quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Para cada doença, um jeito de malhar

Há incontáveis tipos de exercício que podem fazer parte de um treino de musculação. SAÚDE revela quais os mais indicados para combater uma dúzia de doenças

O remédio que doma a pressão dos hipertensos não é o mesmo que baixa a glicemia dos diabéticos, tampouco serve para proteger o esqueleto de pessoas com osteoporose. Isso mostra que não existe uma única estratégia capaz de contra-atacar todas as enfermidades ao mesmo tempo. E é mais ou menos esse conceito que você precisa ter em mente quando falamos do efeito de cada um dos exercícios de musculação em pessoas com problemas diferentes.

A ideia de utilizar e adaptar a malhação de acordo com o estado de saúde de seus praticantes começou a ganhar destaque no final da década de 1980, quando os pesquisadores lançaram um olhar mais apurado sobre o tema. A partir do ano de 1990, o exercício de força se tornou — e ainda é — o método de treinamento mais estudado, segundo dados do Pubmed, site do governo americano que concentra artigos publicados no mundo inteiro. Esse interesse da comunidade científica ajudou a acabar com o preconceito que cercava a musculação. Ela deixou de ser encarada como algo voltado apenas para fisiculturistas e virou uma importante aliada entre aqueles que buscam qualidade de vida.

Tal cenário veio seguido de um aumento significativo na quantidade de salas de ginástica por aí. Dados da Associação Brasileira de Academias mostram que, em 2010, havia 15 mil unidades espalhadas pelo país. Em 2014, o número dobrou. E, embora tenhamos que evoluir muito, há uma tendência de esses estabelecimentos passarem a oferecer profissionais especializados em determinadas condições de saúde. Ou seja, de pouco em pouco, os halteres se incorporam ao tratamento de muitas encrencas.

Agora, você vai entender como a musculação enfrenta 12 delas. Todas devidamente acompanhadas de orientações específicas para tirar o melhor proveito do levantamento de peso sem ameaçar o corpo. Contudo, antes de avançar, cabe uma ponderação: só pode fazer musculação ou qualquer atividade física estruturada quem estiver saudável ou com uma doença sob controle. Começar a puxar ferro da noite para o dia sem uma avaliação médica (e a supervisão do educador físico) é um risco que ninguém precisa correr.

Dois raios no mesmo lugar

Para certos quadros, como a fibromialgia, preconiza-se malhar em intensidade leve. Em outros, a exemplo da sarcopenia, o ideal é pegar um pouco mais pesado. Então, o que fazer se você sofre com ambos — ou com quaisquer problemas que cobram atitudes aparentemente contraditórias na academia? Nesses casos, é imprescindível bater um papo com os profissionais de modo a acertar o treinamento. Só não vale usar isso como desculpa para cair no sedentarismo.

1. Hipertensão
Décadas atrás, a musculação chegava a ser contraindicada para os hipertensos. E, de fato, durante sua execução, a pressão sobe, principalmente se a intensidade é elevada ou se o exercício for repetido à exaustão. Mas uma porção de experimentos deixa claro que, seguindo recomendações básicas, erguer peso não ameaça o sistema cardiovascular dessa turma. Embora não dê para confirmar que a modalidade aplaque a hipertensão ao longo dos meses — os estudos são controversos nesse sentido —, restam poucas dúvidas de que ela promove bem-estar aos seus portadores.
Recrutar poucos músculos por vez
Usar vários grupos musculares ao mesmo tempo comprime demais os vasos sanguíneos. Prefira, por exemplo, cumprir uma série com o braço esquerdo e, depois, outra com o direito.
Não prender a respiração
Em primeiro lugar, o ato de segurar o ar sugere que a carga do treino está pesada demais — o que, nesse pessoal, dispara a pressão. Isso sem contar que a atitude, por si só, aperta as veias e as artérias.
Descansar dois minutos entre uma série e outra
Esse tempo é necessário para que os níveis pressóricos retornem a um patamar seguro. Em comparação, um repouso de 30 a 45 segundos é suficiente para quem não tem hipertensão.

2. Diabetes
Em uma revisão de 14 pesquisas, experts da Universidade de Viena, na Áustria, descobriram que combinar o treino aeróbico com o de resistência é a estratégia perfeita para regular a glicemia em diabéticos do tipo 2. De um lado, corridas e pedaladas queimam glicose em larga escala. Do outro, os aparelhos da academia fortalecem bíceps, tríceps e companhia. Assim, eles conseguem estocar mais desse substrato, tirando-o da circulação.
Medir a glicemia antes, durante e depois
Quando as taxas estão estratosféricas ou mínimas, é bom pular a sessão. E, se caírem depressa durante ou após a ralação, recorra a isotônico, suco de laranja ou até sachês de glicose.
Entrosar o exercício com o tratamento
A regra vale sobretudo para os sujeitos que aplicam insulina. Em geral, os médicos diminuem a dose a ser injetada nos dias em que o diabético vai se mexer. Isso para afastar a hipoglicemia.

3. Obesidade
Já adiantamos: puxar ferro sem equilibrar a dieta não implicará um grande emagrecimento. Segundo a tese de doutorado da educadora física Valéria Bonganha, da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista, cinco meses de exercícios de força, em conjunto com outros aeróbicos, não derrubaram o ponteiro da balança em 24 homens obesos. Eles apenas mantiveram mais ou menos os mesmos quilos, porém trocaram gordura por massa magra — e ficaram menos propensos a sofrer panes no coração.
Investir em treinos curtos e intensos
Após um período de adaptação, vale apostar em séries com menos repetições e cargas altas. Isso fortalece muito os músculos — e, vigorosos, eles queimam mais calorias.
Priorizar abdômen e costas
A barriga sobrecarrega a coluna, fomentando desvios posturais. Daí a importância de realizar atividades capazes de enrijecer a musculatura dorsal. Converse com seu treinador a respeito.

