domingo, 15 de junho de 2014

7 mistérios que a astronomia (ainda) não conseguiu resolver

A ciência é uma eterna busca por respostas para fatos e fenômenos que não conseguimos entender direito. No campo da astrofísica, parece que essas perguntas se multiplicam, bem, na velocidade da luz. Para cada nova descoberta de um planeta, estrela ou galáxia, várias outras questões surgem. No fim das contas, ainda sabemos muito pouco sobre esse vasto universo que habitamos. Por isso, selecionamos sete fascinantes mistérios sobre o espaço que os cientistas ainda não conseguiram explicar.

7. O exoplaneta que não deveria existir
O Kepler-78b é um exoplaneta, ou seja, um planeta que orbita em torno de uma estrela que não é o Sol, que tem mais ou menos o tamanho da Terra, e tem uma superfície rochosa e um núcleo de ferro. Porém, o Kepler-78b orbita sua estrela a cada 8,5 horas. Isso mesmo, o ano nesse planeta não dá nem minhas horas necessárias de sono. Isso também quer dizer que o exoplaneta circula muito perto de sua estrela, numa distância de cerca de um milhão de quilômetros – o que em termos espaciais quer dizer quase nada: a distância da Terra ao Sol, por exemplo,  é de cerca de 150 milhões de quilômetros. Por causa disso, o Kepler-78b tem uma superfície 2000 graus mais quente do que a Terra.
Cientistas do Centro de Astrofísica da Harvard-Smithsonian dizem que a existência desse planeta é um completo mistério, uma vez que eles não entendem como ele se formou, como ele consegue estar onde está (tão perto de uma estrela sem ser engolido por ela) e ainda, quanto tempo ele irá durar – sim, eles têm certeza de que o Kepler-78b não durará para sempre. Mas no final das contas, nada dura, não é mesmo?

6. Buracos negros medianos?
Buracos negros se formam a partir da explosão de estrelas e são uma região no espaço com massa tão densa que nada é capaz de escapar do seu campo gravitacional, nem mesmo a luz. O tamanho desses buracos pode variar entre os pequenos – com cerca de 100 massas solares -  e os grandes – com 1 milhão de massas solares. Mas não há nenhuma informação sobre buracos negros de tamanhos intermediários. Para completar, também existem, nos núcleos de galáxias, buracos negros supermassivos que atingem dezenas de milhões a bilhões de massas solares. O  problema todo é que os astrônomos ainda não conseguiram entender como eles cresceram tanto. Soma-se a isso a escassez de informações sobre os buracos de massa intermediária. Teriam os buracos negros um mecanismo de crescimento completamente desconhecido? Ou as ferramentas de observação atuais não conseguem captar as emissões dos objetos médios?

5. A estrela com a fonte da juventude
Na constelação de Escorpião existe um aglomerado de estrelas chamado Messier 4. Essas estrelas são muito antigas, com mais de 12,2 bilhões de anos, e estão localizadas cerca de 7.200 anos-luz da Terra. O grande mistério do Messier 4 é que nesse aglomerado foi encontrada uma estrela composta de lítio. Veja bem, o lítio é um elemento que é gradualmente destruído nos primeiros bilhões de anos do ciclo de vida de uma estrela. Acontece que essa estrela, em meio a milhares de outras, conseguiu manter o seu lítio original ou encontrou uma forma de repor o elemento. Seja qual for a explicação, ela conseguiu se manter eternamente jovem.

4. A estrela que contraria a teoria de formação estelar
A estrela provavelmente mais velha já encontrada foi descoberta em 2011 e tem o seguinte nome: SDSS J102915 +172927. Ela está localizada na constelação de Leão e tem 13 bilhões de anos. Sabe quem também tem mais ou menos essa idade? O sr. Universo. Se você não estiver impressionado ainda, aqui vai outra informação incrível sobre a SDSS J102915 +172927: ela não deveria existir. Pelo menos segundo a nossa teoria de formação estelar. O problema é que ela é majoritariamente composta de Hélio e Hidrogênio e tem massa e quantidade de metais extremamente baixas. Isso quer dizer que, teoricamente, ela seria formada por dois elementos muito leves, que não se condensariam para formarem uma estrela. Mas ela está lá, pequena e com baixa luminosidade, quebrando a cabeça dos astrofísicos.

