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quinta-feira, 27 de julho de 2017

O que devo comer à noite para não ter insônia?

Os alimentos podem ter grande influência na qualidade do seu sono. Confira quais são os mais indicados para você conseguir dormir bem

O que devo comer à noite para não ter insônia?

Alimentos ricos em melatonina, como cereja e nozes, e os ricos em triptofano (aminoácido precursor da serotonina), como abacate, banana, kiwi (uma hora antes de dormir), quinoa e tomate, são fortes aliados para uma boa noite de sono. 

Uma banana amassada levemente com o garfo (só para desfazer a forma de fruta) com uma colher de chá de cominho em pó é um dos melhores remédios caseiros para insônia, além, claro, dos chás de camomila, erva-cidreira e folha de maracujá. Já o alho, carne vermelha, embutidos, crustáceos e frituras podem fazer você perder a conta dos carneirinhos.


segunda-feira, 26 de junho de 2017

8 fatos surpreendentes sobre saúde do homem mostram porque mulheres vivem mais

Expectativa de vida, má alimentação, consumo de álcool, de tabaco e mais doenças… São muitos os índices em que o homem apresenta números muito piores que as mulheres no quesito saúde. As evidências demonstram que a população masculina vive menos e tem sua qualidade de vida como resultado de um estilo de vida menos saudável e falta de cuidados com seu corpo.

Listamos aqui oito sinais de atenção para os homens:

Homens vivem menos por causa de seus cérebros
A expectativa de vida média dos brasileiros é bem inferior à das brasileiras. A população geral de nosso país vive 75,5 anos, sendo que as mulheres vivem até os 79,1. Para os homens, a expectativa é de apenas 71,9 anos. E não é um fenômeno tipicamente brasileiro, não. Nos EUA a tendência é a mesma: mulheres vivem até 81,2 anos, enquanto homens, 76,3 anos.
Segundo estudo do professor Robert Shmerling, da Universidade de Harvard, parte da explicação para isso está no “destino biológico” masculino. Ele explica que o lobo frontal do cérebro, que é a região que controla julgamentos e consequências, se desenvolve mais lentamente em homens que em mulheres. Isso explicaria porque a população masculina se envolve muito mais em acidentes ou episódios de violência, ou mesmo porque bebem, fumam e comem mal.

Mais sal, gordura e refrigerante
A falta de cuidado na alimentação também é uma característica prioritariamente masculina, e envolve consumo de açúcares, sal e gordura. Um dos índices que mede consumo de açúcares é a ingestão de refrigerantes: no Brasil, 25% dos homens tomam regularmente; mulheres são 19%.
Em relação à alimentação excessiva de sal em sua dieta, 16% dos homens brasileiros estão acima do recomendado; são 12% das mulheres. A diferença mais nítida é na quantidade de gordura animal: 28% das brasileiras reconhecem excesso de consumo, entre os homens são 47% do total.

Mais tipos de câncer
De acordo com levantamento realizado pelo IBGE, 51% das mulheres brasileiras que apresentam diagnósticos de câncer têm tumores relacionados exclusivamente ou à mama ou ao colo de útero.
Nos homens, os casos de câncer de próstata representam 37% do total, o que significa que as incidências de tumores em outros órgãos do corpo é proporcionalmente maior: 18,7% são na pele; 10,4% no intestino; 5,1% no estômago; 1,6% no pulmão.

Álcool: homens são mais dependentes
Uma pesquisa realizada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças norte-americano constatou que, nos EUA, 4,5% da população masculina do país é considerada dependente do álcool; a população feminina tem 2,5%.
No Brasil, 36% dos homens afirma ter consumido álcool pelo menos uma vez na última semana; entre mulheres, índice é de 13%. Quando perguntados sobre terem bebido além da conta, diferença é maior: 21,6% dos homens assumem terem exagerado no álcool, mais de três vezes os 6,6% das mulheres.

Fumam 4 vezes mais
Dos aproximadamente um bilhão de fumantes regulares em todo mundo, 800 milhões são homens. No Brasil, segundo o IBGE, a proporção é bem menor, mas mesmo assim a diferença é considerável: 11% das mulheres brasileiras fumam regularmente, enquanto entre homens o índice é de 19%.
O risco de morte decorrente do tabaco também afeta mais ao sexo masculino: segundo a OMS, todo ano morrem 5 milhões de pessoas por causa do cigarro, 3,5 milhões são homens.

Homens vão menos ao médico
Quantas vezes você vai ao médico para uma consulta preventiva? Se você for homem, é provável que a resposta seja 50% menor do que de uma mulher. É o que diz uma pesquisa realizada pelo sistema de saúde de Orlando: em dois anos, homens visitam seus médicos 50% menos e é três vezes mais provável que um homem passe até cinco anos sem uma consulta médica.
A pesquisa constatou três justificativas masculinas: dizem ter coisas demais para fazer, afirmam ter medo de descobrir o problema e relatam constrangimento com certos exames clínicos (como o de toque de próstata).

Cometem mais suicídios
É verdade que há mais mulheres que tenham depressão e que até, em média, cometem mais tentativas de suicídio que homens. Mas são eles, de fato, que levam o ato até suas últimas consequências: segundo o Mapa da Violência, no Brasil, 78% dos suicídios são cometidos por homens. A hipótese mais recorrente é de que eles buscam muito menos ajuda para doenças mentais e evitam aceitar que apresentam quadros de depressão.

