domingo, 6 de maio de 2018

Distúrbios do sono podem causar ou agravar doenças cardíacas

Conheça a relação entre os dois problemas e proteja seu coração

Uma boa noite de sono não é cura apenas para os problemas do dia a dia - não dormir bem pode causar doenças graves e importante alteração no convívio social. Começando do começo: não é o quanto você dorme, mas como você dorme. O sono, independente da duração, deve ser reparador, e a pessoa deve acordar plenamente recuperada do cansaço do dia anterior. Seja essa noite com cinco ou dez horas de sono. Algumas doenças podem causar irregularidade do sono, se manifestando como despertares frequentes ou pesadelos. Hipoglicemia noturna, comum em pacientes que usam remédios para diabetes ou insulina à noite, pode causar pesadelos e agitação no sono. Distúrbios da tireoide, abuso de medicações para indução ou supressão de sono (estas últimas componentes comuns em medicações para redução de peso) também podem alterar o ciclo do sono.

O custo da noite mal dormida não é limitado ao cansaço, perda de libido, irritabilidade e falta de concentração do dia seguinte. Essas consequências são mais conhecidas - inclusive, estudos feitos com médicos residentes no dia após o plantão sugerem que a concentração e os reflexos após uma noite sem dormir ou mal dormida são equiparáveis aos de uma pessoa alcoolizada. Entretanto, após privação de sono reparador por um período maior, outras doenças associadas começam a surgir, como hipertensão arterial, obesidade, arritmias cardíacas e diabetes.

A hipertensão arterial pode ser causada e piorada pelo desenvolvimento de apneia do sono. Isso porque o organismo libera adrenalina como reação de defesa por causa da pouca oxigenação causada pela apneia, contraindo os vasos sanguíneos e obrigando o sangue a correr em uma velocidade maior, levando ao aumento da pressão arterial. Outro problema que está ligado à apneia do sono é a morte súbita cardíaca e não cardíaca. O tratamento da apneia pode curar a hipertensão arterial, e esta está intimamente relacionada à gravidade da apeia (medida pelo numero de episódios de falta de oxigênio no sangue durante a noite).

Arritmias cardíacas, como fibrilação atrial, podem até mesmo desaparecer quando a apneia é tratada. Do contrário, pacientes com apneia e fibrilação atrial precisam de mais remédios para controlar, tem menos sucesso nas ablações por cateter (uma forma de "cauterizar" a região que causa as arritmias) e têm mais sintomas.

Pessoas com obesidade têm mais ronco e mais apneia, e não sabemos qual é causa ou consequência. Obesos tem circunferência do pescoço maior, e a gordura depositada em pontos estratégicos pode dificultar a passagem do ar durante o sono e relaxamento da musculatura da orofaringe. Sendo a obesidade e apneia do sono fatores de risco para doenças cardíacas, a atenção deve ser redobrada nesse grupo.

O diagnóstico da maioria dos distúrbios do sono pode ser feito através da observação de uma noite de sono em laboratório especializado (polissonografia). Hoje existem várias modalidades de tratamento disponíveis, como ventilação não invasiva, exercícios e até cirurgias. O ronco pode causar falta de ar e matar se não for tratado.

Também é importante chamar a atenção que a maioria destes problemas reverte com o tratamento. Como uma tentativa inicial, sugerem-se medidas como manter uma regularidade de hora de dormir e despertar, não ficar na cama fora da hora de dormir (para "acostumar" o corpo com a percepção de que cama é igual a dormir, facilitando a chegada do sono), evitar refeições até uma hora antes de dormir e procurar dormir em ambiente silencioso e escuro, com o mínimo de interrupções possível.


sábado, 5 de maio de 2018

Vida longa está associada à qualidade do sono

Saciedade do sono é mais importante do que a duração dele

Como fator de risco para diversas doenças do organismo, a privação e os distúrbios do sono e a quantidade e qualidade insuficientes do descansar fazem o indivíduo viver menos. O que antes era uma suposição da medicina virou uma certeza nas últimas décadas: quem consegue dormir com profundidade tem grandes chances de viver mais e melhor.

