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segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Energético ameaça o coração

Essa bebida estimulante pode aumentar a pressão e o risco de problemas cardíacos. E não é preciso tomar muito para sofrer esses efeitos

Só uma latinha de aproximadamente 400 mililitros já é capaz de alterar a pressão arterial e elevar o risco cardíaco, segundo um estudo conduzido na Clínica Mayo, nos Estados Unidos, com 25 jovens saudáveis. No trabalho, os voluntários que tomaram o energético viram a pressão sistólica (o primeiro valor de medida) subir 6%, enquanto a elevação entre aqueles que ingeriram uma bebida placebo — de gosto parecido, mas sem substâncias estimulantes como cafeína – foi de 3%.

“Se o consumo for frequente, pode ocorrer um aumento permanente da pressão“, alerta o cardiologista Fernando Augusto Alves da Costa, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Melhor pegar leve mesmo.

Perigo em dose dupla

Muita gente mistura energéticos com bebidas alcoólicas, combinação ainda mais perigosa. “Esse hábito contribui para danos cardíacos, principalmente em indivíduos mais suscetíveis”, diz Alves da Costa.


Fonte: http://saude.abril.com.br/alimentacao/energetico-ameaca-o-coracao/ - Por Thaís Manarini - Foto: Dercílio

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Os perigos do sedentarismo

Entenda como a falta de atividade física pode prejudicar a sua saúde e veja dicas para combater o sedentarismo

Manter um estilo de vida saudável é a melhor maneira de viver mais e se manter longe de problemas de saúde, mas a falta de tempo e o cansaço acabam tornando as pessoas cada vez mais acomodadas e sedentárias.

O sedentarismo acontece quando a pessoa gasta poucas calorias diárias com qualquer tipo de atividade física, mas não está ligado diretamente a não praticar esportes. As atividades físicas podem ser caminhar até o trabalho, realizar funções profissionais que requerem esforço físico e até limpar a casa.

A falta de atividade física sempre foi associada como um fator de perigo para a saúde e se combinada com uma má alimentação, contribui para o surgimento de diversas doenças como hipertensão arterial, aumento do colesterol ruim, diabetes, obesidade e doenças do coração.

A inatividade prolongada aumenta as chances do aparecimento da artrite e da osteoporose. Com isso, os ossos perdem a força e tendem a se tornar mais fracos e quebradiços. Entre os perigos do sedentarismo, está também a aceleração do processo de envelhecimento.

Para combater com o sedentarismo, o primeiro passo é fazer pequenas mudanças nos hábitos diários. Exercícios como subir escadas em vez de utilizar elevadores, andar de bicicleta, passear com o cachorro são exercícios simples, mas que proporcionam bem estar físico e mental e reduzem os danos causados por um estilo de vida sedentário.

Se quiser optar por praticar algum esporte ou encarar a academia, consulte profissionais especializados, como nutricionistas e personal trainers para buscar orientações sobre como fazer isso da maneira adequada e com segurança.


segunda-feira, 20 de abril de 2015

Perigos da gordura localizada

Saiba quais são os perigos da gordura localizada no quadril

Gordura localizada no quadril pode ajudar a desenvolver diabete e doenças cardíacas

A vez do quadril largo - Quantas vezes você já leu ou ouviu os médicos alertarem sobre os perigos de se acumular gordura em certas regiões do corpo? Mas uma pesquisa da Universidade de Oxford, na Inglaterra, revelou que mulheres com um derrière mais avantajado têm menos chances de desenvolver doenças cardíacas e diabetes.

A justificativa para tal fato é que a gordura acumulada na região seria responsável pela produção de um hormônio que protege as artérias e controla os níveis de açúcar no sangue.

“A gordura localizada ao redor das coxas e dos quadris é diferente da depositada na barriga. Há a gordura boa e a ruim, assim como há o bom e o mau colesterol”, advertiu Konstantinos Manolopoulos, médico que conduziu a pesquisa. De qualquer forma, é sempre bom ficar de olho na balança!

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br//corpo-e-rosto/cuidados-com-o-corpo/perigos-da-gordura-localizada/8268 - Texto Karine César | Adaptação Rebecca Nogueira Cesar - Foto: Ella Dürst

sábado, 24 de janeiro de 2015

Os riscos de ser atleta de fim de semana

O coração e as articulações podem ser afetados e pode ocorrer até mesmo a morte súbita

Passamos 5 dias por semana sonhando com o fim de semana. Trabalhamos para isso, pensamos nisso, vivemos por isso. Todos os problemas, todos os aborrecimentos tem dias em contagem regressiva que começa naquela horrorosa "segundona". 

Mas, sejamos otimistas: temos 5 dias para planejar o fim de semana! Vamos combinar com a galera e aproveitar cada segundo, mesmo exagerando, pois tudo será permitido. Hum, é aí que mora o perigo. Cuidado: você pode programar um passo maior que sua perna pode cumprir. 

Costumeiramente, você destina o sábado para as compras, principalmente para as festas que se aproximam, mas também aproveita o tempo para abastecer o estoque de cerveja, limão para a caipirinha naturalmente, aquela carne especial para churrasco, maionese, batata frita e outras guloseimas que são proibidas "naqueles 5 dias, urgh". Afinal, é fim de semana e domingo a turma se reúne no seu condomínio para jogar bola e queimar as calorias daquela barriguinha próspera. 

Consciência tranquila e coração pesado. Esta sua aventura de domingo pode custar uma visita ao hospital e mesmo sua vida. Seu organismo irá cobrar pelo seu sedentarismo e doenças latentes podem aparecer. As relacionadas ao aparelho circulatório são as mais graves, e as dos braços e pernas, incapacitantes temporariamente. 

Imagine que seu coração bombeou sangue 80 vezes por minuto durante 6 dos 7 dias da semana e subitamente você imprime um ritmo obrigatório que pode chegar ao dobro dessa frequência, para suprir a energia gasta correndo atrás de uma bola, subindo um morro, saltando em bolas de vôlei ou de basquete. Se este seu velho amigo tiver uma doença ela pode se manifestar neste momento. 

São as histórias de morte súbita durante jogos de tênis, futebol e outros esportes que se ouve nos clubes e praças de prática esportiva, sempre atingindo aqueles que são sedentários e que usam esses momentos muitas vezes até para o convívio social. 

O cansaço que vem rapidamente pela falta de preparo, vai deixá-lo descoordenado para movimentos complexos como os dos esportes. E você torce seu tornozelo ou joelho ou mesmo apresenta quedas dolorosas, mas evitáveis, que tiram horas do seu sono e dias de produção no trabalho, além de ter que usar imobilização ou até ganhar de brinde um tratamento cirúrgico ortopédico. 

Mas, o quadro não precisa ser tão dramático, coisa de médico que quer assustar. Na grande maioria das vezes nada acontece. Nada mesmo. Nem aproveitar o estímulo e benefício físico promovido durante aquela atividade. Ao longo da semana, todo o esforço será perdido e você voltará aos níveis de condicionamento próprio para o churrasco, mas não para o futebol que se segue. Ou seja, você continuará sedentário. 

