quinta-feira, 6 de março de 2014

20 erros comuns na hora de malhar

Na pressa de conseguir resultados ou na falta de um acompanhamento adequado, muita gente que entra na academia acaba ganhando mais lesões do que músculos. Saiba como evitar os erros comuns e aproveite apenas os benefícios do treino.

Quem já vivenciou a experiência nada agradável sabe bem como é sentir dores nas costas, nos joelhos e nospés. Geralmente, esse é o resultado direto da prática inadequada de exercícios na academia. Porém, os traumas podem ser até maiores, dependendo do erro cometido. Entre os mais comuns estão a falta de atenção à postura, o excesso de carga ou o exagero na intensidade. “Em geral, esses problemas são o reflexo da busca por mudanças imediatas”, afirma Fabiano Nunes Faria, ortopedista do Hospital Beneficência Portuguesa (SP). O problema é que, na ânsia de acelerar o treino, essas escorregadas podem nos obrigar a parar de vez. Afinal, o repouso e o tratamento muitas vezes são a única alternativa para recuperar a musculatura. Ou seja, a conta acaba não fechando com um saldo positivo. Para passar longe desses riscos, o segredo é ir com calma e se informar. Malhando com consciência, você protege sua saúde e colhe resultados positivos. Conheça os erros mais frequentes na malhação e ande na linha.

1. Pular os exames iniciais
Antes de iniciar a prática física, é necessário passar por uma avaliação médica. Isso porque certas doenças, como as cardiovasculares, podem se manifestar apenas no momento da prática, e muitas delas são fatais. Na academia, a avaliação física é igualmente importante. Esse é o momento em que você vai contar ao professor sobre o seu histórico, se já teve lesões e doenças que precisam ser olhadas com atenção. Segundo Lívia Lanzoni, personal trainer da academia Bodytech (SP), a avaliação, para ser eficiente, precisa contar com teste de VO2 (que mede o esforço cardiorrespiratório durante o exercício), retirada de medidas, provas de flexibilidade e o exame das dobras corporais.

2. Ignorar o aquecimento
Fazer exercícios aeróbicos antes dos localizados promove um aumento da temperatura corporal e muscular e prepara o sistema cardiorrespiratório para a atividade. Uma simples caminhada ou uma corrida leve, de cinco a dez minutos, são o suficiente para dar início ao treino. “Quem sempre chega atrasado e queima a etapa do aquecimento entra rapidamente em situação de estresse muscular e aumenta muito o risco de se machucar”, alerta Fabiano Nunes Faria.

3. Querer compensar meses de afastamento em tempo recorde
Muita gente deixa para procurar a academia poucos dias antes do início do verão. Porém, trabalhar todos os grupos musculares de uma vez só vai prejudicar a sua saúde. Por conta do esforço excessivo, você corre mais riscos de se machucar, pois acaba saindo da postura sem perceber. “Além disso, o seu rendimento pode ficar muito aquém do desejável. O ideal é dividir o treinamento pela semana e aumentar a intensidade, conforme ganha resistência”, ensina Maurício Barbosa, ortopedista e médico do esporte da Clínica Orthobone (SP).

4. Pegar mais peso do que o recomendado pelo seu instrutor
Não adianta treinar pesado e, no dia seguinte, sentir tanta dor a ponto de ter de ficar de molho. É justamente isso o que acontece quando usamos muita carga para malhar, sem que o corpo esteja preparado. Aqui, mais uma vez, é o cansaço extremo que nos faz sair da posição adequada. A consequência direta do descuido são as lesões.

5. Aliar uma dieta restritiva a um treino forte
Enquanto estiver malhando, o ideal é comer a cada três horas. Isso mantém o metabolismo acelerado e evita a hipoglicemia (queda do nível de glicose no sangue), que faz o rendimento despencar. Além disso, comer pouco antes de treinar também vai atrapalhar o ganho muscular. É que se durante a atividade física o organismo detectar a falta de nutrientes, ele busca os músculos como fonte de energia.

6. Fazer apenas os exercícios que gosta
Mesmo que o seu objetivo seja emagrecer, é importante investir boa parte do seu tempo nas atividades localizadas e de flexibilidade. O fortalecimento muscular e o alongamento também ajudam a prevenir lesões no treino. Além disso, na musculação é preciso treinar todos os grupos uniformemente, para manter um bom equilíbrio e fazer o corpo todo crescer em harmonia, sem nenhuma desproporção.

7. Beber água só quando a sede aperta
A sensação de boca seca já sinaliza que o corpo está desidratado. Então, não vale esperar por esse alerta. Melhor que isso é levar seu squeeze a tiracolo para a academia e beber água enquanto está praticando exercícios. “A água hidrata, lubrifica, transporta nutrientes, elimina toxinas e ainda ajuda a repor as energias, aumentando a disposição para malhar”, afirma Maurício Barbosa.

8. Escolher o tênis mais transado para malhar
As dores nos joelhos e calcanhares aparecem em decorrência do uso de um tênis que não é capaz de amortecer bem o impacto da atividade praticada. Como consequência, as articulações acabam sobrecarregadas. Além disso, deve-se ficar atento ao formato do pé — que pode ser cavo, plano, pronado, supinado. Essa informação depende da avaliação do ortopedista ou de um fisioterapeuta especializado.

9. Repetir todo dia o mesmo treino, sem folga
É importante que haja um intervalo entre os treinamentos, para permitir a recuperação muscular. Por isso, se optar por ir à academia todos os dias, é interessante alternar os grupos musculares trabalhados. “Ao praticarmos exercícios, provocamos microlesões no sistema musculoesquelético. E, para haver a correta cicatrização, evitando as lesões, o repouso de pelo menos 24 horas é fundamental”, avisa o ortopedista Moisés Cohen, diretor do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte (SP).

10. Comer errado antes e depois de malhar
Se é verdade que não se alimentar atrapalha os treinos, comer demais também é prejudicial, uma vez que o corpo mobiliza as energias para a digestão. Então, opte por uma refeição leve. “Para as que desejam ganhar massa magra, o ideal é ingerir, antes do treino, uma combinação de carboidrato e proteína. Exemplo: um sanduíche de peru com queijo branco e um copo de suco de fruta”, ensina Maurício Barbosa. Logo após o treino, é preciso consumir mais uma porção pequena de carboidrato, como uma fruta, para repor as energias.

