terça-feira, 19 de julho de 2016

Doenças que favorecem o ganho de peso

Hipotireoidismo, ovários policísticos, insônia e outros problemas podem fazer as pessoas engordarem

Há pessoas que seguem a fórmula da nutrição equilibrada e aumento dos exercícios físicos e não alcançam bons resultados. Diante disso, a melhor coisa é procurar um medico e fazer exames laboratoriais atrás de causas que podem atrapalhar a perda de peso. Vale lembrar que apenas 5% dos quadros de obesidade são causados por doenças endocrinológicas.

Contudo, ganho de peso é muito mais do que falta de vontade, desleixo ou problema de autoestima. É resultado de vários fatores, desde alterações químicas cerebrais, herança genética ou defeitos no metabolismo energético.

Além disso, novas pesquisas científicas mostram que o ganho de peso não depende só do desequilíbrio entre as calorias ingeridas e as gastas. O tipo de bactéria que a pessoa tem na flora intestinal, a quantidade de cálcio que ela ingere na dieta, seu nível de vitamina D ou substâncias tóxicas que interferem na ação dos hormônios corporais que podem estar em plásticos, agrotóxicos, produtos de limpeza e embalagens de alimentos também regulam a capacidade de engordar.

Frequentemente, as pessoas atribuem o aumento de peso a problemas de saúde e há situações clínicas que podem favorecer sim, o ganho de peso; e, quando tratadas corretamente, favorecem a conquista de um peso saudável. Seguem abaixo os quadros mais comuns:

Hipotireoidismo
É uma doença caracterizada pela baixa produção de hormônios pela tireóide, uma glândula localizada na região do pescoço. Estes hormônios (T3 e T4) são responsáveis pelo metabolismo e, em baixa quantidade, fazem com que o desempenho do organismo todo se torne lento e limitado.
Sem a tireóide o ser humano não sobrevive, visto que nenhuma célula funciona sem os hormônios produzidos pela glândula.
Dentre as causas principais de hipotireoidismo, está a Doença de Hashimoto que é a forma mais comum, de prevalência genética, sendo uma doença auto-imune e pode aparecer em qualquer idade, mas muito mais comum em mulheres. Atinge cerca de 4% da população mundial.Entre os sintomas, o cansaço súbito e contínuo chama a atenção. Pode ocorrer ganho de peso ou inchaço (geralmente com aumento de poucos quilos), pele mais grossa e fria, sonolência, intolerância ao frio, cabelos e unhas fracas, intestino mais preso, irregularidade menstrual ou humor mais deprimido.
O diagnóstico é feito através de exames de sangue e ultrassom da tireóide e o tratamento é muito simples, com reposição dos hormônios, na forma de comprimidos de uso diário e contínuo. Geralmente, após 4 a 8 semanas, o paciente volta ao seu estado normal.
Outras causas de hipotireoidismo são: retirada cirúrgica de um tumor ou nódulo na glândula, tratamento de hipertireoidismo (alta produção dos hormônios pela tireoide) com iodo radioativo, que pode acabar deixando o indivíduo com hipotireoidismo; doenças na hipófise ou no hipotálamo.

Ovários policísticos
A Síndrome dos ovários policísticos desregula os hormônios (LH, FSH, estrógeno, progesterona e testosterona) e interfere no funcionamento da insulina. Quanto maior a quantidade de insulina no organismo, maior a sensação de fome e mais energia é guardada na célula de gordura, principalmente abdominal. Essa disfunção inclui sintomas de irregularidade menstrual, pele oleosa, aumento de pelos corporais e dificuldade para emagrecer.

