sábado, 31 de março de 2018

6 mitos sobre o amor que todo mundo ainda acredita

Alguns clichês são tidos como verdades, mas acreditar neles pode prejudicar suas relações

Algumas ideias relacionadas ao amor não passam de velhos clichês que associam alguns comportamentos aos relacionamentos românticos. Estereótipos sobre o corpo feminino, sobre a forma como os apaixonados devem agir, sobre os desejos… são exemplos de coisas que vêm sendo propagadas ao longo do tempo.

E essas ideias, embora tenham origem no passado, ainda hoje influenciam o pensamento de muitas pessoas, fazendo com que sejam criadas expectativas altas que mais atrapalham que ajudam.

Veja quais são alguns desses “mitos de amor” mais populares e como eles podem afetar seu relacionamento.

1. Os opostos se atraem
Geralmente, acredita-se que pessoas com traços de personalidade diferentes se atraem, mas não é bem assim. Estudos demonstraram que ter interesses, percepções e valores comuns criam uma base mais forte em um relacionamento. Se os pensamentos e hábitos não são compatíveis, há mais chances de desentendimentos e confrontos. Já os casais que demonstram comportamentos e emoções similares, criam um ambiente mais harmonioso e equilibrado até mesmo para os filhos.

2. Você pode mudar a atitude do seu parceiro
Por mais que você ame seu parceiro ou parceira, há algumas coisas sobre ele/ela que podem irritar você. Se você acha que, por estar apaixonada, conseguirá controlar e mudar os hábitos e o temperamento do outro, você pode se decepcionar. É melhor ficar com alguém com traços de personalidade parecido com os seus, de forma que seja mais sensível às suas necessidades, o que leva a um relacionamento mais amigável e duradouro.

3. Morar junto é ótimo para entender um ao outro
Você pode pensar que viver sob o mesmo teto é uma ótima maneira de conhecer o parceiro ou parceira de perto, mas essa decisão também tem um lado negativo. Ao morar junto, surgirá uma pressão para tornar o relacionamento oficial. Além disso, se você sucumbir à pressão social e se casar, isso pode levar a discórdias mais tarde. Portanto, é melhor ter o seu tempo, amadurecer a relação, estar com alguém que pense parecido, ao invés de antecipar as coisas e acabar se machucando e gerando arrependimentos.

4. Você encontra o amor real somente em uma ‘alma gêmea’
O conceito de “alma gêmea” é errado porque faz cada um acreditar que há apenas uma pessoa que é sua combinação perfeita e que poderá te amar. Na realidade, não há nenhuma alma gêmea feita para você. Em vez disso, um casal cresce junto no relacionamento, evoluindo como pessoas que se entendem e se respeitam. É preciso esforço, compromissos e ajustes de ambos os lados para manter o vínculo forte e vivo.

5. O amor tem data de validade
Se você acredita que o amor desaparece ao longo do tempo, você está errado. Estudos têm provado que muitos casais que estão em um relacionamento por muito tempo ainda sentem a mesma onda de intimidade e amor que nas fases iniciais do namoro. Com o passar dos anos o relacionamento fortalece o vínculo e diminui o estresse que muitas vezes está presente no início. É possível preservar seu amor se você e seu parceiro ou parceira fizerem um esforço consciente para dar atenção e estimular a paixão que compartilham.

6. Você pode se apaixonar à primeira vista
Estudos estabeleceram que o chamado “amor à primeira vista” é mais uma atração intensa do que realmente um amor. Com o tempo, outros fatores são necessários para manter o amor forte. Além da atração física, a compreensão, o respeito e a compatibilidade ajudam a fazer um relacionamento duradouro.

Esses são alguns dos “mitos do amor” que ainda existe em todo o mundo. É claro que várias pessoas já vivenciaram de forma positiva algumas dessas experiências citadas. Portanto, nada disso pode ser generalizado, mas é bom ter atenção para buscar relacionamentos mais sólidos e maduros.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/mitos-sobre-o-amor/ - Escrito por Mariana Bueno - FOTO: ISTOCK

sexta-feira, 30 de março de 2018

Alimentos que nenhum ser humano deveria ingerir

O médico Victor Sorrentino traz dicas preciosas sobre os alimentos que devemos descartar de nossas vidas. Veja abaixo na integra:

“Fiz uma listinha dos alimentos que NÃO recomendo a nenhum ser humano ingerir. Espero que seja útil!”

1. NUGGETS: se você imagina que está comendo peito de franco a milanesa, fique sabendo que esse alimento é feito de pasta de franco adornadas por proteínas vegetais, amido de milho ou farinhas e goma. E que No Brasil, a lei exige que os nuggets sejam compostos de no mínimo 10% de proteína e de no máximo 30% de carboidratos. Além de pré frito em óleo vegetal e adicionado uma montanha de químicos para dar a liga como Guar, Xantana C35H49O29, Ácido ascórbico (ou derivados), Tripolifosfato de sódio Na5P3O10.

2. MIOJO: macarrão instantâneo é pré-cozido e pré-frito em gordura vegetal antes de ser embalado. O tempero é o campeão de glutamato monossódico e inosinato dissódico, substâncias químicas realçadoras de sabor que são altamente tóxicas e inflamatórias.

3. SALSICHAS E PEITO DE PERU: a proteína de alimentos embutidos talvez não faça sentido algum diante da carga química presente nesses alimentos. Geralmente possuem doses altíssimas de nitritos e nitratos que são altamente cancerígenos. Não se enganem, não há nada light em peito de chester light, o negócio é química pesada mesmo.

4. MARGARINA: pela milionésima vez, margarina nem chega a ser comida, é uma substancia comestível inventada pela industria para substituir a manteiga que tem o processo de fabricação mais caro e trabalhoso. Troque a margarina por manteiga, por favor!!!

