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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Doenças respiratórias: aprenda a melhorá-las com o esporte

Pneumologista dá dicas certeiras de como melhorar consideravelmente, doenças respiratórias através da prática esportiva! Confira essas sugestões e aprove!

A prática de exercícios físicos é importante para fortalecer a musculatura, aumentar a resistência física e melhorar a postura corporal. Além disso, também é essencial no tratamento de doenças crônicas como depressão, diabetes e asma. De acordo com o pneumologista Clystenes Odyr Soares, a prática de atividades físicas regulares traz inúmeras vantagens, inclusive para quem sofre de doenças respiratórias.

“Na maioria dos casos, as atividades físicas são indicadas como parte do tratamento para melhorar o condicionamento físico e a capacidade respiratória. A prática de exercícios físicos pode ser uma grande aliada para diminuir os riscos de complicações, crises e internações de pacientes com doenças respiratórias”, afirma Soares.

O que é ASMA?
A asma caracteriza-se pela inflamação crônica dos brônquios de causa alérgica e leva à falta de ar e chiado no peito. É uma doença crônica, comumente diagnosticada na infância, mas que pode afetar pessoas de todas as idades. Quando tratada adequadamente, seus sintomas podem ser controlados e não ocasionam impactos na rotina do paciente. Porém, é comum que os asmáticos considerem que a doença está sob controle, ainda que sintam limitações ao realizar atividades no dia a dia.

Mas como saber se asma está controlada? Veja abaixo quando ela a asma não está controlada:
Sintomas diurnos mais de duas vezes por semana;
Qualquer despertar noturno causado pela doença;
Uso de medicamentos para alívio da falta de ar mais de duas vezes por semana;
Se a asma estiver limitando as suas atividades cotidianas.

O que é DPOC? (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica)

Causada principalmente pelo tabagismo, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, ou DPOC, é o termo usado para denominar o conjunto de duas doenças que causam a obstrução crônica das vias aéreas dentro dos pulmões: a bronquite crônica e o enfisema pulmonar.

Segundo o programa mundial Gold, existem cinco características básicas que ajudam o profissional de saúde a identificar pacientes que podem ter a doença:

Ter mais de 40 anos;
Ser fumante ou ex-fumante;
Tosses frequentes;
Expectoração ou “catarro” constante;
Cansaço ou dificuldade para respirar (ao subir escadas ou caminhar).

Agora, veja as dicas do especialista para quem tem doenças respiratórias ter uma boa experiência com as atividades físicas!

Doenças respiratórias e esportes: cuidados

CENTROS URBANOS: não é recomendado realizar exercícios em avenidas movimentadas onde há grandes índices de poluição.

PARQUES: evite se expor a altas temperaturas, principalmente nos meses de verão e em horários entre 10 h e 14h.

ACADEMIA: atente-se para o ar condicionado com temperaturas muito baixas, que diminuem a umidade.


Fonte: https://sportlife.com.br/doencas-respiratorias-melhorar-esporte/ - Brenda Prestes -    Foto: Reprodução/Pexels - Dr. Clystenes Odyr Soares, pneumologista e professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Sono: como melhorar a qualidade do seu

O sono anda agitado? Confira algumas dicas que ajudam a ter uma boa noite de repouso (e saiba porquê isso é tão importante)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que cerca de 40% da população apresenta algum tipo de distúrbio do sono, como insônia, terror noturno, apneia ou sonambulismo. 

Uma noite mal dormida pode comprometer o desempenho das atividades diárias por causar dificuldade de concentração, alterações da memória e do humor, entre outros sintomas.

Por que, afinal, o sono é tão importante?

Durante o repouso, o organismo volta à condição na qual iniciou o dia, e é nesse período que acontece o relaxamento muscular e a redução da pressão arterial, dos batimentos cardíacos e da produção de urina. É também o momento de consolidação da memória e do controle da temperatura corporal. Além disso, diversos hormônios são influenciados pelo sono, como a insulina, que controla os níveis de glicose no sangue, a leptina, responsável pela saciedade, a grelina, que estimula o apetite, e a somatotrofina, que age no crescimento.

Exames que podem ajudar a detectar distúrbios do sono

Você sente que há algo fora do comum no seu sono? Um exame chamado polissonografia pode ajuda a identificar alterações no sono, além de diagnosticar apneia, roncos, bruxismo e fibromialgia, entre outros transtornos. A polissonografia é realizada no Laboratório do Sono, no qual é reproduzido o ambiente de um quarto, onde o paciente passa a noite e tem o sono monitorado por um técnico, por câmeras e eletrodos que servem para medir as atividades cardíaca e cerebral, roncos, movimentos e oxigenação. Com base nos resultados, o médico tem as informações necessárias para tratar o problema da pessoa. 

Dicas para melhorar a qualidade do sono (e dormir como um anjinho)

1. Procure deitar-se e levantar-se no mesmo horário todos os dias. Desligue os eletrônicos (celular, tablet, computador) pelo menos 1 h antes de dormir.

2.Leia um livro e/ou escute uma música suave para relaxar.

