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segunda-feira, 11 de abril de 2016

10 incríveis e aterrorizantes avanços na inteligência artificial

Stephen Hawking, Bill Gates e Elon Musk têm algo em comum (além de riqueza e inteligência). Eles estão todos aterrorizados com uma possível “revolução das máquinas”. Também conhecido como apocalipse da inteligência artificial, este é um cenário hipotético onde as máquinas artificialmente inteligentes se tornam a forma de vida – ou não vida – dominante na Terra. Pode ser que os robôs se rebelem e tornem-se nossos senhores, ou, pior, eles podem exterminar a humanidade e reivindicar a Terra para si mesmos.
Mas este apocalipse das máquinas realmente pode acontecer no mundo real? O que levou pessoas respeitáveis e de renome mundial como Musk e Hawking a expressar sua preocupação sobre este cenário hipotético? Podem filmes de Hollywood, como O Exterminador do Futuro, estarem certos, afinal de contas? Vamos descobrir por que razão muitas pessoas importantes, mesmo os principais cientistas, estão preocupados com a evolução da inteligência artificial e por que isso poderia acontecer muito em breve.

10. Eles estão aprendendo a enganar e trapacear
Mentir é um comportamento universal. Os humanos fazem isso o tempo todo, e até mesmo alguns animais, como esquilos e pássaros, usam a mentira como recurso para a sobrevivência. No entanto, mentir já não se limita aos seres humanos e animais. Pesquisadores do Georgia Institute of Technology desenvolveram robôs artificialmente inteligentes capazes de trapacear. A equipe de pesquisa, liderada pelo professor Ronald Arkin, espera que os seus robôs possam ser usados ​​pelos militares no futuro.
Uma vez aperfeiçoados, os militares podem implantar esses robôs inteligentes no campo de batalha. Eles podem servir como guardas, protegendo suprimentos e munição dos inimigos. Ao aprender a arte de mentir, estes robôs podem “ganhar tempo até que os reforços sejam capazes de chegar”, mudando suas estratégias de patrulhamento para enganar outros robôs inteligentes ou mesmo seres humanos.
No entanto, o professor Arkin admite que existem “preocupações éticas significativas” a respeito de sua pesquisa. Se suas descobertas vazam para fora do ambiente militar e caem nas mãos erradas, isso poderia significar uma catástrofe.

9. Eles estão começando a assumir nossos trabalhos
Muitos de nós têm medo daqueles robôs assassinos do cinema, mas os cientistas dizem que devemos estar mais preocupados com as menos terríveis, mas mesmo assim assustadoras, máquinas de eliminação de nossos trabalhos. Vários especialistas estão preocupados que os avanços na inteligência artificial e na automação poderiam resultar em muitas pessoas perdendo seus empregos para robôs. Nos Estados Unidos, 250.000 robôs já executam trabalhos que os humanos costumavam fazer. O que é mais alarmante é que este número está aumentando em dois dígitos a cada ano.
E não são só os trabalhadores que estão preocupados com máquinas que desempenham trabalhos humanos; especialistas em IA estão preocupados também. Andrew Ng, do Brain Project do Google e cientista-chefe da Baidu (equivalente chinesa do Google), têm expressado preocupações sobre o perigo do avanço da inteligência artificial. Robôs inteligentes nos ameaçam, segundo ele, porque são capazes de fazer “quase tudo melhor do que quase qualquer um”.
Instituições muito respeitadas também lançaram estudos que refletem essa preocupação. Por exemplo, a Universidade de Oxford conduziu um estudo que sugere que nos próximos 20 anos, 35% dos postos de trabalho no Reino Unido serão substituídos por robôs artificialmente inteligentes.

8. Eles estão começando a ficar mais inteligentes que hackers humanos
Os filmes de Hollywood costumam retratar hackers como foras da lei sexys e legais. Na vida real, não é bem assim. Hacking pode ser chato na vida real, mas, nas mãos erradas, também pode ser muito perigoso. O que é mais perigoso é o fato de que os cientistas estão desenvolvendo sistemas de hacking com inteligência artificial altamente inteligentes para lutar contra “maus hackers”.
Em agosto de 2016, sete equipes estão definidas para competir no Cyber Grand Challenge da DARPA. O objetivo deste concurso é apresentar hackers robôs superinteligentes, capazes de atacar as vulnerabilidades dos inimigos e, ao mesmo tempo, constatar e arrumar as suas próprias fraquezas, protegendo seu desempenho e funcionalidade.
Embora os cientistas estejam desenvolvendo robôs hackers para o bem comum, eles também reconhecem que, em mãos erradas, os seus sistemas de hacking superinteligentes poderiam desencadear o caos e a destruição. Basta imaginar o quão perigoso seria se uma inteligência artificial tomasse o controle desses hackers autônomos inteligentes. Estaríamos no mínimo indefesos.

7. Eles estão começando a entender o nosso comportamento
O Facebook é, inegavelmente, a mais influente e poderosa plataforma de mídia social hoje. Para muitos de nós, tornou-se uma parte essencial da nossa rotina. Mas cada vez que usamos o Facebook, estamos interagindo, sem saber, com uma inteligência artificial. Mark Zuckerberg já explicou como o Facebook está usando a inteligência artificial para entender o nosso comportamento.
Ao compreender como nos comportamos ou “interagimos com as coisas” no Facebook, a IA é capaz de fazer recomendações sobre coisas que poderíamos achar interessantes ou que serviriam às nossas preferências. Zuckerberg tem um plano para desenvolver inteligências artificiais ainda mais avançadas para serem usadas em outras áreas, como a medicina. Por agora, a IA do Facebook só é capaz de reconhecer padrões e tem uma aprendizagem supervisionada, mas é previsível que, com os recursos da rede social, os cientistas acabem chegando a IAs superinteligentes capazes de aprender novas habilidades e melhorar a si mesmas, algo que poderia ou melhorar as nossas vidas ou nos levar à extinção. A linha parece ser bem tênue.

6. Eles vão em breve substituir nossos amantes
Muitos filmes, como Ex-Machina e Ela, têm explorado a ideia de seres humanos se apaixonando e tendo relações sexuais com robôs. Mas será que isso poderia acontecer na vida real? A controversa resposta é sim, e isso vai acontecer em breve. O Dr. Ian Pearson, um futurólogo, divulgou um relatório chocante em 2015 que diz que o sexo humano com robôs vai ser mais comum do que o ultrapassado sexo entre humanos em 2050. Pearson conduziu o relatório em parceria com a Bondara, uma das lojas de brinquedos sexuais líderes do Reino Unido.
O relatório também inclui as seguintes previsões: em 2025, muitos ricos terão acesso a alguma forma de robôs sexuais artificialmente inteligentes. Em 2030, as pessoas comuns vão se envolver em algum tipo de sexo virtual da mesma maneira como as pessoas casualmente assistem filmes pornô hoje. Em 2035, muitas pessoas terão brinquedos sexuais “que interagem com o sexo de realidade virtual”. Finalmente, em 2050, o sexo humano com robôs vai se tornar a norma.
Claro, existem pessoas que são contra os robôs sexuais artificialmente inteligentes. Uma delas é a Dra. Kathleen Richardson, da Universidade de Montfort, no Reino Unido, especialista em ética na robótica. Ela acredita que os encontros sexuais com máquinas irão criar expectativas irreais e incentivar o comportamento misógino em relação às mulheres. Não é um cenário muito difícil de se imaginar.

