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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Alongamento: o que a ciência sabe sobre isso


Para muitas pessoas, o alongamento geralmente cai naquela categoria “coisas que eu acho que deveria fazer com mais frequência, mas não faço”.

Será que deveria mesmo? A ciência ainda não chegou a um consenso sobre isso.

“Há muita controvérsia em torno do alongamento. De todos os tipos de atividades [recomendadas pela Associação Americana de Medicina Esportiva], o alongamento é provavelmente aquele cujos conselhos mudaram com mais frequência, porque ainda estamos aprendendo muito sobre isso”, explica Jan Schroeder, especialista da Universidade Estadual da Califórnia (EUA).

Dito isso, há algumas coisas que os pesquisadores já sabem sobre a prática. Embora alguns dos supostos benefícios tenham sido exagerados, ser mais flexível pode definitivamente desempenhar um papel importante na saúde.

Entenda o que é o alongamento e o que a ciência descobriu sobre ele:

O que acontece com um músculo quando você o estica?
“O músculo é [principalmente] feito de fibras”, esclarece Mike Ramsey, professor de esporte e exercício da Universidade Estadual East Tennessee (EUA).

As unidades funcionais básicas do tecido muscular são chamadas de sarcômeros, compostos de fibras chamadas de proteínas contráteis. Quando os sarcômeros se contraem, essas proteínas “se entrelaçam” e, à medida que relaxam, se afastam. O tecido conjuntivo em seus músculos também se estende junto com essas proteínas contráteis.

Entre as fibras musculares, existem receptores sensoriais (basicamente terminações nervosas) chamados fusos musculares, que monitoram o comprimento e a tensão do músculo.

Se o músculo é alongado muito depressa, os fusos iniciam o reflexo de estiramento. Isso faz com que o músculo se contraia, porque seu corpo acha que corre o risco de se machucar. Se você já tentou se alongar e percebeu uma resistência, experimentou esse efeito. Se você luta contra essa resistência e força para se alongar enquanto suas fibras musculares estão tentando contrair, de fato pode acabar se machucando, danificando seus músculos, tendões ou ligamentos.

Com o tempo, quanto mais você alonga um músculo, menos sensíveis ficam os fusos musculares, o que significa que o reflexo de estiramento não é tão forte. Eventualmente, você se torna capaz de alongar-se mais.

Diferentes tipos de alongamentos são mais adequados para diferentes situações
Os dois principais tipos de alongamento são o estático (em que você segura uma mesma posição por um tempo) e o dinâmico (em que você realiza uma série de movimentos que estendem os músculos).

O alongamento dinâmico geralmente é incluído em um aquecimento antes de um treino. Com movimentos suaves e controlados, o objetivo é preparar o corpo para o trabalho muscular que está prestes a realizar.

“Quando fazemos alongamento dinâmico, estamos aquecendo lentamente a área das articulações e os músculos que cercam essa articulação”, diz Schroeder. Também começa a preparar as vias neurais envolvidas no exercício que você vai fazer – contrações musculares são amplamente reguladas pelo cérebro, de modo que o alongamento dinâmico ajuda a preparar essa conexão mente-músculo.

O alongamento estático, por outro lado, significa manter uma posição por um determinado período de tempo. As orientações para a duração ideal de um alongamento estático variam, mas alguns fisioterapeutas dão um conselho geral de cerca de 30 segundos. Schroeder sugere que as pessoas não se estressem com o tempo e apenas se estiquem até sentirem um alongamento profundo e satisfatório.

O alongamento estático pode ser benéfico para algumas pessoas…
A maior vantagem do alongamento estático é que ele pode melhorar sua mobilidade articular. Como as articulações trabalham em conjunto com os músculos ao redor, quanto mais móveis estiverem, melhor será a amplitude do movimento.

Uma maior amplitude de movimento irá ajudá-lo a fazer praticamente qualquer exercício com mais facilidade. Isso também significa que você provavelmente conseguirá aproveitar melhor o exercício. Por exemplo, ser capaz de abaixar mais em um agachamento atingirá mais músculos.

Além de aumentar a mobilidade articular e a amplitude de movimento, o alongamento estático também pode ser útil para melhorar o alinhamento do corpo e prevenir dor no dia a dia. Isto é especialmente verdadeiro se você passa muito tempo sentado. Os músculos flexores do seu quadril vão começar a encurtar, o que puxará sua pélvis para baixo. Por sua vez, a parte inferior das costas ficará arqueada. Essa posição biomecânica pode levar a dor em outras áreas, mas o alongamento pode ajudar a remediar isso.

…Mas tem sua hora certa
O alongamento estático pode ser uma boa maneira de terminar um treino. “O corpo está voltando para a homeostase. Parar abruptamente pode fazer com que o sangue se acumule nas pernas (em vez de recircular prontamente para o coração e o cérebro) e fazê-lo sentir tonturas ou desmaiar, por isso o alongamento é uma boa maneira de esfriar e fazer a transição do corpo para o descanso”, explica Schroeder.

Por outro lado, a pesquisa sugere que o alongamento estático logo antes de um treino pode não ser a melhor ideia. Embora o alongamento dinâmico antes de um treino possa ser benéfico, o estático pode, na verdade, afetar negativamente a força muscular e sua capacidade de realizar movimentos explosivos (como pular ou correr).

Dito isso, esta pode não ser uma grande preocupação para a pessoa média. As pessoas que precisam se preocupar com isso não são as que fazem atividades no fim de semana – estamos falando mais sobre um grupo de elite em que isso realmente se torna um fator. Se você tem um objetivo de desempenho (como em um triatlo ou maratona), provavelmente é melhor evitar o alongamento estático antes do treino.

A melhor opção para atletas parece ser se aquecer antes do treino, e se alongar depois dele.