De acordo com a neurologista e responsável pelo Laboratório do Sono do Hospital São Luiz, em São Paulo, Rosa Hasan, há uma relação clara entre o dormir mal e a morte precoce. "Pessoas que dormem pior, que dormem menos ou apresentam quadro de insônia vivem menos. Os que apresentam apneia do sono vivem muito menos, por conta do aparecimento de doenças cardiovasculares", diz.

Para não correr o risco de desenvolver tais moléstias por conta do sono insuficiente, o indivíduo deve estabelecer uma média de período de descanso que deixe o seu corpo adaptado e saciado em relação ao repouso. Se a pessoa se sente bem e não tem picos significativos de sono ou falta de vontade durante o dia, isso significa que o papel do descanso está sendo bem desempenhado. Portanto, a saciedade do sono é mais importante do que a duração dele, que pode variar.

"O tempo é individual. Na média o adulto precisa de 7h30min de sono. Alguns precisam de oito horas, outros de sete, outros de nove. A gente tem que respeitar a nossa necessidade individual", diz Rosa. De acordo com ela, há algumas dicas para melhorar a qualidade de sono e, assim, viver mais. Uma delas é tentar acordar sempre na mesma hora, adaptando o corpo. É importante, contudo, que não haja grandes variações no horário do deitar.

Uma noite mal dormida não traz apenas consequências para o dia seguinte. Se o corpo sofre com a sonolência e a lentidão durante o resto do dia, pior fica a mente, que está sempre cansada e cheia de horas de sono atrasada, o que prejudica o desempenho do indivíduo no trabalho e acarreta em aumento do estresse. Se existe alteração na capacidade de dormir ou o sono se intromete nas atividades diárias normais de uma pessoa, as causas devem ser investigadas, pois ela pode estar sofrendo com um distúrbio do sono.

A insônia, a apneia e o ronco dificultam a concentração e o repouso. Por isso, é coerente que se diga que eles afetam a longevidade e, portanto, devem ser tratados de forma séria.


sexta-feira, 4 de maio de 2018

Por que suar a camisa é uma arma contra o câncer

Médica do Icesp esclarece a importância dos exercícios e do controle do peso na prevenção e no tratamento dos tumores

O câncer é um conjunto de mais de cem doenças ocasionadas pelo crescimento desordenado de certas células, que invadem e prejudicam outros tecidos e órgãos. Tais células podem se multiplicar e se espalhar para outras regiões do corpo, causando a chamada metástase. Alguns hábitos ajudam a prevenir o problema, como não fumar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas. Outro fator importante nessa proteção é estar atento à balança e colocar o corpo em movimento.

A prática de atividades físicas é comprovadamente uma das atitudes a serem adotadas para diminuir o risco de câncer. Entretanto, na contramão dessa informação, o que vemos é o mundo enfrentar uma verdadeira epidemia de obesidade e sedentarismo. Esse fenômeno, aliás, já começa a afetar crianças e adolescentes, o que gera consequências de longo prazo, entre elas o aumento no número de casos de tumores.

Só no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), serão cerca de 600 mil novos casos em 2018.

A cada dia que passa, a ciência conquista novos avanços no tratamento dos diferentes tipos da doença. Ainda assim, com a saúde continua valendo a máxima “é melhor prevenir do que remediar”. Daí a importância de aderir, desde cedo, a um estilo de vida mais favorável à prevenção do câncer. As mudanças nos hábitos ainda na infância podem evitar o surgimento de diversas doenças na vida adulta. Saiba, porém, que nunca é tarde para começar a cuidar do corpo.

Não podemos ser defensores da magreza nem da gordura. O equilíbrio é um fator inquestionável para uma vida saudável. Sabemos que o tecido gorduroso participa ativamente do nosso metabolismo e exerce uma grande interferência nos níveis dos hormônios circulantes, o que torna a obesidade um potencial fator de risco para o desenvolvimento de 13 tipos de câncer:

De esôfago
De estômago
De fígado
De mama
De rim
De tireoide
De útero
De cólon (intestino)
De ovário
Mieloma Múltiplo
Meningioma
De pâncreas
De vesícula biliar
Ao observarmos essa questão sob outra ótica, também está documentado que o exercício físico contribui para a redução do risco de 13 tipos de câncer. Alguns deles são comuns àqueles estimulados pela obesidade, embora os mecanismos de proteção não se restrinjam à diminuição do peso e à mudança corporal. Falamos do seguinte grupo de tumores:

De esôfago
De estômago
De fígado
De mama
De rim
De bexiga
De útero
De cólon
De reto
Mieloma Múltiplo
Leucemia Mieloide
De pulmão
De cabeça e pescoço

Entre os mecanismos atribuídos ao papel protetor da atividade física nesse contexto estão a redução da gordura e da disponibilidade de alguns hormônios, a inibição dos processos celulares que induzem o aparecimento do tumor, a melhora da imunidade e também o equilíbrio do trânsito intestinal, o que diminui a exposição dessa região a agentes carcinógenos.

Além disso, os exercícios são frequentemente receitados como auxiliares na recuperação e na reabilitação dos pacientes em tratamento de câncer. E aqui falamos de inúmeros efeitos vantajosos, como alívio da fadiga, redução de dor crônica, melhora do humor e do sono, ganhos em funcionalidade e na participação social. Enfim, tudo que concorre a favor da qualidade de vida.

Um dos benefícios mais notáveis é justamente o combate à chamada fadiga oncológica, a sensação persistente de cansaço e exaustão em decorrência da doença e dos procedimentos terapêuticos necessários. O exercício físico regular é hoje um dos grandes pilares do seu tratamento.

Os estudos recomendam uma média de 150 minutos de exercícios de intensidade moderada distribuídos na maior parte dos dias da semana. O ideal é manter uma rotina ativa, algo que pode ser alcançado com mudanças simples, como a inclusão de caminhadas ou mesmo com o ato de subir e descer escadas. Nos exercícios programados, a orientação é combinar treino aeróbio (caminhada, corrida…) e anaeróbio (musculação, pilates…), sem deixar de fora o aquecimento antes e os alongamentos depois — lembrando que estes não entram na conta dos 150 minutos.

Não vale a pena suar a camisa?

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/com-a-palavra/por-que-suar-a-camisa-e-uma-arma-contra-o-cancer/ - Por Dra. Christina May Moran de Brito, fisiatra - Ilustração: Bia Melo/SAÚDE é Vital

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Quantos anos da sua vida um único drink por dia pode tirar

Uma nova pesquisa de colaboração internacional descobriu que beber mesmo um único drink por dia pode diminuir sua expectativa de vida.

No geral, os cientistas chegaram à conclusão que tomar mais de 100 gramas de álcool por semana, o que equivale a cerca de sete copos de bebida padrão nos Estados Unidos, ou cinco a seis copos de vinho no Reino Unido, aumenta o risco de morte por todas as causas.

Um artigo sobre o estudo foi publicado na revista The Lancet.

Resultados
Os pesquisadores estudaram os hábitos de consumo de álcool de quase 600.000 indivíduos que participaram de 83 estudos em 19 países.

Dos participantes, cerca de 50% relataram beber mais de 100 gramas de álcool por semana e 8,4% mais do que 350 gramas por semana. Dados sobre idade, sexo, diabetes, tabagismo e outros fatores relacionados a doenças cardiovasculares também foram analisados.

Comparado a beber menos de 100 gramas de álcool por semana, estima-se que beber de 100 a 200 gramas encurte o tempo de vida de uma pessoa com 40 anos em seis meses. Beber de 200 a 350 gramas por semana pode tirar de um a dois anos de sua vida, e beber mais de 350 gramas por semana pode reduzir sua expectativa em quatro a cinco anos.

“A principal mensagem desta pesquisa é que, se você já bebe álcool, beber menos pode ajudá-lo a viver mais e reduzir o risco de várias doenças cardiovasculares”, disse a bioestatística Angela Wood, da Universidade de Cambridge (Reino Unido).

Risco de morrer por…
Os cientistas também exploraram a ligação entre a quantidade de álcool consumida e o risco de diferentes tipos de doenças.

As pessoas que bebiam mais tinham um risco maior de derrame, insuficiência cardíaca, doença hipertensiva fatal e aneurisma aórtico fatal.

