quarta-feira, 3 de julho de 2013

Preste atenção nos sinais que a boca dá para a saúde do organismo

Fazendo um autoexame, você pode prevenir doenças mais graves como o câncer bucal

A saúde bucal não pode e nem deve ser separada da saúde geral do organismo. Nossa boca é continuamente desafiada por infecções causadas por bactérias, vírus e fungos. "Qualquer lesão na mucosa da boca pode ser contaminada por micro-organismos presentes na boca ou adquiridos de outras pessoas, aumentando o risco de doenças, desde uma DST até problemas circulatórios", explica a dentista Amália Rodrigues Martins. Afta, herpes, excesso de saburra e outros problemas de saúde, que começam na boca, podem denunciar que seu corpo pede cuidados.

A boca abriga uma grande quantidade de micro-organismos que residem na superfície dos dentes, nas próteses ou na própria mucosa, formando um ecossistema chamado biofilme, que nada mais é do que a conhecida placa bacteriana. As bactérias podem causar doenças locais, como a cárie, a gengivite e a periodontite. Mas também podem desencadear problemas em outras partes do corpo. "Elas podem penetrar nos tecidos e na corrente sanguínea, liberando substâncias tóxicas e estimulando uma inflamação e até uma infecção grave", diz ela. A seguir, a especialista mostra quais os alertas que sua boca dá e como preveni-los.  

Sinais na língua

A saburra é uma placa esbranquiçada ou amarelada, composta por células descamadas, restos alimentares e bactérias, que fica no dorso da língua. A formação de saburra é mais intensa nas pessoas que estão com o fluxo salivar diminuído, o que pode acontecer em situações de estresse, ingestão de certos medicamentos e determinadas doenças.
"Entre as bactérias presentes na saburra lingual estão algumas espécies capazes de causar doenças como a gastrite, pneumonia, endocardite bacteriana, parada cardíaca, acidente vascular cerebral e a doença periodontal", explica Amália. Além disso, as bactérias presentes na saburra vão degradar proteínas, produzindo compostos sulfurados, responsáveis pelo mau hálito. Por isso, a escovação dos dentes e a limpeza diária da língua é importante para a eliminação dos micro-organismos. A higienização deve ser feita com a escova de dente, além de raspadores ou limpadores de língua com arestas ou cerdas. 

Herpes labial ou bucal

O câncer bucal pode afetar a mucosa bucal, gengivas, o céu da boca, língua, assoalho da boca, o céu da boca e os lábios.

Basta passar por uma situação estressante para as feridinhas, que evoluem para pequenas bolhas, aparecerem na boca. Causada por variações do vírus Herpesvirus hominis (HVH), a herpes é uma doença contagiosa, cuja transmissão ocorre geralmente na infância. O que acontece é que, após o contágio inicial, o vírus fica latente no organismo, podendo se manifestar em intervalos variáveis, principalmente na puberdade e vida adulta. "Entre os fatores relacionados com as recorrências de herpes podemos citar a exposição excessiva ao sol ou a radiação ultravioleta, temperaturas baixas, febre, infecções, estresse físico ou mental, distúrbios gastrointestinais, gripes, resfriados, menstruação, gravidez e uso de corticóides", explica Amália. Sendo que nas pessoas com deficiências imunológicas, a doença pode causar sérias complicações, pois o organismo tem a resistência muito baixa, ficando mais vulnerável a infecções.

O tratamento precoce pode inibir a manifestação clínica ou diminuir o tempo de duração e tamanho das lesões, que podem afetar a boca por até sete dias. O ideal é procurar atendimento assim que aparecerem os primeiros sinais (coceira, irritação, inflamação). As principais formas de tratamento são a prescrição de medicamentos antivirais, que atuam impedindo ou diminuindo a replicação dos vírus, e a terapia com aplicação de laser de baixa potência. "No caso de surtos muito frequentes, com mais de uma manifestação por mês, é possível recomendar antivirais por períodos mais prolongados de tempo", diz a dentista. A aplicação de laser atua diminuindo a dor e biomodulando a região, isto é, aumentando a resistência das células. O procedimento pode ser realizado em qualquer fase da doença, sendo que, assim como o uso dos medicamentos, apresenta melhores resultados na primeira fase da doença, que são as 24 horas iniciais. "Em alguns casos, as lesões são infectadas por bactérias, o que pode causar marcas definitivas na região, sendo necessária à prescrição de antibióticos e pomadas locais", explica Amália. 

Cuidados essenciais

Não toque na ferida, evitando o contágio. O vírus pode sobreviver por horas ou dias no meio externo e pode ser transmitido para outras pessoas através do beijo, relações sexuais, objetos contaminados (como copos, garrafas e roupas)
Se tocar nas feridas, lavar as mãos imediatamente com água e sabão. A manipulação das lesões pode levar à contaminação de outras regiões como pele ulcerada, olhos e região genital

As bolhas rompidas liberam líquido altamente infectante. É preciso secar a região com gaze ou lenços descartáveis. As lesões também podem ser lavadas com água e sabão
Procure um especialista assim que aparecerem os primeiros sinais de herpes labial ou bucal para diagnóstico, orientação e tratamento.

Aftas

As feridas branco-amareladas com contorno avermelhado que aparecem na língua, lábios, parte interna das bochechas e garganta são lesões extremamente dolorosas e desaparecem em 1 a 2 semanas sem deixar cicatriz. Algumas pessoas apresentam aftas grandes, que demoram até 6 semanas para cicatrizarem. As aftas não são contagiosas, sendo muito comuns em pré-adolescentes, adolescentes e adultos jovens. "As causas para a sua formação não são completamente conhecidas e podem estar ligadas à reação exagerada do sistema imunológico", explica Amália. Fatores como o estresse, alterações hormonais, alergias a alimentos, traumas físicos causado por mordidas, alimentos pontiagudos, mudanças hormonais, certos tratamentos de quimioterapia, medicações, hérnia de hiato com refluxo esofagiano e consumo de alimentos ácidos podem levar ao surgimento das feridas. "Não existe nenhum tratamento definitivo para aftas, pois nenhuma substância cura a úlcera de um dia para outro. Podem ser usadas pomadas anestésicas, corticóides e anti-inflamatórios, além da aplicação de laser de baixa potência para alívio da dor e aceleração da cicatrização", diz Amália. 

