domingo, 29 de novembro de 2020

Hábitos de sono saudáveis ​​ajudam a diminuir o risco de insuficiência cardíaca


Hábitos saudáveis ​​de sono estão associados a um menor risco de insuficiência cardíaca. Os adultos com os padrões de sono mais saudáveis ​​(que levanta manhãs, dormindo 7-8 horas por dia e sem insônia frequente, ronco ou sonolência diurna excessiva) experimentaram uma redução de 42% no risco de insuficiência cardíaca em comparação com aqueles com padrões de sono não saudáveis.

 

Adultos com padrões de sono mais saudáveis ​​tiveram um risco 42% menor de insuficiência cardíaca, independentemente de outros fatores de risco, em comparação com adultos com padrões de sono prejudiciais à saúde, de acordo com uma nova pesquisa publicada hoje na revista Circulation, da American Heart Association . Os padrões de sono saudáveis ​​aumentam pela manhã, dormindo 7 a 8 horas por dia e não apresentando insônia frequente, ronco ou sonolência diurna excessiva.

 

A insuficiência cardíaca afeta mais de 26 milhões de pessoas, e as evidências indicam que problemas de sono podem desempenhar um papel no desenvolvimento da insuficiência cardíaca.

 

Este estudo observacional examinou a relação entre padrões de sono saudáveis ​​e insuficiência cardíaca e incluiu dados de 408.802 participantes do UK Biobank, com idades entre 37 e 73 anos no momento do recrutamento (2006-2010). A incidência de insuficiência cardíaca foi coletada até 1º de abril de 2019. Os pesquisadores registraram 5.221 casos de insuficiência cardíaca durante um acompanhamento médio de 10 anos.

 

Os pesquisadores analisaram a qualidade do sono, bem como os padrões gerais do sono. As medidas de qualidade do sono incluíram a duração do sono, insônia e ronco e outras características relacionadas ao sono, como se o participante era madrugador ou coruja da noite e se tinha alguma sonolência diurna (probabilidade de cochilar involuntariamente ou adormecer durante o dia )

 

"A pontuação de sono saudável que criamos foi baseada na pontuação desses cinco comportamentos de sono", disse Lu Qi, MD, Ph.D., autor correspondente e professor de epidemiologia e diretor do Centro de Pesquisa de Obesidade da Tulane University em Nova Orleans. "Nossas descobertas destacam a importância de melhorar os padrões gerais de sono para ajudar a prevenir a insuficiência cardíaca."

 

Os comportamentos de sono foram coletados por meio de questionários touchscreen. A duração do sono foi definida em três grupos: curto ou menos de 7 horas por dia; recomendado, ou 7 a 8 horas por dia; e prolongado, ou 9 horas ou mais por dia.

 

Depois de ajustar para diabetes, hipertensão, uso de medicamentos, variações genéticas e outras covariáveis, os participantes com o padrão de sono mais saudável tiveram uma redução de 42% no risco de insuficiência cardíaca em comparação com pessoas com um padrão de sono não saudável.

 

Eles também descobriram que o risco de insuficiência cardíaca estava independentemente associado e:

 

8% mais baixo em madrugadores;

12% menor naqueles que dormiam 7 a 8 horas diárias;

17% menor naqueles que não tinham insônia frequente; e

34% menor naqueles que não relataram sonolência diurna.

 

Os comportamentos de sono dos participantes foram autorrelatados, e as informações sobre mudanças nos comportamentos de sono durante o acompanhamento não estavam disponíveis. Os pesquisadores observaram que outros ajustes não medidos ou desconhecidos também podem ter influenciado os resultados.

 

Qi também observou que os pontos fortes do estudo incluem sua novidade, desenho de estudo prospectivo e grande tamanho da amostra.

 

O primeiro autor é Xiang Li, Ph.D .; outros co-autores são Qiaochu Xue, MPH; Mengying Wang, MPH; Tao Zhou, Ph.D.; Hao Ma, Ph.D.; e Yoriko Heianza, Ph.D. As divulgações do autor são detalhadas no manuscrito.

 

Fonte da história: Materiais fornecidos pela American Heart Association

 

Fonte: https://www.sciencedaily.com/releases/2020/11/201116075728.htm - Mulher acordando no |  Crédito: © oatawa / stock.adobe.com

sábado, 28 de novembro de 2020

Quais doenças e condições que podem ter o ronco como sintoma?