Nosso organismo precisa de ritmo para se condicionar. O volume de trabalho físico é contado por semana e é o produto da multiplicação da intensidade pela duração e pela frequência, independente do tipo. Você até poderia fazer exercício 1 vez por semana (frequência) mas a duração e a intensidade teriam que ser muito altas para que se tenha um resultado positivo no condicionamento, expondo a saúde à riscos. 

Essa é uma das razões pela qual devemos pegar o volume total semanal e dividir em 3 sessões, mantendo-se o tempo por sessão e a intensidade constantes, para usufruir dos benefícios que o exercício trará para a saúde. Consultando um médico do esporte você saberá seus limites e poderá se exercitar tranquilamente, com o auxilio de um professor. 

Cumprindo o novo ritual proposto, você irá perceber que aqueles 5 dias que precedem seu fim de semana se tornam mais leves, produtivos e agradáveis e, seu desempenho nas atividades esportivas, provocará inveja naqueles que não aguentam correr, caem, torcem o tornozelo e joelho, sentem tonturas, dor no peito, a pressão sobe, o coração tem uma "batedeira" desconfortável, dores nas pernas naquela "segundona" que insiste em te lembrar que domingo não foi como você sonhou.  

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Fuja de sete perigos que ameaçam seu verão

Entenda por que combinar álcool e frituras com o calor excessivo pode ser prejudicial

Para alguns, não pode faltar uma cerveja gelada. Para outros, o essencial mesmo é uma porção de fritas. E aí é que se encontra o perigo. Segundo o fisiologista do esporte e consultor científico Daniel Portella, da Secretaria de Esportes d de São Caetano do Sul, o consumo de bebidas alcoólicas e frituras oferece riscos extras no verão. "O álcool, por exemplo, acelera o processo de desidratação natural do corpo", explica o profissional. E os perigos não param aí: se você quer aproveitar os dias de calor sem passar por desconfortos, veja as dicas dos especialistas e evite as principais ameaças ao seu bem-estar nesta época.

Álcool
Segundo o fisiologista e pesquisador do Centro de Estudos da Medicina da Atividade Física e do Esporte (CEMAFE) Raul Santo de Oliveira, o problema não está no consumo das bebidas alcoólicas, mas nos exageros. "Álcool e bebidas à base de cafeína são altamente diuréticos e aceleram a desidratação natural do corpo, já mais intensa quando está calor". Ele recomenda, se você estiver bebendo, alternar as doses de álcool com um copo de água.

Frituras
"Com o aumento da perda de líquidos, causada pelo calor excessivo, as gorduras não são bem metabolizadas. Por isso, você pode sentir sensação de mal-estar e desconforto", explica Daniel. Além disso, o consumo de frituras acontece junto à ingestão de bebidas alcoólicas, o problema piora. "O álcool altera o controle de liberação da bile, fluido que auxilia na digestão de gorduras", explica o especialista do CEMAFE.

Sal
Uma porção de fritas e sal. Salada e mais sal para temperar - sem contar o sal que já vem embutido nos alimentos. Resultado: pernas e pés inchados. Segundo Raul Santo, isso acontece porque o sódio, presente no sal, favorece a retenção de líquidos no corpo. "Até certa quantidade ele é benéfico, mas grande parte das pessoas exagera e não se lembra que o sal consumido não é somente aquele visivelmente acrescentado aos alimentos", afirma. No calor, a situação complica ainda mais: os vasos ficam dilatados, dificultando o retorno do sangue principalmente dos membros inferiores.

Overtraining
"Overtraining é a prática excessiva de exercícios e pode prejudicar até quem está acostumado a treinar regularmente, afirma Raul. Segundo ele, quem se exercita demais pode apresentar problemas como dificuldade para dormir, falta de disposição e irritabilidade. No calor forte, típico do verão, há ainda o perigo de desmaio, devido à queda de pressão; risco de insolação, caso o treino seja feito sob o sol da tarde; desidratação e hipertermia, quando a temperatura corporal fica muito elevada.

Superexposição solar
A temperatura corporal interna de uma pessoa deve ser de 37º C, independente do horário do dia. Por isso, ficar exposto ao sol, principalmente entre 10h e 16h, pode causar hipertermia, quando o corpo não consegue mais estabilizar o calor interno. "Nesse estágio, o organismo direciona toda sua energia para tentar dissipar o calor e, assim, algumas células param de funcionar, podendo causar desmaios graves", diz Daniel Portella.

Baixa ingestão de líquido
Desidratação, a perda de líquidos pelo organismo, age de forma similar à insolação. "Ela atrapalha o funcionamento de algumas células essenciais para a manutenção da vida, podendo gerar desde um pequeno mal-estar até desmaios", esclarece Daniel. Por isso, ande sempre com uma garrafinha de água e crie o hábito de dar pequenos goles de tempos em tempos. Não espere sentir sede para se hidratar - nesse estágio, o corpo já está sofrendo com a falta de líquidos.

Alimentos mal conservados
Se existe algo que pode estragar de vez suas férias, a intoxicação alimentar está na lista. Isso porque o alimento contaminado ou mal conservado que você consumiu precisará ser eliminado por vômito ou diarreia. "Além disso, dependendo do estado do alimento, ele pode conter bactérias bastante perigosas à saúde e até causar a morte nos casos mais graves", afirma Raul. Se você desconfiar de intoxicação, não pense duas vezes: procure imediatamente um pronto-socorro e se hidrate intensivamente. Para prevenção, evite alimentos de origem duvidosa, prefira consumir frutas e sanduíches que você mesmo comprou ou preparou manteve em mochilas térmicas.

sábado, 3 de janeiro de 2015

Conheça os perigos de dormir maquiada

Cuidar da pele antes de uma noite de sono é muito mais importante do que você imagina. Especialistas apontam os perigos de dormir maquiada e dão dicas para evitar os danos causados por esse hábito

Toda mulher já chegou muito cansada do trabalho ou de uma festa e acabou esquecendo de remover a maquiagem. Mas o que muitas pessoas não sabem, é que esse hábito pode causar diversos danos à pele. Consultamos a dermatologista Karla Assed, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da American Academy of Dermatology e o maquiador Marcio Mello do salão Éclat para listar os perigos de dormir maquiada. Confira:

1. Causa envelhecimento precoce - A médio prazo, pois causa um desgaste na pele. 

2. Obstrui os poros - Ao dormir de maquiagem, ocorre acúmulo sujeira da própria maquiagem nos poros favorecendo o aparecimento de cravos e espinhas.

3. Danifica os cílios - Os cílios podem ficar ressecados e quebradiços, caso o rímel não seja retirado de forma adequada.

4. Aumenta a oleosidade da pele – Esse é um dos maiores causadores da obstrução dos poros. Então, se a sua pele já é oleosa, você deve evitar manter a tez maquiada durante as noites de sono. 

Dormi maquiada e agora?

