sexta-feira, 25 de junho de 2021

Esses 4 alimentos gostosos vão reforçar sua imunidade no inverno


Não deixe faltar esses ingredientes nas suas refeições diárias para fortalecer o organismo e combater as doenças de inverno

 

Manter uma alimentação saudável, natural e equilibrada é um hábito para o ano inteiro. Mas, no inverno, é ainda mais importante para manter o sistema imunológico fortalecido e capaz de combater as doenças mais comuns nessa época do ano. Veja quais são os alimentos que não podem faltar no seu cardápio diário.

 

1. Frutas cítricas

Laranja, limão, tangerina, kiwi, morango, abacaxi, acerola, uva, todas essas frutas tem um nível de acidez que é formato pela presença de vitamina C. Como é de conhecimento popular, essa vitamina é muito importante no fortalecimento do sistema imunológico, que costuma ficar enfraquecido no inverno devido às mudanças de hábitos.

O ideal é que algumas dessas frutas sejam consumidas diariamente e inteiras, como em uma salada de frutas, para que seja absorvida uma maior quantidade e variedade de nutrientes. Mas, também é válido fazer receitinhas diferentes, como o smoothie para tomar de manhã:

 

Smoothie de abacaxi com laranja

Essa sugestão do Manga com Pimenta é gelada, mas nem por isso deixa de combinar com o inverno, pois é bem cremosa e energética para começar o dia.

 

Ingredientes

Bananas pequenas, picadas e congeladas: 2 unidades;

Leite gelado: 250 ml;

Suco de laranja: de 1 unidade;

Abacaxi (congelado ou não): 2 fatias;

Iogurte natural: 150 gramas;

Açúcar, mel ou adoçante: 1 colher de chá;

Gelo: 4 pedrinhas.

 

Modo de preparo

No liquidificador, bata todos os ingredientes até a mistura ficar cremosa.

Sirva logo em seguida.

 

2. Aveia

A aveia melhora o humor, a digestão, o funcionamento do intestino, aumenta a energia e fortalece o sistema imunológico. Se puder consumir uma porção logo no café da manhã, melhor ainda. É uma boa pedida junto com o smoothie da receita anterior. A aveia pode ser adicionada a diversos pratos, como esse fácil que é maravilhoso para o desjejum:

 

Panqueca de aveia

Panquecas quentinhas e fáceis de fazer, como essas do Made by Choices, são ótimas para o café da manhã ou lanche da tarde.

 

Ingredientes

Flocos de aveia: 1 xícara;

Sementes de linhaça: 1 colher de sopa;

Leite: 1 xícara.

 

Modo de preparo

No liquidificador, coloque a aveia e a linhaça e triture tudo até formar uma farinha.

Junte o leite e bata tudo até formar uma pasta líquida.

Aqueça uma frigideira antiaderente e, se precisar, unte com um pouco de óleo de coco.

Com uma concha, coloque uma porção da massa na frigideira e deixe cozinhar cerca de 3 minutos até ficar levemente dourada.

Vire a panqueca e deixe cozinhar mais uns 2 minutos do outro lado. Repita até acabar a massa e sirva.

 

3. Castanha-do-Pará

As castanhas são ricas em selênio, um antioxidante poderoso para o organismo. Também contêm vitamina E, magnésio e cálcio que ajudam a dar energia, melhorar o funcionamento do coração e a fortalecer o sistema imunológico. Você pode simplesmente consumir uma porção entre as refeições como também fazer várias receitas, como essa opção simples e deliciosa:

 

Cookies de castanha-do-Pará e quinoa

Essa receita do Diário sem Lactose é sem glúten, sem lactose e perfeita para acompanhar um café no meio da tarde.

 

Ingredientes

Quinoa em flocos: 1 xícara;

Farinha de castanha: ¾ de xícara;

Açúcar demerara: ½ xícara;

Farinha de arroz: 1 colher de sopa;

Cacau em pó: 1 colher de sopa;

Ovos: 2 unidades;

Óleo: 3 colheres de sopa;

Mel: 1 colher de sopa.

 

Modo de preparo

Misture todos os ingredientes secos em uma tigela.

Bata com um garfo os ovos com o óleo e o mel. Despeje na tigela e misture até formar uma massa.

Forme os cookies com ajuda de uma colher e coloque em uma assadeira untada com óleo (não achate demais as bolinhas senão vai ficar seco).

Leve ao forno médio (180 graus), preaquecido, por aproximadamente 15 minutos.

 

4. Mel com própolis

Compre um potinho de mel com própolis e terá em casa um remédio natural para ajudar a combater as doenças respiratórias do inverno. Além do mais, esse ingrediente tem ação antimicrobiana, atua nas vias respiratórias, é antibacteriano, antiviral e anti-inflamatório. Pode comer uma colher pura por dia ou adicionar no lugar do açúcar em diversas receitas:

 

Bolo de mel e canela

Essa sugestão, do Cookpad, é de um bolo simples e fofinho que vale a pena provar.

 

Ingredientes

Ovos: 3 unidades;

Farinha de arroz: 2 xícaras e meia;

Açúcar mascavo: ½ xícara;

Mel com própolis: 1 xícara;

Leite: ½ xícara;

Canela em pó: 1 colher de chá;

Fermento em pó: 1 colher de sopa.

 

Modo de preparo

Junte primeiro os ovos com os ingredientes úmidos, o mel e o leite. Misture bem.

Adicione o açúcar, a farinha e a canela, deixando o fermento para o final.