Câncer bucal

O câncer bucal pode afetar a mucosa bucal, gengivas, o céu da boca, língua, assoalho da boca, o céu da boca e os lábios. A doença manifesta-se pelo aparecimento de feridas, que não cicatrizam após alguns dias. Podem surgir lesões superficiais e indolores, que sangram ou não, e manchas esbranquiçadas nos lábios ou na mucosa bucal. Em seu estágio avançado, a doença caracteriza-se pela dificuldade no falar, mastigar e engolir e até o emagrecimento acentuado, dor e presença de caroço no pescoço. Entre os fatores de risco para a doença estão o tabagismo, o uso do álcool, exposição solar exagerada, má higiene bucal e uso de próteses dentárias mal ajustadas. "Além do controle dos fatores de risco, o autoexame e controle profissional realizado por um dentista são fundamentais na prevenção da doença", alerta a dentista. 

Faça o autoexame da boca

A finalidade do exame é identificar anormalidades existentes na mucosa bucal, que alertem a pessoa que o organismo não anda bem e a façam procurar um dentista ou um medico. O que procurar:

Mudanças na aparência dos lábios e parte interna da boca
Endurecimentos
Caroços
Ferida
Sangramento
Inchações
Áreas dormentes
Dentes amolecidos ou quebrado.

Siga o passo a passo para fazer o autoexame da boca:

1. Lave bem a boca e remova as próteses dentarias, se for o caso. 
2. De frente para o espelho, observe a pele do rosto e do pescoço. Veja se encontra algum sinal que não tenha notado antes. Toque suavemente, com a ponta dos dedos, todo o rosto.
 3. Puxe com os dedos o lábio inferior para baixo, expondo a sua parte interna (mucosa). Em seguida, apalpe todo o lábio. Puxe o lábio superior para cima e repita a palpação. 
4. Com a ponta de um dedo indicador, afaste a bochecha para examinar a parte interna da mesma. Faça isso nos dois lados.
5. Com a ponta de um dedo indicador, percorra toda a gengiva superior e inferior.                
6. Introduza o dedo indicador por baixo da língua e o polegar da mesma mão por baixo do queixo e procure palpar todo o soalho da boca.
7. Incline a cabeça para trás, e abrindo a boca o máximo possível examine atentamente o céu da boca. Apalpe com um dedo indicador todo o céu da boca, em seguida diga AAAA ... e observe o fundo da garganta.
 8. Ponha a língua para fora e observe a sua parte de cima. Repita a observação com a língua levantada até o céu da boca. Em seguida, puxando a língua para a esquerda, observe o lado direito da mesma. Repita o procedimento para o lado esquerdo, puxando a língua para a direita.
9. Estique a língua para fora, segurando-a com um pedaço de gaze ou pano, e apalpe toda a sua extensão com os dedos indicadores e polegar da outra mão. 
 10. Examine o pescoço. Compare os lados direito e esquerdo e veja se a diferença entre eles. Depois, apalpe o lado esquerdo do pescoço com a mão direita. Repita o procedimento para o lado direito, apalpando-o com a mão esquerda. Veja se existem caroços ou áreas endurecidas.
11. Finalmente, introduza um dos polegares por debaixo do queixo e apalpe suavemente todo o seu contorno inferior.

Conheça oito maneiras de parar de roncar

Entenda por que emagrecer ou evitar álcool antes de dormir melhora o problema

Se você ronca, certamente não foi o primeiro a saber. Mas, ao contrário do que se imagina, o som decorrente da vibração dos tecidos da região da faringe não torna vítimas apenas aqueles obrigados a acostumar com o barulho. "O problema pode ser sintoma de diversos problemas de saúde e ainda causa constrangimento, principalmente, quando se dorme fora de casa", aponta o otorrinolaringologista Fábio Lorenzetti, diretor da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORLCCF). Conheça hábitos e condições que favorecem o ronco:

Perca peso
Embora a parte do corpo que mais evidencie o excesso de peso seja o abdômen, a deposição de gordura também ocorre na região do pescoço. "Isso prejudica a passagem de ar, devido ao estreitamento da faringe", afirma a otorrinolaringologista Fernanda Martinho, da Unifesp e da diretoria da Associação Brasileira do Sono. Por isso, qualquer tratamento do ronco é mais eficiente se for acompanhado de perda de peso. Isso não quer dizer, é claro, que pessoas no peso ideal não ronquem, mas a probabilidade é bem menor.

Descubra se tem apneia do sono
O ronco é o principal sintoma da apneia do sono. "Essa doença se caracteriza pela redução da oxigenação do sangue, isso acontece devido a interrupções da respiração causadas pelo estreitamento das vias aéreas", afirma o otorrinolaringologista Fábio. Neste caso, o ronco precisa de tratamento, uma vez que essas oscilações de oxigênio aumentam o risco de complicações cardiovasculares e podem levar a um infarto. Para identificar se você sofre do problema, recomenda-se fazer um exame de polissonografia em que o sono é monitorado e as atividades fisiológicas avaliadas por um especialista.

Modere no consumo de álcool
"O álcool, assim como alguns tranquilizantes e medicamentos para dormir, relaxa a musculatura do corpo", afirma a especialista Fernanda. De dia, isso não costuma ser problema. De noite, entretanto, o resultado é um afrouxamento exagerado dos músculos, uma vez que eles já ficam naturalmente mais relaxados quando dormimos. Por isso, mesmo quem não ronca habitualmente, pode ter o problema nos dias em que consome bebidas alcoólicas.

Trate as alergias respiratórias
Pessoas que sofrem de alergias respiratórias, como a rinite alérgica, estão frequentemente com o nariz entupido, o que pode contribuir com o ronco. "O barulho pode ser decorrente do esforço feito para respirar ou da alternativa encontrada para a congestão nasal: respirar pela boca", diz o especialista Fábio. Neste caso, a solução é tratar a alergia.