Pode ser que o ronco esteja acontecendo por causa da uma doença ou condição que você não sabe que tem

 

Muitas pessoas só roncam de vez em quando, se dormem de barriga para cima, sentadas ou quando estão exaustas, dormem profundamente e os músculos da região da garganta ficam muito relaxados, provocando a vibração do ar, ou seja, o ronco.

 

Mas, quando o ronco acontece com frequência, é alto e sempre atrapalha o sono, fazendo a pessoa acordar sempre cansada e atrapalhando sua rotina, aí é um problema. E esse problema precisa ser investigado por um médico, pois pode estar acontecendo por vários motivos. Veja alguns dos principais.

 

Obesidade

As pessoas obesas nem sempre roncam, mas essa pode ser uma das causas do ronco por causa do acúmulo de gordura na região que vai da boca para a garganta, estreitando a passagem do ar durante o sono.

 

Alcoolismo

Pessoas que têm problemas com bebida alcoólica, ou que costumam beber logo antes de irem dormir, também podem ter o ronco como sintoma. A bebida faz os músculos relaxarem mais, inclusive os músculos moles da região da garganta. Esses músculos moles vão vibrar quando o ar passar, causando o som do ronco.

 

Queixo retraído

Quem tem o queixo retraído, ou seja, a arcada dentária inferior mais para trás, também tem uma diferença na anatomia da região da garganta, afetando a passagem do ar durante o sono, e podendo levar ao ronco.

 

Desvio de septo

O septo é aquela cartilagem que fica entre as duas narinas. Quando ele é torno, uma das narinas é mais estreita do que a outra, deixando a passagem de ar desregulada durante o sono. Assim, quando a pessoa estiver dormindo virada para o lado da narina mais estreita, poderá roncar, pois puxa mais ar e causa a vibração.

 

Aumento das amígdalas ou adenoides

As amígdalas e as adenoides ficam nessa região em que o ar passa do nariz e da boca para a garganta. Quando essas partes estão aumentadas, elas bloqueiam parcialmente a passagem do ar, fazendo a pessoa roncar enquanto dorme.

 

Problemas respiratórios

Problemas como rinite, sinusite e asma deixam as pessoas com nariz entupido e dificuldade para respirar. Quando o ar não passa corretamente pelas narinas durante o sono, é comum que o ronco aconteça, semelhante ao que ocorre nos casos de desvio de septo.

 

Pressão alta

Existe uma relação direta entre o ronco e a pressão alta. O ronco é um problema associado à apneia do sono, que faz a respiração ser interrompida porque os músculos moles da garganta bloqueiam a passagem de ar. Para que a pessoa volte a respirar, seu organismo libera adrenalina, que faz a pressão aumentar. Então, pode ser que a pessoa já esteja com pressão alta e o ronco é um sintoma, ou o contrário: ela ronca e pode desenvolver a pressão alta.

 

Diabetes

No caso do diabetes a questão é bem semelhante à pressão alta. Quando uma pessoa ronca e tem apneia do sono, seu corpo libera mais adrenalina, e com o tempo vai causando uma resistência à insulina. Então, se a pessoa ronca e tem sintomas de diabetes, aí pode estar a resposta para o ronco.

 

Uso de medicamentos que causam sonolência e relaxamento

As pessoas que precisam usar medicamentos que causam sonolência e relaxamento muscular têm maior probabilidade de sofrerem com o ronco, já que ele ocorre pelo relaxamento dos músculos da região da garganta. Então, as condições de saúde que levam ao uso desses medicamentos podem ser as causadoras do ronco, de forma indireta.

 

Flacidez da musculatura da região da garganta

O ronco acontece principalmente quando os músculos moles da região entre a boca e a garganta ficam bem relaxados e vibram com a passagem do ar. Em algumas pessoas o relaxamento ocorre por causa do alcoolismo, de remédios relaxantes ou do cansaço excessivo. Mas, em outras, os músculos estão mais flácidos mesmo, e isso é mais comum na velhice.

 

Qual médico procurar?

Como as doenças e condições que têm o ronco como sintoma são muito variadas, existem diferentes especialistas que podem tratar. Mas, partindo do sintoma do ronco, o médico especialista é o otorrinolaringologista. A partir desse sintoma o médico vai investigar as possíveis causas e, se necessário, vai encaminhar o paciente para outro especialista.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/ronco-sintomas-doencas/ - por Priscilla Riscarolli - Pinterest

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

8 Coisas que você faz e seu cachorro não gosta


Muitas das coisas que você faz, ele suporta, mas só porque te ama

 

Quem tem cachorro sabe o quanto eles podem ser pacientes e amorosos. Mas sabia que tem muitas coisas que você faz como carinho que eles não gostam? Veja quais são e entenda melhor seu amigo de quatro patas.