3. As estrelas híbridas que engolem outras estrelas
Em 1975, os cientistas Kip Thorne e Anna Zytkow desenvolveram uma teoria sobre um tipo diferente de estrela. Chamada de Objeto Thorne-Zytkow  (TZOs), essa estrela seria uma híbrida entre uma gigante vermelha – uma estrela com raio dezenas ou centenas de vezes maiores do que o do Sol, numa fase avançada de evolução estelar – e uma estrela de nêutrons, que se formam após uma explosão de supernova. Agora, 40 anos depois, a teoria saiu do papel, com os cientistas detectando pela primeira vez alguns objetos candidatos à classificação Thorne-Zytkow. Os pesquisadores não sabem ao certo como funciona o mecanismo de criação dessas estrelas, mas basicamente o que se suspeita é que a gigante vermelha engole a estrela de nêutron, que vai para o núcleo da primeira, criando um modelo completamente novo de funcionamento do núcleo de estrelas. Esse também poderia ser um novo mecanismo descoberto de produzir elementos pesados no nosso universo. A descoberta é tão recente que os cientistas ainda não podem confirmar se de fato trata-se de um TZO ou algo completamente diferente.

2. A Estrela Polar
A Estrela Polar, chamada Polaris, é a estrela que serve como referência para orientação do pessoal do Hemisfério Norte, tal como o Cruzeiro do Sul é referência para a gente. Apesar de sua popularidade aqui na Terra, ela está envolta em mistérios para os cientistas. Num artigo recente, publicado no Boletim da Sociedade Americana de Astronomia, os pesquisadores declararam que a estrela está ficando mais brilhante no último século. Hoje em dia, ela emitiria 4,6 mais brilho do que antigamente, e as causas para o fenômeno são desconhecidas. Outro mistério envolvendo a Polaris é a sua distância da Terra, que vem sendo discutida sem consenso desde os anos 90. Além disso, em breve, a Polaris não será mais a estrela que guia os navegadores no norte, já que um movimento da Terra conhecido como a precessão dos equinócios fará com que outra estrela, a Gamma Cephei, fique no lugar que a Polaris atualmente ocupa no nosso céu. Isso deve ocorrer lá pelo ano 3000.

1. A  Energia Escura
Se os astrofísicos tivessem que eleger o mistério número um do universo, provavelmente esse seria a Energia Escura. Segundo cálculos matemáticos, 74% do universo é constituído dessa coisa que ninguém sabe ao certo o que é. O fato é que, pela lei da gravidade, objetos grandes, do tamanho de galáxias, deveriam se atrair – porém, para a surpresa geral dos estudiosos que perceberam isso pela primeira vez, os aglomerados de galáxias estão é se afastando e num ritmo bem rápido. É que o universo está expandindo. Todas essas informações que não tem explicação levaram à criação da teoria da Energia Escura, que teria o efeito oposto da gravidade, ou seja, o de empurrar as coisas. Mas não há provas, nem exemplos desse tipo de energia, criando-se assim um dos maiores mistérios do espaço.

Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/7-misterios-que-a-astronomia-ainda-nao-conseguiu-resolver/ - Por Luíza Antunes - Ilustração: David A. Aguilar (CfA)

sábado, 14 de junho de 2014

Veja como escolher o melhor sutiã para você

Estima-se que 70% das mulheres usam o modelo errado, o que pose ser a causa de dores nas mamas e costas. Saiba com qual é o melhor tipo de sutiã para usar