4. Fibromialgia
Pessoas com essa síndrome têm até medo de fazer ginástica. Isso porque a condição provoca incômodos dos pés à cabeça, que pioram quando se mexe além dos limites. Na contramão, práticas leves funcionam como um remédio para amenizar os sintomas da fibromialgia. Nesse contexto, a musculação, apesar de não ser prescrita no início do treinamento, auxilia a remover toxinas dos músculos, afastando as dores.
Levantar pesos leves e progredir lentamente
Nas primeiras vezes que pisa na academia, o fibromiálgico não raro apenas executa o gesto de um exercício, sem carregar carga alguma — a meta é não disparar sensações dolorosas.
Programar o horário
Boa parcela dos pacientes reclama de desconfortos logo depois de acordar e à noite. Uma tática interessante é agendar os treinos nos momentos em que as dores dão uma trégua.
Não forçar regiões sensibilizadas
Se o ombro está pegando durante uma sessão, deixe-o de lado e trabalhe outras partes do corpo. Quando ele parar de incomodar, você compensa.

5. Sarcopenia
Marcada pela degeneração das fibras musculares e mais frequente entre os idosos, a sarcopenia é rechaçada pelos halteres. Em uma revisão da Universidade Católica do Sagrado Coração, na Itália, constatou-se que eles não só abrandam a perda de massa magra como asseguram mais autonomia e afugentam as dores. Contudo, os exercícios devem ser conduzidos com cuidado redobrado e acompanhamento próximo.
Elevar a intensidade
Quanto mais peso na barra, maior o estímulo a fibras musculares do tipo 2 — as mais afetadas pela sarcopenia. Mas lembre-se: antes de pegar pesado, é vital passar pelo consultório.
Conversar sobre suplementação
Preparos como o whey protein, se combinados às sessões de malhação, colaboram para o fortalecimento muscular. Só não vale engolir os suplementos sem checar as reações adversas com o doutor.

6. Osteoporose
O risco de uma queda render fraturas cresce em gente com ossatura frágil. Felizmente, músculos de aço servem como amortecedores de impacto e trazem equilíbrio. Como se não bastasse, as atividades de resistência solidificam o esqueleto. Elas incitam o depósito de cálcio nos ossos. Um artigo da Universidade Walsh, nos Estados Unidos, demonstra ainda que sujeitos com osteoporose que vão à academia regularmente dependem menos de terceiros para cumprir tarefas do cotidiano.
Valorizar exercícios funcionais
Eles mobilizam os grupos musculares mais exigidos no dia a dia – graças a isso, incrementam a coordenação, o equilíbrio e a postura, fatores cruciais na prevenção de tropeços.
Reforçar as áreas enfraquecidas
As vértebras e o fêmur (localizado na coxa) entram na lista dos ossos mais comprometidos pela doença. A meta, então, é fortificar a musculatura que os sustenta.

7. Osteoartrite
Também conhecida como artrose, ela nada mais é do que um desgaste das juntas. E a musculação é um dos métodos mais eficazes para proteger as articulações, porque favorece a produção do líquido sinovial, que mantém as cartilagens nutridas e íntegras. Aliás, pernas torneadas também absorvem parte da sobrecarga imposta a joelhos, quadris e tornozelos — aí, as dores e a rigidez articular atrapalham menos. A única questão reside no fato de que indivíduos com osteoartrite costumam ser mais velhos e padecer com o excesso de peso, fatores que demandam atenção na hora de planejar o treino.
Reduzir as repetições e aumentar a carga
Desde que adotada com a orientação de um professor, essa técnica dá um gás a mais às fibras musculares que seguram o tranco imposto às juntas toda vez que damos um passo ou subimos a escada.
Dar foco à área abalada
Quem sofre com artrose de joelho, por exemplo, faz de tudo para não usar a perna afetada de apoio. Ocorre que o desuso enfraquece os músculos, abrindo as portas para mais incômodos. O jeito é dedicar tempo ao desenvolvimento do local debilitado.
Evitar a cadeira extensora
Fala-se muito do agachamento — e de fato é bom tomar cuidado com ele. Entretanto, a cadeira extensora traz um risco maior ao joelho com osteoartrite, pois concentra a sobrecarga em uma pequena região da cartilagem. Busque alternativas com o educador físico.

8. Lombalgia
A dor na base da coluna é uma velha conhecida dos brasileiros: corresponde a nove entre dez denúncias de desconforto nas costas. Para suavizar o incômodo, especialistas pedem para enrobustecer toda a musculatura do abdômen. É como colocar um apoio a mais para sustentar o telhado de uma casa.
Lançar mão do Core training
A prática emprega bolas suíças, elásticos e outros equipamentos para ativar músculos abdominais profundos que mal são recrutados com as máquinas tradicionais e ajudam a estabilizar a coluna. Pilates e exercícios funcionais são outras ótimas opções.
Não fazer levantamento terra e agachamento
Apesar de populares, esses exercícios pressionam os discos que se localizam entre uma vértebra e outra. Em uma lombar frouxa, isso é sinônimo de reclamações pós-treino.
Alongar
O estica e puxa alivia tensões na região lombar. Mas é necessário cautela e uma evolução gradual. Insistir em encostar as mãos na ponta dos pés com a perna reta pode gerar arrependimentos.