 

1. Colocar roupinhas

Não é natural para seu pet que tenha outra cobertura além dos pelos. Com roupinhas, eles podem sentir mais calor e incômodos diversos por causa de elásticos e afins. Então certifique-se de que há necessidade (por exemplo: esfriou muito) e que a peça não incomoda em alguma parte do corpo dele.

 

2. Abraçar

Uma das formas de um dominante mostrar que o outro está dominado, é “abraçando” com as patas. Isso é ainda pior quando acontece na região do pescoço, recebido como ameaça pelo cérebro do seu amigo.

 

3. Pegar no colo

Os cachorros têm um equilíbrio tênue, tanto que precisam da cauda para ajudar. Quando você pega seu pet no colo, o deixa inseguro e com muito medo de cair.

 

4. Usar coleira

A coleira é fundamental para identificar seu pet e ajudar na hora do passeio, mas ele não gosta mesmo. Principalmente se for do tipo errado, como os antigos enforcadores com dentes.

 

5. Olhar fixamente nos olhos

Outro gesto de desafio e territorialismo é olhar fixamente nos olhos do cachorro. Seu amigo vai desviar o olhar e continuar te amando, mas nunca faça isso com um cachorro estranho.

 

6. Não gesticular

Boa parte da sua comunicação com seu pet é através dos gestos, sabia? Isso porque ele ainda não entende português, então segue seus gestos para entender o que você está querendo.

 

7. Fazer carinho na cabeça

Nenhum cachorro gosta em essência de receber carinho na região da cabeça, sendo nada recomendado em cães desconhecidos.

 

8. Ficar tocando o focinho

Parece que as manias mais estranhas acabam viralizando na rede… uUma delas é a de apertar o focinho do cachorro.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/coisas-voce-faz-cachorro-nao-gosta/ - por Angela Oliveira - Pinterest

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Conheça sintomas que não são de coronavírus


Febre, tosse seca e cansaço são os principais sintomas de coronavírus, mas outras doenças podem ter os mesmos sinais

 

O vírus provoca uma espécie de pneumonia que até então não havia sido identificada em seres humanos - e que agora atingiu o estado de pandemia, de acordo com a OMS. Portanto, entender o que é e o que não é um sinal de coronavírus é vital neste momento em que a demanda por cuidados médicos é alta.

 

Além disso, por conta da similaridade com os sintomas da gripe e de outras doenças, é extremamente importante seguir as orientações dos órgãos oficiais para receber o diagnóstico correto. Veja abaixo quais são os sintomas do novo coronavírus e conheça os sinais que apontam para outras condições de saúde.

 

Sintomas do coronavírus

Os principais sintomas provocados pelo novo coronavírus são, segundo a OMS:

 

Tosse

Febre

Cansaço

De acordo com boletim epidemiológico publicado pelo Ministério da Saúde, outros sintomas, alguns associados a infecções respiratórias, também devem ser observados. Como explica a infectologista Raquel Muarrek, esses sintomas podem ocorrer, porém em frequência menor. São eles:

 

Fadiga

Mialgia/artralgia

Dor de cabeça

Calafrios

Manchas vermelhas pelo corpo

Erupções cutâneas

Diarreia

Náusea

Vômito

Desidratação

Inapetência (falta de apetite)

Dor abdominal

Sintomas que não são de coronavírus

A infecção provocada pelo coronavírus possui sintomas muito semelhantes aos da gripe comum e só pode ser diferenciada através de exames laboratoriais específicos.

 

Por isso, é necessário ficar atento aos demais efeitos sintomáticos não associados a COVID-19 para saber se você tem chance de estar contaminado com o novo coronavírus. É importante lembrar também que os sintomas da doença são muito variados e novos deles associados podem surgir o tempo todo, uma vez que ainda não se sabe tudo sobre a condição provocado pelo vírus.

 

Veja a seguir alguns sintomas que NÃO foram indicados como sinais de coronavírus, mas que também apontam a necessidade de orientação médica.

 

Dificuldade de concentração

A dificuldade de concentração não é listada como um sintoma decorrente de coronavírus. Se estiver associada a náusea, ânsia de vômito e não houver coriza e congestão nasal, pode até mesmo indicar uma possível enxaqueca.