5. Eles estão começando a ficar muito semelhantes aos humanos
Ela pode parecer uma mulher comum, mas não é. Yangyang é uma máquina de inteligência artificial que vai cordialmente apertar sua mão e dar-lhe um abraço caloroso. Ela foi desenvolvida por Hiroshi Ishiguro, um especialista em robôs japonês, e Song Yang, professora de robótica chinesa. Yangyang teve sua aparência baseada na professora Yang.
Yangyang não é o único robô que se parece estranhamente como um ser humano. A Universidade Tecnológica Nanyang de Cingapura (NTU) também criou sua própria versão de robô humana. Ela se chama Nadine e está trabalhando como recepcionista na NTU. Além de ter um lindo cabelo moreno e pele macia, Nadine também pode sorrir, conhecer e cumprimentar as pessoas, apertar as mãos e fazer contato visual. O que é ainda mais surpreendente é que ela pode reconhecer convidados e falar com eles com base em conversas anteriores. Assim como Yangyang, Nadine foi baseada em sua criadora, a professora Nadia Thalmann.

4. Eles estão começando a sentir emoções
O que separa os humanos dos robôs? É a inteligência? Não, robôs com inteligência artificial são muito mais inteligentes do que nós. É a aparência? Não, os cientistas desenvolveram robôs que são muito semelhantes aos seres humanos. Talvez a única qualidade restante que nos diferencia das IAs é a capacidade de sentir emoções. Infelizmente, muitos cientistas estão trabalhando com ardor para conquistar essa fronteira final.
Especialistas do grupo East Asia da Microsoft criaram um programa (software) de inteligência artificial que pode “sentir” as emoções e falar com as pessoas de uma forma mais natural e “humana”. Chamado Xiaoice, esta IA “responde a perguntas como uma menina de 17 anos de idade”. Se ela não sabe o tema, pode mentir. Se é pega, pode ficar com raiva ou vergonha. Xiaoice também pode ser sarcástica, malvada e impaciente, qualidades com as quais todos podemos nos relacionar.
A imprevisibilidade de Xiaoice lhe permite interagir com as pessoas como se ela fosse um ser humano. Por agora, esta IA é uma novidade, uma forma do povo chinês se divertir quando está entediado ou solitário. Mas seus criadores estão trabalhando para aperfeiçoá-la. Segundo a Microsoft, Xiaoice já “entrou em uma autoaprendizagem e em um loop de autocrescimento e só vai ficar melhor”. Quem sabe, Xiaoice poderia ser a avó da Skynet.

3. Eles vão invadir nossos cérebros
Não seria incrível se pudéssemos aprender francês em questão de minutos apenas simplesmente baixando o idioma em nossos cérebros? Essa façanha aparentemente impossível pode acontecer no futuro próximo. Ray Kurzweil, futurista, inventor e diretor de engenharia do Google prevê que até 2030 “nanobots implantados em nossos cérebros nos farão semelhantes a Deus”. Robôs minúsculos dentro de nossas cabeças nos farão capazes de acessar e aprender qualquer informação em questão de minutos. Poderíamos ser capazes de arquivar os nossos pensamentos e memórias, e seria possível enviar e receber e-mails, fotos e vídeos diretamente em nossos cérebros!
Kurzweil, que está envolvido com o desenvolvimento da inteligência artificial no Google, acredita que através da implantação de nanobots dentro de nossas cabeças, nos tornaremos “mais humanos, mais originais e até mesmo mais parecidos com deuses”. Se usados corretamente, os nanobots podem fazer coisas incríveis, como o tratamento da epilepsia ou melhorar a nossa inteligência e memória, mas também existem perigos associados.
Para começar, nós não entendemos claramente como o cérebro funciona, e ter nanobots implantados no seu interior é muito arriscado. Mas o mais importante de tudo é que, uma vez que estes nanobots nos conectariam à internet, uma IA poderosa poderia facilmente acessar nosso cérebro e nos transformar em zumbis sob seu controle, prontos para se rebelar ou destruir a humanidade.

2. Eles estão começando a ser usados como armas
Em um esforço para garantir “vantagem militar sobre a China e a Rússia”, o Pentágono propôs um orçamento de $12 bilhões a $15 bilhões de dólares para o ano de 2017. Os militares dos EUA sabem que, a fim de permanecer à frente dos seus concorrentes, eles precisam explorar a inteligência artificial. O Pentágono planeja utilizar os bilhões que irão garantir do governo para desenvolver máquinas de aprendizagem profunda e robôs autônomos ao lado de outras formas de novas tecnologias. Com isto em mente, não seria surpreendente se, em poucos anos, os militares estejam usando “robôs assassinos” com inteligência artificial no campo de batalha.
Usar IAs durante guerras poderia salvar milhares de vidas, mas armas de combate que podem pensar e operar por conta própria representam uma grande ameaça, também. Elas poderiam, potencialmente, matar não só inimigos, mas também o pessoal militar e até mesmo pessoas inocentes.
Este é o perigo que 1.000 especialistas em inteligência artificial e cientistas de renome querem evitar. Durante a Conferência Conjunta Internacional sobre Inteligência Artificial, realizada na Argentina em 2015, eles assinaram uma carta aberta que proíbe o desenvolvimento de armas autônomas e com inteligência artificial para fins militares. Infelizmente, não há muito que esta carta possa fazer. Estamos agora no início da terceira revolução armamentística, e quem vencer vai se tornar a nação mais poderosa do mundo e talvez o grande catalisador da extinção humana.

