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segunda-feira, 7 de maio de 2018

Sedentarismo: um problema que mata 5 milhões de pessoas por ano

Saiba o que é sedentarismo, seus riscos e o que fazer para uma vida mais saudável

Com certeza não é a primeira vez que você se depara com o termo sedentarismo. Considerado um dos maiores males do século XXI, ele aparece com frequência em matérias de saúde e, embora não seja em si uma doença, está associado a diversas patologias graves. Mas, afinal, o que caracteriza o sedentarismo?

"O sedentarismo é definido com a falta ou diminuição da atividade física, provocando uma queda do gasto energético diário do indivíduo”, explica Chiara Brandão, cardiologista especializada em medicina do exercício e do esporte. Em números, ela esclarece que, em maior ou menor grau, pode ser considerada sedentária qualquer pessoa que não realize exercícios físicos aeróbicos vigorosos três vezes por semana, ou exercícios moderados cinco vezes por semana. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 150 minutos de atividades físicas por semana seriam o suficiente para tirar uma pessoa do sedentarismo e da zona de risco das doenças associadas a ele.

Parece muita coisa? Isso ocorre porque, ao longo do processo evolutivo, nosso corpo se desenvolveu para realizar bastante movimento, pois era isso que garantia nossa sobrevivência. Não é mais o caso hoje em dia, com cada vez mais trabalhos que exigem que passemos ao menos oito horas sentados, e facilidades que colocam tudo em nossas mãos. Como resultado, nosso organismo, feito para se movimentar, sofre - e muito! - ao ficar parado na maior parte do tempo.

Os perigos do sedentarismo
Quando associamos o sedentarismo ao gasto energético, logo vem à cabeça o excesso de peso. Mas, embora o sedentarismo seja sim um fator que contribui para a obesidade, a ausência ou insuficiência de atividades físicas vai muito além do peso, afetando do sistema neurológico às articulações e, inclusive, pessoas dentro do índice de massa corpóreo recomendado pela OMS. Abaixo, você confere os principais riscos associados à condição:

Doenças cardiovasculares: um estudo inglês recente realizado pela Universidade de Cambridge verificou que o sedentarismo mata duas vezes mais que a obesidade no diz respeito às complicações cardiovasculares como infarto, AVC, trombose, entre outras. O sedentarismo também está ligado ao aumento da pressão arterial e do colesterol.

Doenças reumáticas metabólicas: ao alterar a capacidade de absorção, de processamento e de eliminação de substâncias do organismo, estudos revelam que o sedentarismo está relacionado ao surgimento de doenças como a gota, em que o ácido úrico se acumula nas articulações, provocando dor.

Osteoporose: vida sedentária significa pouca movimentação do corpo, o que, por sua vez, significa não gerar estímulos no esqueleto, o que provoca uma perda acelerada de massa óssea.
Diabetes: a falta de exercícios físicos regulares resulta em aumento da gordura corporal e uma maior resistência à insulina. Além disso, um estudo sueco provou que pessoas com diabetes do tipo 2 que praticam pouca ou nenhuma atividade física têm risco maior de desenvolver doenças cardiovasculares.

Depressão e ansiedade: de acordo com pesquisadores noruegueses que acompanharam durante 11 anos pessoas inicialmente sem sintomas de ansiedade e depressão, pessoas sedentárias são 44% mais propensas a desenvolver a doença em comparação com pessoas que realizam atividades físicas pelo menos uma hora por semana.

Câncer: segundo dados da OMS, 80% dos casos de câncer estão associados ao estilo de vida moderno. Em relação ao sedentarismo, ele está relacionado ao desenvolvimento de tumores que afetam intestino, endométrio, pâncreas e mamas.

A boa notícia é que, da mesma forma que o sedentarismo está ligado ao surgimento dessas doenças, a prática contínua de exercícios pode ajudar a preveni-los e até a tratá-los. Por isso, nunca é tarde para começar a adotar um estilo de vida mais saudável.

Importância da atividade física
Só o fato de as atividades físicas ajudarem a prevenir e a tratar uma série de doenças graves já é um benefício e tanto. Afinal, isso significa maior longevidade com qualidade de vida, o que também é importante. Mas, há ainda outros benefícios relacionados à prática regular de exercícios. Conheça alguns abaixo:

Interação social: não é só o fato de a atividade física liberar substâncias que geram sensação de bem-estar. Ao investigar por que a atividade física programada traz mais benefícios para a saúde mental que as atividades físicas cotidianas, cientistas descobriram que a interação social tem um importante papel nesse processo.

Equilíbrio: embora algumas atividades sejam mais recomendadas que outras para trabalhar esse quesito, quase todos os exercícios podem auxiliar a restabelecer ou a retardar a perda da capacidade de equilíbrio conforme envelhecemos, evitando quedas.

Condicionamento físico: parece chover no molhado, mas a prática regular de exercícios melhora, aos poucos, nosso condicionamento, aumentando nossa disposição e tornando mais fácil realizar atividades do dia a dia, como subir lances de escada, etc.

Postura: ao colocar o corpo em movimento, você alonga a coluna e fortalece os músculos ao redor dela, protegendo-a. Além disso, a prática de exercícios também promove a flexibilidade, o que ajuda a manter uma postura adequada.

Concentração e capacidade mental: só de melhorar o sono, a atividade física já favorece uma melhora considerável da concentração. No entanto, estudos conduzidos pela Harvard Medical School também mostram que ela estimula regiões do cérebro ligadas à memória, melhorando a performance mental.

Autoestima: não, não tem nada a ver com emagrecer ou definir os músculos. Mais do que isso, ao praticar uma atividade física regularmente, nós ultrapassamos limites previamente estabelecidos por nós mesmos e reforçamos nossa autonomia, o que tem efeitos positivos na autoestima.

Humor: uma coisa que melhora nosso sono, expande nosso círculo de amizades, aumenta nossa disposição, torna mais fáceis as atividades do dia a dia e faz com que nos sintamos mais capazes tinha mais é que nos deixar de bom humor, não é mesmo? De quebra, a atividade física estimula elementos químicos cerebrais que aumentam a sensação de bem-estar e de relaxamento.

Libido: ao contribuir para a saúde física e mental, a atividade física melhora a vida sexual a medida em que aumenta a libido e está associada à diminuição do risco de disfunção erétil nos homens. Isso sem contar o fato de que a atividade física melhora o condicionamento, o equilíbrio e a flexibilidade, o que pode ajudar a dar um boost na relação.

10 dicas para ter uma vida mais ativa
Como os benefícios reais da atividade física estão associados principalmente à prática contínua, Chiara diz que “nada substitui a prática regular de exercícios físicos planejados”. No entanto, ela cita que pequenas mudanças no dia a dia já são capazes de fazer diferença na saúde das pessoas. Veja só alguns exemplos:

Ande pelo menos 10 mil passos por dia: a ideia que surgiu em 1960, no Japão, para ajudar os japoneses a diminuirem o sedentarismo, ainda é válida e, o que é melhor, ficou mais fácil com a ajuda da tecnologia, com aplicativos como o Stepz, Pacer e Pedômetro dedicados a contar os passos que você deu no dia.