Doenças adrenais
As glândulas supra-renais ou adrenal, como também são chamadas, são glândulas pequenas, localizadas acima de cada rim. Sintetizam hormônios importantes no processo metabólico, como a aldosterona, cortisol, adrenalina e noradrenalina, além de alguns hormônios sexuais como a testosterona.
A adrenalina e noradrenalina são hormônios importantes ativados diante de condições de emergência, como emoções fortes, estresse, cirurgias e nos preparam o organismo para a fuga ou luta.
A adrenalina aumenta o frequência cardíaca e a pressão arterial em resposta ao estresse ou ansiedade. O fluxo sanguíneo para os músculos aumenta, a pele empalidece, as pupilas dos olhos dilatam e o fígado libera glicose no sangue. Estas alterações preparam o corpo para ação imediata, como sair correndo por exemplo.
As corticosteronas (popularmente chamados corticoides) controlam o metabolismo do sódio e do potássio e o aproveitamento dos açúcares, lipídios, sais e água. Doença de Addison, a Síndrome de Cushing e o Feocromocitoma são relacionadas às disfunções desse hormônio.

Genética
20 a 30% do peso das crianças é influenciado pelo peso dos pais, mas se desde cedo for adotado um estilo de vida saudável, as chances de mudar a tendência de engordar é imensa.
A gordura depositada na região do abdome reconhecidamente representa maior risco de doença e a influência genética na distribuição de gordura é mais difícil de mudar do que a de ganhar quilos.
Além disso, já foram descobertos mais de 100 genes que mostram a tendência para engordar, alguns diminuem a saciedade, outros diminuem queima calórica ou favorecem o estoque de mais gordura nas células, ou seja, na sociedade atual estamos muito mais predispostos a ganhar do que a perder peso; por isso uma atitude preventiva é necessária.

Menopausa
As mulheres entram na menopausa em idades variadas, mas geralmente em torno de 45 e 53 anos. O envelhecimento, por si só já promove uma queda no metabolismo basal, gerando aumento médio de peso. Após 40 anos, perde-se em torno de 10% de massa magra por década.
A cada ano entre 40-60 anos, perdemos em média 200 g de músculo e ganhamos 600g de gordura. Muitas mulheres se tornam menos ativas do que quando jovens e a própria mudança dos hormônios pode interferir nos níveis de serotonina, aumentando o apetite, gerando depressão ou piora da qualidade do sono.
Além disso, é um momento de mudanças, onde os filhos crescem, saem de casa e pode ocorrer a chamada Síndrome do ninho vazio.
Procurar um medico para ver se a reposição hormonal ou outros medicamentos devem ser prescritos é mandatório. Do mesmo modo que, praticar exercícios, que podem melhorar os níveis de serotonina, mas principalmente favorecer o ganho de massa muscular através de atividades de resistência e carga, como a musculação ou pilates.
O aumento de massa muscular promove maior queima de calorias em repouso, facilitando manutenção de peso. Também o aumento de massa óssea que diminui na menopausa, é favorecido pela atividade física.

Insônia
Falta de sono pode prejudicar o peso sim! Quando dormimos mal, diminuem os níveis de leptina (hormônio que avisa o cérebro que estamos saciados e nos faz parar de comer) e aumenta a ghrelina (hormônio que sobe antes das refeições e nos "manda" comer).
A melatonina, hormônio indutor do sono também baixo, interfere na qualidade do sono e na queima de gordura. Estudos mostram que a menor incidência de obesidade ocorre quando se dorme entre 7-8 horas por noite, principalmente no grupo de crianças e adolescentes.

Medicamentos
Uso de anti-inflamatórios hormonais, que levam à retenção hídrica e aumento do apetite, medicações que interferem na função tireoidiana, como o lítio e amiodarona, por exemplo, e medicações de uso psiquiátrico, que podem levar ao aumento do apetite são outros obstáculos para o emagrecimento.

Gastrite
gastrite pode acontecer de repente (aguda) ou ir se desenvolvendo lentamente (crônica). Na maioria dos casos, entretanto, não é um problema sério e melhora rapidamente com o tratamento.
Os sintomas incluem sensação de queimação, dor ou indigestão na região superior do abdome que pode melhorar ou piorar com a alimentação. Quando a dor melhora comendo pode acarretar ganho de peso.