Problemas cardíacos são mais frequentes
De acordo com uma publicação do departamento de saúde da Universidade de Harvard, a incidência de doenças cardíacas é bem maior no sexo masculino: homens são 50% mais propensos a tê-las do que mulheres, sobretudo em idades mais baixas.
Médicos apontam que o organismo masculino ter menos estrogênio é um dos porquês, somado com falta de cuidados médicos, hipertensão e níveis altos de colesterol.


sexta-feira, 12 de maio de 2017

Quer melhorar seu humor? Coma estes alimentos e seja mais feliz

O segredo para a felicidade pode estar na sua alimentação: pesquisa mostra quais alimentos melhoram a qualidade de vida

Se você é o que você come, a gente não sabe. Mas que dá para ser uma pessoa mais feliz se alimentando melhor – isso dá! É o que dizem pesquisadores das universidades de Warwick, no Reino Unido, e Queensland, na Austrália, que chegaram à conclusão de que uma dieta alimentar rica em frutas e vegetais melhora o humor das pessoas. Parece óbvio, mas o estudo foi divulgado recentemente, após os cientistas analisarem o comportamento de mais de 12 000 pessoas durante quase sete anos – de 2007 a 2013.

De acordo com os pesquisadores, o segredo está na persistência. Você pode até consumir esses alimentos no cardápio diário, mas é preciso aumentar de modo relevante a frequência. Segundo o estudo, são necessárias pelo menos oito porções de frutas e vegetais por dia para que, em dois anos, o resultado comece a aparecer.

Ainda de acordo com a pesquisa, uma das hipóteses para que isso ocorra é a quantidade de antioxidantes encontrada nesses alimentos. A substância está ligada diretamente ao otimismo e bom humor.

Por onde começar?

Listamos três alimentos que aumentam a produção de serotonina – um dos neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar. Veja mais: 10 alimentos que trazem mais felicidade

Banana
A fruta é uma boa opção para ficar mais feliz por meio da alimentação. Em sua composição há triptofano, magnésio, carboidratos, potássio, biotina e vitamina B6. Esta última, por sua vez, previne depressão, ansiedade, irritação e ainda atua no sistema cognitivo, com a síntese de neurotransmissores.

Espinafre
O vegetal é uma boa arma contra a tristeza por conter boas doses de potássio e ácido fólico. As substâncias ajudam nos quadros de depressão, esquizofrenia e no combate a doenças degenerativas. A baixa concentração desses nutrientes em nosso organismo pode acarretar problemas como cansaço e insônia.

Laranja, acerola e brócolis
Entre outros benefícios a vitamina C ajuda a reduzir a quantidade de hormônios ligados ao estresse físico e emocional. Ela é encontrada na laranja, em sua prima, a acerola, e também no brócolis.


quinta-feira, 27 de abril de 2017

9 medidas que prometem ajudar a melhorar a qualidade do sono

Essa dica é para você que tem dificuldade de dormir bem, anote já 9 medidas que prometem ajudar a melhorar a qualidade do sono

1. Faça a última refeição até às 20h. Prefira pratos leves e de fácil digestão.

2. Evite alimentos estimulantes, como chá preto, café e refrigerantes.

3. Faça alguma atividade física, mas prefira fazê-la antes das 18h.

4. Reduza a luz do ambiente, isso ajuda o cérebro a secretar o hormônio do sono.

5. Faça atividades agradáveis à noite, como ouvir música ou ler, mas fora do quarto de dormir.

6. Se possível, cochile mesmo que por pouco tempo durante o dia.

7. Estabeleça uma rotina e procure dormir sempre no mesmo horário.

8. Tire o relógio do ambiente que dorme, isso gera ansiedade.

9. Evite ficar na cama “esperando o sono chegar”, só se deite quando for dormir.


terça-feira, 4 de abril de 2017

Quer dormir melhor? Saiba o que não comer antes de ir para a cama

A qualidade do seu sono pode estar sendo prejudicada pelas suas escolhas nutricionais

A maioria das pessoas tem dificuldade em conseguir dormir o suficiente (e bem) todas as noites. Você pode atribuir a culpa a vários fatores, entre eles, suas escolhas nutricionais. Embora uma tigela de sorvete ou um saco de chips possa parecer uma opção que combina perfeitamente com o último capítulo da sua série favorita, especialistas dizem que essas e outras guloseimas contêm produtos químicos estimulantes que podem prejudicar sua noite: mesmo que você não demore a pregar os olhos, elas podem atrapalhar a qualidade do sono. Resultado: a sensação é a de que não dormiu nada, mesmo se tiver passado oito horas na cama.

Você já sabe tomar um cafezinho antes de se deitar não é uma boa ideia, já que a cafeína tem o poder de manter a gente mais desperta. Mas será que você está consumindo outros alimentos que podem bagunçar seu sono? Aqui, uma lista com quatro deles:

1. Drinques alcoólicos
Sim, a bebida pode fazer você se sentir sonolenta e talvez você até acredite que uma cervejinha é aliada para pegar no sono mais rápido. Mas, na verdade, o sono pós-consumo de álcool tem efeito semelhante ao da cafeína: ele se torna mais leve, por isso, talvez você acorde várias vezes durante a noite.

2. Sobremesas com açúcar
O ingrediente é famoso por ser energizante, exatamente o efeito oposto que você quer antes de deitar, certo? Se seu paladar pede por algo doce após o jantar, considere algumas cerejas ou aposte nos kiwis (pesquisas recentes sugeriram que as frutas podem contribuir para um sono melhor graças a substâncias químicas como a melatonina e serotonina). Procure combinar as frutas com algum alimento proteico para ajudar seu corpo a digerir o açúcar da fruta mais lentamente e não haver pico de energia.

3. Alimentos picantes e ácidos
O refluxo de ácidos tem mais chances de ocorrer quando estamos deitadas porque a posição facilita que o ácido do estômago “volte” pelo esôfago. Para evitar a situação, pule jantares com alimentos muito picantes ou ácidos – assim você diminui as chances de sofrer com azia ou agravar o efeito.