Há algum debate sobre se o alongamento estático realmente é necessário para todos
Pessoas ativas, que se exercitam regularmente, provavelmente já fazem alongamentos dinâmicos suficientes através de suas atividades como agachamentos, flexões e outras. Nesse caso, fazer alongamentos estáticos pode não adicionar muito benefício.

 “Será que o alongamento estático é realmente necessário para todos? Estou em cima do muro, para ser honesta”, opina Schroeder.

Você deve ter ouvido falar que o alongamento é importante porque pode ajudar a torná-lo um melhor atleta, mas a verdade é que a pesquisa científica não confirma definitivamente isso. Pelo menos, não para qualquer tipo de exercício.

Por exemplo, uma revisão de 2017 publicada na revista Research in Sports Medicine, que analisou como o alongamento afeta o desempenho e o risco de lesões em corredores de longa distância, descobriu que o alongamento provavelmente não ajuda a maioria a correr mais rápido nem a diminuir lesões.

Mas os pesquisadores também observaram que, de acordo com alguns estudos, parece que uma rotina regular de alongamento pode reduzir a probabilidade de lesões musculares e tendinosas em algumas atividades (como esportes que envolvem movimentos rápidos e explosivos).

Até que mais pesquisas específicas e amplamente aplicáveis sejam feitas, não há como dizer qual é a quantidade ideal de alongamento, se houver, para o seu exercício de escolha. O conselho padrão é: faça o que parece bom para o seu corpo, pare se sentir dor, e sempre converse com um especialista se quiser mudar sua rotina de exercícios.

Alongamento não pode prevenir ou curar músculos doloridos por conta do treino
O alongamento tem seus propósitos, mas se esticar antes ou depois de um treino certamente não impedirá seus músculos de ficarem doloridos.

De fato, uma revisão de 2011 concluiu que o alongamento antes ou depois de um treino não impede nem cura dor muscular de forma significativa.

O alongamento não pode impedir essa quebra de fibras musculares em um treino, nem curá-la. A única coisa que realmente funciona é o tempo. Fazer com que o sangue flua através de exercícios leves como caminhar ou andar de bicicleta com baixa intensidade também pode ajudar.

Porém, um alongamento suave pode de fato levar a algum alívio temporário dessa dor, ao relaxar o músculo.

Conclusão: alongamento é bom, mas não se alongar não é o maior dos problemas
Além de um aquecimento dinâmico antes de um treino, fazer alguns alongamentos estáticos por semana é uma abordagem razoável.

Não é necessário complicar demais as coisas – faça uma pausa de 5 a 10 minutos no final de um treino para se acalmar com alongamentos estáticos, ou estique-se durante um intervalo no trabalho (caminhe por alguns minutos primeiro, para fazer o sangue fluir).

E, é claro, alongue-se se tiver vontade. Às vezes, se esticar apenas traz uma sensação boa – e isso já é um bom motivo para fazê-lo. [Self]


terça-feira, 31 de julho de 2018

30 segredos de personal trainers para você atingir os objetivos do treino


Alguns dos maiores profissionais de educação física do país dão dicas para você conquistar suas metas e incluir de vez a atividade física na rotina

Conversamos com os top personal trainers do Brasil para descobrir quais as principais dicas que eles dão para suas alunas iniciantes, experientes, que querem emagrecer e até para aquelas que não curtem academia.

1. Pratique mais de uma modalidade
“Para ter uma vida ativa equilibrada e eficiente, escolha três modalidades para alternar ao longo da semana. Vale variar entre dança, luta, corrida, musculação, ioga… O importante 
é dar estímulos diferentes ao corpo e, principalmente, à mente.”

2. Pare quando necessário
“Quando as pessoas treinam para esportes de alto rendimento,
 elas costumam ultrapassar com frequência seus limites. Só que esse exagero pode causar um overtraining – leia-se: fadiga, esgotamento, lesões… –, o que a obrigará a ficar 
de repouso até se recuperar. Seja prudente para não retroceder por causa de uma pausa forçada.”

3. Comece pelo básico
“Antes de colocar carga e intensidade, você precisa dominar o exercício. Para isso, tem que repeti-lo muitas vezes até automatizá-lo. Priorize um afundo com o peso do próprio corpo ou troque o halter pelo elástico durante a remada, por exemplo.”

4. Não se acomode
“Aumentar o grau de dificuldade do treino é fundamental para progredir. Além do peso, varie o ângulo dos exercícios no TRX, por exemplo, e a velocidade da execução. Também vale apostar nos saltos, como um agachamento pliométrico, e realizar superséries, unindo dois exercícios que foquem nos mesmos músculos.”

5. Preste atenção aos detalhes
 “Para melhorar o rendimento no seu esporte favorito, faça sessões educativas, com movimentos específicos da atividade em questão: caso jogue tênis, simule saques e faça deslocamentos laterais. Assim você aperfeiçoa sua mecânica, o que gera mais potência na hora da competição. Ah! Só não se esqueça de fortalecer as regiões mais solicitadas.”

6. Escolha uma atividade que tenha a ver com você
“Nem todo mundo precisa gostar de correr e fazer musculação. Avalie se você é uma pessoa mais pacata, mais competitiva, mais social, mais
 da natureza… A partir daí, busque modalidades que combinem com sua personalidade.”

7. Trace objetivos simples
“Quem quer emagrecer deve fugir de promessas milagrosas 
e focar em metas fáceis de serem cumpridas, como se exercitar três vezes por semana, cortar o açúcar ou usar mais a escada durante o dia. A mudança de comportamento só será sustentável se for progressiva.”