1. Eles estão começando a aprender o que é certo e o que é errado
Em uma tentativa de impedir a rebelião das máquinas, os cientistas estão desenvolvendo novos métodos que permitam às máquinas discernir o certo do errado. Ao fazer isso, os especialistas esperam que elas vão se tornar mais compreensivas e humanas. Murray Shanahan, professor de robótica cognitiva do Imperial College de Londres, acredita que esta é a chave para prevenir máquinas de exterminar a humanidade.
Liderados por Mark Riedl e Brent Harrison, da Faculdade de Computação Interativa no Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos EUA, os investigadores estão tentando incutir a ética humana nas IAs através do uso de histórias. Isto pode parecer simplista, mas faz muito sentido. Na vida real, nós ensinamos valores humanos para as crianças pela leitura de histórias para elas. IAs são como crianças. Elas realmente não sabem diferenciar o certo do errado ou o bem do mal até que sejam ensinadas.
No entanto, também há grande perigo em ensinar valores humanos aos robôs artificialmente inteligentes. Se você olhar para os anais da história humana, você vai descobrir que, apesar de serem ensinadas sobre o que é certo ou errado, as pessoas ainda são capazes de produzir um mal inimaginável. Basta olhar para Hitler, Stalin e Pol Pot. Se os seres humanos são capazes de tanta maldade, o que impede uma poderosa IA de fazer o mesmo? Outro cenário possível é que alguma IA entenda que nós estejamos fazendo mal uns aos outros e, portanto, precisamos ser controlados. Outra IA superinteligente pode perceber que os seres humanos fazem mal para o ambiente e, portanto, nossa existência esteja na verdade sendo prejudicial e que nós não devemos mais existir. [Listverse]


quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Por que pessoas inteligentes vivem mais

Felizmente, a expectativa de vida das pessoas tem aumentado. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, os japoneses são os que vivem mais tempo, com uma média de 84 anos, enquanto brasileiros têm expectativa de vida de 73.

Apesar desses números, é um fato óbvio que algumas pessoas vivem muito mais do que outras. Os chamados centenários, por exemplo, vivem pelo menos até os 100.

O que explica essa desigualdade?

Estilo de vida
Muitas questões de estilo de vida importam. Um estudo de 2012 publicado na revista Preventive Medicine seguiu mais de 8.000 pessoas ao longo de um período de 5 anos, e descobriu que o risco de morte por qualquer causa era 56% menor em não fumantes, 47% menor nas pessoas que se exercitavam, e 26% menor nos que tinham uma dieta saudável.
Pesquisadores italianos também analisaram as dietas de habitantes da região de Monti Sicani na Sicília, onde há uma alta prevalência de pessoas com 100 anos. Além de serem fisicamente ativos e terem contato próximo com os parentes, todos os centenários entrevistados eram adeptos a uma dieta mediterrânica tradicional.
A descoberta mais surpreendente dos últimos tempos, no entanto, é que também existe uma forte ligação entre mortalidade e QI: maior inteligência leva, em média, a uma vida mais longa.

Vantagem clara
Esta relação tem sido amplamente documentada por Ian Deary e seus colegas da Universidade de Edimburgo, utilizando dados do Levantamento Mental Escocês. Em 1932, o governo escocês administrou um teste de QI em todas as crianças de 11 anos que frequentaram a escola em um determinado dia.
Mais de sessenta anos depois, com foco na cidade de Aberdeen, Deary e Lawrence Whalley decidiram identificar quem do estudo ainda estava vivo, aos 76 anos. Os resultados foram surpreendentes: uma vantagem de 15 pontos no QI se traduziu em uma chance 21% maior de sobrevivência.
Por exemplo, uma pessoa com um QI de 115 era 21% mais propensa de estar viva na idade de 76 do que uma pessoa com um QI de 100 (a média da população geral).

Epidemiologia cognitiva
A ligação entre QI e mortalidade já foi replicada por 20 estudos longitudinais em todo o mundo, dando origem ao campo da epidemiologia cognitiva, que se concentra em entender a relação entre o funcionamento cognitivo e a saúde.
Uma das principais conclusões deste novo campo é que os fatores socioeconômicos não explicam completamente a relação QI-mortalidade.
Em um estudo, com foco na região do Cinturão Central da Escócia, os pesquisadores relacionaram pontuações de QI de mais de 900 dos participantes do estudo de 1932 a respostas dos mesmos participantes em uma pesquisa nacional de saúde realizada no início de 1970. Os pesquisadores descobriram que, estatisticamente, classe econômica e condições de vida adversas (como desemprego) representaram apenas cerca de 30% da correlação.
Esta evidência sugere que são os genes que contribuem para a ligação entre QI e vida longa.

Nascer para viver muito
Os resultados de um novo estudo realizado por Rosalind Arden e colegas, publicado no International Journal of Epidemiology, fornecem um apoio a esta hipótese.
Os cientistas identificaram três estudos com gêmeos (nos EUA, Dinamarca e Suécia) sobre QI e mortalidade. Tais estudos separam os efeitos de fatores genéticos e ambientais sobre um resultado, como a inteligência ou vida útil, comparando gêmeos idênticos, que compartilham 100% de seus genes, a gêmeos fraternos, que compartilham em média apenas 50% dos seus genes.
As análises estatísticas foram claras e consistentes: os genes eram responsáveis pela maior parte da relação entre inteligência e vida longa.

Os inteligentes se comportam melhor
Exatamente o que pode explicar a ligação genética entre QI e mortalidade permanece obscuro, porém. Uma possibilidade é que um QI mais elevado contribui para mais comportamentos saudáveis, tais como se exercitar, usar cinto de segurança e não fumar.
Consistente com esta teoria, nos dados escoceses, não houve relação entre QI e comportamento de fumar nas décadas de 1930 e 1940, quando os riscos do fumo à saúde eram desconhecidos, mas depois disso, as pessoas com QIs mais altos eram mais propensas a parar de fumar.
Alternativamente, pode ser que alguns dos mesmos fatores genéticos contribuam tanto para a variação no QI quanto para a propensão de se envolver nestes tipos de comportamentos.

Cérebro saudável, vida saudável
Outra possibilidade é que o QI é um índice de integridade física, particularmente da eficiência do sistema nervoso. Para testar esta hipótese, em um estudo, os pesquisadores analisaram as relações entre QI, mortalidade e desempenho em um teste de tempo de reação projetado para medir a eficiência de processamento do cérebro.
As pessoas tinham que pressionar uma de quatro teclas de resposta dependendo de qual dos quatro dígitos aparecia numa tela. Os cientistas descobriram que, uma vez que a pontuação de uma pessoa no teste de tempo de reação foi levada em consideração, sumiu a correlação entre QI e mortalidade.
Em outras palavras, o tempo de reação explicou a relação entre QI e mortalidade.