 Não se desespere! Segundo Karla Assed é necessário utilizar um demaquilante específico para a área do rosto e outro especial para a área dos olhos. "Lave bem o seu rosto com um sabonete específico em movimentos circulares. Enxágue com água em abundância e seque bem", indica a dermatologista. Em seguida,  aplique um hidratante especial, capaz de restaurar e devolver o aspecto natural à sua aparência.

O maquiador Marcio Mello sugere o uso de demaquilantes líquidos para peles sensíveis e não os cremosos. E para maquiagens a prova d’água, o ideal é apostar em demaquilantes bifásicos, pois estes sim irão retirar toda a maquiagem, já que são à base de água e óleo, que retiram mais facilmente os produtos. Após o uso dele, aposte em um sabonete neutro para finalizar.

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/beleza/make/conheca-os-perigos-de-dormir-maquiada/7309 - Por Nathália Henrique - Foto: Danilo Borges

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Pintar o cabelo é perigoso?

Para responder a pergunta se a tintura para cabelo é segura, precisamos entender um pouco a sua história.

Em meados de 1800, o químico inglês William Henry Perkin sintetizou o primeiro corante não natural, usando alcatrão de carvão. Sua descoberta revolucionou a indústria têxtil e lançou a indústria petroquímica. Corantes naturais simplesmente não têm o poder de permanência e as cores vivas que os artificiais.

Logo depois, August Hofmann, professor de química de Perkin, percebeu que um corante que havia obtido do alcatrão de carvão formou uma cor quando exposto ao ar. A molécula responsável era parafenilenodiamina, ou PPD, a base da maioria dos corantes capilares permanentes hoje.

Embora o cabelo seja uma fibra de proteína, como a lã, o processo de tingimento de tecidos não pode ser imitado na cabeça. Para fazer com que a lã absorva um corante, precisa ferver numa solução ácida durante uma hora. O equivalente para o cabelo é banhá-lo em amônia química. A amônia separa as camadas protetoras do cabelo, permitindo que compostos corantes penetrem nele e acessem o pigmento subjacente, a melanina.

Juntamente com amoníaco, as fórmulas dos corantes de cabelo contêm peróxido de hidrogênio, um agente de branqueamento. O peróxido serve a dois propósitos: reage com a melanina no cabelo, extinguindo a sua cor natural, e provoca uma reação entre as moléculas de PPD. A molécula emissora de cor, presa, permanecerá no cabelo, grande demais para escapar, e a cor natural aparecerá apenas conforme o cabelo crescer.

No início, químicos perceberam que, se adicionassem uma molécula secundária, chamada de acopladora, poderiam manipular as substâncias químicas – um carbono aqui, um par de nitrogênios lá – e multiplicar as opções de cores que estavam disponíveis com o PPD sozinho. Foram propostos diferentes métodos, mas os fabricantes de beleza ainda têm que usar o PPD ou o seu composto relacionado, p-aminofenol, em suas tintas.
E esse é o problema.

O PPD é seguro?

David Lewis, professor da Universidade de Leeds, no Reino Unido, acredita que o uso do mesmo composto por 125 anos é “louco”. “Primitivo, arcaico, todas essas coisas vêm à mente. Por que eles persistem em colocá-lo em cabeças humanas?”, questiona.

Lewis atuou como consultor para empresas de cosméticos, mas sempre se sentiu desconfortável com a insistência dos contratantes em usar as mesmas fórmulas oxidativas. Lewis se aposentou há dez anos para lançar a Green Chemicals, uma empresa que tem como objetivo desenvolver produtos químicos mais seguros para consumo.

Uma questão é a forma como corantes trabalham: Lewis diz que as moléculas de cor se tornam “catadoras de elétrons” ao longo do caminho para a criação de belos cabelos tingidos. Esta necessidade faz com que elas persigam agressivamente a pele, causando reações alérgicas e potencialmente prejudicando nosso DNA.

Lewis também está preocupado que a indústria da beleza tem muito poder sobre a segurança do consumidor. Por exemplo, nos EUA, em 1979, quando a Administração de Drogas e Alimentos tentou exigir que os fabricantes de corantes capilares colocassem o seguinte rótulo em seus produtos: “Atenção – Contém um ingrediente que pode penetrar a pele e tem sido descoberto por causar câncer em animais de laboratório”, a indústria discordou e ameaçou processar o órgão americano, de forma que eles recuaram e desistiram de exigir o aviso.

O ingrediente que potencialmente causa câncer é 4-MMPD, ou 4-metoxi-m-fenilenodiamina, um corante com uma estrutura muito semelhante ao PPD.

Desde então, tem havido alguma investigação sobre o risco potencial de corantes. Em 2001, pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia (EUA) publicaram um artigo no International Journal of Cancer concluindo que as mulheres que frequentemente tingem os cabelos são duas vezes mais propensas a desenvolver câncer de bexiga. A Comissão Europeia da Segurança dos Consumidores avaliou o artigo, considerando-o cientificamente credível e recomendando que a União Europeia reavaliasse regulamentos da tintura de cabelo.

Os cientistas que trabalham para a indústria continuam a salientar que não há estudos epidemiológicos incontestáveis que mostram um risco significativo de câncer entre as pessoas que colorem os cabelos – a menos que você olhe para uma população que está exposta a tintura de cabelo todos os dias, os cabeleireiros. Cabeleireiros têm 5% mais chances de contrair câncer de bexiga do que a população em geral. Luvas podem diminuir bastante a exposição a substância cancerígena.

O PPD é proibido na França, Alemanha e Suécia. No Brasil, é permitido. Até mesmo acetato de chumbo, que não podia ser usado em tinturas capilares desde 31 de janeiro de 2006, voltou a ser permitido recentemente em tinturas de cabelo, por decisão da Anvisa. O chumbo é conhecido por ser tóxico em grandes quantidades, e pode acumular no organismo humano. [DiscoverMagazineEBC]

sábado, 18 de outubro de 2014

Remédios para emagrecer são bons ou ruins?

Muitas pessoas que querem perder peso adotam a clássica estratégia “fechar a boca e ir pra academia”, mas têm grande dificuldade com a primeira parte e acabam recorrendo a “medicamentos” para regular o apetite. Será que é uma boa ideia? Depende.

Remédios para emagrecer

Embora haja uma grande variedade de produtos que prometem fazer com que a pessoa sinta menos fome (como a planta Hoodia gordoni ou extrato de grão de café verde), “há pouca ou nenhuma informação rigorosa em relação à eficácia desse tipo de composto”, alerta o médico Timothy Garvey, professor do Departamento de Ciências da Nutrição da Universidade do Alabama em Birmingham (EUA). “Pessoas que compram esses produtos têm grandes chances de estar jogando dinheiro fora”. Garvey recomenda que procurem orientação médica ao invés de recorrer diretamente e sem orientação a produtos para emagrecer. “Há programas de mudanças de estilo de vida e medicamentos que comprovadamente podem ajudar”.