9. Parkinson
Na USP, a profissional de educação física Carla da Silva Batista e seus colegas vêm testando o efeito da musculação nos portadores dessa doença neurodegenerativa. Primeira conclusão: ela combate o enfraquecimento do corpo, uma das repercussões mais comuns do problema. E os treinos, dependendo de como são conduzidos, também amenizam os tremores. Recentemente, vimos que práticas que exigem coordenação motora e equilíbrio ofereceriam melhores resultados nesse sentido. Mas, ao recorrer a tais exercícios — os funcionais estão entre eles —, é imprescindível ter um profissional ao lado. Ele pode impedir quedas decorrentes de um gesto involuntário.
Executar o movimento completo
Se estiver no aparelho de leg press, por exemplo, estique as pernas completamente ao empurrar a carga. A tática, que vale para qualquer equipamento, evita a atrofia muscular típica do Parkinson. Outra coisa: sessões de alongamento são vitais.
Usar bola, elástico, corda — mas com alguém ao lado
Apetrechos como esses trazem um componente de instabilidade na ginástica, o que atenuaria os tremores. Mas, se não tiver um expert por perto, restrinja-se aos aparelhos tradicionais.
Malhar só depois de tomar o medicamento
As drogas contra o Parkinson demoram cerca de uma hora para surtir efeito. É nesse momento que a prática da musculação será mais segura e eficiente.

10. Asma
Não dá pra negar que as atividades aeróbicas, por botarem os pulmões para trabalhar, são as mais recomendadas a quem enfrenta esse perrengue. Todavia, elas podem disparar crises de falta de ar. Para quem sofre direto com ataques durante ou após a corrida, a musculação é uma alternativa, já que demanda menos do sistema respiratório. Aí, a intensidade tem de ser leve ou moderada. É verdade que ela não aperfeiçoa muito a capacidade de inspirar e expirar, porém revigora o tronco e os membros — o que é de grande valia em uma turma que tende a ficar sedentária e fraquinha.
Diminuir a carga e elevar o número de repetições
Trata-se de uma fórmula certeira para exigir menos dos pulmões sem abdicar da massa magra. Um treino muito vigoroso às vezes serve de gatilho para crises de falta de ar nas pessoas com a asma menos controlada.
Levar o inalador para a academia
Ao longo do treino, as crises eventualmente dão as caras – mesmo se a respiração não estiver ofegante. E, nessas emergências, uma bombinha no bolso faz enorme diferença. Nada de esquecê-la em casa!
Fortificar o peitoral e as costas
Em geral, os asmáticos apresentam uma anteriorização dos músculos da caixa torácica — ou seja, os ombros se inclinam pra frente. De modo a compensar o desvio, não se esqueça de trabalhar peito e costas.

11. Doença renal crônica
Quando os rins param de filtrar o sangue adequadamente, substâncias tóxicas sobram na circulação. Essas moléculas, por sua vez, disparam um processo inflamatório que arrasa panturrilha, glúteos… A malhação estimula a musculatura e contra-ataca sua degeneração, o que se traduz em maior qualidade de vida. Tonificar o corpo também mantém o diabetes e a hipertensão, dupla que danifica os rins, sob rédeas curtas. Com orientação, dá até pra se exercitar na hemodiálise.
Não mexer muito o braço com o acesso
Quase todo mundo que se submete à diálise passou por uma cirurgia para adaptar vasos do braço ao procedimento. Para não inviabilizar o acesso, deixe esse membro mais quieto.
Regular a ingestão de água
A doença renal crônica pode culminar em um acúmulo de líquidos. Principalmente quem faz hemodiálise deve discutir com o médico o jeito ideal de se hidratar durante a musculação.

12. Câncer
Entre as reações adversas de determinados quimioterápicos e da radioterapia está a perda de massa magra. Mas uma revisão da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, aponta que o treinamento de força faz com que os músculos não definhem. De quebra, movimentar-se durante a fase aguda do tratamento aumenta a disposição e pode até auxiliar na luta contra o tumor. Agora, o treinamento de alguém com câncer tem que ser obrigatoriamente supervisionado – até porque cada tipo requer cuidados específicos, que ainda variam de acordo com o paciente.
Reforçar regiões abaladas
As cirurgias que visam extirpar os esconderijos de células tumorais podem limitar a movimentação de um ou outro membro. Exercitá-lo com orientação minimiza as sequelas.
Mexer-se quando os sintomas somem
Se enjoo e cansaço surgem pra valer à tarde, que tal fazer ginástica de manhã? No início é mesmo difícil, mas o esforço com certeza será recompensado com mais ânimo e disposição nos dias seguintes.


quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Mulheres resistem mais aos exercícios que homens, sugere estudo

Apesar de serem mais rápidos e potentes, os homens aguentaram menos tempo praticando exercício do que as mulheres

Em uma nova investigação realizada pela Universidade British Columbia Okanagan, no Canadá, pesquisadores da Escola de Ciências da Saúde e do Exercício sugeriram que as mulheres ficam consideravelmente menos cansadas após exercícios físicos do que os homens com idade e condicionamento semelhantes.

Na pesquisa, realizada em colaboração com a Universidade de Guelph, também no Canadá, e a Universidade de Oregon, nos EUA, o professor Brian Dalton recrutou oito homens e nove mulheres em nível similar de aptidão física para um teste. A avaliação consistia em flexionar o pé contra um conjunto de sensores o mais rápido possível, por várias vezes.