Evite dormir de barriga para cima
"A pior posição para quem ronca é dormir de barriga para cima", afirma a otorrinolaringologista Fernanda. Segundo ela, pela ação da gravidade e pela retração da língua para trás, há um estreitamento da passagem de ar, o que aumenta a vibração dos tecidos da faringe. Ela recomenda dormir de lado ou de bruços para evitar a obstrução.

Alinhe os dentes
"Problemas na arcada dentária ou no alinhamento dos dentes podem favorecer o ronco", afirma o cirurgião-dentista Rodrigo Guerreiro Bueno de Moraes, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia (ABO). Segundo ele, os dentes em posição incorreta também podem ser decorrentes da própria respiração bucal. A solução, neste caso depende não só do dentista, mas também do otorrinolaringologista, que irá tratar a raiz do problema.

Identifique problemas anatômicos
A obstrução da respiração pode ser decorrente de um problema anatômico, como o desvio de septo nasal. "Neste caso, apenas a intervenção cirúrgica é capaz de acabar com o ronco", afirma o otorrinolaringologista Fábio. Outros problemas estruturais comuns que causam o ronco são amígdalas e adenoide aumentadas.

Use dilatador nasal
Os especialistas não recomendam o uso do dilatador nasal para evitar o ronco. Segundo eles, o método funciona para um público muito restrito e apenas como paliativo, e não tratamento. "Pessoas com a válvula nasal flácida, por exemplo, podem obter algum benefício, mas a maior parte dos casos de ronco não são decorrentes desse problema", afirma o otorrinolaringologista Fábio.


terça-feira, 2 de julho de 2013

Por que as pessoas normalmente fazem sexo à noite?

A maioria dos animais faz sexo conforme a concentração de certos hormônios em seu organismo, algo que varia de acordo com um ciclo. No caso dos seres humanos, por outro lado, a vida sexual está menos “amarrada” a questões biológicas, e mesmo assim há uma tendência de se ter relações em determinados horários e dias da semana. Por quê?

Um dos primeiros estudos sobre o tema foi divulgado em 1982 na revista Human Biology. Nele, a equipe analisou ao longo de um ano a rotina sexual de 78 casais jovens. Ficou evidente “um índice de cópula constante durante dias de semana, e um grande aumento nos finais de semana” (em especial aos domingos). Além disso, a análise revelou que a maior parte (58%) dos “encontros” ocorria à noite e que havia um pico, embora menor, durante as manhãs.

Amarras sociais

Quase 15 anos mais tarde, o biólogo Roberto Refinetti, da Universidade da Carolina do Sul (EUA), conduziu um estudo similar, porém com maior variação de idades. Da mesma maneira, foi identificado um pico à noite – normalmente próximo ao horário em que os participantes iam dormir.

Diversas pesquisas mostraram que variações hormonais, embora possam afetar o interesse dos humanos por sexo, não afetam tanto nossa capacidade de ter relações (teoricamente) a qualquer hora. Assim, padrões (como ter mais relações à noite ou nos fins de semana) seriam em grande parte fruto de convenções sociais e contextos culturais.

A psicóloga Kim Wallen lembra que “humanos são, até onde sabemos, a única espécie que evita a gravidez e a reconhece como consequência da atividade sexual”, um exemplo de racionalização envolvendo o sexo. Além da “gravidez fora de hora”, outro motivo para manter o desejo sob controle em certos horários e locais seria o receio do ostracismo social (ou, dependendo do caso, da prisão por atentado ao pudor).

Em outro estudo, Refinetti e sua equipe fizeram duas perguntas a seus entrevistados: “Em que momentos do dia você normalmente faz sexo?” e “Por que você faz sexo nesses momentos (em oposição a outros)?”. Mais uma vez, o período mais comum foi “à noite”, e as explicações mais recorrentes foram “por causa do horário de trabalho” (33%) e “por vontade” (28%). Em seguida, vieram “disponibilidade do parceiro” (23%) e “por já estar na cama” (16%).[io9]

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Superando desafios

Desde que nascemos superamos desafios todos os dias de nossas vidas, os quais podem ser fáceis ou difíceis, importantes ou não, colocados a nós de acordo com a situação que estamos vivendo no momento.

Os desafios são provas e obstáculos que surgem no decorrer de nossas vidas; eles nos ensinam a crescer, a superar nossos limites e a conquistar o espaço reservado a nós na sociedade. Eles acontecem no trabalho, no casamento, na família, nos estudos, nos esportes, nos relacionamentos e com a saúde; através da perda de um ente querido; da superação de perda do emprego e conquista de outro; de deixar a vida de solteiro, se casar e construir uma nova família; da luta pela cura de uma doença; da passagem da fase de adolescente para a adulta; do término dos estudos no ensino médio e a aprovação no vestibular e principalmente, do desafio de aprender a conviver e respeitar o outro como ser humano.

Durante a minha vida profissional sempre apareceram desafios, mas alguns se destacaram pelas circunstâncias e pelos períodos que ocorreram, foram e continuam sendo um aprendizado a cada dia que passa.
 
Durante 16 anos de trabalho no Colégio Estadual Murilo Braga, apenas ensinei o basquete nas aulas de educação física, mas com a implantação da LDB em 1996, elas foram modificadas com a inclusão de conteúdos teóricos, outros esportes e temas transversais. Foi difícil me adaptar, mas a minha determinação de acompanhar as novas tendências da educação fez com que me aprimorasse, superasse limites e atualizasse participando de cursos específicos, lendo e conversando com outros professores sobre os diversos assuntos. Hoje me sinto realizado em dar este tipo de aula na escola pública em substituição ao esporte competitivo.

Em 1993 fui convidado a dar aulas de basquete no Colégio Dom Bosco, mas no ano seguinte os alunos optaram em praticar o voleibol e tive que decidir em perder o emprego ou ensinar este esporte, e foi o que decidi, arregacei as mangas, comprei livros, fiz vários cursos e pesquisei bastante; dois anos depois ganhei o primeiro título escolar dos quatros conquistados em Sergipe, chegando a representar o Estado nos JEB’s, em Brasília, com as meninas do Dom Bosco. Em 2008, aceitei o desafio de ensinar handebol a nível competitivo e o Dom Bosco sagrou-se campeão masculino da seletiva do interior dos Jogos da Primavera, em Lagarto. Continua sendo uma experiência realizadora trabalhar com esportes que não sejam o basquete, o qual ensino há 33 anos.