 

Inchaços

O único tipo de inchaço até então eventualmente indicado em certos pacientes com o novo coronavírus foi aquele nos gânglios linfáticos, conhecido como íngua. Essa condição geralmente se apresenta nas áreas próximas ao pescoço, por conta de um efeito inflamatório causado por alguns tipos de vírus. No entanto, inchaço em outras partes do corpo, associados à retenção de líquido, não são sinais de coronavírus.

 

Diagnóstico do coronavírus

O diagnóstico do novo coronavírus é realizado a partir de critérios clínicos. Os fatores que definem um quadro suspeito, de acordo com Ministério da Saúde, são:

 

1. Indivíduos com quadro respiratório agudo, caracterizado por sensação febril ou febre, que pode ou não estar presente na hora da consulta (podendo ser relatada ao profissional de saúde), o que é conhecido por Síndrome Gripal quando acompanhada ao menos um dos fatores a seguir:

 

Tosse

Dor de garganta

Coriza

Dificuldade respiratória

 

2. Apresentação de Síndrome Respiratória Aguda Grave, identificada pela presença de pelo menos um dos critérios a seguir:

 

Desconforto respiratório (dificuldade para respirar)

Pressão persistente no tórax

Saturação de oxigênio menor do que 95% em ar ambiente

Coloração azulada dos lábios ou rosto

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/36057-conheca-sintomas-que-nao-sao-de-coronavirus - Escrito por Clovis Filho - Redação Minha Vida

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Por que se exercitar ao ar livre é tão benéfico à saúde?


No calor é comum que muitas pessoas se sintam mais indispostas e cansadas, a ideia de qualquer atividade mais intensa já desanima antes mesmo de começar, mas quando se fala em saúde, os cuidados devem ser dispensados o ano todo, independente da estação. Mas há alternativas bem-vindas para tornar a prática de atividades físicas mais confortáveis nos dias mais quentes.

 

Fazer exercícios ao ar livre, por exemplo, auxilia na conquista de um estilo de vida mais saudável, além de ser menos exaustivo mentalmente do que a prática de atividades físicas em locais fechados. Uma caminhada ou corrida em lugares arborizados é muito mais prazerosa pela possibilidade da distração em meio à natureza.

 

É claro que alguns cuidados devem ser tomados como: procurar se exercitar em horários em que o sol está mais ameno, como antes das 10h e após as 16h; é fundamental não esquecer de utilizar o protetor solar e de realizar uma alimentação leve e saudável, sem esquecer é claro, de manter o corpo devidamente hidratado com muita água e isotônicos.

 

Quando o indivíduo se exercita em meio à natureza é muito mais fácil manter o foco, e essa é uma constatação de diversas pesquisas já realizadas em torno do mundo.

 

A sensação de liberdade da prática de atividades ao ar livre faz com que a pessoa se sinta mais disposta para encarar até mesmo a sua rotina habitual.

 

Pessoas que se exercitam ao ar livre, com o estímulo da natureza, se sentem mais motivadas até mesmo a se exercitarem mais e melhor, assim, até mesmo aquele objetivo de alcançar um corpo mais magro e saudável se torna mais fácil de ser conquistado.

 

Sabia que o ar puro é tão revigorante quanto uma xícara de chá ou café? Isso mesmo, apenas 10 minutinhos ao ar livre já produzem o efeito de disposição que essas bebidas proporcionam.

 

E como a vitamina D só pode ser ativada quando a pessoa entra em contato com os raios solares, o organismo é beneficiado com as doses necessárias desse nutriente.

 

Se exercitar ao ar livre é capaz de otimizar a produção de hormônios neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar, como a serotonina e endorfinas, sem contar que as noites de sono se tornam mais tranquilas e plenas.

 

Mas é claro que a motivação dependerá de você. Tome a iniciativa, se você habitualmente se exercita em local fechado, experimente quebrar essa rotina pelo menos duas vezes por semana, ou até mesmo nos finais de semana, um simples passeio de bicicleta já auxilia e muito.

 

A possibilidade de estar em contato com a natureza não só faz bem aos olhos e aos sentidos, é um brinde à saúde!

 

Fonte: https://www.saredrogarias.com.br/noticias/exercitar-ao-ar-livre

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Quer melhorar sua memória? Então preste mais atenção


O que se sabia anteriormente é que suas pupilas indicam se você está prestando atenção.

 

Por que eu esqueço?

 

Neurocientistas descobriram como prever se um indivíduo vai se lembrar ou esquecer de uma coisa com base em sua atividade neural e no tamanho da sua pupila.