4. Qualquer coisa que seja particularmente difícil de digerir, como vegetais fibrosos ou crucíferos
Alimentos fibrosos (como o feijão) e vegetais crucíferos (como os brócolis) são diferidos com maior dificuldade porque contêm componentes químicos que podem causar gases e inchaço quando consumidos em excesso. Isso não quer dizer que eles são ruins para você (definitivamente não são!), apenas exigem um pouco mais de esforço do seu corpo para digerir, por isso, prefira consumi-los mais cedo – no almoço, por exemplo.


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/dieta/quer-dormir-melhor-saiba-o-que-nao-comer-antes-de-ir-para-a-cama/ - Por Da Redação - Wavebreakmedia/Thinkstock/Getty Images

sábado, 10 de dezembro de 2016

Oito mudanças simples para ficar mais saudável

Pequenas atitudes do dia a dia são capazes de oferecer mais qualidade de vida

Ficar mais saudável parece não ser uma tarefa fácil, principalmente para pessoas que sempre conviveram com maus hábitos. Mas, com pequenas mudanças no dia a dia, é possível ganhar mais vitalidade e saúde.

Atitudes como evitar ficar sentado por muito tempo, deixar de dormir na sala com a televisão ligada e beber água mais vezes ao longo do dia não sao difíceis de colocar em prática com uma dose de boa vontade. E isso vale para qualquer idade, dos 20 aos 80 anos. Qualidade de vida não tem data de validade e sempre é tempo de melhorar.

Para ajudar, especialistas selecionaram oito mudanças importantes na rotina para viver de maneira mais saudável e ainda aumentar sua expectativa de vida. Confira:

Ficar na frente da televisão
Quem não chega em casa e vai logo ligar a TV? Ficar sentado no sofá e na frente da tela da televisão é um dos principais sinais de sedentarismo. Esse quadro aumenta as chances de obesidade, hipertensão, derrame, problemas vasculares, colesterol alto e outras doenças que podem levar à morte.
Sugestão: pular na cama elástica por meia hora
Para sair do lugar e combater o sedentarismo, não é preciso tempo e nem sair de casa. Alguns acessórios que ocupam pouco espaço podem trazes grandes benefícios ao seu corpo. Segundo o professor da Academia BioRitmo Marcelo Jaime, apenas 10 minutos de exercício na cama elástica já podem queimar muitas calorias e ainda trazer benefícios para os sistemas circulatório e respiratório.

Comer doces
Um estudo publicado no Journal of American Medical Association sugere que a ingestão de açúcar pode afetar as taxas de lipídios, ou seja, gorduras no sangue. Os pesquisadores descobriram que pessoas que consumiam mais açúcar tinham maior propensão de ter uma doença cardiovascular e outras doenças cardíacas e, por isso, tinham menor expectativa de vida do que as pessoas que controlavam o consumo de açúcar.
Sugestão: comer frutas entre as refeições
Na hora que a fome bater entre uma refeição e outra, uma boa maneira de driblar a gula é comer frutas. "Frutas são mais nutritivas e menos calóricas do que qualquer doce servido entre as refeições", diz a nutricionista Amanda Epifânio. Um estudo realizado pelo Salk Institute for Biological Studies, na Califórnia, constatou que a fisetina, flavonoide presente nas frutas vermelhas, em especial no morango, estimula a área do cérebro responsável pela memória de longo prazo e o protege de doenças degenerativas, como o Mal de Alzheimer e a esclerose múltipla.
Além disso, um estudo publicado pela American Journal of Clinical Nutrition comprova que existem compostos bioativos nas frutas vermelhas capazes de oferecer proteção contra hipertensão

Beber apenas durante as refeições
Na hora da refeição, é comum o hábito de ingerir líquidos. Mas beber água apenas na hora de comer não é o suficiente para manter o corpo hidratado. "A água tem um papel regulador de muitas funções de nosso organismo. A quantidade de água que consumimos tem um papel fundamental desde o controle da temperatura até o bom funcionamento do sistema circulatório", explica o fisiologista Raul Santo de Oliveira, da Unifesp.
Para saber a quantidade certa de água para consumir, basta multiplicar o seu peso corporal por 0,03. Assim, uma pessoa com 70 quilos, por exemplo, deve tomar aproximadamente 2,1 litros de líquido por dia. "É importante lembrar que esse cálculo é feito de maneira geral, mas a necessidade de água varia de pessoa para pessoa. Uma atleta de alto rendimento, por exemplo, pode perder um litro de água por hora e, por isso, precisa de uma maior ingestão", diz o fisiologista.
Sugestão: sempre ter uma garrafa de água por perto
Manter o corpo hidratado constantemente ajuda a controlar a pressão sanguínea, previne cãibras, limpa o organismo e melhora o funcionamento do intestino e a absorção de vitaminas. Além disso, segundo um estudo feito pela Loma Linda University, nos Estados Unidos, pessoas que bebem mais de cinco copos de água diariamente - o que equivale, em média, a dois litros - têm menos chances de sofrer ataques cardíacos ou outras doenças do coração do que aquelas que bebem menos do que isso. "Com o sangue mais diluído, ele flui com mais facilidade pelos vasos sanguíneos, diminuindo as chances de infartos e derrames", explica o fisiologista.