3. Tome um leite morno ou quente ou chá de ervas.

4. Faça uma refeição leve e 2 h antes de se deitar, pelo menos.

5. A temperatura do quarto deve ser amena (no máximo, 22 ºC).

6. Vista um pijama confortável e tenha a roupa de cama sempre limpa.

7. Evite atividades físicas perto da hora de dormir – prefira os alongamentos e relaxamentos.

8. Evite ingerir bebida alcoólica ou com cafeína à noite.

9. Se acordar durante a noite e não voltar a conciliar o sono, pegue um livro para ler; isso ajuda.


sexta-feira, 28 de julho de 2017

5 dicas naturais para melhorar sua vida sexual

Com algumas mudanças pequenas no seu estilo de vida, é possível ser muito mais feliz entre quatro paredes!

Com o passar do tempo, especialmente em relacionamentos mais longos, é comum que a vida sexual do casal perca um pouco do fôlego que tinha no início, e ainda que isso seja normal e até esperado, a boa notícia é que é possível melhorar a situação de um jeito mais natural.

Com algumas mudanças simples em seus hábitos alimentares, assim como com a prática de atividades físicas e o monitoramento de alguns itens da sua saúde, é possível melhorar bastante essa questão antes de recorrer a medicamentos e outros tratamentos mais sérios.

É importante pensarmos em nossa vida sexual com a devida atenção para garantir um relacionamento mais pleno e realizado, assim como é fundamental não acreditarmos que a falta de apetite sexual é algo comum, que é o esperado com o passar do tempo – na verdade, pessoas saudáveis podem fazer sexo normalmente ao longo de toda a vida adulta, e isso inclui a terceira idade.

Os métodos que você vai conhecer a seguir fazem parte de um relatório especial da Universidade de Harvard, dedicado apenas a problemas sexuais, especialmente os relacionados à disfunção erétil. São dicas simples que, além de melhorar a vida sexual do casal, farão bem à sua saúde como um todo, ou seja, não tem motivos para não tentar! Confira:

1. Que tal fazer caminhadas diárias?
Só para você ter ideia, uma rotina de apenas 30 minutos de caminhada por dia é capaz de reduzir os riscos de disfunção erétil em até 41%. Outro estudo realizado pela mesma instituição nos mostrou que exercícios moderados ajudam a melhorar o desempenho sexual especialmente dos homens de meia idade e que são obesos.

2. Comer direito é fundamental
Não há como negar: uma alimentação saudável e equilibrada é a chave para uma vida melhor em diversos aspectos. Quando pensamos em saúde sexual, o ideal é investir em uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos e peixes. O consumo desses itens e a diminuição de carne vermelha, de produtos processados e de grãos refinados é uma ótima maneira de ajudar seu corpo a mandar bem entre quatro paredes.
Em termos de dieta, sabemos também que deficiência da vitamina B12 é algo que dificulta a ereção, então é sempre bom ficar de olhos abertos e investir em alimentos como amêndoas, salmão, truta, carne bovina, cereais e iogurte. Para saber como seu corpo tem absorvido essa vitamina, você pode procurar ajuda médica e solicitar exames.
Outra vitamina fundamental é a D, encontrada no leite, iogurte, queijo e atum enlatado. Já é comprovado que homens com deficiência de vitamina D têm um risco 30% mais alto de desenvolver disfunção erétil. Vale lembrar que tomar Sol todos os dias, por alguns minutos, é algo que ajuda seu corpo a absorver essa vitamina.

3. Acompanhe e cuide da sua saúde
Infelizmente, a obesidade está relacionada com o aumento de doenças cardíacas e com casos de diabetes, sendo são capazes de provocar baixa libido e disfunção erétil. Por exemplo, um homem com uma cintura de 107 cm tem 50% a mais de chances de ter disfunção erétil quando comparado com um homem que tem uma cintura de 81 cm. Então, é importante manter uma alimentação saudável e fazer acompanhamentos médicos periódicos para avaliar sua saúde.

4. Dê atenção à sua saúde vascular
Se o seu hemograma revela altos índices de açúcar no sangue, de colesterol ruim (LDL) e de triglicerídeos, está na hora de cuidar melhor de você! O mesmo vale para quem é hipertenso.
Regular esses índices é algo que melhora a saúde do coração, do cérebro e, no caso dos homens, do pênis. Em alguns casos, quando apenas a mudança alimentar e a prática de exercícios não resolve, é preciso realizar tratamento medicamentoso. Independente de qual for a sua situação, é preciso seguir a recomendação médica com cautela.

5. Vá ao dentista
Olha só que inesperado: sabia que existe uma relação entre o aparecimento de gengivite e disfunção erétil? Pois é. Isso foi descoberto em um estudo de 2013, divulgado pelo Journal of Sexual Medicine. A relação entre uma coisa e outra está no fato de que a gengivite causa inflamação crônica, e isso danifica as células que arredondam os vasos sanguíneos, inclusive os da região pélvica.

Depois de seguir as dicas acima, é difícil não sentir uma grande melhora em sua saúde de maneira geral e, inclusive, em sua vida sexual. Não custa tentar, não é mesmo?


domingo, 16 de julho de 2017

5 maneiras fáceis de evitar dores de cabeça, segundo a ciência

Existem diferentes tipos de dor de cabeça, mas, no geral, elas são muito comuns – todos nós passamos por esse incômodo vez ou outra.