8. Encontre um personal trainer
“Dependendo das suas preferências, o profissional de educação física consegue criar pequenas modificações no treino para que você siga sempre motivada. Para diminuir o custo, você pode dividir as sessões com uma amiga ou encontrá-lo a cada 15 quinze dias para mudar a sequência que estava fazendo sozinha.”

9. Faça uma avaliação inicial
“Antes de começar uma atividade, cheque com um profissional se existe alguma disfunção no seu movimento. A falta de mobilidade nos tornozelos ou um glúteo fraco, por exemplo, podem fazer com que seu joelho se projete para dentro durante a corrida, o que aumenta o risco de lesões.”

10. Tente o novo
“Experimente modalidades diferentes para sair da zona de conforto. Às vezes, você até descobre novos desafios para o treino seguinte, como uma aluna minha que percebeu que precisava fortalecer os braços
 e o abdômen após uma aula de circo – que inclusive, foi muito divertida.”

11. Alimente-se bem
“Não adianta gastar centenas de calorias na academia
 e continuar comendo mal, porque o exercício não consegue compensar 
as refeições ruins. Consulte uma nutricionista para balancear sua dieta com boas opções que saciam a fome pós-treino e ao longo do dia.”

12. Tenha calma para progredir
 “Mesmo numa sala lotada, não se cobre para estar no mesmo nível das outras alunas. Peça ao professor que ensine adaptações para as posturas que você ainda não consegue fazer e evolua aos poucos, sem ultrapassar seus limites. A cada sessão, comemore as conquistas, mesmo aquelas que pareçam detalhe.”

13. Viva o presente
“Aproveite ao máximo a aula de ioga prestando atenção nos movimentos e esquecendo as preocupações com o passado e com o futuro. Para esvaziar a mente, o melhor caminho é se concentrar
na própria respiração.”

14. Não se compare
“Você e sua amiga maratonista não são tão diferentes como imagina…
O único detalhe é que ela sabe como correr 
e você ainda precisa de orientação para dar 
os primeiros passos. Mas a capacidade é a mesma! Tenha paciência e não se compare.”

15. Alterne o ritmo
“Quem está acima do peso pode aproveitar o esporte para emagrecer, mas deve ter cuidado. Para não sobrecarregar as articulações, comece com uma caminhada, depois introduza pequenos trechos de trote e só mais tarde corra. Se preciso, pare para tomar fôlego quando estiver cansada.”

16. Aumente a potência
 “Só passe a se preparar para uma meia maratona quando já tiver um bom domínio de provas mais curtas, isto é, quando conseguir manter um pace forte durante uma corrida de 10K. Saber interpretar os sinais do corpo, como cansaço e fôlego, também é fundamental para encarar os 21K.”

17. Experimente a luta
“Em vez de fazer seu treino HIIT sempre na esteira, melhore o condicionamento físico com socos e chutes. Como 
as sequências de golpes são rápidas e intensas, elas têm o mesmo efeito anaeróbico dos tiros de corrida. No intervalo entre as séries, vale fazer abdominais enquanto descansa pernas e braços.”

18. Evite a dor pós-exercício
“No início, é comum que você 
fique dolorida. Não se assuste! Use um rolo de pilates ou uma bola
 de tênis para massagear a área e soltar a fáscia, tecido que fica sobre a musculatura e onde podem se formar nódulos de tensão.”

19. Pratique, pratique e pratique
 “Assim como os lutadores, que repetem incansavelmente os mesmos socos e chutes até que os golpes fiquem perfeitos, os atletas das outras modalidades também precisam ter paciência e dedicação para alcançar a performance desejada.”

20. Não pule a musculação
“Quando o objetivo é emagrecer, as pessoas tendem a pensar apenas nas atividades aeróbicas, como corrida e spining. Só que o treino de força garante a construção de massa magra para manter o metabolismo acelerado, mesmo em repouso. Esqueça a balança convencional e acompanhe sua evolução por meio 
da composição corporal [porcentagem de gordura].”

21. Mande embora a timidez
“Nem todo mundo se sente confortável na academia. Se você fica perdida entre os aparelhos de musculação, experimente as aulas coletivas, que costumam ser mais lúdicas e criam um espaço para interação entre as pessoas.”

22. Aumente a carga
“Em vez de fazer um longo treino de musculação com baixa intensidade, priorize alguns poucos exercícios com carga máxima. Assim, você não se entedia e ainda economiza tempo.”

23. Seja cautelosa
“Para que a atividade física garanta saúde e longevidade, ela não pode colocar em risco seu corpo. Evite exagerar na intensidade dos treinos, principalmente nas cargas dos exercícios, que quando muito pesadas tendem a machucar as articulações.”

24. Aposte na dança
“Com a dança, você consegue gerar tônus muscular – já pensou nos agachamentos das coreografias? –, melhorar o sistema cardiovascular e gastar centenas de calorias. Como há estúdios com diferentes ritmos (zumba, hip hop, sh’bam, jazz, funk…), é mais fácil encontrar um estilo que combine com você. Ah! Aproveite para fazer novas amizades.”

25. Supere-se
“Se, em cada aula, você se esforçar para melhorar algum detalhe, ao final do mês sua evolução será gigante. Tente levantar um milímetro a mais da perna no grand battement ou fazer um abdominal extra.”

26. Cuide da cabeça
“Um corpo saudável pede uma mente equilibrada. Faça atividades que favoreçam isso, como meditar, ler um bom livro ou até aproveitar o tempo com a família.”

27. Vá ao ar livre
“Se você não gosta de academia, experimente uma modalidade outdoor, mesmo que casualmente. No fim de semana, caminhe na areia, dê uma volta de stand-up paddle ou ande de bicicleta com uma amiga.”