5. FARINHA LÁCTEA: farinha de trigo + açúcares + conservantes. Vai dar isso para seu filho por que?

6. BOLACHA RECHEADA: farinha + gordura hidrogenada + açúcar: tudo isso vicia e muito! Já postei aqui sobre esse lamentável alimento que muitas famílias deixam à disposição das crianças diariamente. Veneno puro. Ah, bolacha maisena, água e sal, maria, clubsocial, tudo péssimo para a saúde de qualquer pessoa.

7. REFRIGERANTES E SUCO DE CAIXINHA: pra quem não sabe, um faz tão mal quanto o outro. Refrigerante, pela quantidade de glicose estratosférica em líquido e suco, pela quantidade de frutose e outros aditivos, fora a pasteurização que leva embora qualquer resquício de nutriente da fruta.

8. CEREAIS AÇUCARADOS: flocos de milho transgênico lavados em xarope de frutose e cobertos por açúcar refinado e adicionados de corantes coloridos e conservantes diversos. Quem precisa disso e ainda acha que é comida leve e saudável?

9. REQUEIJÃO (ATÉ O LIGHT). Me dei o trabalho de copiar os ingredientes do requeijão industrializado, bem diferente do creme de queijo que pode ser feito em casa e que levaria leite, creme de leite ou manteiga, e vinagre. Se o leite for orgânico e não de caixinha, a receita pode ser saudável. Mas vamos aos componentes do requeijão do mercado:
Leite desnatado/integral, creme de leite, manteiga, cloreto de sódio(sal), fermento lácteo, estabilizantes difosfato dissódico e fosfato trissódico e conservadores ácido sórbico e nisina, estabilizante polifosfato de sódio (INS 452), corante dióxido de potássio (INS 202), leite padronizado reconstituído, caseinato de cálcio, pirofosfato de sódio e pirofosfato ácido de sódio, regulador de acidez ácido láctico, conservador sorbato de potássio, agente de firmeza cloreto de cálcio, regulador de acidez ortofosfato de sódio, coalho. Preciso dizer mais?

10. BARRINHA DE CEREAL: A maioria delas são ricas em açúcar e sódio e os cereais de baixa significância nutricional. É o maior engodo do mercado de alimentos dos últimos anos, pois muita gente pensa que está comendo algo super saudável!

Bem, acima estão apenas citados FATOS!! A decisão por colocar esses “produtos alimentícios” (que nem dá para chamar de comida) no seu carrinho será sempre SUA, assim como as CONSEQUÊNCIAS de tal ato também serão só suas (ou de seus filhos, caso seja o responsável por suas compras).


quinta-feira, 29 de março de 2018

8 exercícios diferentes para transformar sua vida

Aulas que envolvem dança, hidroginástica, luta e trampolim são divertidas e ajudam a dar o primeiro passo para uma vida mais ativa

Na segunda-feira, todo mundo se sente um pouco mais animado para pensar em academia e ter uma vida mais saudável. Conforme o dia passa, as desculpas vão se acumulando sobre a mesa do escritório: muito trabalho, pouco tempo, estresse nas alturas, reuniões intermináveis. E, dessa forma, a atividade física vai ficando para depois. Quase não percebemos, mas tantas justificativas só beneficiam o grande vilão dessa história: o sedentarismo.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sedentarismo é o quarto maior fator de risco de mortalidade global, além de ser responsável por outras muitas complicações de saúde, como doenças cardiovasculares, diabetes, transtornos como depressão e ansiedade, obesidade e câncer de mama e colorretal, segundo uma pesquisa publicada na revista Lancet. Estar em movimento, portanto, não tem a ver só com a forma física, mas com saúde como um todo, envolvendo qualidade de vida, bem-estar e autoestima.

Virar esse jogo e se tornar mais ativo não é missão impossível. A recomendação da OMS é a de que as pessoas pratiquem pelo menos 150 minutos de atividade física por semana, ou seja, meia hora de exercício por pelo menos cinco dias. Simples, não é mesmo? E esse tempo de dedicação à saúde do corpo e da mente não precisa ser encarado como algo chato, sem motivação. É possível transformar o exercício em hobby ou até mesmo numa grande paixão.

É nisso que o Gympass acredita: todo mundo pode encontrar uma modalidade ou atividade física para amar, como explica Paloma Ishii, diretora de marketing do Gympass Brasil, plataforma que vende planos mensais que dão acesso a mais de 16 mil academias e estúdios no Brasil todo. Além disso,o Gympass está presente em outros 13 países.

Segundo Paloma, a iniciativa surgiu para transpor barreiras funcionais e emocionais da inclusão da atividade física na rotina. "Muitas pessoas deixam de fazer exercícios por conta da questão financeira ou da dificuldade de conciliar a atividade com o trabalho, além daquelas que desanimam com a rotina. E o Gympass veio como uma nova forma de vivenciar a atividade física, com a possibilidade de experimentar e revezar modalidades e locais de prática diferentes, com um valor fixo", explica.

Com uma única mensalidade, você consegue frequentar as academias e os estúdios parceiros do Gympass espalhados pelo País, com acesso a diferentes tipos de exercícios físicos, dos tradicionais aos mais inusitados. Os planos são acessíveis e tem um custo a partir de R$ 69,90 ao mês. Basta escolher o que melhor atende sua necessidade e procurar a academia mais próxima. Dessa forma, dá para treinar em qualquer lugar, a qualquer hora do dia.