Entre os métodos de “estilo de vida”, a pesquisadora Lauren Whitt, também da Universidade, recomenda três: proteínas de manhã, gordura insaturada e frutas cítricas ao longo do dia.

 “Há muito tempo se diz que o café da manhã ajuda as pessoas com a fome ao longo do dia, mas ele precisa ter proteína. Ovos brancos ou iogurte com pouca gordura são excelentes fontes de proteína que vão ajudar você a se sentir satisfeito por mais tempo, pois o corpo demora mais para digerir e absorver proteínas”, recomenda Whitt.

Quando sentir fome mais tarde, uma porção de gordura insaturada pode ajudar. “Pode soar estranho, mas essa é uma gordura saudável, portanto coma algumas colheradas de manteiga de amendoim ou uma porção de nozes”.

Por fim, Whitt sugere que você coma frutas cítricas (como laranja, lima e abacaxi) entre ou mesmo durante as refeições, pois isso ajuda a diminuir os níveis de insulina no organismo (evidentemente, essa sugestão não deve ser seguida por diabéticos, que sofrem justamente com baixa quantidade de insulina). “A insulina regula a quantidade de açúcar no sangue e a metabolização de gorduras, então manter os níveis de insulina sob controle ajuda a lutar com a vontade de comer um doce”.

O perigo das anfetaminas

É preciso ter cuidado ao procurar soluções milagrosas para emagrecer. Um caso recente de proibição de produção e comercialização de uma substância usada anteriormente como droga para emagrecimento demonstra a fragilidade de certos medicamentos.
Anfetaminas são drogas sintéticas que estimulam a atividade do sistema nervoso central. Edellano, em 1887, foi quem primeiro obteve essa substância em laboratório, que foi utilizada em larga escala durante a Segunda Guerra Mundial para manter soldados acordados e mais ativos no esforço de guerra. Com sua ampla utilização, ficou evidente que as anfetaminas, que se mostraram eficazes para deixá-los mais atentos e confiantes, também diminuíam a sensação de fome e fadiga.
Passado algum tempo, porém, as autoridades médicas da Inglaterra verificaram que, sob o efeito dessas drogas, o desempenho dos pilotos ficava seriamente comprometido e proibiram seu uso. Mais tarde, quando a ação das anfetaminas como inibidoras do apetite foi comprovada, elas passaram a ser tomadas por pessoas que queriam perder peso.
Uma pesquisa revelou que o Brasil era o maior consumidor mundial de anfetaminas – para cada mil habitantes, nove comprimidos de anfetamina eram consumidos por dia. Essa droga que produz tolerância e traz prejuízos indiscutíveis à saúde agora foi proibida no país.
Segundo o Dr. Táki Cordás, dependendo da droga, sua ação pode durar oito, dez ou até doze horas. Passado o efeito, porém, o indivíduo se sente deprimido, angustiado, como se estivesse descarregado, o que provoca a necessidade de consumir de novo um ou mais comprimidos.
O ecstasy ou MDMA, sigla dessa droga, é um derivado da anfetamina. As anfetaminas agem não só sobre o cérebro, mas sobre outros órgãos e provocam aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, arritmias, diarreias, gastrite, tremor fino de mãos, boca seca, irritabilidade intensa, etc. Podem, ainda, ser responsáveis por episódios de intestino preso que, muitas vezes, se alternam com crises de diarreia. Certos tipos de anfetaminas podem até provocar mais acidentes vasculares cerebrais, ou derrames, em virtude do grande aumento da pressão arterial que provocam.
Por conta de tudo isso, ano passado, a diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu proibir a venda de parte dos medicamentos inibidores de apetite no país. Foram retirados do mercado os derivados da anfetamina (femproporex, anfepramona e mazindol), geralmente usados no tratamento da obesidade.
O órgão manteve a permissão da venda da sibutramina com um maior controle (a apresentação, por exemplo, de um termo de informação sobre eficácia e segurança do medicamento, assinado pelo médico e paciente). A droga também não pode ser prescrita por mais de 30 dias e recomenda-se que o paciente tenha IMC (índice de massa corporal) maior do que 30. Existem estudos que indicam que a sibutramina pode aumentar o risco de problemas cardíacos em pacientes com fatores de risco. [Medical XpressEmaxHealth, DrauzioVarellaVeja]

Fonte: http://hypescience.com/remedios-para-emagrecer-sao-bons-ou-ruins/ - Autor: Guilherme de Souza

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Conheça os perigos dos anabolizantes

A testosterona e os esteroides anabólicos foram descobertos em 1935. Desde então, eles têm circulado entre praticantes de exercícios e em academias, trazendo perigos e danos à saúde. Tome cuidado!

Vivemos uma epidemia no consumo de esteroides anabólicos no Brasil e no mundo.” Professor de uma rede de academias em São Paulo, Carlos Alberto Lima dos Santos, é categórico ao afirmar que o uso de anabolizantes só aumentou, nos últimos anos, entre praticantes de exercícios, esportistas e frequentadores de espaços de musculação. Embora se constate uma popularização no uso de esteroides, atualmente, faltam dados precisos sobre os números que indicam esse crescimento. “Infelizmente não sabemos ao certo o quanto isso cresce, por não haver pesquisas sérias que tragam indicadores precisos, deixando assim uma percepção geral do problema, sem informar a real situação”, lamenta Lima dos Santos. No entanto, ele relata que os instrutores das academias são constantemente abordados com dúvidas dos praticantes, sinalizando o desejo pelo consumo, ou com queixas sobre sintomas por parte daqueles que já estão sofrendo com o mal uso. O site da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) também confirma: “O uso de anabolizantes vem se tornando, a cada dia, um hábito comum”.

Conhecimento é tudo
Diante do cenário apresentado, a empresa onde atua Lima dos Santos, decidiu implantar uma campanha com o objetivo de gerar conhecimento sobre o tema para a sua base de colaboradores, com a responsabilidade de orientar de forma segura sobre todos os riscos a que o usuário se expõe com a utilização desses artifícios. Optar pelo caminho do esclarecimento é a aposta da organização em que o especialista trabalha na defesa de uma prática de exercícios saudável e sem riscos. Entende-se que, quanto mais se sabe sobre essas drogas, maior será a possibilidade de se prevenir seus efeitos danosos. Confira a seguir como os esteroides anabolizantes funcionam, e saiba como preservar a sua saúde .

O que são exatamente
O esteroide anabólico é uma droga formada por testosterona ou que produz os hormônios por ela fabricados. São chamados de “esteroides” por conta de sua formação química: eles são ésteres, onde o radical primário é uma molécula de colesterol. “Anabolizante” é um termo popular e genérico que designa essas drogas. Porém, em vocabulário científico, qualquer substância que aumente a incorporação de massa no corpo pode ser  considerada um “anabolizante”. “Nosso organismo é regido tanto pelo anabolismo (ganho de massa), quanto pelo catabolismo (perda de massa)”, explica Paulo Zogaib, médico do esporte e fisiologista do exercício da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Onde tudo começou
Por volta de 1935, descobriu-se o efeito da testosterona no corpo humano. Como primeira consequência, as pesquisas apontavam o hormônio masculino como responsável pelas características sexuais secundárias no homem, a produção de espermatozoide, entre outros fatores, como explica o médico Paulo Zogaib. Resultados posteriores da presença da testosterona também foram constatados, como melhora na disposição e favorecimento na recuperação da atividade física. Bem próximo dessa descoberta, ocorreu o anúncio das drogas esteroides anabolizantes e já em 1938 já se tinha a produção delas.

