criança soubesse disso e que essa vigilância é para o seu bem e não para invadir sua privacidade.

Não é aconselhável que menores de idade tenham um computador no próprio quarto ou em algum lugar privado onde possam trancar a porta, por exemplo.

O Windows possui nativo o “Controle dos Pais”, uma opção de controle que limita vários aspectos do uso do computador pelos filhos como horários, sites, jogos e programas. Outros programas podem ser baixados separadamente.

Nenhuma destas técnicas substitui uma conversa franca sobre os riscos de se expor na internet, que todos os pais deverão em algum ponto ter com seus filhos. E reforçá-la de tempos em tempos. Dialogue numa boa sobre as consequências de fazerem vídeos ou fotos de si mesmos nus via internet ou celular.

Dê exemplos da mídia do que pode ocorrer nestes casos. Pergunte o que acham que aconteceria quando uma foto destas fosse compartilhada entre todos seus amigos da escola e como seria virtualmente impossível de fazê-la desaparecer da internet. [Foto de White African]

Fonte: http://hypescience.com/criancas-internet-seguranca/ - Por Cezar Ribas

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Especialistas falam dos cuidados que pais devem ter com a internet

Perigos reais

O diretor da organização não-governamental Safernet, Rodrigo Nejm, faz um alerta a pais e adolescente de que a web (rede mundial de computadores) e o mundo virtual são territórios tão perigosos quanto os da vida real.

"Principalmente para as crianças que, muitas vezes, têm domínio técnico, mas não têm consciência das consequências de publicar algumas informações e de que há criminosos disfarçados [na web]", disse ele.

Rodrigo Nejm disse que, da mesma maneira que os pais orientam os filhos a se cuidar quando estão em uma praça pública, também devem ter critérios para definir limites quando navegam na internet.

Riscos do mundo virtual

A coordenadora do Portal da Terceira Idade, Anísia Spezia, concorda com o diagnóstico sobre os riscos do mundo virtual, mas lembra que esse não deve ser uma preocupação, apenas, dos pais.

Os idosos também ficam expostos na rede e, sem orientação adequada, acabam caindo em armadilhas.

"A terceira idade é dona do seu próprio nariz. Enquanto com os adolescentes as mães continuam dando conselhos sobre a conduta na internet, nem sempre há um filho que faça a mesma coisa com os pais", disse ela.

Vigilância

Essa discussão dominou o debate Conectando Gerações e Ensinando Uns aos Outros: Descobrindo o Mundo Digital com Segurança, que marcou as comemorações do Dia Mundial da Internet Segura. O debate ocorreu na sede da Procuradoria Regional da República em São Paulo.

A procuradora Janice Ascari disse que a vida virtual não é diferente da vida pessoal e, por isso, é preciso estar sempre vigilante.

"Isso não é querer ter controle da vida do filho, é apenas uma atitude de primeiros educadores e de exemplos que eles vão ter para o resto da vida. Por isso, devemos auxiliá-los quanto à melhor maneira que eles devem se comportar na sua vida," afirmou.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=cuidados-pais-com-internet&id=7450&nl=nlds - Com informações da Agência Brasil

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Filhos de pais com maiores níveis educacionais têm menos problemas mentais?


Ter depressão na idade adulta pode estar ligado ao nível educacional dos pais. Isso é o que indica um novo estudo conduzido por Amélie Quesnel-Vallée, médica da Universidade McGill.

Pesquisadores analisaram informações captadas ao longo de 29 anos, observando os níveis educacionais dos pais, dos filhos, renda familiar e sintomas depressivos.

A equipe descobriu que níveis mais elevados de escolaridade dos pais significam menos problemas de saúde mental para os filhos adultos. Grande parte dessa associação pode existir porque pais com mais educação tendem a ter filhos com elevado nível de escolaridade também, fazendo com que eles consigam melhores empregos – algo muito importante para a saúde mental na vida adulta.

Essas descobertas sugerem que políticas destinadas a aumentar as oportunidades educacionais para todos, independentemente da origem social, podem ajudar a quebrar um ciclo de baixo nível socioeconômico e de problemas mentais. [ScienceDaily]

Fonte: http://hypescience.com/filhos-de-pais-com-maiores-niveis-educacionais-tem-menos-problemas-mentais/ - Por Stephanie D’Ornelas

sábado, 30 de abril de 2011

Boa relação entre os pais influencia na felicidade dos filhos


Quanto mais harmoniosa é a relação entre um casal, mais felizes serão seus filhos. É o que aponta estudo da Economic & Social Research Council, no Reino Unido, realizado com 40 mil famílias. Segundo dados da pesquisa, globalmente, 60% dos jovens se dizem “completamente satisfeitos” com sua situação familiar, mas nas famílias onde a mãe é infeliz, apenas 55% dos jovens se considerem “totalmente felizes”, em comparação aos 73% onde as mães são felizes em seus relacionamentos.