11. Medir os resultados do treino na balança
É comum que o peso corporal não sofra grandes alterações nos primeiros meses. Mas nada de desanimar ou pegar mais pesado no treino por conta própria. É bem provável que você esteja emagrecendo, mas, ao mesmo tempo, venha ganhando músculos. E estes pesam muito mais que a gordura. Por isso a avaliação física deve ser feita regularmente. O exame das dobras cutâneas verifica a composição corporal e materializa os ganhos que você não vê.

12. Não parar até sentir dor
É normal perceber certo desconforto quando volta a treinar ou logo que muda a carga do exercício. Porém, na maioria das vezes, a dor é um sinal de que você está malhando acima da sua capacidade. Não ignore a dor, ela pode estar chamando a sua atenção para o uso de uma sobrecarga ou para uma postura inadequada. Em ambos os casos, se você não parar imediatamente e fizer a correção, o resultado será o aparecimento de uma lesão.

13. Usar roupas quentes para suar mais durante a malhação
É importante que fique bem claro que quem sua mais perde mais água. Logo, não há nenhuma relação direta entre o volume de suor e o emagrecimento. Procure fazer justamente o contrário: usar roupas frescas e que facilitam a transpiração. Isso garante o bem-estar necessário para dar continuidade ao treino.

14. Treinar de forma irregular
Não adianta nada querer recuperar o tempo perdido depois de dias seguidos sem malhar. Com isso, você só faz crescer as possibilidades de se machucar ou ficar exausta e sem energia para continuar no ritmo no dia seguinte. O ideal é voltar aos poucos, aumentando progressivamente a intensidade até ganhar resistência de novo. “O melhor é frequentar a academia pelo menos três vezes por semana, com sessões que variam de 50 a 60 minutos”, indica Moisés Cohen.

15. Pegar pesado nos aeróbicos e não dar tanta atenção à musculação, com medo de ficar musculosa
A hipertrofia não aparece do dia para a noite. “Ela depende de fatores como a carga utilizada, o repouso, o volume de exercícios, a intensidade e, a alimentação”, enumera Lívia Lanzoni. Seu instrutor é a pessoa mais indicada para avaliar essas variáveis, ajudando-a a chegar ao resultado desejado. Não esqueça: os músculos (que não precisam ser bombados) consomem calorias, mesmo quando estão em repouso. Não dispense esses aliados.

16. Descuidar da postura
A pressa de fazer os exercícios, o excesso de carga e a falta de atenção durante o treino podem levar à sobrecarga de pescoço, ombros, costas, joelhos e pés. “Um erro frequente é não apoiar as costas corretamente nos aparelhos em que nos exercitamos sentados. O deslize parece bobo, mas pode provocar lesões e dores”, diz Fabiano Faria.

17. Perder o foco
Treinar com uma amiga é ótimo! Mas, ao pisar na academia, não se sinta na obrigação de ficar o tempo todo ao lado dela. Lembre-se: duas pessoas, raramente, vão apresentar condições físicas e necessidades de treinamento idênticas. Portanto, cada uma deve focar nos seus objetivos, sem preocupação de acompanhar a outra. Também é importante evitar conversas paralelas a todo o momento, o que pode comprometer a concentração. Uma simples distração, como já dissemos, pode levar à má postura ou a um número excessivo de repetições.

18. Não tirar dúvidas sobre os exercícios
Não importa há quanto tempo você repete a mesma sequência de treino. É importante contar, sempre, com a intervenção do professor. Ele está lá, justamente, para isso. Também vale consultá-lo ao perceber que o número de repetições ou a carga estão muito acima ou abaixo da sua capacidade. Só não mude o treino sem falar com ele, para não comprometer os objetivos definidos.

19. Ficar preocupada com tantas orientações e não curtir seus momentos na academia
É claro que a disciplina é importantíssima! Mas não deixe que a ansiedade tire o seu prazer de exercitar-se. Afinal, é isso o que vai mantê-la motivada. Enquanto está na academia, pense que esse é um momento só seu, que você reservou para cuidar da sua saúde. E aproveite! Olhe-se no espelho e reconheça seus ganhos. Você está se esforçando e só isso já valeria um troféu.

20. Fazer abdominais demais, na esperança de eliminar a barriguinha
Para se ter uma ideia, com a perda de 10% do peso corporal, 30% da gordura abdominal somem automaticamente. Exercícios localizados, em geral, não dão conta, sozinhos, de eliminar a gordura localizada. Eles combatem a flacidez, aumentam a resistência muscular e ajudam na hipertrofia da musculatura, mas não emagrecem! O segredo é, portanto, combinar os abdominais com treinos aeróbicos, com os quais você realmente sua a camisa e detona

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/fitness/treino-na-academia/20-erros-comuns-na-hora-de-malhar/1433 - Por Rita Trevisan e Giovana Pessoa/ Adaptação Rebecca Nogueira

quarta-feira, 5 de março de 2014

7 hábitos de pessoas incrivelmente felizes

O que faz você feliz? As respostas são absolutamente infinitas e individuais para ambas as perguntas. Mas, como bem observou Gregory Ciotti – autor do livro “Sparring Mind”, que fala sobre o comportamento humano, produtividade, hábitos e trabalho criativo -, é uma grande besteira acharmos que não podemos aprender nada observando a alegria de pessoas incrivelmente felizes.

Em nosso dia a dia, é comum passar batido por algumas coisas simples e corriqueiras que podem alterar o nosso nível de felicidade. Mas, felizmente, nós não precisamos ficar só no “achismo”. Alguns estudos foram além nesta questão, observando o comportamento de pessoas que se consideram absolutamente felizes e procurando as “chaves” para esse sentimento tão almejado.

E  o resultado foi uma série de conselhos que, se aplicados, podem mudar radicalmente sua vida.

1. Seja ocupado, mas não apressado
Pesquisas mostram que estar sempre com pressa faz com que as pessoas alcancem rapidamente um estado de tristeza. Por outro lado, muitos outros estudos sugerem que não ter nada para fazer também pode arrastar uma pessoa para o buraco. Ou seja: a chave para progredir e encontrar a tão sonhada felicidade é ter uma vida produtiva. Em outras palavras: você deve trabalhar para expandir sua zona de conforto sempre, mas não tanto a ponto de deixar sua rotina sobrecarregada.
O que significa dizer “sim” apenas para as coisas que realmente deixam você muito animado, e “não” para todas que são “hum, ok” para baixo. É um filtro e tanto, não?