Estresse
A vida moderna nos exige produtividade, energia, consumo e dar conta de inúmeras obrigações. Essa enorme demanda afeta o nosso físico e emocional e muitas vezes a comida é usada como energético ou mesmo como forma de nos acalmar ou gerar sensação de bem-estar.
É real que alimentos doces, gordurosos ou massas refinadas geram aumento nos níveis de serotonina, mas este efeito é passageiro e o pior, "viciante". Por isso, o melhor caminho é a conscientização para resolver os problemas ou angustias reais, ao invés de descontar na comida. Mas como isso nem sempre é tão fácil assim, contamos com a prática de exercícios, técnicas de relaxamento, exercícios respiratórios e terapia cognitiva-comportamental como estratégias e se ainda assim mais ajuda for necessária, há medicamentos que melhoram a química cerebral.
Nenhuma doença impede totalmente o indivíduo de perder peso, pelo contrário, elas devem ser um fator a mais para motivar cuidados intensivos de saúde, só que se percebermos que o nosso corpo não está respondendo aos nossos esforços, corra para o medico e certamente elucidará o melhor caminho para perda de peso!


segunda-feira, 18 de julho de 2016

21 fatos científicos que irão motivá-lo a se exercitar

Se você está precisando de coragem para começar a se exercitar, saiba que existem inúmeras pesquisas que mostram os mais diversos benefícios da atividade física.

Para motivá-lo, confira 21 vantagens das quais você pode passar a desfrutar assim que colocar sua roupa de ginástica: [TechInsider, BrasilGov]

Para as mulheres, incluindo aquelas que tomam antidepressivos, o exercício pode aumentar a excitação sexual.

Exercitar-se regularmente foi associado a menos sintomas de ansiedade e depressão.

A atividade física pode ajudar a prevenir e gerir a diabetes tipo 2. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE, a diabetes atinge 9 milhões de brasileiros.

Exercício pode desempenhar um papel no aumento do colesterol “bom” e diminuir o “mau”.

Estudos descobriram que o exercício pode reduzir a inflamação das vias aéreas em pessoas com asma.

O treinamento de força pode deixar seus ossos mais resistentes e tem sido associado a um menor risco de osteoporose.

Pessoas que se exercitam vigorosamente têm níveis mais elevados de vitamina D, o que impulsiona o humor. Isso é provavelmente porque elas passam mais tempo no sol.

Embora exista uma crença popular de que o exercício pode aumentar o seu metabolismo, isso não é verdade. No entanto, de fato queima calorias.

Se exercitar tem sido associado com um sistema cardiovascular mais eficaz e um menor risco de doença cardíaca. Mesmo exercício de baixo impacto como yoga tem estes efeitos.

O exercício físico regular pode diminuir os níveis de estresse.

Pesquisas concluíram que treinos curtos e intensos podem ajudar as pessoas a perder peso e gordura.

Seu corpo pode se tornar mais ágil através do exercício físico e do treinamento de força, o que poderia melhorar o seu equilíbrio e ajudar a prevenir quedas e outras lesões.

O exercício regular pode aumentar a imunidade, embora os cientistas não tenham certeza de como isso funciona. Pode ser através da limpeza de suas vias respiratórias de bactérias, ou fazendo o corpo produzir mais anticorpos que combatem doenças.

O exercício aeróbico tem sido associado a manutenção da memória, por isso é especialmente importante para adultos mais velhos.

Ser fisicamente ativo está associado com uma vida mais longa. Pessoas que são ativas durante sete horas por semana são 40% menos propensas a morrer jovens do que as que se exercitam por 30 minutos ou menos.

Ser ativo já foi associado também com um risco reduzido de alguns tipos de câncer.

O exercício pode levar a um risco reduzido de esgotamento no local de trabalho.

Fazer atividades físicas pode levar a uma melhor autoestima e confiança.

A atividade física regular pode ajudar a aliviar os sintomas de transtorno do déficit de atenção com hiperatividade.

Manter-se ativo é ligado a um sono melhor.

