terça-feira, 7 de junho de 2016

Peso ideal: aprenda a calcular o IMC e conheça seus índices

Conheça os índices apresentados pelo cálculo de Índice de Massa Corpórea (IMC) e verifique se você está no seu peso ideal

A busca pelo peso ideal não é um assunto novo. Em épocas de dietas da moda e novas tendências de exercícios surgindo a cada dia, a insatisfação com o peso atual é problema recorrente de muitas mulheres. A influência da mídia, impondo padrões muitas vezes inatingíveis, piora ainda mais esta situação.

Por este motivo, é importante ressaltar que pesar pouco não é sinônimo de ter atingido o peso ideal ou mesmo de se estar saudável. Peso e saúde possuem uma relação ainda mais profunda do que isso.
De acordo com o Dr. Roberto Debski, médico e psicólogo, manter um peso saudável, compatível com a idade e o biotipo é fundamental para a saúde física e mental de qualquer pessoa. “Emagrecer saudavelmente significa ter uma alimentação saudável, fazer atividade física regularmente e ter um comportamento alimentar equilibrado”, revela.

Como saber qual o seu peso ideal
Cada pessoa possui um peso ideal, baseado na sua composição corporal, altura, sexo e tipo de constituição física. Este é calculado pela fórmula do Índice de Massa Corpórea (IMC), um indicador adotado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e utilizado para diagnosticar a obesidade e o sobrepeso, usando dois dados facilmente mensuráveis: o peso e a altura.
Para calculá-lo, o médico orienta dividir o peso – em quilos – da pessoa por sua altura – em metros – ao quadrado, na seguinte fórmula IMC = peso (quilos) ÷ altura² (metros). Segundo ele, quanto maior for o IMC, mais elevado será o risco de morte precoce, principalmente pelas doenças cardiovasculares como infarto do miocárdio, hipertensão arterial e derrames.

Os resultados obtidos pelo cálculo se dividem em níveis, classificando-se da seguinte forma:

Baixo peso muito grave quando o IMC for menor que 16 kg/m².
Baixo peso grave quando o IMC fica entre 16 e 16,99 kg/m².
Baixo peso quando o IMC se encontra entre 17 e 18,49 kg/m².
Peso normal quando o IMC for maior de 18,50 e até 24,99 kg/m².
Sobrepeso quando o IMC fica entre 25 e 29,99 kg/m².
Obesidade grau I quando o IMC estiver entre 30 até 34,99 kg/m².
Obesidade grau II quando o IMC estiver entre 35 até 39,99 kg/m².
Obesidade grau III (ou obesidade mórbida) quando o IMC for maior que 40 kg/m².

”Valores acima ou abaixo da faixa normal, entre 18,50 e 24,99 kg/m² estão associados a um maior risco de doenças”, orienta Dr. Roberto. O médico ainda esclarece que a tabela de IMC descrita acima é para uma população adulta entre 20 e 65 anos, havendo diferenças para o cálculo do IMC para crianças e idosos.
Outra circunstância que deve ser calculada de modo diferente, é em relação à atletas ou pessoas com o índice de massa muscular muito grande, necessitando do medidas complementares de circunferência abdominal ou ainda de uma avaliação de bioimpedância para obter resultados mais conclusivos.
”Por ter valores precisos, ser graficamente visível e também poder ser quantificado em tabelas, o IMC se torna muito útil para demonstrarmos aos pacientes onde eles se encaixam, se estão normais, acima ou abaixo do recomendado. Assim podermos abordar a questão do peso, das consequências e riscos para a saúde, trabalhando com metas e planejamentos visando o peso saudável e a melhora na qualidade de vida”, complementa o profissional.