2. Tenha 5 relacionamentos bem próximos
Ter relacionamentos realmente próximos com pessoas com as quais você realmente se importa e pode ter discussões profundas não só nos mantém felizes como também nos ajuda a viver mais. Amizade verdadeira vale ouro, e mais anos de vida.
Mas por que cinco?
Para alguns estudos, esse parece ser um número aceitável e, principalmente, administrável. Mas o número não é o principal aspecto aqui. O importante é o esforço que você coloca em uma relacionamento que vale a pena. Estudos mostram que até mesmo as relações mais próximas tendem a se dissolver com o tempo. Afinal, a proximidade com uma pessoa é algo que você tem que merecer constantemente, nunca tratando como algo que apenas lhe foi dado. Assim, todas as vezes em que você se conecta com as pessoas que ama, os laços ficam ainda mais estreitos e você ganha de brinde uma dose de felicidade. Segundo as pesquisas, 2 encontros semanais, toda semana, são a medida certa para amigos próximos.

3. Não amarre sua felicidade a eventos externos
Neste contexto que estamos tratando hoje, a autoestima pode ser traiçoeira. Com certeza faz bem para confiança, mas várias pesquisas já mostraram que pessoas que amarram seu grau de autoestima a eventos externos podem ser bastante inconstantes. Por exemplo: um estudante que atrela seu grau de autoestima à sua experiência escolar experimenta doses de felicidade ao receber um diploma ou é aprovado em um exame. Mas quando é reprovado, ou atinge um resultado longe do esperado, e a autopunição costuma ser um tanto dura.
E tem outra: amarrar sua felicidade a eventos externos também pode levar a um comportamento que evita o fracasso como uma medida defensiva. Sabe todas aquelas vezes que você disse a si mesmo “não importa que eu não consegui, eu nem estava tentando mesmo”? A chave pode ser, então, pensar menos em você e evitar a armadilha de amarrar sua felicidade ao que acontece ao seu redor.

4. Exercite-se!
Pode guardar a cara feia, porque no fundo, no fundo – ou não tão no fundo assim -, você sabe que não importa o quanto você não goste de se exercitar e suar um pouco. A verdade absoluta é que, qualquer que seja a atividade física, vai fazer com que você se sinta melhor.
Simples assim.

5. Seja bom em alguma coisa
Pessoas felizes geralmente têm uma assinatura, que remete a alguma coisa na qual elas se tornaram muito boas – mesmo que o processo de aprendizado tenha sido tortuoso. Afinal, não precisamos fazer muitas pesquisas para descobrir que se tornar realmente bom em alguma coisa pode ser mais estressante do que se imagina.
Mas é justamente aí que está o pulo do gato.
Porque quando você atravessa um processo escaldante e consegue atingir seu objetivo, a felicidade aparece quando você olha para trás e vê tudo o que superou para chegar ao momento da conquista. Ser ruim em alguma coisa é o primeiro passo para ser bom em alguma coisa – e nada é mais verdade que isso.
O esforço é sinônimo de progresso.

6. Gaste mais dinheiro com experiências
Pessoas felizes tendem a investir mais em experiências do que em bens materiais, pois o benefício adquirido com uma experiência é mais marcante e, consequentemente, mais duradouro do que o advindo de um objeto. Por exemplo, vá viajar em vez de comprar algo. Afinal, uma experiência dura para sempre, enquanto um bem, se não for descartável, tem grande chance de se tornar mais um item camuflado na paisagem corriqueira de nosso dia a dia.

7. Não ignore seus comichões
Esse conselho talvez seja mais poético do que científico, mas não por isso perde seu valor.
Quando o jornal inglês The Guardian perguntou a enfermeira de um hospício quais eram os 5 principais arrependimentos dos pacientes terminais, uma das respostas mais comuns era que eles se arrependiam por não terem sido verdadeiros a seus sonhos.
Quando as pessoas percebem que a vida delas está chegando ao fim, elas olham para trás e veem quantos sonhos foram embora sem serem realizados. A maioria lamenta não ter honrado nem metade de seus sonhos e teve de morrer sabendo que isso aconteceu por conta das escolhas que fizeram, ou deixaram de fazer.
Quem sabe, no final das contas, a felicidade não seja um destino, mas sim uma maneira – talvez a melhor delas – de percorrer seu caminho. [99u]

Fonte: http://hypescience.com/7-habitos-de-pessoas-incrivelmente-felizes/ - por Gabriela Mateos

CNBB abre Campanha da Fraternidade de 2014

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) abre hoje (5) a Campanha da Fraternidade de 2014, com o tema Fraternidade e Tráfico Humano e o lema É para a liberdade que Cristo nos libertou.  A solenidade será às 14h, na sede da CNBB, em Brasília.

O bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, presidirá a cerimônia, na qual será divulgada mensagem do papa Francisco para a Campanha da Fraternidade. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Marcello Lavenère e a secretária executiva do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), pastora Romi Márcia Bencke, confirmaram presença na solenidade.

Primeiro dia da Quaresma (período do ano litúrgico que antecede a Páscoa), a Quarta-feira de Cinzas simboliza, para os cristãos, o dever da conversão e da mudança de vida, para recordar a fragilidade da vida humana, sujeita à morte, explica o arcebispo metropolitano do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta. A data coincide com o dia seguinte à terça-feira de carnaval e é o primeiro dos 40 dias do período da Quaresma.

De acordo com dom Orani, nesse período recomendam-se os grandes exercícios quaresmais: a prática da caridade e as obras de misericórdia. O jejum, a esmola e a oração são exercícios bíblicos até hoje praticados pelos cristãos. No Brasil, a CNBB promove todos os anos a Campanha da Fraternidade, que focaliza sempre um tema da vida social, tem o objetivo de ajudar as pessoas e é considerada um instrumento de evangelização.