Ande mais e dirija menos: comece a deixar o carro em casa quando precisar ir ao mercado, à padaria e até à estação de metrô mais próxima. Se aliar esta dica a dos 10 mil passos, você vai ver que conseguirá cumprir a meta rapidinho.

Troque o elevador pelas escadas: para quem mora em andares altos, não precisa subir até lá após um longo dia de trabalho, mas coloque como meta subir pelo menos três lances de escada no condomínio, no trabalho ou onde for possível. Já ajuda muito!

Passeie mais com seu cachorro: além de contribuir para o bem-estar dele, você ainda insere mais atividade física no dia a dia. E, o mais bacana, ao lado de um grande amigo.

Estacione seu carro mais longe do que de costume: ao fazer isso, além de conseguir escapar de estacionamentos caros, você ainda acrescenta alguns passos no seu dia. Mas, cuidado, só faça isso em locais movimentados e seguros.

Desça do ônibus um ponto antes: quem anda de transporte público já caminha mais naturalmente, afinal, raramente o ponto ou estação fica na frente do lugar em que queremos ir. Mas vale a dica para potencializar ainda mais a caminhada.

Explore sua cidade ou vizinhança a pé: é impressionante como muitas vezes a gente conhece lugares longe de casa, mas nunca fomos naquela doceria incrível do bairro. E nenhum jeito é melhor para descobrir as coisas do que a pé. Garanto que você vai se surpreender!

Brinque mais com as crianças: tire as crianças do celular e do computador, e saia você mesmo desses dispositivos, chamando-as para brincar de pega-pega ou para jogar bola.

Movimente-se mesmo quando estiver sentada: quando estiver no trabalho, tente contrair o abdômen seis vezes seguidas, várias vezes ao dia. De acordo com os médicos, isso já é o suficiente para fortalecer os músculos da região e melhorar a postura.

Dê preferência às atividades com movimento nos momentos de lazer: a gente já passa a maior parte do tempo sentado devido aos compromissos. Na hora de se divertir, evite só assistir filmes ou séries e invista também em atividades que demandem mais esforço e, de preferência, ao ar-livre, como andar de bicicleta no parque, ou ir à praia e aproveitar para caminhar. Faz bem para a saúde física e mental!

Caso opte por incluir atividades físicas programadas, como ir à academia, Chiara diz que “um programa de exercícios que inclua treinamentos aeróbicos, de flexibilidade e neuromotor é indispensável para manter o condicionamento físico e a saúde”. Com isso em mente, vale procurar uma atividade que se encaixe no seu perfil e que seja prazerosa o suficiente para que você continue se exercitando a longo prazo.


quarta-feira, 18 de outubro de 2017

O que acontece quando você para de se exercitar

Deixar o sedentarismo tomar conta da sua rotina pode prejudicar o corpo todo. Veja o que acontece em cada fase

Ao manter uma rotina de exercícios, é difícil encontrar alguém que nunca tenha sentido um pouco de desânimo ou desmotivação em alguns momentos. É aí que acabamos tirando um dia a mais de descanso, que acaba se estendendo para uma semana. Então, o trabalho fica um pouco mais puxado, a família demanda um pouco mais de tempo e, quando você percebe, passou um mês longe da academia.

Sorrateiramente o sedentarismo vai tomando conta do seu dia a dia e vai ficando cada vez mais difícil voltar a se movimentar. Quando isso acontece, o nosso corpo acaba sofrendo as consequências da falta de atividade física. Não acredita? Veja só o que acontece com o corpo em cada fase longe dos exercícios:

Uma semana sem exercícios
"Quando ficamos uma semana sem treinar, nossos músculos param de se movimentar e receber estímulos. Para entender os prejuízos, é preciso entender como você conduz essa semana", diz o educador físico Thiago Arias, de Santos, litoral de São Paulo. "Devemos levar alguns fatores em consideração (descanso, alimentação e estresse). O estresse libera um hormônio chamado cortisol, responsável por catabolismo (perda de massa muscular), portanto, se você conseguir equilibrar estes fatores possivelmente os danos serão menores", completa.

Entre um e seis meses sem exercícios
Neste período, os efeitos começam a piorar. "Precisamos entender que tudo o que o nosso corpo não utiliza, ele excreta ou acumula. No caso da massa muscular, muitas pessoas cometem o erro de achar que a massa muscular vai virar gordura, porém, são duas coisas completamente diferentes. O que acontece é que a partir do momento que eu tenho um volume muscular maior e não utilizo, a tendência é haver uma atrofia desta massa. Com o consumo de calorias e alimentos calóricos somados a isso, a tendência é aumentar o percentual de gordura. Por isso, muitas pessoas acham que o músculo virou gordura, quando na verdade a massa muscular atrofiou e a massa de gordura aumentou", explica o especialista.

Um ano sem exercícios
Pessoas que trabalham com atividades que não exigem muita movimentação ou que ficam longos períodos sentadas acabam apresentando um ganho de peso maior nessa fase, "além de terem também problemas posturais e desvios", conta o educador físico. "As chamadas síndromes metabólicas, como hipertensão, diabetes, doenças coronarianas e outras complicações são mais evidentes. Na parte estrutural, podemos desenvolver fraqueza e encurtamento nos músculos e, consequentemente, nas articulações. Fora a perda do condicionamento cardiorrespiratório muito importante em nosso dia a dia", alerta Arias.


domingo, 1 de outubro de 2017

O sedentarismo deixa seu corpo 8 anos mais velho

Estudo sério mostra que ficar muito tempo parado acelera o envelhecimento do organismo feminino como um todo

Dos primeiros cabelos brancos às rugas na pele — passando por alterações em órgãos e vasos sanguíneos —, os sinais do envelhecimento podem aparecer antes ou depois do que a idade cronológica, por si só, sugeriria. Fatores como tabagismo, alcoolismo, alimentação e estresse também determinam a vida útil e a renovação das células do nosso organismo. E pode acrescentar o sedentarismo a essa lista, de acordo com os resultados de uma pesquisa da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos.

Nesse estudo, um time de especialistas recrutou 1 481 mulheres com idade média de 79 anos. Elas se submetaran a exames e preencheram um questionário relacionado a seus hábitos. De quebra, foram monitoradas com a ajuda de um acelerômetro — um equipamento que mede a movimentação ao longo das horas — por sete dias seguidos.

O objetivo era medir o impacto da falta de exercício no comprimento dos telômeros de células de defesa. Hein? Estamos falando de componentes que ajudam a proteger as células da deterioração e a evitar mutações nocivas. Com o passar dos anos, eles naturalmente ficam menores, aumentando a probabilidade de câncer, doenças cardiovasculares, diabete e por aí vai.