No entanto, níveis mais elevados de álcool também foram associados a um menor risco de ataque cardíaco, também chamado de infarto do miocárdio.

“O consumo de álcool está associado a um risco ligeiramente menor de ataques cardíacos não fatais, mas isso deve ser equilibrado com o maior risco associado de outras doenças cardiovasculares graves – e potencialmente fatais”, colocou em perspectiva Wood.

Moral da história: é melhor fugir do álcool
Os pesquisadores sugerem que o risco variável de diferentes formas de doença cardiovascular pode estar relacionado ao impacto do álcool sobre a pressão sanguínea e outros fatores ligados aos níveis de HDL, o colesterol “bom”.

Enquanto o novo estudo contribui para um número crescente de pesquisas que informam sobre os perigos do consumo de álcool, os cientistas alertam que seus achados podem não ser precisos, uma vez que dependem do próprio relato dos participantes. Estes tendem a subnotificar seu consumo de álcool.

Petra Meier, professora de saúde pública da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, ressalta que “o risco à saúde associado ao consumo de álcool pode variar entre países dependendo de outras condições – por exemplo, taxas de tabagismo, obesidade ou a prevalência de outras doenças”, por isso, pode fazer sentido definir diretrizes de consumo específicas para cada local.

É difícil estimar com precisão os riscos do álcool para a saúde, mas a grande amostra e o método utilizado na nova análise fazem com que suas descobertas sejam confiáveis e aplicáveis aos países ao redor do mundo, concluiu Tim Chico, professor de medicina cardiovascular e consultor de cardiologia da Universidade de Sheffield. [CNN]


quarta-feira, 2 de maio de 2018

Homenagem do Supermercado Ubaldo ao Professor José Costa

O Homenageado de hoje pelos 57 anos do Supermercado Ubaldo é o que define o amor de uma pessoa pela Educação. O Professor José Costa, já teve tantos alunos, tantos já passaram por suas mãos, que é impossível dizer quantos alunos ele teve nos seus quase 40 anos de magistério. Pessoa de fino trato, de uma simplicidade e carisma a toda prova, o Professor José Costa é tudo aquilo que queremos ver em um professor. Alguém que possamos admirar e alguém que procuramos nos inspirar. Nossa homenagem e respeito ao homem que é a cara da Educação de Itabaiana.


Tony Ojuteran Almeida

Açúcar em excesso pode ser amargo para o coração

Ao patrocinar o ganho de peso, o ingrediente adocicado traz repercussões à saúde cardiovascular

Pode ser prejudicial à saúde o consumo excessivo de açúcar, tanto na sua forma direta para adoçar sucos, leite, café e chá, como em refrigerantes, chocolates, biscoitos e alimentos industrializados em geral. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda um máximo de 25 gramas diárias, o equivalente a cerca de duas colheres de sopa.

O açúcar, um carboidrato, não é o macronutriente mais calórico. Mas é o com absorção e disponibilidade mais rápida. Decorre daí a primeira consequência negativa da uma ingestão frequente acima dos padrões adequados: a possibilidade de engordar.

Nesse sentido, é importante lembrar que a obesidade é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Entre outras coisas, ela favorece o aumento dos níveis sanguíneos de colesterol e triglicérides, gorduras que obstruem as artérias.

A obesidade é ainda uma das grandes causas do diabetes tipo 2, caracterizado por um descontrole nos níveis de açúcar no sangue provocado pela incapacidade de o organismo produzir e utilizar a insulina para inserir a glicose no interior das células. Esse processo também favorece o surgimento de placas de gordura e outras substâncias nas paredes das artérias, diminuindo o fluxo sanguíneo.

Ou seja, cria-se um círculo vicioso no qual a obesidade retroalimenta e potencializa o diabetes e o acúmulo de gordura no sangue. Tudo isso converge para uma constante e crescente ameaça à saúde cardiovascular.

Esses problemas são mais graves quando a ingestão excessiva de açúcar é associada a hábitos alimentares inadequados e à vida sedentária. Está aí uma combinação que eleva demais o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e acidentes vasculares cerebrais.



