quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Conheça os sintomas do infarto

Sintomas de infarto: dor no peito não é único sinal. Quanto antes você procurar um hospital, menores são os riscos

As doenças cardiovasculares são líderes em morte no mundo, sendo responsáveis por quase 30% das mortes no Brasil. Dentre estas, o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é a causa principal. De acordo com o Datasus, agência de controle de dados do governo, foram registrados 2028 óbitos por doenças cardiovasculares no estado de São Paulo apenas no mês de agosto de 2013. A mortalidade hospitalar por infarto agudo na internação é alta, e maior quanto mais demorado o tempo entre o início dos sintomas e o atendimento final. Os fatores de risco para o infarto são obesidadehipertensão, colesterol alto, estresse, diabetes ou infartos anteriores. Homens na meia idade e mulheres após a menopausa são os mais afetados pelo problema.

O infarto acontece quando parte do músculo cardíaco morreu por falta de oxigênio. A nutrição do músculo é feita pelas artérias coronárias, que levam sangue e nutrientes até o coração. Se uma artéria dessas "entupir" - que ocorre quando uma placa de gordura perto da parede interna do vaso rompe - o fluxo de sangue é interrompido e aquela área entra em sofrimento (causando dor) e se esse fluxo não for reestabelecido a tempo, o tecido morre.

Identificando o infarto

Hábitos ruins ao coração

A dor do IAM é uma sensação mal definida, surda, que pode se alojar em qualquer local entre o lábio inferior e a cicatriz umbilical. Ainda que a maioria das pessoas sinta dor no meio do peito, em aperto, espalhando para o braço direito, vemos com muita frequência apresentações menos características. Já vi pessoas com dor no queixo, dor nas costas. As características do infarto em mulheres são muito menos típicas, com queixas de queimação ou agulhadas no peito ou ainda falta de ar sem dor. Qualquer dor nessas regiões que se mantêm por mais de 20 minutos deve ser investigada e considerada doença grave, especialmente se associada aos seguintes sintomas:

Vômitos
Suor frio
Fraqueza Intensa
Palpitações
Falta de ar.

Na presença dessas sensações, é de extrema importância procurar ajuda no pronto socorro mais próximo em no máximo uma hora. Conforme o tempo passa a dor diminui, mas o dano torna-se mais extenso e irreversível. Após 12 horas de dor, o músculo em sofrimento já morreu quase por completo.

Em municípios com disponibilidade de atendimento domiciliar rápido, como o excelente SAMU de São Paulo, vale a pena acioná-lo. Na ausência de uma ambulância, busque uma acompanhante que possa dirigir ou acompanhar até o medico (sempre em um hospital de emergência, para não transformar um consultório medico em uma UTI). Evite dirigir com suspeita de infarto, pois arritmias e desmaios são frequentes no inicio do quadro, colocando em risco você e os outros. Carregue consigo seus exames mais recentes, se estiverem acessíveis e não forem atrasar a sua viagem. Fique tranquilo e explique tudo ao seu acompanhante e médico, em especial a presença de alergias e doenças prévias.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Sete alimentos para combater a gordura localizada

Faça a escolha certa e acelere os resultados no seu plano para secar a barriga

As calorias de sobra que foram consumidas durante anos não dão trégua: a gordura localizada no abdômen denuncia que faltou cuidado com a dieta e que os exercícios foram deixados de lado ou praticados com menos intensidade do que seu corpo merecia. "Na maioria das vezes, este acúmulo de gordura vem da ingestão de carboidratos simples, presentes em pães, massas, doces, refrigerantes, e bebidas alcoólicas", afirma a nutróloga Tamara Mazaracki, membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). 

Além do incômodo estético, a barriga costuma ser um fator de risco para a saúde cardiovascular - reduzir medidas abdominais, portanto, não significa apenas caber num manequim menor. Colesterol, hipertensão e outros problemas de saúde também são benefícios que você passa a usufruir. Se esta meta está na sua lista, alguns alimentos podem ajudar: eles aceleram a queima de gordura e combatem o ganho de peso. Fique de olho nas opções que engordam seu prato, mas deixam sua cintura na medida.  

Peixes e frutos do mar
A inflamação é um dos principais responsáveis pelo ganho de peso. Peixes e frutos do mar, por serem ricos em ômega-3, um ácido graxo essencial, ajudam a desinflamar as células de gordura, atuando no controle do problema. Além disso, esses alimentos também aceleram a transformação da glicose em energia, impedindo que ela seja estocada sob a forma de gordura. A nutróloga Tamara orienta a inclusão desses alimentos no cardápio pelo menos três vezes por semana.  
  
Óleos funcionais
Não é a toa que os óleos funcionais são tão conhecidos quando o assunto é emagrecimento. "Os óleos funcionais atuam no metabolismo das gorduras, aumentando a quebra da dos ácidos graxos para produção de energia e, consequentemente, diminuindo as reservas de gordura", afirma a nutricionista Raquel Maranhão, da clínica BeSlim, no Rio de Janeiro. Entre os mais famosos, estão o óleo de cártamo e o óleo de coco, que agem também na aceleração do metabolismo. Mas também vale destacar o óleo das sementes de gergelim, que previne o armazenamento de gordura corporal através da inibição de fosfodiesterase, uma enzima responsável pelo acúmulo de gorduras no organismo.  

Alimentos probióticos
A nutróloga Tamara explica que existem várias hipóteses para explicar como os alimentos probióticos auxiliam o emagrecimento. "Alguns lactobacilos produzem um tipo de gordura, o CLA (ácido linoléico conjugado), que é capaz de reduzir o porcentual de gordura", explica a especialista. Além disso, esse tipo de alimento tem como função básica equilibrar a flora intestinal. Um estudo publicado em 2006 pela revista científica Nature mostrou que as bactérias presentes na flora intestinal de pessoas com obesidade é muito diferente da de pessoas com peso adequado. A descoberta sugere que a absorção inadequada de gorduras no intestino, que ocorre nas pessoas com flora comprometida, pode estar relacionada ao ganho de peso.  

Abacate
A bioquímica e os estudos científicos explicam: justamente pela sua alta concentração de gorduras benéficas, que promovem a saciedade por mais tempo, o abacate pode ajudar a reduzir o peso. Apesar da alta concentração de calorias, elas provêm da gordura monoinsaturada, que ajuda a reduzir o pico de insulina, hormônio que desencadeia o armazenamento das calorias extras sob a forma de gordura localizada. Além disso, o ômega-9 presente ativa outro hormônio, a adiponectina, que induz o corpo a produzir energia a partir dos depósitos de gordura, ou seja, derretendo o que sobra no abdômen. A nutricionista Renata Fidelis, do Spa Sorocaba, recomenda comer três colheres de sopa em dias alternados. "Cem gramas (cerca de três colheres de sopa) de abacate têm 182 calorias, então, quem quer emagrecer não deve abusar do alimento. Comê-lo três vezes por semana é o ideal."  