28. Não se apresse
“Numa aula de dança, se as coreografias forem complexas demais, as alunas acabam desistindo de tentar aprender. O mesmo vale para os outros treinos: comece usando menos carga e faça exercícios mais simples para não perder a motivação nem se lesionar.”

29. Aposte no HIIT
“O treinamento intervalado de alta intensidade otimiza os resultados – como perda de peso e ganho de condicionamento físico – em menos tempo. Adicione um minuto de uma atividade bem vigorosa entre exercícios de musculação (pense em pular corda ou dar um tiro na esteira). Com isso, seu corpo segue queimando calorias por horas.”

30. Seja persistente
“Lembre-se de que 
o emagrecimento acontece de forma mais rápida no início do treinamento – então, mesmo que você se surpreenda com o resultado nos primeiros meses, evite relaxar, porque no fim os detalhes farão diferença.”


terça-feira, 15 de maio de 2018

4 estratégias para evitar dor muscular depois do treino

Você não precisa sempre acordar dolorida depois de malhar pesado. Confira algumas práticas que diminuem o incômodo

1. Entre no chuveiro
Deixar a água quentinha do banho escorrer pelo corpo após o exercício é uma ótima tática para acelerar a recuperação. Isso porque o calor estimula os músculos a usarem o carboidrato disponível no corpo como fonte de energia para acelerar o reparo das fibras danificadas. E tem jeito melhor de relaxar depois daquele treino pesado?

2. Faça compressa quente
Se você sofre com cãibras regulares ou aquela sensação de queimação depois de algum exercício, experimente fazer compressas quentes na região por aproximadamente 20 minutos. A alta temperatura estimula a circulação sanguínea e alivia as dores.

3. Considere também a compressa gelada
A prática é indicada em casos de pequenas lesões. Baixar a temperatura da região comprometida ajuda a reduzir o inchaço e anestesia a dor, especialmente em articulações como joelhos, quadril e tornozelo. O ideal é aplicar por 15 minutos, meia hora depois de malhar.

4.  Imersão no gelo
Se você é praticante de atividades intensas, experimente mergulhar no gelo depois de treinar. “Isso causa um efeito de vasoconstrição, reduzindo reações inflamatórias e dores musculares”, explica Paulo Roberto Didonato, fisioterapeuta de São Paulo. Fique fria: cinco minutos já dão conta do recado.


Fonte: https://boaforma.abril.com.br/fitness/4-estrategias-para-evitar-dor-muscular-depois-do-treino/ - Por Caroline Randmer (colaboradora) - microgen/Thinkstock/Getty Images

domingo, 29 de abril de 2018

Mais peso ou mais repetições: o que é melhor na musculação?

A melhor escolha para o seu treino depende se sua meta é ganhar massa muscular ou emagrecer

Pode ser que você treine na academia ou faça seus exercícios em casa, mas a dúvida costuma ser a mesma: será que vale mais a pena forçar mais na carga ou os resultados aparecem mesmo quando você se dedica a fazer diversas repetições das séries usando pesos mais leves?

A resposta, como em várias outras questões como essa que sempre levantam algumas controvérsias, é que tudo depende dos objetivos que você tem com a musculação.

Eu preciso mesmo aumentar o peso ou as repetições?
Antes de entendermos as indicações para o aumento da carga ou o aumento das repetições, é preciso deixar claro que não é aconselhável treinar sempre da mesma forma, por isso essas mudanças são necessárias.

Você já teve ter percebido: depois de passar alguns dias treinando com o mesmo peso ou o mesmo número de repetições, o exercício que antes era tão sofrido começa a ficar mais fácil. O problema é que, a partir do momento em que ele não representa mais um desafio para o seu corpo, você não vai obter progressos em direção à sua meta.

Por isso, seja com mais peso, com mais repetições ou com as duas coisas, é sim necessário fazer ajustes conforme você se adapta às suas séries de musculação. Agora, com isso posto, podemos discutir qual das mudanças é mais interessante para cada objetivo.

Para quem quer ganhar força e massa muscular
Se o seu objetivo é construir músculos e ganhar massa magra, assim como aumentar a sua força, a recomendação mais atual é fazer seus movimentos até atingir a falha muscular, ou seja, o ponto em que seu corpo não consegue mais executar o exercício – e isso pode ser feito com mais peso ou mais repetições.

Em geral, há uma preferência pelo uso de mais carga e menos repetições; por exemplo, três séries de 6 a 12 repetições com o peso próximo ao máximo que você consegue levantar até que ocorra a falha. O intervalo entre as séries deve ser de 60 a 120 segundos.

Porém, muitos estudos defendem que diminuir a carga e aumentar o número de repetições teria o mesmo efeito. Nesse caso, o peso deve corresponder a cerca da metade do limite de carga que você suporta para que seja possível executar duas a três séries com 20 a 25 repetições. O intervalo entre as séries deve ser de 30 a 60 segundos.

Outros especialistas, por sua vez, defendem que os melhores ganhos de massa muscular são alcançados quando seu treino alterna o peso e as repetições, pois o aumento de apenas um ou outro rapidamente leva o corpo à exaustão.

Assim, em uma semana você faria séries mais curtas com uma carga maior, e na outra faria séries mais longas, mas com pesos mais leves. Dessa forma, seu corpo teria tempo para recuperar os músculos depois da semana de treino com mais carga.

Independente do programa de treinamento, pessoas que buscam o ganho muscular costumam fazer seus exercícios de musculação de 4 a 6 vezes por semana.

Para quem quer perder peso e aumentar sua resistência
Embora os exercícios aeróbicos sejam mais famosos quando se fala em perder peso, a musculação também é muito importante para a redução da gordura e a definição dos músculos, pois eles queimam mais calorias.