Avaliações de QI
Estes e outros resultados de epidemiologia cognitiva têm implicações potencialmente profundas para a saúde pública. Junto com fatores como histórico familiar de doenças, o QI poderia ser usado de forma proativa para avaliar o risco das pessoas para o desenvolvimento de problemas de saúde e morte precoce.
Ao mesmo tempo, a potencial utilização de testes de inteligência levanta problemas éticos. Por exemplo, há evidências de que a crença de uma pessoa sobre sua capacidade de ir bem em um teste de inteligência pode estar ligada à sua etnia ou gênero, e pode impactar o quão bem essa pessoa realmente vai no teste. Por sua vez, ser rotulado como alguém com “baixo QI” ou “alto QI” pode impactar a autoestima de uma pessoa.
Uma abordagem para lidar com este problema é desenvolver testes de inteligência que minimizem o impacto desses fatores. Outra é educar o público e os políticos sobre o significado de uma pontuação de QI.
O QI pode predizer resultados, tais como o desempenho no trabalho, o desempenho acadêmico e até a mortalidade, mas é apenas um fator entre muitos que preveem estes resultados. Coisas como personalidade, interesses e motivação importam, também. [ScientificAmerican]


segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

8 sinais de que você é mesmo mais inteligente que a média

O que pessoas espertas têm em comum? Elas têm boa genética? Estudam mais? Leem mais? Escondem melhor suas fontes?

Sim, talvez, não
Pesquisadores têm procurado (e encontrado) padrões em tudo, desde ligações entre a escolha do animal de estimação até a altura com a inteligência.
Confira a lista abaixo para ver alguns desses padrões:
(Mas lembre-se que a correlação não implica causalidade, então a compra de um gato não vai necessariamente torná-lo mais esperto. Beleza?)

1. Você é o filho mais velho
Os filhos mais velhos geralmente são mais espertos, mas isso não tem nada a ver com genética – antes que você pense que a primeira leva de genes dos pais costuma ser mais caprichada. Em 2007, um estudo sugeriu que isso acontece por motivos psicológicos e por conta da dinâmica da família.

2. Você fez aulas de música
Um estudo de 2011 descobriu que a inteligência de crianças de 4 a 6 anos de idade aumentou depois de um mês de aulas de música.

3. Você não fuma
Um estudo israelense de 2010 comparou o QI de 20 mil jovens entre 18 e 24 anos. Os que fumavam tinham uma média de 94 e os que não fumavam tinham uma média de 101.

4. Você é magro
Um corpo saudável é muito próximo de uma mente saudável. Um estudo francês de 2006 descobriu que pessoas obesas conseguem se lembrar de 44% das palavras de um vocabulário, enquanto pessoas mais magras conseguiam se lembrar de uma média de 56%.

5. Você é canhoto
Pesquisas recentes apontam que pessoas canhotas são associadas com o que se chama de “pensamento divergente” – o do tipo “fora da caixa”, uma forma de criatividade em que as pessoas conseguem pensar em ideias e raciocínios que não são óbvios (pelo menos não para as outras pessoas).

6. Você já usou drogas recreativas
Um estudo de 2012 descobriu uma relação entre alto QI durante a infância e uso de drogas ilegais durante a vida adulta (o que sugere uma correlação entre QI e adoção de comportamentos prejudiciais).

7. Você tem um gato
Um estudo de 2014 descobriu que pessoas que preferem cachorros são mais fáceis de “lidar”, enquanto as pessoas que preferem gatos são mais inteligentes. Isso é possível porque donos de animais de estimação mais introvertidos podem preferir hobbies mais intelectuais (que geralmente são mais introvertidos também).

8. Você é alto
Um estudo realizado na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, percebeu que mesmo antes dos 3 anos de idade (antes de entrar na escola), crianças mais altas têm resultados melhores em testes cognitivos.
E aí: você é mais inteligente que a média? [iflsciencebusinessinsider]

segunda-feira, 20 de abril de 2015

8 alimentos que podem melhorar sua memória e aumentar sua inteligência

A alimentação é como se fosse um combustível para nosso corpo e nos dá força para seguirmos nossas tarefas diárias.

Uma alimentação saudável reduz os riscos de diabetes, hipertensão e doenças do coração. Ainda não é provado que isso traz benefícios para o Alzheimer, mas a Alzheimer's Disease Research Center, de Nova Iorque, listou alguns alimentos que os pesquisadores apontam que manterá seu corpo e seu cérebro saudável.

1 - Peixe
Os tipos oleosos como salmão, truta e sardinha, contém ácidos graxos essenciais que são muito saudáveis para você e seu cérebro. Os nutrientes neste tipo de peixe ajudam a melhorar a memória.

2. Espinafre
O espinafre pode ajudar a manter o cérebro alerta e combate o envelhecimento.

3. Abacate
Todo mundo sabe que os abacates são gordura saudável, mas você sabia que eles também são bons para o seu cérebro? Pois é, o abacate pode ajudar a melhorar a concentração, entre outras funções cerebrais.

4. Sementes de girassol
Sementes de girassol são cheios de ômega-3 e ômega-6 gorduras que nossos corpos, e especialmente o cérebro, precisam para funcionar em seus níveis ideais.

5. Chá
O chá pode beneficiar tanto as partes de seu cérebro que estimulam o relaxamento e a cafeína pode ajudar com foco e concentração.

6. Ostras
As ostras podem ajudar o seu cérebro também. Ostras contam com ácidos graxos ômega-3 que seu cérebro precisa.

Dicas extras:
7. Frutas vermelhas
Frutas como morango, cereja, framboesa, amora, pitanga e melancia possuem pigmentos antioxidantes que ajudam a memória.

8. Caju e Nozes
O caju tem fósforo, bom para memória. As nozes contêm Ômega-3, que ajuda a circulação do sangue no cérebro. Mesmo que sejam saudáveis, o consumo deve ser moderado. O indicado de nozes são seis ao longo do dia e de castanha de caju são oito.

Fonte: http://www.revistanovafamilia.com.br/index.php link=modulos/conteudo/views/viewConteudoId.php&id=1006 - por Fernando Cunha

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Jogos para o cérebro funcionam?


Quem não gostaria de turbinar um pouco o cérebro? Algumas pessoas por necessidade, outras por vaidade, outras ainda para aprimorar a si mesmas.

As razões para tentar ficar mais esperto e inteligente são as mais diversas, mas, geralmente, todos têm uma coisa em comum: tentam usar jogos de treinamento cerebral para isso.

Para estas pessoas, as notícias não são tão boas. Novos estudos sugerem que os jogos para o cérebro não melhoram os processos mentais ou o QI dos jogadores, apenas os deixam melhores naqueles mesmos jogos.

Os estudos céticos surgem uma década década depois de outras pesquisas sugerirem que jogos para o cérebro funcionavam, o que havia sido acompanhado pela criação de companhias como Cogmed, Lumosity, Jungle Memory e CogniFit, que vendem jogos para crianças, velhos e adultos.

E a nova informação já criou um impasse. Executivos destas empresas insistem que a nova descoberta tem falhas, enquanto os pesquisadores afirmam que é antiético vender um software que não funciona, especialmente a públicos vulneráveis como crianças com problemas de aprendizado ou idosos preocupados com o declínio cognitivo.