A pesquisa também mostra que ter irmãos mais velhos não influencia na felicidade da criança, mas ter irmãos mais novos está associado a menores índices de satisfação dentro de casa. Segundo os resultados, as crianças mais felizes são aquelas que moram com os dois pais, não têm irmãos mais novos, não brigam com os pais regularmente, fazem pelo menos três refeições semanais a noite com a família reunida e cuja mãe é feliz em seu relacionamento.

Fonte: Blog Boa Saúde

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Que tipo de lazer cultural oferecer aos filhos?


Para pais provedores, afetivos e educadores não há férias destas funções com os filhos presentes ou ausentes. Mesmo que se afastem fisicamente, psicologicamente continuam ligados aos filhos. Estas ligações vão desde saudades de quem ama, a preocupações presentes/futuras, reais/imaginadas e estados de alerta/prontidão para sair correndo a qualquer instante.

Todos os pais sabem que os filhos são bem diferentes entre si quanto às atitudes, comportamentos, temperamentos que os predispõem a maiores ou menores riscos de vida, se crianças, adolescentes ou adultos jovens, se único ou se tem irmãos, se masculinos ou femininos etc. Portanto merecem cuidados diferentes.

Uma das maiores responsabilidades dos pais é a educação dos filhos. Tanto pela educação escolar, pela construção de competências profissionais através do seu currículo psicopedagógico, quanto pelos valores que deverão estar presentes em todas as suas ações por toda a vida, tal qual o idioma materno.

Não há como os pais educarem seus filhos como foram educados soltos pelos seus pais, pois a educação deve ser a mais atualizada possível, e a infância está curta demais para se deixar as crianças fazerem apenas o que gostam. Se os filhos recebem uma educação já ultrapassada hoje, como poderão enfrentar um futuro que não sabemos como será? Este futuro já atinge as crianças que iniciam a escolaridade com dois anos de idade: quando nem bem tiveram sua socialização (educação) familiar, já entram na vida, com pares na comunidade. Será que receberão na escola o que nem receberam ainda dos pais? Este cenário se complica quando a mãe também trabalha fora, como acontece na maioria das famílias brasileiras e mundiais.

Os pais precisam hoje aproveitar toda e qualquer atividade dos filhos desde a mais tenra idade para passar valores, pois o que acontece hoje é o contrário: quando os pais ficam com os filhos os deixam fazer tudo o que querem desde que seja prazeroso, e param de educar.
A educação não é uma ação tirânica, desprovida de prazer que maltrata os filhos. Ela deve estar presente na vida do filho desde muito cedo, antes mesmo de ir à escola.

Deixar uma criança crescer fazendo somente o que tem vontade e lhe dê prazer é um crescimento silvestre, propiciando a falta de educação que custa caro pelo resto da vida. A ação educativa dá trabalho, mas é um fruto que dura por toda a vida. Com o tempo de infância muito encurtado, todas as atividades, jogos e brincadeiras têm de ser aproveitadas para a educação orquestrada na formação do futuro cidadão ético, competente e feliz.

Uma das grandes falhas na educação que se manifesta hoje desde a infância é o Bullying, que piora na juventude (ataques preconceituosos a minoritários como gays, negros, pobres e mulheres) e deixa ranços para o adulto (assédio moral, assédio sexual, alienação parental). Crianças que impunemente ofendem, agridem, violentam querendo levar vantagens sobre os outros, sem se preocupar com os sofrimentos dos pais em casa, costumam levar este comportamento para a escola, para o social e futuramente para o trabalho.

Orquestrar a educação significa escolher quais são as atividades prazerosas e construtivas próprias para a personalidade e adequadas à idade. Esta orquestração não tira férias. Em todas as atividades, como brincadeiras, leituras, passatempos e diversões, os filhos já têm que receber estes valores juntos aos ensinamentos, cobranças, e participações dos pais na vida dos filhos.

Muito bom é escolher programas próprios para a idade, prazerosos e educativos (cinema, teatro, leituras, jornaleiro, livrarias, museus, pontos históricos da cidade etc.) e chamar atenção ocasionalmente para detalhes interessantes e comentar depois, ressaltando os pontos positivos do mocinho, como ética, companheirismo, gratidão, bondade e ajuda ativa; e os negativos do bandido, como ruindade, egoísmo, prepotência, preconceito, traição, desonestidade, violência etc. Separar sempre ficção da realidade. Estas conversas gostosas ajudam a implantar e desenvolver princípios e valores que deverão estar presentes nas ações do dia-a-dia.

Por Içami Tiba

Fonte: UOL

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Aproveite bem o tempo com seus filhos


Sentimento de culpa

Mães que trabalham fora sabem bem o que é ter que equilibrar o tempo entre a profissão, os cuidados com a casa, a família e a convivência com os filhos. O ritmo de vida aumenta progressivamente, mas o relógio continua com as mesmas 24 horas de sempre.

As tarefas diárias fazem com que o tempo dedicado aos filhos seja escasso e isso costuma acarretar um sentimento de culpa nos pais, principalmente nas mães.