Leve a massa ao forno preaquecido a 180 graus, em uma forma untada e enfarinhada, durante cerca de 30 minutos.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/alimentos-gostosos-imunidade-inverno/ - por Priscilla Riscarolli - Pinterest

quinta-feira, 24 de junho de 2021

12 benefícios da acerola para a saúde do corpo, da pele e dos cabelos



A acerola é rica em vitaminas e oferece uma série de benefícios para a saúde. Para saber mais, consultamos a nutricionista Carolina Queiroga (CRN 08101736), pós-graduada em nutrição clínica pela UFRJ e em fitoterapia na prática clínica pela ABFIT, especialista em nutrição aplicada e estética pelo IPGS e membro da equipe multidisciplinar da clínica Dra. Joana D’arc Diniz. Acompanhe!

 

12 benefícios da acerola

A acerola, apesar de ser uma fruta pequena, apresenta grande valor nutricional que se converte em benefícios. “Uma fruta bem pequena, mas com um grande valor nutricional. Considerada, já há alguns anos, como um alimento funcional, por apresentar grandes benefícios à saúde”, aponta Carolina.

 

E que tal ficar por dentro de todos esses benefícios? Veja, a seguir, as principais vantagens elencadas pela nutricionista que vão te convencer a consumir a fruta!

 

Fonte de vitamina C: a vitamina C, ácido ascórbico, tem potente ação antioxidante e a acerola concentra excelentes níveis dessa vitamina, como afirma a nutricionista: “100 ml de suco concentrado de acerola pode conter de 1000 mg a 3000 mg de Vitamina C, enquanto a mesma quantidade de suco de laranja corresponde a 80mg e suco de limão 30 mg”.

Fortalece o sistema imunológico: por conta dos níveis de vitamina C encontrados na fruta.

Auxilia na síntese de colágeno: também graças à vitamina C, que auxilia na síntese de colágeno, atuando na hidratação e na elasticidade da pele. Segundo Carolina, o colágeno é importante também para cicatrização e pós-cirúrgico.

Redução dos danos causados pelos radicais livres: ação conferida também devido aos níveis de vitamina C presentes na acerola. “Reduz os danos causados pela ação dos radicais livres, sendo um potente antienvelhecimento”, pontua a nutricionista.

Rica em vitamina A: a presença dessa vitamina atua na síntese de colágeno e ajuda a fortalecer pele, unhas e cabelo. Demais, né?

Colabora para a saúde dos olhos: isso também por conta da vitamina A. De acordo com Carolina, é um antioxidante indispensável para a saúde ocular.

Ajuda a regular o sistema imunológico: devido aos carotenóides, como o betacaroteno e licopeno, os quais têm ação antioxidante e de regulação do sistema imunológico.

Auxilia na redução das taxas de colesterol: uma ação derivada dos carotenóides, como expõe Carolina: “Auxiliam, também, na redução das taxas de colesterol sanguíneo, principalmente, na redução do colesterol LDL”.

Ação anticancerígena e ajuda a reduzir as doenças cardiovasculares: segundo a nutricionista, os carotenoides trazem esses efeitos benéficos. “Possui ação anticancerígena, minimiza doenças cardiovasculares, degeneração macular, reduz danos causados pela ação de radicais livres”, explica.

Capacidade fotoprotetora, prevenindo manchas na pele: “Além de sua ação clínica, na estética também apresenta grandes benefícios, entre eles, ação fotoprotetora – auxiliando no tratamento e prevenção de manchas na pele, possui ação rejuvenescedora”, esclarece a nutricionista em relação aos efeitos dos carotenoides encontrados na acerola.

Melhora o trânsito intestinal: um efeito superimportante para mais bem-estar! O consumo de acerola melhora do trânsito intestinal, por ser rica em fibras.

Possui baixa caloria: 100 g de acerola contém em média apenas 33 calorias, trazendo todos os benefícios já mencionados e sendo uma ótima alternativa para incluir à sua dieta!

Após conferir todos os benefícios, descubra se consumir a acerola pode trazer algum malefício ou se há contraindicações!

 

Acerola faz mal?

De acordo com a nutricionista, a fruta não possui contraindicação, mas deve-se atentar quanto ao consumo excessivo. “Não possui contraindicação. Só se deve atentar ao excesso de consumo achando que vai aumentar o aporte nutricional de Vitamina C. Nosso corpo absorve apenas uma determinada quantidade de vitamina C, seu excesso é excretado pela urina”, finaliza.

 

Em relação ao consumo diário, Carolina aponta que pode sim comer diariamente essa fruta, mas é importante ficar de olho na quantidade para não ser excessiva, além de buscar uma variação de frutas, legumes e verduras na alimentação. Por isso, consultar um nutricionista é essencial para avaliar as quantidades ideais para você!

 

Como consumir acerola

Carolina contou que a melhor forma de consumir a fruta é in natura, inserida em sucos ou salada de frutas, mas alerta: “Atenção só no preparo do suco, pois ele deve ser consumido logo após o preparo para manter a integridade dos nutrientes, principalmente a vitamina C, se não oxida”. Quer aprender a fazer um suco com a receita da nutricionista? Anote aí!

 

Como fazer suco de acerola

Suco laxativo

Para fazer o suco que colabora para o seu intestino, principalmente quando há aquela sensação de constipação, você vai precisar de 300 g de acerola, 1 fatia pequena de mamão formosa, 2 ameixas pretas ou 2 tâmaras, 1 colher (sopa) de farinha de linhaça e 200 ml de água de água gelada.

 

Passo a passo:

Pique o mamão e coloque-o com os demais ingredientes no liquidificador;

Bata por alguns minutos até ficar mais homogêneo e sirva! A nutricionista ressalta que não se deve coar o suco e não é necessário adoçar, pois as ameixas já farão o trabalho!