Por isso, se o seu objetivo é emagrecer ou ainda ganhar mais resistência, a dica é apostar em menos peso e mais repetições. Um exemplo de treino seria fazer de três a quatro séries com 15 a 25 repetições, de acordo com o seu nível de progresso, utilizando cargas de peso médio.

O treino muscular deve ser feito pelo menos três vezes por semana, alternado com a prática de exercícios aeróbios em outros três dias. Para quem tem o emagrecimento como meta, também é essencial associar o treino com uma dieta equilibrada.

Para quem está começando a treinar agora
Se você está iniciando seu primeiro treino de musculação, é necessário primeiro adaptar seu corpo antes de se dedicar a um objetivo específico. Caso contrário, você ficará muito sujeita a dores e lesões, que podem impedir você de continuar sua jornada no mundo fitness.

Dessa forma, quando começamos a praticar musculação, a dica é investir nas séries com menos peso e mais repetições por cerca de três semanas. Depois desse período, seus músculos já estarão aptos a enfrentar novos desafios, seja para emagrecer ou ficar mais forte.

Toda prática de exercícios deve ser acompanhada por um profissional de Educação Física devidamente habilitado a identificar as necessidades e os limites do seu corpo. Assim, você vai ter um treino personalizado, capaz de oferecer os melhores resultados com um menor risco de lesões.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/mais-peso-ou-mais-repeticoes-musculacao/ -  Escrito por Raquel Praconi Pinzon - FOTO: ISTOCK

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Como melhorar seu carisma através de 6 hábitos

Várias dicas para começar a desenvolver o carisma através de ações verbais e não-verbais.

O carisma é um dos elementos mais valiosos de todos aqueles relacionados à personalidade e às relações sociais. No entanto, não é fácil chegar a um ponto em que você pode dominar totalmente o que pode se tornar carismático. Afinal, conversar com os outros, expressar-se para se conectar com alguém, é complexo.

Neste artigo, analisaremos várias maneiras de melhorar o carisma a partir dos fundamentos de relacionamentos sociais significativos.

Siga estas etapas para começar a treinar seu carisma diariamente.

1. Durma bem e coma bem
Parece um detalhe menor, mas este passo é básico. A menos que você seja uma pessoa com um nível de energia muito alto, você não poderá dar a sua melhor versão nas relações sociais se você sofrer sempre os efeitos da fadiga e do sono.
Se a fadiga o dominar, naturalmente e espontaneamente, você tenderá a adotar uma atitude passiva , física e psicologicamente. Sua linguagem não verbal irá expressar muito menos, e sua maneira de gerenciar conversas será muito mais conservadora do que o habitual: você manterá um perfil baixo e discreto para que a outra pessoa tome a iniciativa, apenas por algo que acontece com você e embora o interlocutor ou o interlocutor nem sequer pretendam ser a parte dominante desse relacionamento.
Assim, manter padrões de vida fundamentalmente saudáveis ​​é algo que nos permitirá ser 100% neste tipo de interações sociais. Parece que não, mas, embora tecnicamente falando e relacionando-se com outros, não é um esporte, é algo que exige muita energia se for bem feito . Afinal, o cérebro é um conjunto de órgãos que consomem uma grande parte dos nutrientes disponíveis em nosso corpo e a comunicação e adaptação em tempo real ao que o outro faz é uma tarefa que exige atenção constante.

2. Liberte suas mãos
Um dos erros que muitas pessoas fazem ao se relacionar é acreditar que falar é simplesmente usar a voz e mover a cabeça. Colocar as mãos nos bolsos ou cruzar os braços são os sintomas mais claros que você caiu nesta armadilha.
Algo tão simples como forçar-se a sempre ter mãos livres nos fará fluência quando se trata de dominar esse aspecto muito básico da comunicação não-verbal . Uma vez feito isso, é mais fácil para o resto dos componentes não-verbais da expressão ser liberado.

3. A importância do contato visual
Ao falar, é muito importante olhar nos olhos. Esta é "a espinha dorsal" da parte não-verbal das conversas, a base a partir da qual tudo é construído. No entanto, não fique obcecado com apenas olhar para os olhos, pois isso só irá torná-lo nervoso. É melhor limitar-se a tentar não olhar para o chão, no peito da pessoa ou nos lados. Desta forma, de uma maneira natural, os dois olhares se encontrarão de forma não consciente, sem que percebamos.

4. Cultive seu mundo interior
Se tivéssemos de minimizar o significado do conceito de carisma, essa definição seria algo como: o fato de ter personalidade e saber como expressá-la de forma clara e distintiva. Basicamente, cada pessoa com carisma está à sua maneira, já que existem formas praticamente infinitas de ser. Existe um elemento comum a todos eles, mas também há algo único.
Para melhorar o carisma, é essencial desenvolver uma filosofia de vida e, em geral, uma bagagem cultural que facilite a conexão fácil com muitos tipos de pessoas . Conhecer a música permite que você se relacione melhor com alguns, o conhecimento da psicologia ajuda a conversar com os outros ... Portanto, os livros e, em geral, todos os produtos culturais tornam-se, dessa forma, meios para alcançar mais pessoas e de forma mais profunda.

5. Se interessar pelo que excita o outro
Isso é algo tão importante quanto simples. Para melhorar o carisma, a comunicação que estabelecemos com outras pessoas tem que se basear em coisas com significado. Não peça para o trabalho, mas para projetos, não para os estudos, mas para as áreas de interesse ... em geral, faça a outra pessoa explicar pequenas histórias sobre sua vida que significam muito para ela. O simples fato de lembrá-los e explicá-los a alguém significa que dois efeitos são alcançados.
Por um lado, nosso interlocutor ou interlocutor passará um momento agradável ao centro das atenções ao dizer algo no que é a autoridade máxima; Você deve ser muito timido para que o sentimento de vulnerabilidade supera o desejo de expressar algo sobre o que nos motiva.
Por outro lado, este tipo de conversas são uma excelente maneira de criar uma conversa fluente, que não se limita a ser uma sucessão de questões e respostas monossilábicas . Além disso, ao falar sobre aspectos relevantes e que tem a ver com a filosofia de vida de cada um, ele dá origem a conversas, trocando opiniões e mostrando a percepção da realidade de cada uma. É o contexto ideal para expressar nossa personalidade, combinada com o que vimos no ponto anterior.