Não deu outra: as voluntárias que costumavam se exercitar menos de 40 minutos por dia e passavam mais de dez horas sentadas apresentavam telômeros menores e uma idade celular até oito anos superior à cronológica! “Isso mostra que a discussão sobre a prática de exercícios físicos precisa começar na juventude e que o esporte deveria fazer parte da nossa rotina até o fim da vida”, opina Aladdin Shadyab, um dos condutores do estudo, em comunicado à imprensa.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda um mínimo de 150 minutos semanais de atividade física moderada.


domingo, 20 de novembro de 2016

O preço do sedentarismo

Experts divulgam a primeira estimativa global sobre quanto dinheiro é gasto por causa da inatividade física. E não é nenhuma mixaria

Impressionantes 53,8 bilhões de dólares foram torrados no mundo em 2013 para lidar com as consequências à saúde da falta de movimentação. “É uma conta cara, que foi paga pelos setores públicos e privado e também por cada um de nós”, afirma a epidemiologista Melody Ding, autora do estudo.

Tem mais: outros 13,7 bilhões de dólares escorreram pelo ralo por causa da perda de produtividade associada a mortes precoces provocadas pelo sedentarismo. E olha que esses cálculos são conservadores, porque os cientistas mediram o impacto financeiro da inércia em só cinco doenças — há evidências de que 22 males têm ligação com ela. Confira abaixo alguns dos resultados dessa pesquisa:



Fonte: http://saude.abril.com.br/fitness/o-preco-do-sedentarismo/ - Por Theo Ruprecht -  Ilustração: William Mur

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Os perigos do sedentarismo

Entenda como a falta de atividade física pode prejudicar a sua saúde e veja dicas para combater o sedentarismo

Manter um estilo de vida saudável é a melhor maneira de viver mais e se manter longe de problemas de saúde, mas a falta de tempo e o cansaço acabam tornando as pessoas cada vez mais acomodadas e sedentárias.

O sedentarismo acontece quando a pessoa gasta poucas calorias diárias com qualquer tipo de atividade física, mas não está ligado diretamente a não praticar esportes. As atividades físicas podem ser caminhar até o trabalho, realizar funções profissionais que requerem esforço físico e até limpar a casa.

A falta de atividade física sempre foi associada como um fator de perigo para a saúde e se combinada com uma má alimentação, contribui para o surgimento de diversas doenças como hipertensão arterial, aumento do colesterol ruim, diabetes, obesidade e doenças do coração.

A inatividade prolongada aumenta as chances do aparecimento da artrite e da osteoporose. Com isso, os ossos perdem a força e tendem a se tornar mais fracos e quebradiços. Entre os perigos do sedentarismo, está também a aceleração do processo de envelhecimento.

Para combater com o sedentarismo, o primeiro passo é fazer pequenas mudanças nos hábitos diários. Exercícios como subir escadas em vez de utilizar elevadores, andar de bicicleta, passear com o cachorro são exercícios simples, mas que proporcionam bem estar físico e mental e reduzem os danos causados por um estilo de vida sedentário.

Se quiser optar por praticar algum esporte ou encarar a academia, consulte profissionais especializados, como nutricionistas e personal trainers para buscar orientações sobre como fazer isso da maneira adequada e com segurança.


sexta-feira, 13 de junho de 2014

É possível envelhecer bem

Não há receita para a juventude eterna. Mas algumas medidas simples, aliadas a um acompanhamento médico podem ajudar a fugir do sedentarismo e de doenças. Acompanhe as dicas dos especialistas

 Em uma recente projeção feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que a população de idosos crescerá de maneira vertiginosa nos próximos anos. A estimativa é que em 2050, a proporção será de 172,7 idosos para cada centena de crianças e adolescentes. Estima-se também que a expectativa de vida do brasileiro aumentará para 81,29 anos. Para Cássio Machado de Campos Bottino, professor do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e coordenador do Programa Terceira Idade (Protero) envelhecimento saudável está ligado à diminuição dos riscos de doenças, ao bom funcionamento do organismo e à manutenção das relações sociais. É ter o menor número possível de limitações, preservar as funções do organismo (renal, cardíaca, pulmonar, entre outras) e manter a capacidade de executar tarefas, como coordenar as compras da casa, pagar as contas no banco ou tomar uma condução para deslocar- se pela cidade. “O idoso pode até ter doenças. Mas que sejam enfermidades que não o impeçam de realizar as atividades cotidianas", completa Roberto Miranda, vice-chefe da disciplina de Geriatria e Gerontologia das atividades cotidianas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e diretor clínico do Instituto Longevità (SP).

O segredo está na prevenção
O geriatra adianta: “Não existe fórmula ou pílula mágica. Quem está buscando isso deve desistir. O envelhecimento saudável está relacionado à forma como tratamos o nosso corpo ao longo da vida e da maturidade. As pessoas devem ter essa consciência e planejar- se, de modo que, quando essa fase da vida chegar, elas possam lidar com os problemas decorrentes dela de maneira adequada”. De acordo com Sonia Martins Fontes, médica geriatra da Clínica Sainte-Marie Hospice e Cuidados Paliativos (SP), a prática de exercícios físicos como forma de evitar o sedentarismo é essencial, assim como ter uma alimentação balanceada. “Não é bom ter uma dieta excessivamente rica em gorduras e açúcar. Se você fugir dos excessos ou, pelo menos, fazer com que eles sejam esporádicos, na verdade estará fazendo um bem para a sua saúde como um todo. Procure consumir álcool em pequenas quantidades e priorize a ingestão de vegetais, legumes, frutas, grãos integrais, carnes magras e peixes”, afirma.

Menos estresse!
A médica ressalta a necessidade de combater o estresse e a ansiedade, e estimular o cérebro com atividades que desenvolvam o raciocínio lógico, a memória e também a linguagem. Assim, cria-se uma reserva cognitiva que poderá ser usada no futuro e que ajuda na prevenção de quadros de demência. Acompanhamento médico é importante para identificar problemas de saúde crônicos que podem agravar-se na velhice. É o caso da hipertensão, que, por ser assintomática, acaba sendo descoberta em consultas de rotina. “O problema de pressão alta piora com o avanço da idade. Não tratada, haverá alto risco de derrame e infarto. Com a detecção precoce, esse risco é minimizado”, alerta Miranda.

Dieta sob controle
Para não agravar quadros clínicos e evitar desnutrição, a dieta também precisa de supervisão médica. No caso de o paciente não possuir nenhum problema de saúde específico, recomenda-se uma redução no consumo de sal e um aumento no de líquidos, frutas, assim como no de vegetais. Manter uma rede de relacionamentos interpessoais é outra medida que contribui para o bem-estar na terceira idade. “Quanto melhor a rede de suporte social do sujeito, ele envelhece melhor. Amigos, família, comunidade em que está inserido, poder público... Se ele viver qualquer necessidade, poderá contar com essas pessoas”, destaca Miranda.