Para além da balança
Atualmente convivemos com a imposição da mídia de um peso e aparência quase inalcançáveis. A visão que uma mulher forma dela mesma não é por vontade própria e sim advinda de um padrão social. A mesma cresce desejando ser como aquela artista alta e magérrima que passa na televisão, desgostando cada dia mais do que vê no espelho.
A insatisfação com o peso é um sentimento de convivência diária de grande maioria das mulheres, e a sua superação deve ser conquistada dia após dia. Não é tarefa fácil aceitar que o corpo dela é diferente da amiga ou que suas pernas grossas não serão finas como as da modelo na revista. Deve-se ter em mente que existem corpos com biotipos diferentes, mas não menos belos e passíveis de admiração.
Aprender a aceitar a imagem que você vê refletida no espelho sem desviar o olhar é um processo demorado, mas recompensador. Livre-se das amarras de padrões impostos por terceiros, aumente sua autoestima, se ame e sinta-se merecedora de ser amada, independentemente do seu peso ou aparência.
Afinal, ter uma vida saudável e conquistar a qualidade de vida desejada por muitos não significa pesar pouco, mas sim descobrir o seu peso ideal e buscar atingi-lo com a ajuda de uma alimentação equilibrada e exercícios regulares. Sinta-se bem com quem você é!


segunda-feira, 6 de junho de 2016

Seus hormônios estão normais? 11 sintomas que podem denunciar desequilíbrio

Um simples inchaço no corpo, passando por mau humor ou até mesmo problemas mais graves podem estar diretamente relacionados a um desequilíbrio hormonal. Por isso é grande a importância de realizar sempre exames de rotina para conhecer taxas de hormônio e verificar se algo está errado com sua saúde. Confira abaixo alguns sintomas que podem denunciar se seus hormônios não estão normais:

1. Ciclos menstruais irregulares podem indicar, além de excesso ou falta de alguns hormônios, podem ainda indicar outras doenças, como síndrome do ovário policístico, por exemplo.

2. Se você tem dificuldades para pegar no sono, pode estar sofrendo com falta de progesterona, um hormônio liberado pelos ovários que ajudam a ter uma boa noite de sono.

3. O excesso de hormônios ainda pode trazer complicações para a pele, deixando a cútis mais oleosa e, consequentemente, provocando o aparecimento de acne, mesmo na vida adulta.

4. Nunca se lembra onde deixou a chave ou está com dificuldade para se concentrar? Saiba que tais sintomas também podem indicar desequilíbrio hormonal que afeta seu cérebro.

5. Quando os hormônios estrogênio e progesterona estão em desequilíbrio, você pode experimentar enjoos, dores de estômago, diarreia ou inchaço.

6. Cansaço e fadiga excessivos podem indicar que seus hormônios estão desequilibrados e afetando o bom funcionamento da tireoide.

7. Tristeza, depressão ou mudanças constantes de humor podem ser sinais de que hormônios como dopamina e serotonina estão fora de equilíbrio no seu organismo.

8. Níveis muito elevados de estrogênio podem alterar seu apetite, fazer você comer mais e, consequentemente, resultar em ganho de peso e números extras na balança.

9. Dores de cabeças constantes que parecem surgir do nada também podem indicar baixos níveis de estrogênio no organismo.

10. Irritação, coceira e secura na vagina também podem ser resultados de um desequilíbrio hormonal, que causa pouca lubrificação na região íntima.

11. Baixas taxas de testosterona no organismo podem afetar sua libido, fazendo com que você perca o desejo sexual.


domingo, 5 de junho de 2016

Exercício físico intenso destrói células do sistema imunológico

Apoptose
Pesquisadores descobriram que o exercício físico intenso pode acelerar o processo de morte celular dos neutrófilos, células do sistema imunológico.
Importante para o equilíbrio do funcionamento do organismo, a morte celular programada, ou apoptose, é um mecanismo que deve ocorrer de forma ordenada - do contrário, há danos à saúde, como quando células tumorais, que deveriam morrer naturalmente, persistem.
"Várias células do nosso organismo estão morrendo [a cada instante] para que outras novas ocupem seu lugar. Assim ocorre com os neutrófilos, que têm um tempo desejado na corrente sanguínea porque novas células do tipo estão continuamente sendo produzidas na medula óssea, em um processo fisiológico equilibrado que é prejudicado se a apoptose é diminuída", explica a professora Tânia Cristina Curi, da Universidade Cruzeiro do Sul.