6. Não se esqueça dos nomes
Outro pequeno truque para ganhar o carisma é simplesmente lembrar os nomes das pessoas com quem nos relacionamos e, se possível, as coisas importantes sobre si mesmas que nos foram explicadas. É, em suma, outra maneira de demonstrar que essas conversas do passado eram algo com valor real, algo que merece ser lembrado.


sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Método IHP: funcional que melhora desempenho e ajuda a emagrecer

Academia em São Paulo abre as portas com treinos específicos para atletas e para quem quer perder peso

Tanto no esporte como no dia a dia, seus músculos não trabalham de forma isolada. É só pensar: para pegar uma sacola no carro ou para correr, seu corpo envolve braços, core e pernas em um movimento integrado. “Por isso, na academia não faz sentido usar apenas máquinas, que acionam uma única região como se ela fosse independente do restante”, explica o educador físico Disnei Sanches a BOA FORMA.

Ele e o sócio, Fernando Jaeger, acabam de inaugurar em São Paulo a Competition Training Gym, academia que oferece programas de treinamento baseados na metodologia IHP (Institute of Human Perfomance), que combina musculação com exercícios funcionais para objetivos específicos, como melhorar o desempenho em um esporte ou mesmo emagrecer e definir.

Conheça, abaixo, três curiosidades sobre o método que é referência nos Estados Unidos e começa a crescer no Brasil.

1. Envolve áreas cruzadas do corpo
Criada pelo ex-boxeador Juan Carlos Santana, um cubano radicado nos Estados Unidos, a metodologia IHP defende um programa de treinamento híbrido, isto é, que inclui máquinas e exercícios livres. “Em quase todos os movimentos (ao correr, nadar, socar…) o ombro direito, por exemplo, age junto com o quadril esquerdo. Não existe um arremesso sem a ajuda do tronco ou das pernas”, explica Disnei.
Por isso, os aparelhos de academia que isolam um único músculo não são tão eficientes na hora de melhorar o desempenho esportivo. “Eles são bons para hipertrofia, só que você tem que dar funcionalidade ao seu corpo.” Ou seja, é preciso ensinar sua musculatura a entrar em ação da forma correta para cada movimento, como ao rebater uma bola ou saltar em um bloqueio.
Na academia, a habilidade pode ser potencializada na hora de fazer um agachamento com barra: concentre a força para empurrar o chão – e não para estender os joelhos (juro que faz diferença e dá para sentir mais músculos sendo recrutados!). Quando você estiver competindo pra valer, essa capacidade de integrar toda a ação fará grande diferença no seu resultado.

2. Trabalha na intensidade máxima
Já para emagrecer, a palavra de ordem é chegar ao limite. “Em um esforço bem alto, o corpo aumenta a quantidade e o tamanho das mitocôndrias, organelas responsáveis pela respiração celular e pela oxidação da gordura”, esclarece Disnei, que desenvolveu o programa Shape para a Competition Training Gym. Assim, o organismo acelera o metabolismo basal durante horas e gasta mais calorias. “Para isso, você precisa chegar a um nível de não conseguir falar ao terminar o exercício. Algumas pessoas até sentem náuseas.”
Mas não para por aí: “Um quilo de músculo chega a consumir 80 calorias por hora (mesmo quando você está sentada no sofá). Por isso, não adianta só correr na esteira para emagrecer”, alerta Disnei. Precisa puxa ferro! E, além da hipertrofia, é importante melhorar a força com exercícios que levam muita carga e poucas repetições. “Eles vão reforçar os tecidos moles das articulações, como cartilagem, ligamentos e tendões.” Receita: Overnight de cappuccino para dar pique e saciedade

3. Aproveita o poder da mente
Agora, Juan Carlo Santana vem desenvolvendo um protocolo que envolve o psicológico dos alunos. “Se, na hora em que estiver recuperando seu fôlego, eu disser que dá para fazer mais uma série, você vai conseguir”, garante Disnei. Como o sistema nervoso está quase em colapso, a mente acaba vivendo muito mais o presente – lembra do mindfulness? – e absorvendo as palavras ditas. Mas para isso, você precisa atingir a zona de acidose, isto é, estar megaofegante, ok?


Fonte:  https://boaforma.abril.com.br/fitness/metodo-ihp-funcional-que-melhora-desempenho-e-ajuda-a-emagrecer/ - Por Daniela Bernardi - Bojan89/Thinkstock/Getty Images     

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

6 fatos incríveis que acontecem no corpo quando você transpira

Valorize mais seu suor: ele turbina o desempenho no treino e zela pela saúde do organismo

1. Controle imediato da temperatura interna
Durante os exercícios físicos, o coração bombeia mais sangue a fim de transportar oxigênio para os músculos que estão sendo utilizados – e isso faz com que nossa temperatura interna aumente. Daí entra a principal função da transpiração: “Regular nossa temperatura corporal”, diz Caio Lamunier de Abreu Camargo, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia. O suor é a forma como o corpo elimina esse calor concentrado para evitar desmaios, choque térmico e problemas nos rins.

2. Proteção do organismo
Suar o top desencadeia uma série de reações benéficas ao organismo, como a ativação de uma categoria de proteínas que resguarda e protege o corpo contra inflamações que afetam o metabolismo como um todo.

