quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

5 Doenças que o ronco pode causar


Roncar pode parecer normal, mas é perigoso quando é frequente, pois desequilibra todo o organismo

 

Roncar enquanto dorme é muito comum, mas não significa que seja normal e aceitável. Quem ronca com frequência, mesmo quando não está dormindo de barriga para cima, pode ser afetado por vários outros problemas de saúde, inclusive crônicos, com os quais terá de conviver ao longo dos anos, muitas vezes tomando remédios.

 

Quando o ronco acontece?

O ronco acontece em pessoas que, quando dormem profundamente, seus músculos da região da garganta relaxam e vibram com a passagem do ar. Essa vibração é que causa o som do ronco. Em alguns casos o ronco só surge quando a pessoa está dormindo de barriga para cima, em outras pode ser em qualquer posição.

 

Além disso, quando uma pessoa está dormindo, pode acontecer da sua passagem de ar pela garganta ficar bloqueada. Isso acontece por causa do relaxamento dos músculos moles dessa região que tampam a passagem do ar. A pessoa fica alguns segundos sem respirar, seu cérebro libera hormônios para ela despertar rapidamente e aí ocorre o ronco. Essa é a apneia do sono.

 

Fatores de risco para o ronco

Você já viu, acima, que a causa do ronco é a musculatura mole da região da garganta que bloqueia a passagem do ar ou faz com que ele vibre ao respirar. Mas existem fatores de risco para que isso aconteça, como:

 

Envelhecimento;

Obesidade;

Dormir de barriga para cima;

Consumir bebidas alcoólicas próximo ao horário do sono;

Medicamentos com relaxante muscular;

Ter o queixo retraído (para trás);

Ter amígdalas e adenoides grandes;

Ter desvio de septo;

Ter problemas respiratórios (crise alérgica, rinite, sinusite).

Doenças causadas pelo ronco

Seja com ou sem apneia do sono, o ronco é uma condição que afeta várias partes do corpo ao mesmo tempo, levando a um desequilíbrio no organismo, que pode evoluir para doenças. Veja as principais.

 

1. Obesidade

Apesar de a obesidade ser um fator de risco para o ronco, ela também pode ser a consequência. Roncar com muita frequência faz o sono ser interrompido várias vezes durante a noite, e isso interfere na produção e liberação da leptina, um dos hormônios que controla a saciedade, podendo fazer a pessoa sentir mais fome e comer em excesso.

 

2. Pressão alta

A pressão alta pode se desenvolver em pessoas que roncam e também têm apneia do sono. Quando a passagem de ar pela garganta fica bloqueada e a pessoa fica alguns segundos sem respirar, seu organismo libera mais adrenalina no sangue para que ela acorde e respire, e isso faz a pressão aumentar. Como o bloqueio de ar pode acontecer diversas vezes na mesma noite, essa repetição de aumento da pressão pode se tornar crônica.

 

3. Resistência à insulina

A resistência à insulina por causa da apneia do sono ocorre da mesma forma que a pressão alta, mencionada acima. Quando o corpo libera muita adrenalina no sangue, com frequência, também afeta a produção e liberação da insulina, podendo levar a uma resistência, o que gera diabetes.

 

4. Doenças cardiovasculares

Infarto e acidente vascular cerebral estão entre as principais doenças cardiovasculares decorrentes da pressão alta. Ou seja, por causa do ronco e da apneia, a pessoa pode ter pressão alta crônica e isso pode levar ao infarto e ao derrame.

 

5. Desordens mentais e emocionais

Quando uma pessoa ronca muito durante a noite, todas as noites, ela deixa de ter um sono de qualidade. Assim, acorda todos os dias se sentindo cansada, com o corpo desregulado, levando à irritabilidade, instabilidade emocional, apetite desregulado, sistema imunológico desequilibrado, e assim vários problemas vão se desenvolvendo. Nos casos de pessoas predispostas, esse pode ser um gatilho para doenças como a depressão.

 

O que fazer?