Injeção ou via oral
Há uma série de drogas esteroides anabolizantes fabricadas, nos dias de hoje – o médico Zogaib fala em “centenas ou milhares”. A apresentação mais comum é em ampolas para injeção intramuscular em estado aquoso ou oleoso. Alguns deles também são produzidos para uso via oral. O médico diz ainda de apresentações como pomadas, cremes cicatrizantes e adesivos. “Há uma série de veículos para administração das drogas, dose e concentração do princípio ativo. Porém, a base dos medicamentos é sempre a mesma: uma modificação da testosterona” esclarece.

Reais indicações
As drogas anabolizantes têm um papel importante no tratamento de doenças. Homens que não produzem testosterona, por exemplo, precisam realizar aplicações. Indivíduos (do sexo masculino e também feminino) em situação catabólica, em que o organismo vai perdendo gordura, também podem fazer uso dos medicamentos – apenas com orientação médica, mesmo nessa situação. É o caso de portadores de HIV ou de alguns casos de câncer, por exemplo; anorexia e depressão também podem estimular a necessidade de introduzir hormônios no corpo. Em todos os casos clínicos, as doses são muito pequenas e não trazem consequências negativas.

Efeitos colaterais
Por trás dos aparentes resultados desejáveis, os anabolizantes provocam uma série de comprometimentos à saúde daqueles que os usam sem indicação clínica. O médico Paulo Zogaib aponta que entre eles está o aumento do colesterol ruim (LDL) e diminuição do colesterol bom (HDL), sobrecarga hepática que gera infecções e até câncer no fígado, hepatite medicamentosa, alterações do tecido cardíaco que podem levar a arritmias. Acne, mudanças de comportamento e aumento de agressividade também são consequências do uso de anabolizantes. Queda de cabelos e diminuição da produção de espermatozoides são outras alterações que acometem os homens, assim como o aparecimento de mamas e redução dos testículos.

Em mulheres
Por incrível que pareça, mulheres também estão fazendo uso de anabolizantes, nos dias atuais. Nelas, as “bombas”, além dos danos aos órgãos do corpo, têm efeito de virilização, com crescimento de pelos e engrossamento da voz, por exemplo. Involução da mama, alterações menstruais, parada da ovulação e aumento do clitóris também são resultados possíveis. Paulo Zogaib diz, no entanto, que os efeitos dos esteroides são variáveis e dependem de “individualidade biológica”, além do tempo de uso e das doses utilizadas.

Mercado negro
Mesmo em casos de reais indicações farmacológicas, apenas um médico pode prescrever os anabolizantes. Isso dificulta o acesso dos demais possíveis usuários, já que a venda é controlada pelos órgãos reguladores, fazendo que muitas vezes se recorra a formas paralelas de obter o produto. Nesses casos, os riscos são ainda maiores, pois não há garantias de que o medicamento adquirido atenda às condições adequadas de segurança e higiene. E o pior: não há como se comprovar que o medicamento adquirido tenha mesmo os esteroides prometidos em sua composição.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/veja-quais-sao-os-perigos-do-uso-em-excesso/2188/ - Texto: Douglas Galan/ Ilustração: Sueli Mendes/ Adaptação: Letícia Maciel

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Cuidados na hora de consumir refrigerantes

Veja quais são os perigos ao consumir refrigerantes em excesso

Hoje eu vou falar sobre o perigo do corante caramelo adicionado a muitos refrigerantes e alguns alimentos. Há alguma preocupação com alguns tipos desses corantes artificiais que podem conter uma substância química chamada 4-metilimidazole (4-MEI). Ela é criada quando alguns tipos de cores de caramelo artificial são produzidos, e também quando alguns alimentos são preparados – como, por exemplo, quando o café é torrado. Em 2007, um estudo do governo americano, mostrou que a 4-MEI causou câncer em ratos. 

E em 2011 foi classificado como um “possível carcinógeno humano” por uma divisão da Organização Mundial da Saúde (OMS). Porém, o próprio governo se manifestou declarando que não há perigo de curto prazo no seu consumo. Esse produto é encontrado especialmente em refrigerantes marrons (colas). Não se sabe ainda se consumir pequena quantidade de 4-MEI durante um longo período de tempo impactará a saúde das crianças. Mas a Academia Americana de Pediatria aconselha aos pais e a seus filhos a darem preferência ao consumo de bebidas como água, leite e suco de frutas.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/colunas/cuidados-na-hora-de-consumir-refrigerantes/2202/ - Texto: José Luíz Setúbal / Foto: Shutterstock/ Adaptação: Letícia Maciel 

domingo, 8 de setembro de 2013

Os riscos de um piercing

Análise de diversas pesquisas mapeia os principais perigos dos furos

Ninguém está fazendo campanha contra a cultura de pregar peças de metal no corpo, mas vale ter em mente o estado de saúde e o local onde será instalado o piercing antes de ir ao estúdio.

Uma revisão publicada pela Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, aponta que 20% dos furos geram infecções e sangramentos. O trabalho ainda acusa as áreas de maior risco — a boca e os genitais. "O ideal é procurar um médico antes de fazer o piercing para que, se necessário, ele prescreva remédios capazes de prevenir o ataque das bactérias e possíveis queloides", orienta o dermatologista Moisés Albuquerque, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. E, se estiver com a imunidade em baixa, aguardar um período mais seguro.

Moda ou furada? 

Por que o piercing pode virar problema:

Língua e gengiva
A boca abriga um grande número de bactérias. O artigo de metal pode gerar infecções sérias e até estimular a periodontite.






Mamilo
É uma região sensível que, devido ao atrito com a roupa, tende a demorar para cicatrizar e produzir secreções.






Umbigo
Zona mais úmida e de difícil higiene, propicia infecções constantes, inclusive por fungos.






Genitais
Áreas muito úmidas e colonizadas por microorganismos. Piercings ali causam infecções graves, a ponto de afetar a fertilidade.






Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0350/corpo/riscos-piercing-685900.shtml - por Diogo Sponchiato | ilustração Dalton Soares

sábado, 18 de maio de 2013

Os perigos do uso de anabolizantes


Vaidade em excesso faz mal à saúde, explica especialista

Muitos jovens e adultos, na ânsia de definirem a musculatura, tendem a “pular etapas” ao perceberem que modelar o corpo através de exercícios é algo demorado e sofrido,  e por isso, acabam recorrendo aos anabolizantes.

Casos recentes como o do cantor Netinho, internado com forte dor abdominal em função de uma hemorragia no fígado, colocou mais uma vez o assunto em pauta quando os médicos responsáveis pelo caso informaram que o quadro do cantor poderia ter sido causado pelo uso de anabolizantes.