Então confira cinco coisas que as pesquisas científicas indicam que valem a pena tentar para melhorá-las ou evitá-las:

1. Água
Um estudo conduzido em pessoas que tiveram pelo menos duas dores de cabeça intensas ou mais de cinco moderadas por mês descobriu que água pode ajudar bastante.
Os participantes passaram por um programa de gestão de estresse e qualidade do sono, sendo que um grupo aumentou a ingestão de água por 1,5 litros extras por dia, e outro não.
O grupo que bebeu mais água obteve uma melhoria significativa nos resultados de qualidade de vida específicos da enxaqueca ao longo dos três meses, com 47% relatando que suas dores de cabeça estavam muito melhores, em comparação com 25% do grupo de controle.
No entanto, beber bastante líquido não reduziu o número ou a duração das dores de cabeça.

2. Cafeína
A cafeína pode tanto ajudar a aliviar dores de cabeça devido a efeitos analgésicos, quanto contribuir para elas, devido a sintomas de abstinência.
Uma revisão de estudos confirmou que a dor de cabeça é o sintoma número um da abstinência de cafeína, seguido de fadiga, energia reduzida, sonolência, humor deprimido, dificuldade de concentração e outros.
Em um experimento, dentre os participantes que sofreram de abstinência de cafeína, 50% tiveram dor de cabeça, com os sintomas ocorrendo dentro de 12 a 24 horas, atingindo um pico entre 20 e 51 horas, durando de dois a nove dias.
A abstinência da cafeína pode acontecer a partir de uma dose diária usual tão baixa quanto 100 mg/dia. Uma xícara de café preparado contém 100 a 150 mg de cafeína, café instantâneo possui 50 a 100 mg (dependendo de quão forte você o faz), e uma xícara de chá pode variar de 10 a 90 mg. A manutenção do consumo habitual de cafeína pode, subconscientemente, evitar sintomas de abstinência.
Em alguns casos, a cafeína pode reduzir a dor. Em uma revisão sistemática que incluiu cinco estudos sobre dor de cabeça em 1.503 participantes com enxaqueca ou condições piores, 33% dos participantes obtiveram alívio da dor de pelo menos 50% do máximo possível após receber 100 mg ou mais de cafeína, junto com medicação analgésica (ibuprofeno ou paracetamol), em comparação com 25% do grupo que recebeu apenas um analgésico.
Dores de cabeça hipnóticas – um tipo raro que ocorre em associação com o sono – também podem ser tratadas com cafeína. Essas dores geralmente duram 15 a 180 minutos e são mais comuns em idosos. A dose utilizada é geralmente a quantidade encontrada em uma xícara de café forte.

3. Jejum
Algumas pessoas têm dor de cabeça após fazer jejum por cerca de 16 horas, o que equivale a não comer entre as 18:00 e as 10:00 do dia seguinte. Um estudo na Dinamarca revelou que uma pessoa a cada 25 é afetada por dor de cabeça durante um jejum.
Essas dores são mais propensas a ocorrer quando as pessoas jejuam para um exame de sangue ou procedimento médico, ou quando decidem seguir uma dieta de perda de peso com jejum.
Em um estudo, dentre 34 pessoas com enxaqueca que mantiveram um diário de dor de cabeça por cerca de um mês, aquelas que comiam um lanche noturno eram 40% menos propensas a ter dor de cabeça em comparação com as que não comiam.
Para indivíduos suscetíveis, fazer mesmo um pequeno lanche pode prevenir dores de cabeça durante um período de jejum. Experimente uma fatia de pão ou torrada integral, com queijo branco ou atum, por exemplo.

4. Álcool
A dor de cabeça é a característica clássica da ressaca provocada pelo álcool. A quantidade de álcool necessária para desencadear uma ressaca varia muito entre indivíduos.
Um grupo de produtos químicos produzidos em pequenas quantidades durante a fermentação, chamado de congêneres, é o que dá às bebidas alcoólicas seu sabor, cheiro e cor. Os metabólitos da degradação do álcool no fígado podem atravessar a barreira hematoencefálica, contribuindo para a ressaca.
O álcool pode tanto desencadear dores de cabeça leves quanto sérias enxaquecas.
O conselho para não ter dor de cabeça é beber de forma responsável, aumentar a ingestão de água e não ingerir bebidas de estômago vazio. Se você for sensível ao álcool, evitá-lo totalmente é a melhor opção.

5. Alimentos ricos em ácido fólico
Algumas pessoas podem ter enxaquecas relacionadas com alimentos. Dentre os que podem desencadear dores de cabeça, estão queijo, chocolate e bebidas alcoólicas.
Um estudo recente descobriu que mulheres com baixa ingestão de folato na dieta tinham enxaquecas mais frequentes. No entanto, um suplemento diário de ácido fólico (1 mg) não fez diferença. Uma opção é comer mais alimentos ricos em folato, como folhas verdes, legumes, sementes, frango, ovos e frutas cítricas.
Se você acha que pode ter enxaquecas relacionadas a dieta, faça um diário no qual você anota sua nutrição e a frequência com que experimenta dores de cabeça. Assim, você pode identificar gatilhos e mudar sua alimentação de acordo. [ScienceAlert]


sexta-feira, 12 de maio de 2017

Quer melhorar seu humor? Coma estes alimentos e seja mais feliz

O segredo para a felicidade pode estar na sua alimentação: pesquisa mostra quais alimentos melhoram a qualidade de vida

Se você é o que você come, a gente não sabe. Mas que dá para ser uma pessoa mais feliz se alimentando melhor – isso dá! É o que dizem pesquisadores das universidades de Warwick, no Reino Unido, e Queensland, na Austrália, que chegaram à conclusão de que uma dieta alimentar rica em frutas e vegetais melhora o humor das pessoas. Parece óbvio, mas o estudo foi divulgado recentemente, após os cientistas analisarem o comportamento de mais de 12 000 pessoas durante quase sete anos – de 2007 a 2013.