Consumo exagerado de sal
Na hora da refeição, muita gente coloca sal na comida antes mesmo de experimentá-la. Esse hábito é muito perigoso e pode diminuir a expectativa de vida, já que o excesso de sódio na circulação é capaz de provocar a retenção de líquidos, o que aumenta a sensação de sede. "Com isso, mais água passa a ser ingerida com o objetivo de diluir o sódio e maior será o volume de liquido na corrente sanguínea, o que pode levar ao aumento da pressão arterial e à sobrecarga do coração", diz o endocrinologista Fillipo Pedrinola, especialista do Minha Vida.
No Brasil, o Ministério da Saúde definiu como quantidade recomentada de consumo de sal seis miligramas por dia. Mas, segundo dados do próprio ministério, o consumo médio do brasileiro é de 12 miligramas. "Para facilitar a medição, a Sociedade Brasileira de Hipertensão mostrou que seis miligramas equivalem a duas colheres rasas de café", diz o endocrinologista.
Sugestão: usar outros temperos na comida
Diminuir a quantidade de sal na comida pode ser uma tarefa complicada, já que, sem ele, a comida pode parecer sem sabor. Para evitar esse problema, o uso de algumas ervas e temperos é indicado. "Os aromas e sabores das especiarias e temperos podem tornar os pratos saudáveis. Ervas aromáticas como alecrim, estragão, tomilho, hortelã, salsa, erva-doce, ou sálvia assim como temperos do tipo pimenta, curry, noz-moscada, canela, açafrão e cravo podem fazer uma grande diferença na preparação de pratos", explica Fillipo Pedrinola. Além deles, o uso de alho, limão e vinagre em maior quantidade ajudam a dar mais gosto à comida, sem trazer malefícios ao organismo.

Dormir na sala com a televisão ligada
Além de interromper a ação da melatonina - neuro-hormônio responsável por regular o sono - devido à claridade, a televisão também atrapalha por fazer barulho de forma não contínua. "O nosso sono é dividido em fases: o sono superficial e o sono profundo. É apenas na segunda fase que o corpo consegue recuperar as energias. Quando há uma alternância entre sons altos e baixos, o organismo fica em estado de alerta e não conseguimos passar para a fase profunda do sono", diz o especialista em sono, Daniel Inoue, diretor do Instituto do Sono do Hospital Santa Cruz.
Outro ponto negativo da televisão é que, quando uma pessoa está com insônia, ela vai logo ver um programa na TV. "Isso só nos deixa com menos sono ainda", explica o especialista.
Sugestão: dormir em um ambiente silencioso
Uma boa qualidade do sono é fundamental para recuperar as energias gastas durante o dia. Um estudo da American Academy of Sleep comprovou que dormir bem é um dos segredos para a longevidade. Outra pesquisa da Associated Professional Sleep Societies afirma que quem sofre de insônia crônica corre três vezes mais risco de morrer em comparação a pessoas que não sofrem com o problema.
Dormir em ambiente adequado é essencial para uma boa qualidade de sono. "Dormir por volta de sete horas em um colchão adequado e em um quarto silencioso é o suficiente para a maioria das pessoas recuperarem as energias", diz Daniel Inoue.

Ficar estressado no trânsito
O dia a dia em cidades grandes pode ser muito estressante, principalmente pelo tumultuado tráfego de veículos. Mesmo que ainda não seja considerado uma doença, o estresse aumenta as chances do aparecimento de várias complicações. Ele também é fator de risco para os problemas do coração, segundo uma pesquisa feita em Campinas e São Paulo pela Secretaria do Estado da Saúde. Entre as mais de 100 mil pessoas analisadas, 46,8% sofriam algum tipo de estresse e tiveram seus níveis de problemas cardiovasculares aumentados.
Sugestão: aproveitar o som do carro para ouvir música
Um estudo realizado pela Universidade de Maryland (EUA), com 10 participantes que não tinham nenhuma doença aparente, constatou que, quando eles ouviam por 30 minutos as suas músicas preferidas, ocorria um aumento de 26% no diâmetro dos vasos sanguíneos. Esse gesto se equipara à reação de gargalhar, fazer atividades físicas ou tomar medicações para o sangue. Isso mostrou que ouvir a sua música preferida pode ser um ótimo hábito que ajuda na prevenção de doenças, pois, dessa forma, o sangue flui mais facilmente, reduzindo as chances de formação de coágulos que causam infartos e derrames, além de reduzir os riscos do endurecimento dos vasos, característicos da aterosclerose.

Ficar muito tempo sentado
A Sociedade Americana de Câncer descobriu que não é apenas a falta de atividade física que pode encurtar a vida, mas também a grande quantidade de tempo gasto sentado. Tudo porque, quando ficamos frequentemente sentados e por muito tempo, o nosso metabolismo se altera e influencia em fatores como colesterol alto e repouso da pressão arterial, que são indicadores de obesidade, problemas cardiovasculares e outras doenças crônicas. Por isso, nada de ver a vida passar sentado em uma cadeira.
Sugestão: levantar da cadeira a cada meia hora
"Para quem precisa trabalhar sentado, exercícios simples de alongamento vão trazer maior oxigenação e ajudar no reposicionamento do corpo para alcançar o equilíbrio postural", ensina o fisiologista Raul Santo de Oliveira. Para lembrar-se de fazer o alongamento, coloque um despertador no celular ou um aviso no email para lembrar você de levantar um pouco da cadeira. Isso evita que o metabolismo sofra alterações que causam aumento do colesterol ruim e da pressão arterial.

Trabalhar demais
Para muitos, o trabalho é o principal causador de estresse no dia a dia. Segundo a psicoterapeuta Juliana Cardoso Holcman, o ambiente de trabalho causa tanto estresse psicológico - por exigir responsabilidades e cumprimento de metas - como estresse físico, por causa do ruído, da falta de privacidade, iluminação deficiente ou má ventilação. Pessoas que convivem tempo demais com estresse têm mais chances de apresentar problemas cardíacos e psicológicos. Por isso, é importante saber dividir bem o tempo entre trabalho e outras atividades mais relaxantes.
Sugestão: aproveitar o tempo com família e amigos
Pesquisas feitas pela Universidade de Chicago (EUA) mostraram que pessoas que não têm relações estreitas de amizade estão mais vulneráveis a sofrer insônia, doenças cardiovasculares e estresse.


segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Dicas para melhorar a qualidade do sono

Se alguns fatores são fundamentais para garantir um repouso tranquilo... Então, fique atento às dicas para melhorar a qualidade de sono já!