Nem sempre uma pessoa que ronca percebe que tem esse problema. É preciso que outra pessoa a avise. Assim que souber que o ronco é frequente, é importante consultar um médico para saber o que pode estar causando o ronco e iniciar um tratamento. Como as causas variam, os tratamentos também são diferentes em cada caso.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/doencas-ronco-causa/ - por Priscilla Riscarolli - Pinterest

Belivaldo, o carrasco do servidor


Tramitam na Assembleia Legislativa um Projeto de Lei Complementar e a Mensagem 69/2020 do Executivo estadual cheios de maldades contra os servidores. Achando pouco mantê-los a pão e água por anos a fio, o governador Belivaldo Chagas (PSD) preparou um novo pacote de maldades contra os indefesos miseráveis. Na tal propositura e mensagem que chegaram ao Legislativo, o inquilino do Palácio se superou no quesito crueldade. Entre outras perversidades, a malsinada Mensagem 69/2020 suprime o direito à aposentaria proporcional, acaba com o abono permanência, detona a paridade, põe fim a integralidade de quem entrou o Estado até 1998, além de retirar vantagens conquistadas pelos servidores, como adicionais, gratificações e auxílios. Uma lástima! Para justificar tamanha atrocidade com quem, de fato, toca a máquina estatal, o governador alega que o seu assombroso projeto visa frear o crescimento da folha previdenciária. Será? Ora, se deseja mesmo enxugar despesas por que, antes, ele não acaba com mordomias absurdas, tipo as centenas de bem pagos cargos comissionados distribuídos com chefetes políticos e apaniguados do poder? Resta saber se os senhores deputados vão dizer amém a mais essa desumanidade contra o funcionalismo estadual. Caso o façam, se igualam a desalmados capitães do mato prestando serviço ao carrasco dos servidores. Home vôte!


Fonte: http://www.faxaju.com.br/index.php/categoria/politica-e-cotidiano/ - Por Adiberto de Souza


terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Magnésio para insônia funciona? Entenda como ele age


Veja como utilizar o magnésio para combater a insônia e melhorar sua qualidade de vida!

 

Sabia que usar o magnésio para insônia pode melhorar sua qualidade de vida? Com rotinas tão corridas e estressantes, associadas a hábitos não muito saudáveis, é normal que as pessoas tenham dificuldade para dormir. A boa notícia é que existem componentes que auxiliam a reverter esse quadro. Saiba o porquê de ingerir magnésio para insônia e confira como ele pode acabar com esse problema.

 

Magnésio para insônia?

O magnésio é um mineral muito importante para o tratamento da insônia, pois estimula a produção de serotonina que é um neurotransmissor responsável por reduzir a ansiedade, uma das principais responsáveis por distúrbios de sono. Além disso, ele promove o relaxamento muscular que torna mais fácil adormecer, pois a tensão muscular é um problema comum por conta do estresse diário.

 

Outro aspecto importante do magnésio para insônia é que ele funciona como estimulante para a produção do hormônio responsável pelo sono, a melatonina. Assim, com a produção adequada de melatonina, torna-se muito mais simples pegar rápido no sono e dormir profundamente.

 

Vale lembrar que esse mineral se liga com receptores nos nervos para evitar sinais excitatórios proporcionados pelo cálcio e pelo glutamato. Se não fosse por esse mineral, o corpo estaria em constante estado de excitação, o que levaria à morte celular. Portanto, a carência de magnésio também faz com que a pessoa fique mais agitada e não consiga dormir adequadamente.

 

Como e quando tomar

Você pode usufruir desse mineral pela alimentação no seu dia a dia, com o consumo de nozes, banana e abacate, além de outros ingredientes. Outra opção é a suplementação de magnésio, mas exige maior controle e deve ser orientada por um médico.

 

A recomendação é que você ingira esse suplemento e consuma carboidratos que irão aumentar a biodisponibilidade desse mineral no organismo. Além disso, é importante que você não ingira fibras, oxalatos e fosfatos paralelamente, pois eles podem acabar atrapalhando a absorção desse nutriente.

 

Bebidas alcoólicas e cafeína também não devem ser ingeridos paralelamente. Logo, você pode consumir esse suplemento junto do almoço ou do lanche da tarde, seguindo as recomendações acima.

 

Outras dicas para combater insônia

Além do consumo de magnésio, existem outras medidas que podem colaborar para uma boa noite de sono. Todas elas exploram o relaxamento muscular ou nervoso, com base na biologia e em aspectos comportamentais. Então, saiba quais são os hábitos que devem ser cultivados e os que devem ser descartados antes de dormir.