O exercício físico te dá endorfinas e está associado a um aumento de felicidade a longo prazo.


domingo, 17 de julho de 2016

Quer aprender mais? Exercite-se 4 horas depois da aula


Exercício físico para a memória
Uma estratégia intrigante parece ser capaz de reforçar a memória e permitir que você se lembre de algo que acabou de aprender: fazer ginástica quatro horas mais tarde.
Mas fique atento ao relógio, porque se perder a hora a coisa não faz efeito.
O exercício físico feito após a aprendizagem de fato melhora a recuperação da memória sobre os fatos recém-aprendidos, mas apenas se o exercício for feito em uma janela de tempo específica, e nunca imediatamente depois de aprender.
"Isso mostra que podemos melhorar a consolidação da memória praticando esportes depois do aprendizado," ressalta o pesquisador Guillén Fernández, da Universidade Radboud (Holanda).

Aprender, descansar, exercitar
Para descobrir a inusitada relação entre exercícios físicos e a consolidação da memória a equipe envolveu 72 participantes, que precisavam aprender 90 associações entre imagens e locais durante um período de 40 minutos.
A seguir eles foram distribuídos aleatoriamente para um de três grupos: um grupo realizou imediatamente um exercício de bicicleta de 35 minutos, o segundo realizou o exercício quatro horas mais tarde e o terceiro grupo não realizou qualquer exercício.
A memória sobre o aprendizado foi testada 48 horas mais tarde, o que envolveu responder a perguntas enquanto o cérebro dos voluntários era fotografado através de ressonância magnética (MRI).
Os que se exercitaram quatro horas após a sessão de aprendizagem retiveram significativamente melhor a informação do que qualquer um dos dois outros grupos.
As imagens do cérebro também mostraram que a atividade física depois de quatro horas gerava representações mais precisas no hipocampo quando a pessoa respondia a uma pergunta corretamente - o hipocampo é uma área importante para a aprendizagem e a memória.

Catecolaminas
Ainda não está claro exatamente como ou por que o exercício retardado tem esse efeito sobre a memória.
No entanto, estudos anteriores com animais de laboratório sugerem que compostos químicos naturais do corpo, conhecidos como catecolaminas, que incluem a dopamina e a norepinefrina, podem melhorar a consolidação da memória.
E uma das formas de aumentar as catecolaminas é através de exercícios físicos.



sábado, 16 de julho de 2016

Prós e contras da pílula anticoncepcional

Pensou em adotar um método contraceptivo para evitar a gravidez? Fique por dentro e entenda mais sobre os prós e contras da pílula anticoncepcional
 
O uso da pílula tem vantagens e desvantagens. “O principal ponto positivo é o de evitar a gravidez por meio de um método reversível. A pessoa pode parar de tomar quando resolve ter um filho”, afirma o ginecologista e obstetra Adalberto Guimarães (SP). Outros benefícios são a regulação da menstruação, a diminuição da cólica, da quantidade do fluxo e dos sintomas da TPM. Algumas delas permitem a suspensão da menstruação. Uma das desvantagens é a necessidade de uso diário, no mesmo horário. “Algumas mulheres podem reter líquido e eventualmente ganhar um pouco de peso. Há quem tenha alteração na libido que tende a diminuir”, lembra o médico. Se a quantidade de hormônios é uma preocupação, hoje são oferecidas pílulas de baixa dosagem: o suficiente para evitar filho, mas de maneira que o organismo sinta muito pouco essa diferença.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/pros-e-contras-da-pilula-anticoncepcional/6305/ - Por Letícia Ronche | Foto Shutterstock | Adaptação Kelly Miyazzato.

Mascar chiclete pode ser prejudicial à saúde

Se você tem o hábito de mascar chiclete com frequência, entenda quando o vilão do sorriso pode ser prejudicial à saúde

O hábito de mascar chiclete, guloseima adocicada bastante apreciada por crianças e adolescentes, além de favorecer o surgimento de cáries, pode ocasionar dores de cabeça e outros problemas sérios, quando consumido com frequência, como explica Sandra Naccarato, da Clínica Sinthesi.

Sandra comenta: “Pessoas que se queixam de dores de cabeça e costumam mascar chiclete, podem sofrer com o problema exatamente por cultivar o hábito ligado ao doce. A mastigação dochiclete pode ser comparada ao bruxismo, por sobrecarregar as articulações da mandíbula, causando sensibilidade e dor”.