A preferência por seios volumosos chama a atenção para os cuidados que as mulheres devem ter com o corpo e com as mamas, especialmente após a publicação de uma pesquisa realizada no final de 2008 pela British Chiropractic Association. O trabalho revelou que uma em cada quatro mulheres inglesas gostaria dediminuir o tamanho do sutiã, isso porque 70% delas sofrem com dores nas costas. Tim Hutchful, quiroprático e porta-voz da associação britânica, aponta como uma das causas desse fenômeno o uso inadequado de sutiãs, e declara: “É assustador o fato de muitas mulheres ainda se importarem apenas com a aparência da peça, pouco se preocupando com o suporte que ela oferece. O modelo certo deve ser bem projetado para que os ombros não fiquem tensos. Equilibrar o peso é importante, e sutiãs inadequados podem afetar ombros e tórax, o que certamente causará dores nas costas.” Se essas dores já se instalaram e duram mais de três meses, informa Hutchful, “estamos diante de um sintoma grave que pode se tornar crônico”.

A ESCOLHA ERRADA
Tim Hutchful relata que 80% da população geral, ao longo da vida, pode ter dor nas costas. Mas o número de mulheres que se queixam desse mal continua a crescer na Inglaterra. Uma nova atitude feminina seria o conhecimento e a aceitação do próprio corpo, além dos riscos que o mau uso do acessório pode causar. Sabe-se que muitas mulheres compram um número menor, só porque pedir à balconista o tamanho adequado seria o mesmo que reconhecer que estão acima do peso. “Usar o número errado pode levar não só à dor nas costas, mas também ao formigamento nos braços, à restrição respiratória, escoriações, além de dores nos seios”, esclarece o quiroprático.
Se na Inglaterra as queixas das mulheres inspiraram uma campanha preventiva, nos consultórios brasileiros, a situação não é diferente. Segundo Betina Vollbrecht, ginecologista e obstetra do Centro de Mama do Hospital São Lucas da PUC/ RS, uma das principais reclamações é a mastalgia (dor mamária), cuja causa muitas vezes está no uso equivocado do sutiã. “A simples troca do modelo pode resolver o problema”, garante. No período anterior à menstruação, após a menopausa e na gravidez, as mamas modificam seu tamanho. Nessas fases, a opção deve recair sobre modelos maiores e mais confortáveis. A orientação de Betina é de que o acessório corresponda exatamente ao volume das mamas, especialmente no período da amamentação, pois o uso do tipo errado pode levar até à fissura mamilar. Outra indicação é o tipo do tecido: “A preferência deve ser por peças de algodão e seus derivados”, ensina a especialista.

QUALIDADE É FUNDAMENTAL
Já Sylvia Henriques, fisioterapeuta, especialista em Fisiologia e Tocoginecologia e coordenadora do Centro de Reabilitação do Instituto Affonso Ferreira, afirma que a estimativa é de que 70% das mulheres usem sutiãs com tamanhos incorretos. Sylvia explica que as alças “funcionam como polias na distribuição de forças anteroposteriores sobre os ombros em relação às escápulas (omoplatas). Quando uma mulher usa um modelo apertado, pode sentir uma pressão descendente considerável em seus ombros. Se o sutiã não for adequado, as funções de sustentação e redução do balanço das mamas estarão comprometidas”, completa a especialista.
Comentando o fato de que sutiãs bons custam caro e, por essa razão, não costumam ser substituídos regularmente, ela lembra que a forma e a estrutura tendem a deformar com o uso, a lavagem e o tempo. Por isso, adverte, “um sutiã pode ser ideal na época da compra, mas, após alguns meses ou anos, pode não servir mais”. Quem tem seios grandes, deve estar mais atenta ainda. Se o sintoma for dor nas costas, pode estar relacionado “à mudança do centro de gravidade do tronco para frente, o que aumenta o esforço muscular requerido para manter o contrapeso”. Segundo Sylvia, existem muitos estudos que indicam a inexistência de correlação entre o tamanho dos seios e dor nas costas, mas o fato é que “quem faz cirurgia de redução apresenta melhora estatisticamente significativa”. Porém, adverte a especialista, se tomados todos os cuidados e o incômodo persistir, “a fisioterapia pode atuar melhorando as condições musculares, proporcionando alívio e prevenindo novas crises”.