Suco para imunidade

Para esse suco que fortalece o sistema imunológico, você vai precisar apenas dos seguintes ingredientes: 300 g de acerola, ½ beterraba pequena, ½ cenoura, 2 fatias de gengibre e 200 ml de água gelada.

 

Passo a passo:

Pique a beterraba e a cenoura, para ajudar a bater, e coloque todos os ingredientes no liquidificador;

Bata tudo e, aqui, também não é necessário coar, pois, de acordo com Carolina, as fibras presentes nos dois sucos, ao não serem coados, promovem maior saciedade e melhoram o trânsito intestinal!

Além dessas receitas, há outras opções de sucos com poderes medicinais que são maravilhosos para a saúde, trazendo diversos benefícios e sabores. Dê uma olhadinha!

 

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

 

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/acerola/ - Escrito por Isla Ramos - ISTOCK

quarta-feira, 23 de junho de 2021

Por que o tomate é poderoso na prevenção de doenças


Além de vitaminas e minerais, o tomate é rico em licopeno, potente antioxidante contra os radicais livres.

 

Considerado um alimento funcional, o tomate desempenha um papel importante na prevenção e tratamento de doenças. Além de vitaminas e minerais, o tomate é rico em licopeno, um potente antioxidante que atua como protetor das células contra os efeitos dos radicais livres. A concentração do licopeno é importante porque impede que células anormais se multipliquem.

 

Estudos demonstraram que o tomate pode reduzir o risco de algumas doenças, como o câncer . “Vários estudos vêm demonstrando que o consumo do tomate, e seus produtos, estão associados a menor incidência, não só do câncer de próstata, como também no câncer de mama nas mulheres”, explica a nutricionista Vanessa Maggitti, especialista em nutrição clínica.

 

Além do licopeno, o tomate também é rico em vitamina C e potássio que, juntos, favorecem o transporte do oxigênio no sangue, trazendo importantes benefícios para a saúde cardiovascular. “O licopeno e a vitamina C auxiliam na prevenção de doenças do coração, controlando também os níveis de colesterol. E o potássio ajuda a regular a pressão arterial, contribuindo mais ainda na saúde do coração”, informa a nutricionista.

 

Os benefícios do tomate:

• Retarda, auxilia e ajuda a prevenir doenças do sistema cardiovascular

• Melhora a saúde dos olhos

• Atua como um fator de proteção da pele contra os raios UV

• Fortalece e dá brilho aos cabelos

• Controla a pressão arterial

• Fortalece o sistema imunológico

• Preveni o câncer de próstata

 

Protege as gestantes - o tomate é rico em cromo, um mineral que reduz a resistência à insulina, favorecendo o controle do diabetes gestacional. Ele facilita a ação da insulina, permitindo que a glicose entre nas células com maior facilidade.  Por isso, a nutricionista recomenda que o tomate não apenas pode, mas  deve ser consumido durante toda a gravidez, respeitando claro, a presença de algum sintoma relacionado ao seu consumo, uma vez que o tomate é um fruto muito ácido, e o consumo em excesso pode provocar azia, dores no estômago e flatulência, que já são sintomas comuns durante a gestação.

 

Ajuda no combate à constipação por se tratar de um alimento rico em fibras e água, o que favorece o funcionamento do trânsito intestinal. Porém, a nutricionista alerta que nenhuma hortaliça, sozinha, representa uma solução para esses transtornos. “Vale lembrar que a alimentação precisa ser diversificada para que todos os nutrientes necessários assegurem um bom funcionamento do organismo”, reforça.

 

Consumo ideal

Como a concentração do licopeno no tomate depende do clima, da estação do ano, da variedade do tomate, do local do plantio, da colheita e do armazenamento, a nutricionista alerta que quanto mais vermelho e maduro for o tomate, melhor. Como nosso organismo não é capaz de sintetizar o licopeno, precisamos obtê-lo através da alimentação. A quantidade sugerida como fator de proteção é de 4 a 35mg/dia, o que equivale a uma unidade de tomate cru.

 

Mas a melhor maneira de aproveitar esse nutriente no tomate, de acordo com a nutricionista, é consumir cozido ou na forma de molho, para aumentar a concentração. “Dessa forma, esse potente antioxidante fica mais biodisponível, de 2 a 3 vezes”, orienta a nutricionista.

 

O tomate é um alimento bem aproveitado em receitas e dá para consumir de várias formas: in natura, seco, em saladas, ketchup, sopa de tomate, adicionado no sanduíche e omelete, assado com recheio de carne ou frango, assado no forno com especiarias (alecrim, orégano, tomilho), vinagretes ou até mesmo suco de tomate. Por ser um alimento pouco calórico (100g = 20 calorias) dá para comer até dois tomates por dia.

 

Dica: evite triturar o tomate, pois quando bate demais, as substâncias são quebradas e o valor nutricional é reduzido. E consumir com um bom azeite de oliva faz muita diferença. “Como o licopeno é lipossolúvel, fica mais bem absorvido na presença de uma fonte de gordura”, explica a nutricionista

 

Receitas


Tomate Recheado

 

Ingredientes

6 tomates maduros

1/2 colher de chá de sal

6 dentes de alhos fatiados

3 colheres sopa de azeite

2,5 xícaras de chá de pão italiano em cubos

1 xícara de chá de queijo parmesão ralado

1 colher de chá de orégano

Modo de Preparo

Corte uma tampa dos tomates e deixe o interior oco

Polvilhe o sal dentro e escorra

Doure o alho em 1 colher sopa de azeite

Retire e reserve

Na mesma frigideira, frite o pão

Transfira para uma vasilha e misture o queijo, o orégano, e o alho reservado

Recheie os tomates, e regue com 1,5 colher de sopa de azeite

Coloque em uma assadeira untada com o resto do azeite e asse por 15 minutos

 

Sopa de Tomate

 

Ingredientes

1 cebola grande picada

Azeite

1kg de tomate bem maduro cortados ao meio

500ml de água

4 folhas pequenas de manjericão ou manjerona

1 folha de louro

2 colheres de chá de sal (ou a gosto)

Modo de Preparo

Em fogo médio, refogue a cebola no azeite até murchar e ficar mais transparente

Acrescente os tomates cortados, a água, as folhas de manjericão/manjerona e louro e o sal

Ainda em fogo médio, conte 20 minutos após levantar fervura

Desligue o fogo, deixe esfriar e bata no liquidificador.