Frutas vermelhas
As frutinhas vermelho-arroxeadas (framboesa, amora, morango, cereja, jabuticaba, mirtilo, melancia e uva roxa) são poderosas aliadas no combate à gordura localizada. A nutricionista Renata explica que existem, nas cascas dessas frutas, substâncias fitoquímicas com ação antioxidante, como a antocianina, que mantém o sistema circulatório eficiente, melhorando a irrigação dos tecidos e ajudando na queima de gordura abdominal. A especialista recomenda o consumo de uma ou duas xícaras por dia, sem adição de açúcar.  

Chá verde
Além de atuarem no sistema nervoso central acelerando o metabolismo e aumentando a temperatura corporal, as xantinas (cafeína, teofilina e teobromina) presentes no café, chá verde e preto, mate e chocolate aumentam a mobilização de gorduras estocadas. Os polifenóis, também presentes no chá verde, eliminam radicais livres, o que diminui a oxidação de gorduras. A nutricionista Renata orienta tomar uma xícara de chá de 30 a 40 minutos após almoço e jantar, com cuidado especial para não consumi-lo antes de dormir (o que pode atrapalhar o sono) e se você for hipertenso, porque essas substâncias aumentam a pressão arterial.  

Azeite
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Salud Carlos III, da Espanha, em parceria com a Universidade de Cambridge, da Inglaterra, aponta que a ingestão diária de azeite evita a formação de gorduras na região da cintura. O estudo foi publicado na revista Diabetes Care e afirma que as gorduras monoinsaturadas presentes do azeite previne o acúmulo de gordura na região.

Renata Fidelis enfatiza que o azeite é um excelente alimento para prevenir doenças cardiovasculares, já que tem componentes anti-inflamatórios que atuam nos vasos, diminuindo a agregação de placas de gordura. Três colheres de sopa por dia do alimento cru (o cozimento transforma a gordura saudável em vilã) são suficientes para colher os benefícios. 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

11 dicas para evitar ou espantar a ressaca

Saiba como evitar ou aliviar o desconforto depois de exagerar na dose

Depois de exagerar na bebida, é comum sofrer com os desprazeres da indesejada ressaca do dia seguinte. Realmente, quem passa do ponto não está livre deste desconforto. Os sinais são clássicos: a cabeça parece que vai explodir, o enjoo, a tontura, a fraqueza e uma sede de matar fazem você desejar nunca ter esvaziado um copo antes. Não é à toa que seu corpo está debilitado. Funciona assim: o organismo gasta glicose para metabolizar o álcool. Glicose é açúcar, açúcar é energia. Resultado: ficamos enfraquecidos. O excesso de álcool também ataca o sistema nervoso central e provoca sono e irritação; corrompe mecanismos químicos cerebrais, ocasionando dor de cabeça; irrita as mucosas do aparelho digestivo, causando náuseas, vômito e diarreia; e inibe a ação do hormônio antidiurético, levando a sede e boca seca. A zonzeira não para aí.

A ingestão excessiva de álcool pode trazer diversos prejuízos à saúde como o ganho de peso e acúmulo de gordura, principalmente na região abdominal. "O consumo crônico pode causar lesões cerebrais, diabetes tipo 2, úlceras e inflamações no estômago e intestino, hepatite, depressão, lesão nos rins, na bexiga, próstata e pâncreas, entre outras doenças" , alerta a nutricionista Fabiana Honda, da consultoria nutricional Patrícia Bertolucci. 

Coma bem
Alimentar-se antes de beber é a regra de ouro contra a ressaca. "Quando bebemos de estômago cheio, os alimentos diminuem a difusão do álcool pelas paredes do estômago e retardam a passagem do álcool para o intestino, onde ele é rapidamente absorvido", explica Fabiana. Dessa forma, o álcool entra gradualmente na corrente sanguínea e demora mais tempo para chegar ao cérebro.

Atenção com o fígado
Procure ingerir alimentos que irão proteger o seu fígado. É ele que fabrica a enzima que digere o álcool e, quando sobrecarregado, produz uma toxina que causa dor de cabeça. Dias antes, encare um suco de beterraba e alho para turbinar o órgão. Inclua na sua refeição alimentos com gordura poli-insaturada, encontrada em peixes e no azeite de oliva extravirgem. Ou então, pegue a sua colher de azeite, despeje-a num prato, adicione sal e mergulhe pedaços de pão na mistura.

Beba moderadamente
A nutricionista Fabiana Honda aconselha intercalar a bebida com quitutes e copos de água. Dessa forma, o álcool não fica sozinho no estômago e, claro, você bebe menos, já que a barriga cheia reduz o espaço para as bebidinhas. "Os petiscos com carboidrato e/ou gordura retardam a absorção do álcool, por exemplo, uma torradinha com patê ou um pedaço de queijo", recomenda. Dê preferência aos queijos, ricos em gordura, e às carnes, fontes de proteína, que facilitam a digestão do álcool. Castanha, amendoim, queijo e, para extrapolar, salaminho são bem-vindos. O sal e a gordura estimulam a secreção de substâncias estomacais que protegem o estômago do álcool. Mas evite petiscos muito salgados, que aumentam a sede a não ser que você opte por água.

Não beba apenas álcool
Outra dica é colocar gelo ou água no drinque para diluí-lo ou intercalar bebidas não-alcoólicas e alcoólicas. Trocar a água por suco ou refrigerante também pode. Essas bebidas são ricas em carboidratos, que ajudam a metabolizar o álcool.

Não piore a situação
Embora a ressaca seja inevitável se você ingerir muito álcool, ela pode ser ainda pior: destilados, como batidas, licores e uísque, geram mais desconforto por causa da concentração e da mistura de substâncias. Álcool e fumo formam uma dupla nefasta para o organismo. Quanto mais nicotina, menos oxigênio no sangue e mais rápido se dá o processo de intoxicação.

Hidrate-se
A principal causa da ressaca é a desidratação provocada pelo álcool, um potente diurético que estimula a perda de líquido do corpo. Vá de água antes, durante e, principalmente, depois da bebedeira. Antes de dormir, ingira bastante água. Essa tática ajuda seu organismo a metabolizar o álcool enquanto você descansa. Se acordar para fazer xixi, tome mais água. Além de hidratar seu corpo, ela ajuda a eliminar o álcool e livrar-se das toxinas. Suco de acerola, limão e laranja também ajudam, porque bombeiam antioxidantes protetores e vitamina C no seu corpo. Beba isotônicos, para repor os sais minerais perdidos e abuse da água de coco, rica em potássio.

Longe do café
Evite o famoso cafezinho amargo, muitas vezes recomendado para diminuir a dor de cabeça. A bebida também tem propriedades diuréticas, ou seja, desidrata ainda mais o seu corpo. 