 

"À medida que navegamos em nossas vidas, passamos por períodos em que ficamos frustrados porque não somos capazes de trazer o conhecimento à mente, expressando o que sabemos," contextualiza o professor Anthony Wagner, da Universidade de Stanford (EUA). "Felizmente, a ciência agora tem ferramentas que nos permitem explicar por que um indivíduo, de momento a momento, pode deixar de se lembrar de algo armazenado em sua memória."

 

Além de investigar por que as pessoas às vezes se lembram e outras vezes se esquecem das coisas, a equipe também queria entender por que alguns de nós parecem ter melhor memória do que outros, e como fazer muitas coisas ao mesmo tempo pode influenciar esse lembrar e esquecer.

 

Os resultados podem ter implicações importantes para as condições médicas envolvendo a memória, como a doença de Alzheimer, e podem levar a aplicações para melhorar a atenção das pessoas na vida diária.

 

Relação entre pupilas e cérebro

 

Para monitorar lapsos de atenção em relação à memória, 80 voluntários com idades entre 18 e 26 anos tiveram suas pupilas medidas e sua atividade cerebral monitorada por meio de um eletroencefalograma (EEG) - especificamente, as ondas cerebrais conhecidas como potência alfa posterior - durante a execução de tarefas como relembrar ou identificar mudanças em itens previamente estudados.

 

"Aumentos na potência alfa na parte de trás do crânio têm sido relacionados a lapsos de atenção, divagações da mente, distração e assim por diante," explica o pesquisador Kevin Madore. "Também sabemos que constrições no diâmetro da pupila - em particular, antes de você fazer diferentes tarefas - estão relacionadas a falhas de desempenho, como tempos de reação mais lentos e mais divagações mentais."

 

Os pesquisadores também estudaram as diferenças na capacidade das pessoas de manter a atenção, examinando o quão bem os voluntários conseguiam identificar uma mudança gradual em uma imagem enquanto se deparavam com vários tipos de distração (TV, celular, computador etc).

 

Atenção sustentada e multitarefa

 

Ao compararam o desempenho da memória entre os indivíduos nas diversas situações, a equipe descobriu que aqueles com menor capacidade de atenção sustentada e de multitarefa tiveram desempenho pior em tarefas de memória.

 

Em outras palavras, a capacidade da memória parece estar diretamente relacionada ao que ocorre no momento do registro do evento a ser lembrado, e não em "defeitos" posteriores no sistema de relembrança.

 

Wagner e Madore enfatizam que seu trabalho demonstra uma correlação, mas não causalidade.

 

"Não podemos dizer que multitarefas de mídia mais pesadas causam dificuldades com atenção sustentada e falhas de memória," disse Madore, "embora estejamos aprendendo cada vez mais sobre as direções das interações."

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Memory failure predicted by attention lapsing and media multitasking

Autores: Kevin P. Madore, Anna M. Khazenzon, Cameron W. Backes, Jiefeng Jiang, Melina R. Uncapher, Anthony M. Norcia, Anthony D. Wagner

Publicação: Nature

Vol.: 587, pages 87-91

DOI: 10.1038/s41586-020-2870-z

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=quer-melhorar-sua-memoria-entao-preste-mais-atencao&id=14427&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: JaymzArt/Pixabay

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Os alimentos que melhoram o humor


Quais são as substâncias responsáveis pela sensação de bem-estar?

 

A ciência em sua desenfreada busca por respostas já conseguiu relacionar os alimentos ingeridos com os efeitos sobre o humor. Cada substância presente na alimentação é responsável por aguçar ou reduzir a produção de importantes neurotransmissores, responsáveis pelo humor e sono regular.

 

A ingestão de muitas proteínas desperta o estado de alerta, isso por que em contato com o organismo, as proteínas se transformam em aminoácidos e uma dessas substâncias chamada tirosina favorece a produção de dopamina e adrenalina, neurotransmissores responsáveis pelo estado de atenção do indivíduo.  Entre os alimentos ricos em proteínas estão: ovos, peixes, carnes, queijos, leite etc.

 

Carboidratos ajudam a aliviar a tensão e estresse, aumentam a produção de insulina, o que faz com que aminoácidos como a tirosina entre outros responsáveis pelo estado de atenção sejam eliminados, menos o triptofano.