A qualidade técnica do sono
As dicas básicas para ter uma noite tranquila e para repor as energias você já conhece. Mas existem outras condições que fazem parte desse momento de repouso. Atente-se para cada uma delas e durma melhor esta noite!


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/bem-estar/dicas-para-melhorar-a-qualidade-de-sono/6370/ - Por Letícia Ronche | Fonte Dow Química. Gilberto Anauate, ortopedista do Hospital Santa Paula (SP) | Ilustração Shutterstock | Adaptação Kelly Miyazzato.

sábado, 7 de maio de 2016

Armadilhas no quarto podem prejudicar a qualidade do sono

TV, claridade, temperatura e alimentação podem atrapalhar na hora de dormir

Ter um sono de qualidade é essencial para a manutenção do bem-estar e da saúde, e por isso, quando a qualidade do sono não é das melhores, o nosso corpo logo dá sinais. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, 40% da população brasileira diz ter problemas para dormir ou classificou o seu sono como de má qualidade. Alguns distúrbios, como bruxismo, síndrome das pernas inquietas e apneia do sono podem ser causadores da dificuldade de dormir. 

Mas muitas vezes é o nosso descuido na hora de preparar o quarto para dormir que afeta o nosso sono. "Existem doenças que atrapalham o sono, mas na maioria das vezes basta um pouco de cuidado antes de deitar, para dormir bem e recuperar as energias para o dia seguinte", diz o especialista em sono, Daniel Inoue, diretor do Instituto do Sono do Hospital Santa Cruz. Veja alguns erros bastante comuns que são cometidos na hora de dormir. 

Luz acesa
Quando o cômodo em que dormimos está muito claro, o nosso corpo não produz a melatonina, o hormônio responsável pelo sono. "A luz consegue chegar ao nosso globo ocular mesmo quando estamos com as pálpebras fechadas. Sob a influência da claridade, a melatonina é bloqueada e não conseguimos ter uma boa noite de sono. Por isso, quanto mais escuro estiver o quarto, mas rápido uma pessoa dorme e melhor é a qualidade do sono", diz o especialista. 

Barulho
Além de interromper a ação da melatonina devido a claridade, a televisão também atrapalha por fazer barulho de forma não contínua. "O nosso sono é dividido em fases: o sono superficial e o sono profundo. É apenas na segunda fase que o corpo consegue recuperar as energias. Quando há uma alternância entre sons altos e baixos, o organismo fica em estado de alerta e não conseguimos passar para a fase profunda do sono", diz Daniel Inoue. O mesmo acontece com quem tem mania de ouvir músicas agitadas na hora do repouso.
Outro ponto negativo da televisão é que, normalmente quando uma pessoa está com insônia, ela vai logo ver um programa na TV."Isso só nos deixa com menos sono ainda", explica o especialista.  

Temperatura
Deixar o quarto em uma temperatura amena também é importante na hora de dormir. De acordo com Daniel Inoue, o nosso metabolismo fica acelerado quando o cômodo está muito quente e abafado, o que diminui a qualidade do sono. Já um quarto muito frio pode causar tremores e contrações musculares durante a noite, que, assim como a variação do som, faz com que o nosso corpo tenha dificuldade de entrar na fase de sono profundo.
"O ar-condicionado não tem nenhum problema se a pessoa estiver acostumada. Mas ele resseca muito o ambiente. Se realmente for um dia mais seco, em que não houve chuva, aquele lugar vai ter pouca umidade. A dica é colocar alguma vasilha com água ou umidificador e nunca esquecer de que os aparelhos de ar condicionado precisam de manutenção, senão a quantidade de alérgenos e poluentes aumenta", observa o otorrinolaringologista e diretor da Associação Brasileira do Sono, Michel Cahali.

A qualidade do ar
A qualidade do ar dentro do ambiente é outro fator crucial para a melhora da noite dormida. Um ar seco, cheio de poluentes, afeta a respiração e prejudica o sono. A não circulação do ar no quarto pode deixar a pessoa com o nariz congestionado e a garganta irritada. Por conta disso, há a possibilidade de o indivíduo acordar no meio do pernoite e não conseguir mais dormir. 

Travesseiro
Escolha bem seu travesseiro! Além de causar torcicolos, escolher errado um travesseiro também diminui a qualidade do seu sono. "De maneira geral, o travesseiro deve ficar entre cinco e 10 centímetros de altura, para que a coluna de quem está dormindo fique em uma posição confortável", explica o médico.  

Colchão
Assim como o travesseiro, escolher bem um colchão deve ser prioridade na hora de montar um quarto. "Quando uma pessoa acorda com dores pelo corpo constantemente, é provável que o seu colchão não seja o mais indicado. Pessoas com problemas na coluna devem tomar ainda mais cuidados, já que são mais sensíveis a qualidade do colchão onde dormem", diz o especialista em sono Daniel Inuoe. 

Alimentação
Fazer uma boquinha antes de ir dormir pode ajudar ou atrapalhar o sono, dependendo do que você coloca dentro da boca. De acordo com um estudo feito pela Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, comer alimentos gordurosos pouco antes de dormir, além de engordar mais, diminui bastante a qualidade do sono. Isso acontece porque enquanto digerimos os alimentos, o nosso cérebro continua recebendo estímulos, o que aumenta as chances de pesadelos e insônia.
De acordo com o estudo, a própria sensação de peso e o metabolismo funcionando para digerir os alimentos já são motivos suficientes para má qualidade do sono. Comer alimentos leves, como sopas e lanches no mínimo duas horas antes de dormir é o mais indicado.  

Animal de estimação
Dormir com o cachorro ou com o gato na mesma cama pode ser um costume para muitas pessoas, mas isso também atrapalha a qualidade do sono. "Os animais de pequeno porte tem um ciclo de sono mais curto que o nosso, de aproximadamente seis horas. Por isso, eles acordam mais cedo e começam a se mexer, prejudicando a qualidade do sono de quem está dormindo com eles", explica Daniel Inoue.  