De acordo com os pesquisadores, o segredo está na persistência. Você pode até consumir esses alimentos no cardápio diário, mas é preciso aumentar de modo relevante a frequência. Segundo o estudo, são necessárias pelo menos oito porções de frutas e vegetais por dia para que, em dois anos, o resultado comece a aparecer.

Ainda de acordo com a pesquisa, uma das hipóteses para que isso ocorra é a quantidade de antioxidantes encontrada nesses alimentos. A substância está ligada diretamente ao otimismo e bom humor.

Por onde começar?

Listamos três alimentos que aumentam a produção de serotonina – um dos neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar. Veja mais: 10 alimentos que trazem mais felicidade

Banana
A fruta é uma boa opção para ficar mais feliz por meio da alimentação. Em sua composição há triptofano, magnésio, carboidratos, potássio, biotina e vitamina B6. Esta última, por sua vez, previne depressão, ansiedade, irritação e ainda atua no sistema cognitivo, com a síntese de neurotransmissores.

Espinafre
O vegetal é uma boa arma contra a tristeza por conter boas doses de potássio e ácido fólico. As substâncias ajudam nos quadros de depressão, esquizofrenia e no combate a doenças degenerativas. A baixa concentração desses nutrientes em nosso organismo pode acarretar problemas como cansaço e insônia.

Laranja, acerola e brócolis
Entre outros benefícios a vitamina C ajuda a reduzir a quantidade de hormônios ligados ao estresse físico e emocional. Ela é encontrada na laranja, em sua prima, a acerola, e também no brócolis.


quinta-feira, 27 de abril de 2017

9 medidas que prometem ajudar a melhorar a qualidade do sono

Essa dica é para você que tem dificuldade de dormir bem, anote já 9 medidas que prometem ajudar a melhorar a qualidade do sono

1. Faça a última refeição até às 20h. Prefira pratos leves e de fácil digestão.

2. Evite alimentos estimulantes, como chá preto, café e refrigerantes.

3. Faça alguma atividade física, mas prefira fazê-la antes das 18h.

4. Reduza a luz do ambiente, isso ajuda o cérebro a secretar o hormônio do sono.

5. Faça atividades agradáveis à noite, como ouvir música ou ler, mas fora do quarto de dormir.

6. Se possível, cochile mesmo que por pouco tempo durante o dia.

7. Estabeleça uma rotina e procure dormir sempre no mesmo horário.

8. Tire o relógio do ambiente que dorme, isso gera ansiedade.

9. Evite ficar na cama “esperando o sono chegar”, só se deite quando for dormir.


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

10 mudanças no dia a dia que aliviam a dor de cabeça

Manter um diário da dor ajuda a localizar quais mudanças serão mais efetivas em cada caso

Dores de cabeça são um problema extremamente comum. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia, estima-se que 76% das mulheres e 57% dos homens tenham pelo menos um episódio de dor de cabeça por mês. Muitas dessas dores são desencadeadas por atitudes do dia a dia, e por isso mesmo mudanças de rotina podem ajudar.

"Os hábitos que podem aliviar dores correspondem às práticas que melhoram a saúde de maneira geral", pondera o neurologista Edson Issamu, especialista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo (SP). Mais como saber quais hábitos poderão melhorar a dor de cabeça de cada pessoa?

Manter um diário da dor é a resposta. A prática, orientada pela maior parte dos neurologistas, envolve a pessoa manter um caderno em que anota suas crises de dor de cabeça. "É importante que a pessoa anote o início e o final da crise, como foi a dor e sua intensidade, o local da dor, se houve algum possível desencadeador e se ela se medicou", orienta a neurologista Bruna Mendonça, especialista do Hospital Santa Luzia em Brasília (DF).

Com essas anotações, é possível entender quais hábitos podem estar causando a dor, como identificar se ela aconteceu após uma noite mal dormida ou depois de consumir algum alimento rico em cafeína, por exemplo, e então tentar reverter isso. "Além disso, é importante levar este diário para a consulta mesmo se for sua primeira busca a um médico, dessa forma ele terá mais informações para entender o quadro", explica a especialista.

Com o diário em mãos, tente observar se tomando as atitudes abaixo sua dor de cabeça melhora:

1. Tente lidar melhor com o estresse
O estresse é um causador comum de dores de cabeça. "O estresse provoca uma hiperestimulação cerebral inadequada", comenta Issamu. Além disso, alguns neurotransmissores relacionados ao estresse também atuam tornando o cérebro mais suscetível a dor.
Sabemos que muitas vezes evitar o estresse é impossível. Por isso mesmo, medidas que reduzam essa sensação são formas úteis de evitar as dores de cabeça. "Praticar atividade física moderada, realização de atividades de lazer, procurar momentos de descanso, praticar meditação ou buscar acupuntura são formas válidas", exemplifica o especialista.