“No caso das crianças, as dores têm menos frequência, embora a mastigação da goma de mascar seja normalmente unilateral e, se for constante pode causar o crescimento assimétrico da mandíbula”, conclui.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/nutricao/mascar-chiclete-pode-ser-prejudicial-a-saude/6269/ - Por Kelly Miyazzato | Foto Shutterstock | Agradecimentos à Sandra Naccarato, da Clínic

sexta-feira, 15 de julho de 2016

7 jeitos mais garantidos de reforçar sua memória


A correria do dia a dia, o estresse e a grande quantidade de informação recebida através de diversos canais são apenas alguns dos fatores que causam confusão e cansaço mental. Se você sente os efeitos da modernidade e nota que muitas vezes tem dificuldade de se concentrar, confira alguns dos melhores métodos para reforçar a memória e manter o cérebro em pleno funcionamento:

1. De acordo com estudos, desenhar palavras, objetos e figuras relacionados a algo que merece sua concentração ajuda na memória, mesmo sem precisar de técnicas ou qualidade artísticas.

2. Quando você precisar recordar de algo, o velho truque de fechar os olhos e se concentrar, de fato, contribui para a memória.

3. Trabalhe a imaginação e tente relacionar algo importante que precisa guardar na memória com fatos e coisas corriqueiras do dia a dia.

4. Manter o foco completo durante apenas 40 segundo em algo que precisará ocupar espaço na sua memória pode ser um bom truque para nunca esquecer de nada.

5. A tática simples de anotar e escrever à mão algo importante ajuda na memorização, algo que não acontece quando você usa um teclado para digitar uma informação.

6. Pratique exercícios com peso. Segundo estudos, atividades que exigem esforço físico podem aumentar a memória de longo prazo em até 20%, o que não ocorre com uma prática aeróbica.

7. Um hábito que você tinha quando criança também pode fortalecer a memória. De acordo com uma pesquisa recente, escalar uma árvore pode melhorar as lembranças relacionadas ao trabalho em até 50%.


quinta-feira, 14 de julho de 2016

Gordura na barriga ameaça o coração mesmo com IMC normal

O perigo é maior do que quando há obesidade, veja se o seu abdômen está no limite saudável

O peso normal, com IMC na medida, indica que está tudo bem. Mas a barriga saliente, que incomoda mesmo na hora da praia ou de fechar a calça jeans, dá o alerta: hora de procurar uma atividade física e controlar a alimentação. Se esse é o seu caso, faça isso o quanto antes e evite as complicações mapeadas pelos pesquisadores da famosa Clínica Mayo, nos Estados Unidos.


Eles comprovaram, a partir de um estudo rigoroso e muito abrangente, que pessoas com peso considerado normal, mas com acúmulo de gordura na barriga, têm mais riscos de morrer por doenças cardiovasculares do que pessoas com obesidade. O estudo foi apresentado durante o Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia.

Participaram da pesquisa 12.785 pessoas com 18 anos ou mais, que forneceram seus dados para o Terceiro Levantamento Nacional de Exame de Saúde e Nutrição, amostra representativa da população dos Estados Unidos. Foram registradas medidas corporais como peso, altura, circunferência da cintura e do quadril, assim como condição socioeconômica e doenças relacionadas. A idade média dos participantes era de 44 anos e 47,4% eram homens. O tempo médio de acompanhamento foi de 14,3 anos.

Os voluntários foram divididos em três categorias de IMC: normal (18,5-24,9), sobrepeso (25-29,9) e com obesidade (acima de 30); e em duas categorias de circunferência de cintura-quadril: normal (abaixo de 0,85 para mulheres e de 0,9 para homens) e alta (acima ou igual a 0,85 para mulheres, e acima de 0,9 para homens). As análises foram ajustadas por idade e sexo e variantes como cigarro,hipertensãodiabetes e IMC. Pessoas com doença pulmonar obstrutiva crônica ou câncer foram excluídas. Durante o período estudado, foram registradas 2.562 mortes, das quais 1.138 estavam relacionadas com condições cardiovasculares.