Segundo dom Orani, a origem do nome Quarta-Feira de Cinzas é puramente religiosa. Neste dia, celebra-se a Missa das Cinzas – as cinzas usadas no ritual provêm da queima dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior. A essas cinzas, mistura-se água benta. Conforme a tradição, o celebrante da missa usa as cinzas úmidas para sinalizar uma cruz na testa de cada fiel, proferindo uma dessas duas frases: "Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás" ou "Convertei-vos e crede no Evangelho".

Na Quarta-feira de Cinzas, assim como na Sexta-Feira Santa, a Igreja Católica recomenda o jejum, para os que têm de 18 a 59 anos, e a abstinência de carne, a partir dos 14 anos. Além disso, incentiva-se a prática de dar esmolas. O tema da pobreza é a mensagem do papa Francisco para esta Quaresma: "Fez-se pobre para nos enriquecer", lembra dom Orani.

Com informações da CNBB e da Rádio Vaticano

terça-feira, 4 de março de 2014

Como melhorar a alimentação dos adolescentes

Para combater os males causados pela má alimentação e sedentarismo, veja quais são as dicas do especialista para cuidar da alimentação dos jovens

Além de praticar atividades físicas regularmente, não fumar e nem beber excessivamente, a fórmula para viver bem (em qualquer fase da vida), envolve uma alimentação balanceada. A nutrição clássica fala em seis refeições ao dia, três principais, intercaladas por três pequenos lanches. Veja as dicas do nutrólogo Durval Ribas Filho de como organizar o seu cardápio:

Café da manhã

Acordar atrasado é normal. Mesmo as crianças sofrem com o horário, pois muitas vão para a cama tarde da noite. Alimentar-se mal na primeira refeição do dia não é uma boa ideia, além da deficiência de nutrientes, uma pessoa em jejum vai chegar ao horário do almoço com muita fome, e comerá mais do que deve. A boa notícia é que dá para se alimentar bem, mesmo contra o relógio. “Logo cedo, consuma uma porção de cereal integral com leite, alimentos com energia e que são fontes de carboidratos. O café também é recomendado, pois é um estimulante do sistema nervoso. Já de partida, coma uma fruta”, recomenda Ribas.

Almoço 

“Os restaurantes por quilo são boas opções”, resume o médico. Siga a fórmula da montagem do prato dividida em quatro partes: uma porção de proteínas (carnes), uma de carboidratos (arroz, batata e massas) e duas de vegetais.

Jantar 

À noite, monte seu prato obedecendo a mesma regra do almoço. Entretanto, se o horário da refeição estiver próximo da hora de ir dormir, reduza a quantidade (proporcionalmente) de cada um dos grupos.

Nos intervalos 

O ideal é comer a cada três horas. Entre as principais refeições do dia, tome um iogurte, coma uma fruta ou faça um pequeno e leve sanduíche. À noite, antes de dormir, beba um copo de leite.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/familia/como-melhorar-a-alimentacao-dos-adolescentes/2064/ - Texto: Ivan Alves/ Foto: Shutterstock/ Adaptação: Letícia Maciel 

segunda-feira, 3 de março de 2014

Saiba tudo sobre a doença LER/DORT

Causada por movimentos repetitivos no trabalho, a síndrome é responsável pelo afastamento por complicações na saúde de muitos profissionais. Saiba mais sobre a doença e como prevenir

O ser humano tem tendência a fazer atividades repetitivas e contínuas, como tocar um instrumento, dirigir e digitar. Uma das consequências destas repetições é a lesão por esforço repetitivo, ou ainda, mais conhecida como LER. Atualmente, ela foi denominada de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), por ser considerada uma síndrome complexa e englobar várias doenças, como tendinite, bursite e síndrome do ombro doloroso. As LER/Dort são responsáveis por lesões nos tendões, músculos, articulações e nervos. 

Segundo dados do INSS, as lesões por esforços repetitivos são a segunda causa de afastamento do trabalho no Brasil. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a cada 100 trabalhadores na região Sudeste, um é portador da síndrome.  Os profissionais mais suscetíveis a desenvolver o DORT são: bancários, metalúrgicos, digitadores, operadores de linha de montagem, operadores de telemarketing, jornalistas e secretárias.  Além das atividades repetidas, a LER também pode ser ocasionada pela postura incorreta e estresse. Alguns sintomas da síndrome são: cansaço, dor ao realizar certos movimentos, formigamento e fadiga. No entanto, como o desenvolvimento da lesão é lento, o perigo está no momento em que é percebida, pois já pode haver um comprometimento severo da área afetada. Se for detectado logo, cerca de 90% dos casos melhora em três meses de tratamento.

Tratamento adequado 

A fisioterapia é uma das etapas primordiais para alcançar uma recuperação eficiente. “Para evitar a LER, fazer alongamentos constantes durante o dia é primordial. A dica é alongar as regiões nas quais o desenvolvimento da síndrome é mais propenso, como os músculos do pescoço, o punho, os ombros e a lombar”, explica o fisioterapeuta Helder Montenegro, presidente da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABRC) e do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral (ITC). 

Dica de exercício 
Helder ensina uma série de exercícios para alongamento. Um deles, por exemplo, é o da musculatura posterior do pescoço, que a pessoa pode estar em pé ou sentada. Com a coluna reta, apoie as mãos atrás da cabeça e olhe para o chão dobrando o pescoço para baixo e mantenha a coluna reta. Manter por 30 segundos. Repetir mais 2 vezes. Sempre que possível, dar uma parada a cada meia hora de serviço na frente do computador, beber muita água e tentar manter uma postura adequada com as costas apoiadas no encosto da cadeira, são algumas recomendações para evitar a síndrome.

Dicas para evitar a LER/DORT:

Realize pausas durante a jornada de trabalho. Movimente-se e faça alongamentos;
Tente não fazer força ou pressão exagerada e repetitiva em suas atividades;
Lembre-se de manter uma postura adequada;
Pratique exercícios físicos;
Evite o estresse;
Se os sintomas persistirem, procure um médico.

domingo, 2 de março de 2014

Afrodisíacos funcionam?

Revistas femininas e masculinas estão repletas de receitas infalíveis para enlouquecer o parceiro. "Saiba quais são os afrodisíacos que realmente funcionam", dizem, listando alimentos que serviriam como estimulantes sexuais. Amendoim, catuaba, pimenta, ginseng, açafrão, espora do passarinho quero-quero... a lista é interminável. E inútil. Caso você ainda tenha alguma dúvida a respeito, pode esquecer: afrodisíacos não funcionam. As reações a esses alimentos, quando existem, são puramente psicológicas.