Passe a sopa por uma peneira fina e volte à panela em fogo médio.

Acerte o sal, mexa até levantar fervura e está pronta!

 

Tomate confitado de micro-ondas

 

Ingredientes

4 tomates

Galhos de tomilho e alecrim, sal e pimenta-do-reino

3 dentes de alho amassados grosseiramente

¾ de xícara (chá) de azeite de oliva

Modo de Preparo

Corte os tomates em 4 partes no sentido do comprimento e retire as sementes

Disponha em refratário quadrado (21,5 cm), distribua galhos de tomilho e alecrim e tempere com sal e pimenta-do-reino a gosto

Espalhe os dentes de alho, regue com o azeite e leve ao micro-ondas, em potência média, por 10 minutos, misture e leve de volta ao forno por mais 10 minutos

 

Fonte: https://revistaabm.com.br/blog/conheca-o-poder-do-tomate-na-prevencao-de-doencas

terça-feira, 22 de junho de 2021

Máscaras caseiras de pano realmente são capazes de nos proteger?


O uso de máscaras faciais demonstrou ser uma barreira eficaz à transmissão do vírus SARS-CoV-2 (causador da Covid-19) por aerossol — partículas suspensas no ar. Mas, o mesmo nível de proteção vale para as máscaras de pano?

 

Até o momento, todas as evidências científicas mostraram que a contaminação pelo coronavírus ocorre principalmente pelas vias aéreas, por meio de gotículas e dos vírus suspensos no ar (aerossóis), que se formam naturalmente quando uma pessoa fala ou respira.

 

O tamanho das gotículas e aerossóis formados permite que o vírus de menor diâmetro viaje livremente em diferentes concentrações. Mesmo assim, ainda há questões a serem decifradas sobre as condições exatas em que o coronavírus viaja de uma pessoa para outra e como se deposita nos objetos, olhos e vias aéreas. Assim, o objetivo é claro: para minimizar ou evitar a disseminação do vírus pelas vias aéreas, é necessário “capturar estas gotículas” — por isso a necessidade do uso de máscaras.

 

Na Espanha, por exemplo, apenas no dia 21 de maio de 2020 passou a ser obrigatório o uso de máscara em espaços fechados e abertos em todo o país, sendo adicionado oficialmente às medidas de segurança conhecidas.

 

Um novo debate?

Hoje sabemos que o uso de máscara facial é uma medida fundamental na prevenção. Uma medida que nos protege do contágio, reduzindo a expulsão e transmissão de aerossóis infectados no ar ambiente.

 

A escassez de máscaras nas fases iniciais da pandemia levou à proliferação de itens fabricados em ambientes domésticos, feitos com materiais diversos. Todos nós conhecíamos uma vizinha que costurava máscaras de tecido em diversos moldes e formatos, cores e estampas.

 

A fabricação artesanal diminuiu após os estoques mundiais de máscaras de diferentes tecidos começarem a ser produzidas em grande escala pelas indústrias regulamentadas.

 

A disponibilidade de outros tipos de máscaras mais elaboradas, como as cirúrgicas, ou as conhecidas como PFF2 ou N95, levantou novamente o debate sobre qual era o verdadeiro nível de proteção das máscaras caseiras, feitas de pano comum ou algodão.

 

Para a surpresa de muitos, um novo estudo, utilizando o conhecimento da física dos fluidos, sugere que “sob condições ideais, as máscaras de tecido podem ser otimizadas para um desempenho tão bom quanto as máscaras cirúrgicas”.

 

O que há de novo no mais recente estudo?

O estudo fornece novos dados sobre a eficácia das máscaras, medida em termos de filtragem de partículas e ajuste ao rosto. Ambos os conceitos andam de mãos dadas quando se analisa a eficácia de qualquer máscara. Não se pode falar em eficácia levando em consideração apenas a capacidade de filtragem — mas também o quão ajustada a máscara está ao rosto.

 

Como a máscara me protege? Ela exerce sua função de barreira protetora filtrando e produzindo mudanças na velocidade e direção dos aerossóis emitidos. Não se trata apenas de filtrar e coletar o maior número possível de vírus emitidos, mas de parar o aerossol e desviá-lo de percurso.

 

Isso faz com que as partículas fiquem longe ou em direção oposta de uma pessoa que poderia potencialmente ser contaminada.

 

E uma máscara de tecido pode filtrar com eficácia? Em primeiro lugar, isso depende de sua capacidade de filtragem. A filtração ou “captura de gotículas” é produzida por vários processos físicos, intimamente relacionados ao tamanho das partículas.

 

A eficácia da máscara depende do número de partículas que passam pelo material de que é feita. Quanto maiores os poros do material do qual é feito, maior o número de partículas que poderão passar por eles e menos eficaz será a máscara.