Analisando os resultados, os cientistas descobriram que indivíduos com IMC normal, mas com obesidade central (definida por um índice de circunferência quadril-cintura elevado) tinham os riscos mais elevados de morrer de todas as causas. O risco de morte cardiovascular era 2,75 vezes mais alto e o de morte por todas as causas era 2,08 vezes maior em pessoas com IMC normal, mas com obesidade central, se comparadas com aquelas de IMC e circunferência quadril-cintura normais.

Os autores afirmam que esse é o primeiro estudo que relaciona estimativas de morte com obesidade central, mesmo na ausência de obesidade por IMC. De acordo com eles, o alto risco de morte pode estar relacionado com um maior acúmulo de gordura visceral, que está associado com resistência à insulina e outros fatores de risco.

Entenda os riscos de ter uma barriga saliente
Pegue a fita métrica e vamos às medições: se você é homem, o ideal é que tenha a circunferência abdominal inferior a 94 cm. De 94 cm a 102 cm, você está na "zona de alerta" e, acima disso, precisa de atenção. Segundo o nutrólogo Roberto Navarro, as mulheres ocidentais devem ter essa circunferência abaixo de 88 cm, enquanto as orientais não podem passar de 80 cm. Confira se você sabe como lidar com esse acúmulo:

Abdominal seca a barriga?
Não. O exercício abdominal serve para fortalecer a musculatura do abdômen, mas não fará a barriga sumir. Segundo a personal trainer Cloe Celentano, esses músculos ficam abaixo da gordura e só aparecerão quando ela sumir. Para que haja queima de gordura, o metabolismo pede oxigênio abundante, o que acontece em exercícios aeróbicos, como a caminhada.

É possível eliminar a barriga com lipoaspiração e abdominoplastia?
Segundo Ivani Manzzo, especialista em Fisiologia do Exercício, a lipoaspiração e abdominoplastia podem sim cuidar da gordura subcutânea (de baixo da pele), ajudando na parte estética, mas não chegam perto da gordura visceral - que está próxima das vísceras, como o coração, e é a grande vilã do risco cardíaco.

Qual a maneira ideal de queimar a barriga?
Não há discussão: o trio dieta balanceada, exercícios aeróbios e séries localizadas, como a musculação, é a forma mais eficaz de combater a gordura visceral. "Dieta é o princípio de tudo. Você deve consumir menos do que gasta e ter balanço energético negativo pra perder gordura", explica a personal trainer Cloe Celentano.

O que não pode faltar na dieta de quem quer diminuir a gordura visceral?
"Algumas substâncias diminuem a produção de citocinas pró-inflamatórias e, assim, diminuem a tendência de acumular gordura na barriga", explica o nutrólogo Roberto Navarro. São elas: gorduras poliinsaturadas - ômega 3 e 6, encontrados em peixes como salmão, atum e sardinha e oleaginosas -, gorduras monoinsaturadas - ômega 9, presente em azeite extra virgem e oleaginosas - e antioxidantes - selênio, vitamina E, vitamina C e betacaroteno de oleaginosas, óleos vegetais, frutas e verduras coloridas.


terça-feira, 12 de julho de 2016

7 dicas para prevenir a obesidade infantil

7 dicas para prevenir a obesidade infantil

As nutricionistas Patrícia Modesto e Ana Paula Alves Silva, do Hospital Israelita Albert Einstein (SP), dão orientações para diminuir a chance de seu filho tornar-se obeso. Confira agora 7 dicas para prevenir a obesidade infantil!

1. Deixe a criança participar da elaboração do prato ou escolha dos seus alimentos.

2. Dê bons exemplos consumindo alimentos saudáveis. Se ela não vir os pais adotando tal conduta, dificilmente o fará no dia a dia.

3. Explique a importância que os alimentos têm para o bom funcionamento do organismo.

4. Sempre que possível, adote novos temperos ou molhos nas preparações de saladas.

5. Evite que assistam propagandas de TV que incentivam o consumo de produtos industrializados.

6. Para que a criança coma de tudo, disfarce os alimentos. Misture verdura na receita, como, panqueca de ricota com espinafre  e molho branco.