A palavra afrodisíaco remete a Afrodite, a deusa grega do amor, que serviu de inspiração para alguns dos mitos que cercam alimentos e sexo. Como Afrodite teria nascido no oceano, os frutos do mar ganharam uma aura de prazer: quem nunca ouviu falar no poder mágico das ostras? O historiador romano Plínio (23-79) chegou a enumerar as receitas mais populares para restaurar o apetite sexual: folhas de mandrágora, alho triturado com coentro fresco... Diz a lenda que Cleópatra esfregava mel e amêndoas nas partes íntimas para excitar o imperador Marco Antônio.

Passaram-se milênios, mas as lendas persistem. "O poder dos afrodisíacos se baseia mais em folclore que em ciência", diz Meryl S. Rosofsky, professora de nutrição da Universidade de Nova York, em artigo publicado na Encyclopedia of Foods and Culture. "A pimenta, por exemplo, acelera a pulsação e induz o suor, imitando o estado de excitação sexual - o que é bem diferente de provocá-lo", diz.

"Afrodisíacos não existem", diz o sexólogo Gerson Lopes, coordenador do setor de Sexologia do Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte. Isso não quer dizer que as pessoas não possam, eventualmente, sentir mais prazer ao consumir algum desses alimentos. "Os afrodisíacos podem funcionar como um placebo, atingindo o objetivo por um efeito psicogênico." Ou seja: a ostra não vai turbinar o seu desejo, mas sua autoconfiança pode aumentar se você acreditar nisso. Afinal, no reino da comida e do sexo, nada mais estimulante que a imaginação.

sábado, 1 de março de 2014

Quando você vai morrer? O tamanho da sua barriga pode prever

Dizem as más línguas que um homem sem barriga é um homem sem história. Mas o que a pesquisa do Dr. Nir Krakauer descobriu é que um homem sem barriga é, na verdade, um homem que pode ter uma história muito mais longa.

O estudo

Em 2012, o Dr. Nir Krakauer, assistente de engenharia civil na Escola de Engenharia da CCNY Grove, e seu pai, o também doutor Jesse Krakauer, desenvolveram um novo método para quantificar o risco associado à obesidade abdominal.A equipe liderada pelos dois analisou dados de uma pesquisa feita com 7.011 adultos com mais de 18 anos, que participaram da primeira “Health and Lifestyle Suvery” (HALS1), no meio dos anos 1980 e depois de outra pesquisa realizada 7 anos depois, a HALS2. A amostra foi um tanto representativa da população britânica em termos de região, cargo, naturalidade e idade.

Então, em 2009, eles também recolheram dados do Serviço Nacional de Saúde britânico para identificar mortes e casos de câncer e, ao cruzar esses dados com os nomes que participaram das pesquisas HALS1 e HALS2, verificaram que 2.203 dos que haviam morrido faziam parte do grupo que estava sendo acompanhando.

Em seguida, eles compararam todas as causas de morte entre as pessoas da amostra utilizada para as pesquisas HALS com outras variáveis, incluindo o Índice de Massa Corporal (IMC), circunferência da cintura e relações cintura/quadril e cintura/altura.

O Resultado

O resultado da análise de todos esses dados mostrou que a forma do corpo, especificamente da cintura, é um forte indicador do risco de mortalidade entre a população analisada.

Os professores Nicolas Danchin e Tabassome Simon, da França, também se aprofundaram nessa pesquisa para comprovar que o tamanho da barriga tem relação direta com o aumento do risco de morte em sobreviventes de ataques cardíacos.

Segundo o Professor Simon, uma barriga grande, obesidade e baixo peso estão associados com o maior risco de morte. Ou seja: não é bom a pessoa ser muita magra ou muito gorda, mas pior ainda é quando a barriga é grande. Do ponto de vista destes pesquisadores, o acúmulo de gordura na região da cintura merece uma atenção maior do que sobrepeso e obesidade leve. [Medicalxpress]

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Proteja a sua saúde no carnaval com essas nove dicas

Usar camisinha e evitar energéticos são alguns dos conselhos para quem vai cair na folia

Chegou o tão esperado carnaval. A preocupação com diversão é tanta que é fácil se esquecer dos cuidados mais básicos com a saúde. O infectologista da Unifesp, Paulo Olzon Monteiro da Silva, explica que a alimentação errada, o abuso do álcool e a ausência de sono causam um desgaste muito grande ao organismo. "Há também os perigos do sexo sem camisinha e até das doenças transmitidas pelo beijo", lembra o especialista. Você quer curtir todos os dias de folia com o pique lá em cima? Então siga os conselhos dos especialistas para manter a energia sem detonar a saúde. 

Sexo? Só se for seguro

Muitas doenças podem ser transmitidas pelo sexo. Paulo explica que a contaminação pelo vírus da Aids, da gonorreia, da herpes e da sífilis pode acontecer numa única relação sexual. Mas a camisinha, por si só, já é eficaz para prevenir esses problemas. "O preservativo é sempre o melhor método para evitar Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e a gravidez. Optar por métodos contraceptivos, como a pílula do dia seguinte, pode prejudicar o organismo, pois causam alterações hormonais e não previnem a contaminação de doenças", conta.  

Não saia distribuindo beijos

Não é apenas o sexo que pode transmitir doenças. Existem alguns vírus que podem ser passados também pelo beijo. Paulo explica que a mononucleose infecciosa, conhecida como a "doença do beijo", é transmitida, principalmente, dessa forma. Ela pode causar febre, dor de garganta e até aumento do baço e do fígado.

A herpes labial também é adquirida através do beijo. Uma vez adquirida, ela será a sua companheira pela vida toda. Basta uma situação estressante ou alguma queda da imunidade para que as bolinhas avermelhadas apareçam na mucosa da boca. Mas fique tranquilo, ela só é transmissível enquanto estiver aparente. 

Não abuse das substâncias energéticas

Algumas substâncias, como o pó de guaraná e as bebidas energéticas, dão mais pique para curtir o carnaval. Mas o infectologista faz a ressalva: essas substâncias são ricas em cafeína e, se consumidas em excesso, atrapalham o sono na hora de dormir, causam gastrite e sobrecarregam o organismo, podendo levar até à arritmia cardíaca.