Segundo a psicanalista Marina Fibe De Cicco, quando os pais se sentem culpados podem tentar compensar sua ausência de uma forma que acaba atrapalhando a educação, por exemplo, não colocando limites na criança. "E quando isso acontece, no pouco tempo em que eles estão com o filho, os pais não exercem plenamente sua função", completa a psicanalista.

Quantidade ou qualidade?

O que é mais importante, a quantidade ou a qualidade do tempo dedicado aos filhos? Na visão de Marina De Cicco a qualidade prepondera, mas a quantidade também deve ser considerada. A psicanalista explica que os pais são as principais referências dos filhos e, portanto, precisam ser presentes e participar da vida deles. Outro motivo apontado por ela é que os vínculos afetivos são cultivados com a convivência.

O ideal é que os pais consigam organizar suas atividades diárias para passar mais tempo com seus filhos e invistam na qualidade desse tempo.

Pensando nisso, convidamos a pedagoga Bruna Ribeiro, mestranda em Educação na PUC-SP, a dar dicas de como aproveitar bem o tempo com os filhos, com ideias para que o tempo dedicado a eles tenha qualidade. A pedagoga também dá sugestões de como incluir as crianças na rotina da casa para que tempo de convivência entre vocês seja maior.

Dicas para que o tempo tenha qualidade

Se o seu filho é bebê, aproveite o momento da troca de fraldas, da mamadeira e do banho para conversar e cantar para ele. Pesquisas comprovam que o toque da mãe somado ao som de sua voz é responsável pela produção de sinapses. Ou seja, criança que recebe carinho hoje é mais segura e criativa amanhã. Além disso, a atividade serve como calmante para o bebê e fortalece o vínculo entre mãe e filho.

Monte um cantinho em sua casa para a criança explorar as artes visuais, com folha(pode ser de rascunho), lápis, canetinha, massinha, aquarela, tinta e um
aventalzinho. Use a imaginação e faça "arte" com ele.

Chegou estressada do trabalho? Ponha uma música e chame seu filho para cantar e dançar com você. Com certeza os dois irão relaxar e se divertir.

Assista a um desenho, jogue um jogo, enfim, faça com seu filho algo que faz parte da rotina dele.

Tenha sempre um livro na cabeceira da cama de seu filho e reserve dez minutos por dia para ler histórias para ele antes de dormir. Não precisa ser um livro curto, você pode ler um trecho por noite. Com certeza a criança aguardará ansiosa pelos próximos capítulos da história.

Outras sugestões

Roupas que você não usa ou não servem mais, assim como óculos, chapéus e acessórios podem dar origem a uma caixa de fantasias. Peça para a família inteira colaborar, doando peças e objetos antigos para a caixa. Fantasie-se com a criança e juntos vocês poderão inventar muitos personagens e histórias.

No fim de semana acampe com seu filho na sala. A "barraca" pode ser montada com panos, pregadores, lanternas e muita imaginação. Lá dentro vale tudo: contar histórias ou pedir para a criança contar, tomar um lanche gostoso, jogar um jogo. Para a criança, o simples fato da mudança de ambiente já garante o lúdico.

Fique atenta à programação de livrarias e bibliotecas, pois elas costumam oferecer sessões gratuitas de histórias e oficinas para crianças de todas as idades.

Leve seu filho a parques e deixe-o andar descalço na grama e brincar com areia. Em cidades grandes as crianças têm pouco contato com a natureza, por isso, tente garantir que ela brinque em contato com a natureza pelo menos uma vez por semana e faça piqueniques em família.

Como incluir seu filho na rotina da casa

A maior parte das brincadeiras das crianças nasce a partir da imitação que elas fazem daquilo que observam os adultos realizando, por isso, incorpore seus filhos nas tarefas simples do dia a dia, como arrumar a mesa, varrer o chão e tirar pó.

Você pode, inclusive, montar um kit com vassoura, pá e rodinho de brinquedo para que ele brinque de ajudar. O objetivo não é ter um ajudante para a tarefa terminar mais rápido; o principal é vocês estarem juntos.

Se você precisa ir ao supermercado, peça para seu filho fazer a lista dos itens que estão faltando (pode ser com desenhos, se ele ainda não souber escrever), e no estabelecimento peça ajuda para encontrar os produtos. O que para o adulto é uma tarefa chata, para a criança pode ser uma grande brincadeira.

Aproveite a ida ao supermercado para comprar muitas frutas e peça para seu filho ajudá-la a preparar uma deliciosa salada de frutas. Com uma faca sem ponta até crianças pequenas podem ajudar a picar frutas mais moles, como banana e morango.

Peça para seu filho ajudá-la a cuidar do bichinho de estimação da família. Isso o auxiliará a desenvolver senso de responsabilidade.

Deixe seu filho responsável por regar algumas plantinhas. Além de se divertir, a criança sentirá que a manutenção da casa também depende dela.

Fonte: UOL