 

O triptofano é um importante aminoácido que precede a serotonina, um neurotransmissor capaz de produzir sensação de bem-estar e que ajuda a regular o sono. Alimentos ricos em carboidratos, principalmente os que fazem parte do grupo de carboidratos complexos encontrados em formulações integrais devem ser mais consumidos: cereais integrais; arroz integral; frutas; massas integrais etc.

 

Outras substâncias são extremamente importantes para estimular o bom humor como é o caso do ácido fólico, substância presente em verduras de folhas verde-escuras, em frutas e cereais integrais.

 

O mineral selênio, que pode ser encontrado em sementes oleaginosas; atum; cereais integrais; semente de girassol etc., também age sobre o sistema nervoso central e tem o poder de estimular a sensação de bem-estar.

 

Vitaminas do complexo B, presentes nos ovos; frutas; cereais integrais; lêvedo de cerveja etc., agem sobre o sistema nervoso e previnem a irritabilidade, ansiedade e até mesmo podem ser usadas no tratamento contra a depressão.

 

A presença de cálcio também é importante, e não é só o leite que pode proporcionar esse importante mineral, está presente no brócolis, em grãos, no repolho, no feijão preto, na couve, salsa, sardinha etc.

 

O mineral magnésio também auxilia na produção de serotonina e está presente nos cereais integrais, frutas secas, mel, em boa parte das hortaliças etc.

 

O chocolate é rico em triptofano, que estimula a produção de serotonina, o chocolate amargo, além de maior teor de cacau (o equivalente a 70%), é rico em antioxidantes.

 

A alface possui ação sedativa, o consumo frequente causa sensação calmante sobre o organismo.

 

As sementes oleaginosas também possuem teor de selênio e por isso previnem a irritabilidade e consequentemente melhoram o humor.

 

A aveia é um importante cereal integral, rico em triptofano e selênio, que além de estimular a sensação de bem-estar, produz energia ao organismo.

 

O humor está sim diretamente ligado com aquilo que se come, portanto é fundamental estabelecer equilíbrio na alimentação. Cada substância age com uma finalidade no corpo humano e não deixa de ser verdade o velho bordão: você é o que você come.

 

Fonte: https://www.saredrogarias.com.br/noticias/os-alimentos-que-melhoram

domingo, 22 de novembro de 2020

9 Doenças que dão sinais pela boca


Os sintomas variam em cada paciente, e não são apenas na boca, mas essa parte do corpo também é afetada

 

É importante saber quais são os sintomas de diferentes doenças para ter ideia de quando é necessário ir ao médico. Você sabia que várias doenças se manifestam através de lesões na boca? Veja quais são essas doenças para ficar alerta, caso perceba sintomas assim no seu corpo ou de alguém da sua família.

 

1. Sarampo

O sarampo é uma doença viral conhecida pelo sintoma das manchas vermelhas pelo corpo. Essas manchas podem surgir inclusive dentro da boca, que nesse caso são lesões esbranquiçadas, tipo aftas.

Além das manchas, o sarampo causa sintomas parecidos com uma gripe, febre, dores pelo corpo, conjuntivite, infecção no ouvido, diarreia, pneumonia e até lesão cerebral, caso não seja feito um tratamento adequado logo no início.

 

2. Síndrome de Sjögren

Essa é uma doença reumática e autoimune, mas sua causa ainda é desconhecida. Os sintomas que ela causa na boca são a sensação de boca seca com pouca salivação. Além disso, a doença também causa olhos secos, falta de lágrimas e paladar, mau hálito, dor ao comer ou engolir, cáries dentárias e cálculos (pedrinhas) nas glândulas salivares.

 

3. Candidíase

A candidíase é uma doença causada por fungos do tipo Candida, que podem afetar de bebês a idosos, e várias partes do corpo. É mais comum ouvir falar da candidíase vaginal, que é recorrente em muitas mulheres. Mas, também existe a candidíase peniana, de pele, de esôfago e oral.

No caso da candidíase oral, os sintomas são lesões esbranquiçadas na parte interna das bochechas e no céu da boca, ardência e sensação de ter um algodão na boca, além da redução do paladar.

 

4. Sífilis

A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pela perigosa bactéria Treponema Pallidum. A doença se manifesta através de diferentes sintomas, inclusive na boca, com lesões ulcerosas ou placas nas mucosas. Mas esse é apenas um entre vários sintomas que surgem em cada estágio da doença. Se não for tratada, pode levar a óbito, pois é grave.

 

5. AIDS

A AIDS também é uma IST, e um dos seus sintomas são as lesões brancas na língua e nas mucosas. Antigamente era comum desconfiar da doença quando o paciente ia ao dentista por causa de infecções orais.