2. Considere perder peso
Pessoas que sofrem com a obesidade têm um fator de risco extra para apresentarem dores de cabeça. "Esta relação se deve à existência de um estado inflamatório causado tanto pela dor quanto pelas substâncias presentes no tecido gorduroso", explica Issamu. Portanto, pessoas com obesidade que têm muita dor de cabeça podem ter na perda de peso um alívio, se outros fatores não estiverem interferindo também.

3. Hidrate-se sempre
Desidratação é uma causa comum de dores de cabeça. Isso porque ocorre uma contração dos vasos sanguíneos, reduzindo o oxigênio que chega ao cérebro, o que se torna um estímulo para a dor. Então, ao fazer seu diário da dor, vale observar se as crises ocorrem justamente em dias que você bebê menos água e tentar inserir esse hábito na sua rotina.

4. Alimente-se com frequência
Comer de três em três horas não é só indicação dos nutricionistas, mas dos neurologistas também: "algumas pessoas podem ter dores de cabeça desencadeadas por jejum prolongado e a melhor forma de evitar isso é comendo com frequência", alerta Bruna Mendonça. Isso ocorre devido às substâncias liberadas pelo organismo quando falta a comida. Um exemplo são catecolaminas, que aumentam a excitação cerebral.

5. Evite alimentos que desencadeiem sua dor
Na hora de comer, cuidado com os alimentos escolhidos, pois existem alguns que podem ser desencadeadores de dores de cabeça. "Café, chocolate, vinho tinto, molho de soja, alimentos defumados, embutidos, frutas cítricas e queijos amarelos são os principais, mas algumas pessoas podem ter desencadeadores mais particulares. Eu já tive um paciente que sentia dores de cabeça ao comer jaca, por exemplo", enumera a neurologista Bruna.
Neste ponto o diário da dor é fundamental, pois ele permite observar exatamente o que você comeu antes da crise e inclusive perceber se há uma repetição deste padrão em outros dias. Se houver, experimente evitar este item e perceber se há uma melhora.

6. Não abuse do álcool
A bebida alcoólica também está fortemente ligada a dores de cabeça, e não é só na ressaca. "O álcool é um grande desencadeador de cefaleia devido ao seu potente efeito vasodilatador extracraniano, o que causa estímulos de dor", descreve Issamu. Além disso, não se esqueça de que o álcool aumenta a vontade de urinar, o que pode levar à desidratação, outra causa comum de dores de cabeça.

7. Exercite-se
Atividades físicas fazem bem para a saúde como um todo, inclusive quando se sofre com dores de cabeça.
"Durante o exercício o organismo libera endorfinas, neurotransmissores relacionados ao bem-estar e que têm uma ação preventiva para dores de cabeça", ensina Bruna Mendonça. No entanto, não adianta praticar essas atividades durante a dor, elas são mais uma forma de prevenção do que um tratamento da crise.

8. Invista na cafeína, mas com moderação!
A cafeína é uma clássica desencadeadora de dores de cabeça (ela é até um alimento gatilho do incômodo, lembra?). No entanto, quando consumida em pequena quantidade, pode ser benéfica em quadros de cefaleia.
"Em pequenas quantidades a cafeína promove uma vasoconstrição extracraniana, diminuindo o estímulo de dor", ressalta Edson Issamu. No entanto, consumir 200 mg da substância (o equivalente a três cafés expressos) já causa uma hiperestimulação da mente, ou seja, pode desencadear dores.
Pessoas que consomem grandes quantidades de cafeína ao dia devem tomar cuidado ao reduzir. "É possível que a abstinência desse nutriente cause ainda mais dores de cabeça", considera Bruna Mendonça.

9. Tente dormir mais e melhor
O sono de qualidade é um excelente caminho para ter uma saúde do cérebro melhor. O que inclui menos dores de cabeça.
"Durante o sono ocorre uma normalização das substâncias químicas do cérebro, o que evita a hiperestimulação e reduz estímulos que causam dores", descreve Issamu. Além disso, pessoas que dormem melhor têm uma redução no estresse.

10. Atente-se à sua postura
Adotar má postura do corpo, seja no trabalho ou em casa, também pode favorecer dores de cabeça. "Isso causa contraturas musculares inadequadas, o que pode ocasionar cefaleias tensionais, principalmente se o problema estiver na nuca e atrás da cabeça", considera Issamu.

Quando procurar um médico?
É sempre importante buscar ajuda médica quando se tem dores de cabeça, mas existem situações em que a urgência é maior: "em casos de dores de cabeça que vão piorando com o tempo, ou se tornam mais frequentes e atrapalham a qualidade de vida; de dores muito frequentes, duradouras ou intensas; dores que acordam a pessoa de manhã; ou pessoas que têm alguma doença crônicas, principalmente no sistema circulatório, a pessoa deve procurar ajuda médica mais rapidamente", considera Bruna Mendonça. Isso porque nesses casos as dores de cabeça, além de atrapalhar o dia a dia, podem ser sintomas de problemas mais graves e que precisam ser investigados.


terça-feira, 29 de novembro de 2016

8 dicas para potencializar os resultados dos treinos para o verão

Potencializar resultados na musculação depende de algumas medidas simples. Confira algumas dicas para melhorar seus treinos para o verão

Com o ano terminando, as academias ficam lotadas, tomadas por aqueles que querem um corpo mais bonito para o verão. No entanto, o famoso “projeto verão” pode ter seus riscos para quem era sedentário e começa uma rotina de exercícios visando resultados imediatos, como já falamos aqui. Por isso, as dicas a seguir são para quem já está treinando, mas quer melhorar seus resultados para o verão, ok?