Alimentação leve
Consuma alimentos de fácil digestão para não estressar ainda mais o organismo, já detonado pelo esforço de processar o álcool. "Para amenizar os efeitos da ressaca, deve-se ter uma alimentação leve, pobre em gorduras, rica em frutas, vegetais e líquidos", ensina Fabiana Honda. Inclua no cardápio os carboidratos complexos, como pão e biscoito de água e sal. O álcool aumenta a acidez e irrita a mucosa estomacal. Os alimentos secos e salgados desaceleram a produção de ácido. Essas comidas também dão energia para o fígado na hora de processar as toxinas e o excesso de bebida. Deixe de lado molho branco, queijos amarelos e fritura.

Não exagere nos remédios
Embora alguns medicamentos ajudem a minimizar os estragos produzidos pelo álcool, como aqueles que unem analgésico (contra dor de cabeça), antiácido (contra a queimação no estômago) e antiemético (contra enjoos), nenhum é capaz de resolver tudo de uma só vez.

Descanse no dia seguinte
Por onde passa, o álcool causa baderna. Dentro da cabeça ele age nos neurônios daí a desinibição e a tonteira. Cerca de cinco horas depois da bebedeira as células cerebrais começam a se recuperar, mas ficam ultrassensíveis. É por isso que a luz e o barulho incomodam tanto. No dia seguinte, os danos ainda são sentidos e é praticamente impossível se concentrar. Repouse. Mantenha a luz apagada, cortinas fechadas e fique deitado. Nesse momento o que o corpo mais pede é descanso. 

Invista nos chás
Algumas ervas ajudam a renovar as células hepáticas e, assim, acelerar o processo de purificação das toxinas do álcool que estão no corpo. Chás de salsaparrilha, erva-picão, macela e erva-cidreira são excelentes desintoxicantes. Depois das refeições, o chá verde e o de hortelã facilitam a digestão. E, para uma limpeza mais completa do organismo, selecionamos três receitas de sucos poderosos, elaborados pela consultoria nutricional Patrícia Bertolucci. 

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

As 10 profissões que mais tiram o sono

Se sente cansado? Poderia ser pior. Você poderia ser um ajudante profissional trabalhando na casa de um paciente ou um advogado.

Isso porque essas duas profissões foram classificadas como as ocupações mais privadas de sono recentemente, com uma média em torno de sete horas de sono por noite – que é uma hora a menos de sono por noite do que os médicos recomendam.

Policiais, médicos e economistas também formam as primeiras cinco carreiras mais privadas de sono.

No outro extremo do espectro, trabalhadores florestais e de exploração madeireira são os mais bem descansados, com uma média de sete horas e vinte minutos de sono por noite.

De acordo com a pesquisa realizada pelo Centro de Controle de Doenças e Prevenção e Pesquisa Nacional de Saúde americanos, nenhuma profissão analisada chegou às oito horas de sono recomendadas por noite. 
As informações contidas no estudo são baseadas nas respostas de 27.000 adultos que foram entrevistados sobre hábitos de sono.

Veja a lista completa de profissões mais privadas de sono:

Profissionais de saúde que trabalham em casa
Advogados
Policiais
Médicos
Economistas
Assistentes sociais
Programadores de computador
Analistas financeiros
Operadores de construção
Secretários

As profissões mais descansadas não se saíram muito melhor, com média de apenas alguns minutos preciosos de sono a mais do que as profissões mais privadas de sono. Os mais descansados são os:

Trabalhadores florestais e madeireiros
Cabeleireiros
Representantes de vendas
Barmans
Trabalhadores de construção
Atletas
Paisagistas
Engenheiros
Pilotos de aeronaves
Professores

Os especialistas afirmam que, não importa sua profissão, nível de estresse ou se você trabalha ao ar livre ou em uma mesa, a qualidade do sono pode ter efeitos sobre a força de trabalho. Sendo assim, as pessoas devem fazer um balanço dos seus hábitos de sono e fazer melhorias sempre que possível.[LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/as-10-profissoes-que-mais-tiram-o-sono/ - Autor: Natasha Romanzoti

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Nove fatores que definem a escolha da academia

Distância, valor e qualidade dos equipamentos devem ser levados em conta

Começar a fazer exercícios é uma ótima decisão na vida de qualquer pessoa, pois traz diversos benefícios tanto para o corpo - prevenção de doenças, fortalecimento dos músculos e combate à obesidade - quanto para a mente - mais autoestima e menos estresse. Entretanto, um dos maiores desafios para o atleta iniciante vem logo cedo: escolher a academia ideal, que não desestimule ou faça a pessoa desistir da atividade física. Para facilitar na escolha, especialistas no assunto listam a seguir os quesitos que devem ser considerados antes de se matricular em uma academia 

Distância

Um dos primeiro fatores a considerar na hora de escolher a melhor academia é a distância que você terá de percorrer até ela. Segundo a personal trainer Giuliana Abulhiss, de São Paulo, a academia não pode estar a mais de 20 ou 25 minutos da sua casa ou local de trabalho. "Quando a academia é muito distante, o mais provável é que a pessoa se desestimule e não vá ao menor sinal de dificuldade, como chuva ou trânsito", explica.

O personal trainer Ricardo Wesley, da Cia Athletica Estádio Morumbi, em São Paulo, conta que a grande vantagem de se morar próximo da academia ou tê-la no prédio é a possibilidade de treinar aos finais de semana para compensar alguma falta. "Já treinar próximo do local de trabalho é uma solução para fugir do trânsito, pois, em vez de sair do trabalho às 18h, por exemplo, a pessoa vai à academia, treina, toma um banho e volta para casa sem se estressar", compara. 

Horário favorável
Estabelecer um horário para treinar aumenta as chances de continuar a frequentar a academia, mas é fundamental conciliar os horários de exercício com os de sua vida pessoal. Caso a sua agenda seja lotada, procure uma academia que fique o maior tempo possível aberta para conseguir encaixar o treino ao tempo livre do dia, seja à noite ou no horário de almoço.

"Se a pessoa não tiver muito tempo livre, é possível começar com pequenas metas, como treinar três vezes por semana por 30 minutos e buscar aumentar gradativamente", conta Richard Bilton, diretor presidente da rede Cia Athletica. 

Atividades variadas
Quem procura uma academia geralmente está a fim de fazer treinos de 
musculação, mas nada impede de fazer outras aulas, como danças, lutas, yoga, hidroginástica e pilates. "Você pode realizar todo seu treinamento na musculação e aproveitar das aulas extras, que são um fator motivacional e deixarão o seu treino mais eficiente", diz o personal trainer Ricardo Wesley.  

Profissionais capacitados
A relação entre professor e aluno é fundamental para o bom andamento do treino, já que fará com que o atleta iniciante fique à vontade para esclarecer dúvidas sobre treinos, horário de aulas e obter os resultados desejados. "É importante verificar se os profissionais são formados em educação física e possuem registro no CREF (Conselho Regional de Educação Física), para saber se você será corretamente orientado", afirma Ricardo. 