O especialista explica ainda que a quantidade segura é variável, pois a concentração decafeína em cada cápsula varia de fabricante para fabricante. Além disso, o corpo se acostuma com a cafeína, que passa a ter menos efeitos, e o organismo precisa, progressivamente, de mais remédio para conseguir o efeito desejado. 

Modere no álcool

As bebidas alcoólicas são potencialmente diuréticas e, por isso, promovem uma eliminação de líquidos muito maior do que a ingestão em si e podem provocar desidratação. Paulo Olzon dá a dica: além de moderar no consumo de álcool, intercale um copo de bebida alcoólica com um de água. Dessa forma, os efeitos negativos, e até a ressaca, ficam mais brandos. Comer alguma coisa enquanto bebe também faz bem, pois mantém a glicose estável no sangue e evita que você passe mal.  

Evite os remédios para ressaca

Paulo explica que o ácido acetilsalicílico pode provocar gastrite, principalmente durante a ressaca, quando o estômago já está comprometido. O paracetamol associado ao álcool pode levar a alterações de funcionamento do fígado.

Outros remédios para ressaca têm uma combinação de substâncias que ajudam a evitar os sintomas, mas não reparam os danos ao corpo. "O ideal é aproveitar a folia de maneira responsável, sem se esquecer de beber água, alimentar-se adequadamente e descansar o tempo suficiente para recuperação das energias", recomenda o especialista.  

Descanse

O corpo precisa de seis a oito horas por dia para se regenerar. Caso ele não tenha esse o período de descanso, fica muito difícil manter o ritmo nos quatro dias. Em algum momento ele dará sinais de cansaço e esgotamento. Caso a folia vá até tarde, Paulo Olzon recomenda que seja feita uma compensação dormindo até mais tarde. Se não for possível, tirar um bom cochilo durante o dia já ajuda.  

Cuidados com a alimentação

"Antes das festas, evite alimentos ricos em gorduras, que tornam a digestão mais lenta e causam a sensação de estufamento", adverte a nutricionista Roseli Rossi, especialista em nutrição clínica funcional. Ela recomendar fazer uma refeição ou um lanche reforçado com alimentos ricos em carboidratos (pão, arroz, batata, mandioca, milho, macarrão) antes de sair para a festa, para ter bastante energia.

Durante a folia, não fique mais do que quatro horas sem se alimentar. Escolha alimentos leves e que favoreçam uma rápida digestão, além de hidratação e nutrição, como barrinhas de cereais, frutas desidratadas, sanduíches naturais e sucos de frutas.

Passado o carnaval, a especialista recomenda uma dieta desintoxicante, com muita água, água de coco e sucos naturais, pobres em gorduras e carboidratos refinados. Isso ajudará a limpar e reequilibrar o organismo. 

Hidrate-se

A nutricionista Roseli Rossi recomenda que a hidratação seja feita com antecedência. ?O carnaval coincide com a estação mais quente do ano. Para uma hidratação correta, é necessária a ingestão diária de dois a três litros de líquidos antes mesmo das festas?, explica.

Para prevenir a desidratação causada pelo excesso de transpiração durante a diversão, consuma muita água, sucos naturais de frutas, água de coco ou até mesmo bebidas isotônicas, que repõem os eletrólitos como sódio, potássio, magnésio e cloro perdidos. Os sucos de frutas são uma ótima opção, pois, além de hidratar, fornecem um açúcar natural (frutose) que repõe a energia gasta e impede a hipoglicemia.

Cuidado com o sol

Como a incidência dos raios ultravioletas está cada vez mais agressiva em todo o planeta, os cuidados com o sol devem ser redobrados. Se você vai curtir o carnaval durante o dia, não se esqueça de proteger a pele. A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda o uso de chapéus, camisetas e protetores solares, com Fator de Proteção Solar (FPS) mínimo de 15, reaplicado de duas em duas horas. Também deve ser evitada a exposição entre as 10 e 16 horas. 

Conheça os 10 "piores" alimentos para a sua saúde

Saiba quais são eles, os problemas que causam e como substituí-los por outros mais saudáveis

Você consegue resistir a um delicioso sorvete de massa? E quanto a um cachorro quente? Estes alimentos industrializados são tão gostosos para o nosso paladar que realmente é difícil evitá-los. ?O foco da indústria alimentícia ao produzi-los era o sabor, deixando de lado o valor nutricional?, explica o nutrólogo Guilerme Giorelli, diretor da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). 

Pensando nos malefícios que estas comidas proporcionam, a nutricionista norte-americana Michelle Schoffro Cook, famosa autora de best-sellers sobre alimentação, elaborou uma lista com os 10 piores alimentos do mundo para o ser humano. 

Na seleção estão a pizza congelada, um único pedaço possui 16% do Valor Diário de sódio, o salgadinho de batata, um pacotinho possui 33% do Valor Diário de gorduras totais, e o cachorro quente, uma salsicha possui 20% do Valor Diário de gorduras saturadas. 

Conversamos com especialistas para entender por que os alimentos são tão ruins para a saúde e como podem ser substituídos por opções mais saudáveis. 

É importante deixar claro que nenhum destes alimentos precisa ser excluído do seu cardápio, especialmente aqueles que você gosta bastante. "Eu não os transformaria em vilões da dieta porque o problema é o nosso hábito. O que não devemos fazer é comer estes alimentos diariamente e em excesso, você pode escolher um alimento do grupo, o sorvete de massa por exemplo, e ingerir uma vez por semana", aconselha o nutrólogo Celso Cukier do Hospital Albert Einstein. Logo abaixo, você confere os dez maiores "perigos" do cardápio saudável.