Em entrevista ao Virgula Lifestyle, o Dr. Jomar Souza (Especialista em Medicina do Exercício e do Esporte e Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte – SBMEE), afirmou que os padrões de beleza impostos pela sociedade é o que leva a tal comportamento.

“A sociedade moderna criou um ideal de beleza, tanto masculina como feminina, no qual as mulheres precisam ser magras, altas e ter um corpo definido, enquanto os homens precisam ser musculosos, ter um bíceps grande e um peitoral bem trabalhado. Mas para se conseguir isso de modo natural é fundamental que se tenha genética, alimentação e treinamento adequado. Como a maioria não pode contar com a questão da genética e quer de qualquer forma um resultado rápido, busca essas características através do uso do anabolizante, porque fica muito fácil conseguir atingir esse ideal de beleza", afirma. 

Mas apesar do efeito quase imediato que o produto proporciona, o médico alerta que ele oferece também uma série de efeitos danosos à saúde e que acabam não compensando o benefício de ter uma imagem corporal que a pessoa tanto almeja.

“Em três ou quatro meses de uso a pessoa já tem grande diferença em relação ao que era antes de começar o uso do anabolizante. O resultado rápido equivale a mais de um ano de treino intensivo e dieta adequada para uma pessoa que não usa o produto. O problema é que esse resultado vem muito mais rápido do que o surgimento de qualquer efeito colateral. Quando se faz o diagnóstico do problema já se decorreu um prazo muito grande e a doença já está instalada há muito tempo, o que torna o tratamento mais complicado", diz Souza. 

Ainda de acordo com o especialista o fígado é um dos órgãos acometidos e são frequentes os casos de hepatomas, de câncer de fígado. Além disso, o uso de anabolizantes provoca também atrofia testicular.

“No caso dos homens, eles apresentam azoospermia (ausência de espermatozóides), diminuição da libido e impotência porque a droga mexe com o equilíbrio hormonal. Quem toma esteroides anabolizantes, além de problemas de pele, como a acne, e perda de cabelo, pode ter complicações cardíacas muito graves. Isso porque essas drogas aumentam o nível do mau colesterol e diminuem o do bom colesterol no sangue e deixa a pessoa mais sujeita a infartos e anginas", completa. 

Souza explica que nas mulheres o efeito masculinizante provoca diversas alterações no corpo. “O hormônio, com características sexuais masculinizantes, é responsável pela distribuição de pêlos, pelo timbre de voz grave, o pescoço também fica mais grosso e elas podem desenvolver até mesmo o gogó (pomo de adão), visto apenas em homens."
Souza conta ainda que o anabolizante se torna algo viciante, já que muitas pessoas até tentam parar de usá-lo, mas grande parte volta a recorrer ao produto.

“É muito comum que a pessoa use novamente o anabolizante depois de passar um tempo sem consumir o produto. Com a interrupção do uso, a pessoa perde todos aqueles efeitos e por isso, a grande maioria volta a usar para conquistar mais uma vez a massa muscular desejada. Uma vez usado, é muito difícil parar, por isso é necessário um suporte psicológico e um trabalho de incentivo à atividade física", afirma. 

Em contraponto, também surgiram os suplementos alimentares, que auxiliam os atletas a terem melhores rendimentos. Souza explica que a diferença entre anabolizantes e suplementos: “Os suplementos são produtos preparados com os mesmos ingredientes dos alimentos, ou até sintéticos que se aproximam muito dos naturais, utilizados para potencializar as dietas saudáveis dos atletas ou para pessoas que não têm uma alimentação saudável e necessita suprir as necessidades de algum nutriente."

“Já os anabolizantes são compostos de esteróides artificiais, como testosterona e outros medicamentos. Ao caírem na corrente sanguínea, alteram o funcionamento dos sistemas hormonal e nervoso, podendo causar sérios danos à saúde.“

Por isso, a sugestão para quem quer malhar e ter um corpo bem definido, mas com saúde, é procurar um médico de confiança, e jamais seguir a onda dos anabolizantes.

“As pessoas devem treinar, alimentar-se adequadamente e procurar um especialista em medicina esportiva para melhorar sua performance e o corpo“, completa o médico.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Conheça os perigos do açúcar

Robert Lustig é um médico americano da Universidade da Califórnia (San Francisco, EUA), especialista em obesidade. Recentemente, ele tem promovido uma campanha para que haja leis restritivas de consumo de açúcar semelhantes às existentes para o álcool e tabaco, o que limitaria especialmente o acesso das crianças a produtos açucarados. Será que existe motivo para tanta preocupação?

O endocrinologista, que lançou um vídeo no Youtube no qual fala sobre o assunto (que já ultrapassou 2 milhões de visualizações), cita como exemplo uma série de doenças. Ele defende que o número de problemas de saúde como pressão alta, doenças do coração e vícios alimentares eram muito menores há 30 anos, e o responsável pelo salto nos índices foi o açúcar.

Como exemplo, o médico cita diabetes. Em 2011, havia 366 milhões de diabéticos no mundo (o equivalente a 5% da população), mais do que o dobro em 1980. Mais ou menos nessa época, o mundo começou a se preocupar e eliminar a quantidade excessiva de gordura na alimentação. Mas ninguém sabia que alguns lipídios são bons para o organismo: a ordem era cortar o máximo de gordura possível.

De lá para cá, fomos substituindo a gordura por açúcar. No Reino Unido, por exemplo, os índices são alarmantes: desde 1990, o consumo de açúcar cresceu 35%. Entre as crianças, a ingestão de glicose representa 17% do total de calorias diárias. Como é que chegamos a esse ponto?

A resposta do médico americano está nos produtos industrializados. Nos últimos anos, conforme ele explica, todos já sabem que açúcar em excesso pode fazer mal. Por isso, substituímos o açucareiro pelo adoçante, por exemplo, e tentamos cortar o açúcar dos alimentos que nós mesmos preparamos.

O problema é que o “açúcar invisível”, já embutido no alimento que vem da fábrica, atinge uma quantidade cada vez maior de produtos. Se você examinar o rótulo dos produtos que colocou em seu carrinho de supermercado, vai descobrir que existe açúcar em coisas que você nem imaginava.

Muitas pessoas engordam, por exemplo, porque o açúcar é um inibidor natural da leptina, o hormônio através do qual o estômago diz ao corpo que “já está bom, pode parar de comer”. Algo como uma trava natural. Este e outros efeitos nocivos indiretos à saúde por parte do açúcar também são objeto de estudo do endocrinologista americano.