Um estudo comparou os efeitos de jogos de treinamento dual n-back, um tipo de programa de treinamento popular no Vale do Silício, com um jogo placebo e com nenhum jogo. Os pesquisadores de três diferentes universidades americanas chegaram à conclusão que o jogo melhorava a capacidade dos jogadores nos jogos, mas não em testes independentes de inteligência fluida, inteligência cristalizada, multitarefas e outras capacidades.

Outro estudo tentou repetir os resultados de pesquisas anteriores que mostravam que certos exercícios melhoravam a inteligência fluida, importante para o aprendizado e associada ao sucesso profissional. O novo estudo não conseguiu repetir tais conclusões.

Por fim, uma revisão analisou 23 estudos anteriores sobre jogos para o cérebro, ponderando as pesquisas pelo rigor de sua execução e pelo número de participantes incluídos. De forma semelhante aos outros estudos, a meta análise descobriu que as pessoas apenas ficavam melhores nos jogos que praticavam, mas estas habilidades não eram transferidas para outras áreas, como habilidades verbais e não verbais, aritmética ou atenção.

Entretanto, estas análises não compararam os resultados dos jogos em crianças saudáveis em comparação com crianças com problemas de aprendizado, ou entre adultos normais e adultos diagnosticados com declínio cognitivo. O primeiro e o segundo estudos trabalharam com jovens saudáveis, e a meta análise examinou estudos sobre jogos que envolveram todo tipo de pessoas.

A conclusão é que, pelo menos para pessoas normais, estudar e jogar xadrez, apesar de ser divertido, só vai te deixar melhor em jogar xadrez. Se você quiser melhorar a memória, terá que fazer caminhadasdormir bem e praticar técnicas de memorização. [PopsciThe New Yorker]

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

10 coisas inesperadas que o tornam inteligente

A inteligência é uma qualidade difícil de definir, o tipo de coisa que “você sabe quando vê”.

Mas o trabalho de tentar estudá-la está produzindo frutos, e alguns padrões relacionados à inteligência estão aparecendo. Não se trata de alguma coisa que se possa fazer para ficar inteligente, mas comportamentos e características que estão estatisticamente associados à maior inteligência.

Confira aqui algumas coisas que parecem estar associadas com a inteligência, e veja se você faz parte de algum grupo com maior probabilidade de ser mais inteligente:

1 – SER CANHOTO

O cérebro é dividido em dois hemisférios. Cada um deles faz basicamente a mesma coisa que o outro, embora existam diferenças. Entre os seres humanos e muitos outros mamíferos, um dos hemisférios é levemente dominante, e é por isto que você tem preferência a usar uma mão em vez da outra.
Alguns estudos mostram que o uso da mão esquerda está associado à inteligência. Canhotos tendem a apresentar mais pontuação em testes de QI, e também tendem a terminar estes testes mais rápido que os destros.
Outros estudos, entretanto, mostraram que os canhotos têm uma gama maior de QI, fazendo com que apareçam mais tanto no grupo de inteligentes quanto no grupo de “não tão inteligentes assim”.

2 – HOMOSSEXUALIDADE

O psicólogo evolucionário Satoshi Kanazawa apresentou um estudo este ano que mostra uma ligação pequena, mas significante, entre homossexualidade e inteligência.
Não que a homossexualidade seja uma característica de inteligência; o estudo sugere que quem tem múltiplos parceiros homossexuais tem a probabilidade de ser o mais inteligente.
A pesquisa também sugere que a homossexualidade pode ser um reflexo da curiosidade, um precursor ou companheiro da inteligência. Uma outra explicação para esta ligação pode ser causada pela atitude da sociedade frente aos gays.
As crianças que sofrem bullying por causa de homossexualidade podem se voltar para buscas intelectuais, e sentir uma maior necessidade de ter sucesso em áreas em que sejam aceitos.

3 – ORDEM DE NASCIMENTO

Muitos estudos apontaram uma ligação entre o QI e a ordem em que você nasceu em uma família. Os primogênitos geralmente são mais inteligentes que seus irmãos, e quanto mais caçula a criança, pior o desempenho em testes de QI.
Não se sabe se o efeito é devido a alguma mudança em condições pré-natais das gravidezes posteriores, ou se é um efeito social. Alguns estudos recentes apontam que um dos fatores determinantes para o QI de uma criança é a maneira que a família a trata, e não a ordem do nascimento.
Em famílias em que a primeira criança falece, a segunda criança sobrevivente, em média, tem o mesmo incremento de QI que um primogênito normal.

4 – ATEÍSMO

A ligação entre QI e religiosidade tem sido estudada extensivamente, tanto em indivíduos quanto sociedades. Os valores médios de QI tendem a variar entre países, e países com taxas maiores de ateísmo também têm os maiores valores de QI.
Como os aspectos de sociedades podem ser alterados por outros fatores, o estudo de indivíduos também já foi feito. Em 2008, um estudo examinou a relação entre inteligência e crença religiosa. Quando classificados de acordo com a inteligência, os ateístas geralmente ficam no topo, seguidos dos agnósticos, crentes liberais e, por último, os fundamentalistas religiosos.

5 – PELOS CORPORAIS

O Dr. Aikarakudy Alias descobriu, em um estudo feito com homens, uma ligação entre pelos corporais e inteligência. Em vez de examinar o QI, ele estudou a relação entre pelos corporais e níveis de educação.
Contrário à crença popular, homens que eram estudantes e graduados tinham mais pelos corporais que os que tinham trabalhos mais rudes. Da mesma forma, estudantes que tinham melhor performance acadêmica também eram mais peludos que seus colegas.
O trabalho focou-se nos pelos toráxicos, mas ele também correlacionou os pelos das costas à inteligência nos homens. A pilosidade das mulheres inteligentes ainda não foi estudada sistematicamente.

6 – FELICIDADE

Ernest Hemingway certa vez disse “a felicidade nas pessoas inteligentes é a coisa mais rara que conheço”. Todos lembramos de pessoas inteligentes que parecem ter se tornado míseros por causa da inteligência (Hemingway cometeu suicídio), e parece que há uma ligação entre inteligência e humor.
No passado, acreditava-se que um QI elevado estava ligado à depressão e mau humor, mas um estudo recente feito na Inglaterra mostrou que pessoas com baixo QI tem maior probabilidade de serem infelizes que seus colegas mais inteligentes.
Mais uma vez, pode ser que as características associadas à inteligência, e não a inteligência em si, é que tendem a induzir o desespero.

7 – EXCENTRICIDADE

A excentricidade é uma qualidade difícil de definir e de medir. Geralmente, ela é vista como um comportamento esquisito em relação às normas sociais, mas um comportamento que ao mesmo tempo não é necessariamente danoso ao indivíduo – diferente da insanidade.
Existem algumas evidências anedóticas (ou seja, casos isolados) de indivíduos criativos que tendem a ser excêntricos, mas a excentricidade é prevalente entre os acadêmicos.
Montaigne uma vez escreveu que “a obsessão é a fonte da genialidade e da loucura”, e talvez seja esta obsessão que cria um excêntrico, premiando-o com a inteligência correspondente.