 

1. Leia um livro

Ler um livro irá proporcionar relaxamento para o seu corpo e para a sua mente, pois irá desacelerar as funções do organismo aos poucos, como se fosse uma preparação para dormir. Porém, tome cuidado com o gênero do livro, pois não adianta ler livros de suspense ou terror, pois eles irão liberar cortisol em seu organismo e deixar os seus músculos tensos.

 

2. Estabeleça um horário

Procure estabelecer um horário específico para que você durma, de modo que o seu organismo se programe adequadamente a um hábito. Quando isso acontecer, a melatonina será liberada automaticamente nesse horário determinado, o que dará sensação de sono.

 

3. Evite aparelhos eletrônicos

A emissão da luz proveniente dos aparelhos eletrônicos, como celular e televisão, atrapalha a pegar no sono. Isso porque o excesso de estímulos visuais e sonoros influencia na produção de melatonina, reduzindo-a e promovendo maior excitabilidade do organismo.

 

4. Evite cafeína

A cafeína é extremamente estimulante e tem influência direta sobre os neurotransmissores, o que faz com que ela atrapalhe a produção adequada de melatonina. Assim, evite refrigerantes de cola, café, chá verde e energéticos artificiais. Esse componente estimula a excitabilidade do organismo e promove maior agitação antes de dormir, além de agravar os sintomas de ansiedade que promove um nível de excitação mental e tensionamento dos músculos muito alto.

 

5. Qualidade do colchão

Cuidado com colchões que possuem irregularidades em sua superfície ou problemas envolvendo a espuma ou as molas, pois esses problemas fazem com que a superfície não se torne regular, com buracos variados no colchão. Isso atrapalha bastante a pegar no sono, pois não deixa que a coluna fique reta e também não permite – na maioria das vezes- que a pessoa consiga atingir um sono profundo.

 

6. Evite exercícios noturnos

O estímulo de testosterona e a excitabilidade do organismo após a prática do exercício físico é excelente para manter a disposição no decorrer do dia. Porém, a sua prática durante a noite faz com que a pessoa fique agitada e, muitas vezes, tenha problemas para pegar no sono.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/magnesio-para-insonia/ - por Angela Oliveira - Pinterest

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

6 Sinais silenciosos do Alzheimer


Quanto antes procurar um médico, melhores serão os cuidados para lidar com a doença e manter a qualidade de vida do paciente

 

Uma doença neurodegenerativa, parte do grupo das demências, a qual ainda não se conhece a verdadeira causa. Essa é a doença de Alzheimer, que atinge principalmente pessoas com mais de 60 anos, afetando lentamente suas capacidades de memória, atenção, linguagem, concentração, pensamento e suas capacidades funcionais.

 

Pelo fato de ainda não se conhecer a verdadeira causa, essa doença também não tem cura. Por isso é muito importante estar atento aos sinais silenciosos que ela demonstra, a fim de buscar ajuda médica precocemente e iniciar os tratamentos para retardar sua evolução ao máximo.

 

Sinais silenciosos do Alzheimer

A doença começa de forma bem discreta, afetando as primeiras células no cérebro da pessoa. Conforme ela vai ocupando mais partes do cérebro, compromete diferentes capacidades do indivíduo, trazendo mais sintomas. Veja agora de que forma o corpo demonstra que algo pode estar errado no cérebro:

 

1. Perda moderada da memória

A pessoa começa a se esquecer de fatos recentes e passa a ter dificuldade em se concentrar e manter conversas longas.

 

2. Leve desorientação

Quando está em ambientes desconhecidos, a pessoa pode ficar confusa e perdida, tendo uma leve desorientação de tempo e espaço.

 

3. Leve dificuldade de comunicação

A fala ainda permanece inalterada, mas a pessoa passa a ter dificuldade em se comunicar porque esquece nomes de lugares, coisas e pessoas conhecidas.

 

4. Alterações de humor

Irritabilidade, tristeza e ansiedade passam a ser frequentes, tanto pela confusão mental que está acontecendo quanto pelo mal estar que os demais sintomas fazem a pessoa sentir.

 

5. Redução do ritmo

O ritmo começa a reduzir, com menos produtividade no trabalho e menos atenção à vida social.