Os homens foram mais rápidos e potentes, mas também cansaram de repetir a execução dos movimentos antes das mulheres. “Escolhemos medir os movimentos dos pés porque faz uso dos músculos da panturrilha, que são essenciais para tarefas práticas e cotidianas, como caminhar. O que descobrimos é que eles eram mais rápidos e potentes no início, mas se mostraram mais cansados ​​muito antes do que as voluntárias do sexo feminino”, explicou o professor em release oficial.

Apesar de o estudo ter sido feito com apenas um grupo muscular isolado (e com poucos participantes), Brian afirmou que espera resultados semelhantes para outros grupos musculares e seus dados condizem com o que foi já observado em outras análises. “De acordo com pesquisas anteriores, em provas como ultramaratonas de trail, os homens podem até ser mais velozes, mas as mulheres se cansam menos”, acrescenta.  

Mas a descoberta não quer estimular uma competição! “Ambos os sexos possuem habilidades físicas valiosas e só faz sentido estudar essas diferenças para que possamos desenvolver as ferramentas que oferecam vantagens a todos, como redução da fadiga e melhora do desempenho“.


terça-feira, 5 de setembro de 2017

8 maneiras inusitadas para descobrir se sua saúde está em dia

Como você classificaria sua saúde? Para poder dizer que você atingiu o auge da boa forma, você precisa ticar a maioria dos itens da lista a seguir

1. Você apresenta níveis de inflamação controlados
De um machucado comum à obesidade, a inflamação se faz presente em praticamente todos os problemas de saúde. “Ela está ligada a doenças como câncer, diabetes e infarto”, alerta Renato Zilli, endocrinologista do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O especialista explica que, para controlar esse mal, é preciso evitar itens processados, dormir bem, meditar e praticar atividade física.

2. Sua flora intestinal é equilibrada
As bactérias que vivem em nosso intestino estão cada vez mais relacionadas à saúde. Ao alimentá-las da forma correta, é possível perceber um melhor funcionamento do órgão e uma diminuição de problemas como inchaço, constipação e diarreia.

3. Falta de memória não é um problema
Esquecer o nome de alguém ou demorar a lembrar onde foi que você deixou a chave depois que entrou em casa já são coisas consideradas normais nos dias de hoje. Mas a verdade é que isso só acontece porque o stress do dia a dia acaba desativando certas áreas do cérebro responsáveis por se lembrar desse tipo de detalhe. Ou seja, uma boa memória é sinal de que você não está deixando situações de tensão da rotina influenciarem seu corpo ou sua mente.

4. Seu organismo não apresenta deficiência nutricional
Um corpo bem nutrido assegura que suas células funcionem a todo vapor. “A alimentação balanceada repõe a maioria das vitaminas e minerais de que o corpo necessita”, conta Zilli. Mas só para garantir, converse com seu médico e peça alguns testes de rotina para ter certeza de que seu organismo não está precisando de mais vitamina D, magnésio ou zinco.

5. Você não fica irritada quando fica com fome
Quando isso acontece, é sinal de que sua taxa de açúcar no sangue não está equilibrada. E não dá para dizer que a saúde anda em dia quando os níveis de glicose sobem e descem como loucos ao longo do dia, não é mesmo? Prefira alimentos com índice glicêmico baixo, que tendem a regular essa bagunça.

6. As opções saudáveis são suas prediletas
Aprender a gostar de ingredientes naturais e orgânicos é um forte indício de que você adotou um estilo de vida saudável e que não corre o risco de pular de dieta em dieta. “Faça escolhas conscientes e isso se refletirá em seu organismo”, diz o especialista.

7. As noites na cama são bem dormidas
Basta uma madrugada inquieta para os níveis de inflamação do corpo subirem. Então, beba um chá de camomila para relaxar, apague todas as luzes e aproveite pelo menos 7 horas de sono ininterruptas por dia.

8. Você tem zero ataques de compulsão
A vontade exagerada por algum alimento geralmente é sinal de algum desequilíbrio, seja ele nutricional, seja hormonal ou até emocional. Faz tempo que você não sente aquele desejo incontrolável por doce ou algum prato específico? Isso significa que você está no caminho certo!


Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/8-maneiras-inusitadas-de-descobrir-se-sua-saude-esta-em-dia/ - Por Caroline Randmer (Colaboradora) - jacoblun/Thinkstock/Getty Images

5 dicas para evitar que seu carro seja roubado

PREFIRA O PORTA-MALAS:
Em muitos casos, os vidros dos carros são estourados por conta de objetos deixados expostos no interior. Para evitar essa situação, procure guardar as coisas que não podem ser carregadas no porta malas do automóvel.

TRANCOU O CARRO?
Na hora da pressa, muitas pessoas costumam esquecer de trancar as portas e fechar os vidros do carro.

PLANEJE O PERCURSO:
Sempre que possível, planeje o seu itinerário antes de sair de casa. Existem locais com alto índice de roubos e você consegue descobrir se a área é segura ou não antes mesmo de chegar.

ATENÇÃO NA HORA DE ESTACIONAR:
Antes de entrar no carro ou estacioná-lo, repare no entorno. O cuidado também é válido na hora de entrar na garagem de casa.

CONTE COM A TECNOLOGIA:
Alguns equipamentos que podem ajudar na prevenção a furtos e roubos são os rastreadores, localizadores e bloqueadores.