Sintéticos
 É aconselhável evitar a utilização de muitos produtos sintéticos na própria mobília e confecção do quarto. A madeira é natural e acumula baixa quantidade de poeira, sendo uma boa opção para a mobília do quarto. A cerâmica no piso também é uma recomendação. Na própria cama, a melhor indicação é a de produtos naturais, como o algodão. Eliminar os sintéticos ajuda no sono e tem influência até no bom humor ao despertar.

Fonte: http://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/13154-armadilhas-no-quarto-podem-prejudicar-a-qualidade-do-sono  - POR FERNANDO MENEZES 

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Exercícios físicos melhoram a qualidade do sono

Prática possibilita que o organismo gaste as energias acumuladas, facilitando o relaxamento no final do dia

Quando pensamos em formas para termos uma boa noite de sono, logo vem na cabeça ma cama confortável, um ambiente calmo e convidativo para relaxarmos. De fato, esses fatores são importantes, mas uma forma de termos um sono saudável é por meio da prática de exercícios.

Isso porque uma das causas mais frequentes de distúrbio do sono é a obesidade e suas consequências, como intolerância a insulina, diabetes, hipertensão arterial, doenças coronarianas, artroses, entre outras. O melhor combate a ela é a dieta associada aos exercícios físicos. Além de perder progressivamente o peso, diminuindo riscos, garantem melhor qualidade do sono e melhor disposição para a luta contra a balança.

Além disso, a prática de exercícios também proporciona aquele cansaço gostoso que nos envolve e faz com que se esqueça os problemas cotidianos, por exemplo.

Sono reparador
Para garantir o sono reparador, alguns cuidados devem ser tomados. Alguns ficam ?ligados? após se exercitarem, atrapalhando o sono quando feito durante à noite. É o efeito das famosas endorfinas, efeito desejável para as atividades diversas, que traz boas sensações. Para alguns, no entanto, esse efeito não é sentido.
Para aqueles que sentem a acelerada que o exercício traz não se recomenda a atividade após as 19 h ou 20 h, dependendo do horário de sono e do hábito de cada um. Lembre-se sempre que uma boa noite de sono fará seu corpo também assimilar os benefícios do exercício.

Horas de sono
Assim como um exercício físico que precisa de dedicação e prática, para se ter uma boa noite de sono é preciso dedicação. Devemos dormir de 7 a 8 horas por noite, longe de qualquer distração que possa atrapalhar o nosso sono. Afinal é durante esse período que nosso organismo re-arranja todos as funções, renova energias e tecidos para que sejam novamente usados e gastos no dia seguinte.


quarta-feira, 18 de novembro de 2015

8 coisas nada a ver que são sinais de problemas graves de saúde

Todos nós temos imperfeições, não é mesmo? Seja um nariz muito grande ou sobrancelhas que não se alinham, temos que aprender a viver com esses pequenos erros da natureza. No entanto, é mais difícil aceitá-los quando eles são indicativos de um problema subjacente de saúde, que pode impactar negativamente sua qualidade de vida. Como:

1. Calvície masculina e câncer de próstata
Geralmente, perder o cabelo é um momento trágico na vida de qualquer homem. Mas, pelo menos, é só cabelo, né? Ninguém nunca morreu de ser careca.
Mas pode. Acontece que diversos estudos têm indicado que calvície masculina e câncer de próstata são bons companheiros. Em uma pesquisa do Instituto Nacional do Câncer, nos EUA, 4.000 homens de todas as idades foram testados e os carecas tinham maiores taxas de câncer de próstata.
Os homens com qualquer grau de calvície tinham, em média, 56% mais riscos de morrer de câncer de próstata dentro de um período de 21 anos. Aqueles com calvície moderada eram 83% mais propensos ao câncer em comparação com os cabeludos.
Outro estudo mostrou que ser careca na parte dianteira e na coroa da cabeça aos 45 anos torna o homem 40% mais propenso a ter câncer de próstata agressivo.
A explicação? É provável que o câncer de próstata e a calvície sejam causadas pela mesma coisa: muita testosterona. Ou seja, você é muito viril para o seu próprio bem.

2. Dedo indicador grande e esquizofrenia
Você é homem e o dedo indicador da sua mão direita é maior que seu dedo anelar da mesma mão? De acordo com um estudo publicado na revista científica Clinical Anatomy, você é mais propenso a esquizofrenia.
Os pesquisadores mediram as mãos de mais de cem pacientes do sexo masculino com esquizofrenia e as compararam com os dedos de uma centena de homens sem a doença. Os esquizofrênicos, em média, tinham longos dedos indicadores direitos, maiores que os anelares.
O que isso têm a ver com uma doença mental? A resposta parece estar no desenvolvimento fetal.
Os cientistas descobriram que homens e mulheres com esquizofrenia têm uma tendência a ter um fenótipo mais “feminino” quando se trata de dedos indicadores e anulares. É possível que isso seja resultado de uma taxa baixa de estrogênio/androgênio fetal no útero, o que alguma forma causou um problema de lateralização hemisférica do seu cérebro, comum na doença.

3. Disfluências e psicopatia
Nem todo mundo fala tão claramente quanto um apresentador de rádio. A maioria de nós provavelmente usa várias interjeições como “hum” ao longo das sentenças, ou repete certas palavras mais frequentemente do que o seu professor de português acharia aceitável.
E o que é pior: isso pode não apenas significar que você não tem um bom discurso, mas sim que você é um psicopata.
Na ficção, psicopatas são geralmente retratados como inteligentes e sofisticados, mas a vida real é mais complicada.
Pesquisadores fizeram um estudo com assassinos condenados, sendo que 14 dos 52 tinham sido classificados como psicopatas. Os criminosos precisaram falar sobre seus crimes e os acontecimentos que levaram a eles. Como resultado, os cientistas descobriram que os psicopatas tinham muito mais disfluências (“uhs” e “ums”) em seu discurso.
Os pesquisadores acreditam que isso provavelmente é porque os psicopatas têm de parar constantemente seu discurso para “colocar a máscara da sanidade” (em outras palavras, fingir que é normal).
Psicopatas também pareciam usar palavras como “porque” e “para que” com mais frequência, supostamente porque veem tudo em termos de causa e efeito. Considerando que um assassino “normal” costuma divagar sobre suas motivações, como família ou religião, psicopatas pintam seus crimes como sequências inevitáveis de eventos.