 

6. Cirrose hepática

A cirrose é uma doença do fígado bastante perigosa, pois leva à destruição do órgão. Por isso, são vários os sintomas que ela causa, como náusea, vômito, perda de peso, dor abdominal, constipação, fadiga, fígado aumentado, olhos e pele amarelados (icterícia), urina escura, perda de cabelo e inchaço do corpo. Na boca, pode alterar a coloração das mucosas para amareladas ou esverdeadas.

 

7. Bulimia

A bulimia é um transtorno alimentar em que a pessoa come e sente necessidade de vomitar logo depois por causa do medo de engordar e da culpa por ter comido. Porém, os vômitos constantes fazem com que o ácido estomacal entre em contato com os dentes, gerando a perimólise, que é destruição do esmalte e da dentina, que formam a estrutura dura dos dentes. Além disso, também pode causar feridas na mucosa da boca e inchaço das glândulas salivares.

 

8. Leucemia

A leucemia é o câncer no sangue, que pode causar sintomas como sangramento nas gengivas e no nariz, além de manchas roxas na pele, infecções por falta de glóbulos brancos, febre, anemia, fadiga, falta de ar e sudorese noturna.

 

9. Diabetes

O diabetes é uma doença perigosa principalmente por causa dos efeitos secundários. Como essa doença dificulta a cicatrização, uma simples ida ao dentista pode significar inflamações e infecções na boca por um longo período de tempo.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/doencas-sinais-pela-boca/ - por Priscilla Riscarolli

sábado, 21 de novembro de 2020

10 Alimentos que combatem a celulite


Saiba quais são os ingredientes ideais para retomar a firmeza e elasticidade da pele

 

A celulite é algo natural em todas as pessoas e consiste no depósito de gordura sob a pele. Porém, infelizmente, foi criado um tabu sobre esse processo natural e muitas pessoas se sentem inseguras por ter. Se você é uma das pessoas, saiba quais são os 10 alimentos que combatem a celulite e devolvem a firmeza e elasticidade da pele.

 

Melhores alimentos para combater a celulite

A celulite está presente no corpo de quase todas as mulheres, principalmente na idade adulta. Quando aparece mais cedo, normalmente está ligada ao sobrepeso. Junto com a falta de exercícios, a celulite também é causada por uma alimentação inadequada.

 

Dificilmente uma mulher que já tem celulite vai conseguir eliminá-la por completo, pois é normal que a pele fique mais flácida conforme a idade avança, por conta do decréscimo da produção de colágeno e por outros fatores naturais. Portanto, conheça os melhores alimentos que combatem a celulite e saiba como deixar a sua pele mais elástica e firme com alguns ingredientes simples.

 

1. Trigo sarraceno

Além das vitaminas, proteínas e fibras presentes neste grão, e que fazem dele um ótimo ingrediente para a digestão, o trigo sarraceno contém a lisina, que é um aminoácido benéfico para a reparação do tecido epitelial e para a produção de colágeno, reduzindo a celulite. Ele auxilia a pele a se tornar mais firme e a rejuvenescer suas células.

 

2. Água com limão

O limão é sempre um coringa para melhorar a saúde de modo geral. Ele é desintoxicante, alcalino (dentro do organismo) e ainda, com a água, hidrata a pele. Todos estes benefícios atuam na renovação das células, boa aparência e saúde da pele, o que a torna mais forte contra a formação de celulite.

 

3. Oleaginosas

As amêndoas, nozes, castanhas e avelãs são ricas fontes de ômega-3, uma gordura boa e necessária para o organismo. Ela contribui para a boa saúde das células da pele e bloqueia toxinas. Dessa forma, evita o envelhecimento precoce e o aparecimento da celulite.

 

4. Salsinha

Com efeito desintoxicante, a salsinha ajuda os rins a trabalharem melhor, eliminando toxinas através da urina e desinchando o corpo. As vitaminas presentes na salsinha atuam no fortalecimento do tecido da pele e no combate ao envelhecimento precoce.

 

5. Coentro

O coentro é um desintoxicante do organismo, principalmente na eliminação de metais pesados que ficam armazenados nas células de gordura. São estes metais que impedem que a pele se regenere e facilitam o acúmulo de gordura extra, formando celulite.

 

6. Laranja

A laranja é uma fruta rica em vitamina C, um nutriente essencial para a síntese do colágeno no organismo. O colágeno é o responsável por deixar a pele mais firme e evitar o desgaste excessivo das células da derme, o que acaba evitando o aparecimento da celulite ou até reduzindo a sua manifestação.