Para treinar sozinho ou com colegas de trabalho
Razões para se engajar nessa causa não faltam, mas tem mais um convite especial para usuários individuais que querem encontrar no esporte uma motivação de vida. Durante todo o mês de março, em comemoração ao Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo, Gympass vai oferecer 1 milhão de aulas grátis, no valor de até R$ 50, que podem ser feitas em qualquer unidade parceira do programa, com mais de 600 opções de modalidades esportivas. Cada usuário tem direito a uma aula gratuita. Basta se cadastrar no site, resgatar o voucher promocional e verificar quais academias e modalidades estão contempladas no valor oferecido por Gympass.

Além da possibilidade de investir em um plano individual do programa, existe também o Gympass para empresas. Funciona assim: empresas interessadas se tornam parceiras de Gympass e oferecem aos seus funcionários desconto em um determinado plano, como forma de benefício, com o custo reduzido.

"A ideia é incentivar que os colaboradores tenham uma vida mais ativa, com mais saúde física e mental, dentro do programa de qualidade de vida das empresas. Além disso, oferecemos relatórios e dados que permitem que o RH das empresas avalie a adesão dos colaboradores ao benefício", acrescenta Paloma Ishii.

Dá para começar a se mexer e espantar o sedentarismo por conta própria ou na companhia de outras pessoas. O importante é ir de coração aberto e escolher atividades que realmente trazem prazer, o que é fundamental para que prática se torne parte da sua rotina de vida.

Logo abaixo, você encontra algumas sugestões de aulas e atividades oferecidas pela Gympass, entre 600 opções, que melhoram a saúde, definem o corpo e ainda fazem com que as horas passem voando, sem que você perceba. Escolha a sua favorita e boa aula!

Aulas de circo
O circo não serve apenas para darmos boas gargalhadas. Transformado em modalidade fitness, o picadeiro funciona como uma ótima válvula de escape para se exercitar e mandar o estresse para bem longe. Depois do aquecimento e do alongamento, os alunos podem optar por diferentes aparelhos que aprimoram força, equilíbrio e consciência corporal, como monociclo, tecido, lira e trapézio. O espaço também é protegido por colchonetes, o que garante segurança aos praticantes. Além de se divertir, você consegue queimar calorias e fortalecer os músculos dos membros inferiores, superiores e abdômen.

Escalada
Às vezes, tudo o que você precisa é daquele "empurrãozinho" de uma atividade física praticada em dupla ou em grupo. Esse é o caso da escalada, um exercício que pode ser feito na companhia de outros aventureiros e que ajuda a modelar o corpo, trabalhando os músculos de forma equilibrada e completa. Além de ser uma atividade de baixo impacto para as articulações, a escalada pode ser feita por qualquer pessoa e é relativamente simples, podendo substituir a musculação tradicional. Uma hora de aula de escalada consegue queimar até 700 calorias.

Pole dance
Dança ou exercício físico? Podemos dizer que o pole dance é uma mistura divertida e empolgante dos dois. Explicando de um jeito bem simples, a prática consiste em movimentos de força e equilíbrio ao redor de uma barra de metal vertical. O pole dance exige bastante dos músculos superiores e inferiores do corpo, já que todo movimento depende do trabalho de força do praticante. Esse exercício também gasta muitas calorias em uma hora de aula e, de quebra, te deixa com a barriga chapada e os braços mais firmes, além de garantir flexibilidade para o corpo como um todo.

Powerjump
Se você se considera uma pessoa impaciente e agitada, talvez seja a hora de abrir o coração para o powerjump, exercício que combina saltos de baixa a alta intensidade sobre um pequeno trampolim, como se fosse uma brincadeira na cama elástica. O exercício, que é basicamente aeróbico, melhora o sistema cardiorrespiratório e ajuda a queimar muitas calorias, com garantia de disposição extra para aproveitar o dia. Mas não para por aí: o powerjump, além de queimar gordurinhas, ajuda a definir os músculos, é campeão no combate à celulite e ainda protege joelhos e quadris de lesões decorrentes de atividades físicas de alto impacto, como no caso da corrida.

Acro Yoga
Você curte yoga, mas prefere algo um pouco mais intenso? A solução está no Acro Yoga, modalidade que combina acrobacia, yoga e massagem em aulas coletivas. Quem faz essa aula experimenta de tudo um pouco: posturas tradicionais do yoga, técnicas de massagem e meditação tailandesa, movimentos de força e relaxamento e muito mais. Além de alongar e fortalecer a musculatura, melhorando a flexibilidade do corpo, o Acro Yoga também trabalha a mente e as relações humanas, desenvolvendo o espírito de equipe e valores como entrega, confiança, desapego e responsabilidade.

Hidro Bike
Uma alternativa interessante à natação e outras atividades na piscina, a hidro bike (ou hidrocycle) funciona como uma espécie de hidroginástica, mas com a vantagem das bicicletas submersas. O exercício é recomendado para quem busca melhorar a postura e o equilíbrio com segurança, já que a água reduz o peso corporal em até 40%, além de diminuir o impacto sobre as articulações. Essa atividade, além de divertida e refrescante, melhora o condicionamento físico e proporciona pernas bem torneadas, uma vez que os membros inferiores são os mais trabalhados durante a aula. E a brincadeira também ajuda a emagrecer: uma hora de exercício pode queimar até 500 calorias.

Zumba
Outra saída para espantar o sedentarismo é transformar algum hobby atual em exercício físico, com dedicação e prática regular. Se você gosta de dançar, por exemplo, pode investir em aulas de zumba, atividade que combina exercícios aeróbicos intensos com ritmos latinos, como salsa e merengue. E não é moleza, viu? Em uma hora de aula, dá para perder até mil calorias. Mas as vantagens dessa modalidade vão além da perda de peso e fortalecimento dos glúteos. Por ser uma dança carregada de sensualidade, a zumba ainda melhora a autoestima e promove a interação social entre os alunos, detalhes que fazem toda a diferença para a sensação de bem-estar após a prática do exercício.