10º Sorvete de massa
Os problemas: O sorvete de massa industrializado não é interessante por ser pobre em nutrientes. "Este doce possui carboidratos de baixo valor nutricional, ou seja é rico em açúcar, que vão ser absorvidos rapidamente pelo organismo e serão transformados em gordura", conta Cukier.
O consumo em excesso deste alimento pode facilitar o aumento de peso. Uma bola da versão sabor chocolate, equivalente a 60 gramas, contém 130 calorias e 18,5% dos Valores Diários de gorduras saturadas que um adulto necessita, este alto valor existe principalmente por ter uma série de aditivos incluídos no alimento ao longo da fabricação, o leite integral possui gorduras saturadas, mas não são poucas. "O principal problema do consumo em excesso desta gordura é que ela sofre um processo de oxidação e há o risco do aparecimento de placas que podem inflamar as artérias sanguíneas, levando a doença vascular que pode comprometer o coração, os rins e o cérebro a longo prazo", explica Cukier.

Alternativa saudável: Uma opção melhor é o sorvete de palito de frutas que possui menos calorias, apenas 50 por porção de 60 gramas, e gorduras, apenas 0.14 gramas o equivalente a 0,25% dos Valores Diários. O frozen de iogurte desnatado, com 64 calorias e 0,3 gramas de gorduras saturadas o equivalente a 1,3% dos Valores Diários, é outra boa opção. O sorvete light, com 85 calorias e o equivalente a 6% dos Valores Diários de gorduras saturadas, também é uma escolha menos prejudicial.

9º Salgadinhos de milho
Os problemas: Por conter uma série de produtos químicos, o salgadinho de milho pode causar alergias. Além disso, um pacote, 63 gramas, deste alimento contém 17% do Valor Diário de sódio. "Quando consumido em excesso o sódio está relacionado ao aparecimento de pressão alta e doenças renais", diz Cukier. O pacote do salgadinho também possui Valor Diário de 32,5% de gorduras totais e 10,3% de gorduras saturadas. O fato do salgadinho ser feito com milho transgênico é polêmico. "O transgênico é uma mistura de DNA, o ideal é saber qual é essa modificação e se poderia promover uma alergia. Não temos um estudo científico que comprove que a quantidade de milho com essas alterações no salgadinho pode causar uma doença", ressalta Giorelli.

Alternativa saudável: A pipoca preparada na panela e com óleo vegetal fresco é uma opção muito melhor para a saúde. Mas o ideal, é claro, é não abusar do sal para não aumentar a quantidade de sódio do quitute.  

8º Pizza congelada
Os problemas: Um pedaço, 73 gramas, de pizza congelada possui 16% do Valor Diário de sódio, cujo consumo em excesso está ligado ao aumento da pressão e doenças renais. O único pedaço ainda possui 14% do Valor Diário das gorduras saturadas que quando ingeridas em grandes quantidades podem levar a problemas cardíacos. Esta pizza ainda é feita com farinha branca que tem uma absorção rápida no organismo fazendo com que a pessoa fique com fome logo. "Outra descoberta é que quando o alimento é integral a absorção é mais lenta e o tempo que o alimento passa no intestino é maior o que faz com que outros hormônios deste órgão sejam estimulados", observa Giorelli.

Alternativa saudável: Caso você adore uma pizza, o melhor a fazer é diminuir o consumo, comendo apenas uma vez por semana. O sabor escolhido também irá influenciar na quantidade de calorias e gorduras. 

7º Batata frita
Os problemas: O principal problema da batata frita está no fato de ela ser uma fritura. Quando o alimento é submetido a altas temperaturas sofre a glicação que é uma modificação molecular. "Estão surgindo muitos estudos procurando relacionar essas alterações com o aparecimento de doenças cardiovasculares e também o câncer", diz Cukier. A porção de 100 gramas de batata frita possui 14% do Valor Diário de gordura saturada.

Alternativa saudável: Uma maneira melhor de consumir a batata como petisco é cortá-la como se fosse um chips, dispor em uma travessa, colocar alecrim e azeite e levar ao forno. Caso você goste muito da batata frita, procure fazê-la em casa e sem reaproveitar o óleo, pois quanto mais utilizado, mais saturado ele fica e maiores os riscos para o coração.

6º Salgadinho de batata
Os problemas: O salgadinho de batata é ainda mais nocivo do que a batata frita. "Ele vai ser preparado de maneira industrial, utilizando grandes quantidades de gordura, sal e substâncias químicas", explica Cukier. De fato, o alimento é rico em gorduras, um pacote de 50 gramas possui 33% do Valor Diário de gorduras totais e 9% de gorduras saturadas.

Alternativa saudável: A pipoca preparada na panela ou a batata cortada em forma de chips e levada ao forno com azeite e alecrim são alternativas de petiscos melhores para a saúde.  

5º Bacon
Os problemas: Um levantamento feito pela Escola de Saúde Pública de Harvard descobriu que 50 gramas diários de carnes processadas como o bacon aumentam em 42% o risco de problemas cardíacos e em 19% o de diabetes tipo 2. Este alimento possui gordura saturada, de modo que uma fatia equivalente a 10 gramas possui 6,4% do Valor Diário desta gordura, que sofre um processo de oxidação que facilita o aparecimento de placas que podem inflamar as artérias sanguíneas levando ao comprometimento cardíaco.
Já o diabetes tipo 2 pode ocorrer em decorrência do consumo de bacon porque em alguns casos há diminuição da produção de insulina em resposta ao tamanho corporal do paciente. "Então uma alimentação exagerada, e o bacon é extremamente calórico, faz com que em algumas pessoas o organismo chegue a uma situação de insuficiência hormonal, passando a produzir uma quantidade de insulina insuficiente para o tamanho do corpo", explica Giorelli.
Além disso, um estudo publicado no British Journal of Cancer concluiu que comer 50 gramas de carne processada diariamente aumenta em 19% o risco de câncer no pâncreas. Os cientistas responsáveis pela pesquisa acreditam que isto ocorre porque algumas químicas utilizadas para preservar este tipo de alimento são transformadas no nosso corpo em substâncias que podem afetar o DNA e aumentar o risco de câncer.

Alternativa saudável: Os fãs de bacon devem restringir o consumo do alimento para no máximo uma vez por semana. Procure fazer o feijão e a farofa sem o uso desta carne processada e caso bata uma vontade daquela fatia de bacon, tente substitui-la por peito de peru.  

4º Cachorro-quente
Os problemas: Um salsicha de 50 gramas possui 24% do valor diário de gorduras totais, 20% de gorduras saturadas e 20,3% de sódio. A salsicha é uma carne processada como o bacon e por isso apresenta os mesmos problemas de saúde. Além disso, para a conservação da salsicha são utilizados nitritos e nitratos que no estômago se transformam em nitrosaminas. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estas nitrosaminas têm forte ação cancerígena levando a altos índices de câncer no estômago entre pessoas que consomem alimentos contendo os nitritos e nitratos com frequência.