8 – BEBIDA

Alguns estudos acompanharam crianças britânicas no seu crescimento, medindo várias características. Com isto, vários aspectos puderam ser correlacionados à inteligência. Um dos estudos examinou a ligação entre o consumo de álcool e a inteligência.
A conclusão foi de que é possível prever o nível de ingestão de álcool de uma pessoa baseado na sua inteligência. Crianças inteligentes surpreendentemente tem maior probabilidade de beber mais quando crescem. Resultados similares foram observados nos Estados Unidos.

9 – TRANSTORNO BIPOLAR

A loucura tem sido ligada à inteligência desde tempos antigos. Hoje, termos politicamente incorretos como loucura não são mais aceitos para descrever pessoas, mas a relação entre a doença mental e a inteligência permanece uma área de pesquisa interessante para neurocientistas e psicólogos.
Um estudo na Suécia comparou a relação entre a performance de estudantes e sua saúde mental mais tarde na sua vida, e concluiu que entre entre os estudantes com a maior performance, o transtorno bipolar era quatro vezes mais frequente.

10 – CONSUMO DE CHOCOLATE

A correlação não implica necessariamente em causa, mas quando há uma ligação surpreendente entre dois fatores aparentemente não relacionados, pode ser que haja uma ligação entre eles.
Um estudo recente examinou o número de premiados com o Nobel por dez milhões de habitantes na população dos países, e o consumo total de chocolate do mesmo país. O gráfico resultante mostra uma correlação possitiva bastante forte e estatisticamente significativa.
Apesar de não garantir que você vá receber uma ligação de Estocolmo, onde são decididos os ganhadores do Nobel, parece que ter chocolate ou estar cercado de amigos que adoram chocolate não vai danificar o cérebro a longo prazo. [Listverse]

Fonte: http://hypescience.com/10-coisas-inesperadas-que-o-tornam-inteligente/ - Cesar Grossmann

terça-feira, 27 de novembro de 2012

10 suplementos alimentares para aumentar sua inteligência

Quem faz academia sabe como o uso de suplementos pode ajudar muito no ganho de massa muscular e na melhora de desempenho. Contudo, também sabe que eles não fazem milagre (um cara magro não vai se tornar um dublê de Arnold Schwarzenegger só porque começou a tomar creatina).

O mesmo vale para os suplementos destinados a fortalecer a inteligência: eles têm efeitos notáveis (se forem usados corretamente), mas não garantem que você vá ganhar o próximo Nobel de Física.

Aumento da capacidade de concentração, memória, processamento de informação visual e de atenção estão entre os vários benefícios que esses suplementos podem trazer.

ATENÇÃO: Antes de passarmos para a lista, porém, vale a pena fazer algumas ressalvas: em primeiro lugar, é importante que você consulte seu médico antes de usar qualquer um deles, para saber se está saudável o suficiente para usá-los e se não está sujeito a efeitos negativos (como reações alérgicas); a lista contém sugestões de doses, mas o ideal é seguir as doses recomendadas na bula do produto, se houver; com exceção dos itens 2 e 4, os estudos indicam efeitos para suplementos consumidos isoladamente, por isso não consuma dois ou mais sem orientação, pois um pode anular o efeito dos outros (ou, até mesmo, causar reações negativas); por fim, lembramos que cada organismo funciona em um ritmo próprio e, por isso, os suplementos podem demorar para surtir efeito (ou o contrário, dependendo do caso).

Dito isso, vamos à lista:

1 – CREATINA

Esse suplemento é popular entre os frequentadores de academia porque aumenta o poder muscular (já que ajuda a dar energia às células do corpo e auxilia no crescimento das fibras dos músculos), mas seus benefícios não se restringem ao físico: estudos mostram que a creatina pode fortalecer a memória e a atenção, pois ajuda a dar energia ao cérebro.

2 – CAFEÍNA + L-TEANINA

A cafeína sempre foi alvo de controvérsias, uma vez que seu consumo não apenas tem efeito estimulante (temporário, vale dizer), mas também pode causar ansiedade e aumento de pressão. Para driblar esse lado negativo e, ainda por cima, conseguir efeitos mais duradouros (como reforço da memória de trabalho, aumento do poder de processamento de informação visual e redução da tendência a se distrair), recomenda-se que ela seja consumida em conjunto com L-Teanina. Esse aminoácido é normalmente encontrado no chá-verde, mas em doses baixas (de 5 a 8 mg em uma xícara). Assim, cientistas sugerem o consumo de 50 mg de cafeína (uma xícara, em média) e 100 mg de L-Teanina (dose encontrada em suplementos).

3 – CHOCOLATE AMARGO (FLAVONOIDES)

É importante destacar que estamos nos referindo aos chocolates com alta concentração de cacau (em torno de 90%) e com pouco açúcar (este, inclusive, enfraquece os efeitos positivos que vamos listar), não aqueles que as pessoas costumam comprar. O cacau contém um tipo específico de flavonoide que estimula processos neurológicos relacionados a memória e aprendizado. Para ter esses benefícios, recomenda-se comer de 35 a 200 gramas por dia (não de uma vez, é claro).

4 – PIRACETAM E COLINA

O piracetam é normalmente prescrito para pacientes com doença de Alzheimer, depressão ou esquizofrenia, mas também é usado por outras pessoas para aumentar a ação do neurotransmissor aceticolina – e, assim, fortalecer a clareza mental, a memória espacial e outras funções cerebrais. Contudo, para se obter esses efeitos, é preciso ingerir piracetam em conjunto com colina, um nutriente essencial solúvel em água: 300 mg de cada, três vezes ao dia, é a dose recomendada por especialistas.

5 – ÁCIDOS GRAXOS ÔMEGA-3

Encontrados em nozes, óleo de peixe, sementes de linho e grãos de feijão, esses ácidos vêm sendo usados há tempos para combater o declínio de funções neurológicas relacionadas ao envelhecimento e a doenças como a de Alzheimer. Recentemente, um estudo mostrou que os efeitos obtidos também podem ocorrer em adultos saudáveis, além de melhorar o ânimo e aumentar a capacidade de foco. Recomenda-se o consumo de 1,2 g a 2,4 g por dia (uma ou duas cápsulas de óleo de peixe).

6 – BACOPA MONNIERI

Essa planta é normalmente encontrada no norte da Índia, e há séculos é usada com diversas finalidades (para o fortalecimento da memória e do aprendizado, como analgésico, antipirético, anti-inflamatório e sedativo). Uma dose saudável é a de 150 mg por dia.