Boxe
Para quem busca uma opção mais intensa e radical para se exercitar, a dica é considerar alguma modalidade de luta, como no caso do boxe, que trabalha o corpo inteiro sem descanso. Nessa atividade, o praticante precisa realizar muitos movimentos distintos, o que melhora a definição de músculos dos braços e das pernas. Mas maiores atrativos do boxe são os resultados do exercício físico na região abdominal, com garantia de barriga sarada e definida e uma cintura mais fina. Além disso, o boxe é um excelente esporte para quem precisa extravasar tensão, estresse e energia acumulada.


quarta-feira, 28 de março de 2018

Como evitar doenças respiratórias no outono

Os casos de doenças respiratórios aumentam em até 40% nessa época do ano

O outono costuma ser uma época com temperaturas mais baixas e também com tempo seco. Por causa disso, as doenças respiratórias, como: sinusite, rinite, gripe, asma, resfriado, amigdalite, entre outras, ficam em maior evidencia.

Eduardo Landini Lutaif Dolci, otorrinolaringologista da Clínica Dolci em São Paulo, dá dicas práticas para evitar as doenças respiratórias no outono, confira! 

Beba bastante água para evitar a desidratação e o ressecamento das vias respiratórias;

Aproveite os dias de sol e abra as janelas para o ar circular no ambiente;

Evite permanecer por muito tempo em locais fechados e com excesso de pessoas;

Lave as narinas com água ou soro fisiológico várias vezes ao dia;

Use umidificadores de ambientes ou bacias de água em escritórios e quartos de dormir;

Lave as roupas de inverno de toda a família que estão guardadas: pijamas, moletons, casacos e edredons.


terça-feira, 27 de março de 2018

Benefícios do chocolate para a saúde

Nem sempre o chocolate é o vilão da nossa saúde, especialistas mostram seus benefícios

A Páscoa está chegando e a dúvida que sempre permanece é se o chocolate faz ou não faz bem para a saúde.  Jéssica Paz, nutricionista do Hospital Rios D’Or, garante que os benefícios do chocolate são diversos! “A indicação é para a opção dos que apresentam em sua composição maior quantidade de cacau, por terem componentes que evitam algumas doenças, inclusive câncer”.

Porém, a nutricionista lembra que o chocolate mais consumido pela população é o ao leite, que, se consumido em exagero, traz prejuízos para a sua saúde. Veja abaixo os benefícios do chocolate:

- Os chocolates 75% cacau são ricos em flavonoides, antioxidantes que auxiliam na prevenção de vários tipos de câncer, protegem os vasos sanguíneos, promovem o bem-estar cardíaco e contrariam a hipertensão moderada;

- Um dos benefícios do chocolate é a sensação de saciedade. Segundo a nutricionista, acredita-se que existe no chocolate um composto químico, designado triptofano, que é usado pelo cérebro para produzir serotonina, um neurotransmissor que induz sensações de prazer;   

- De acordo com Claudia Marçal, dermatologista, os chocolates 70% cacau podem ser ricos em vitamina C, vitamina E, cálcio, fósforo, ferro, potássio e sódio. “De forma geral, o chocolate amargo tende a ser uma boa opção - com menos quantidade de carboidratos e açúcar, pois ele ajuda a combater doenças cardiovasculares, tem ação antioxidante e anti-inflamatória. Além disso, as versões deste chocolate com oleaginosas trazem mais benefícios e nutrientes, principalmente para pacientes com pele seca”, diz. Mas atenção à dose: 30g ao dia é o recomendado – portanto um ovo de chocolate pode ser consumido, em média, em uma semana.


segunda-feira, 26 de março de 2018

Dentro ou fora: onde é melhor fazer exercício físico

No duelo entre as atividades indoor e outdoor, mapeamos o que você precisa saber para descobrir qual se encaixa mais em seu perfil

Os dois ambientes apresentam vantagens - e você pode, inclusive, aliar práticas indoor às outdoor!

Sim, fazer exercício físico dentro ou fora de uma academia é também uma questão de gosto. Mas não para por aí. Da queima de calorias ao alívio do estresse, há benefícios a considerar quando você for escolher em que ambiente vai suar a camisa. A seguir, listamos as principais:

Queima de calorias
Indoor (dentro): se você curte correr na esteira, mas sempre ouve que as passadas na rua gastam mais energia, saiba que o esforço ao ar livre pode ser compensado indoor. A sacada vem de uma pesquisa da Universidade de Exeter, na Inglaterra. “Basta colocar a esteira numa inclinação de 1% para obter um gasto de energia equivalente”, revela o professor Andrew Jones.
Outdoor (fora): na rua ou no parque, a principal razão para o maior consumo de calorias é a resistência do vento. Aliado a um solo menos homogêneo, ele faz com que a gente se esforce mais e torre energia extra – tudo, claro, vai depender também do seu ritmo. O senão é que você tende a parar mais vezes por causa da circulação de pessoas e carros.