Neutrófilos
Mas parece que atividades físicas muito intensas podem disparar a apoptose antes da hora. E, mais importante, atingindo células do sistema imunológico.
Após cerca de quatro horas de prova e de percorrerem 21 quilômetros (km) a pé, 90 km de bicicleta e 2 km a nado, os atletas do triatlo tiveram seu sangue coletado pelos pesquisadores em laboratórios instalados sob tendas no local da competição. Antes de competirem, todos haviam passado por exames de laboratório e avaliações da composição corporal e da capacidade cardiorrespiratória.
Os dados revelaram a morte precoce das células do sistema imunológico conhecidas como neutrófilos.
Os neutrófilos são um subgrupo dos leucócitos, também chamados de glóbulos brancos, células encontradas no sangue cuja função é proteger o organismo contra agentes causadores de doenças, como bactérias. Quando há poucas dessas células o organismo fica mais sujeito a infecções. Este foi o caso de um grupo de 12 triatletas que participaram da pesquisa.
"A prática de exercício físico aeróbio acarreta um aumento da lipólise, processo de degradação de lipídeos em glicerol e ácidos graxos, que são utilizados em maior quantidade como fonte de energia. A presença em grande quantidade desses ácidos graxos, provocada pela exacerbação da lipólise, pode estar associada à apoptose precoce dos neutrófilos," indicou Tânia.

Glutamina
Os pesquisadores estão agora trabalhando em busca de alternativas terapêuticas à perda de neutrófilos por parte de atletas de competição.
"Não se pode simplesmente pedir a um atleta profissional que diminua suas atividades. Dessa forma, temos investigado estratégias de suplementação para minimizar a antecipação da apoptose, evitando que o atleta fique com seu sistema imunológico debilitado após exercícios intensos e mais vulnerável a infecções, entre outros riscos," explicou a pesquisadora.
Entre as suplementações estudadas está a de glutamina, aminoácido livre que atua como nutriente para as células imunológicas. "Nós investigamos o efeito molecular desse aminoácido, que é importante para a função de leucócitos, e constatamos que linfócitos e monócitos consomem altas taxas de glutamina. Os neutrófilos chegam a consumi-la mais do que a glicose, cuja taxa de consumo é de 460 nanomoles/hora/mg de proteína, enquanto que a de glutamina é de 770, quase o dobro", disse.
Ainda de acordo com a pesquisadora, a glutamina pode ser responsável por "manter a maquinaria da célula funcionando adequadamente e acabando por modular a função celular e, eventualmente, evitar a apoptose".


sábado, 4 de junho de 2016

Metade das pessoas que têm um infarto não percebe: como identificar os sinais?

Dores fortes no peito e no braço são sintomas conhecidos de um infarto, mas saiba que eles não são os únicos e, por isso, muita gente pode sofrer da condição sem sequer perceber. De acordo com um estudo do American Heart Association, 45% dos ataques do coração são silenciosos e descobertos somente depois, quando um paciente realiza exames de rotina.

Estimativas apontam que a probabilidade de uma mulher morrer de infarto é 50% maior quando comparada aos homens e uma das explicações está ligada ao menor calibre das artérias, o que faz com que as placas ateromatosas se fechem causando obstrução. Aprenda como ouvir o próprio corpo e identificar sinais de que você pode estar sofrendo de um infarto:

Além de dor no peito e formigamento no braço esquerdo e pescoço, náusea e até vômito são outros sintomas que podem indicar infarto. Outras características são dores nas costas, suor frio e, em casos extremos, o desmaio.

Falta de ar, queimação no estômago sem relação com alimentos e incômodo no peito que aparece após a prática de exercícios e desaparece ao descansar também são sintomas comuns que podem indicar problemas no coração.

Como evitar infarto
O fumo, aliado ao anticoncepcional, é um dos motivos para o infarto em mulheres. Procure não ser sedentária e manter alimentações e hábitos mais saudáveis, evitando o risco de um ataque cardíaco.