 

6. Sonolência excessiva

Esse sintoma é associado ao aumento do acúmulo de amiloides, proteínas que, no Alzheimer, estrangulam as células nervosas no cérebro.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/sinais-silenciosos-alzheimer/ - por Priscilla Riscarolli - Pinterest

domingo, 29 de novembro de 2020

Hábitos de sono saudáveis ​​ajudam a diminuir o risco de insuficiência cardíaca


Hábitos saudáveis ​​de sono estão associados a um menor risco de insuficiência cardíaca. Os adultos com os padrões de sono mais saudáveis ​​(que levanta manhãs, dormindo 7-8 horas por dia e sem insônia frequente, ronco ou sonolência diurna excessiva) experimentaram uma redução de 42% no risco de insuficiência cardíaca em comparação com aqueles com padrões de sono não saudáveis.

 

Adultos com padrões de sono mais saudáveis ​​tiveram um risco 42% menor de insuficiência cardíaca, independentemente de outros fatores de risco, em comparação com adultos com padrões de sono prejudiciais à saúde, de acordo com uma nova pesquisa publicada hoje na revista Circulation, da American Heart Association . Os padrões de sono saudáveis ​​aumentam pela manhã, dormindo 7 a 8 horas por dia e não apresentando insônia frequente, ronco ou sonolência diurna excessiva.

 

A insuficiência cardíaca afeta mais de 26 milhões de pessoas, e as evidências indicam que problemas de sono podem desempenhar um papel no desenvolvimento da insuficiência cardíaca.

 

Este estudo observacional examinou a relação entre padrões de sono saudáveis ​​e insuficiência cardíaca e incluiu dados de 408.802 participantes do UK Biobank, com idades entre 37 e 73 anos no momento do recrutamento (2006-2010). A incidência de insuficiência cardíaca foi coletada até 1º de abril de 2019. Os pesquisadores registraram 5.221 casos de insuficiência cardíaca durante um acompanhamento médio de 10 anos.

 

Os pesquisadores analisaram a qualidade do sono, bem como os padrões gerais do sono. As medidas de qualidade do sono incluíram a duração do sono, insônia e ronco e outras características relacionadas ao sono, como se o participante era madrugador ou coruja da noite e se tinha alguma sonolência diurna (probabilidade de cochilar involuntariamente ou adormecer durante o dia )

 

"A pontuação de sono saudável que criamos foi baseada na pontuação desses cinco comportamentos de sono", disse Lu Qi, MD, Ph.D., autor correspondente e professor de epidemiologia e diretor do Centro de Pesquisa de Obesidade da Tulane University em Nova Orleans. "Nossas descobertas destacam a importância de melhorar os padrões gerais de sono para ajudar a prevenir a insuficiência cardíaca."

 

Os comportamentos de sono foram coletados por meio de questionários touchscreen. A duração do sono foi definida em três grupos: curto ou menos de 7 horas por dia; recomendado, ou 7 a 8 horas por dia; e prolongado, ou 9 horas ou mais por dia.

 

Depois de ajustar para diabetes, hipertensão, uso de medicamentos, variações genéticas e outras covariáveis, os participantes com o padrão de sono mais saudável tiveram uma redução de 42% no risco de insuficiência cardíaca em comparação com pessoas com um padrão de sono não saudável.

 

Eles também descobriram que o risco de insuficiência cardíaca estava independentemente associado e:

 

8% mais baixo em madrugadores;

12% menor naqueles que dormiam 7 a 8 horas diárias;

17% menor naqueles que não tinham insônia frequente; e

34% menor naqueles que não relataram sonolência diurna.

 

Os comportamentos de sono dos participantes foram autorrelatados, e as informações sobre mudanças nos comportamentos de sono durante o acompanhamento não estavam disponíveis. Os pesquisadores observaram que outros ajustes não medidos ou desconhecidos também podem ter influenciado os resultados.

 

Qi também observou que os pontos fortes do estudo incluem sua novidade, desenho de estudo prospectivo e grande tamanho da amostra.

 

O primeiro autor é Xiang Li, Ph.D .; outros co-autores são Qiaochu Xue, MPH; Mengying Wang, MPH; Tao Zhou, Ph.D.; Hao Ma, Ph.D.; e Yoriko Heianza, Ph.D. As divulgações do autor são detalhadas no manuscrito.