Corpo forte
Indoor: A academia não tem popularidade à toa. Ao reunir diversos aparelhos, halteres e acessórios, facilita um treino apto a trabalhar vários grupos musculares. Saiba, aliás, que a massa óssea também tira proveito das sessões. “Exercícios de força ajudam o cálcio a ser absorvido e mantido pelos ossos”, explica o ortopedista Michal Kossobudzki, do Hospital de Brasília.
Outdoor: Grama, areia ou asfalto. A variedade dos ambientes abertos estimula a prática de esportes (inclusive coletivos) e pode ativar um número maior de músculos, assim como fortalecer os ligamentos. “Essas mudanças de terreno também melhoram o equilíbrio e a consciência corporal”, nota o ortopedista André Pedrinelli, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Risco de lesões
Indoor: o bom senso vale tanto para exercícios dentro como para aqueles fora da academia. Na musculação, o exagero nos pesos é um dos grandes gatilhos de lesão. A regra é respeitar os limites e maneirar na empolgação – no supino, no leg press… “As cargas devem ser ajustadas individualmente e aumentadas gradualmente”, orienta Pedrinelli.
Outdoor: fique esperto porque, apesar de suas vantagens, a diversidade de terrenos ao ar livre está por trás de distensões ou torções. “Correr na rua pode levar a locais acidentados, o que aumenta o impacto sobre as articulações“, avisa Kossobudzki. “Pessoas que já têm problema no joelho ou quadril devem evitar esse tipo de treino”, completa.

Exposição ao sol
Indoor: aqui, esses treinos perdem de lavada. E não só em termos de vitamina D. “Ambientes fechados, com baixo teto, são um dos motivos para o abandono dos exercícios”, observa o educador físico Bruno Gion, do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista. Em compensação, dá pra malhar a qualquer hora sem se preocupar com a temperatura.
Outdoor: o bacana do exercício aberto é que os raios solares induzem a produção da aclamada vitamina D, bem-vinda aos ossos e à imunidade. No entanto, vale evitar horários entre 10 e 15h devido à alta radiação. “Também é importante usar chapéu, óculos escuros e filtro solar“, lembra o médico Pedro Dantas, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Apoio do professor
Indoor: a presença de uma equipe de profissionais em academias costuma ser um trunfo das modalidades indoor. “Nesses ambientes, você tem mais recursos para prescrever e acompanhar o treino do indivíduo de modo a garantir eficiência e segurança”, avalia o educador físico Eduardo Netto, do Conselho Federal de Educação Física.
Outdoor: ninguém está sozinho nas ruas. Hoje existem assessorias esportivas que auxiliam quem gosta de treinar ao ar livre ou participar de grupos de corrida e caminhada. “O problema é quando a pessoa se exercita por conta, seguindo só os treinos de internet ou de conhecidos”, contraindica Netto. Não raro, esse hábito acaba em lesão.

Alívio do estresse
Indoor: se a ideia é contrapor a tensão diária, a vantagem dos ambientes fechados é não ter de se preocupar com as mudanças climáticas, fezes de cachorros ou automóveis. Nas grandes cidades, o medo de roubos e assaltos também pesa nessa escolha. Só não dá para ficar na academia se o ambiente em si vira motivo de estresse para você.
Outdoor: em compensação, um estudo de diversas instituições britânicas aponta que exercícios ao ar livre estão relacionados a uma queda nos níveis de ansiedade. Assim, caminhar, correr ou andar de bicicleta por aí melhora o bem-estar emocional. Uma das explicações estaria no contato com a natureza, que estimula inclusive a adesão ao treino.

Busca de prazer
Indoor: a questão é de foro individual, claro. Tem gente que prefere as salas de ginástica justamente para socializar e fazer novos amigos. A turma do crossfit, por exemplo, encontra motivação a cada novo WOD, o treino do dia, por mais difícil que pareça cumpri-lo. Ver os resultados da dedicação à malhação também vira fonte de prazer.
Outdoor: mas há pessoas que se sentem peixe fora d’água nas academias e boxes de crossfit e priorizam a liberdade e a individualidade do ar livre. “Na hora de escolher onde e como malhar, as preferências pessoais contam muito. Quando você faz algo de que gosta, há mais chances de manter o exercício ao longo do tempo”, resume o professor Jones.

Resumo da ópera

Faça exercício indoor se…
Gosta de socializar entre um exercício e outro
Quer fugir do frio, do calor ou da chuva
Busca zelar pela segurança própria e teme a violência urbana
Consegue manter o foco e a adesão quando estabelece um lugar fixo para malhar

Faça exercício outdoor se…
A grana está curta e precisa economizar
Adora o contato com a natureza
Não curte rotina e quer variar o cenário da malhação
Deseja pegar um bronzeado e recarregar os níveis de vitamina D

Uma última sugestão: exercícios indoor e outdoor não precisam brigar. Você também pode alterná-los no dia a dia.


Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/dentro-ou-fora-onde-e-melhor-fazer-exercicio-fisico/ - Por Fernando Barros - Foto: Omar Paixão/SAÚDE é Vital

domingo, 25 de março de 2018

O que é mal súbito e quais as suas causas

O produtor musical Miranda morreu após ter esse problema. Entenda o que é essa condição e quais os motivos por trás dela

A morte do produtor musical Carlos Eduardo Miranda aos 56 anos pegou todos de surpresa. Ele estava com a família quando teve um mal súbito. Mas o que é isso e por que pode ser tão grave?

“Na verdade, o mal súbito não é uma doença, e sim um sintoma de diversos problemas”, ensina o cardiologista Helio Castello, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. “Em resumo, trata-se de uma perda repentina de consciência”, completa.

Às vezes, não é mais do que um desmaio provocado por desidratação ou queda de pressão. Aliás, como anexo, o desmaio é uma síncope transitória e rápida que ocorre por falta de fluxo sanguíneo no cérebro.

Porém, essa perda de consciência pode ser a manifestação de quadros sérios, como o AVC, infarto, arritmias cardíacas ou aneurismas. Não raro, o mal súbito também dá as caras após o consumo excessivo de drogas ou álcool.

No caso de Miranda, ainda não se sabe o que motivou o problema. Ele teria sofrido fortes dores de cabeça antes do prolapso, o que sugeriria um derrame. No entanto, é impossível cravar qualquer coisa no momento.