Remédios, quais remédios?
Passar por consultas médicas regularmente é imprescindível. Um idoso saudável deve fazer uma consulta por ano, no mínimo. O ideal é que, na ocasião, ele apresente seu histórico de saúde e antecedentes familiares. Além disso, deve levar os últimos exames e a relação completa de medicamentos que usa. Esta última recomendação deve ser seguida à risca para que não haja interação medicamentosa. “Remédios para dormir ou para o intestino são tomados há tanto tempo que não são relatados na consulta”, lembra Wilson Jacob Filho, diretor do Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas da FMUSP. “O médico até pergunta, mas o paciente não sabe as dosagens com exatidão. Aí ele sai da consulta com uma nova receita que pode não combinar com os remédios que está tomando”, acrescenta a médica Sonia.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/familia/e-possivel-envelhecer-bem/180/ - Texto: Cristiana Almeida e Diego Benine/Foto: Shutterstock/Adaptação: Letícia Maciel

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Excesso de exercício é tão prejudicial quanto sedentarismo, diz estudo

Segredo para aumentar a longevidade é praticar exercícios moderados

Inúmeros estudos já comprovaram que praticar exercícios físicos é um dos segredos para aumentar a longevidade. Mas tudo tem limite. Isso porque treinar em excesso, o chamado overtrainig, pode ser tão prejudicial quanto o sedentarismo. É o que mostra uma pesquisa publicada em 29 de novembro no periódico Heart, do grupo British Medical Journal (BMJ).

Segundo os autores, que faziam parte do Saint Luke's Mid America Heart Institute e da University of Queensland School of Medicine, nos Estados Unidos, embora o treino regular seja benéfico, o exagero pode torná-lo mais prejudicial. Recomenda-se, portanto, realizar exercícios vigorosos por 30 a 50 minutos ao dia. Exceder esse limite ocasiona, sobretudo, problemas ao coração.

Para ilustrar tal efeito, os especialistas usaram um estudo apresentado em maio na Sociedade Europeia de Cardiologia, na Irlanda. Após acompanhar 52.600 pessoas durante 30 anos, eles descobriram que os voluntários que corriam tinham um risco 19% menor de morrer nesse período do que aqueles que não praticavam a atividade. A média, entretanto, escondia um dado muito importante: aqueles que corriam de dez a 30 quilômetros por semana apresentaram um risco 25% menor de mortalidade, enquanto que os que corriam entre 30 e 40 quilômetros não apresentaram qualquer vantagem sobre os sedentários.

Os resultados exemplificam a chamada "curva em U", em que uma ponta representa o overtraining e a outra o sedentarismo. A base ou meio termo, por sua vez, mostra o ponto em que o indivíduo mais se beneficiaria. Por isso, mesmo quem se submete a provas de exercícios vigorosos deve tentar levar um treino mais leve nos demais dias do ano.

Seu treino é eficaz ou só pesado?

Mais disposição, corpo em forma e melhora da postura são apenas alguns dos primeiros benefícios que a prática de exercícios revela. Com o tempo, entretanto, é normal querer aumentar a carga, esticar a distância e traçar novas metas. Mas será que você não está exagerando? Veja alguns sinais de que seu treino está excessivamente pesado:

1. Frequência cardíaca
A frequência cardíaca ideal deve obedecer a seguinte fórmula: 65% a 85% de 210 - a sua idade. Ela comprova que o organismo está promovendo a queima de gordura de forma saudável.

2. Fôlego
Perder o fôlego durante o exercício significa que você submeteu seu corpo a uma intensidade de exercícios acima do que ele é capaz de aguentar. Neste caso, diminua o ritmo até recuperar a respiração normal. Evite a parada brusca da atividade.

3. Dor
Sentir dores musculares após o treino é normal, principalmente nos primeiros dias de atividade. Entretanto, voltar para casa com dificuldade de se locomover ou sentir necessidade de tomar medicamentos para amenizar a dor indicam problemas.

4. Frequência
Dê tempo para o seu corpo descansar. Repita seu treino apenas 24h depois do anterior. Mesmo os treinos aeróbios precisam desse intervalo.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Alongamentos para combater o sedentarismo

Aprenda a fazer uma série de alongamentos para combater dores musculares e corrigir a postura. De quebra, você espanta o sedentarismo

Sentado, com as pernas unidas e pouco flexionadas, flexione o corpo para frente, até que as mãos se aproximem o máximo possível da ponta dos pés. Conte 15 segundos e retorne.






Sentado, estenda uma perna e dobre a outra. Então, flexione a perna estendida e dobre o corpo para a frente, até alcançar a ponta do pé. Espere15 segundos e troque a perna.








Sentado, mantenha uma das pernas estendidas à frente e flexione a outra, trazendo-a em direção ao peito. Segure o joelho com a mão do mesmo lado. Segure por pelo menos 15 segundos e volte à posição inicial. Repita com a outra perna.






 
Sentado, flexione os joelhos, mantendo as solas dos pés em contato com o chão e as mãos apoiadas ao lado do corpo. Em seguida, eleve o quadril, aproximando-o dos calcanhares. As mãos e os pés devem estar fixos no chão. Conte pelo menos 15 segundos e retorne à posição inicial.




Sentado, flexione os joelhos, de modo a unir as duas solas dos pés. Então, dobre o corpo à frente, como se quisesse encostar a testa nos pés. Segure por pelo menos 15 segundos e volte à posição inicial.






Deitado, mantenha uma das pernas estendida no chão e puxe a outra em direção à cabeça, apoiando as duas mãos na perna que está elevada, no joelho, na panturrilha ou mesmo no tornozelo. Conte pelo menos 15 segundos e retorne à posição inicial.






sábado, 22 de junho de 2013

Celulite: os exercícios que combatem o problema

Uma medida fundamental em qualquer programa anticelulite de sucesso é a atividade física. "O sedentarismo favorece a retenção de líquido e de sódio entre as células", afirma a endocrinologista Rosana Radominski, presidente do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). "Por sua vez, os exercícios melhoram a circulação e, consequentemente, a eliminação desses resíduos. Fora que colaboram para o emagrecimento - e sabemos que quadros mais acentuados de celulite ocorrem justamente em mulheres com excesso de peso." Daí, a importância da atividade aeróbica (correr, caminhar, andar de bike).

Mas existem outras modalidades que colaboram para a melhora do problema. E há as que atrapalham, pelo menos na opinião de alguns especialistas. O cirurgião plástico italiano Marco Gasparotti defende, por exemplo, que exercícios com muita carga, como a musculação com o objetivo de hipertrofia, podem piorar o quadro. "Porque liberam altas doses de ácido lático, substância nociva para o tecido cutâneo", disse ele em entrevista à BOA FORMA. Outra teoria desfavorável leva em consideração a anatomia da pele - ao deixar os glúteos "rígidos" com malhação pesada, os septos (aquelas traves fibrosas que sustentam o tecido e comprimem a gordura) repuxariam ainda mais a superfície da pele, evidenciando as depressões. Mas as duas teses ainda são polêmicas.

Muitos médicos acreditam que o problema está em exagerar na dose. "Não tenho dúvidas que a musculação melhora o tônus principalmente do bumbum, das coxas, do abdômen e dos tríceps, o que beneficia o quadro", diz a preparadora física pós-graduada em fisiologia do exercício Claudia Zamberlan, de São Paulo. O ideal é combinar atividade aeróbica e localizada e, mais importante, manter a regularidade - um agachamento aqui, outro avanço ali não faz verão.

Os melhores exercícios contra a celulite

Caminhada, corrida e bicicleta

Aeróbicas, essas atividades estimulam a circulação e queimam calorias. Dessa forma, as células de gordura não se sobrepõem umas às outras, evitando o aspecto acolchoado da celulite.

Natação e hidroginástica

Os movimentos na água podem funcionar como uma espécie de drenagem, que atua na retenção de líquido, diminuindo o inchaço.