Equipamentos de qualidade
Para conferir se os aparelhos da academia são de qualidade, pesquise quais são as melhores marcas e faça uma visita à academia para conferir se os estofados, cabos e roldanas estão em perfeito estado e próprios para uso. "Quanto ao item conforto, o ideal é fazer uma aula teste oferecida pela academia e certificar-se de que os aparelhos têm pinos de ajuste no encosto e no assento para a perfeita execução do movimento", explica o personal trainer Marcelo Ferrinho, de São Paulo.  

Segurança
Nem sempre pensamos nisso, mas é importante certificar-se de que a academia possui estrutura para casos de acidentes. "Verifique se o local possui socorristas para situações de emergência e se existem aparelhos de primeiros socorros, como gazes e um desfibrilador", orienta Richard Bilton.  

Estrutura adequada
A academia ideal também precisa contar com boa estrutura e higiene dos vestiários. "Ele deve estar sempre limpo, com chuveiros em prefeita condição de uso, além de armários disponíveis para todos os matriculados", conta a personal Giuliana Abulhiss. A ventilação e a luz também devem ser levadas em conta, pois interferem no desempenho do treino. 

Valor da mensalidade
Após pesar todos os quesitos para a escolha da academia ideal, é necessário saber se ela cabe no seu bolso. Você pode conseguir descontos ao fazer planos mais longos, além de criar uma fidelidade com a academia. "Além disso, um valor de mensalidade um pouco elevado pode ser compensado por outros fatores, como equipamentos melhores, grades de aula mais completas e mais proximidade de casa ou do trabalho", explica Richard. 

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Conheça nove dicas para controlar o colesterol alto

Praticar exercícios, consumir fitoesteróis e chá-mate ajuda a equilibrar taxas

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 40% dos brasileiros tem colesterol alto, e doenças associadas a esse problema, como infarto e AVC, são apontadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como sendo a primeira causa de morte no mundo. Isso porque, quando está descontrolado, o colesterol se deposita nas artérias ajudando a formar placas de gordura nessas estruturas, provocando o endurecimento dos vasos (aterosclerose). Além disso, o acúmulo cada vez maior de gordura também obstrui as artérias e vasos, levando ao aumento da pressão arterial, o que pode levar a derrames e afetar o funcionamento do coração.

O nutricionista Israel Adolfo, de São Paulo, explica que de 70 e 80% de todo o colesterol que precisamos é produzido pelo nosso corpo, e que apenas o restante dessa porcentagem vem da alimentação. Por isso algumas pessoas que levam uma vida muito saudável ainda sim apresentam altas taxas dessa substância e precisam de acompanhamento profissional. No entanto, muitas pessoas conseguem controlar o colesterol apenas fazendo mudanças em seu estilo de vida. Mas o que é o "colesterol alto" que todos falam?

Existem dois tipos de colesterol: o LDL, que é o colesterol de baixa densidade, cuja função é levar a gordura do fígado para os tecidos; e o HDL, que é o colesterol de alta densidade, cuja função é retirar o excesso de LDL dos tecidos e levá-los ao fígado, evitando que ele se acumule nas paredes das artérias. Para cada três moléculas de colesterol LDL é necessária apenas uma de HDL para transportá-las, e por isso os níveis saudáveis de colesterol funcionam de forma proporcional - para inibir o acúmulo de gordura nas artérias, é necessário evitar altas taxas de LDL e os níveis baixos de HDL. As quantidades recomendadas de colesterol são de 100 mg por decilitro de sangue para o LDL e 40 mg ou mais por decilitro para o HDL, sendo que o colesterol total deve estar abaixo dos 200 mg/dl. Confira aqui o passo a passo campeão para livrar seu organismo desse mal: 

Reduzir a gordura saturada do cardápio
Todos os alimentos que têm gordura saturada possuem colesterol, devendo portando ser consumidos nas proporções adequadas para uma dieta saudável. De acordo com o nutricionista Israel Adolfo, de São Paulo, nossa alimentação deve conter no máximo 300 mg de colesterol por dia para mantermos os níveis equilibrados. A gordura saturada está presente em alimentos de origem animal, como carnes, ovos, leite e derivados. "Não existe colesterol em alimentos de origem vegetal, e por isso eles não representam uma ameaça", ressalta o nutrólogo José Ernesto dos Santos, da Associação Brasileira de Nutrologia. Embutidos como salame, mortadela e presunto também são ricos em colesterol. Os peixes e cortes magros de frango, sem pele, são bons substitutos, já que não tem tanta gordura. Opte por comer carne vermelha apenas duas vezes por semana e prefira os cortes mais magros, como patinho, maminha e músculo. Trocar os queijos gordurosos, como provolone e mussarela, por versões mais magras, como cottage, também ajudam na redução do colesterol proveniente da dieta.  

Invista em fitoesteróis
Os fitoesteróis são substâncias antioxidantes encontradas na natureza em fontes vegetais, mas alguns itens da indústria alimentícia já são enriquecidos com este componente. O colesterol e os fitoesteróis tem como semelhança sua estrutura química. As duas substâncias competem uma com a outra para serem absorvidas pelo intestino, e a consequência disso é que menos colesterol será absorvido pelo organismo. "Além disto, o fitoesterol altera a solubilidade do colesterol no intestino, fator que também diminui sua absorção", explica o nutricionista Israel Adolfo. A ingestão de 2,5 a 3 g/dia de fitosterois reduz a colesterolemia (nível de colesterol no sangue) em cerca de 10 a 12%. Boas fontes de fitoesteróis são os óleos vegetais crus, nozes, feijão, legumes, verduras e alimentos enriquecidos, como creme vegetal e iogurtes.  

Consuma mais ômega 3
Os ácidos graxos ômega 3 possuem propriedades anti-inflamatórias, antitrombóticas e antirreumáticas, que atuam reduzindo a concentração dos lipídeos do sangue, favorecendo a vasodilatação. O ômega-3 é capaz de evitar a formação das placas de gordura na parede das artérias e garantir a flexibilidade dos vasos sanguíneos, afastando o risco de doenças como infarto, hipertensão, aterosclerose e derrames. Além disso, esses ácidos graxos modificam a composição química do sangue, provocando o aumento dos níveis do HDL (colesterol bom) e a diminuição dos níveis de LDL (colesterol ruim). Ele também consegue reduzir os níveis de triglicerídeos do sangue. "Além disso, o organismo utiliza o ômega 3 para produzir prostaglandinas, substâncias químicas que têm participação em muitos processos, inclusive no combate às inflamações dos vasos sanguíneos", explica a nutricionista Fabiana Honda, da consultoria nutricional Patrícia Bertolucci. Boas fontes de ômega 3 são peixes como salmão, truta e atum, e alimentos como linhaça, nozes, óleo de canola, rúcula e milho. Além disso, existem hoje em dia alimentos enriquecidos nesse nutriente, como o creme vegetal.  