O caminho para a restrição de tais produtos, conforme o próprio Robert Lustig afirma, é complicado. A indústria alimentícia resiste às tentativas de baixar os índices de açúcar nos produtos por que acreditam – provavelmente com razão – que o consumo vai cair significativamente se os alimentos nas formas em que as pessoas estão acostumadas mudarem. A vontade de mudar, dessa forma, deve partir primeiramente do consumidor. [Telegraph]

Fonte: http://hypescience.com/conheca-os-perigos-do-acucar/ - Por Dalane Santos

quinta-feira, 29 de março de 2012

Fique alerta aos perigos dos óculos escuros falsificados para os olhos


Muitos consumidores não desconfiam dos danos que podem causar o uso de um produto sem proteção adequada

Um levantamento da Associação Brasileira da Indústria Óptica acusa que sete milhões dos 24 milhões de óculos de sol produzidos todo ano no país são piratas e ilegais. O problema é que o barato pode sair caro para a saúde dos olhos. Quase todos esses acessórios não possuem lentes que barram os raios ultravioleta.

"Essa radiação acelera o aparecimento da catarata e contribui para a degeneração macular, doença que tira a visão central", alerta o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do instituto Penido Burnier, em campinas, no interior paulista.

Quando o indivíduo usa óculos escuros, a pupila - aquele círculo negro no meio do olho - aumenta de tamanho para absorver mais luz. Se os óculos não tiverem barreira contra raios ultravioleta, não serão capazes de proteger os olhos da luz.

Sem a proteção da lente e com a pupila dilatada, os raios solares penetram ainda mais, causando danos em regiões como o cristalino e a retina, o que favorece, respectivamente, a catarata e a degeneração.

Até mesmo armações originais podem alojar lentes fajutas. Por isso, na hora de comprar, verifique se os óculos têm um selo de autenticação ou exija um teste que mede a proteção contra os raios ultravioleta.

Conteúdo do site SAÚDE - Foto: Getty Images

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/saude/reportagem/prevencao-trata/fique-alerta-aos-perigos-oculos-escuros-falsificados-677495.shtml

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Perigos no salão de beleza


De 2005 a 2010, o número de salões de beleza quase que duplicou no Brasil. Com a melhora na economia e a maior participação feminina no mercado de trabalho, o segmento de beleza cresce vertiginosamente. Segundo pesquisa da Fecomércio-SP, os brasileiros gastam hoje cerca de um bilhão de reais com tratamentos de beleza. Esse valor é o mesmo que é gasto com produtos básicos, como o frango.

Contudo, essa procura pela beleza pode acarretar em problemas graves. Os salões e clinicas de estética são ambientes que podem oferecer riscos à saúde do cliente. Micoses, infecções, hepatite e até HIV podem ser contraídos durante os procedimentos realizados nesses locais.

Segundo especialistas, a limpeza e higiene do local devem ser as primeiras coisas observadas no ambiente. É importante também que o cliente conheça os processos de esterilização que devem ser aplicados em cada instrumento e que fique atento para ver se esses estão sendo realizados corretamente.

Veja abaixo quais os riscos inerentes a cada procedimento realizado nos salões.

Manicure e Pedicure

O perigo mais comum que acomete quem arruma as unhas dos pés e das mãos em salões são as micoses. Essas são infecções causadas por fungos que atingem as unhas e as deixam ocas, quebradas e podendo até provocar sua queda. A onicomicose, como é conhecida essa doença, é contraída através de aparelhos como tesouras e alicates esterilizados incorretamente. Contudo, há ainda outras doenças que podem ser contraídas durante a sessão de manicure. São exemplos as verrugas, alergias, Hepatite C e Aids.

Esse risco não é só para os clientes, mas também para o profissional. Segundo o médico José Mauro Nogueira, para a prevenção, os profissionais deveriam usar luvas descartáveis durante os procedimentos e lavar as mãos antes e depois dos procedimentos, além de esterilizar os equipamentos de forma adequada, inclusive aqueles que podem ser reaproveitados.

Nogueira recomenda que cada cliente leve seu próprio kit-manicure, com equipamentos que serão utilizados apenas por ela. Para montar esse kit, a pessoa pode usar os seguintes materiais: alicate de cutícula, palitos de madeira, lixa de pé, lixa de unha, espátula de ferro, toalhinha, conjunto de algodão, polidor de unha, saquinho para bacia dos pés, tesourinha ou cortador de unha, pó hemostático.

Depilação

Os fungos representam o maior perigo na depilação, pois encontram condições favoráveis ao seu crescimento. A retirada dos pelos pode ser feita com cera (quente ou fria), a laser, com linha, lâmina, pinça, ou produtos químicos. A mais popular nos salões brasileiros é a feita com cera quente.

Muitos salões usam a receita de cera caseira, que leva açúcar, mel e limão na composição. Esses agentes são cheios de microorganismos que podem causar infecções. A Tínea Inguinal (ou Tínea Crural) é uma infecção na virilha e se manifesta por uma imensa coceira e manchas avermelhadas, úmidas ou descamativas que podem se prolongar até as nádegas. Uma dica para evitar essa infecção é usar apenas produtos industrializados, em casa ou em salões. A temperatura da cera também deve ser observada, pois se ela estiver muito quente pode provocar queimaduras na pele e deixá-la flácida com o passar dos anos.

Maquiagem

As maquiagens usadas em salões de beleza podem transmitir micoses e causar alergias, pois são utilizadas em várias pessoas. Assim, os microorganismos podem passar da pele de uma pessoa para outra. A área que mais exige cuidados é a região dos olhos, em especial com produtos como sombras, rímel, lápis e delineador.
Ter seus próprios produtos e guardá-los de forma apropriada, conforme especificações do fabricante, são alternativas para aumentar sua segurança. E sempre respeite as datas de validade, produtos vencidos podem fazer mal à saúde.

Cabelos

Geralmente encontrado em crianças, o piolho é transmitido de uma pessoa para a outra pelo contato, o que pode acontecer também com adultos. A caspa, ao contrário do que muitos imaginam, não é transmitida, e sim um problema desenvolvido individualmente.

Alguns tratamentos capilares merecem cuidados especiais. A busca por cabelos lisos levam mulheres em todo o mundo a utilizar produtos químicos fortes, o que pode causar danos ao couro cabeludo e à saúde em geral. Uma técnica muito comum é a escova progressiva, que leva formol em sua composição. O fato é que o formol é uma substância tóxica ao organismo humano, e pode causar reações que vão desde coceiras até choques anafiláticos e câncer.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) não recomenda a técnica e alega que “a mistura que é aplicada no cabelo para alisá-lo possui em sua composição uma substância tóxica com potencial cancerígeno, o formaldeído, também conhecido como formol. A concentração de formol que é usada para a obtenção do alisamento é um mistério para o consumidor, pois seu preparo é feito de acordo com o tipo de cabelo”.

Fonte: http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=5457&LibCatID=5&fromhome=yes

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Especialistas falam dos cuidados que pais devem ter com a internet

Perigos reais

O diretor da organização não-governamental Safernet, Rodrigo Nejm, faz um alerta a pais e adolescente de que a web (rede mundial de computadores) e o mundo virtual são territórios tão perigosos quanto os da vida real.

"Principalmente para as crianças que, muitas vezes, têm domínio técnico, mas não têm consciência das consequências de publicar algumas informações e de que há criminosos disfarçados [na web]", disse ele.