Ioga e pilates

Ao alongar a musculatura de forma profunda, foco dessas duas modalidades, os septos fibrosos que repuxam a pele para baixo se soltariam, já que estão inseridos na fáscia, membrana que reveste o músculo.

Musculação sem exageros

Mantém o metabolismo em alta e troca massa gorda por magra. Alguns pesquisadores acreditam que a hipertrofia (exercícios com muita carga) podem liberar toxinas que fazem mal à pele.

Fonte: http://boaforma.abril.com.br/beleza/rosto-corpo/celuite-exercicio-735883.shtml - Por Marcia Kedouk | Fotos Carlos Cubi, Alex Silva, João Avila

quinta-feira, 21 de março de 2013

Exercícios físicos protegem crianças do estresse


Estudo pioneiro relaciona níveis de cortisol e sedentarismo na infância

Crianças fisicamente ativas geralmente têm mais bom humor e menos sintomas ligados à depressão do que crianças sedentárias. Agora, um estudo descobriu mais um motivo para praticar exercícios na infância: atividades físicas podem ajudar a lidar com situações de estresse. A pesquisa é a primeira a fazer tal relação e foi publicada na última quarta-feira (6) noJournal of Clinical Endocrinology & Metabolism (JCEM).

Para a análise, foram acompanhadas 258 crianças com oito anos de idade. Durante quatro dias, meninos e meninas usaram acelerômetros que registraram a qualidade e a quantidade de exercícios físicos praticados. Além disso, os pais ficaram responsáveis por colher amostras de saliva em diferentes momentos do dia para que os pesquisadores pudessem avaliar os níveis de cortisol no organismo dos participantes. O cortisol é conhecido por ser um hormônio diretamente relacionado ao estresse físico ou mental.

Os resultados não apontaram diferenças entre os níveis de cortisol quando os participantes ativos ou inativos estavam em suas casas. Entretanto, nos momentos em que as crianças foram submetidas a testes envolvendo aritmética ou desafios para falar em público, eles descobriram que o sedentarismo estava relacionado a maiores níveis de cortisol. Aqueles que treinavam de forma intensa ou moderada, por sua vez, apresentaram níveis mais baixos do hormônio.

Para o autor, da University of Helsinki, na Finlândia, o estudo mostra a importância de incentivar a participação das crianças nas aulas de educação física e ainda buscar praticar exercícios fora da escola. Movimentar-se parece garantir melhor resposta psicológica ao estresse.

Brincadeiras também funcionam como exercícios

Correr e pular também queimam calorias, estimulam a mente e liberam hormônios que geram a sensação de bem-estar. Por isso, nem sempre é preciso matricular seu filho em algum esporte para que ele seja fisicamente ativo. Veja a seguir nove brincadeiras que tiram seu filho do sedentarismo:

1. Gincanas

Se você tiver espaço no quintal ou no jardim, esconda objetos e vá soltando pistas para crianças encontrá-los. É como uma caça ao tesouro e vale até pensar numa recompensa no final. Na falta de um quintal espaçoso, use os cômodos da casa para a brincadeira, tomando cuidado com a mobília e com objetos que se quebram facilmente.

2. Tiro ao alvo

Elejam um alvo e, com aquelas arminhas de água, montem um campeonato. Que tal pais contra filhos? Uma idéia é pôr anilina na água para diferenciar os jatos de um time e de outro. 

3. Pular elástico

A brincadeira é adorada pelas meninas que passam horas trançando as pernas nas tramas dos elásticos. A diversão é tanta que, na falta de um quintal, não custa experimentar na rua, mesmo. 

4. Bolinhas de gude

Um campeonato com elas rende até horas de muito entretenimento. A idéia é trombar umas nas outras ou formar casas, encaçapando as bolinhas do adversário. 

5. Construir instrumentos

Não precisa de muito. Com uma garrafa plástica e punhados de areia, você já consegue um chocalho. Uma tira de couro e um pedaço de madeira rendem um batuque. Depois, é só entrar no ritmo da festa. 

6. Faça pipas

A diversão começa na escolha dos papéis e na confecção do brinquedo. Não bastasse, ainda tem a delícia que é empinar no quintal ou num parque.

7. Decore uma camiseta

Pode separar uma peça e encher com tina para tecido e purpurina, retalhos e botões. Ela pode virar o uniforme da brincadeira nas férias ou até servir como presente para alguém especial. 

8. Modele argila

A brincadeira faz sujeira, mas agrada crianças de todas as idades. Dá para fazer vasos, copinhos e porta-trecos. Além de modelar, as crianças adoram pintar as criações. 

9. Monte um balanço

Dá para pendurar na árvore ou até mesmo num pedaço de telhado que fique à mostra. Você só precisa de um pneu velho e de um pedaço de corda reforçado para conseguir montar o brinquedo favorito das crianças nos parquinhos. 

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Ficar sentado pode te matar de 7 formas diferentes


Muitas pesquisas feitas nos últimos anos apontam que ficar sentado durante muitas horas por dia pode ser prejudicial para sua saúde. Nas palavras de Shaunacy Ferro, “sentar é o novo cigarro”, menos o lobby poderoso em volta do produto.

E a pior notícia é que aumentar o tempo de exercícios não compensa o tempo que você fica sentado – as probabilidades são as mesmas para quem se exercita e quem não se exercita.

Veja aqui as maneiras com que o sedentarismo, principalmente no local de trabalho, pode te matar:

Doenças crônicas
Uma pesquisa feita em fevereiro de 2013 com 63.048 homens australianos de meia idade apontou que quem fica sentado mais de quatro horas por dia tem uma probabilidade significativamente maior de ter uma doença crônica, como hipertensão, doenças cardíacas e câncer.
E o estudo apontou que não importa o índice de massa corporal ou a quantidade de exercícios feita. Além disso, quem fica sentado seis horas por dia tem maior probabilidade de ter diabetes, uma descoberta que confirma o resultado de outros estudos.

Redução da expectativa de vida
Um estudo publicado em julho de 2012 apontou que reduzir o tempo excessivo sentado para menos de três horas por dia aumentaria a expectativa de vida em dois anos.
Além disso, reduzir o tempo em frente à TV para menos de duas horas por dia aumenta a expectativa de vida em 1,4 anos (em comparação, o hábito de fumar diminui a expectativa de vida em 2,5 anos para homens e 1,8 anos para mulheres).
O estudo estimou que um adulto típico gasta 55% do seu dia fazendo algo sedentário, mas também aponta que os altos níveis de sedentarismo autorrelatados podem ser conservativos. Não é fácil lembrar todo o tempo que você ficou sentado durante o dia, uma vez que não é uma atividade específica de um comportamento, como assistir TV.

Doenças renais
Quem senta por menos tempo tem menos chances de ter alguma doença renal crônica, e isto não se altera se você acrescentar na equação pessoas que controlam seu índice de massa corporal ou atividade física.
Foi o que descobriu uma análise publicada em outubro de 2012, que estudou relatos de 6.379 pessoas com idade entre 40 e 75 anos.
O efeito foi mais profundo entre as mulheres: ao diminuir o tempo sentadas de um dia inteiro para três horas, elas diminuíram o risco em mais de 30%. Entre os homens, a diminuição do risco de doença renal caiu 15%.