 

Vários estudos já analisaram a eficiência das máscaras de tecido relativa à capacidade de filtrar os vírus. A conclusão é que, ao colocar várias camadas de tecido em sua máscara caseira, os níveis ideais de filtração e proteção são alcançados.

 

É possível obter eficácia satisfatória, comparável aos mesmos 95% das máscaras cirúrgicas, usando a sobreposição de pelo menos 3 camadas de tecido caseiro.

 

Esses estudos também mostram que o tipo de tecido utilizado em sua fabricação está perdendo importância. O importante não é se a máscara é feita de tecido de puro algodão, sintético, náilon ou seda natural, mas sim a estrutura multicamadas. As camadas sobrepostas aumentam a proteção e garantem a captura das partículas entre elas.

 

Só capturar as partículas virais é suficiente?

A coleta das gotículas é um fator importante, mas a eficácia das máscaras também depende de outro agente diferente da taxa de filtração.

 

O estudo analisado destaca que não basta que a máscara consiga “capturar”, mas é essencial evitar vazamentos. Aerossóis de vírus menores podem vazar pelas bordas laterais, superior (nariz) e inferior (queixo), se espalhando no ambiente.

 

Um estudo realizado na Flórida (EUA) mostrou que a eficácia de uma máscara de tecido de algodão de dupla camada foi significativamente reduzida pelos vazamentos produzidos pelo espaço entre o nariz e a máscara, e não por sua capacidade de filtração.

 

Portanto, a eficácia da máscara de tecido também depende de um ajuste adequado e correto ao rosto e da cobertura fornecida. A vedação individual e o uso correto desempenham um papel essencial no controle da transmissão de pequenas partículas.

 

Como reduzir vazamentos das máscaras caseiras?

Faça máscaras em forma de copo (ou cone) para garantir uma vedação lateral correta. Não tente copiar modelos de máscaras cirúrgicas, retangulares, pois a máscara ficará “frouxa” nas bordas. Adapte o tamanho da máscara ao tamanho do rosto. Ela não pode ficar solta ou caindo.

 

Máscaras com clipe nasal metálico ou plástico permitem melhor ajuste da máscara ao rosto, evitando vazamento de ar pela área acima do nariz. A posição correta é importante: ela deve cobrir nosso nariz e boca completamente.

 

Em suma, as evidências científicas atuais nos permitem aceitar o uso de máscaras de tecido reutilizáveis ​​como uma alternativa ecológica e econômica às máscaras cirúrgicas, sem ter que renunciar à eficácia necessária de proteção.

 

A perfeita vedação e cobertura correta do rosto é o segredo para tornar este tipo de máscara mais eficaz.

 

Fonte(s): The Conversation por Ana Vazquez Casares e Jorge Caballero Huerga, ambos da Universidade de León, na Espanha, com edição, tradução e adaptação do Jornal Ciência Imagens: Reprodução / Shutterstock - Redação Jornal Ciência

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Quanto tempo seu corpo começa a perder a forma após parar de fazer exercícios?


A perda de condicionamento físico é diferente entre atletas acostumados com treinos cardiovasculares e pessoas comuns

 

Ficar em forma não é fácil. Mas depois de todo um trabalho duro, por quanto tempo realmente a mantemos? Mesmo diante do grande esforço que colocamos no treinamento, tirar uma folga dos exercícios físicos pode significar uma perda de condicionamento muito mais rápida do que o tempo que levou para ser conquistado.

 

Para entender como o corpo fica “fora de forma”, primeiro precisamos entender como entramos em forma. A chave para ficar em forma — seja melhorando o condicionamento cardiovascular ou a força muscular — é exceder a “carga habitual”. Isso significa fazer mais do que o nosso corpo está acostumado.

 

O estresse que esse esforço causa em nosso organismo faz com que nos adaptemos e nos tornemos mais tolerantes, levando-nos a níveis mais elevados de condicionamento físico. O tempo que demora para entrar em forma depende de vários fatores, incluindo nível de condicionamento, idade, o quanto você se exercita e até mesmo o ambiente.

 

Mas alguns estudos indicam que apenas seis sessões de treinamento intervalado podem levar a aumentos no consumo máximo de oxigênio (termo conhecido como VO2 máximo) — uma medida do condicionamento físico geral — e melhorar a eficiência com que nosso corpo é capaz de se abastecer usando o açúcar armazenado em nossas células durante o exercício.

 

Para o treinamento de força, alguns ganhos na força muscular podem ser mostrados em apenas duas semanas, mas as mudanças no tamanho do músculo não serão vistas antes de cerca de 8 a 12 semanas.

 

Condicionamento cardiovascular


Quando paramos de treinar, a rapidez com que perdemos o condicionamento físico também depende de muitos fatores — incluindo o tipo de condicionamento físico de que estamos falando (como força ou condicionamento cardiovascular).

 

Como exemplo, vejamos um corredor de maratona, que está no auge da sua forma física atlética e consegue correr os 42 km em duas horas e 30 minutos. Ele passa de cinco a seis dias por semana treinando, percorrendo um total de 90 km, e também passou os últimos 15 anos desenvolvendo esse nível de preparação física.

 

Agora, digamos que esse corredor pare de treinar completamente. Como seu corpo não sofrerá mais os estresses do exercício forçando-o a permanecer em forma, ele começará a perder a forma física em poucas semanas.

 

A aptidão cardiorrespiratória — indicada pelo VO2 máximo de uma pessoa (a quantidade de oxigênio consumida durante o exercício) — diminuirá cerca de 10% nas primeiras quatro semanas após ela parar de treinar. Essa taxa de declínio continua, mas em um ritmo mais lento ao longo de períodos mais longos.