Embora essa encrenca não necessariamente apresente sintomas prévios, talvez a pessoa sofra, momentos antes, incômodo no peito, batimentos cardíacos acelerados, mal-estar, enjoo, dor de cabeça, falta de ar…

Só não confunda mal súbito com morte súbita, que é quando de fato a pessoa falece repentinamente. “Problemas cardiovasculares são a principal causa de morte súbita”, revela Castello.

Dá para evitar o mal súbito?
Nem sempre, mas manter a saúde em dia, evitar o estresse e tomar bastante água pode evitar síncopes de maneira geral. Além disso, ao afastar a hipertensão, o diabetes, a obesidade e outros males que provocam ataques cardíacos e AVC, indiretamente você está combatendo o mal súbito.

Como socorrer alguém que perde a consciência
Via de regra, o atendimento precisa ser rápido. Se a pessoa não recobra a consciência em poucos segundos, contate os serviços de emergência e reportar os diferentes sinais para que o atendente ofereça um melhor suporte. O indivíduo parou de respirar? Seu coração está batendo?


Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/carlos-eduardo-miranda-o-que-e-mal-subito-e-quais-as-suas-causas/ - Por Theo Ruprecht - Foto: Valéria Mendonça/SAÚDE é Vital                          

sábado, 24 de março de 2018

6 sinais externos de que você pode ter problemas no coração

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo todo.

Infelizmente, o primeiro sinal que muitas pessoas têm de que seu coração não está em boas condições é quando sofrem um ataque cardíaco. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, 300 mil pessoas sofrem infartos todos os anos. Em 30% dos casos, o ataque cardíaco é fatal.

Embora seja impossível detectar sozinho todos os alertas que indicam que você tem um problema no coração, existem alguns sinais visíveis e externos que podem prever um futuro evento cardíaco.

Tenha em mente de que os sintomas da lista abaixo também podem ter causas benignas. Se você estiver preocupado com sua saúde ou em dúvida, deve procurar um médico para obter uma opinião especializada.

1. Sinais de Frank
Um desses indicadores externos é o aparecimento de pregas diagonais nos lóbulos das orelhas, conhecidas como “sinais de Frank”, em homenagem a Sanders Frank, o médico americano que as descreveu pela primeira vez.
Mais de 40 estudos científicos demonstraram que há uma associação entre essas pregas na orelha e o risco aumentado de aterosclerose, uma doença em que placas se acumulam dentro das artérias.


 Não está claro qual é a causa da associação, mas pode ser que as duas condições tenham uma origem embriológica compartilhada.
Mais recentemente, algumas pesquisas notaram que estas pregas também podem ter ligação com doença cerebrovascular, uma condição que afeta os vasos sanguíneos no cérebro.

2. Xantomas
Outro indicador externo de problemas cardíacos são os xantomas, saliências gordurosas e amareladas que podem aparecer nos cotovelos, joelhos, nádegas ou pálpebras. São espécies de “tumores benignos”, ou seja, inofensivos, mas podem ser um sinal de problemas maiores.
Os xantomas são mais comumente vistos em pessoas com uma doença genética chamada hipercolesterolemia familiar. Indivíduos com essa condição têm níveis excepcionalmente altos de LDL (lipoproteína de baixa densidade), o chamado “colesterol ruim”. Os níveis deste colesterol são tão altos que se depositam na pele. Infelizmente, esses depósitos de gordura também podem se acumular nas artérias que suprem o coração.
O mecanismo que causa esses depósitos de gordura nos tecidos ocupa um lugar icônico na medicina, pois levou ao desenvolvimento de um dos grupos de drogas que reduzem o colesterol: as estatinas.

3. Hipocratismo digital
Um fenômeno conhecido como hipocratismo ou baqueteamento digital também pode ser um sinal de que nem tudo está bem com o seu coração.
 Nele, as unhas mudam de forma, tornando-se mais grossas e largas, devido à produção de mais tecido. A mudança geralmente é indolor e acontece nas duas mãos. Isso pode ocorrer porque o sangue oxigenado não atinge os dedos adequadamente, de forma que células produzem um “fator” que promove o crescimento para tentar corrigir o problema.
Esse sintoma médico foi descrito pela primeira vez por Hipócrates, no século V aC. É por isso que é às vezes chamado de “dedos hipocráticos”.

4. Arcos senis
Depósitos de gordura nos olhos, chamados de “arcos senis”, também podem podem indicar problemas cardíacos.
Esses arcos começam na parte superior e inferior da íris, até progredir para formar um anel completo. Não interferem na visão.
Cerca de 45% das pessoas com mais de 40 anos têm esse halo de gordura ao redor da íris, aumentando para cerca de 70% nas pessoas com mais de 60 anos.
A presença desse anel gorduroso tem sido associada a alguns dos fatores de risco para doença coronariana.

5. Dentes e gengivas podres
O estado da sua saúde bucal também pode ser um bom indicador do estado da sua saúde cardiovascular.
A boca é cheia de bactérias, boas e ruins. As bactérias “ruins” podem entrar na corrente sanguínea pela boca e causar inflamação nos vasos sanguíneos, o que por sua vez pode levar a doenças cardiovasculares.
Estudos mostraram que perda dentária e gengivas inflamadas (periodontite) são marcadores de doença cardíaca.