Fonte: OSBAT Baterias

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Programação das palestras do Setembro Amarelo em Itabaiana


Fonte: AME-SE

Injeção anticoncepcional: entenda como o método funciona e tire suas dúvidas

A injeção anticoncepcional pode ser mensal ou trimestral; conheça a diferença entre elas, suas vantagens e riscos

A injeção anticoncepcional é composta de hormônios injetáveis, que são aplicados mensalmente ou a cada três meses na região glútea, para quem quer evitar a gravidez.

Esse método é ideal para quem esquece de tomar a pílula diariamente ou não pode usar os anticoncepcionais orais por orientação médica. Além disso, tem um custo mais baixo.

Mas nem tudo são vantagens. A injeção anticoncepcional pode causar algumas reações adversas, além de tornar a gravidez mais difícil mesmo depois da interrupção do uso.

O ginecologista e obstetra Rodrigo da Rosa Filho, especialista em reprodução humana, explica melhor os pontos positivos e negativos, o jeito certo de usar o anticoncepcional injetável e esclarece outras dúvidas a respeito desse método.

Como ela funciona e para quem é indicada?

A injeção anticoncepcional só deve ser tomada se houver orientação profissional. Essa indicação leva em conta diversos fatores, como questões de saúde, intolerância a determinados tipos de hormônios, hábitos e até mesmo o estilo de vida. “Entre a injeção mensal, a pílula de via oral ou adesivo anticoncepcional, a diferença básica é mais na forma de aplicação. E muda a praticidade, já que o esquecimento é um problema muito comum. Mas a eficácia é a mesma”, afirma o médico.
A aplicação deve ser feita sempre na farmácia, pois é uma aplicação intramuscular. Segundo o médico, é pouco dolorosa. “Só dói se for mal aplicada”, diz.

Anticoncepcional injetável mensal x trimestral

O ginecologista esclarece também que existem dois tipos de métodos injetáveis. Um é aplicado mensalmente, com hormônios combinados (derivados do estradiol e progesterona), sintéticos, que têm as mesmas características da pílula e do adesivo anticoncepcional.
É muito utilizado por adolescentes que esquecem com frequência o comprimido, também possui menos efeitos colaterais, principalmente os gastrointestinais, como náuseas. “Essa injeção é aplicada a cada 30 dias, sempre no mesmo dia do mês. A primeira deve ser aplicada no primeiro dia da menstruação. E o ciclo é normal, sem nenhuma mudança”, afirma.
O outro tem aplicação trimestral. Sua composição é à base somente de progestógeno (similar à progesterona natural), sem estrogênio. “Ela tem a vantagem de não ter contraindicações. Inclusive é muito usada no período pós-parto, porque não interfere na amamentação. Mas tem a desvantagem de aumentar a retenção de líquidos ao longo do tempo”, explica Rodrigo.
Outra característica diferente da injeção trimestral é que as mulheres não menstruam. “É muito indicada em casos que a gente não quer que a paciente menstrue, como na endometriose.”, diz.

Efeitos colaterais possíveis

A injeção mensal, por causa dos hormônios combinados, tem os mesmos riscos que a pílula ou o adesivo anticoncepcional, como trombose, infarto, AVC, problemas no fígado. Isso não muda independente da via de administração, ou seja, se é oral ou injetável.
Portanto, é um método contraindicado para quem tem predisposição a algum desses problemas e também para tabagistas. Mulheres que estão amamentando também não podem usar o método, pois há interferência.
Já a injeção trimestral não possui nenhuma dessas contraindicações, pois não tem estrogênio em sua composição.

Mais dúvidas respondidas

Antes de optar por um método contraceptivo injetável, é importante saber mais detalhes sobre ele, suas vantagens, desvantagens e riscos. O ginecologista e obstetra Rodrigo da Rosa Filho responde algumas dúvidas comuns.

Anticoncepcional injetável engorda?
Sim. Os injetáveis têm uma quantidade maior de hormônio, que aumenta a retenção de líquido. Por isso qualquer mulher que começa a fazer uso das injeções está sujeita a ganhar mais peso, mas isso também varia muito de organismo para organismo.

Meu ciclo menstrual vai mudar com a injeção?
Depende. Na injeção mensal a pessoa continua menstruando mensalmente. Já na trimestral não há menstruação.

A injeção dispensa o uso da camisinha?
Para evitar doenças sexualmente transmissíveis, não. A camisinha continua sendo necessária. Mas para contracepção a injeção é bem eficaz.

Comecei a tomar a injeção este mês, já estou protegida?
Sim. A eficácia é desde a primeira vez que toma a injeção.

Quando vou conseguir engravidar após parar as injeções?
A mensal não interfere na fertilidade. Se parou de tomar, no mês seguinte já volta ao ciclo normal e já tem chances de gravidez no próximo ciclo. Já na trimestral, depois da interrupção do uso, pode demorar de seis meses a um ano para que a mulher volte a ovular e a menstruar. Por isso ela só é indicada em casos muito específicos.

Esqueci de tomar no dia certo, tem algum problema tomar atrasado?
Se esquecer, tem até três dias de intervalo para tomar novamente sem que haja riscos. Na trimestral é ainda mais tranquilo, com um prazo mais flexível.

Se eu quiser interromper a menstruação, tem jeito?
No caso da injeção, não tem como interromper a menstruação, porque não é indicado aplicar mais de uma por mês. Se não quer menstruar, esse não é um bom método.