 

Curiosamente, embora atletas altamente treinados — como nosso corredor de maratona — vejam um declínio acentuado no VO2 máximo nas primeiras quatro semanas, esse declínio eventualmente se equilibra, e eles realmente mantêm um VO2 máximo mais alto do que a média das pessoas. Mas para os indivíduos comuns, o V02 máximo cai drasticamente, de volta aos níveis de pré-treinamento, em menos de oito semanas.

 

A razão pela qual o VO2 máximo diminui é devido às reduções nos volumes de sangue e plasma — que caem até 12% nas primeiras quatro semanas após a pessoa parar de treinar. O volume do plasma e do sangue decrescem devido à falta de estresse exercido sobre o coração e os músculos.

 

O volume plasmático pode até diminuir em cerca de 5% nas primeiras 48 horas após a interrupção do treinamento. O efeito da diminuição do volume de sangue e plasma faz com que menos sangue seja bombeado ao redor do corpo a cada batimento cardíaco. Mas esses níveis só caem até onde começamos — o que significa que não vamos piorar.

 

Claro, a maioria de nós não é corredor de maratona — mas também não é imune a esses efeitos. Assim que pararmos de nos exercitar, o corpo começará a perder essas adaptações cardiovasculares essenciais em um ritmo muito semelhante ao de atletas altamente treinados.

 

Treinamento de força


Quando se trata de força, as evidências mostram que, em média, 12 semanas sem treinamento causam uma diminuição significativa na quantidade de peso que podemos levantar.

 

Felizmente, pesquisas mostram que você mantém um pouco da força que ganhou antes de parar de treinar. O intrigante é que, apesar da diminuição significativa da força, há apenas uma redução mínima no tamanho das fibras musculares.

 

O motivo pela qual perdemos força muscular, em grande parte, tem a ver com o fato de que não estamos mais colocando nossos músculos sob estresse.

 

Então, quando não estamos mais trabalhando nossos músculos com força, eles se tornam “preguiçosos”, fazendo com que o número de nossas fibras musculares diminua e menos músculos sejam recrutados durante uma atividade — tornando-nos menos capazes de levantar as cargas pesadas de antes.

 

O frequentador médio de academia que levanta pesos experimentaria uma queda no tamanho de seus músculos — com o tempo, achando mais difícil levantar cargas pesadas, pois tem menos fibras musculares sendo recrutadas.

 

Portanto, mesmo depois de todo esse esforço para entrar em forma, começamos a perder o condicionamento cardiovascular e a força dentro de 48 horas após a interrupção.

 

Mas não começamos a sentir esses efeitos por pelo menos duas a três semanas para o condicionamento cardiovascular e cerca de 6 a10 semanas para força.

 

As taxas de “destreinamento” são semelhantes para homens e mulheres, e até mesmo para atletas mais velhos. Mas quanto mais em forma você estiver, mais devagar perderá seus ganhos.

 

Fonte(s): The Conversation — por Dan Gordon (professor de fisiologia do exercício cardiorrespiratório) e por Justin Roberts (professor de nutrição para saúde e exercício), ambos da Anglia Ruskin University — licenciado sob Creative Commons e editado pelo Jornal Ciência. Imagens: Reprodução / Shutterstock - Redação Jornal Ciência

domingo, 20 de junho de 2021

Descubra o que é higiene do sono e tenha um sono de qualidade


O ato de dormir é uma necessidade básica inerente de todo ser vivo. Uma boa noite de sono auxilia na melhora de diversos aspectos físicos e emocionais. E por isso, pensando na importância da qualidade do seu descanso que convidamos as psiquiatras Nádia Faris (CRM 171243 | RQE 71815) e Renata Melo (CRM 177530 | RQE 90989) para nos explicar sobre a higiene do sono. Venha conferir!

 

O que é higiene do sono

De acordo com a doutora Renata, a “higiene do sono é um conjunto de medidas que podemos adotar para melhorar a qualidade ou algumas queixas relacionadas ao sono. São medidas que envolvem a nossa rotina, e o que devemos fazer ou evitar para conseguirmos dormir melhor”.

 

A doutora Nádia complementa essa ideia, explicando que a higiene do sono é realizada através de “técnicas ensinadas aos pacientes que buscam o controle do ambiente e dos comportamentos que precedem o sono visando a melhora de qualidade e quantidade de sono”.

 

A prática, cujo objetivo é melhorar os hábitos em relação ao sono, tem suma importância para a saúde. “Hoje sabe-se que a insônia aumenta o risco de doença cardiovascular, diabetes, depressão, risco de suicídio, fadiga, aumenta o risco de faltas no trabalho e acidentes”, afirma Nádia.

 

Além disso, por ser um tratamento de baixo custo e não medicamentoso, a psiquiatra Renata ressalta que “estas medidas podem ser adotadas também por pessoas que não tenham queixas relacionadas ao sono, como uma forma de prevenir problemas com isto no futuro”, ou seja, qualquer pessoa pode realizar essa prática.

 

Ambas as psiquiatras afirmam ainda que a qualidade do sono faz parte dos cuidados com a saúde mental:

 

NF: “O prejuízo na qualidade e quantidade de sono está diretamente associado a quadros de Depressão, Ansiedade, Irritabilidade, Transtorno Afetivo Bipolar. Cuidar do seu sono é cuidar da sua saúde mental.”

 

RM: “A qualidade do sono influencia no nosso humor, na nossa concentração e na vontade para fazer as nossas atividades no dia seguinte.”