 No Salesiano sempre ensinei basquete e educação física do ensino fundamental ao médio. Em 2004, aceitei o desafio de ensinar pela primeira vez em minha vida as quartas séries, hoje 5º ano. Superei os obstáculos e dificuldades por nunca ter trabalhado com alunos na faixa etária de 9 a 10 anos, mas foi gratificante porque aprendi a ter mais paciência e aceitar a ser “tio”.

Em 2009, para minha surpresa e satisfação, fui convidado pelo Colégio Graccho, ao maior desafio de minha vida profissional depois de 20 anos de dedicação a esta instituição, educar através da educação física escolar, alunos do 2º ao 5º ano do ensino fundamental, antigo primário. Este desafio foi difícil por causa da idade dos alunos que ia de 6 a 10 anos, pois precisavam de mais atenção, carinho e respeito; exigindo de mim ser “tio”, psicólogo, enfermeiro, segundo pai e principalmente, um educador com a responsabilidade de contribuir na formação integral destas crianças. Eu não era apenas o professor de basquete, mas também de voleibol, handebol e educação física escolar.

 Em 2010 recebi o convite do Colégio O saber para ensinar educação física aos alunos do 6º ao 9º Ano e como a escola não tinha uma quadra esportiva, uma das duas aulas semanais era dada no Ginásio do SESI e a outra na sala de aula, um novo desafio, já que durante 30 anos de vida profissional as minhas aulas eram praticamente na quadra. Implantei as aulas teóricas com conteúdos sobre os esportes esportivos e também ensinei aos alunos a jogar xadrez e dama. Atualmente, a escola já possui sua quadra esportiva e as aulas são práticas, abrangendo basquete, futsal, handebol e voleibol. 

 Em junho de 2013 o Blog Professor José Costa atingiu a marca histórica de 1 MILHÃO DE ACESSOS, um sonho que foi concretizado após muito trabalho diário, trabalho este realizado com perseverança, responsabilidade e determinação de passar informações com qualidade aos leitores. Tudo começou quando  o amigo Jackson Macedo me aconselhou a criar um blog para divulgar o meu trabalho nas escolas que eu ensinava. Ele me ensinou os primeiros passos e depois disto, comecei a montar o blog do meu jeito, inicialmente com muitas dificuldades, já que não tinha o conhecimento apropriado para este novo desafio e a da minha limitação em usar o computador e a internet. Aos poucos fui aprendendo e hoje o blog tornou-se para mim uma ferramenta de trabalho onde procuro passar aos leitores informações atualizadas sobre educação, esporte, saúde, cultura e cidadania. Se depender da minha perseverança e determinação, o blog alcançará em breve a marca de 2 milhões de acessos, aguardemos.

Relato estes desafios da minha profissão e vida não para me enaltecer, mas para que sirvam de lições, motivações e exemplos a outras pessoas. Se aparecer desafios no percurso de sua vida, faça como eu, aceite-os, enfrente-os, não se intimide, não se desespere, não se acomode, tenha fé, encontre novos caminhos e soluções, recomece, aproveite as oportunidades, faça o melhor possível e compartilhe com todos as experiências adquiridas.

Em todos os desafios são encontradas dificuldades, problemas, incompreensões e obstáculos, mas nada que não possa ser resolvido ou superado com determinação, dedicação e força de vontade. Peça a Deus que ilumine e guie seus passos no caminho certo para superá-los quando forem surgindo na sua vida e Ele lhe atenderá, como faz comigo.

José Costa
Professor de Educação Física
CREF 000245-G/SE

6 dicas importantes para cuidar da saúde dos olhos

A intensa concentração exigida ao longo do dia pode causar alguns incômodos aos olhos e é importante saber como protegê-los

As profissões do mundo moderno tendem a deixar os seres humanos, cada vez mais, em ambientes fechados e de frente a telas de computadores multifuncionais, capazes de controlar tudo o que se fizer necessário. Essa característica tecnológica dos novos tempos, que aparentemente é tão vantajosa, na verdade esconde um problema sério: a intensa concentração exigida ao longo do dia pode causar alguns incômodos aos olhos.

1 – Mantenha distância

Talvez a dica mais importante seja justamente manter os olhos afastados do que lhes é nocivo – as telas iluminadas de computadores, tablets, smartphones e qualquer outro apareto. Quanto mais perto dessas telas você se mantiver, maiores as chances de que sejam causados danos à sua visão.
De acordo com um estudo realizado pelo Council for Research Excellence, pessoas de meia-idade que passam cerca de nove horas e meia por dia em frente a essas telas podem desenvolver a síndrome da visão do computador. Os sintomas do problema incluem visão turva, dores de cabeça, olhos secos e vermelhos, visão dupla e até dor de garganta.
Um artigo publicado na revista Optometry and Vision Science mostrou que usuários de smartphones mantêm os aparelhos, em geral, a 14 polegadas dos olhos, enquanto o recomendado seria pelo menos 16 polegadas.

2 – Pisque

Um ser humano pisca de 15 a 20 vezes em um minuto. No entanto, quando está olhando para uma tela, esse número diminui pela metade – e isso prejudica bastante a visão. Piscar é o que lubrifica seus olhos e evita que a córnea resseque. Por isso, sempre que estiver usando um computador, notebook, tablet ou smartphone, dê um tempo longe do aparelho para que seus olhos possam ser lubrificados naturalmente.

3 – Coma frutos do mar

Segundo um estudo publicado no Archives of Ophthalmology em 2011, ingerir peixes como a cavala, o salmão, a sardinha e a anchova pode ajudar a diminuir os riscos de desenvolver uma doença ocular. A explicação estaria nos ácidos graxos ômega-3, que também auxilia na lubrificação dos olhos.