Equilibre o consumo de ácidos graxos ômega 3 e 6
O ômega 6 é um ácido graxo poli-insaturado que possui funções específicas no organismo, como no auxilio à cicatrização, diminuição do colesterol LDL e ainda ajuda a aumentar a queima de gordura corporal. Suas principais fontes são as carnes, ovos, leite, oleaginosas e óleos vegetais. No entanto, os ômegas 3 e 6 precisam estar em equilíbrio no organismo para tirarmos melhor proveito deles - isso porque altos níveis de ômega 6 no sangue causam o efeito contrário, levando ao acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos e aumento do risco de doenças cardiovasculares. "O que mudou tão drasticamente a proporção entre essas gorduras na alimentação ocidental foi o alto consumo de óleos poli-insaturados, produtos refinados e carne de gado, peixe e frango criados com ração", explica o nutrólogo Wilson Rondó, de São Paulo. Segundo o especialista, as rações ricas em grãos, como a soja, apresentam alto teor de ômega 6. Dessa forma, os animais que são alimentados com esse tipo de ração acabam apresentando uma quantidade maior do nutriente. Uma medida para reduzir o consumo de ômega 6 proveniente das proteínas animais é priorizar o consumo de carnes, aves e peixes orgânicos. A relação ideal entre esses ácidos graxos é de um para um, sendo um limite máximo de um ômega 3 para quatro ômega 6. "Quando em equilíbrio, o ômega 6 previne o aumento de células gordurosas, diminui o colesterol e triglicérides e reduz a resistência à insulina", afirma o nutrólogo. No entanto, o ômega 6 não é um vilão e seu consumo não deve ser cortado da dieta - pelo contrário, deve ser estimulado seu consumo da forma adequada, de preferência acompanhado de uma boa fonte de ômega 3.

Praticar exercícios
Fazer atividades físicas regularmente é a maneira mais eficaz de aumentar a queima de gordura corporal, reduzir o colesterol ruim (LDL) e aumentar o colesterol bom (HDL) - principalmente se forem aeróbicas, com a caminhada e a corrida. Os exercícios funcionam como um importante anti-inflamatório do corpo, impedindo que as moléculas de colesterol bom sofram oxidação. Além disso, o condicionamento físico e cardiorrespiratório gerado pela atividade física faz com que nosso coração fique mais forte, impedindo uma sobrecarga com atividade simples, facilitando o controle de pressão, colesterol e peso.  

Consumir mais fibras
As fibras diminuem a absorção de gorduras pelo organismo, reduzindo o nível de LDL. De acordo com o nutricionista Israel, a fibra se liga ao colesterol e impede sua absorção, por isso ajuda no controle das taxas. "Até certo ponto os níveis de colesterol podem ser administrados com o consumo de fibras, sendo que a recomendação para uma dieta equilibrada é de 400 g de fibra por dia", diz. Entre as fontes de fibras, há um destaque especial para a aveia, que é rica em substâncias chamadas beta-glucanas. Quando comemos o cereal, as beta-glucanas formam um espécie de gel durante o processo de digestão, e o colesterol ficam mais tempo "preso" nesse gel, para depois ser absorvidos. O consumo regular de aveia, especialmente na forma de farelo, pode diminuir em até 10% o colesterol alto. Além da aveia, enriqueça sua dieta com alimentos integrais e consuma frutas com a casca, como a maçã, a pera, a uva, sempre que possível.  

Consumir mais azeite de oliva
Chamado de "ouro líquido" pelos mediterrâneos, o azeite de oliva está no ranking de alimentos essenciais ao cardápio de quem quer combater o colesterol descontrolado e, por consequência, zelar pela saúde do coração. Uma pesquisa realizada por pesquisadores da Universidade de Barcelona e publicada noNew England Journal of Medicine comprovou que a dieta mediterrânea, cuja base é o azeite extravirgem, castanhas, peixes vegetais, é capaz de reduzir em 30% o risco de doenças cardiovasculares. O azeite de oliva não só ajuda a diminuir o mau colesterol (LDL) como aumenta o bom colesterol (HDL). "Isso ocorre graças a presença de antioxidantes, gorduras monoinsaturadas e vitamina E no alimento", explica o nutrólogo Wilson Rondó. Além dele, outras fontes de gorduras monoinsaturadas são o óleo de canola e oleaginosas, como castanhas, nozes e amêndoas. 

Aceita uma xícara de chá?
A dupla chá verde e chá-mate é uma ótima aliada no controle do colesterol. O chá verde contém flavonoides, antioxidantes que ajudam a prevenir a inflamação dos vasos sanguíneos provocada pelas taxas de colesterol em desequilíbrio. Quanto ao chá mate, uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Santa Catarina constatou que consumir três doses diárias de aproximadamente 300 ml (quase 1 litro por dia) da bebida diminui em 13% as taxas de colesterol LDL e aumenta o colesterol HDL. Segundo os especialistas, isso acontece porque o chá-mate possui alcaloides e glicídios, substâncias capazes de interagir com os ácidos biliares e reduzir a absorção de colesterol.  

Largar o cigarro
As substâncias nocivas presentes no cigarro potencializam a oxidação das partículas de colesterol, desencadeando inflamações nas artérias que podem levar à formação de placas de gordura, entupindo os vasos. No caso de quem já tem o colesterol alto, o tabaco potencializa ainda mais esse processo. Ou seja, os riscos de entupimento de um vaso ficam ainda maiores, aumentando a probabilidade de má circulação e até de um infarto.  

Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/16669-conheca-nove-dicas-para-controlar-o-colesterol-alto - POR CAROLINA SERPEJANTE

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

5 maneiras assustadoras como a paixão altera sua química

O amor nos afeta. Todo mundo sabe disso: quem já esteve apaixonado, quem já esteve a cerca de 50 metros de alguém apaixonado ou quem já viu algum filme de Hollywood num dia chuvoso e solitário.

Enquanto músicos do mundo todo e romances de banca querem te convencer que aquele seu dedo podre na hora de escolher parceiros, por exemplo, é culpa de um cupido atrapalhado, a ciência tem muito a dizer sobre o assunto. Esse sentimento tão aclamado provoca todos os tipos de estranhas mudanças físicas e químicas dentro de nossos cérebros e corpos. E, a partir do momento que você passa a conhecê-las, as coisas fazem mais sentido.