6. Lábios azuis
Outro indicador de saúde é a cor dos seus lábios.
Os lábios geralmente são vermelhos, mas podem assumir uma coloração azulada (cianose) em pessoas com problemas cardíacos, quando o sistema cardiovascular falha em liberar sangue oxigenado para os tecidos.
Naturalmente, as pessoas também podem ficar com os lábios azuis quando estão com muito frio ou em altitude elevada. Nesses casos, a “boca roxa” provavelmente é devida a uma falta temporária de oxigênio, e deve retornar ao normal rapidamente. [ScienceAlert, Brasil]


sexta-feira, 23 de março de 2018

Aspectos fisiológicos a serem considerados no futebol

O futebol é um jogo que envolve duas equipes de 11 jogadores cada, sendo 10 atletas de linha e 1 goleiro. Mesmo nos níveis mais básicos, as posições são de defensores, de meio-campistas e de atacantes. Dependendo do sistema de jogo, o numero de atletas em cada linha pode sofrer combinações. Em competições oficiais o tempo de jogo é de 90 minutos de duração divididos em dois períodos de 45 minutos com 15 de intervalo, o que exige muito fisiologicamente dos atletas por causa dos padrões das atividades executadas nesse período que, segundo Barbanti (1996, pág.97) podem ser expressos em perfis de trabalho físico, que podem ser determinados por métodos de análises dos movimentos que dão indicações úteis dos estresses fisiológicos impostos pelo jogo.

Buscando melhores resultados, as equipes de futebol a nível mundial, inovam e priorizam seu preparo físico e tático, com o intuito de elevar o seu nível esportivo.

O planejamento desportivo é um processo que analisa, define e sistematiza as diferentes operações inerentes à construção e desenvolvimento dos praticantes ou das equipes. Por outro lado, organiza essas operações em função das finalidades, objetivos e previsões (a curto, médio ou longo prazo), escolhendo-se as decisões que visem o máximo de eficiência e funcionalidade das mesmas.

No entanto, para se falar de treinamento, é necessário ressaltar importantes aspectos fisiológicos, cujo eles são: Frequência Cardíaca, VO2 Máx., Limiar Lático ou Limiar Anaeróbio e Limiar Ventilatório.

Frequência Cardíaca
    O coração proporciona o impulso para o fluxo sanguíneo, e segundo McArdle, através do sistema cardiovascular, ele é responsável por integrar o corpo como uma unidade, proporcionando aos músculos ativos, uma corrente contínua de nutrientes e oxigênio, com a finalidade de manter um alto nível de transferência de energia e remover as "sobras" do metabolismo. A frequência cardíaca é exatamente o número de vezes que o coração bate, ocasionando assim esse impulso.

VO2 Máximo
VO2máx é o volume máximo de oxigênio que o corpo consegue "pegar" do ar que está dentro dos pulmões, levar até os tecidos através do sistema cardiovascular e usar na produção de energia, numa unidade de tempo. Este valor pode ser obtido indireta (através de diferentes testes, cada qual com seu protocolo e suas fórmulas) ou diretamente (pelo teste ergoespirométrico). Mas engana-se quem acha que o VO2máx é uma variável como a frequência cardíaca, que você pode medir com um frequencímetro. O VO2máx é usado para medir o "condicionamento" e o quão "condicional" é o indivíduo. Costuma ser o melhor índice fisiológico para classificação e triagem de atletas. E mais, normalmente é genético, não podendo ser melhorado muito acima de 20 ou 30%. Além disso, alguns outros fatores também influem no seu valor, tais como:
Taxa de gordura. Quanto maior a taxa de gordura do indivíduo, menor seu VO2máx;
Idade. Quanto maior a idade, menor o VO2máx;
Musculatura. Quanto maior a musculatura, maior o VO2máx, entre outros.

    Outra coisa que vale a pena ressaltar é que se o indivíduo for sedentário, provavelmente, com o treinamento, poderá ter seu VO2máx melhorado em até 30%. Já um atleta muito bem treinado, mesmo dando continuidade ao seu treinamento, dificilmente conseguirá melhorar seu VO2máx. Ou seja, quanto mais treinado for o indivíduo, menos ele pode melhorar seu VO2max, às vezes nem 1%. Porém, vale lembrar que mesmo sem aumentar seu consumo máximo de oxigênio, o desempenho deste indivíduo pode melhorar.

Limiar lático ou anaeróbio
    Atualmente, muitos cientistas preferem não utilizar o termo Limiar Anaeróbio. Já que isto pouco se deve a uma possível redução de oxigênio. Muito cientista tem utilizado termos diferentes como "Limiar Lático". O termo Limiar Anaeróbio é utilizado para descrever o fenômeno que ocorre com todos os atletas - sendo o máximo esforço ou velocidade em que se produz um nível constante de lactato no sangue. Qualquer aumento acima deste nível tanto em velocidade ou esforço, causará um aumento continuo do lactato ou ácido lático, o que pode eventualmente causar o atleta a encerrar a atividade. O aumento nos níveis de lactato é uma indicação de que algumas fibras musculares não estão sendo capazes de aguentar a carga aeróbicamente. Porém outras fibras tem a plena capacidade aeróbia, e estas acabam utilizando o lactato produzido nas fibras de capacidade limitada. Abaixo do Limiar Lático, todo o lactato produzido está sendo utilizado para energia aeróbia. Quando medimos o lactato na corrente sanguínea, estamos medindo a quantidade de lactato em movimento. Grandes quantidades do mesmo acabam se locomovendo para fibras com capacidade aeróbia disponível e acabam sendo convertidas novamente em piruvato e processadas aerobicamente. Acima do Limiar Lático, o mesmo é acumulado devido ao corpo não ser capaz de utilizá-lo.