 

Fonte da história: Materiais fornecidos pela American Heart Association

 

Fonte: https://www.sciencedaily.com/releases/2020/11/201116075728.htm - Mulher acordando no |  Crédito: © oatawa / stock.adobe.com

sábado, 28 de novembro de 2020

Quais doenças e condições que podem ter o ronco como sintoma?


Pode ser que o ronco esteja acontecendo por causa da uma doença ou condição que você não sabe que tem

 

Muitas pessoas só roncam de vez em quando, se dormem de barriga para cima, sentadas ou quando estão exaustas, dormem profundamente e os músculos da região da garganta ficam muito relaxados, provocando a vibração do ar, ou seja, o ronco.

 

Mas, quando o ronco acontece com frequência, é alto e sempre atrapalha o sono, fazendo a pessoa acordar sempre cansada e atrapalhando sua rotina, aí é um problema. E esse problema precisa ser investigado por um médico, pois pode estar acontecendo por vários motivos. Veja alguns dos principais.

 

Obesidade

As pessoas obesas nem sempre roncam, mas essa pode ser uma das causas do ronco por causa do acúmulo de gordura na região que vai da boca para a garganta, estreitando a passagem do ar durante o sono.

 

Alcoolismo

Pessoas que têm problemas com bebida alcoólica, ou que costumam beber logo antes de irem dormir, também podem ter o ronco como sintoma. A bebida faz os músculos relaxarem mais, inclusive os músculos moles da região da garganta. Esses músculos moles vão vibrar quando o ar passar, causando o som do ronco.

 

Queixo retraído

Quem tem o queixo retraído, ou seja, a arcada dentária inferior mais para trás, também tem uma diferença na anatomia da região da garganta, afetando a passagem do ar durante o sono, e podendo levar ao ronco.

 

Desvio de septo

O septo é aquela cartilagem que fica entre as duas narinas. Quando ele é torno, uma das narinas é mais estreita do que a outra, deixando a passagem de ar desregulada durante o sono. Assim, quando a pessoa estiver dormindo virada para o lado da narina mais estreita, poderá roncar, pois puxa mais ar e causa a vibração.

 

Aumento das amígdalas ou adenoides

As amígdalas e as adenoides ficam nessa região em que o ar passa do nariz e da boca para a garganta. Quando essas partes estão aumentadas, elas bloqueiam parcialmente a passagem do ar, fazendo a pessoa roncar enquanto dorme.

 

Problemas respiratórios

Problemas como rinite, sinusite e asma deixam as pessoas com nariz entupido e dificuldade para respirar. Quando o ar não passa corretamente pelas narinas durante o sono, é comum que o ronco aconteça, semelhante ao que ocorre nos casos de desvio de septo.

 

Pressão alta

Existe uma relação direta entre o ronco e a pressão alta. O ronco é um problema associado à apneia do sono, que faz a respiração ser interrompida porque os músculos moles da garganta bloqueiam a passagem de ar. Para que a pessoa volte a respirar, seu organismo libera adrenalina, que faz a pressão aumentar. Então, pode ser que a pessoa já esteja com pressão alta e o ronco é um sintoma, ou o contrário: ela ronca e pode desenvolver a pressão alta.

 

Diabetes

No caso do diabetes a questão é bem semelhante à pressão alta. Quando uma pessoa ronca e tem apneia do sono, seu corpo libera mais adrenalina, e com o tempo vai causando uma resistência à insulina. Então, se a pessoa ronca e tem sintomas de diabetes, aí pode estar a resposta para o ronco.

 

Uso de medicamentos que causam sonolência e relaxamento

As pessoas que precisam usar medicamentos que causam sonolência e relaxamento muscular têm maior probabilidade de sofrerem com o ronco, já que ele ocorre pelo relaxamento dos músculos da região da garganta. Então, as condições de saúde que levam ao uso desses medicamentos podem ser as causadoras do ronco, de forma indireta.

 

Flacidez da musculatura da região da garganta

O ronco acontece principalmente quando os músculos moles da região entre a boca e a garganta ficam bem relaxados e vibram com a passagem do ar. Em algumas pessoas o relaxamento ocorre por causa do alcoolismo, de remédios relaxantes ou do cansaço excessivo. Mas, em outras, os músculos estão mais flácidos mesmo, e isso é mais comum na velhice.