Saúde mental prejudicada
Ficar sentado também é prejudicial para a mente. Um estudo relacionando o comportamento sedentário e o bem-estar mental apontou que ficar sentado por razões não ocupacionais, como assistir TV, dirigir um automóvel ou usar o computador, está associado a problemas de saúde mental entre as mulheres.
O estudo que foi publicado em abril de 2012 usando dados de quase 3.500 pessoas também apontou que os homens só eram prejudicados mentalmente pelo tempo gasto em frente do computador.

Obesidade e Síndrome Metabólica
Pessoas obesas ficam sentadas mais tempo que pessoas magras. Um estudo publicado em novembro de 2009 apontou que este tempo a mais é de 2,5 horas, em média, e está associado à síndrome metabólica, uma combinação de fatores como obesidade abdominal, baixos níveis do “bom colesterol”, hipertensão, níveis elevados de triglicerídeos ou hiperglicemia, que juntos aumentam os riscos de doenças mais sérias, como doenças cardíacas, derrames e diabetes.
Este resultado foi confirmado por outro estudo publicado no ano passado, que mostra que pessoas que são sedentárias por mais tempo tem 73% mais chances de ter síndrome metabólica.
Em 2005, um grupo de pesquisadores estimou que a redução do tempo de TV e computador para menos de uma hora por dia poderia reduzir a prevalência de síndrome metabólica entre adultos nos Estados Unidos de 30% a 35%.

Morte por câncer colorretal
Mesmo que você seja diagnosticado com câncer, o sedentarismo pode ser sua causa de morte. Um estudo publicado em janeiro de 2013 descobriu que tanto antes quanto depois de ser diagnosticado com câncer colorretal, ficar mais tempo sentado durante os momentos de lazer significa maiores chances de morrer.
O estudo monitorou os hábitos de mais de 2.000 pacientes de câncer colorretal por até 16 anos depois do diagnóstico. Os que levavam uma vida mais ativa tinham 28% menos chances de morrer do que os que se exercitavam menos. Os que passavam sentados seis horas tinham 36% mais chances de morrer do que os que ficavam sentados menos de três horas por dia.
Morte por todas as causas – e mais cedo

Um estudo monitorou 200.000 australianos com mais de 45 anos, e descobriu que não importa a idade, sexo ou índice corporal, ficar sentado aumenta os riscos de mortalidade por todas as causas.
Pessoas que ficam sentadas mais de 11 horas por dia tem risco 40% maior de morrer em 3 anos. O risco de morrer era muito menor para pessoas que faziam exercícios durante cinco horas por semana, ou mais, mas ainda assim era insuficiente para escapar da armadilha fatal da cadeira. Hora de comprar uma mesa para ficar em pé. [PopSci]

Fonte: http://hypescience.com/ficar-sentado-pode-te-matar-de-7-formas-diferentes/ - Por Cesar Grossmann

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Sedentarismo, o vilão da impotência

Se o medo é falhar na hora agá, aposte nos exercícios físicos, que ajudam a prevenir disfunção erétil

A tão temida impotência, que já bateu alguma vez na porta de 25 milhões de brasileiros, está relacionada à falta de atividade física. Segundo uma pesquisa do Centro de Referência da Saúde do Homem, órgão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, 90% dos pacientes que sofrem com o distúrbio não suam a camisa regularmente. E faz sentido. Afinal, quem passa tempo demais sentado tende a apresentar problemas como colesterol alto, diabete tipo 2 e hipertensão. "Todos esses males deixam os vasos rígidos e ainda contribuem para o entupimento das artérias", explica Cláudio Murta, coordenador do serviço de urologia da instituição. Isso, por sua vez, compromete a circulação sanguínea do pênis, culminando em impotência. "Além disso, o homem fisicamente ativo é em geral menos estressado e mais confiante. Esses fatores obviamente refletem no desempenho sexual", acrescenta Murta.

A ameaça dos quilos a mais

A barriga saliente, fora danificar as veias e as artérias, faz com que a produção de testosterona pelo corpo despenque. Acontece que esse hormônio estimula o apetite sexual e ainda é importante para manter o pênis rígido. Outra razão para malhar e, assim, queimar a gordura de sobra.

Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0359/corpo/sedentarismo-vilao-impotencia-729225.shtml - por Theo Ruprecht e Mariana Agunzi | ilustração Thiago Almeida

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Cada hora sentado reduz expectativa de vida em 21 minutos

Pesquisa afirma que redução é 10 minutos maior do que a de fumar um cigarro

Cada hora que uma pessoa passa sentada reduz a sua expectativa de vida em 21 minutos, diz uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de Queensland, na Austrália. Segundo o estudo, essa redução é dez minutos maior do que a de fumar um cigarro. Os resultados foram publicados na edição de Novembro do The British Journal of Sports Medicine.

Os cientistas levantaram dados de 12 mil australianos, coletados por um levantamento nacional sobre diabetes, obesidade e estilo de vida. Os entrevistados responderam perguntas sobre o seu estado de saúde, doenças que já tiveram, sedentarismo, tabagismo e hábitos alimentares. Para medir as horas que os participantes passavam sentados, os estudiosos perguntaram quantas horas de televisão eles assistiam por dia.

Os pesquisadores tentaram isolar o fator de risco da longa permanência na mesma posição de outros hábitos pouco saudáveis, como fumar e não se exercitar. Eles observaram que um adulto que passa seis horas por dia sentado em frente à TV deve viver quase cinco anos a menos que uma pessoa que não assiste televisão. A previsão se aplica mesmo em aqueles que fazem exercícios regularmente.

Uma das possíveis explicações para essa relação é a ausência prolongada de contrações dos músculos das pernas. Depois de ficar meia hora sentado, o corpo liga o "modo repouso" e a taxa metabólica cai. Ficar de pé evita essa queda, pois o músculo permanece rígido, o que consome mais energia. Além disso, a pessoa em pé tende a se movimentar involuntariamente.

Ginástica laboral - exercícios
Mexa o corpo sem passar uma hora na esteira
Nosso corpo não foi feito para ficar parado, e sim em movimento frequente. Pesquisas científicas comprovaram que a queima calórica não associada ao exercício físico, mas ao movimento do dia a dia, também traz os mesmos benefícios à saúde. "Mesmo quem faz atividade física não pode se dar ao luxo de passar o resto do dia sentado, pois sofrerá os mesmos malefícios de um sedentário", alerta o endocrinologista e clínico geral Filippo Pedrinola. Opções para se movimentar não faltam. Veja o que o Filippo Pedrinola recomenda:

Use as escadas em vez do elevador
É uma reação automática: ao entrar em um prédio, a primeira coisa que fazemos é apertar o botão do elevador - seja para subir até o primeiro ou até o vigésimo andar. No entanto, essa é uma ótima oportunidade para se exercitar usando as escadas. Para aqueles que trabalham ou moram em andares muito altos, desça dois ou três andares antes do que deveria e faça o resto do trajeto pelas escadas.