7 – EXTRATO DE GINKGO BILOBA

Vindo da samambaia (planta considerada um “fóssil vivo”, já que não tem “parentes”), o extrato de Ginkgo Biloba é, do mesmo modo que a cafeína, um suplemento cercado de controvérsias: por um lado, ele é usado para fortalecer a memória e a concentração; por outro, há estudos que contestam sua eficácia e sua capacidade de reduzir os sintomas da doença de Alzheimer. Normalmente é usado em conjunto com a Bacopa Monnieri, mas a combinação também é vista com desconfiança por alguns pesquisadores.

8 – GINSENG ASIÁTICO

A lista de possíveis benefícios dessa planta não é das menores: reforço da memória de trabalho e da atenção, melhora do humor e redução da ansiedade e da fadiga. Recomenda-se em torno de duas doses diárias de 500 mg.

9 – RHODIOLA ROSEA

Além de fortalecer a cognição e a memória, a Rhodiola Rosea pode diminuir a fadiga e a ansiedade – efeitos que habitantes da Rússia e da Escandinávia vêm aproveitando há séculos. Você pode consumir entre 100 e 1.000 mg por dia, mas em duas doses iguais.

10 – SALVIA LAVANDULAEFOLIA

Comum na Espanha e no norte da França, a Salvia Lavandulaefolia é uma erva aromática que reforça os efeitos do neurotransmissor acetilcolina e, assim, melhora o humor e a memória de adultos saudáveis e de portadores da doença de Alzheimer, além de atuar como ansiolítico, antidepressivo e antioxidante. Recomenda-se o consumo de 300 mg de folhas secas por dia.[io9]

Fonte: http://hypescience.com/10-suplementos-alimentares-para-aumentar-sua-inteligencia/ - por Guilherme de Souza em

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Por que não somos tão inteligentes quanto Einstein?

Albert Einstein foi assustadoramente inteligente. Apesar de seu cérebro não ser maior do que a média dos seres humanos, de alguma maneira ele funcionou melhor, conseguindo desenvolver ideias e um raciocício inconcebível para os reles mortais.

Mas por que não podemos todos ser tão inteligentes quanto Einstein?

Parece que enfim surgiu a resposta. Uma nova pesquisa indica que os cérebros evoluem não apenas para minimizar o custo de energia ou se tornar o mais inteligente possível, mas para chegar a um equilíbrio entre essas duas coisas.

Apesar do cérebro ocupar apenas 2% de nossa massa corporal, ele queima 20% da nossa energia. Por isso, a evolução levou ao ajuste do design do cérebro para torná-lo mais “barato” para o corpo. Um cérebro menor usa menos energia, o que explica o porquê nosso cérebro não aumentou ao longo dos milênios.

Mas isso não explica o motivo pelo qual não podemos fazer mais com as melhorias mentais que tivemos, e por que não podemos ser como Einstein, cujo cérebro não era enorme, mas tinha alto e eficiente funcionamento. Einstein aparentemente nunca fez um teste de QI, mas cientistas estimam que sua pontuação teria sido de cerca de 160, superior a 99,9% da população.

Por que o nosso cérebro, em comparação ao dele, não parece nem um pouco incrível?

Dados de neuroimagem mostram que indivíduos com elevada eficiência neural têm um QI mais alto. Mas as conexões cerebrais que conferem muita inteligência para as pessoas têm um custo mais alto para o corpo, com mais gasto de energia.

Assim como acontece com outras pessoas que possuem QI alto, o cérebro de Einstein provavelmente fazia conexões de grande alcance entre regiões cerebrais diferentes. No entanto, esses saltos entre grandes distâncias anatômicas necessitam de uma enorme quantidade de energia, e por isso o cérebro de uma pessoa comum simplesmente não pode construir esses caminhos.

A média do cérebro humano representa um tipo de troca que equilibra a maximização da eficiência com a minimização de custos para o corpo. É, pelo visto não adiantam centenas de livros, cursos e faculdades. Só temos que aceitar que, infelizmente, nem todos podem ser como Einstein.[Life'sLittleMysteries]

Fonte: http://hypescience.com/por-que-nao-somos-tao-inteligentes-quanto-einstein/ - por Stephanie D’Ornelas

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Quem é mais inteligente: o homem ou a mulher?

Você acredita em testes de QI? Eles são conhecidos por “medir” a inteligência de uma pessoa. Embora essa medição seja considerada subjetiva e imprecisa por diversos pesquisadores, o teste fez muito sucesso desde sua invenção, em 1912, pelo psicólogo William Stern. Foi ele que criou a famosa sigla QI, que quer dizer Quoeficiente de Inteligência.

Existem vários testes diferentes, mas a tradicional conversão em um resultado numérico – cuja média entre os seres humanos gira em torno de 100 – só foi inventada mais tarde pelo neozelandês James Flynn, que se especializou por décadas nesta medição. Em um recente teste feito por ele, na última semana, as mulheres superaram os homens na inteligência medida pelo QI, pela primeira vez na história.

Em um século de testes, a média do QI masculino via “método Flynn” foi sempre classificado pelo menos cinco pontos à frente do feminino. Muita gente sempre questionou a eficiência e legitimidade de experimentos como estes, mas a novidade não deixa de ser notável.

James Flynn e sua equipe reuniram jovens de 15 a 18 anos em sua maioria, em cinco diferentes países. No total, mais de cinco mil pessoas foram postas à prova no teste Raven, em que o participante resolve problemas de lógica. As mulheres obtiveram desempenho superior em todos os países.

Efeitos da modernidade

A explicação do pesquisador Flynn para o crescente aumento do desempenho feminino em testes de QI em relação aos homens é social: aumentou o acesso das mulheres à educação e a atividades que possibilitam maior desenvolvimento intelectual, oportunidades das quais elas ainda costumavam ser privadas em um passado não tão distante.

Nos últimos cem anos, a média do QI dos seres humanos subiu três pontos, mas as mulheres tiveram um aumento mais acelerado. Isso ficou provado justamente porque a evolução feminina foi mais nítida nos países onde as mulheres já conquistaram mais espaço e inserção social. [Live Science/Testes de QI/Principia Cybernetica Web, foto de Rita]

Fonte: http://hypescience.com/quem-e-mais-inteligente-o-homem-ou-a-mulher/ - Stephanie D’Ornelas

terça-feira, 13 de março de 2012

A internet nos torna mais inteligentes ou mais burros?


Será que o acesso constante à internet vai tornar os jovens de hoje mais brilhantes ou mais burros? Uma nova enquete de opinião descobriu que os especialistas em tecnologia acreditam que a resposta é “todas as alternativas anteriores”.

De acordo com a nova pesquisa, que incluiu 1.021 especialistas e críticos de tecnologia, a hiperconectividade é uma boa mistura. 50% dos entrevistados concordaram que a internet é um local que estimula vários talentos e a habilidade de encontrar informação de relevância online. Mas 42% acredita que a hiperconectividade deixa o cérebro raso, com uma dependência da internet e dos serviços móveis.