FORÇA DA GRAVIDADE
Para o cirurgião plástico André G. de Freitas Colaneri, o sutiã ideal é aquele que se ajusta bem ao corpo e sustenta a mama. O conforto é fundamental. A peça deve ser considerada uma aliada das mulheres porque “ajuda a minimizar os danos causados pelo tempo”. Para quem dorme de sutiã porque acredita que essa medida colabora para sua proteção, Colaneri diz que essa opção é indicada apenas no pós-operatório de uma intervenção nas mamas: “No dia a dia é dispensável, pois a força da gravidade não atua quando a mulher está deitada”. Seu conselho para quem faz implantes de silicone é o uso de sutiã especial por 45 dias, sutiã normal por 15 dias e até completar os 60 dias contados desde a cirurgia, e mesmo durante a noite, para mantê-lo fixo. Mas, mesmo após esse prazo, o uso do sutiã deve ser a regra.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/bem-estar/veja-como-escolher-o-melhor-sutia-para-voce/2611/ - Texto: Cristina Almeida/ Foto: Fabio Mangabeira/ Adaptação: Letícia Maciel 

O que não pode faltar na mesa junina

Com a chegada do frio e do mês de junho, é inevitável não se lembrar da festa junina. Essa celebração, que ocorre em todo o Brasil, tem sua origem nas festas de alguns santos populares em Portugal, como Santo Antônio, São João, São Pedro e São Paulo. A origem do nome “junina”, inicialmente chamada de “joanina”, tem a ver com São João. E o que não pode faltar na mesa desta festa se relaciona justamente com o ato de agradecer aos santos pelas chuvas caídas nas lavouras. Veja a seguir algumas das deliciosas iguarias tradicionais desta época do ano.

Quentão
Uma das bebidas mais típicas de todas as quermesses, o quentão consiste em uma mistura de vinho, açúcar, gengibre, cravo e canela. Há, ainda, quem adicione cascas de limão e laranja. Em alguns lugares do Brasil, se utiliza cachaça no lugar do vinho. É destinado a adultos, porém se as crianças quiserem provar o quentão, é necessário esperar que o álcool se evapore por completo.

Vinho quente
Bebida tradicional das festas juninas como o quentão, o vinho quente é muito consumido no interior de São Paulo. A diferença consiste em que este não leva gengibre e as quantidades dos ingredientes são diferentes. Ao preparar o vinho quente, sentirá o aroma de especiarias, frutas, caramelos e da própria bebida no ar. Com este cheirinho tentador, sua festa junina vai ficar ainda mais convidativa.

Pé de Moleque
Este doce, típico da culinária brasileira, é feito através da mistura de amendoins torrados e moídos e rapadura. Segundo consta, a origem do nome faz referência à expressão “- Pede moleque!”. As quituteiras, que vendiam doces na rua, eram alvos de furtos por parte da criançada. Uma forma de evitar o abuso dos meninos foi o uso da expressão, que com o tempo transformou o nome do doce que vendiam em “pé de moleque”.
  
Pipoca
Uma refeição muito fácil de preparar, a pipoca ou pororoca, como também é conhecida, foi descrita pelos primeiros europeus quando estes chegaram à América, como um salgado à base de milho. Mais tarde foi descoberto que esse milho é uma variedade especial, com espigas menores. Já no século XIX, era bastante comercializada em feiras e parques. Com o passar do tempo, o salgado se tornou bastante popular e teve presença garantida em muitas quermesses. Mas, não sem antes, se apresentar em sua variedade, a pipoca doce.

Pinhão
O pinhão é a semente da Araucária Angustifolia. Mede, aproximadamente, quatro centímetros, de forma alongada e da cor marfim. Muitos indígenas viviam da caça e da coleta do pinhão, no que hoje é a região de Santa Catarina. Da mesma forma, viviam os descendentes de italianos e alemães que colonizaram esta área. Sem valor reconhecido, o pinhão é tido como um alimento pobre. Hoje em dia, se usa para fazer paçoca de pinhão e para preparar entrevero, um cozido de carnes e verduras acompanhado pela semente.