Por quanto tempo posso usar o anticoncepcional injetável?
Não tem prazo para o uso da injeção mensal. Se estiver se sentindo bem, sem contraindicações, pode usar sempre. Pode começar na adolescência e ir até a fase de pré-menopausa. Mas a trimestral pode ser aplicada por no máximo três anos, porque pode induzir à osteoporose.

Quanto custa cada injeção?
A mensal custa em torno de 30 reais, um valor bem menor se comparado ao de outros métodos. Segundo o médico, muitas mulheres optam pela injeção por causa do custo. A trimestral sai por cerca de 40 reais, é até mais barata.

É importante ressaltar que somente um médico poderá avaliar cada caso e prescrever o melhor método anticoncepcional, de forma a evitar danos à saúde.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/injecao-anticoncepcional/ - Mariana Bueno - Foto: iStock

domingo, 3 de setembro de 2017

Você gostaria de viver 120 anos? E eternamente?

A busca pela vida eterna pelas empresas do Vale do Silício

Um dos grandes assuntos científicos do mês de março de 2017 foi o evento inaugural de uma instituição que leva o nome bizarro de Academia Nacional de Medicina para o Grande desafio da Longevidade Saudável. Pode parecer algo no terreno do esotérico ou o nome de um ministério do governo Mao-Tsé Tung, mas não é.

Dezenas de empresas milionárias bancadas por investidores de peso, como Sergey Brin, da Google, e Jeff Bezos, fundador da Amazon, vêm reunindo há pelo uma década no Vale do Silício alguns dos cérebros mais privilegiados em biologia e genética, como a prêmio Nobel Liz Blackburn, para tentar descobrir maneiras de frear o envelhecimento.

Como relata um dos investidores, com uma lógica irretocável: “se doenças, envelhecimento e morte são resultados de processos químicos que obedecem a leis universais da termodinâmica, não há qualquer razão para se pensar que os mesmos não poderiam ser revertidos com outras reações físico-químicas que restabeleceriam o estado de entropia daquela célula ou daquele indivíduo”.

Se a lógica do raciocínio é clara, parece interessante que a questão da ciência produzindo longevidade e até imortalidade tenha surgido como um fim em si própria. Vou tentar explicar melhor. Intuitivamente, o caminho mais prático para se lidar com este tipo de problema seria contar com os avanços da medicina, encontrando cura para doenças fatais e revertendo os processos resultantes do envelhecimento.

Reverter os danos do envelhecimento
O pessoal do Vale do Silício decidiu buscar outra forma de atacar a questão, e estão buscando diretamente formas de reverter os danos provocados pelo envelhecimento. Não se trata de imortalidade pura e simples, mas de não envelhecer. Derivados deste sonho são antigos, e Lindbergh, o herói voador americano, e o bilionário Howard Hughes tentaram suas versões de ciência da imortalidade em meados do século passado.
Não deu certo, como sabemos. Mas a sua persistência rendeu frutos no imaginário de muita gente. Eles foram até apelidados de os imortalistas e renderam pelo menos dois bons livros e um grande documentário. Pois bem, os atuais campeões que patrocinam as pesquisas sobre imortalidade não são muito diferentes dos imortalistas do século XX. Os do século XXI também são multi-bilionários que não conseguem comprar os dois bens mais preciosos para usufruir das suas fortunas: juventude e tempo.

Propostas de imortalidade
Entre as apostas dos pesquisadores da imortalidade se destacam a tentativa de parar o relógio biológico, a substituição de órgãos e tecidos por próteses com materiais muito mais resistentes que nossos órgãos originais e o reparo de danos causados pelo próprio processo de envelhecimento.
Estes processos tem pouco a ver com a descoberta de cura de doenças. Por exemplo, as duas principais causas de morte em pessoas acima dos 50 anos (que já são a maioria da população mundial) são câncer e doenças cardiovasculares. A descoberta da cura de todos os tipos de câncer aumentaria a nossa expectativa de vida em 3,6 anos. Resolver todos os problemas cardíacos, nos adicionaria meros 4 anos.

O processo de envelhecimento
Uma das teorias mais aceitas sobre o processo de envelhecimento, relaciona-se à evolução. O amadurecimento sexual e o tempo de procriação de nossa espécie faz com que a velocidade de envelhecimento do nosso corpo seja muito lenta até os 30 anos. Se envelhecêssemos na velocidade que este processo ocorre entre os 20 e os 30 anos, viveríamos 2.000 anos. Depois disso, é como se a natureza perdesse o interesse nos nossos corpos.
Cumprida a função de procriação, certos elementos guardiões do bom funcionamento de nossos órgãos e especialmente da integridade do nosso DNA colapsam rapidamente. O fato dos nossos sistemas de defesa do envelhecimento ruírem de forma rápida após os 30 anos nos sugere um raciocínio no mínimo intrigante: não seríamos determinados a envelhecer por um desígnio imutável da natureza, mas poderíamos detectar os resíduos genéticos de processos biológicos que passam a não funcionar bem, e aprender a corrigi-los.