Saia para almoçar ou fazer compras a pé
Tem gente que não consegue nem mesmo ir até a padaria sem pegar o carro, por costume ou preguiça. Porém, não custa nada deixar o veículo na garagem e ir a pé até o mercado comprar os itens fáceis de carregar - além de fazer bem à sua saúde, você evita o estresse do trânsito e ainda tira um carro da rua. Outro hábito comum é acionar um delivery e pedir para entregar a refeição no trabalho, quando poderia ter ido até o restaurante caminhando.

Estacione o carro longe do local de trabalho
Aqui a lógica é a mesma das escadas: você já fez todo o trajeto de carro porque era longe, então que tal estacionar um pouco mais distante do seu destino e aproveitar a caminhada? Para aqueles que andam de ônibus, a recomendação é a mesma - experimente descer um ou dois pontos antes do habitual e faça o restante do trajeto andando.

Alongue-se de tempos em tempos
Nada pior do que ficar muito tempo sentado em uma posição pouco confortável. Por isso, sempre que você se levantar para conversar com alguém, ir ao banheiro ou tomar um café, alongue pernas, braços e pescoço. Exercícios de respiração profunda também são amplamente recomendados.

Use um pedômetro (contador de passos)
Esse aparelho, capaz de registrar cada passo que você dá, pode ficar acoplado ao seu cinto e irá te ajudar a monitorar o quanto você está se movimentando durante o dia. De acordo com o endocrinologista e clínico geral Filippo Pedrinola, dar menos do que 5.000 passos por dia é considerado sedentarismo. "O ideal seria dar 10.000 passos por dia, que equivale aproximadamente a 6 km, ou de 300 a 400 calorias", completa.

Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/materias/15764-cada-hora-sentado-reduz-expectativa-de-vida-em-21-minutos?utm_source=news_mv&utm_medium=ciclos&utm_campaign=Sedentarismo

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Siga sete dicas dos treinadores para largar o sedentarismo

Estudo mostra que gordinho ativo é mais saudável que magro sedentário

Dois estudos publicados nesta quarta-feira (5) descobriram que está sendo chamado de paradoxo da obesidade. Esse conceito afirma que, em certos casos, os quilos além da conta não indicam perigo à saúde e podem até ser protetores do nosso organismo.

A primeira pesquisa foi feita pela Universidade de Granada, na Espanha, e foi publicada no European Heart Journal. O estudo analisou dados de 43 mil americanos, divididos em grupos conforme os níveis de obesidade, colesterol, pressão arterial e condicionamento físico. Após acompanhar os participantes durante 14 anos, os médicos perceberam que as pessoas com obesidade, porém consideradas saudáveis após os exames, tiveram um risco 38% menor do que as não saudáveis de morrer por qualquer causa. A redução de morte por doenças cardiovasculares ou câncer foi de 30% a 50%. O desempenho desses participantes que estavam acima do peso, mas que mantinham bons hábitos foi, ao longo do tempo, similar ao dos magros saudáveis.

Outro trabalho, publicado na mesma edição da revista, analisou durante quatro anos a mortalidade de 64 mil suecos com problemas cardíacos (como angina e infarto) submetidos a um exame de imagem para determinar a saúde de suas artérias coronárias. Os pacientes foram subdivididos de acordo com seu IMC. Os resultados mostraram um gráfico em forma de "U": aqueles que estavam muito magros ou com obesidade mórbida corriam mais risco de morrer do que pacientes intermediários, com sobrepeso ou obesidade moderada.

Os cientistas americanos acreditam que o melhor condicionamento físico das pessoas saudáveis com obesidade foi responsável pelo menor risco de morte observado nesse grupo em relação ao grupo dos não saudáveis. Eles afirmam que o exercício tem ação anticoagulante, ajuda a dilatação dos vasos e melhora a resistência à insulina, tendo um efeito contrário ao da obesidade, sendo portanto melhor ser uma pessoa acima do peso que se exercita do que um magro sedentário.

Siga este plano para começar a praticar exercícios
Segundo a Federação Mundial de Cardiologia, pessoas que não praticam atividades físicas têm um risco duas vezes maior de sofrer doenças do coração, ter pressão alta e desenvolver diabetes quando comparadas a quem pratica exercícios físicos regularmente, independente fato de a pessoas estar ou não acima do peso. Então, que tal abandonar a preguiça e ganhar mais saúde seguindo este plano que preparamos para você?

Faça uma avaliação médica
A avaliação médica não é apenas um pré-requisito para que aluno e professor trabalhem em segurança, mas a melhor maneira de descobrir os limites do seu corpo e o exercício ideal para vencê-los. "Também é fundamental realizar uma avaliação física. Por meio dela é possível determinar a porcentagem de gordura corporal do indivíduo e ter uma ideia de seu alongamento e da sua resistência", afirma o personal trainer Ricardo Custódio, da Companhia Atlethica do Estádio do Morumbi, em São Paulo.

Desenferruje
"A principal meta de quem começa a treinar após ter ficado muito tempo parado deve ser reabituar o corpo à prática regular de exercícios", explica Adriano. Segundo o personal trainer, emagrecer ou ganhar tônus muscular devem ser objetivos secundários nesse retorno. Isso porque o retorno ao treino, na maioria das situações, traz os mesmos desafios de uma primeira experiência com exercícios

"O aluno terá que começar do zero, mesmo tendo sido atleta regular no passado. Não respeitar essa progressão pode sobrecarregar os músculos e articulações, ocasionando lesões", diz o especialista. A diferença entre uma pessoa que já treinou e outra, que nunca se mexeu, é o tempo de resposta aos movimentos: quem já fez exercícios tende a recuperar o condicionamento mais rapidamente.

Comece por atividades de baixo impacto
Voltar a treinar e já partir para atividades de grande impacto aumenta e muito o risco de lesões. Decidir correr logo no primeiro dia de treino, por exemplo, poderá sobrecarregar os músculos e articulações dos membros inferiores, afirma o médico do esporte Ricardo Nahas, do Centro de Referência em Medicina do Exercício e do Esporte do Hospital 9 de Julho. Ele explica que, em uma caminhada, cerca de 20% do peso corporal fica concentrado nas articulações e essa porcentagem dobra numa corrida. "Por isso, é essencial realizar a readaptação muscular, articular e cardíaca", diz o médico.

Exercício tem que dar prazer
Exercícios físicos não se resumem a musculação e esteira. Por isso, se a academia não te atrai, busque fazer outras atividades, como esportes coletivos, ginástica ou circuito. "Treinar por prazer mantém o aluno motivado e reduz o risco de abandonar o programa", afirma Ricardo Custódio. O exercício perfeito, de acordo com o personal, é aquele que consegue equilibrar as necessidades do seu corpo com as suas preferências.

Respeite seus limites
O condicionamento físico não aparece do dia para a noite. "Pegar muito peso de uma vez ou caminhar uma distância muito longa só vai causar dores nos músculos e nas articulações", afirma o personal Adriano Braga. Estar disposto a melhorar sempre é fundamental, mas isso deve ser feito de maneira segura. "Do contrário, há risco de uma lesão mais séria e você é obrigado a ficar sem treinar justo quando estava mais engajado".