Canjica
Preparado com farinha de milho branco ou milho verde ralado, a canjica, que contém leite, açúcar, manteiga e canela, também é conhecida como curau ou mingau de milho branco. Pode ser consumida quente ou gelada. O seu nome é de origem africana, de um grupo etnolinguístico conhecido como banto. Muitas pessoas acreditam que o doce é capaz de curar gripes. Recuperando o corpo do mal estar causado pela enfermidade, o doce apresenta células de defesa envolvidas no processo inflamatório.

Arroz-doce
Um doce que não pode faltar na sua quermesse é o arroz-doce. Pode ser cozido diretamente no leite, ou em água com açúcar. Há ainda, quem acrescente amêndoas, frutas, chocolates e condimentos como a canela, algumas folhas de louro ou até mesmo a casca do limão. A expressão “arroz-de-festa” atravessou o oceano, vinda de Portugal. E, justamente, por causa da sua versão em doce, é que esta iguaria não pode faltar na festa junina.

Cocada
Tradicional da Angola e típica no Brasil, a receita da cocada pode variar. Em geral leva gemas, leite e coco ralado, mas também pode conter leite condensado, rapadura e leite-de-coco. Atualmente, para dar sabor à cocada, é usada polpa de fruta. A expressão “rei da cocada preta” se originou quando a família real chegou ao Brasil e adotou a cocada preta como seu quitute favorito. A cocada branca é denominada “Santo Antônio” e é bastante solicitada nas bancas das baianas de Salvador.

Bolo de Fubá
Um dos doces mais procurados nas festas juninas é o bolo de fubá. Consumido pelos quatros cantos do nosso país, o fubá é obtido pela moagem fina do milho cru, seco e debulhado. No século XVIII foi tido como um dos principais alimentos, tendo sido os portugueses responsáveis pela sua popularidade. Acompanhava o feijão, a carne-seca e os cozidos de galinha. Também foi muito importante na alimentação dos escravos. Hoje, também é muito consumido na hora do lanche.

Mexicano
Muito conhecido no estado de São Paulo como buraco quente, o mexicano nada mais é que pão francês recheado com carne moída. Mas vale a criatividade. Queijo, muçarela, batata palha, milho, ervilha, maionese, ketchup, mostarda e o que mais você desejar. Uma sugestão é comprar o pão francês de tamanho menor, também conhecido como mini média ou mini francês. Se puder servir e comer ainda quente, ficará ainda mais gostoso.

Fonte: http://www.ehow.com.br/faltar-mesa-junina-slide-show_69138/ - Escrito por Marcinho Lc - Foto Getty Images 

sexta-feira, 13 de junho de 2014

É possível envelhecer bem

Não há receita para a juventude eterna. Mas algumas medidas simples, aliadas a um acompanhamento médico podem ajudar a fugir do sedentarismo e de doenças. Acompanhe as dicas dos especialistas

 Em uma recente projeção feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que a população de idosos crescerá de maneira vertiginosa nos próximos anos. A estimativa é que em 2050, a proporção será de 172,7 idosos para cada centena de crianças e adolescentes. Estima-se também que a expectativa de vida do brasileiro aumentará para 81,29 anos. Para Cássio Machado de Campos Bottino, professor do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e coordenador do Programa Terceira Idade (Protero) envelhecimento saudável está ligado à diminuição dos riscos de doenças, ao bom funcionamento do organismo e à manutenção das relações sociais. É ter o menor número possível de limitações, preservar as funções do organismo (renal, cardíaca, pulmonar, entre outras) e manter a capacidade de executar tarefas, como coordenar as compras da casa, pagar as contas no banco ou tomar uma condução para deslocar- se pela cidade. “O idoso pode até ter doenças. Mas que sejam enfermidades que não o impeçam de realizar as atividades cotidianas", completa Roberto Miranda, vice-chefe da disciplina de Geriatria e Gerontologia das atividades cotidianas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e diretor clínico do Instituto Longevità (SP).