4. Baixa estatura e ataques cardíacos
Os pesquisadores, em sua busca contínua para provar que tudo e qualquer coisa pode nos matar, determinaram que baixa estatura está correlacionada com o risco de ataque cardíaco em homens.
Depois de estudar cerca de 200.000 pessoas, pesquisadores da Fundação Britânica do Coração constataram que, para cada 6,35 centímetros extras que você tem em sua altura, sua chance de doença coronária é cortada em 13,5% (eles não especificaram qual a altura base para determinar estes centímetros “extras”).
Para colocar isso em perspectiva, eles descobriram que a diferença de risco de problemas cardíacos de uma pessoa com cerca de 1,50 m para outra com 1,80 m, sendo que ambas fumam e comem porcarias, é de 64%.
Os pesquisadores não puderam identificar o motivo exato dessa correlação, mas eles acreditam que pode ter algo a ver com os nossos genes: os mesmos que cortam nossa altura podem também aumentar a quantidade de colesterol e gordura no sangue.
É bom ter em mente que o cigarro e as comidas gordurosas ainda são centenas de vezes piores para seus problemas cardíacos do que ser baixo. Vale a pena melhorar seus hábitos alimentares, para diminuir seu risco de saúde.

5. Dificuldade de fazer contato ocular e esquizofrenia
Se alguém que você conhece não te olha nos olhos durante uma conversa, você provavelmente assume que ele está tentando esconder alguma coisa. Há outra explicação possível, no entanto: ele pode ser esquizofrênico.
Os pesquisadores já sabiam há um tempo que as pessoas com esquizofrenia tendiam a evitar contato ocular. Agora, um novo estudo descobriu que não é grosseria. É que, às vezes, elas não podem sequer dizer para que direção as outras pessoas estão olhando.
Os pesquisadores sentaram pacientes esquizofrênicos na frente de fotos de pessoas olhando em diferentes direções, e descobriram que eles tinham dificuldade em dizer quando os olhos de alguém estavam apontados para eles. Eles também tiveram um desempenho fraco em outros testes visuais, o que confirma que não é apenas rostos que os confundem.
Na verdade, pessoas com esquizofrenia tendem a ter dificuldade em manter o olhar sobre os objetos em geral, estejam eles se movendo ou não.

6. Descendência asiática, álcool e câncer
Para caucasianos, ficar vermelho ao beber álcool é basicamente normal. É por isso que pode ser fácil interpretar mal a cara vermelha do seu amigo asiático como o mesmo tipo de problema inofensivo, quando na verdade pode ser um sinal de uma condição potencialmente mortal.
A condição, conhecida como “rubor asiático” (no original em inglês, “asian flush”), afeta coreanos, chineses e japoneses e é o resultado de uma reação química perigosa causada por deficiências genéticas. Mais especificamente, algumas pessoas não podem metabolizar adequadamente o álcool porque não têm uma certa enzima conhecida como ALDH2.
Alguns asiáticos com esta deficiência genética não conseguem metabolizar o álcool de forma alguma. Estes basicamente não podem beber, com risco de morte. Outros, que persistem com a bebida apesar de sua dificuldade biológica, acabam tendo palpitações cardíacas e outros sintomas, como náuseas e dores. Como esses efeitos podem ser confundidos com embriaguez, a maioria das pessoas nem sabe que possui uma doença.
A pior consequência (tirando a morte) é câncer de esôfago. Os asiáticos com a deficiência genética que bebem duas cervejas por dia são 10 vezes mais propensos a desenvolver esse câncer do que as pessoas que podem metabolizar o álcool adequadamente.

7. Bocejos contagiosos e psicopatia
Bocejos são contagiosos. Não só para seres humanos, mas para muitos outros mamíferos sociais, como cachorros e macacos. Por isso, os cientistas desconfiam que a causa de tal repetição é empatia: ver alguém bocejar nos faz inconscientemente querer dizer “sei o que você está passando”.
Mas há aqueles que não são empáticos, tipo os psicopatas. Uma pesquisa descobriu que eles não bocejam subconscientemente, como o resto de nós.
Participantes preencheram um questionário para determinar o seu nível de “frieza no coração” (o espectro da psicopatia) e em seguida assistiram a vídeos diferentes de pessoas rindo, bocejado ou não fazendo nada.
Os mais próximos de serem psicopatas eram menos propensos a bocejar em resposta ao vídeo, do que aqueles que demonstraram maior empatia nos questionários. Então, da próxima vez que você sentir sono, olhe ao redor: se alguém não bocejar também, está na hora de despertar e sair correndo.