 

Qual médico procurar?

Como as doenças e condições que têm o ronco como sintoma são muito variadas, existem diferentes especialistas que podem tratar. Mas, partindo do sintoma do ronco, o médico especialista é o otorrinolaringologista. A partir desse sintoma o médico vai investigar as possíveis causas e, se necessário, vai encaminhar o paciente para outro especialista.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/ronco-sintomas-doencas/ - por Priscilla Riscarolli - Pinterest

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

8 Coisas que você faz e seu cachorro não gosta


Muitas das coisas que você faz, ele suporta, mas só porque te ama

 

Quem tem cachorro sabe o quanto eles podem ser pacientes e amorosos. Mas sabia que tem muitas coisas que você faz como carinho que eles não gostam? Veja quais são e entenda melhor seu amigo de quatro patas.

 

1. Colocar roupinhas

Não é natural para seu pet que tenha outra cobertura além dos pelos. Com roupinhas, eles podem sentir mais calor e incômodos diversos por causa de elásticos e afins. Então certifique-se de que há necessidade (por exemplo: esfriou muito) e que a peça não incomoda em alguma parte do corpo dele.

 

2. Abraçar

Uma das formas de um dominante mostrar que o outro está dominado, é “abraçando” com as patas. Isso é ainda pior quando acontece na região do pescoço, recebido como ameaça pelo cérebro do seu amigo.

 

3. Pegar no colo

Os cachorros têm um equilíbrio tênue, tanto que precisam da cauda para ajudar. Quando você pega seu pet no colo, o deixa inseguro e com muito medo de cair.

 

4. Usar coleira

A coleira é fundamental para identificar seu pet e ajudar na hora do passeio, mas ele não gosta mesmo. Principalmente se for do tipo errado, como os antigos enforcadores com dentes.

 

5. Olhar fixamente nos olhos

Outro gesto de desafio e territorialismo é olhar fixamente nos olhos do cachorro. Seu amigo vai desviar o olhar e continuar te amando, mas nunca faça isso com um cachorro estranho.

 

6. Não gesticular

Boa parte da sua comunicação com seu pet é através dos gestos, sabia? Isso porque ele ainda não entende português, então segue seus gestos para entender o que você está querendo.

 

7. Fazer carinho na cabeça

Nenhum cachorro gosta em essência de receber carinho na região da cabeça, sendo nada recomendado em cães desconhecidos.

 

8. Ficar tocando o focinho

Parece que as manias mais estranhas acabam viralizando na rede… uUma delas é a de apertar o focinho do cachorro.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/coisas-voce-faz-cachorro-nao-gosta/ - por Angela Oliveira - Pinterest

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Conheça sintomas que não são de coronavírus


Febre, tosse seca e cansaço são os principais sintomas de coronavírus, mas outras doenças podem ter os mesmos sinais

 

O vírus provoca uma espécie de pneumonia que até então não havia sido identificada em seres humanos - e que agora atingiu o estado de pandemia, de acordo com a OMS. Portanto, entender o que é e o que não é um sinal de coronavírus é vital neste momento em que a demanda por cuidados médicos é alta.

 

Além disso, por conta da similaridade com os sintomas da gripe e de outras doenças, é extremamente importante seguir as orientações dos órgãos oficiais para receber o diagnóstico correto. Veja abaixo quais são os sintomas do novo coronavírus e conheça os sinais que apontam para outras condições de saúde.

 

Sintomas do coronavírus

Os principais sintomas provocados pelo novo coronavírus são, segundo a OMS:

 

Tosse

Febre

Cansaço

De acordo com boletim epidemiológico publicado pelo Ministério da Saúde, outros sintomas, alguns associados a infecções respiratórias, também devem ser observados. Como explica a infectologista Raquel Muarrek, esses sintomas podem ocorrer, porém em frequência menor. São eles:

 

Fadiga

Mialgia/artralgia

Dor de cabeça

Calafrios

Manchas vermelhas pelo corpo

Erupções cutâneas

Diarreia

Náusea

Vômito

Desidratação

Inapetência (falta de apetite)

Dor abdominal

Sintomas que não são de coronavírus

A infecção provocada pelo coronavírus possui sintomas muito semelhantes aos da gripe comum e só pode ser diferenciada através de exames laboratoriais específicos.