Procure realizar constantemente exames de rotina e, se possui diabetes, histórico na família ou hipertensão, saiba que aumenta seus riscos de desenvolver problemas cardíacos. Fique atenta caso os sintomas surjam após emoções fortes ou situações estressantes: há maior probabilidade de ser um infarto.

Um ataque cardíaco que passa despercebida pode ser detectado mais tarde, quando os pacientes passam por um eletrocardiograma ou uma visita ao pronto socorro por outro aparente motivo.


Lenda do boxe mundial, Muhammad Ali morre aos 74 anos nos EUA

O ex-boxeador americano Muhammad Ali, 74, morreu após internação em um hospital de Phoenix, nos Estados Unidos, por problemas respiratórios. A morte foi anunciada na madrugada (de Brasília) deste sábado (4). Seu porta-voz, Bob Gunnell, anunciou nesta quinta (2) que o ex-atleta estava hospitalizado.

Ali foi campeão olímpico, participou da "Luta do Século" original, venceu o combate mais famoso da história, foi o primeiro tricampeão mundial dos pesados, dominou o boxe no período mais competitivo entre os grandalhões dos ringues e se tornou a primeira estrela globalizada do esporte, com duelos em países do Terceiro Mundo.

Poderia ter conquistado mais como atleta, muito mais, não tivesse sido forçado a ficar inativo durante mais de três dos anos mais produtivos da carreira de um esportista. Mas, graças a esse sacrifício, transcendeu o esporte e influenciou a sociedade americana em questões sociais, políticas e religiosas.
Nascido Cassius Marcellus Clay Jr. em 1942, na cidade de Louisville, oriundo de uma família humilde, Ali descobriu o boxe na infância por acaso. Aos 12 anos, quando roubaram sua bicicleta, procurou Joe Martin, um policial que dava aulas em um centro de recreação, para reclamar do roubo. Nunca mais viu a bicicleta, mas logo estava calçando as luvas de boxe.

Rapidamente ele conquistou títulos amadores que lhe abriram caminho até a Olimpíada de Roma, em 1960. Lá, aquele jovem tagarela ganhou a medalha de ouro entre os meio-pesados (categoria de peso imediatamente inferior à dos pesados no amadorismo).

Ao retornar aos Estados Unidos, foi acolhido como herói, homenageado por autoridades e assinou contrato com um grupo de milionários que o patrocinou.

Naquela época, prevalecia o racismo. Os restaurantes, hotéis e cinemas, especialmente os do sul do país, reservavam espaços para que os negros se acomodassem separados dos brancos.

Quando teve o pedido de um hambúrguer e um milk shake negado em uma lanchonete por causa da cor de sua pele, Ali foi à Ponte Jefferson County e atirou no Rio Ohio sua medalha olímpica, com a qual sonhava desde que desferira os primeiros socos no ginásio. "Não houve dor ou remorso, só alívio e renovação de forças", disse Ali sobre o episódio, anos depois.

O boxeador se adaptou facilmente ao profissionalismo, no qual estreou ainda em 1960. Adotou um slogan simpático: "flutuar como uma borboleta, picar como uma abelha", em referência à forma como bailava no ringue e à velocidade dos golpes. Seus reflexos faziam com que raramente fosse atingido com força.

Ele se dava ao luxo de prever, por meio de poemas, em que assalto derrubaria seus adversários. Na maioria das vezes, acertava. E não perdia a pose quando errava a previsão. Quando o ranqueado Doug Jones aguentou dez assaltos com ele, Ali argumentou: "Primeiro disse que venceria em seis assaltos, depois em quatro. Bom, seis mais quatro dá dez, não?".

Poucos meses após conquistar o título mundial dos pesos-pesados, ao bater Sonny Liston, a quem apelidou de "O Grande Urso Feio", em fevereiro de 64, revelou que se convertera ao islamismo, abrindo mão do seu "nome de escravo", Cassius Clay, e passando a se chamar Muhammad Ali. Em suas próprias palavras, era agora "O Rei do Mundo" e "O Mais Bonito".