O segredo está na prevenção
O geriatra adianta: “Não existe fórmula ou pílula mágica. Quem está buscando isso deve desistir. O envelhecimento saudável está relacionado à forma como tratamos o nosso corpo ao longo da vida e da maturidade. As pessoas devem ter essa consciência e planejar- se, de modo que, quando essa fase da vida chegar, elas possam lidar com os problemas decorrentes dela de maneira adequada”. De acordo com Sonia Martins Fontes, médica geriatra da Clínica Sainte-Marie Hospice e Cuidados Paliativos (SP), a prática de exercícios físicos como forma de evitar o sedentarismo é essencial, assim como ter uma alimentação balanceada. “Não é bom ter uma dieta excessivamente rica em gorduras e açúcar. Se você fugir dos excessos ou, pelo menos, fazer com que eles sejam esporádicos, na verdade estará fazendo um bem para a sua saúde como um todo. Procure consumir álcool em pequenas quantidades e priorize a ingestão de vegetais, legumes, frutas, grãos integrais, carnes magras e peixes”, afirma.

Menos estresse!
A médica ressalta a necessidade de combater o estresse e a ansiedade, e estimular o cérebro com atividades que desenvolvam o raciocínio lógico, a memória e também a linguagem. Assim, cria-se uma reserva cognitiva que poderá ser usada no futuro e que ajuda na prevenção de quadros de demência. Acompanhamento médico é importante para identificar problemas de saúde crônicos que podem agravar-se na velhice. É o caso da hipertensão, que, por ser assintomática, acaba sendo descoberta em consultas de rotina. “O problema de pressão alta piora com o avanço da idade. Não tratada, haverá alto risco de derrame e infarto. Com a detecção precoce, esse risco é minimizado”, alerta Miranda.

Dieta sob controle
Para não agravar quadros clínicos e evitar desnutrição, a dieta também precisa de supervisão médica. No caso de o paciente não possuir nenhum problema de saúde específico, recomenda-se uma redução no consumo de sal e um aumento no de líquidos, frutas, assim como no de vegetais. Manter uma rede de relacionamentos interpessoais é outra medida que contribui para o bem-estar na terceira idade. “Quanto melhor a rede de suporte social do sujeito, ele envelhece melhor. Amigos, família, comunidade em que está inserido, poder público... Se ele viver qualquer necessidade, poderá contar com essas pessoas”, destaca Miranda.

Remédios, quais remédios?
Passar por consultas médicas regularmente é imprescindível. Um idoso saudável deve fazer uma consulta por ano, no mínimo. O ideal é que, na ocasião, ele apresente seu histórico de saúde e antecedentes familiares. Além disso, deve levar os últimos exames e a relação completa de medicamentos que usa. Esta última recomendação deve ser seguida à risca para que não haja interação medicamentosa. “Remédios para dormir ou para o intestino são tomados há tanto tempo que não são relatados na consulta”, lembra Wilson Jacob Filho, diretor do Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas da FMUSP. “O médico até pergunta, mas o paciente não sabe as dosagens com exatidão. Aí ele sai da consulta com uma nova receita que pode não combinar com os remédios que está tomando”, acrescenta a médica Sonia.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/familia/e-possivel-envelhecer-bem/180/ - Texto: Cristiana Almeida e Diego Benine/Foto: Shutterstock/Adaptação: Letícia Maciel

Programação do Dia Festivo a Santo Antônio em Itabaiana 2014

13 de junho de 2014 – SEXTA-FEIRA:

05h – Alvorada Festiva

06h – Santa Missa: Pe. Lucivaldo

10h – Missa Solene presidida pelo Arcebispo Dom José Palmeira Lessa.

16h30min – PROCISSÃO: ROTEIRO Rua Tobias Barreto / Rua Boanerges Pinheiro / Avenida Eng. Carlos Reis / Avenida Manoel Francisco Teles / Rua Monsenhor Eraldo Barbosa / Avenida Dr. Luiz de Magalhães / Avenida Ivo de Carvalho / Praça Fausto Cardoso – Igreja Matriz

Paraliturgia: Bênção do Santíssimo Sacramento (Pe. José Carlos).