Quando o assunto é conquistar uma vida mais saudável e manter o corpo em forma o segredo é simples. Treinar regularmente, ter uma alimentação balanceada, manter uma hidratação adequada e respeitar os períodos de descanso são coisas fundamentais para quem se exercita.

Com o verão chegando, há quem gostaria de potencializar a queima das gordurinhas indesejadas. Para contribuir com quem quer dar um “up” no seu projeto verão, Cesar Marchesoni, professor e personal trainer da academia Competition, preparou algumas dicas:

1. Faça exercícios multiarticulares
Treine usando exercícios compostos e multiarticulares como: agachamento, supino e barra-fixa, etc.

2. Aumente a intensidade
Use períodos mais curtos de descanso entre as séries (10 a 60 segundos) aumentando a intensidade do seu treino.

3. Preste atenção na execução
Varie a cadência (tempo que você leva para levantar e abaixar o peso) dos exercícios para gerar novos estímulos.

4. Aumente a carga do aparelho
Treine com cargas maiores favorecendo o ganho de massa muscular, claro que dentro dos seus limites.

5. Faça H.I.I.T
Exercícios aeróbicos realizados com máxima intensidade, por um curto período de tempo, intercalados com momentos de descanso. É possível fazer H.I.I.T na esteira, na Bike e na Skill Mill, uma esteira curva multidirecional não motorizada, que é novidade na Competition.

6. Descansar também é importante
Planeje e respeite a recuperação entre as sessões de treino.

7. Cuide da alimentação
Elimine os alimentos processados das suas refeições. Consulte um profissional de nutrição de sua confiança para orientação.

8. Procure ajuda profissional
Para evitar lesões e obter um treinamento personalizado, sempre consulte um profissional de educação física.


Fonte: http://www.sportlife.com.br/fitness/dicas-melhorar-resultados-verao/ - por Victor Moura - Foto: Shutterstock

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Colesterol HDL: como aumentar o colesterol bom

Hábitos do dia a dia podem ajudar a melhorar a quantidade desse mocinho do organismo

O colesterol HDL é considerado o colesterol do bem no organismo. "O HDL é um tipo de colesterol de densidade mais alta e que não gruda nos vasos sanguíneos. portanto ele não aumenta o risco de entupimento dos vasos, que leva ao AVC ou ao infarto.", explica o nutrólogo Roberto Navarro, membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN)

Já o colesterol LDL, por ter uma densidade mais baixa, tem maior facilidade de ficar pelo caminho quando é carregado pelo corpo, causando acúmulo de placas de gordura nas veias e artérias. "No entanto, as proteínas que carregam o HDL costumam recolher o LDL quando voltam para o fígado, impedindo esse efeito", considera o especialista.

Por isso mesmo, quanto mais desse colesterol circulando no organismo, melhor. O problema é que ele costuma ser baixo no organismo. "É muito comum, e na maioria dos casos o HDL baixo tem uma origem genética (o organismo produz pouco HDL naturalmente). O sedentarismo, a má alimentação e o tabagismo reduzem o HDL", explica a cardiologista Olga Ferreira de Souza, coordenadora de Infraestrutura da Sociedade Brasileira de Cardiologia e coordenadora de Métodos da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas.

Além disso, pessoas com HDL baixo têm maior chance de terem problemas cardiovasculares, como infarto, AVC e doença coronariana. "Uma diminuição de 4mg/dl no HDL promove um aumento de 10% na incidência da doença arterial coronária. Mesmo que os valores de LDL sejam adequado, o fato de ter HDL baixo, aumenta esse risco", alerta o cardiologista Marcelo Cantarelli, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia Intervencionista. Veja a seguir como manter os níveis de HDL mais altos.

1. Corte os alimentos açucarados
O açúcar não tem uma relação direta com o colesterol HDL, no entanto, reduzi-lo na dieta ajuda no emagrecimento, que está intimamente ligado a este índice. "A redução de peso pode aumentar o HDL de 5% a 20%", ensina o cardiologista Cantarelli. Esse tipo de açúcar é metabolizado muito rápido pelo organismo, trazendo grandes quantidades de energia para o corpo ao mesmo tempo. Quando essa energia não é usada, se torna gordura, que costuma aumentar o colesterol LDL devido à sua própria produção hormonal.

2. Evite a gordura trans
A gordura trans é uma grande inimiga da saúde do coração e está diretamente ligada à redução do colesterol HDL. "Essa gordura normalmente ocupa o lugar do colesterol HDL na proteína que o carrega, fazendo com que ele circule em menor quantidade no corpo", explica o nutrólogo Roberto Navarro. Além disso, ela também incentiva a produção de proteínas que carregam o colesterol LDL no fígado, aumentando a quantidade deste tipo de lipídio no corpo.