Estratégias da longevidade
As estratégias para consertar mutações e outras alterações genéticas acumuladas com o passar do tempo são surpreendentemente engenhosas e envolvem a cooperação das áreas de conhecimento mais distintas possíveis. A química básica e a biologia molecular prometem medicamentos capazes de restaurar o funcionamento de genes desligados de forma inadequada.
Magos da biologia celular unidos com gênios da análise de proteínas, prometem serem capazes de restaurar o DNA danificado de um indivíduo através do reparo com enzimas editoras de DNA e inseri-las em células tronco que reativariam nosso relógio biológico completamente.
Uma das empresas de biotecnologia mais inovadoras trabalha com a ideia de nano-robôs capazes de “limpar” certos resíduos que promovem oxidação do DNA, um dos fenômenos mais importantes no processo de envelhecimento. Finalmente, a integração de todas as informações fornecidas por processos químicos associados ao envelhecimento e danos progressivos no DNA precisam ser conhecidas e mapeadas individualmente.
Coletar e processar informações é exatamente a área em que os cientistas do Vale do Silício estão mais à vontade. É por isso, que estes projetos podem resultar em algo bom para a espécie humana. A capacidade de aglutinar massas de informações e transformá-las em padrões inteligíveis pode nos levar a compreender muito do porquê envelhecemos.
Já conseguimos muito. Mesmo sem saber como envelhecemos, medidas dietéticas, mudança de hábitos de vida e controle de doenças por meio de prevenção e da melhoria dos tratamentos quase dobrou a nossa expectativa media de vida nos últimos 100 anos.

Imortalidade: benção ou maldição?
Não acredito que muitas pessoas estariam interessadas em imortalidade. Mas acredito que quase todos aceitariam de bom grado viver até os 120 anos com plena saúde. Esta é uma meta possível, em médio prazo, na medida que destrinchamos os mecanismos que nos tornam vulneráveis a doenças da terceira idade, como diabetes, osteoporose, neurodegeneração, câncer.
Quanto à imortalidade. Bem, os antigos nos advertiram sempre que esta não é uma benção, mas uma maldição. Gilgamesh, na saga mais antiga registrada por escrito, é testemunha do desespero que é ser imortal enquanto pessoas queridas envelhecem e morrem.
Os imortais de Jorge Luis Borges, ficam estáticos, sem ânimo de fazerem qualquer coisa, porque nada tem qualquer sentido sem a morte. Drácula só atemoriza os aldeãos locais em busca de algum sangue fresco, mas a sua historia é de tragédia por ser eterno e ele busca, na verdade, uma forma de morrer.
Pessoalmente, prefiro que este assunto ainda resida apenas no reino da ficção dos multi-bilionários, até nos tornarmos uma espécie em que viver para sempre seja uma forma de felicidade e não de horror ou maldição para si próprio ou para os outros.


sábado, 2 de setembro de 2017

Dormir mal pode encolher seu cérebro e causar 6 problemas de saúde

Dormir mal ou poucas horas durante a noite não compromete apenas seu humor ou causa somente cansaço físico. Há uma lista de prejuízos conhecida pela ciência experimentados por quem não consegue descansar de forma adequada no período noturno. Conheça problemas de saúde comuns entre pessoas que dormem mal:

Por que dormir mal prejudica o corpo e a mente

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, no Reino Unido, feito com 147 adultos entre 20 e 84 anos, dormir mal pode diminuir a estrutura cerebral. Os participantes da pesquisa que relatavam problemas para dormir apresentaram um declínio do volume ou do tamanho do cérebro durante o período do trabalho científico. Os resultados foram ainda mais acentuados entre pacientes com mais de 60 anos.

Uma pesquisa sobre hábitos de sono realizada pela Michigan State University, EUA, descobriu que os participantes do levantamento que ficaram acordados durante 24 horas ou dormiram menos de 5 horas apresentaram maior tendência a criar memórias confusas ou falsas.

Dormir mal quadruplica risco de infarto e é tão prejudicial quanto fumar, diz um estudo da National Sleep Foundation, dos EUA. Mais de 650 homens com idade entre 25 e 64 anos e sem histórico de AVC ou diabetes foram acompanhados pelo trabalho científico por 14 anos e, de acordo com os resultados, 63% dos que tiveram infarto tinham distúrbio do sono. Homens com distúrbio do sono apresentaram risco de 1,5 a 4 vezes maior de ter um infarto e de 2 a 2,6 maior de ter um AVC.

Quem dorme mal também pode ficar doente mais facilmente, já que o descanso noturno é fundamental para que o sistema imunológico crie um novo contingente de células destruidoras naturais que lutam contra agentes infecciosos e até mesmo cânceres.


Noites mal dormidas atrapalham o emagrecimento e pode até mesmo levar a um quadro de obesidade, pois o sono comprometido diminui os níveis de leptina, o hormônio da saciedade, e aumenta os níveis de grelina, o hormônio que aumenta o apetite.

O conceito de sono reparador de beleza não é um mito e não se restringe apenas às olheiras. Dormir mal compromete a produção do hormônio de crescimento GH, importante para a renovação celular e, consequentemente, para o combate ao envelhecimento precoce.


CNBB divulga mensagem aos brasileiros para as celebrações do dia 7 de setembro

A conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nesta sexta-feira (01), mensagem para o dia 7 de setembro, data que marca a Independência do Brasil. No documento, a entidade encoraja as pessoas de boa vontade a se mobilizarem pacificamente na defesa da dignidade e dos direitos do povo brasileiro, propondo “a vida em primeiro lugar”. A instituição convida as comunidades a se unirem ao movimento O “Grito dos Excluídos” e, nesta data também, o Conselho Permanente da CNBB sugere as comunidades rezem juntos pela realidade brasileira no O Dia de Oração e Jejum pelo Brasil.