Sem dúvida, o açúcar torna sobremesas, biscoitos e bebidas mais saborosos. Também se relaciona sua ingestão à produção de serotonina, neurotransmissor associado à regulação do sono e do humor.

Porém, para desfrutar com saúde os seus agradáveis efeitos positivos, é preciso consumi-lo com moderação e bom senso, além de manter hábitos equilibrados de alimentação. O exagero pode ser muito amargo para o coração.


Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/guenta-coracao/acucar-em-excesso-pode-ser-amargo-para-o-coracao/ - Por Regina Helena Pereira, nutricionista - Foto: Fábio Castelo/SAÚDE é Vital

terça-feira, 1 de maio de 2018

Manhã esportiva do Colégio O Saber


Programação oficial da 53ª Feira do Caminhão em Itabaiana 2018


12 remédios caseiros para aliviar dor de garganta

Sim, é possível aliviar e combater as dores com itens caseiros simples e naturais

As dores de garganta, que podem ser também acompanhadas de coceira e/ou irritação, costumam ser muito doloridas e atrapalhar momentos simples como uma refeição ou uma noite tranquila de sono.

Nem sempre o problema é grave e, em muitos casos, não é necessário consultar um médico ou ingerir medicamentos. Em geral, opções vendidas nas farmácias, como pastilhas ou sprays anestesiantes, também podem fornecer alívio.

E, se for uma dor corriqueira, há algumas receitas caseiras que podem ajudar a aliviar. Confira algumas sugestões e o modo correto de utilizá-las quando estiver com dor de garganta.

1. Mel
Misturado no chá ou tomado puro, o mel é um remédio comum para dor de garganta. Um estudo descobriu que ele é mais eficaz quando consumido à noite. E outra pesquisa mostrou que o mel ajuda a acelerar a cicatrização de dores de garganta.

2. Água salgada
O gargarejo com água salgada quente pode ajudar a aliviar a dor de garganta e a quebrar as secreções, além de matar bactérias. Basta fazer uma solução com meia colher de chá de sal em um copo cheio de água morna e gargarejar a cada 3 horas para reduzir o inchaço e manter a garganta limpa.

3. Chá de camomila
É naturalmente reconfortante e tem sido usado há muito tempo para fins medicinais, como calmante. Para a garganta, funciona por ter propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e adstringentes. Também pode estimular o sistema imunológico a combater a infecção causadora da dor de garganta.

4. Hortelã
Conhecida por sua capacidade de refrescar a respiração, a hortelã pode ser usada em forma de sprays que aliviam as dores de garganta e acalmam a tosse. Tem propriedades anti-inflamatórias, antibacterianas e antivirais.

5. Bicarbonato de sódio
O gargarejo de água salgada é mais comum, mas a adição de bicarbonato de sódio pode ajudar a aliviar ainda mais a dor. Esta solução pode matar bactérias e prevenir o crescimento de fungos. Misture 1 xícara de água morna, 1/4 colher de chá de bicarbonato de sódio e 1/8 colher de chá de sal. Gargareje a cada três horas.

6. Feno-grego
Essa planta tem muitos benefícios para a saúde e pode ser utilizada de diferentes formas: consumo das sementes, uso do óleo tópico ou ingestão do chá, que é um remédio natural para dores de garganta. Pesquisas já demonstraram seus poderes curativos, pois ajuda a matar as bactérias que causam irritação ou inflamação, além de ser um antifúngico eficaz. Mas deve ser evitado por gestantes.

7. Raiz de marshmallow
Contém uma substância semelhante ao muco que reveste e alivia a dor de garganta. Basta adicionar um pouco da raiz seca a uma xícara de água fervente para fazer o chá e tomar de duas a três vezes ao dia. Pessoas com diabetes devem conversar com um médico antes de consumir, pois pode causar uma queda no nível de açúcar no sangue.

8. Raiz de alcaçuz
É usada há muito tempo para tratar dores de garganta e, de acordo com pesquisas recentes, é eficaz quando misturada com água para criar uma solução para gargarejos. Mas as grávidas e lactantes devem evitar.