8. Cócegas autoinduzidas e esquizofrenia
Você pode dar e receber cócegas, mas você não pode fazer cócegas em si mesmo. A resposta para isso é simples: seu cérebro já espera quando você tenta tocar a si mesmo, por isso, essencialmente, não dá a mínima.
Claro, você pode saber que alguém vai te atacar nos seus pontos mais sensíveis, e ainda rir até não aguentar. Isso porque seu cérebro não reage da mesma forma quando os movimentos são de produção própria, em oposição a forças externas.
Não rimos de cócegas que foram induzidas por nós mesmos porque entendemos que somos nós que estamos tentando causá-las. Mas há uma exceção: esquizofrenia. Sim, pela terceira vez hoje, você pode descobrir que tem uma doença mental.
Pacientes com esquizofrenia apresentam alterações neurológicas no cérebro que os impedem de identificar ações autoiniciadas (pensou que chato descobrir que o monstro das cócegas era você mesmo, o tempo todo?).
Mesmo se eles entendem a teoria de que estão fazendo cócegas em si mesmos, seu cérebro não registra o fato de que seus próprios movimentos são responsáveis pelas sensações em sua pele. Assim, eles acabam rindo. [Cracked]


terça-feira, 17 de novembro de 2015

6 ideias que você pode adotar para ser mais feliz

Pequenas atitudes e pensamentos podem fazer toda a diferença para a qualidade de vida

Se pensarmos em nossos sonhos e objetivos é provável que cheguemos, pelo menos em última instância, a um intuito em comum: ser feliz. Seja financeiramente, emocionalmente, no trabalho, nos estudos ou de várias outras formas, ser feliz é uma das maiores buscas do ser humano. A definição de felicidade, é claro, vai mudar de pessoa para pessoa e também pode sofrer mutações ao longo da vida de cada uma. Contudo, conforme os anos vão passando, as obrigações aumentando, a rotina deixando tudo mais monótono, parece que a felicidade que tanto almejamos está cada vez mais distante. Mas não precisa ser assim! Pequenas atitudes podem deixar cada dia desta semana melhor, é sério. Experimente:

Que o seu primeiro pensamento seja positivo
Acordar reclamando, pensando nos problemas ou em coisas desagradáveis no geral pode não ser uma boa forma de começar o dia. "É fundamental ter cuidado com os pensamentos, pois todo planejamento começa na mente. O que você fará durante seu dia começa com suas ideias, estratégias para ação e a própria realização. Mas mais do que positivo, é importante que os seus pensamentos e planejamentos sejam coerentes com a sua realidade. Sonhar alto é maravilhoso para quem sabe dividir as ações para a concretização dos sonhos", diz a psicóloga Adriana de Araújo.

Identificar pensamentos negativos e "fugir" deles
Barrar ideias e pensamentos negativos ou autodestrutivos é essencial para conseguir alcançar os seus objetivos e para ser feliz. Segundo a psicóloga Adriana, "isso se faz literalmente afastando a ideia ruim, distraindo a mente conversando com alguém sobre outro assunto, escrevendo sobre outras ideias, dedicando-se a algo que demande total atenção, lendo um livro ou ouvindo uma música e se concentrando nela. Meditação e hipnose também podem ser uteis para este objetivo". Outra dica importante é questionar cada sensação negativa, literalmente perguntar "por quê?" estou pensando nisso. Racionalizar esses sentimentos pode ajudar a dissipá-los.

Sorrir para alguém
Pode até parecer simples demais, mas sorrir para alguém pode fazer toda a diferença no seu dia e no desta pessoa também. "Sorrir nos traz sensações agradáveis e a tendência é que nos sintamos melhor, mais aliviados ou menos tensos, mas estamos falando aqui de um sorriso, verdadeiro, daquele que se sente por dentro e se externa no rosto", explica a psicóloga Raquel Baldo Vidigal. "Quando sorrimos para alguém a nossa mente nos recorda de uma sensação de bem-estar, e também há a tendência de que esta outra pessoa nos retorne o sorriso, ou que tenha uma atitude agradável conosco, e é por isso que sorrimos - para recebermos de volta. É por isso que ficamos com a sensação de que o dia ficou melhor após sorrir, pois ficou mesmo, ao menos internamente e por alguns segundos", completa.

Não levar a vida tão a sério
"Tudo em excesso não faz bem. Ter equilíbrio entre os momentos sérios e de diversão faz toda a diferença no sucesso e felicidade individual", diz Adriana. Ter uma atividade de lazer com aquilo que se gosta, seja um exercício físico, esporte, algum jogo ou brincadeira, todos podem ajudar. No dia a dia, quando se depara com uma atividade que não gosta, a psicóloga dá a dica: "é preciso entender exatamente do que não se gosta, por exemplo, 'por que eu não gosto da academia?', 'porque tenho que me exercitar sozinha', 'e se eu tiver um personal trainer?', 'ai acredito que posso gostar'. Então o ponto não é a academia, mas sim algo ali que tem solução e pode ser mudado", explica.

Abraçar mais
'O melhor lugar no mundo é dentro de um abraço', diz o pessoal da banda Jota Quest em uma música, e eles têm razão. Isso porque "o abraço tem a função de tocar e se deixar ser tocado e o tato é um dos sentidos mais intensos que possuímos, pois através dele percebemos e transmitimos muitas informações intimas - como calor, batimentos cardíacos, respiração, delicadeza ou força. Ele é muito importante para comunicar carinho, afeto e segurança", afirma Raquel. Mas, atenção, o abraço deve ser da vontade de ambos para ter esse efeito. Além disso, "há o risco dos abraços se tornarem movimentos técnicos, então cuidado, pois abraçar por protocolo ou porque acha que deve fazer isso elimina o valor do gesto e o torna frio, incômodo e até invasivo", diz a psicóloga.

Ser mais grato
A gratidão é muito mais do que reconhecer algo de bom que alguém tenha feito para você com palavras ou gestos formais, ela também pode ser mostrada nas pequenas ações e gestos. "Gratidão é um sentimento que acontece por reconhecimento a algo bom que tenha ocorrido na sua vida, seja naquele momento ou muito tempo antes. Gratidão é uma memória que nos ajuda com a motivação, com a construção e com o desejo de retornar algo bom ao meio que pertencemos, através de um gesto, uma palavra ou por pensamentos e sensações. Logo, a gratidão está ligada diretamente à felicidade, pois somos gratos pela sensação e experiência boa que tivemos, portanto já estamos (ou estivemos) felizes, quando somos gratos", explica Raquel.