5. O amor nos deixa (figurativamente) cegos
Todo mundo tem um amigo que namora/já namorou um idiota (talvez você tenha sido esse amigo). Não importa o quão chata, ofensiva ou infiel seja esta pessoa, o seu amigo vai insistir: “Não, ela é muito legal quando estamos em casa” ou “Ah, ela só está brincando, não leve à mal”. Parece até que ele é incapaz de enxergar o quão intragável seu amado é. E é precisamente isto que está acontecendo.
Existe uma região específica no cérebro humano que é responsável pelo modo como julgamos situações e pessoas, e em circunstâncias normais, a luz se acende quando somos apresentados a uma nova situação que requer uma avaliação imediata, como conhecer alguém pela primeira vez ou tentar descobrir se gostamos das alterações no menu do nosso restaurante favorito (e se devemos procurar outro lugar para almoçar). Somos criaturas que julgam por natureza e não perdemos tempo quando queremos criticar algo. No entanto, quando estamos apaixonados por algo ou alguém, essa região específica do nosso cérebro fica completamente apagada, como um bairro sem energia elétrica depois de um temporal na madrugada.
Nós nos tornamos fisicamente incapazes de detectar as falhas nas coisas que amamos. Aparentemente, a biologia humana acredita que é necessário colocar uma venda em nossos sentidos para que a nossa espécie possa sobreviver e se reproduzir.
Há um outro fenômeno relacionado a essa cegueira de amor chamado de “efeito halo” – e surpreendentemente não tem nada a ver com o hit pop da Beyoncé ou com o jogo de videogame. O termo se refere ao nosso hábito de estender uma qualidade positiva que uma pessoa possui para o resto do seu temperamento, basicamente nos dando uma desculpa para gostar dela. Quando o seu amigo ri da piada totalmente sem graça daquela loira bonitona, ele não está fingindo. O seu cérebro é que está lhe dizendo: “Esta pessoa tem o que você procura em um parceiro de acasalamento, por isso a partir de agora, cada coisinha que ela faz é mágica”.

4. Nossos cérebros nos colocam na direção do pior candidato possível
Ao escolher com quem vamos nos relacionar, nós tendemos a procurar por alguém com uma personalidade e conjunto de interesses muito semelhantes aos nossos (por favor, note que “tanquinho maravilhoso” se qualifica como um conjunto de interesses). Ainda que um caso de amor tórrido com o barista daquele café hipster que você frequenta possa parecer extremamente atrativo, esta relação está mais ou menos condenada desde o início porque, no final das contas, você não sabe nada sobre essa pessoa.
A sabedoria convencional diz que é melhor procurar alguém parecido com você, porque dessa forma você e seu parceiro têm menos probabilidade de deixar o outro morto de irritação ou de tédio. No entanto, se o hit amoroso do Legião Urbana nos ensinou alguma coisa, é que certas pessoas só são atraídas para os seus opostos completos. Acontece que Eduardo e Mônica não são fruto apenas de um terrível senso de tomar decisões: há um processo neuroquímico em ação sobre o qual não se pode fazer nada.
Vamos falar sobre hormônios. O fenômeno do “os opostos se atraem” geralmente envolve uma personalidade que tem estrogênio dominante sendo atraída por uma com testosterona dominante e vice-versa. Por exemplo, uma pessoa mais carinhosa pode se sentir atraída por alguém que faça o tipo “macho alfa”, e uma pessoa dominante pode ser irremediavelmente atraída por alguém mais reservado, submisso. De acordo com psicólogos, essas pessoas estão inconscientemente tentando equilibrar as deficiências em suas próprias personalidades e formar uma relação de complementaridade.
Há um outro tipo de atração de opostos que é tão específica que os cientistas a batizaram com um nome especial. O “efeito casal precário” refere-se à união de uma mulher forte, altamente crítica com um homem introvertido, tímido. Como era de se esperar, as relações decorrentes são profundamente insatisfatórias para ambas as partes, então por que diabos essas pessoas se unem?
Bem, porque na fase inicial de um relacionamento, as personalidades totalmente incompatíveis parecem atraentes neste sentido de yin-yang que discutimos à pouco. Por exemplo, um homem que não fala muito gostaria da perspectiva de uma namorada extrovertida, porque a sua presença faria com que ele se sentisse mais confortável em eventos sociais – se ela está lidando com o bate-papo, ele não precisa se manifestar. Por outro lado, uma mulher que gosta de falar seria igualmente atraída por um homem que escuta pacientemente e nunca tenta interromper. É somente quando eles finalmente começam a namorar que percebem o quanto não suportam um ao outro.

3. O amor deixa pessoas esquisitas mais sociáveis
Temos uma pergunta para aqueles que eram socialmente estranhos na adolescência: Depois que você finalmente conseguiu a sua primeira namorada ou namorado, passou a achar muito mais fácil flertar com outros? É como se houvesse este longo período de seca que de repente termina de uma vez.
Finalmente há todos esses estranhos se jogando aos seus pés, mas você está em um relacionamento e não pode ficar com mais ninguém.
A resposta óbvia seria a de que finalmente ter se envolvido com alguém lhe deu confiança, e confiança é sempre atraente. Mas há uma resposta mais profunda, mais científica. É porque quando estamos namorando e estamos felizes, nossos corpos liberam quantidades significativas de ocitocina, o principal hormônio envolvido no processo químico de amor. Uma das coisas que a ocitocina faz é nos tornar mais empáticos em relação aos outros, o que por sua vez nos torna mais propensos a interpretar corretamente até mesmo os mais sutis sinais sociais.
E sim, este é mais um dos paradoxos cruéis do corpo. Você não recebe estes compostos químicos que atraem parceiros até que você já tenha atraído um parceiro.
Na verdade, o efeito da ocitocina é tão poderoso que os cientistas discutem que poderia ser usado ​​para ajudar a tratar distúrbios sociais graves, como o autismo.
No entanto, apenas as pessoas que se saem muito mal em situações sociais são beneficiadas. Se você já era incrível nos quesitos conhecer pessoas e fazer amigos, estar em um relacionamento íntimo saudável não vai deixá-lo ainda mais bem-sucedido em socializar.

2. O amor faz tudo ficar mais doce
Desde tempos imemoriais, o amor tem sido associado com coisas doces. É seguro sugerir que as letras de músicas sobre o amor ser doce como o mel existem porque o amor e a sensação de doçura são duas coisas agradáveis e cantores pop são ruins em composições. Nós também usamos a palavra “docinho” – e variações tão ridículas quanto “docinho de coco” – como um termo carinhoso para alguém.
Doces nos fazem sentir bem. Tão bem, na verdade, que chegamos a escondê-los em gavetas para enfiar punhados em nossas bocas porque sabemos que é uma visão vergonhosa, mas não nos importamos, já que os desejamos tanto. O mesmo pode ser dito do sexo.
Alguns pesquisadores em Cingapura queriam ver se havia alguma ciência por trás dessa associação secular. Eles pediram a um grupo de estudantes universitários para escrever textos. Um grupo foi convidado a escrever sobre uma experiência pessoal com romance, outro foi convidado a escrever sobre inveja e o terceiro grupo foi autorizado a escrever sobre o que quisessem. Depois, eles deram a todos os alunos chocolates agridoces e lhes pediram para avaliar a doçura do alimento. No final, os alunos que escreveram sobre suas próprias histórias de amor classificaram os chocolates como mais doces do que as pessoas nos outros dois grupos, cujos temas atribuídos pareciam não ter efeito na degustação.
Os pesquisadores reuniram, em seguida, um grupo inteiramente novo de estudantes e fizeram a mesma experiência, porém, desta vez, em vez de chocolate, eles pediram que os participantes avaliassem o gosto de uma nova marca de água com sabor. Na verdade, era uma garrafa de água normal, contudo os pesquisadores disseram aos participantes que era misturada com um pouco de adoçante especial e deveriam medir a doçura da bebida. Mais uma vez, as pessoas tomadas por seus textos românticos classificaram a doçura da água como mais elevada do que os outros dois grupos, embora, na realidade, fosse simplesmente água mineral.
Então por que diabos isso acontece? Simples: o cérebro é um órgão incrível capaz de fazer operações muito complexas, mas também é vergonhosamente fácil de se confundir. Pensar em amor e romance ativa as regiões de antecipação e recompensa do cérebro. A mesma região também é ativada quando provamos açúcar.
Quando pensamos sobre o amor, o cérebro envia “sensações de doçura”, independentemente de estarmos comendo alguma coisa ou se o que está em nossas bocas é doce ou não. Consequentemente, acabamos por associar amor e doçura, simplesmente porque eles vivem na mesma vizinhança cerebral.