 

7. Feijão

O feijão é um tipo de vegetal proteico que age diretamente no combate à celulite, já que possui um alto teor de proteína que auxilia para a definição muscular, evita o acúmulo de gordura e a formação da celulite.

 

Isso é extremamente positivo, pois essa leguminosa é bastante presente no prato dos brasileiros, o que torna a aquisição desses benefícios bem simples. Vale lembrar também que, no caso do feijão preto, há um alto teor de magnésio, essencial para a produção do neurotransmissor serotonina, que auxilia no combate à depressão e ansiedade.

 

8. Ovo

Rico em diversas vitaminas, inclusive a vitamina B12, e em minerais, o ovo pode ser considerado um alimento completo. Ele possui colágeno, que é utilizado para dar maior elasticidade e firmeza ao tecido da pele. Além disso, possui vitamina A, antioxidante que rejuvenesce as células da derme e atua na preservação das funções do colágeno.

 

9. Alho

Como você pode perceber, o colágeno tem uma importância enorme para combater celulite. Mesmo sem possuir grande quantidade dessa proteína, o alho não foge dessa regra, já que possui taurina e ácido lipóico que reconstroem o colágeno danificado. Além disso, é rico em enxofre, essencial para a formação desse componente.

 

10. Soja

Conforme o Jornal da USP, a soja é excelente para a produção de colágeno. Isso porque ela possui daidzeína e genisteína que atuam no estímulo para a formação dessa proteína.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/alimentos-combatem-celulite/ - por Angela Oliveira

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Deficiência de ômega-3: 6 sintomas para ficar atento


Conheça alguns sinais que seu corpo dá e como melhorar o cardápio para resolver

 

Apesar de ser essencial para o funcionamento do corpo, o ômega-3 não é produzido por ele. Ou seja, você precisa ingerir alimentos específicos – entre eles os peixes – para poder ter a quantidade adequada. Porém, muitas pessoas não levam isso em conta na hora de montar o prato, ficando com deficiência desse importante ácido graxo. Saiba se isso está acontecendo com você com alguns sintomas mais comuns.

 

1. Olhos ressecados

Poluição, umidade do ar, desidratação e até menopausa podem causar o ressecamento dos olhos. Mas sabia que também a falta de ômega-3 leva a esse sintoma? Além disso, o ácido graxo ajuda a manter uma boa visão, em geral.

 

2. Pele descamando

Se sua pele é muito seca, independente da quantidade de hidratante que use, esse pode ser um dos sintomas. A tendência à descamação, calcanhares rachados, calos e caspa também estão relacionadas a esse desequilíbrio.

 

3. Imunidade baixa

Outro sintoma comum da falta de ômega-3 é a queda na imunidade. Consequentemente, você passa a pegar mais resfriados, além de desenvolver mais infecções em geral. Problemas de pele como a dermatite atópica podem também se manifestar.

 

4. Dificuldade se concentrar

O ômega-3 é fundamental para o funcionamento do cérebro, consequentemente, sua falta pode causar problemas. Entre eles, estão a dificuldade para se concentrar, seja em uma atividade do trabalho ou até mesmo em uma conversa.

 

5. Fadiga

É normal se sentir cansado no final do dia ou até ao longo dele, a depender de suas atividades. Mas se está constantemente com uma fadiga que parece não ter fim, pode ser por falta do ácido graxo.

 

6. Cabelo sem vida

Ter fios brilhantes e saudáveis é o desejo da maior parte das pessoas. Porém, isso é muito difícil de alcançar se você tem deficiência desse nutriente. Ele ajuda a dar não somente o brilho, mas também a estruturar e encorpar os fios.

 

Onde encontrar ômega-3

Você vai encontrar o ômega-3 em boa quantidade nos determinados alimentos:

 

Peixes de águas profundas/gordos: salmão, sardinha, atum, bacalhau, cavalinha e afins;

Sementes: linhaça, chia, cânhamo, abóbora e sésamo;

Oleaginosas: nozes, amêndoas, castanhas e afins;

Alimentos enriquecidos: ovos e outros produtos podem ser enriquecidos com ômega-3, basta olhar na embalagem se tem essa informação.

Agora que você já sabe onde encontrar, ajuste sua alimentação – sempre com base nas suas necessidades específicas – e bom apetite!

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/deficiencia-de-omega-3/ - por Angela Oliveira