Leia a mensagem na íntegra:

MENSAGEM DA CNBB

VIDA EM PRIMEIRO LUGAR

O “Grito dos Excluídos” nasceu com o objetivo de responder aos desafios levantados por ocasião da 2ª Semana Social Brasileira, realizada em 1994, cujo tema era “Brasil, alternativas e protagonistas”, e aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade em 1995, que tinha como lema “Eras tu, Senhor”.

O Grito, realizado no dia 7 de setembro, com suas várias modalidades, é construído com a participação das comunidades cristãs, movimentos, pastorais sociais e organizações da sociedade civil, tem, em 2017, como tema: “Vida em primeiro lugar”, e como lema: “Por direito e democracia, a luta é de todo dia”.

A sociedade brasileira está cada vez mais perplexa, diante da profunda crise ética que tem levado a decisões políticas e econômicas que, tomadas sem a participação da sociedade, implicam em perda de direitos, agravam situações de exclusão e penalizam o povo brasileiro pobre.

O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, diante do grave e prolongado momento triste vivido no país, sugere às comunidades que, nesta data, sejam acrescentados dois elementos importantes da espiritualidade cristã, para acompanhar as reflexões e as ações sobre a realidade brasileira: UM DIA DE JEJUM E DE ORAÇÃO PELO BRASIL.

Encorajamos, mais uma vez, as pessoas de boa vontade, particularmente em nossas comunidades, a se mobilizarem pacificamente na defesa da dignidade e dos direitos do povo brasileiro, propondo “a vida em primeiro lugar”.

Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, acompanhe o povo brasileiro com sua materna intercessão!

Brasília, 31 de agosto de 2017

Cardeal Sergio da Rocha Arcebispo de Brasília Presidente da CNBB - Dom Murilo S. R. Krieger Arcebispo de São Salvador Vice-Presidente da CNBB -Dom Leonardo Steiner Bispo Auxiliar de Brasília Secretário-Geral da CNBB


sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Como manter a saúde dos ossos e evitar a osteoporose

Entenda como os exercícios físicos pode afetar a saúde dos seus ossos a longo prazo e saiba o que fazer para amenizá-los

 “Exercício físico faz bem para a saúde.” Nas últimas décadas, essa frase se tornou um quase manifesto. No entanto, o que praticar para que se tenha essa tão saúde tão desejada? Afinal, cada esporte tem o seu ponto forte e fraco. Então, para você que pratica esportes de longa duração e alta performance é importante que você entenda e saiba de cada um dos riscos dessa modalidade para a saúde dos seus ossos. Ficou curioso?

Confira o que dizem os especialistas sobre os impactos de alguns esportes na saúde dos ossos:

NATAÇÃO - Uma revisão publicada na Public Library of Science (Plos) reuniu 64 artigos sobre a saúde óssea de nadadores. Em pesquisas nas quais os nadadores foram comparados com pessoas sedentárias, o aumento na densidade óssea foi equivalente. Ou seja, para o esqueleto jovem, nadar e não fazer nada dá praticamente na mesma: dentro d’água, o corpo se livra da ação da gravidade, que é responsável pela formação do esqueleto.

CICLISMO - O ciclismo de competição em estrada é outro exemplo de esporte de endurance que pode ser traiçoeiro. Um artigo publicado no Journal of Bone and Mineral Research sugeriu que treinos regulares de alta intensidade nessa modalidade podem comprometer a saúde dos ossos dos rapazes num grau comparável ao que acontece em mulheres na menopausa. Uma hipótese – ainda a ser confirmada – é que o suor prolongado em treinos e provas de muitas horas possa resultar numa perda significativa de cálcio através da pele.

MUSCULAÇÃO - A ciência ainda não esclareceu inteiramente por quais mecanismos o exercício físico faz o osso tornar-se mais denso e forte, o que dificulta prescrições precisas. Mas as evidências indicam que os exercícios de força são os que mais garantem resultados positivos, tanto em jovens do sexo masculino quanto em idosas pós-menopausa, o estrato populacional mais afetado pela osteoporose.

CORRIDA - Uma maior força muscular normalmente está associada a uma maior densidade óssea. Mesmo na comparação com a corrida, em que os ossos, principalmente das pernas e dos quadris, sofrem impacto repetido, a musculação tende a gerar melhores resultados. Na corrida, a sobrecarga é o peso corporal, que é constante. Já nos exercícios com pesos, a sobrecarga é progressiva.

No entanto, vale lembrar que o exercício físico é apenas um dos fatores que afetam a saúde óssea. A densidade do osso depende de um processo dinâmico de formação e reabsorção do tecido ósseo chamado de remodelação, que acontece de forma desigual ao longo da vida e sofre a influência da genética, de hormônios, da alimentação, da exposição ao sol (que estimula a produção de vitamina D, que atua em sinergia com o cálcio). Além de peso e da composição corporais.

“Com o envelhecimento, a perda de minerais pela reabsorção tende a ser maior do que a formação. O que torna maior o risco de fraturas é um baixo estoque de massa óssea para sustentar essa perda inevitável. Por enquanto, o conselho mais aceito é começar cedo com esportes variados, progredir nos treinos de força ao longo da vida adulta e se manter firme nos exercícios de manutenção quando a idade chegar”, explica Lidia Bezerra, coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Exercício, Saúde e Envelhecimento da Universidade de Brasília.

Cuide bem dos seus ossos e pratique esportes com cautela sempre com acompanhamento de especialistas. Se você tiver feito tudo corretamente até lá, a osteoporose não vai te derrubará tão facilmente.


Fonte: https://sportlife.com.br/saude-ossos-evitar-osteoporose/ - Brenda Prestes - Foto: Getty Images