1. Os corpos de um casal sincronizam de várias formas bizarras
Você já sabe que quando duas pessoas se amam, elas gradualmente começam a ajustar os seus hábitos para acomodar um ao outro, porque senão os dois apenas continuariam seguindo seus próprios interesses e fazendo o que gostam – e seria um caos. Alguns desses ajustes são conscientes, tais como redimensionar a sua ingestão diária de sorvete a fim de preservar tanto o seu casamento quanto o seu nível de açúcar no sangue, e outros são inconscientes. E alguns são honestamente biizarros.
Por exemplo, quando um homem está apaixonado por uma mulher, ele vai andar mais devagar automaticamente quando está com ela para combinar com seu passo mais curto, entretanto não vai fazer o mesmo com uma mulher do qual é somente amigo. “Mas isso é apenas cortesia! Que tipo de idiota faz sua namorada persegui-lo pela rua?”, você pode pensar.

Mas fica mais estranho.

Outro estudo reuniu 32 casais diferentes e fez com que os pombinhos deitassem a alguns metros um do outro, enquanto tinham seu coração e respiração monitorados. O estudo descobriu que as duas pessoas começam a respirar juntas e seus corações batem em sincronia, o que de repente faz com que várias músicas melosas façam muito mais sentido.

As batidas do coração são uma resposta fisiológica que não pode ser controlada conscientemente, muito menos detectada por alguém que está do outro lado de uma sala. Estar apaixonado não só nos dá super sentidos, mas também o poder de retardar o nosso próprio sistema circulatório como um monge Shaolin. E de acordo com os resultados dos pesquisadores, as mulheres são mais hábeis em fazer isso do que os homens.

E tem mais: a biologia humana ainda vai ajustar o nível de hormônios que circulam pelas suas entranhas – especificamente, a quantidade de testosterona – para combinar com seu parceiro. A natureza quer uma coisa: que nós espalhemos o nosso DNA por aí. E a testosterona governa o desenvolvimento sexual e a reprodução. Assim, quando um casal heterossexual está romanticamente envolvido, os níveis de testosterona da mulher vão aumentar, enquanto os do homem vão sutilmente diminuir. O objetivo, essencialmente, é fazer as mulheres mais viris e os homens mais femininos. Isso não chega a fazer com que nasçam barbas de lenhador nos rostos delas, nem transforma os homens no Dr. Rey, mas equilibra os dois parceiros em um terreno comum.

Os níveis de testosterona começam a voltar ao normal conforme o relacionamento evolui. Segundo os teóricos evolutivos, isso ocorre porque as mulheres começam a se concentrar na educação dos filhos que, inevitavelmente, resultaram de um festival de nudez prolongado e, portanto, sua testosterona (e desejo sexual) diminui. Enquanto isso, a testosterona dos homens volta a subir ao seu nível normal, o que significa que eles, na verdade, passam a ter mais desejo sexual. Hum… Muita coisa foi explicada aí. [Cracked]

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Qual a forma mais eficiente para ganhar massa muscular?

A forma mais fácil, porém longe de ser a mais saudável, seria o uso de esteróides anabólicos. Porém, se colocarmos numa balança benefícios vs. malefícios, com certeza os malefícios ganhariam em disparada. Os efeitos colaterais causados por anabolizantes não compensam os resultados positivos obtidos com o uso do mesmo.

Por isso o tema deste artigo é a forma mais eficiente (e não a mais fácil) de ganhar massa muscular - que seria o ajuste do treino, da dieta e do intervalo de descanso.  Muito bem! Mas como deve ser o treino?

O treino clássico de hipertrofia tem algumas características peculiares, que devem ser seguidas à risca para atingir o ganho de massa muscular desejado:

1) Alta intensidade: a carga utilizada deve ser precisa, ou seja, se o objetivo é fazer 10 repetições, faça as 10 repetições sem ter condições de fazer 12 ou 15 – chegue ao seu limite. A décima repetição é a última, feita com dificuldade, quase chegando à falha concêntrica. Não pode sobrar! Faça cada série como se fosse a última do seu treino. Não pense no que virá pela frente, apenas foque individualmente em cada série e repetição.

2) Baixo volume: o número de repetições varia de 8 a no máximo 12 repetições. Não deve ultrapassar 12, pois quanto maior o volume de repetições, menor a intensidade da série - e a série deve ter alta intensidade. Por isso, use baixos volumes de repetições e trabalhe com vontade.

3) Qualidade de execução: mais importante do que a carga que você usa é a qualidade da execução dos seus movimentos. Valorize as amplitudes. De nada adianta colocar 8 anilhas de cada lado no Leg Press, por exemplo, e fazer movimentos curtos, com a metade da amplitude correta. Reduza a carga se necessário, mas trabalhe com a amplitude completa do movimento. Faça a contração e o alongamento completo de seu músculo. Assim, você terá mais força e músculos mais volumosos e bonitos.

4) Intervalo de descanso: o músculo cresce e se fortalece no descanso. Por isso, tão importante quanto o treino, é seu respectivo repouso. Saia do treino exausto! Esgote os músculos trabalhados! Mas depois coloque-os ´de molho´. Toda a reparação tecidual é feita no período de recuperação, portanto respeite e leve a sério o intervalo de descanso entre os treinos.

Aconselho descansar pelo menos 72h para grandes grupos musculares (peito, costas e pernas) e 48h para grupos menores (ombros, bíceps e tríceps). Vale ressaltar que o intervalo de descanso entre um treino e outro irá depender da intensidade do seu treino. Os fisiculturistas, por exemplo, treinam tão intensamente e pesado que precisam de uma semana para recuperar totalmente o músculo trabalhado. Ou seja, se ele treinou peito na segunda-feira, irá treinar o mesmo grupo muscular apenas na outra segunda. Então preste atenção na intensidade de seu treino e ajuste o intervalo adequado para você. Caso contrário você poderá não evoluir mais e pior, entrar em um processo de overtraining (excesso de treino).