4 – Coma verduras – quanto mais verde, melhor

Uma pesquisa realizada na University of Georgia in Athens provou que vegetais de folhas verdes são capazes de reduzir os efeitos negativos da exposição excessiva à luminosidade. O motivo para tanto é que – pasme – eles ajudam a absorver parte dessa luz, exatamente como fazem durante o processo de fotossíntese.

5 – Diminua a maquiagem na área dos olhos

Sombras, lápis, rímels e até o curvex podem prejudicar a saúde dos seus olhos. Se possível, utilize-os apenas de vez em quando mas, se for necessário usá-los todos os dias, procure não aplicar produtos na área interna dos olhos, como na linha d’água. Se notar qualquer incômodo ao utilizar um produto específico, suspenda o uso imediatamente. Caso o incômodo persista ainda assim, procure um oftalmologista.

6 – Procure a ajuda de um profissional

Assim como qualquer outra função ou sistema do organismo, a visão também precisa ser acompanhada de perto por um profissional. Visitas regulares ao oftalmologista permitem que alterações nos olhos sejam identificadas e tratadas rapidamente, evitando problemas mais graves.

domingo, 30 de junho de 2013

Conheça os exames que todo homem deve fazer

Para cada fase da vida, existem exames específicos para prevenir doenças. Veja quais os exames que os homens precisam fazer

20 Anos

O foco são as doenças sexualmente transmissíveis, principalmente as sorologias de hepatites. “Vivemos ainda uma epidemia de HPV. Muitas das cepas do vírus são assintomáticas no homem, mas podem predispor a parceira ao câncer de colo do útero”, lembra Paulo Rodrigues, urologista do Hospital Nove de Julho (SP).

30 Anos

O autoexame do câncer de testículo deve ser periódico. Ele consiste em apalpar a região em busca de nódulos. “O cuidado com os níveis de colesterol, glicemia, uma avaliação da função renal e hepática e a hipertensão arterial também são importantes nesta faixa etária”, completa Ana Leticia Daher, patologista clínica do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica.

Acima dos 40 anos

Aos 45 anos é indicado realizar anualmente a dosagem do PSA(antígeno prostático específico), que costuma se elevar na presença de tumores de próstata. Se houver histórico da doença na família, a checagem deve começar aos 40 anos. Além disso, é bom saber que o aparecimento da impotência sexual pode indicar problemas cardiovasculares.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/saiba-quais-sao-os-exames-para-prevenir-doencas/877/ - Texto: Leonardo Valle/ Foto: Shutterstock/ Adaptação: Letícia Maciel

sábado, 29 de junho de 2013

Qualidade de vida: todo mundo quer, mas o que isso significa?

O termo qualidade de vida engloba a satisfação psicológica, a saúde física e o bem-estar familiar

Qualidade de vida era um termo usado quase exclusivamente por profissionais de saúde. Agora, todo mundo se preocupa com isso, de economistas a executivos de publicidade. Para empresas que desejam atrair funcionários com uma boa formação, ser capaz de oferecer uma boa qualidade de vida aos funcionários potenciais está se tornando cada vez mais importante.

Porém, o que isso quer dizer na verdade e como empresários e médicos podem ajudar a melhorá-la, caso alguém seja capaz de definir claramente o que é? Marta Elvira, Barbara Barcaccia, Giuseppe Esposito, Maria Matarese, Marta Bertolaso e Maria Grazia De Marinis tentam resumir esse conceito no artigo "Defining Quality of Life" (Definindo a qualidade de vida), publicado na edição atual da revista Europe's Journal of Psychology.

Os autores analisam como a qualidade de vida foi interpretada e definida para fins de pesquisa ao longo de duas décadas, considerando as dificuldades envolvidas em mensurá-la.

À medida que avanços médicos ajudam a aumentar a longevidade, nosso objetivo mudou da quantidade de vida para a qualidade de vida. Embora os cientistas possam recorrer a escalas de pontuação para mensurar a dor ou quantificar limitações físicas, os autores acreditam que tentar mensurar a qualidade de vida dessa maneira seja ir longe demais.

O que significa, afinal?

A qualidade de vida é um termo subjetivo e multidimensional que engloba características positivas e negativas da vida. É uma condição dinâmica que reflete os eventos da vida: a perda de um emprego, uma doença ou algum problema podem mudar a definição de qualidade de vida de forma rápida e drástica.

Ainda que mensurá-la seja difícil, a clareza é extremamente importante, especialmente para médicos que precisam levar a qualidade de vida em conta ao considerar o uso de intervenções para a manutenção da vida de pacientes gravemente doentes. Sob essas circunstâncias, criar uma definição distinta é eticamente importante e não um detalhe subjetivo.

Uma análise de estudos científicos dos últimos 20 anos mostra que ainda estamos longe de encontrar uma definição precisa, clara e compartilhada do conceito. Com frequência, os pesquisadores nem mesmo tentam definir qualidade de vida, utilizando-a apenas como um indicador.

A qualidade de vida engloba:

- A satisfação com a vida, que é subjetiva e pode mudar.
- Fatores multidimensionais que incluem saúde física, satisfação psicológica, independência pessoal, bem-estar familiar, educação, crença religiosa, senso de otimismo, serviços e transporte local, emprego, relacionamentos sociais, moradia e o ambiente em que se vive.
- Perspectivas culturais, valores, expectativas pessoais e objetivos em relação ao que se espera da vida.
- Não apenas a ausência de uma doença, mas a presença do bem-estar físico, mental e social. Os autores destacam a necessidade de uma equipe médica multidisciplinar capaz de desenvolver uma perspectiva sobre as necessidades psicossociais do indivíduo, não apenas os cuidados com a saúde.
- Nossa interpretação dos fatos e eventos que ajudam a explicar por que algumas pessoas com limitações físicas relatam uma qualidade de vida excelente, ao passo que outras, não.
- Nosso nível de aceitação da situação atual, bem como nossa capacidade de limitar os pensamentos e emoções negativas em relação a essa situação.
A subjetividade parece ser uma parte fundamental de nossa compreensão do significado de qualidade de vida. Os autores sugerem que outras variáveis, não apenas as relacionadas à saúde física, tais como a saúde psicológica e social, passem a ser avaliadas no futuro.