Alternativas saudáveis: Uma boa opção é substituir o cachorro-quente por um lanche com queijo branco e peito de peru.  

3ª Churros recheados
Os problemas: O alimento que ocupava a 3ª posição na lista original era o donuts. Como ele não é muito consumido no Brasil, o churros é o seu equivalente nacional. Ambos são massas fritas, recheadas com chocolate ou doce de leite e que possuem açúcar ao seu redor. Portanto, os churros têm as complicações das frituras e ainda são ricos em açúcar. O alimento recheado com doce de leite possui 18,4% do Valor Diário das gorduras totais e 18,8% das gorduras saturadas. 

Alternativas saudáveis: Caso você goste muito do churros opte por comê-lo apenas uma vez por semana aliado a uma dieta saudável.  

2º Refrigerante
Os problemas: Esta bebida é rica em açúcar. Uma lata de 350 ml do refrigerante tipo cola possui 37 gramas de açúcar. Então, caso a pessoa beba uma lata por dia em um mês ela terá consumido cerca de um quilo de açúcar! Uma pesquisa divulgada no American Journal of Clinical Nutrition concluiu que refrigerantes, tanto as versões açucaradas quanto as de baixa caloria, estão associados ao maior risco de acidente vascular cerebral.
Os refrigerantes também estão associados a problemas respiratórios. "Eles proporcionam um excesso de energia levando ao aumento do peso que é estocado no organismo na forma de tecido gorduroso. Hoje já se sabe que esse tecido produz uma série de hormônio e alguns causam especificamente mais inflamação respiratória", diz Giorelli.
Outras bebidas ricas em açúcar que são tão prejudiciais quanto o refrigerante são os sucos industrializados. "O pior é o refresco, que tem em torno de 10% de polpa de frutas, o néctar varia em 30 e 40% e o suco em mais de 50%. Considero tão perigoso quanto o refrigerante porque a quantidade de vitaminas é mínima e ele é muito calórico", explica Giorelli. 

Alternativas saudáveis: Apesar de calóricos, os sucos naturais são ricos em vitaminas, fibras e sais minerais, por isso são opções muito melhores para a sua saúde, a água de coco também.  

1º Refrigerante diet
Os problemas: Um estudo feito por pesquisadores das universidades de Miami e Columbia concluiu que quem consome o refrigerante diet diariamente tem mais chances de ter um infarto ou um acidente vascular cerebral. Outro estudo publicado pela revista científica Diabetes Care concluiu que o ingerir diariamente o refrigerante diet pode aumentar os riscos de desenvolver diabetes tipo 2 e síndrome metabólica.

Os especialistas divergem quanto ao fato da nutricionista americana ter colocado esta bebida como a pior de todas. "Não faz sentido, o diet não é mais ou menos saudável do que o normal, inclusive, pessoas com restrição ao uso dos carboidratos devem preferir o diet ao outro", afirma Cukier.

Alternativa saudável: Neste caso, os sucos naturais também são opções muito melhores para a saúde. 

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Conheça os sintomas do infarto

Sintomas de infarto: dor no peito não é único sinal. Quanto antes você procurar um hospital, menores são os riscos

As doenças cardiovasculares são líderes em morte no mundo, sendo responsáveis por quase 30% das mortes no Brasil. Dentre estas, o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é a causa principal. De acordo com o Datasus, agência de controle de dados do governo, foram registrados 2028 óbitos por doenças cardiovasculares no estado de São Paulo apenas no mês de agosto de 2013. A mortalidade hospitalar por infarto agudo na internação é alta, e maior quanto mais demorado o tempo entre o início dos sintomas e o atendimento final. Os fatores de risco para o infarto são obesidadehipertensão, colesterol alto, estresse, diabetes ou infartos anteriores. Homens na meia idade e mulheres após a menopausa são os mais afetados pelo problema.

O infarto acontece quando parte do músculo cardíaco morreu por falta de oxigênio. A nutrição do músculo é feita pelas artérias coronárias, que levam sangue e nutrientes até o coração. Se uma artéria dessas "entupir" - que ocorre quando uma placa de gordura perto da parede interna do vaso rompe - o fluxo de sangue é interrompido e aquela área entra em sofrimento (causando dor) e se esse fluxo não for reestabelecido a tempo, o tecido morre.

Identificando o infarto

Hábitos ruins ao coração

A dor do IAM é uma sensação mal definida, surda, que pode se alojar em qualquer local entre o lábio inferior e a cicatriz umbilical. Ainda que a maioria das pessoas sinta dor no meio do peito, em aperto, espalhando para o braço direito, vemos com muita frequência apresentações menos características. Já vi pessoas com dor no queixo, dor nas costas. As características do infarto em mulheres são muito menos típicas, com queixas de queimação ou agulhadas no peito ou ainda falta de ar sem dor. Qualquer dor nessas regiões que se mantêm por mais de 20 minutos deve ser investigada e considerada doença grave, especialmente se associada aos seguintes sintomas:

Vômitos
Suor frio
Fraqueza Intensa
Palpitações
Falta de ar.

Na presença dessas sensações, é de extrema importância procurar ajuda no pronto socorro mais próximo em no máximo uma hora. Conforme o tempo passa a dor diminui, mas o dano torna-se mais extenso e irreversível. Após 12 horas de dor, o músculo em sofrimento já morreu quase por completo.

Em municípios com disponibilidade de atendimento domiciliar rápido, como o excelente SAMU de São Paulo, vale a pena acioná-lo. Na ausência de uma ambulância, busque uma acompanhante que possa dirigir ou acompanhar até o medico (sempre em um hospital de emergência, para não transformar um consultório medico em uma UTI). Evite dirigir com suspeita de infarto, pois arritmias e desmaios são frequentes no inicio do quadro, colocando em risco você e os outros. Carregue consigo seus exames mais recentes, se estiverem acessíveis e não forem atrasar a sua viagem. Fique tranquilo e explique tudo ao seu acompanhante e médico, em especial a presença de alergias e doenças prévias.