Rodrigo Nejm disse que, da mesma maneira que os pais orientam os filhos a se cuidar quando estão em uma praça pública, também devem ter critérios para definir limites quando navegam na internet.

Riscos do mundo virtual

A coordenadora do Portal da Terceira Idade, Anísia Spezia, concorda com o diagnóstico sobre os riscos do mundo virtual, mas lembra que esse não deve ser uma preocupação, apenas, dos pais.

Os idosos também ficam expostos na rede e, sem orientação adequada, acabam caindo em armadilhas.

"A terceira idade é dona do seu próprio nariz. Enquanto com os adolescentes as mães continuam dando conselhos sobre a conduta na internet, nem sempre há um filho que faça a mesma coisa com os pais", disse ela.

Vigilância

Essa discussão dominou o debate Conectando Gerações e Ensinando Uns aos Outros: Descobrindo o Mundo Digital com Segurança, que marcou as comemorações do Dia Mundial da Internet Segura. O debate ocorreu na sede da Procuradoria Regional da República em São Paulo.

A procuradora Janice Ascari disse que a vida virtual não é diferente da vida pessoal e, por isso, é preciso estar sempre vigilante.

"Isso não é querer ter controle da vida do filho, é apenas uma atitude de primeiros educadores e de exemplos que eles vão ter para o resto da vida. Por isso, devemos auxiliá-los quanto à melhor maneira que eles devem se comportar na sua vida," afirmou.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=cuidados-pais-com-internet&id=7450&nl=nlds - Com informações da Agência Brasil

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Você sabe dos perigos do câncer bucal?


Fumo e bebida alcoólica é um dos principais fatores de risco da doença

O que é câncer na boca?

É um tipo de câncer que geralmente ocorre nos lábios (mais frequentemente no lábio inferior), dentro da boca, na parte posterior da garganta, nas amígdalas ou nas glândulas salivares. É mais freqüente em homens do que em mulheres e atinge principalmente pessoas com mais de 40 anos de idade. O fumo, combinado com o excesso de bebida alcóolica, é um dos principais fatores de risco. Se não for detectado de maneira precoce, o câncer bucal pode exigir tratamentos que vão da cirurgia (para a sua remoção) à radioterapia ou quimioterapia. Este câncer pode ser fatal, com uma taxa de sobrevivência de cinco anos de 50%*. Uma das razões pelas qual este prognóstico é tão negativo é o fato de que os primeiros sintomas não serem reconhecidos logo. O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento.

Quais os sintomas deste tipo de câncer?

Nem sempre é possível visualizar os primeiros sinais que indicam a existência do câncer bucal, o que aumenta a importância das consultas regulares com o dentista ou o médico. Seu dentista foi preparado para detectar os primeiros sinais do câncer bucal. Contudo, além das consultas regulares, é preciso que você fale com seu dentista se perceber qualquer dos sinais abaixo:

-Ferida nos lábios, gengiva ou no interior da boca, que sangra facilmente e não parece melhorar;

-Um caroço ou inchaço na bochecha que você sente ao passar a língua;

-Perda de sensibilidade ou sensação de dormência em qualquer parte da boca;

-Manchas brancas ou vermelhas na gengiva, língua ou qualquer outra parte da boca;

-Dificuldade para mastigar ou para engolir;

-Dor sem razão aparente ou sensação de ter algo preso na garganta;

-Inchaço que impede a adaptação correta da dentadura.

-Mudança na voz.

Como evitar o câncer bucal?

Se você não fuma nem masca tabaco, não comece a fazê-lo. O uso do tabaco é responsável por 80 a 90% das causas de câncer bucal.**

Fumo: a ligação entre o fumo, o câncer pulmonar e as doenças cardíacas já foi estabelecida (1). O fumo também afeta sua saúde geral, tornando mais difícil o combate a infecções e a reparação de ferimentos ou de cirurgias. Em adultos jovens, este hábito pode retardar o crescimento e dificultar o desenvolvimento. Muitos fumantes afirmam não sentir mais o odor ou sabor tão bem como antes. O fumo também pode causar mau hálito e manchar os dentes. Sua saúde bucal está em perigo cada vez que você acende um cigarro, um charuto ou um cachimbo. Com esta atitude, suas chances de desenvolver câncer na laringe, na boca, na garganta e no esôfago aumentam. Como muitas pessoas não notam ou simplesmente ignoram os sintomas iniciais, o câncer bucal muitas vezes se espalha antes de ser detectado.

Mascar tabaco: o hábito de mascar tabaco eleva em 50 vezes a possibilidade de se desenvolver o câncer bucal. O melhor a se fazer é não fumar nem usar quaisquer outros produtos derivados do tabaco. Quando uma pessoa pára de usar esses produtos, mesmo depois de vários anos de consumo, o risco de contrair câncer bucal se reduz significativamente. O consumo excessivo de bebidas alcoólicas também aumenta o risco de câncer bucal. A combinação fumo/álcool torna esse risco ainda muito maior.

Como se trata o câncer bucal?

Depois do diagnóstico, uma equipe de especialistas (que inclui um cirurgião dentista) desenvolve um plano de tratamento especial para cada paciente. Quase sempre a cirurgia é indispensável, seguida de um tratamento de radio ou quimioterapia. É essencial entrar em contato com um profissional que esteja familiarizado com as mudanças produzidas na boca por essas terapias.

Que efeitos colaterais a radioterapia produz na boca?

Quando a radioterapia é usada na área de cabeça e pescoço, muitas pessoas experimentam irritação ou ressecamento da boca , dificuldade de deglutir e perda do paladar. A radiação também aumenta o risco de cáries e, por isso, é muito mais importante cuidar bem da boca e da garganta neste período. Converse com seu dentista e seu médico oncologista sobre os problemas bucais que você possa ter durante ou depois do tratamento. Antes de começar a radioterapia, não se esqueça de discutir com seu dentista os possíveis efeitos colaterais e a forma de evitá-los.
Como manter a saúde bucal durante a terapia?

Use uma escova macia depois das refeições e fio dental diariamente. Evite condimentos e alimentos ásperos como vegetais crus, nozes e biscoitos secos. Evite o fumo e o álcool. Para não ficar com a boca seca os doces e chicletes não devem conter açúcar. Antes de começar a radioterapia, consulte seu dentista e faça uma revisão completa dos seus dentes e peça ao dentista para conversar com seu oncologista.

* Guia completo para um melhor cuidado dos dentes", Jeffrey F. Taintor, D.D.S., M.S. e Mary Jane Taintor, 1997."** Instituto Nacional do Câncer, "O que você deve saber sobre o câncer de boca." Última revisão, 28 de set. 1998. (1) Compêndio da Educação Contínua em Odontologia 1[Compendium of Continuing Education in Dentistry] , Vol. 19, #1 outono, 2000.

Artigo fornecido pela Colgate-Palmolive. Copyright 2009 Colgate-Palmolive.

Fonte: Revista Minha Vida