3. Aposte nos ômega-3 e 9
Chamados de ácidos graxos poli-insaturados, os ômega-3 e 9 são essenciais para o bom funcionamento do organismo e ajudam também a aumentar o colesterol HDL. "Eles podem promover discreta elevação de menos de 3% em seus níveis", considera Cantarelli. Além disso, eles e o ômega-6 são de grande importância para reduzir o risco de doenças cardiovasculares. "São diversos os mecanismos envolvidos nessa melhora, entre eles o aumento da remoção das partículas de LDL e a redistribuição do colesterol para os tecidos", reforça o especialista. Esses ácidos são encontrados nos óleos vegetais (como azeite de oliva, óleo de canola, soja, milho e girassol) e peixes de águas frias e profundas

4. Pratique atividades físicas
"O exercício aumenta o nível de HDL, porém este aumento é proporcional à quantidade de exercício realizado e à frequência", considera a cardiologista Olga. A atividade física regular pode trazer um aumento de 30% desse tipo de colesterol. Um bom número é praticar ao menos três vezes na semana.

5. Maneire as bebidas alcoólicas
O álcool pode ajudar a aumentar o HDL. "Não se sabe ao certo quais os mecanismos envolvidos, mas é certo que até 300 ml ajudam a melhorar esse perfil lipídico", considera Roberto Navarro. No entanto, se você exagerar nessa quantidade, o tiro sai pela culatra, literalmente, já que os níveis de triglicérides aumentam, causando problemas cardiovasculares da mesma forma.

6. Pare de fumar
Fumantes que abandonam o hábito podem ter um aumento de 5% no seu HDL circulante. "Não se sabe ao certo o porquê dessa relação, mas o tabaco de alguma forma reduz a circulação desse colesterol", explica Navarro. E ainda por cima aumenta mais as chances do aparecimento de doenças cardiovasculares, já que danifica os vasos sanguíneos, o que propicia o acúmulo de colesterol LDL.


segunda-feira, 1 de agosto de 2016

6 maneiras simples de afiar sua memória

Você tem problema em lembrar o que comeu ontem no almoço? Não se preocupe, caso não seja mais criança, é natural: tanto a memorização recente quanto a antiga tendem a piorar conforme envelhecemos. Mas quanto mais os neurocientistas estudam a memória, mais nós conseguimos reverter – ou retardar – esse processo. Conheça seis ferramentas para tirar a “névoa” do seu cérebro:

1 – Acorde e cheire alecrim
Cientistas descobriram que o olfato pode afetar profundamente as habilidades cognitivas. Em um estudo de 2003, psicólogos fizeram testes de memória, atenção e reação, com 144 voluntários. Alguns desse ocorreram em uma sala sem cheiro, alguns em uma com cheiro de lavanda e outros em uma com cheiro de alecrim.
Aqueles na sala cheirando a alecrim se realizaram melhores testes de memorização, enquanto os na com cheiro de lavanda se saíram piores do que nas outras duas salas. Os participantes na sala de alecrim afirmaram estarem mais alertas do que aqueles na sala sem cheiro, enquanto na sala de lavanda eles se mostraram menos alertas.
Se você quer usar melhor sua memória, experimente colocar uma planta de alecrim na sua janela, e evite usar óleos ou produtos com lavanda!

2 – Comer para pensar
Todos querem envelhecer bem, por dentro e por fora. Não é novidade quando os cientistas afirmam que uma boa dieta faz a diferença entre você estar jovem com 70 anos e “acabado” com 40.
Para manter sua memória saudável conforme envelhece, os cientistas recomendam alimentos ricos em antioxidantes, como maçã, banana, vegetais verde-escuros, alho e cenoura. Os antioxidantes são moléculas que se ligam facilmente e neutralizam elétrons conhecidos como “radicais livres”, que estão na corrente sanguínea. Os radicais livres se acumulam no sangue com o envelhecimento, e podem matar as células cerebrais – a não se que você os mate antes.
O cérebro também é constituído por gorduras saudáveis, incluindo a mais importante delas, ômega-3. Para que o órgão consiga se reparar e manter os neurônios em bom estado, você precisar disponibilizar os materiais certos. O ômega-3 está presente em alguns peixes e castanhas.
Seu cérebro pode querer uma sobremesa também. Pesquisas mostram que o chocolate pode melhorar a memória e a cognição, por se rico em antioxidantes, os flavonoides. Mas não exagere: o chocolate é recheado de açúcar e gordura saturada, que pode deixar você, também, “recheado”.

3 – Suco de frutas para o cérebro
Ninguém ainda sabe direito porque, mas pesquisas demonstram que mascar chicletes pode melhorar a memória. Um estudo de 2002, realizado no Reino Unido, descobriu que os mascadores foram melhores em testes de memória de longo e curto prazo, em comparação com aqueles de boca vazia.
Durante o resto da década, cientistas tentaram entender se isso era realmente válido. Algumas variações do estudo não atingiram o mesmo resultado em testes cognitivos, enquanto a maioria das experiências desse tipo identificou um efeito pequeno, mas significativo.
Os especialistas têm várias hipóteses para explicar o efeito. Talvez, mascar chicletes faça seus fluídos circularem melhor, ao aumentar os batimentos cardíacos, ou afeta a região do cérebro conhecida como hipocampo, ao fazer o corpo liberar insulina como preparação para a digestão. Qualquer que seja o motivo, masque chicletes se precisar de memória.