Informações The New York Times News Service

Sete estratégias para reduzir o açúcar do seu cardápio

Cortar o refrigerante é o primeiro passo para moderar no consumo do alimento

Em geral, quem está de dieta vive em pé de guerra com doces. Se, por um lado, é impossível evitá-los, por outro é muito difícil comê-los com moderação. Agora, entretanto, há mais um bom motivo para controlar a ingestão de açúcar. Um estudo da Stanford University School of Medicine, nos Estudos Unidos, descobriu que o diabetes pode estar diretamente ligado ao consumo desse alimento, independente do peso e do estilo de vida do indivíduo. Embora mais pesquisas sejam necessárias para comprovar a relação, sai ganhando quem, desde já adotar bons hábitos alimentares. 

Confira as principais medidas recomendadas por nutricionistas para não ultrapassar a recomendação diária de açúcar, que é de 200 calorias em uma dieta de 2.000 calorias por dia:

Corte o refrigerante

"Abolir o refrigerante da alimentação é a primeira e mais eficiente medida para reduzir o consumo de açúcar", afirma a nutricionista Amanda Epifânio, do Centro Integrado de Terapia Nutricional (Citen), em São Paulo. Segundo a profissional, beber uma latinha de refrigerante todos os dias resulta na ingestão de um quilo de açúcar no fim do mês. Também devem ser evitados sucos de caixinha, que, apesar do nome, tem mais conservantes, açúcar e corante do que suco, de fato. "Para matar a sede, nada melhor do que água, sucos naturais diluídos ou isotônicos, quando se estiver praticando exercícios", complementa.

Escolha frutas como sobremesa durante a semana

Embora não sejam tão atraentes quanto uma torta de morango ou uma barra de chocolate, frutas são sempre a melhor opção de sobremesa no dia a dia, aponta a nutricionista Maria Fernanda Cortez, da clínica Nutri & Consult, em São Paulo. "Abacaxi e mamão, fontes das enzimas bromelina e papaína, respectivamente, são as mais indicadas para quem tem problemas digestivos já que elas facilitam o processo", explica. Como regra geral, entretanto, escolha as frutas que mais gosta e, claro, não adicione açúcar. Para não precisar passar vontade em festas de aniversário e outros eventos, vale escolher um único dia da semana para consumir variedades mais calóricas.

Evite alimentos processados

O gosto salgado dos alimentos processados, como a salsicha, esconde a quantidade exorbitante de açúcar que eles contêm. "A aparência atraente e brilhante se dá graças ao açúcar, que forma uma espécie de calda em volta deles", alerta a nutricionista Amanda. Segundo ela, o açúcar também é bastante usado como conservante de alimentos. Para parecerem mais saudáveis, portanto, alguns produtos que adotam a estratégia anunciam serem livres de conservante, como se o açúcar fosse apenas mais um ingrediente de sua composição. Por isso, leia atentamente os rótulos e não se deixe enganar pelas propagandas.

Maneire nas colheradas de açúcar

Algumas pessoas não são muito aficionadas por doces, mas não abdicam de um bom cafezinho e, sempre, com açúcar. No fim do dia, entretanto, todo aquele açúcar adicionado ao café, chás e outras bebidas pode resultar em um verdadeiro perigo para a saúde. Neste caso, reduza a ingestão da bebida ou ainda tente se acostumar ao seu sabor original. "Nosso paladar se adapta a determinados sabores e tende a rejeitar o que é diferente, por isso, reeduque-se para conhecer o verdadeiro gosto dos alimentos que, com o tempo, você começa a apreciar", recomenda a nutricionista Maria Fernanda. Uma dica é diminuir a adição de açúcar aos poucos para acostumar o paladar. Se usa três colheres de chá para adoçar o café, corte para duas e assim por diante até chegar a quantidade mínima.

Engane a vontade com chiclete sem açúcar

Se mesmo comendo uma fruta depois do almoço não foi possível matar a vontade de comer algo doce, faça mais uma tentativa mascando chiclete sem açúcar. O sabor e a mastigação acabam enganando o desejo em muitas pessoas. "Só não é recomendado mascar chiclete de estômago vazio, pois isso leva à produção de ácido gástrico no estômago que, se estiver vazio, pode desencadear uma gastrite", explica a nutricionista Amanda.

Diminua o consumo de fast-food

Mesmo evitando as opções industrializadas, nem sempre é possível conseguir uma refeição realmente saudável em um fast-food. Em alguns lugares, até mesmo a salada pode conter açúcar em função dos molhos que carregam. Além disso, dificilmente as lanchonetes têm à disposição temperos naturais. Para completar, a bebida que acompanha a refeição costuma ser suco de caixinha ou refrigerante, que, como mostrado, são riquíssimos em açúcar.

Priorize refeições em casa

Mesmo comendo em restaurantes que preparam a comida na hora, não é possível saber quais alimentos levam açúcar e em que quantidade. Por isso, dê sempre preferência a comer em sua própria casa, onde você pode ter maior controle, principalmente quando você cozinha. "Não se esqueça de usar temperos naturais e buscar produtos o mais naturais possível", recomenda a nutricionista Maria Fernanda.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

10 maneiras de lidar com conexão lenta de internet

Às vezes, internet lenta é a maneira do universo dizer-lhe para ir brincar lá fora. Outras vezes, é uma piada cruel do mesmo sádico universo para destruir sua produtividade.

Seja como for, confira 10 maneiras de solucionar problemas ou apenas sobreviver a uma conexão de internet ruim:

10. Verifique a sua velocidade (e seu plano)

Às vezes, sua internet é lenta porque você está pagando somente por internet lenta. Entre no site do seu provedor (ou ligue para ele) e descubra o plano que você tem. Então, entre no site Speedtest.net e faça um teste de velocidade. Se os números forem iguais ao que você está pagando por, então a sua rede está funcionando bem e você está tem um plano ruim de internet – a melhor maneira de acelerá-la é atualizá-lo. Se os números não corresponderem, há algumas maneiras de corrigir esse problema (uma delas é reclamar com o provedor).