3. Garantia de mais energia no treino
Pode até soar estranho, mas um corpo em forma começa a transpirar logo no início do exercício. Isso acontece porque o organismo de quem está acostumada com a rotina ativa aprende a regular a temperatura corporal e mantê-la estável a partir do início do esforço, garantindo energia extra durante o treino todo.

4. Blindagem contra infecções
O suor contém um antibiótico natural chamado dermicidina e, por isso, age como uma película protetora capaz de aniquilar uma série de micro-organismos nocivos ao mínimo contato, especialmente os que andam livres pelas academias.

5. Combate a cãibras
A água representa 99% do suor – o 1% restante é geralmente composto de sal, potássio e carboidratos. Quanto mais você transpira, mais rápido o corpo aprende a eliminar a quantidade certa de cada substância para manter o organismo em equilíbrio. Isso é importante no que diz respeito à prevenção de cãibras, pois as substâncias que compõe o suor atuam diretamente nas contrações musculares.

6. Melhora da autoestima
Todo mundo que treina sabe que a mudança física só vem com tempo e dedicação. Mas a transpiração oferece um benefício imediato: a satisfação. Olhar sua imagem no espelho com a testa pingando é sinal de que você está correndo (muitas vezes literalmente) atrás de seus objetivos – e será só uma questão de tempo até você cruzar a linha de chegada. “Além disso, muita gente relaciona a sensação de prazer proveniente dos hormônios liberados durante a atividade física ao suor”, conta Caio.


Fonte: https://boaforma.abril.com.br/fitness/6-fatos-incriveis-que-acontecem-no-corpo-quando-voce-transpira/ -  Por Caroline Randmer (colaboradora) - shironosov/Thinkstock/Getty Images

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

7 tendências fitness que vão fazer você amar seu treino

Conheça as aulas que estão bombando (ou vão bombar) nas academias e nos estúdios do mundo todo, segundo a WGSN

Boa notícia para quem ainda não encontrou uma paixão fitness de verdade: o mundo das atividades físicas vem se diversificando tanto que é quase impossível não achar uma modalidade que combine com seu gosto e seu estilo de vida. “Hoje, as opções são mais inclusivas – atendem diferentes idades e objetivos – e mais holísticas, porque focam, principalmente, na saúde e no bem-estar, e não apenas no corpo”, explica Luiza Loyola, expert da WGSN, organização que é referência em tendências mundiais.

BOA FORMA teve acesso com exclusividade ao relatório “Workout Trends 2018”. Abaixo, confira o que já chegou ao Brasil e descubra a atividade que é a sua cara.

1. Aulas incomuns
Já pensou em malhar junto a cabras? Pois é, em Oregon (EUA), as pessoas estão praticando ioga com os animais em cima delas. Segundo os organizadores do Goat Yoga, a sessão funciona como uma terapia que incentiva a liberação de vários neurotransmissores no cérebro. “Parece loucura, mas se exercitar com foco apenas no lúdico é uma das tendências que mais crescem no mundo fitness. Esses treinos fogem do estereótipo das academias”, diz Luiza.
Se você tem receio de treinar com os bichinhos, vale participar de uma aula de spinning com karaokê (haja fôlego!), incorporar a sereia ao lado das amigas (nossa editora de fitness vestiu a cauda por um dia!) ou fazer exercícios inspirados nos nossos ancestrais da era paleolítica ou dos próprios animais, como o Animal Flow.

2. DNA Fitness
Personalização é a palavra da vez – e não estou falando apenas de você contratar um personal trainer para acompanhá-la. Agora, já dá para descobrir, por meio dos seus genes, quais atividades físicas combinam mais com seu corpo. O BioSport, da Biogenetika, por exemplo, avalia o tipo de fibra (de explosão ou de resistência), a capacidade cardiorrespiratória, a pré-disposição para acúmulo de gordura e o ciclo de recuperação muscular..

3. Academias acessíveis
Ao mesmo tempo em que os millenials (geração nascida entre 1981 e 1995) buscam mais saúde e qualidade de vida, eles rejeitam os modelos antigos de academia. “Os planos anuais afastam os jovens, que não querem se comprometer por tanto tempo”, explica Luiza. O sucesso dos boxes de crossfit, das aulas de circo e dos estúdios de spinning também revelam que esses locais passaram a ocupar espaço antes reservado apenas aos bares e baladas. “A hora de treinar se transformou em um verdadeiro programa social, em que você conhece amigos e paqueras. Não à toa, as marcas de roupa fitness vêm investindo em peças mais descoladas e que também funcionam para situações casuais.”

4. Sessões sensoriais
Com rotinas cada vez mais agitadas – e insanas –, as pessoas começaram a encontrar no fitness um momento para conectar corpo e mente. Sessões de meditações, como as do Moved by Mindfulness, em São Paulo, são um pit stop para revigorar a cabeça e reduzir a ansiedade. No Reino Unido, estúdios de ioga utilizam cores e sons para intensificar a experiência e estimular sensações de calma e energização.

5. Ioga alternativo
Mas nem só com ohmmm se faz uma aula de ioga. Grupos bem diferentes do estilo tradicional de “paz e amor” da modalidade vêm aderindo à pratica, como metaleiros e amantes de cerveja.

6. Forte é o novo sexy
O empoderamento feminino ganhou força – ainda bem! – em todas as áreas da sociedade. Esqueça a ideia de que supino é exercício de menino ou que uma mulher musculosa parece ser masculinizada. Bíceps grandes e pernas torneadas podem ser símbolo de beleza e sensualidade. “Não é coincidência que, nos filmes de criança, as princesas delicadas foram substituídas por guerreiras destemidas”, compara Luiza.