Limiar ventilatório
    O limiar ventilatório (LV) foi proposto por Wasserman e McIlroy com o propósito de determinar, de forma indireta, a intensidade de esforço em que o lactato no sangue sofre elevação em relação ao valor de repouso, durante teste de esforço progressivo. O exercício realizado nessa intensidade estimula pouco a produção e o acúmulo de ácido lático no músculo, pois tem participação predominante das fibras musculares do tipo I (oxidativas) ou de contração lenta (vermelhas) e que têm grande afinidade pelo oxigênio, pois são cercadas por um maior número de capilares. As fibras do tipo I, acionadas em exercício de baixa intensidade, continuamente extraem e oxidam o ácido lático do sangue proveniente das fibras do tipo IIb (brancas) que possuem elevado teor glicolítico anaeróbio. A atividade física realizada utilizando-se a intensidade do exercício no Limiar Ventilatório é de grande utilidade no desenvolvimento da capilarização muscular após exercícios intensos, como em jogos e/ou treinamentos, em indivíduos que estão retornando de lesões musculares e que foram afastados de suas atividades por um longo período de tempo e/ou em indivíduos sedentários que querem iniciar um programa de treinamento físico.

Desta forma, a resposta metabólica e ventilatória ao exercício em intensidade até o Limiar Ventilatório, medida pela concentração de ácido lático sanguíneo, varia pouco em relação ao repouso, enquanto a ventilação mantém-se estável.

Portanto, o Limiar Ventilatório representa a intensidade de esforço acima da qual, durante um exercício de carga crescente, ocorre acúmulo de ácido lático no sangue e fadiga precoce.


quinta-feira, 22 de março de 2018

Sexo sem risco: saiba como se manter longe de cada DSTs

Curtir a vida a dois é tudo de bom, mas requer responsabilidade. A sexualidade de cada um é algo muito íntimo, mas independentemente de qualquer coisa, é preciso ter cuidado e prevenir-se contra as doenças sexualmente transmissíveis. Saiba como!

O sexo é, sem dúvida, um aspecto importante para manter a qualidade de vida. É um momento para relaxar e curtir profundamente.  Com uma ressalva: só não pode descuidar da saúde. Parece banal, corriqueiro até, mas, na verdade, se não houver cuidado, podem ocorrer contaminações, inclusive algumas graves. O mundo mudou e com essa guinada, o comportamento das pessoas, em relação ao sexo, está mais aberto, menos censurado, digamos.

“Com isso, as pessoas se expõem mais e nem sempre se protegem, provocando um aumento de transmissão das DSTs”, diz Fábio Eudes Leal, infectologista e médico do Centro de Referência e Treinamento em DST-AIDS, de São Paulo (SP).

A maior parte dessas doenças pode ser transmitida durante uma única relação sexual. Aliás, a pessoa pode se contaminar com mais de uma em uma única transa. Portanto, todo cuidado é pouco.

A contaminação transmitida pelo sexo tornou-se uma preocupação de saúde pública, cujo alvo principal são mulheres entre 19 e 24 anos que, segundo dados epidemiológicos, são as principais vítimas.

A prevenção é simples e única: usar camisinha. Essa é a forma mais eficaz de proteção. Agora você vai conhecer quais são as DSTs cujo contágio é mais significativo e poderá ficar esperta para garantir que as lembranças daquela transa fiquem apenas na sua cabeça.

Aids
A principal forma de transmissão é, de longe, o ato sexual, mas a doença pode ser transmitida também de mãe para filho durante o parto ou por transfusões de sangue. Essa última forma é praticamente desprezível hoje com um controle maior dos bancos de sangue. Há muitas pesquisas que buscam uma vacina contra a doença, algumas delas bastante promissoras, mas não há nada no mercado ainda. Os medicamentos conseguem manter a proliferação do vírus HIV sob controle, mas não se fala em cura, e os efeitos colaterais dessas drogas são grandes, não valem um momento de descuido.

Sífilis
É causada por um treponema, um tipo de micro-organismo que, durante a relação sexual,  é transmitido por meio de um ferimento nos órgãos sexuais, ainda que eles não sejam visíveis. Três semanas depois da infecção surge uma ferida com as bordas mais altas, que desaparece em três semanas. Sem tratamento, algumas semanas depois aparecem mais feridas, que podem se espalhar pela pele. Se não for devidamente cuidada – com antibiótico à base de penicilina –, a sífilis pode se espalhar para o sistema nervoso central, os ossos e o coração.

Gonorreia
É causada por uma bactéria. Os primeiros sintomas, febre, lesões na pele e inflamação na uretra, surgem de dois a seis dias depois da contaminação. Em 15% dos casos a doença pode comprometer as trompas e provoca esterilidade. O tratamento é feito com antibióticos, mas a pessoa pode ser contaminada mais de uma vez se voltar a ter relações sexuais com alguém infectado.

HPV
É a sigla em inglês para papiloma vírus humano, que provoca verrugas genitais. Os estudos mostram que 50% a 80% das mulheres sexualmente ativas são contaminadas pelo vírus em algum momento da vida. Mas a maioria das infecções é combatida pelo próprio sistema imunológico, principalmente no caso das mais jovens. Há cerca de 200 variações do vírus e algumas delas são bem mais perigosas. O organismo não consegue dar conta delas sozinho. As lesões que essas variações provocam na mucosa do aparelho reprodutor são mais persistentes e podem levar ao aparecimento do câncer.  Os dados epidemiológicos mostram que, caso a mulher não se trate, isso pode ocorrer entre 3% e 10% das vezes. Já existe vacina contra esse tipo de doença.


Fonte: http://corpoacorpo.com.br/blogs/mulher-de-corpo/sexo-sem-risco-saiba-como-se-manter-longe-de-cada-dsts/12520 - Por Ivonete Lucirio | Edição Isabela Leal | Fotos Getty Images | Adaptação web Ana Paula Ferreira