9. Verifique seu hardware

Antes de xingar seu provedor de internet, reinicie seu modem e roteador (ou seja, desligue-os e ligue-os novamente) e veja se isso ajuda. Confira outros computadores em sua casa para ver se a sua internet é a única lenta. Se sim, o problema é com este computador, e não seu roteador ou modem. Corrija o seu roteador ou modem (ou substitua-os) se eles forem o problema, e você navegará rapidamente mais uma vez.

8. Verifique seu sinal Wi-Fi

Se você estiver usando Wi-Fi, o sinal fraco pode causar internet lenta. Nesse caso, você pode precisar ajustar e melhorar o seu roteador com alguns truques (por exemplo, encontrar o melhor lugar para ele, que tenha o sinal mais forte). Ferramentas como Wi-FiStumbler e Wi-Fi Analyzer podem também ajudar a encontrar o melhor canal da sua casa – se você tem vizinhos, os roteadores deles podem estar interferindo com o seu e fazendo com que o sinal se degrade. Como roteadores sem fio podem operar em um número de diferentes canais, você deve escolher um com o mínimo de interferência possível.

7. Verifique o que está atrapalhando sua conexão

Se o seu hardware parece estar em boas condições de funcionamento, veja se há outros programas monopolizando sua conexão. Por exemplo, se você está baixando arquivos, a navegação normal vai ficar mais lenta. Você também pode tentar instalar extensões comoAdBlock Plus ou FlashBlock, que bloqueiam alguns dos anúncios, animações e vídeos que podem “usar” sua conexão. Isso provavelmente não vai resolver todos os seus problemas, mas deve ajudar.

6. Tente outro servidor

Quando você digita um endereço no seu navegador (por exemplo, hypescience.com), seu computador usa algo chamado DNS para procurá-lo e traduzi-lo em um endereço IP. Às vezes, porém, os servidores que seu computador usa para procurar essa informação podem ter problemas. Cada provedor de serviços de internet geralmente tem seu próprio servidor DNS, mas nem sempre é o mais rápido. Muitas vezes, o servidor DNS mais rápido é o único que está fisicamente mais próximo da sua localização. Se você mudar para um mais rápido, isso significa que ele procurará os endereços IP e chegará onde você quer mais rápido. Pode não parecer muito, mas quando a página tem que carregar muitas coisas, faz diferença. Se o seu servidor de DNS padrão não está com problemas, então você provavelmente não obterá melhoras ao usar um alternativo.
Servidores DNS de terceiros também podem ter vantagens, como filtragem de conteúdo, como o OpenDNS e o Google Public DNS. Algumas advertências são válidas, no entanto. Seu provedor de DNS pode ver cada site que você visita, por isso, se você está especialmente preocupado com a privacidade, melhor reconsiderar ferramentas como essas.
Além disso, algumas escolas, empresas e outros locais só permitem que você use o servidor DNS deles, o que significa que se você alterar o servidor no seu laptop e, em seguida, levá-lo para o trabalho, você pode ter problemas com internet. Tome cuidado antes de fazer configurações.

5. Otimize sua web para conexão lenta

Talvez você esteja em um café ou em um avião, e não há nada que você possa fazer sobre a velocidade lenta da internet. Nesse caso, é hora de otimizar sua web, por exemplo, usando versões móveis ou HTML dos seus sites favoritos, desabilitando imagens e utilizando recursos como o Opera Turbo. É recomendável a criação de um navegador secundário em seu laptop especialmente para tal situação, o que pode realmente fazer a diferença quando você precisa trabalhar com uma conexão lenta.

4. Seja esperto

Se você precisa completar certas tarefas com conexão lenta, pode ter que priorizá-las de forma diferente do que se sua internet fosse rápida. Separe as tarefas em pesadas (que exigem banda larga rápida) e leves. Faça as mais simples quando estiver com conexão lenta, e agrupe as pesadas para fazê-las se e quando você tiver acesso mais rápido (se você não puder obter isso em casa, veja se pode usar a internet de um vizinho ou parente apenas para essas tarefas). Da mesma forma, trabalhe fora do seu navegador sempre que possível. Se você estiver escrevendo, por exemplo, faça isso em seu editor de texto favorito, em vez de no seu browser. Se você planejar seu trabalho com antecedência, pode tirar o melhor de uma situação ruim.

3. Converse com seu provedor de internet

Se você já passou por todas as etapas necessárias para solução de problemas e sua internet ainda está lenta, então é hora de ligar para o seu provedor de internet e ver se o problema é com eles. Lembre-se: não suponha que eles fizeram algo errado, e trate o seu representante de serviço ao cliente com respeito. Assim, é muito mais provável que eles resolvam seu problema. Se você verificou sua velocidade de internet e ela está menor do que a velocidade pela qual você está pagando, aproveite para conseguir alguma vantagem ou desconto, já que eles lhe proveram velocidades erradas todo esse tempo.

2. Troque de provedor

Se o seu provedor não puder ajudá-lo (talvez eles não forneçam a velocidade que você quer, ou talvez você esteja cansado do péssimo atendimento ao cliente), é hora de encontrar um novo. Isso pode significar que você precisa mudar para um tipo diferente de provedor, como cabo, DSL, satélite ou fibra, por isso você deve fazer um pouco de pesquisa antes de tomar sua decisão. Certifique-se que eles fornecem o tipo de velocidade que você precisa ou deseja.

1. Seja produtivo

Se você tiver sorte, conseguirá internet rápida novamente. Se não, você pode pelo menos aproveitar o lado positivo da conexão lenta: se você não precisa carregar coisas muito pesadas, a internet lenta pode até torná-lo mais produtivo. Afinal, se o Facebook leva um minuto para carregar, é muito menos provável que você fique acessando a rede social a todo momento para uma “breve pausa” que se transforma em uma hora perdida enquanto você deveria estar trabalhando em um artigo, por exemplo.[LifeHacker]

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Conheça dez sinais de alerta para a baixa imunidade

Descubra os sintomas mais comuns que indicam um sistema de defesa deficiente

Unhas fracas, queda de cabelo, cansaço, problemas de pele... Se você apresenta um ou mais desses problemas, deve imaginar que está com a imunidade baixa, certo? Na verdade, não é tão simples assim. Sinais como esses podem ser muito vagos, já que podem significar uma infinidade de complicações, doenças e até fatores genéticos, que pouco têm a ver com uma imunodeficiência.