9. Olmo escorregadio
Essa raiz, assim como a de marshmallow, tem uma substância semelhante ao muco que, quando misturado com água, forma um gel liso que reveste e acalma a garganta. Para usar, despeje água fervente sobre a casca em pó, mexa e beba. Pastilhas de olmo escorregadio ajudam.

10. Vinagre de maçã
O vinagre de maçã tem efeitos antimicrobianos que atuam no combate a infecções. Por causa de sua natureza ácida, pode ser usado para ajudar a quebrar o muco na garganta e impedir que as bactérias se espalhem. Basta diluir 1 a 2 colheres de sopa do vinagre em um copo de água e gargarejar. Em seguida, tome um pequeno gole da mistura e repita todo o processo uma a duas vezes por hora, sempre bebendo muita água entre as sessões.

11. Alho
O alho também tem propriedades antibacterianas naturais. Contém alicina, um composto conhecido por sua capacidade de combater infecções. Adicionar alho fresco à alimentação é uma maneira de se prevenir de resfriados e dores de garganta. Também é possível mastigar ou chupar um dente de alho, mas lembre-se de escovar os dentes depois para protegê-los das enzimas e melhorar a respiração.

12. Pimenta caiena
Muitas vezes usada como analgésico, a pimenta caiena contém capsaicina, um composto natural conhecido por bloquear os receptores de dor. Sugere-se que ingerir essa pimenta misturada com água morna e mel pode ajudar a aliviar inflamações na garganta. Mas a receita não deve ser ingerida se você tiver feridas abertas na boca.
Se a dor de garganta for em bebês ou crianças pequenas, algumas dicas e soluções caseiras também podem ajudar, como ter um umidificador no quarto, manter a hidratação fazendo com que bebam água, evitar sucos ou picolés muito cítricos.
E, em todos os casos, independente da idade, é importante ficar longe de pessoas que estejam doentes, lavar as mãos com frequência e evitar alimentos condimentados ou ácidos.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/remedios-caseiros-dor-de-garganta/ - Escrito por Mariana Bueno - FOTO: ISTOCK

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Fazer atividades físicas mais que dobra nível de felicidade

Caminhar é mais fácil, e pode ser o melhor começo, mas você precisa descobrir o que é melhor para você: Andar, correr ou pedalar.

Movimente-se em busca da felicidade

Sabe-se há muito tempo que a atividade física reduz a depressão e a ansiedade, e os exercícios físicos são comumente prescritos para prevenir ou curar condições negativas de saúde mental.

Mas será que os exercícios físicos podem melhorar a saúde mental positiva da mesma forma que amenizam os aspectos negativos da saúde mental. Esta foi a questão a que Weiyun Chen e Zhanjia Zhang, da Universidade de Michigan (EUA), se propuseram a responder.

Especificamente, os pesquisadores examinaram quais aspectos da atividade física estavam associados à felicidade e ao contentamento e que parcelas da população poderiam se beneficiar dos efeitos.

Para isso, eles revisaram 23 estudos científicos que incluíram aspectos da felicidade e da atividade física. O balanço geral incluiu informações sobre a saúde de milhares de adultos, idosos, adolescentes, crianças e até sobreviventes de câncer - todos de vários países.

Felicidade e exercícios físicos

Os 15 estudos observacionais incluídos na amostra revelaram uma associação positiva direta ou indireta entre felicidade e exercícios físicos.

Em comparação com pessoas inativas, a probabilidade de se sentir feliz é de 20% para pessoas que estão insuficientemente ativas, 29% para aquelas que se consideram suficientemente ativas e de 52% para as muito ativas.

"Nossos resultados sugerem que a frequência e o volume de atividade física são fatores essenciais na relação entre atividade física e felicidade," disse Chen. "Mais importante ainda, até mesmo uma pequena mudança na atividade física faz a diferença na felicidade."

A revisão de estudos observacionais indica que há um efeito de limiar para a relação entre felicidade e atividade física - vários estudos revelaram dois níveis de felicidade similares, um para as pessoas que se exercitavam de 150 a 300 minutos por semana, e outro, mais elevado, para as pessoas que se exercitavam mais de 300 minutos por semana. Os oito estudos de intervenção mostraram resultados inconsistentes.

Os resultados foram publicados no Journal of Happiness Studies.