 

Por isso, é necessário ficar atento aos demais efeitos sintomáticos não associados a COVID-19 para saber se você tem chance de estar contaminado com o novo coronavírus. É importante lembrar também que os sintomas da doença são muito variados e novos deles associados podem surgir o tempo todo, uma vez que ainda não se sabe tudo sobre a condição provocado pelo vírus.

 

Veja a seguir alguns sintomas que NÃO foram indicados como sinais de coronavírus, mas que também apontam a necessidade de orientação médica.

 

Dificuldade de concentração

A dificuldade de concentração não é listada como um sintoma decorrente de coronavírus. Se estiver associada a náusea, ânsia de vômito e não houver coriza e congestão nasal, pode até mesmo indicar uma possível enxaqueca.

 

Inchaços

O único tipo de inchaço até então eventualmente indicado em certos pacientes com o novo coronavírus foi aquele nos gânglios linfáticos, conhecido como íngua. Essa condição geralmente se apresenta nas áreas próximas ao pescoço, por conta de um efeito inflamatório causado por alguns tipos de vírus. No entanto, inchaço em outras partes do corpo, associados à retenção de líquido, não são sinais de coronavírus.

 

Diagnóstico do coronavírus

O diagnóstico do novo coronavírus é realizado a partir de critérios clínicos. Os fatores que definem um quadro suspeito, de acordo com Ministério da Saúde, são:

 

1. Indivíduos com quadro respiratório agudo, caracterizado por sensação febril ou febre, que pode ou não estar presente na hora da consulta (podendo ser relatada ao profissional de saúde), o que é conhecido por Síndrome Gripal quando acompanhada ao menos um dos fatores a seguir:

 

Tosse

Dor de garganta

Coriza

Dificuldade respiratória

 

2. Apresentação de Síndrome Respiratória Aguda Grave, identificada pela presença de pelo menos um dos critérios a seguir:

 

Desconforto respiratório (dificuldade para respirar)

Pressão persistente no tórax

Saturação de oxigênio menor do que 95% em ar ambiente

Coloração azulada dos lábios ou rosto

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/36057-conheca-sintomas-que-nao-sao-de-coronavirus - Escrito por Clovis Filho - Redação Minha Vida

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Por que se exercitar ao ar livre é tão benéfico à saúde?


No calor é comum que muitas pessoas se sintam mais indispostas e cansadas, a ideia de qualquer atividade mais intensa já desanima antes mesmo de começar, mas quando se fala em saúde, os cuidados devem ser dispensados o ano todo, independente da estação. Mas há alternativas bem-vindas para tornar a prática de atividades físicas mais confortáveis nos dias mais quentes.

 

Fazer exercícios ao ar livre, por exemplo, auxilia na conquista de um estilo de vida mais saudável, além de ser menos exaustivo mentalmente do que a prática de atividades físicas em locais fechados. Uma caminhada ou corrida em lugares arborizados é muito mais prazerosa pela possibilidade da distração em meio à natureza.

 

É claro que alguns cuidados devem ser tomados como: procurar se exercitar em horários em que o sol está mais ameno, como antes das 10h e após as 16h; é fundamental não esquecer de utilizar o protetor solar e de realizar uma alimentação leve e saudável, sem esquecer é claro, de manter o corpo devidamente hidratado com muita água e isotônicos.

 

Quando o indivíduo se exercita em meio à natureza é muito mais fácil manter o foco, e essa é uma constatação de diversas pesquisas já realizadas em torno do mundo.

 

A sensação de liberdade da prática de atividades ao ar livre faz com que a pessoa se sinta mais disposta para encarar até mesmo a sua rotina habitual.

 

Pessoas que se exercitam ao ar livre, com o estímulo da natureza, se sentem mais motivadas até mesmo a se exercitarem mais e melhor, assim, até mesmo aquele objetivo de alcançar um corpo mais magro e saudável se torna mais fácil de ser conquistado.

 

Sabia que o ar puro é tão revigorante quanto uma xícara de chá ou café? Isso mesmo, apenas 10 minutinhos ao ar livre já produzem o efeito de disposição que essas bebidas proporcionam.

 

E como a vitamina D só pode ser ativada quando a pessoa entra em contato com os raios solares, o organismo é beneficiado com as doses necessárias desse nutriente.