Três anos depois, ainda campeão, foi convocado a comparecer ao centro de recrutamento do Exército, onde recusou o alistamento para a Guerra do Vietnã. "Nenhum vietnamita jamais me chamou de crioulo", justificou Ali, que teve a licença de pugilista cassada e foi destituído do cinturão em 1967. Nos anos seguintes, ganhou a vida com palestras no circuito universitário. Viu aumentar o ódio daqueles que defendiam o sistema, mas seu discurso o tornou ídolo dos jovens, que à época clamavam veementemente por mudanças.

Após uma longa batalha jurídica, recuperou a licença de pugilista e retornou aos ringues em 1970, contra dois rivais de categoria, Jerry Quarry e o argentino Oscar "Ringo" Bonavena. No ano seguinte, enfrentou na "Luta do Século" "Smokin" Joe Frazier, que então era o dono de seu cinturão, em um choque de invictos. A comoção gerada pela luta foi tamanha que o cantor Frank Sinatra, já um grande astro àquela época, aceitou fazer um "bico" como fotógrafo para a revista "Life" apenas para garantir um lugar à beira do ringue, já que os ingressos estavam esgotados.

Ali perdeu por pontos em 15 assaltos, mas em 1974 ganhou nova oportunidade de lutar pelo título, desta vez contra George Foreman, na "Rumble in the Jungle" ("Briga na Selva"), no Zaire. Ali subiu ao ringue como o azarão. Afinal, Foreman tomara o cinturão de Frazier ao derrubá-lo seis vezes em dois assaltos, e precisara do mesmo número de assaltos para destruir outro algoz de Ali, Ken Norton.

Sem a agilidade e os reflexos do auge da carreira, Ali usou a cabeça. Encostou-se nas cordas e permitiu que o rival o castigasse, assalto após assalto, até que Foreman se cansasse. Então, no oitavo assalto, partiu para o ataque e derrotou o rival. O combate foi transformado em livro por Norman Mailer ("A Luta") e gerou um documentário, "Quando Éramos Reis", ganhador do Oscar em 1996.

Ali disputou depois aquela que foi eleita pela publicação especializada "The Ring" a melhor luta da história, a "Thrilla in Manila", seu terceiro duelo com Frazier, nas Filipinas. "Foi o mais próximo que cheguei da morte", falou sobre a luta, que venceu no 14º assalto.

Em 1978, Ali perdeu o título para o novato de sete lutas Leon Spinks, mas o recuperou no mesmo ano para se tornar o primeiro tricampeão dos pesados. Anunciou sua aposentadoria, mas retornou contra seu ex-sparring Larry Holmes, agora campeão, e contra Trevor Berbick. Perdeu as duas e pendurou as luvas em definitivo.

Ele passou, então, a se dedicar a missões de cunho humanitário e político, visitando países como Cuba, China e Rússia. Foi ao acender a pira olímpica nos Jogos de Atlanta-96 que o mundo descobriu os avançados sintomas do Mal de Parkinson, que reduziu drasticamente a sua mobilidade e a sua capacidade de comunicação. Passou os últimos anos de sua vida dependente de tratamentos e remédios, e suas aparições públicas se tornaram cada vez mais raras.