Aumente a intensidade aos poucos
O aumento da dificuldade do treino faz parte do programa - além de tornar a atividade mais interessante, o desafio ajuda seu corpo a ganhar condicionamento. "Isso pode significar aumento da carga, aumento da velocidade, redução do intervalo entre um exercício e outro ou aumento do número de repetições", afirma o personal Adriano Braga. Seguir um plano para aumentar a intensidade significa abandonar o sedentarismo de maneira gradual e saudável.

Faça alongamento e aquecimento
"Aquecer é aumentar a temperatura corporal, o que eleva a frequência cardíaca e prepara o corpo para a prática de exercícios", afirma o médico do esporte Ricardo. O alongamento, por sua vez, pode ajudar a prevenir lesões ? esse tipo de movimento estimula a liberação do líquido sinovial, que lubrifica as articulações. "Esses minutinhos de preparação são valiosos porque informam o organismo sobre o que deve ser priorizado no momento, deixando atividades, como a digestão, em segundo plano".

Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/15587-siga-sete-dicas-dos-treinadores-para-largar-o-sedentarismo?utm_source=news_mv&utm_medium=ciclos&utm_campaign=Sedentarismo

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Sedentarismo reduz expectativa de vida

Não é novidade que a atividade física faz bem para a saúde, mas você sabia que a falta dela pode reduzir a expectativa de vida em até 10 anos? Segundo especialistas, quem se exercita reduz em até 50% a chance de desenvolver doenças crônicas, como câncer, diabetes e problemas cardiovasculares.

As chances de desenvolver diabetes, por exemplo, podem ser diminuídas em até 90% com apenas cinco intervenções no estilo de vida: não fumar, ter um consumo moderado de álcool, comer cinco porções de frutas e vegetais, fazer pelo menos 150 minutos de exercícios físicos por semana (equivalente a meia hora por dia) e ter um peso adequado.

À prática de exercícios físicos deve ser somada uma boa alimentação e as consultas frequentes ao médico para acompanhamento da saúde.

Fonte: http://www.boasaude.com.br/blogboasaude/?p=3358&newsid=530&utm_source=boletim_BS_530&utm_medium=email&utm_campaign=Blog_p=3358 – por Natália Barbosa

domingo, 22 de julho de 2012

Sedentário é igual a fumante, mesmo sem colocar um único cigarro na boca

Embora muita gente já saiba que não praticar atividades físicas regularmente pode ser ruim para a saúde, nem todos têm ideia do tamanho do prejuízo. De acordo com estudo recente, as consequências podem ser piores do que aquelas causadas pelo cigarro.

“Inatividade física tem um grande impacto na saúde mundial”, diz o epidemiologista I-Min Lee, autor da pesquisa, publicada no periódico médico The Lancet. Segundo dados coletados, em 2008 ocorreram cerca de 5,3 milhões de mortes no mundo todo devido a complicações causadas pelo sedentarismo. Para se ter uma ideia, dados da ONU estimam que o cigarro cause um número similar de mortes (5 milhões).

Em seu estudo, Lee estima que a falta de atividades físicas é responsável por cerca de 6% dos casos de doenças cardíacas, 7% de diabetes tipo-2 e 10% de câncer de cólon e de mama.

De acordo com Timothy Armstrong, coordenador do programa de vigilância e prevenção de doenças populacionais da ONU, porém, o número de mortes é menor: 3,2 milhões, segundo dados da Organização. Apesar dessa diferença, ele também alerta que o problema não pode ser subestimado. “A ONU considera o sedentarismo como o quarto maior fator de risco [para doenças crônicas], depois de pressão sanguínea alta, uso de tabaco e colesterol elevado”.[WebMD] [The Lancet]

Fonte: http://hypescience.com/sedentarismo-pode-ser-tao-prejudicial-quanto-o-cigarro/ - Guilherme de Souza

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Confortos da modernidade e falta de exercícios aumentam risco de infarto


Doença da modernidade

A atividade física, seja durante o trabalho ou em momentos de lazer, reduz significativamente os riscos de infarto, tanto em países desenvolvidos ou em desenvolvimento.

A novidade, mostrada por uma nova pesquisa internacional, é que, em países emergentes e nos mais pobres, ter carro e TV está associado com um maior risco de desenvolver problemas cardíacos.

Embora andar de carro e ficar assistindo TV sejam exemplos comuns da falta de atividade física, o estudo permitiu uma comparação precisa entre estilos de vida, dando suporte ao conceito de "doenças da modernidade", condições médicas geradas pelos estilos de vida associados com o desenvolvimento econômico.

Estudo mundial

Os resultados são do estudo Interheart, que avaliou mais de 20 mil pessoas em 262 localidades em 52 países nas Américas, Ásia, Europa, Oriente Médio, África e Oceania. Na América do Sul participaram pessoas da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Guatemala e México.

"Poucos estudos até agora focaram nos diferentes aspectos da atividade física tanto durante o trabalho como nos momentos de lazer em relação ao risco de ataques cardíacos," disse Claes Held, do Hospital Universitário de Uppsala, na Suécia, um dos autores do estudo.

"Os resultados indicam que a atividade física leve ou moderada durante o trabalho ou em qualquer nível durante os períodos de lazer reduzem os riscos de infarto, independentemente de outros fatores de risco tradicionais, em homens e mulheres de todas as idades, na maior parte das regiões do mundo e em países com diferentes rendas per capita", disse.

Atividade física leve

Os cientistas compararam os hábitos de 10.043 pessoas que tiveram infarto com os de 14.217 outros que não tiveram o problema. Os resultados do estudo levaram em consideração diversos fatores que podem contribuir com aumento nos riscos de desenvolver problemas cardiovasculares, como idade, renda, consumo de álcool e de bebida alcoólica e dieta.

Pessoas cujos trabalhos envolvem a realização de atividades físicas leves ou moderadas apresentaram risco de 11% a 22% menor de ter um infarto em comparação com aqueles cujas ocupações são eminentemente sedentárias.

Por outro lado, atividade física pesada durante o trabalho não reduz o risco de infarto.

Durante os momentos de lazer, o risco de infarto se mostrou menor para todos os níveis de exercício quando comparados com o sedentarismo, reduzindo de 13% (para atividades físicas leves) a 24% (para atividades moderadas ou intensas).

Mexa-se

De qualquer forma, qualquer atividade física é melhor do que sua nenhum exercício físico.
Mesmo entre aqueles que se exercitavam nos momentos de lazer muito menos do que o indicado apresentaram menor risco de desenvolver infarto do que os totalmente sedentários.

Quando às "modernidades", pessoas que tinham tanto automóvel como televisor em casa apresentaram um risco 27% maior de ter infarto do que aqueles que não possuíam nenhum dos bens.

O estudo observou que menos pessoas praticavam atividades físicas em momentos de lazer em países mais pobres do que nos mais ricos.

"Isso pode ser explicado em parte por diferenças em educação e em outros fatores socioeconômicos ou culturais", disseram os autores.

"Manter-se em forma durante a vida é uma das formas mais simples, baratas e eficientes de evitar problemas coronários", concluíram.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=confortos-modernidade-falta-exercicios-risco-infarto&id=7327 - Com informações da Agência Fapesp