 

Se exercitar ao ar livre é capaz de otimizar a produção de hormônios neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar, como a serotonina e endorfinas, sem contar que as noites de sono se tornam mais tranquilas e plenas.

 

Mas é claro que a motivação dependerá de você. Tome a iniciativa, se você habitualmente se exercita em local fechado, experimente quebrar essa rotina pelo menos duas vezes por semana, ou até mesmo nos finais de semana, um simples passeio de bicicleta já auxilia e muito.

 

A possibilidade de estar em contato com a natureza não só faz bem aos olhos e aos sentidos, é um brinde à saúde!

 

Fonte: https://www.saredrogarias.com.br/noticias/exercitar-ao-ar-livre

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Quer melhorar sua memória? Então preste mais atenção


O que se sabia anteriormente é que suas pupilas indicam se você está prestando atenção.

 

Por que eu esqueço?

 

Neurocientistas descobriram como prever se um indivíduo vai se lembrar ou esquecer de uma coisa com base em sua atividade neural e no tamanho da sua pupila.

 

"À medida que navegamos em nossas vidas, passamos por períodos em que ficamos frustrados porque não somos capazes de trazer o conhecimento à mente, expressando o que sabemos," contextualiza o professor Anthony Wagner, da Universidade de Stanford (EUA). "Felizmente, a ciência agora tem ferramentas que nos permitem explicar por que um indivíduo, de momento a momento, pode deixar de se lembrar de algo armazenado em sua memória."

 

Além de investigar por que as pessoas às vezes se lembram e outras vezes se esquecem das coisas, a equipe também queria entender por que alguns de nós parecem ter melhor memória do que outros, e como fazer muitas coisas ao mesmo tempo pode influenciar esse lembrar e esquecer.

 

Os resultados podem ter implicações importantes para as condições médicas envolvendo a memória, como a doença de Alzheimer, e podem levar a aplicações para melhorar a atenção das pessoas na vida diária.

 

Relação entre pupilas e cérebro

 

Para monitorar lapsos de atenção em relação à memória, 80 voluntários com idades entre 18 e 26 anos tiveram suas pupilas medidas e sua atividade cerebral monitorada por meio de um eletroencefalograma (EEG) - especificamente, as ondas cerebrais conhecidas como potência alfa posterior - durante a execução de tarefas como relembrar ou identificar mudanças em itens previamente estudados.

 

"Aumentos na potência alfa na parte de trás do crânio têm sido relacionados a lapsos de atenção, divagações da mente, distração e assim por diante," explica o pesquisador Kevin Madore. "Também sabemos que constrições no diâmetro da pupila - em particular, antes de você fazer diferentes tarefas - estão relacionadas a falhas de desempenho, como tempos de reação mais lentos e mais divagações mentais."

 

Os pesquisadores também estudaram as diferenças na capacidade das pessoas de manter a atenção, examinando o quão bem os voluntários conseguiam identificar uma mudança gradual em uma imagem enquanto se deparavam com vários tipos de distração (TV, celular, computador etc).

 

Atenção sustentada e multitarefa

 

Ao compararam o desempenho da memória entre os indivíduos nas diversas situações, a equipe descobriu que aqueles com menor capacidade de atenção sustentada e de multitarefa tiveram desempenho pior em tarefas de memória.

 

Em outras palavras, a capacidade da memória parece estar diretamente relacionada ao que ocorre no momento do registro do evento a ser lembrado, e não em "defeitos" posteriores no sistema de relembrança.

 

Wagner e Madore enfatizam que seu trabalho demonstra uma correlação, mas não causalidade.

 

"Não podemos dizer que multitarefas de mídia mais pesadas causam dificuldades com atenção sustentada e falhas de memória," disse Madore, "embora estejamos aprendendo cada vez mais sobre as direções das interações."

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Memory failure predicted by attention lapsing and media multitasking

Autores: Kevin P. Madore, Anna M. Khazenzon, Cameron W. Backes, Jiefeng Jiang, Melina R. Uncapher, Anthony M. Norcia, Anthony D. Wagner

Publicação: Nature

Vol.: 587, pages 87-91

DOI: 10.1038/s41586-020-2870-z

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=quer-melhorar-sua-memoria-entao-preste-mais-atencao&id=14427&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: JaymzArt/Pixabay