7. Natureza fitness
Para compensar a falta de verde nas grandes cidades, academias introduziram conceitos outdoor dentro do espaço de treinamento. A Les Cinq Gym, em São Paulo, oferece aulas em cima de uma prancha de surfe. Já a marca de ioga Hopumanu traz acessórios feitos com materiais ecológicos, como juta, cortiça e borracha natural.
“A escalada se destaca no setor, principalmente porque estará presente nos próximos Jogos Olímpicos, em 2020”, diz Luiza. Mesmo que não dê pra praticar o esporte numa versão mais raiz no meio da natureza, vale procurar escolas com paredes artificiais.


Fonte: https://boaforma.abril.com.br/fitness/7-tendencias-fitness-que-vao-fazer-voce-amar-treinar/ - Por Daniela Bernardi - Jacob Ammentorp Lund/Thinkstock/Getty Images                                                                

sábado, 27 de janeiro de 2018

9 sinais que seu corpo pode dar de que você está exagerando nos exercícios

Dores constantes, mau humor e ausência de resultados podem indicar que o treino está pesado demais

Você já sabe qual é o principal conselho para evitar a obesidade e diminuir o risco de uma infinidade de doenças: praticar exercícios físicos. E, realmente, ninguém pode negar que se manter ativa traz muitos benefícios para o seu corpo e a sua mente.
Entretanto, existe uma máxima que diz que “tudo o que está em excesso faz mal”, e isso não é diferente em relação aos exercícios. Em geral, isso acontece com pessoas que já seguem uma rotina de treinos puxada, mas ficam obcecadas com os resultados por algum motivo e acabam exagerando na dose. Nesse caso, é inevitável que seu corpo comece a dar alguns sinais de que está sendo sobrecarregado, como estes nove apresentados a seguir:

1. Você demora muito para se recuperar
Permanecer sem fôlego por vários minutos, sentir que seus braços e pernas não respondem mais e ficar completamente esgotada são sinais claros de que você se esforçou além dos seus limites e que talvez seja melhor reduzir um pouco sua carga de exercícios.
Outros sinais de um treino excessivo são continuar com sede mesmo depois de tomar dois litros de água e sentir muita dor depois de terminar sua atividade física.

2. Você se sente mais fraca
Quando exageramos nos exercícios físicos, uma das respostas do organismo é acionar nosso sistema de defesa, fazendo com que as fibras musculares levem mais tempo para se recuperar e você se sinta mais fraca. Da mesma forma, seu corpo vai demorar mais para se recuperar de um resfriado simples.

3. Sua frequência cardíaca aumenta pela manhã
Outro efeito do excesso de exercícios é uma mudança na frequência cardíaca. Uma boa pista para verificar se isso está acontecendo com você é medir as batidas do seu coração pela manhã, antes de sair da cama, e em momentos de repouso durante o dia.
Se a frequência for maior ao acordar, isso pode ser um sinal de que você está se exercitando demais e seu corpo não está conseguindo se recuperar como deveria.

4. É mais difícil pegar no sono
Enquanto uma rotina regular de atividades físicas melhora a qualidade do sono, uma sobrecarga causa o efeito oposto. Isso acontece porque o treino excessivo estimula a produção dos hormônios do estresse, que levam à insônia mesmo que você esteja cansada.

5. Seu corpo dói por vários dias
Uma rotina de exercícios muito puxada, repetitiva e sem descanso entre os treinos pode fazer você sentir dores bastante fortes em qualquer parte do corpo, mesmo se você não for para a academia. Além disso, você pode sentir cãibras, espasmos musculares e formigamentos.

6. Você está sempre cansada, inclusive mentalmente
Enquanto a fadiga muscular é uma consequência óbvia do excesso de exercícios, a fadiga mental às vezes passa despercebida. Porém, uma sobrecarga nos treinos pode diminuir sua concentração, sua memória e seu desempenho no trabalho ou nos estudos, além de fazer você se sentir com pouca energia para se divertir com seus amigos ou se relacionar com a sua família.

7. Você não está mais evoluindo
Um organismo sobrecarregado entende que está sob ameaça e diminui seu metabolismo com o intuito de manter suas reservas para situações de emergência. Por exemplo, se seu objetivo é emagrecer e você não está mais vendo resultados mesmo tendo aumentado o treino, talvez você tenha passado dos limites do seu corpo.
Além disso, se seu corpo estiver exausto, seu desempenho vai diminuir e você não vai obter o sonhado ganho de muscular no mesmo ritmo de antes.

8. O mau humor toma conta de você
Você já sabe que praticar atividades físicas estimula a liberação das endorfinas, substâncias que promovem nosso bem-estar. Porém, assim como acontece com o sono, o excesso de exercícios tem o efeito contrário no nosso humor, nos deixando constantemente irritadas ou ansiosas.
Se esse é o seu caso, talvez seja melhor trocar uma ida à academia por uma atividade mais relaxante, como fazer uma massagem ou simplesmente ficar em casa vendo um filme.

9. Você se sente triste e frustrada quando pensa nos treinos

Você está dolorida, cansada, irritada e, para piorar, não está vendo resultados. Não é à toa que você vai se sentir frustrada em relação aos seus treinos, pois, aparentemente, eles não estão oferecendo nada de positivo. Porém, a solução não é aumentar a carga de exercícios, mas sim encontrar a dose mais adequada para o seu corpo.
Se você está passando por algum desses sintomas, a melhor saída é procurar a assistência de um profissional de educação física para ajudar você a encontrar o ritmo certo. O equilíbrio entre treinos, descanso e outras atividades é fundamental para manter seu corpo e sua mente saudáveis.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/sinais-excesso-de-exercicios/ - Escrito por Raquel Praconi Pinzon - FOTO: ISTOCK