CRONOLOGIA:
17.jan.1942
Nasce Cassius Marcellus Clay Jr. em Louisville, Kentucky (EUA)
1954
Aos 12 anos, após ter uma bicicleta roubada, é encorajado por Joe Martin, um policial de sua cidade, a aprender boxe
1959
Vence o torneio nacional "Luvas de Ouro", na categoria médio (entre 71 kg e 75 kg), disputado entre estudantes colegiais
1960
Como médio, vence pela segunda vez o "Luvas de Ouro". Também conquista o título nacional dos meio-pesados (entre 75 kg e 81 kg) da União Atlética Amadora
5.set.1960
Nos Jogos Olímpicos de Roma, conquista a medalha de ouro na categoria meio-pesado, ao derrotar o polonês Zbigniew Pietrzkowski. De volta aos EUA, joga a medalha no rio Ohio depois que o dono de uma lanchonete recusa-se a servi-lo
29.out.1960
Em sua primeira luta como profissional, bate Tunney Hunsaker
1961
Passa a ser treinado por Angelo Dundee
25.fev.1964
Invicto em 19 lutas, enfrenta o campeão mundial dos pesos-pesados Sonny Liston, em Miami e conquista o título. Dois dias depois, anuncia conversão ao islamismo e adota o nome Cassius X Clay. Em 6 de março, muda para Muhammad Ali
25.mai.1965
Vence revanche contra Liston, por nocaute no primeiro assalto
28.abr.1967
Recusa-se a lutar no Vietnã. Alega que "nunca havia sofrido racismo de um vietcongue". Sua licença de boxeador, seu título e seu passaporte são cassados. Inicia batalha na Justiça e, em 1970, a Suprema Corte revoga a decisão do júri
26.out.1970
Após três anos afastado dos ringues, derrota Jerry Quarry, no terceiro assalto, em Atlanta
8.mar.1971
No seu primeiro grande desafio desde a volta aos ringues, sofre a primeira derrota, por pontos, para o então campeão da Associação Mundial de Boxe, Joe Frazier, no que ficou conhecida como a "Luta do Século". Meses depois, bate Jimmy Ellis e sagra-se campeão pela federação norte-americana
31.mar.1973
Perde o cinturão para Ken Norton. Apesar de ter o maxilar quebrado, luta até o 12º assalto, quando Norton é declarado vencedor. Seis meses depois, bate o mesmo adversário e reconquista o título
28.jan.1974
Bate Joe Frazier, que havia perdido o título para George Foreman, por pontos, no 12º assalto
30.out.1974
Em luta conhecida como "Ruble in the Jungle", vence George Foreman, por nocaute, no oitavo assalto, e reconquista o cinturão dos pesos-pesados. O combate acontece no Zaire (atual Congo)
1º.out.1975
Luta mais uma vez contra Joe Frazier, no combate conhecido como "Thrilla in Manila", realizada nas Filipinas. É o terceiro duelo contra Joe Frazier e Ali vence no 14º assalto
15.fev.1978
Perde o cinturão ao ser derrotado por Leon Spinks, por pontos
15.set.1978
Bate Leon Spinks e recupera o título, tornando-se o primeiro tricampeão dos pesados. Ali anuncia sua aposentadoria
2.out.1980
Volta aos ringues, desafiando Larry Holmes. Pela única vez na carreira, é nocauteado
11.dez.1981
Aos 39 anos, faz sua última luta. É derrotado por Trevor Berbick, por pontos
1984
É diagnosticado com o de Mal de Parkinson
1990
Pouco antes da Guerra do Golfo, se reúne com Saddam Hussein e consegue libertar 14 prisioneiros norte-americanos
19.jul.1996
Acende a pira dos Jogos Olímpicos de Atlanta
1998
O então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, nomeia Ali como Mensageiro da Paz
19.nov.1999
No evento realizado em Viena para eleger os atletas do século, é premiado na categoria esportes de combate
7.dez.1999
Recebe do presidente do comitê olímpico da Itália, uma cópia da medalha de ouro que conquistou na Olimpíada de 1960, disputada em Roma
Mar.2001
Ali e Joe Frazier encerram rivalidade histórica. Após participar de jantar com Frazier, Ali, em reportagem do "The New York Times", pede desculpas ao antigo adversário pelas ofensas do passado. A reconciliação acontece meses antes das filhas de Ali e Frazier se enfrentarem em luta realizada em Nova York
2005
Recebe a Medalha da Liberdade, mais alta distinção civil dos Estados Unidos
2.dez.2012
É nomeado "Rei do Boxe Mundial" pelo Conselho Mundial de Boxe
27.set.2014
Numa de suas poucas aparições públicas, participa da cerimônia Muhammad Ali Humanitarian Awards, em Louisville
20.dez.2014
É internado com suspeita de pneumonia e infecção urinária. Recebe alta 17 dias depois, em 6 de janeiro de 2015
15.jan.2015
Volta a ser hospitalizado devido à infecção urinária. Recebe alta no dia seguinte
4.jun.2016
Após nova internação por problemas respiratórios, morre na madrugada de sábado (4). 