A médica imunologista Elisabete Blanc, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ, conta que a baixa imunidade pode ser de causa primária, ou seja, quando a pessoa já nasce predisposta pela genética. "Por outro lado, pessoas que são saudáveis, em um dado momento da vida, podem se expor a situações que levem à dificuldade do organismo em manter um equilíbrio imunológico", completa.

Exemplos dessas situações vão desde maus hábitos a tipos específicos de tratamentos: uso de medicamentos que suprimem a imunidade, exposição à radiação, quimioterapia, má alimentação, uso de drogas, consumo de álcool, excesso de exercício físico, estresse prolongado, doenças que levam a uma grande perda de proteínas - substâncias que são "a matéria prima dosanticorpos", como explica Elisabete -, doenças crônicas, deficiências de vitaminas, falta de repouso adequado, entre muitos outros fatores.

De olho nas doenças mais persistentes
Como saber, então, se você realmente está com o sistema de defesa comprometido? De acordo com o clínico geral Fernando Manna, do Laboratorio NASA, não existe um exame único capaz de detectar se a pessoa está com a imunidade prejudicada. "O ideal é procurar um médico ao perceber sintomas recorrentes ou persistentes. O exame clínico realizado pelo médico assistente, aliado à queixa e evolução de sintomas, são orientadores na solicitação de exames", completa.

É mais fácil, portanto, perceber que o sistema imunológico está pedindo ajuda quando há repetições de várias complicações no organismo, que demoram a ir embora. "A diminuição da resistência orgânica cria condições para o desenvolvimento frequente de doenças", conta Fernando. Se a pessoa apresentar um mesmo problema - ou mais de um - diversas vezes, deve procurar um profissional.

A lista dos sinais alarmantes
Ainda assim, não é tão simples a detecção, uma vez que repetir demais uma complicação não é certeza de uma queda na imunidade. Um indivíduo pode ter as unhas fracas durante meses, por exemplo, mas isso pode ser apenas consequência de má higiene ou falta de alguns nutrientes na alimentação.

Por isso, vale ficar mais atento aos sintomas decorrentes de doenças que são mais comuns quando as defesas do organismo estão frágeis. Confira exemplos dados pelo clínico geral Fernando Manna e a imunologista Elisabete Blanc:

Boca: herpes, amigdalite e estomatite

Pele: infecções recorrentes, abscessos, doenças gerais causadas por fungos, vírus e bactérias

Ouvido: otites

Região genital: herpes

Sistema respiratório: gripes e resfriados

A percepção da imunodeficiência fica ainda mais clara com a lista da Fundação Jeffery Modell e a Cruz Vermelha Americana, elaborada para guiar médicos e profissionais no diagnóstico de pacientes. Elisabete explica que, ao apresentar um ou mais desses itens abaixo, a pessoa já deve ser investigada. 

Duas ou mais pneumonias no último ano
Os sintomas da infecção no pulmão costumam ser: febre muito alta, calafrios, tosse com expectoração, falta de ar, dor no peito, vômitos, prostração, perda de apetite e dores no corpo. 

Oito ou mais otites no último ano
A inflamação é provocada pelo acúmulo de líquido no ouvido. Há vários tipos de otite, que podem apresentar os seguintes sintomas: dor intensa, diminuição da audição, secreção, coceira, febre, falta de apetite, entre outros. 

Estomatites de repetição ou monilíase por mais de dois meses
A estomatite pode ser percebida por lesões na boca e gengivas. Já a Monilíase é uma infecção causada por fungos e apresenta pontos brancos e escamosos em qualquer área da região bucal: língua, bochechas, gengivas ou lábios. 

Abscessos de repetição ou ectima
O acúmulo de pus na pele em determinada área do corpo é conhecido como abscesso, também chamado de furúnculo. A ectima é uma infecção bacteriana que acontece, geralmente, por falta de higiene, com lesões que costumam acontecer com maior frequência nas pernas e nos pés.  

Um episódio de infecção sistêmica grave: meningite, artrose ou septicemia
Essas infecções comprometem o organismo como um todo e podem ser perigosas. A meningite é uma inflamação das meninges, membranas do encéfalo e da medula espinhal e pode ser causada por vírus ou bactérias. A artrose, por sua vez, é caracterizada por problemas que alteram as juntas dos joelhos, quadris, mãos e coluna vertebral, prejudicando o movimento. Já a septicemia é uma infecção generalizada que se espalha por todo o organismo, por causa de bactérias que infectam o sangue.

Infecções intestinais de repetição ou diarreia crônica
O mau funcionamento do intestino pode ser causado por vários fatores, como alimentação ruim e problemas emocionais. No entanto, frequentes diarreias e problemas intestinais, relacionados a infecções, são mais preocupantes e podem ser indícios de imunodeficiência. 

Asma grave, doença do colágeno ou doença autoimune
Tanto a doença do colágeno quanto a doença autoimune, como explica Elisabete, representam um grupo de doenças que faz o organismo produzir anticorpos contra ele mesmo, o que provoca uma queda na imunidade. 

Efeito adverso ao BCG e/ou infecção por micobactéria
Esse caso diz respeito, principalmente, a crianças que têm reação da vacina BCG, contra tuberculose. "A pele pode não cicatrizar após a vacina ou a criança pode sofrer com própria bactéria que dá a tuberculose", conta Elisabete.  

Quadro clínico associado à imunodeficiência
De acordo com Elisabete, nesse tópico entram as mais variadas doenças e síndromes que podem ter relação com o sistema imunológico. "O médico poderá suspeitar de acordo com o histórico da pessoa e da predisposição genética", completa a imunologista. 

História familiar de imunodeficiência
Pessoas que possuem casos na família de baixa imunidade também devem ficar mais atentas às respostas do organismo para doenças e, de preferência, fazer uma avaliação médica.