4 – Jogos mentais
Para manter o cérebro em forma, faça-o suar. Pensar bastante realmente melhora a memória e a cognição. O mercado já entendeu isso. É só olhar a quantidade de jogos para “desenvolver o cérebro”.
O programa “Lumosity”, desenvolvido com a ajuda de neurocientistas e psicólogos cognitivos, foi desenvolvido especificamente para ajudar pessoas mais velhas a melhorar a memória, concentração, foco e até o humor. Um registro online gratuito dá acesso a mais de 30 jogos; um registro pago dá direito a você analisar seu progresso e ter uma análise dos resultados.
Mas, claro, você sempre pode apelar para os clássicos testes mentais, como Sudoku e palavras cruzadas, que desafiam a lógica e a memória.

5 – Durma o necessário
Você pode desligar a luz, mas seu cérebro não. Quando você dorme, ele fica repassando as memórias do dia, e as coloca no depósito.
Pelo menos é isso que pesquisas de laboratório sugerem. Enquanto ratos dormem, duas regiões cerebrais – o hipocampo e o córtex, uma região envolvida na recuperação de memórias de um passado distante (em ratos e humanos) – fazem uma revisão acelerada dos eventos do dia. Pensa-se que esse processo é importante para consolidar e guardar as memórias formadas.
E como consequência, uma noite sem dormir vai causar uma bagunça na memória, e ela será quase impossível de ser arquivada mais tarde.

6 – Faça exercícios
Exercícios físicos não criam apenas músculos, ajudam a massa cinzenta também. Pesquisas mostram que o centro de memória do cérebro encolhe com a idade, mas um estudo do ano passado descobriu que pessoas mais velhas que praticam caminhadas rotineiras conseguem ganhar volume.
Na pesquisa, 60 pessoas entre 55 e 80 anos fizeram três caminhadas de 40 minutos por semana – o suficiente para aumentar o ritmo cardíaco. Outros 60 participantes fizeram exercícios de tonificação, como musculação, yoga e alongamento, pelo mesmo tempo.
O segundo grupo, após um ano, teve uma redução no volume do hipocampo de 1%, na média. Em contraste, o primeiro grupo ganhou 2% de volume, revertendo o processo de encolhimento em dois anos.
Cientistas acreditam que esses benefícios acontecem porque o exercício provoca um pequeno stress, que por sua vez impulsiona a produção de fatores do crescimento no cérebro. Isso também pode ser consequência de uma maior circulação sanguínea, o que significa mais nutrientes e oxigênio. Um ou outro, a pesquisa demonstra que envelhecer não é uma via de apenas uma mão. [LiveScience]


Dicas para melhorar a qualidade do sono

Se alguns fatores são fundamentais para garantir um repouso tranquilo... Então, fique atento às dicas para melhorar a qualidade de sono já!

A qualidade técnica do sono
As dicas básicas para ter uma noite tranquila e para repor as energias você já conhece. Mas existem outras condições que fazem parte desse momento de repouso. Atente-se para cada uma delas e durma melhor esta noite!


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/bem-estar/dicas-para-melhorar-a-qualidade-de-sono/6370/ - Por Letícia Ronche | Fonte Dow Química. Gilberto Anauate, ortopedista do Hospital Santa Paula (SP) | Ilustração Shutterstock | Adaptação Kelly Miyazzato.

domingo, 17 de julho de 2016

Quer aprender mais? Exercite-se 4 horas depois da aula


Exercício físico para a memória
Uma estratégia intrigante parece ser capaz de reforçar a memória e permitir que você se lembre de algo que acabou de aprender: fazer ginástica quatro horas mais tarde.
Mas fique atento ao relógio, porque se perder a hora a coisa não faz efeito.
O exercício físico feito após a aprendizagem de fato melhora a recuperação da memória sobre os fatos recém-aprendidos, mas apenas se o exercício for feito em uma janela de tempo específica, e nunca imediatamente depois de aprender.
"Isso mostra que podemos melhorar a consolidação da memória praticando esportes depois do aprendizado," ressalta o pesquisador Guillén Fernández, da Universidade Radboud (Holanda).

Aprender, descansar, exercitar
Para descobrir a inusitada relação entre exercícios físicos e a consolidação da memória a equipe envolveu 72 participantes, que precisavam aprender 90 associações entre imagens e locais durante um período de 40 minutos.
A seguir eles foram distribuídos aleatoriamente para um de três grupos: um grupo realizou imediatamente um exercício de bicicleta de 35 minutos, o segundo realizou o exercício quatro horas mais tarde e o terceiro grupo não realizou qualquer exercício.
A memória sobre o aprendizado foi testada 48 horas mais tarde, o que envolveu responder a perguntas enquanto o cérebro dos voluntários era fotografado através de ressonância magnética (MRI).
Os que se exercitaram quatro horas após a sessão de aprendizagem retiveram significativamente melhor a informação do que qualquer um dos dois outros grupos.
As imagens do cérebro também mostraram que a atividade física depois de quatro horas gerava representações mais precisas no hipocampo quando a pessoa respondia a uma pergunta corretamente - o hipocampo é uma área importante para a aprendizagem e a memória.

Catecolaminas
Ainda não está claro exatamente como ou por que o exercício retardado tem esse efeito sobre a memória.
No entanto, estudos anteriores com animais de laboratório sugerem que compostos químicos naturais do corpo, conhecidos como catecolaminas, que incluem a dopamina e a norepinefrina, podem melhorar a consolidação da memória.
E uma das formas de aumentar as catecolaminas é através de exercícios físicos.