 

Como praticar a higiene do sono

Cuidar do sono também envolve cuidar da saúde como um todo. A inclusão de novos hábitos pode te ajudar a dormir melhor. Pensando nisso, perguntamos para as doutoras algumas dicas fundamentais para obter uma boa noite de sono. Confira a seguir:

 

Crie uma rotina de sono

Ambas as especialistas afirmam sobre a importância de estabelecer um horário para dormir e acordar todos os dias. “É importante tentar manter um horário regular para dormir e acordar, mesmo em dias de folga ou finais de semana”, diz a doutora Renata. Isso ajudará com que o organismo estabeleça um “relógio interno”, criando, no período de sono, um descanso de qualidade.

 

Só vá para a cama quando estiver com sono

De acordo com a psiquiatra Renata, “o ideal é que tentemos ir para a cama apenas quando estivermos com sono, quando observarmos os sinais de sono. Não é indicado ir para a cama e ficar “esperando” os sinais de sono chegarem”. Além disso, a doutora Nádia aconselha “levantar-se e mudar para outro local quando o início do sono não ocorrer”.

 

Cuidado com os eletrônicos

Na era da tecnologia, é comum adquirirmos o hábito de levar celular, tablet e/ou notebook para a cama. Contudo, a doutora Nádia aconselha “limitar o uso de eletrônicos até 2h antes de iniciar o sono”. Isso porque a luminosidade irradiada por estes aparelhos atrapalha na liberação de melatonina, o hormônio do sono, o que pode acabar confundindo o relógio biológico na compreensão do que é dia ou noite.

 

Evite ingerir alimentos pesados de noite

“É importante evitar refeições muito pesadas 2h antes de dormir”, afirma doutora Renata. A ingestão de alimentos próximo ao horário de dormir pode dificultar a chegada do sono, já que a digestão naturalmente envolve processos físicos e hormonais que podem alterar o nosso ciclo circadiano.

 

Regule o uso da cafeína

Ambas as médicas indicam limitar a ingestão de cafeína antes de dormir, já que ela pode influenciar na qualidade do sono. “Alguns alimentos e bebidas são estimulantes e podem dificultar o sono. Assim, café, guaraná, refrigerantes do tipo cola e alguns chás não devem ser tomados 4-6 horas antes de dormir”, pontua a doutora Renata.

 

Crie um ambiente relaxante em seu quarto

Pode até parecer óbvio, mas muitas vezes não damos devida importância ao aconchego que um quarto precisa ter. “Limite as atividades na cama para dormir e sexo”, pontua a doutora Nádia, que também afirma que o quarto precisa ser um “ambiente propício ao sono, com colchão adequado e sem ruídos”. Além disso, a médica Renata complementa: “o conforto, luminosidade, temperatura e barulho no quarto também influenciam na qualidade de sono”.

 

Cuidado com os cochilos

Ambas as psiquiatras pontuam sobre as famosas sonecas. A doutora Renata indica “evitar cochilos durante o dia, sobretudo cochilos mais longos”. A doutora Nádia, por sua vez, aconselha que sejam “cochilos de no máximo 30 minutos, até 15h”. Essa atenção aos cochilos deve-se ao fato de que eles podem acabar atrapalhando a qualidade e quantidade do sono no período noturno.

 

Desfrute de luz natural

A psiquiatra Renata aconselha “se expor à luz do sol logo cedo, pela manhã e durante o dia também”. Manter esse hábito auxilia diretamente no controle do ritmo circadiano, fazendo o organismo entender quando precisa estar alerta e quando pode descansar.

 

Você não precisa incluir todos esses hábitos na sua rotina de uma só vez. Experimente ir gradualmente mudando sua rotina e vá entendendo o seu corpo e seu sono. “Podemos melhorar a nossa rotina do sono aos poucos, baseado nas medidas que eu citei, tentando melhorar ou implementar algo melhor a cada dia, nesta rotina”, afirma a doutora Renata.

 

Contudo, também é importante ressaltar, que apesar dos métodos de higiene do sono serem eficazes para muitas pessoas, existem casos que necessitam de auxílio profissional. “Adotar as medidas de higiene do sono podem ajudar muitas pessoas, mas, se para você é difícil adotar estas medidas ou se mesmo adotando você não dorme bem, busque ajuda”, ressalta Renata.

 

Uma boa noite de sono é essencial para se ter qualidade de vida. Se você tem tido dificuldades para dormir, talvez seja interessante reavaliar seus hábitos cotidianos e até mesmo entender um pouco mais sobre insônia.

 

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/higiene-do-sono/ - Escrito por Karyne Santiago - ISTOCK

sábado, 19 de junho de 2021

Comendo muito carboidrato? Saiba quais são os sinais de que você está exagerando


Responsável por fornecer energia ao corpo, os chamados "carbos" devem ser consumidos com moderação. Além da quantidade, é importante observar a qualidade dos carboidratos consumidos no dia a dia

 

Durante muito tempo se acreditou que os carboidratos eram os vilões da alimentação saudável, mas alguns conceitos acabaram se revelando equivocados com o tempo. Cortá-los da dieta, sem orientação, pode mais atrapalhar do que ajudar. Como tudo na vida, é preciso equilibrar: a restrição pode não ser legal, mas o seu excesso também não é recomendado.

 

Hábitos culturais alimentares estão diretamente relacionados à nossa dificuldade em dosar as quantidades de carboidratos no dia a dia, por incluírem refeições ricas nesse nutriente. É aquela história que já conhecemos bem: a diferença entre o remédio e o veneno é a dose.

 

Além da quantidade, é importante observar a qualidade. Responsável por nos dar energia, o nutriente precisa aparecer na alimentação - inclusive de quem procura perder uns quilinhos -, por isso o ideal é optar por carboidratos complexos, como grãos integrais, aveia, tubérculos, legumes e frutas.