17 melhores alimentos para comer no café da manhã e manter a barriga lisinha

Quem aposta em um café da manhã rico em nutrientes além de garantir energia e disposição durante todo o dia ainda consegue perder peso mais facilmente, já que uma boa alimentação logo cedo evita exageros nas demais refeições. Para manter o hábito saudável sem enjoar, confira uma seleção de alimentos para comer no café da manhã e manter a barriga lisinha:

Café da manhã para emagrecer
Aveia: rico em fibras que ajudam a diminuir o colesterol, o alimento também é fonte de ômega-3, ácidos graxos e potássio. Adoçar a sua tigela com leite e um pouco de mel, frutas e nozes é a melhor pedida.

Iogurte grego: o alimento é rico em cálcio e possui muita proteína. Adicionar um pouco de fruta para garantir doçura e textura diferenciada.

Gérmen de trigo: apenas duas colheres de sopa fornecem cerca de 15% de sua ingestão diária recomendada de vitamina E e 10% do seu ácido fólico diariamente. Polvilhe sobre o cereal, adicione no iogurte ou misture em seu suco.

Toranja: comer metade da fruta antes de cada refeição pode ajudar você a emagrecer mais rápido, graças às suas propriedades de queima de gordura e seu efeito benéfico sobre o açúcar no sangue e nos níveis de insulina. A fruta ainda é hidratante e contém antioxidantes que aumentam a imunidade.

Banana: a fruta é uma das melhores fontes de amido resistente, um carboidrato saudável que ajuda a saciar a fome. Por ser rica em potássio, é ainda uma boa escolha para pessoas com hipertensão.

Ovos: fonte saudável de proteínas e nutrientes, como a vitamina D, o alimento garante saciedade e reduz o consumo de calorias ao longo do dia.

Manteiga de amêndoa: o alimento é uma excelente fonte alternativa de proteína e é rica em gordura monoinsaturada (uma das boas gorduras).

Melancia: a fruta é uma excelente maneira de hidratar o corpo no período da manhã. O alimento está entre as melhores fontes de licopeno, um dos nutrientes encontrados em frutas vermelhas e vegetais que é importante para a visão, a saúde do coração e prevenção do câncer. Tudo com apenas 40 calorias por xícara.

Linhaça: adicionar o grão em um suco ou tigela de cereal vai transformar o seu café da manhã em uma mina de ouro de omega-3 ácidos graxos. Apenas duas colheres de sopa contêm mais de 100% de sua ingestão diária, recomendada para aquelas gorduras saudáveis para o coração.

Mirtilos: comer a fruta regularmente pode ajudar a melhorar a memória e habilidades motoras, além de fazer bem para a pressão arterial e todo o metabolismo. Mirtilos também são poucos calóricos e combinam bem com uma tigela de cereais ou pote de iogurte.

Morangos: uma xícara da fruta contém a quantidade diária recomendada de vitamina C, juntamente com grande porção de ácido fólico e fibras.

Café: bom não apenas por te manter acordada, o café tem sido associado a um menor risco de várias doenças, como diabetes e câncer de próstata.

Chá verde: pesquisas sugerem que beber cinco copos por dia da infusão pode acelerar o metabolismo do seu corpo e contribuir para a perda de peso.

Kiwi: a fruta é rica em vitamina C, potássio e cobre e contém mais fibras do que uma banana, o que a torna uma boa aliada da digestão.

Suco de cranberry: a bebida ajuda a limitar o crescimento de bactérias e ainda afasta riscos de  infecções do trato urinário. O suco também promove a saúde cardiovascular e pode até aumentar a eficácia de certos medicamentos contra o câncer de ovário.

Cereal: um tipo de cereal com pelo menos 5 gramas de fibra e menos de 5 gramas de açúcar é provavelmente a sua melhor aposta. Você vai encontrar esta combinação em muitos de grãos integrais ou farelo de cereais.

Framboesa: rica em um tipo de antioxidante que tem propriedades que combatem o câncer, a frita ainda tem fibras, vitamina C e vitamina K, que ajuda a construir ossos fortes.