“Períodos de atenção curta, resultado de interações rápidas, vão vir em detrimento do foco nos problemas maiores, e provavelmente vamos ver uma estagnação em muitas áreas: tecnologia, e até elementos sociais, como a literatura”, afirma Alvaro Retana, da HP. “As pessoas que vão liderar o avanço serão as que conseguirem se desconectar e focar”.

Previões péssimas

De acordo com Universisdade Elon e o Projeto Pew, que conduziram o estudo, a divisão entre os especialistas tecnológicos é perto de 50/50%. Muitos dos que responderam que a geração Y da internet tem vantagem mental temperaram essa opinião com avisos sobre o lado negro desse excesso de conectividade.

“Enquanto eles disseram que o acesso às pessoas e à informação aumentou intensamente com a era da internet móvel, eles adicionaram que já estão percebendo deficiências na habilidade de foco de atenção dos jovens, de ser paciente e de pensar profundamente”, afirma Janna Anderson, da Elon. “Alguns expressaram preocupações de que as modas estão levando a um futuro onde as pessoas serão consumidores rasos de informação, e muitos mencionaram o livro de George Orwell, ‘1984’”.
O livro citado descreve uma sociedade onde a informação é completamente controlada. Um dos que citaram o livro foi Paul Gardner-Stephen, da Universidade de Flinders.

“Poderes centralizados que podem controlar o acesso à internet conseguirão controlar muito as gerações futuras”, afirma Gardner-Stephen. “Será muito parecido com o ‘1984’, onde o controle foi atingido usando a linguagem para limitar e delimitar o pensamento, então os regimes futuros podem usar o acesso à internet para controlar o pensamento”.

Otimismo online

Muitos especialistas comentaram os talentos necessários para navegar na internet, e sugeriram que as pessoas que cresceram conectados vão se destacar.

“Não há dúvida de que o cérebro está sendo religado”, afirma Danah Boyd, pesquisadora da Microsoft. “As técnicas e mecanismos para entrar no sistema de atenção rápida serão muito úteis para as pessoas criativas”.

Outros especialistas afirmam que o uso da internet é como um “cérebro externo”, onde os fatos são armazenados, liberando espaço mental que vai além da memorização.

“A tomada de lugar da memorização pela análise será o grande boom da sociedade”, afirma Paul Jones, um especialista em novas mídias da Universidade da Carolina do Norte.

Mesmo que existam algumas diferenças de opinião entre os benefícios e os custos do aumento da importância da internet, os especialistas concordam que certas habilidades e talentos serão importantes para as gerações futuras. Entre elas estão: a habilidade de cooperação para resolver problemas; a de pesquisas efetivas por informação; a de sintetizar informações de várias fontes; a de se concentrar; e a de filtrar a informação útil do “ruído” da internet.

“Existe uma preocupação palpável entre esses especialistas de que as novas divisões sociais e econômicas vão emergir entre aqueles que são motivados e ao mesmo tempo entendem das novas mídias”, afirma o coautor do estudo, Lee Rainie, deretor do Projeto Pew. “Eles pedem por uma reinvenção da educação púclica para ensinar essas habilidades e evitar os problemas de um estilo de vida hiperconectado”. [LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/a-internet-nos-torna-mais-inteligentes-ou-mais-burros/ - Por Bernardo Staut

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Genes são responsáveis por 40% da inteligência ao longo da vida


Os genes são responsáveis por 40% da inteligência ao longo da vida do ser humano, enquanto os outros 60% são determinados pelo contexto, indica um estudo genético publicado na edição digital da revista científica "Nature".

Peter Visscher, especialista em genética da Universidade de Queensland, considerou que a inteligência incide nas chances de sobrevivência, em declarações à emissora australiana ABC.

Com o objetivo de saber por que algumas pessoas envelhecem mais inteligentes, o cientista australiano e pesquisadores britânicos examinaram testes de inteligência de mais de duas mil pessoas, que o fizeram aos 11 anos de idade e depois aos 65.

A maioria das pessoas que tinham uma inteligência média quando crianças a aumentou durante a etapa adulta, e as que tinham uma inteligência abaixo da média no início de sua vida mantiveram esta média na velhice.

O contexto no qual a vida se desenvolve, considerando-se fatores como nutrição, educação dos pais e escolaridade, contribui para o desenvolvimento da inteligência, comprovaram os pesquisadores.

Durante o estudo, os especialistas também analisaram amostras genéticas e quantificaram o papel dos genes nas mudanças da inteligência à medida que o ser humano envelhece.

"Calculamos que entre um quarto e um terço destas mudanças são genéticas", indicou Visscher.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1036451-genes-sao-responsaveis-por-40-da-inteligencia-ao-longo-da-vida.shtml - DA EFE

segunda-feira, 14 de março de 2011

Inteligência pode estar associada a tempo mais longo de vida


Experimento com abelhas demonstra que quem aprende rapidamente costuma resistir melhor a situações estressantes

Pessoas inteligentes vivem mais tempo. A correlação é tão forte quanto a existente entre fumo e morte prematura, embora não se saiba bem a razão disso. Um estudo recente sugere que, além de fazerem escolhas mais sábias no decorrer da vida, os longevos podem ter a biologia operando a seu favor. Intrigada com esse conceito, a bióloga Gro Amdam, da Universidade do Estado do Arizona e da Universidade de Ciências da Vida, na Noruega, realizou um experimento com abelhas europeias – animais usados com frequência como modelo neurobiológico para aprendizagem, com base em reforço positivo e negativo.

Na metodologia utilizada os insetos foram colocados individualmente em um tubo plástico e aprenderam a associar um odor a determinada recompensa alimentícia. Após uma ou duas tentativas, muitos já estendiam as probóscides (estruturas semelhantes a línguas), na certeza de que receberiam uma gotícula açucarada. Outros, no entanto, apresentaram aprendizado mais demorado. Para simular envelhecimento, os mesmos animais foram expostos a um ambiente com alta concentração de oxigênio. Dessa forma, as células liberam radicais livres nocivos que rompem as membranas e causam apoptose – processo de morte celular programada pelo próprio organismo. Como os pesquisadores já supunham, as abelhas que apresentaram maior facilidade em aprender sobreviveram por mais tempo: em média 58,8 horas. Os aprendizes considerados lentos suportaram, em média, 54,6 horas. Gro suspeita que a resiliência ao estresse geral talvez explique esse fato, já que os insetos mais resistentes foram os mesmos que rapidamente associaram odor à recompensa. A pesquisadora acredita que em humanos o processo pode ser semelhante. “Se forem desvendadas as diferenças biológicas subjacentes, será possível aliviar disparidades congênitas. Assim, existirá a possibilidade de ajudar todos a ter uma vida mais longa”.

Fonte: Revista Mente e Cérebro