 

O contexto alimentar e tudo que engloba a sua refeição precisa estar equilibrado. Quando você come carboidratos (principalmente simples) em excesso, há alguns sinais e sintomas que seu corpo dispara como alerta. Confira a seguir como identificá-los:

 

Cansaço excessivo

Os carboidratos são alimentos responsáveis por fornecer energia ao corpo. Mas lembra da história da diferença entre remédio e veneno? Aqui a matemática não funciona no estilo "quanto mais comer, mais energia vou ter".  O excesso mexe com alguns hormônios. Quando comemos muito carboidrato simples, o nível de glicose no sangue aumenta e, consequentemente, eleva a liberação de insulina. A consequência? Você se sente mais cansada.

 

Aumento do apetite

Estar atento aos sinais de fome e saciedade é fundamental, independente do seu objetivo. O corpo está o tempo todo nos alertando sobre o que necessita e é preciso aprender a escutá-lo. Aquela fome sem explicação, que parece não ir embora nunca pode estar associada ao consumo excessivo de carboidratos. Isso se explica pelo desequilíbrio hormonal que esse exagero acaba provocando. Quando você come carboidrato demais, seu corpo não dá conta de dosar a liberação hormonal, e isso influencia em um hormônio chamado grelina, também conhecido como hormônio da fome.

 

Alteração na pele e cabelos

Não tem como falar em alteração hormonal sem falar de pele e cabelo. Se você já teve problemas de acne, já deve saber muito bem disso. O problema aqui também está relacionado com a glicose em excesso no sangue, que aumenta os níveis de insulina e deixa a pele mais vulnerável à ação de hormônios androgênicos (masculinos). Esses hormônios estimulam a pele a secretar grandes quantidades de óleo e de sebo, e com isso aumenta o risco de acne e oleosidade capilar.

 

Estufamento abdominal ou inchaço

Se sentir estufada ou inchada vez ou outra não é motivo para se preocupar, mas se isso se torna um sintoma frequente é sinal que tem algo errado. Um dos responsáveis por essa sensação pode ser o excesso de carboidrato simples. O seu intestino pode fermentar excessivamente o açúcar consumido pelas bactérias da sua microbiota intestinal, o que aumenta os gases, traz desconforto e resulta em estufamento, inchaço ou distensão.

 

O profissional capacitado para te ajudar a identificar as quantidades específicas de carboidratos ou qualquer outro nutriente é o nutricionista. Em caso de sintomas persistentes ou complicações clínicas, não deixe de procurar um profissional da saúde.

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/fitness/noticia/2021/06/comendo-muito-carboidrato-saiba-quais-sao-os-sinais-de-que-voce-esta-exagerando-ckpypaqy3005b018msjfkasi0.html - Paula Pinto - reprodução / reprodução

sexta-feira, 18 de junho de 2021

Quais são as frutas que dão maior sensação de saciedade? Descubra


É importante consumir o alimento in natura e evitar os sucos

 

As frutas então entre as melhores opções de lanches intermediários para quem busca uma alimentação saudável. Práticas, não demandam armazenamento específico e ainda são fáceis de transportar. E, claro, agregam muitos nutrientes ao prato: a maioria conta com uma boa quantidade de fibras e são ricas em vitaminas e minerais.

 

Para quem busca o emagrecimento, a fruta escolhida pode ser fundamental para a dieta, já que algumas colaboram com a sensação de saciedade. Mas é importante lembrar que, para se sentir sem fome por mais tempo, você deve consumir a fruta in natura e evitar os sucos. Se puder ser com casca, melhor ainda, e também podem ser uma boa opção para a sobremesa depois do almoço.

 

Confira a seguir quais frutas garantem maior sensação de saciedade:

 

Abacaxi

O abacaxi tem bastante fibras e água (cerca de 87% do seu peso) na sua composição, o que promove a sensação de saciedade por mais tempo. Além disso, a bromelina presente na fruta auxilia no processo de digestão.

 

Morango

Também é rico em fibras e tem baixa densidade energética - ou seja, oferece pouquíssimas calorias em uma grande quantidade, o que possibilita que você coma mais. Pode encher o prato de morangos sem se preocupar com as calorias!

 

Laranja

A melhor opção entre os vários tipos da fruta é a laranja-da-terra, pois contém um maior teor de fibras. Uma unidade oferece, em média, quatro gramas de fibras - mas, para absorver, você deve consumi-la com bagaço. O suco de laranja, entretanto, não tem essa mesma função, já que ao coar e descartar o bagaço, as fibras também são descartadas. Para fazer um copo de suco, você ainda precisa usar várias laranjas, fazendo com que se torne uma refeição mais calórica.

 

Abacate

Isso mesmo, o abacate pode ser utilizado como um alimento estratégico para trazer saciedade. E o motivo é o mesmo que o faz temido por quem busca emagrecer: o teor de gordura. Assim como as fibras, as gorduras promovem saciedade, mas cuidado com a quantidade. Ainda é rico em triptofano, aminoácido que aumenta a sensação de bem-estar e, assim, diminui aquela vontade de comer doce.

 

Banana

Assim como o abacate, a banana é precursora de triptofano e ajuda a controlar a compulsão por doces. A fruta também contém um amido resistente, que nada mais é do que um tipo de carboidrato complexo (o mesmo que encontramos nos cereais integrais) e que demora mais tempo para ser digerido. Com isso, a sensação de saciedade dura mais tempo.

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/fitness/noticia/2021/06/quais-sao-as-frutas-que-dao-maior-sensacao-de-saciedade-descubra-ckpoqcart00cu018m2pqz7fyo.html - Paula Pinto - Liliya Trott / stock.adobe.com