Overtraining!
O nome já diz tudo: excesso de treinamento. Este fenômeno está cada vez mais comum nas academias, pois em busca do corpo perfeito ou da alta performance, as pessoas acabam exagerando na quantidade de exercícios.

A dica é simples: não podemos confundir qualidade com quantidade! Um bom programa de exercícios deve, em primeiro lugar, respeitar seus limites, necessidades e objetivos.  A partir do momento em que não há prazer, mas obrigação em treinar, cuidado! Talvez você esteja impondo uma carga de treinamento muito grande e um quadro de overtraining pode se instalar.

Fato: aqueles que acham que passar três horas por dia na academia é a fórmula do sucesso, estão muito enganados! Tudo na vida deve ter equilíbrio e com a atividade física não é diferente. Se treinar pouco não traz resultados eficientes, treinar muito desenvolve alto risco de lesão ou de entrar em estado de overtraining.

É fundamental respeitar o intervalo de recuperação muscular entre as sessões de treinamento. Esta reparação é feita através da supercompensação protéica, quando proteína extra é utilizada para reconstruir as fibras musculares lesionadas pelo treino. Por isso, lembre-se que tão importante quanto o próprio treino, é a recuperação. É nela que tudo acontece, o treino é apenas o estímulo para que, durante o descanso, a proteína saiba para onde deve ir reparar o ´estrago´.

Quer ganhar massa magra? Faça um treino intenso, tenha uma alimentação saudável e balanceada e dê o descanso adequado ao seu corpo. Essa, sim, é a verdadeira fórmula do sucesso!

Fique de atento! Siga à risca a estas dicas de treino e dê atenção especial à alimentação. Você notará uma grande diferença.

Ótimos treinos e até a próxima!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Casamento x morar juntos: qual é o melhor?

A noção de que a percepção é vital em um relacionamento não é nova, mas muitos estudos recentes tem revelado sua importância.

Por exemplo, uma nova pesquisa da Universidade de Virginia (EUA) chegou à conclusão de que a forma como percebemos um compromisso de longo prazo (se o percebemos como casamento ou como apenas coabitação) pode mudar o modo como reagimos ao estresse.

Como você vê o seu parceiro e o nível de compromisso de seu relacionamento afeta significativamente a sua saúde.

Psicólogos afirmam que ser casado confere benefícios à saúde acima da mera coabitação, mas outros dizem que só a ideia de casamento já é suficiente – o que está na nossa cabeça é mais essencial do que um pedaço de papel.

Ao longo dos últimos 20 anos estudando relacionamentos, Jim Coan se interessou pelo “efeito de coabitação” – a ideia de que casais que coabitam, em comparação com casais casados, são menos estáveis, mostram menos benefícios relacionados à saúde e podem até ser mais propensos a se divorciar, se chegarem a se casar.

Coan decidiu explorar esses efeito comparando como casais casados, coabitantes, namorados e amigos lidavam com o estresse juntos. Ele observou especificamente como ficar de mãos dadas durante uma ameaça potencial podia diminuir a atividade na aérea do cérebro chamada de hipotálamo – um potencial marcador neurofisiológico para o efeito do estresse sobre a saúde.

O trabalho baseia-se em provas anteriores de que segurar as mãos ajuda as pessoas a regular suas emoções.

Usando ressonância magnética funcional, Coan e seus colegas coletaram dados sobre a atividade cerebral de 54 casais (metade casada, metade apenas morando junto) conforme eles viam sinais de ameaça.
Alguns sinais indicavam aos indivíduos que eles enfrentariam uma chance de 20% de levar um choque elétrico no tornozelo, enquanto outros mostravam 0% de chance de choque. Em alguns casos, os indivíduos estavam segurando a mão de seu parceiro, em outros a mão de um estranho, e outros estavam sozinhos.

Apenas os casados reduziram a atividade do hipotálamo em resposta a estímulos de ameaça enquanto davam as mãos para seus parceiros.

“Ambos os casais [casados e coabitantes] tinham a mesma idade, tempo de relacionamento e satisfação com a relação“, afirma Coan. “Então, por que responderam de forma tão diferente ao apoio oferecido pelo parceiro?”.

Sua teoria encontra-se em dados que ele coletou em outro estudo. Coan realizou uma pesquisa paralela com 26 casais do mesmo sexo. Nenhum deles era legalmente casado, mas metade descreviam sua relação como um casamento.

A mesma diferença na regulação hipotalâmica a segurar a mão do parceiro foi vista: os que se consideravam casados (embora oficialmente não fossem) tiveram uma redução de atividade na região do cérebro.

“Eu acho que tem a ver com a conceituação da relação de cada um. Pode até não ser sobre o casamento em si, mas sim em afirmar apenas a coabitação, basicamente afirmando que não está ‘preso’ a um compromisso”, sugere Coan.

Os benefícios de saúde do apoio percebido

Outro grande fator dos relacionamentos que afeta a saúde é o quanto nós acreditamos que nossos parceiros se importam conosco, nos entendem e nos apreciam.

“O efeito dos relacionamentos sobre a saúde física e psicológica é muito mais forte do que qualquer outro fator que você pode pensar”, explica Emre Selcuk, da Universidade Técnica do Oriente Médio, na Turquia. 
“Por exemplo, o efeito da existência e da qualidade das relações estreitas sobre a mortalidade é maior do que o do cigarro”.

Selcuk e seu colega Anthony Ong tentaram descobrir quais aspectos únicos dos relacionamentos contribuem para este efeito.

Especificamente, eles estavam interessados na resposta percebida do parceiro, uma medida em que a pessoa acha que seu parceiro realmente quer o melhor para ela. Este “apoio percebido” é distinto do verdadeiro apoio que você recebe do seu parceiro.

Se você não percebe o seu parceiro como sensível às suas necessidades, até mesmo o comportamento de apoio mais bem intencionado pode sair pela culatra e levar a resultados piores de saúde. Mas se você percebe o seu parceiro como alguém que se importa, entende suas necessidades e lhe aprecia, então seu relacionamento romântico vai fazer de você uma pessoa mais feliz e mais saudável a longo prazo.

A análise dos pesquisadores constatou que as pessoas que percebiam o seu parceiro como apoiadores tinham maior satisfação com a vida e menos depressão, entre outros atributos psicológicos positivos.

“Nossos resultados mostram claramente que ter alguém na nossa vida que nós percebemos como pessoas que nos apoiam e compreendem as nossas necessidades, preocupações e objetivos aumenta a nossa capacidade de recuperar-se de emoções negativas, melhora o nosso bem-estar psicológico, confere benefícios à saúde e afeta até mesmo a própria duração da nossa vida”, diz Selcuk.

Em resumo, a resposta à pergunta do título deste artigo é: ambas as opções são saudáveis, desde que você entenda seu relacionamento como um comprometimento e perceba seu parceiro como alguém que te apoia. Nada poderia ser mais simples. [Science20]

Fonte: http://hypescience.com/casamento-x-morar-juntos-qual-e-o-mais-saudavel/ - Autor: Natasha Romanzoti