Agradecimentos: Pe. Jadson.

Fonte: Paróquia Santo Antônio e Almas

Por Professor José Costa

quinta-feira, 12 de junho de 2014

7 dicas para não engordar no inverno

Apetite aumenta no frio, mas é possível manter a dieta e controlar o peso
  
O tempo frio é ótimo para ficar em casa, deitada sob as cobertas, sem ânimo para encarar a malhação e com disposição de sobra para atacar muitas guloseimas. Resultado: os ponteiros da balança acabam subindo e, depois, haja pique para correr atrás do prejuízo e eliminar os quilinhos extras. 

Segundo a nutricionista Karla Leal, da PronoKal Brasil, é normal o apetite aumentar no inverno. "Isso acontece porque o corpo precisa trabalhar mais para manter sua temperatura estável, exercendo proteção térmica contra o frio", explica. Para evitar o aumento de peso, ela ensina algumas dicas.

Como não ganhar peso no inverno

1 - Procure manter o intervalo médio de três horas entre as refeições. O hábito de se alimentar em intervalos regulares é benéfico, pois contribui para o bom ritmo do metabolismo, já que o organismo tem que ‘gastar’ energia para digerir os alimentos e absorver seus nutrientes. “O jejum prolongado gera o aumento de um hormônio responsável pela sensação de fome, levando ao consumo exagerado de alimentos, entre eles carboidratos de alto índice glicêmico, como pães e massas de farinha branca", explica. 

2 - Mastigue os alimentos lentamente. A mastigação adequada ativa a liberação de hormônios que contribuem para a saciedade. "Se mastigarmos com calma e bem, a quantidade de alimentos consumida será consideravelmente reduzida”, afirma.

3 - Inclua atividades de lazer na sua rotina. De acordo com a nutricionista, o estresse, por si só, causa importantes alterações em hormônios, que contribuem para o consumo exagerado de alimentos, geram ansiedade, desequilíbrio na função intestinal, e consequentemente, prejuízo na absorção de nutrientes essenciais.
  
4 - Aposte nos alimentos termogênicos para manter o metabolismo acelerado, entre eles, café, pimenta vermelha, chá verde, chá de hibisco, gengibre e canela. “O consumo de cafeína, para pessoas saudáveis e para a obtenção do efeito termogênico, é de uma média de 4mg cafeína/Kg de peso. Já para que o efeito termogênico da pimenta vermelha seja atingido, é necessária a ingestão de em média 0,9 g da pimenta junto às refeições", ensina. Mas atenção! Esses alimentos não devem ser consumidos à noite, pois podem afetar a qualidade do sono. "E pacientes hipertensos e gestantes só devem consumi-los com orientação de um nutricionista ou médico”, alerta.

5 - Consuma alimentos quentes, como chás, sopas e caldos. Eles tendem a proporcionar maior saciedade, mas é preciso ter atenção aos ingredientes ao prepará-los. “Nos chás, prefira os adoçantes sucralose ou stévia. Nas sopas e caldos, evite usar alimentos muito gordurosos, e priorize verduras, legumes e uma fonte de proteína magra”, sugere.

6 - Ao comer fora de casa, resista às frituras, aos refrigerantes, e evite salgar os alimentos já prontos. “O consumo exagerado de sal ajuda a reter líquido, e pode levar a problemas de saúde, como hipertensão e disfunções renais”, diz.
7 - Beba água, mesmo que não sinta sede. No inverno a ingestão de água costuma ser menor, mas ela é importante e deve ser priorizada para evitar a desidratação e problemas de saúde mais graves. "Se for possível, deixe uma garrafa sobre a mesa de trabalho e tome o líquido em pequenos goles ao longo do dia”, ensina.

http://itodas.uol.com.br/9652/7-dicas-para-nao-engordar-no-inverno - Por Mariana Bueno –Fotos Crédito: Thinkstock)