7. Elabore pratos coloridos, atrativos ou lúdicos, com bichinhos e carinhas para as crianças menores. 

Fonte: http://dietaja.uol.com.br/7-dicas-para-prevenir-a-obesidade-infantil/ - Por Ivonete Lucirio | Adaptação Web Evelyn Cristine


segunda-feira, 11 de julho de 2016

Anote 10 dicas para treinar no frio e espantar a preguiça

Anote 10 dicas para treinar no frio e espantar a preguiça

Ter coragem para treinar nos dias frios é um desafio é tanto, não é mesmo? Mas não precisa ser tão difícil. A seguir, confira 10 dicas para espantar a preguiça e se mexer!

Frio, preguiça, músculos rígidos... não são poucos os fatores que ficam entre você e a vida ativa quando as temperaturas caem. A boa notícia é que driblá-los é possível com essas dicas. Saiba como espantar a preguiça de treinar no inverno a seguir!

1. Não tome banho ao acordar, apenas quando voltar do treino, pois a água quentinha relaxa o corpo e dá ainda mais preguiça.

2. “Durma com uma roupa quente e deixe o look de treino e bolsa já prontos ao lado da cama, assim, você passará frio por menos tempo ao se vestir”, indica Cacá Ferreira, Gerente Técnico Corporativo da Cia Athletica.

3. Se possível, troque o período de treino para a hora do almoço ou final de tarde, que são menos frios.

4. Para não perder tudo que você conquistou no verão, mantenha pelo menos 50% das atividades que fazia na estação.

5. Aulas em grupo são tiro certo: além de supermotivantes, são acaloradas e não deixam você parar um instante sequer. “Os resultados serão mais expressivos, o tempo passará mais rápido e os amigos que terá feito na aula irão incentivá-la a cuidar da saúde com chuva, sol, verão ou inverno”, afirma Cacá Ferreira.

6. Dormir bem na noite anterior ajuda a acordar com mais disposição no dia seguinte. De acordo com a Fundação Americana do Sono, você precisa dormir entre sete a nove horas por noite para sair da cama pronta para encarar o dia.

7. A dica da personal trainer Iva Bittencourt, de São Paulo, é investir nas atividades indoor, como cardio em aparelhos, musculação, CrossFit e até natação na piscina aquecida. Aproveite que o ambiente da academia é quentinho, seguro e livre das intempéries meteorológicas.

8. Se você não abre mão do outdoor, nada de usar roupas pesadas. “Mesmo com o clima frio, o ideal é usar peças leves de tecidos como a poliamida. Abafar o corpo faz eliminar sais minerais em excesso, o que não é saudável”, aponta o fisiologista do esporte Diego Barros, do HCor, de São Paulo.

9. Você sabia que o índice de lesões decorrentes de atividades físicas aumenta no frio? De acordo com o ortopedista Antonio Alexandre Faria, da Northtrauma, de São Paulo, a melhor medida para evitar esse problema é aquecer adequadamente antes de se exercitar. “Isso acontece porque, nas baixas temperaturas, o organismo envia menos sangue para as extremidades em busca de poupar energia. O aquecimento regulariza esse fluxo sanguíneo e evita os machucados”, diz.

10. Apesar de suarmos menos nos dias frios, é muito importante não negligenciar a hidratação tanto antes quanto durante e depois o treino. Ingira líquidos ao longo do dia, já que esse é um processo constante – aproveite bebidas quentinhas, como chás e sopas.


domingo, 10 de julho de 2016

Brasil supera Estados Unidos e conquista o 11º título do Grand Prix de voleibol feminino

A Seleção Brasileira feminina de vôlei conquistou seu 11º título de Grand Prix na manhã deste domingo ao vencer os Estados Unidos por 3 sets a 1, parciais de 18/25, 25/17, 25/23 e 22/25 e 15/9, em partida realizada em Bangcoc, na Tailândia. O confronto marcou o reencontro das duas equipes que protagonizaram as duas últimas finais olímpicas e mais uma vez o time verde e amarelo levou a melhor, ganhando ainda mais confiança para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que acontece em agosto.

O primeiro set começou equilibrado, porém não demorou muito para a seleção norte-americana abrir vantagem no placar. Entrosadas e mantendo um bom volume de jogo, as vice-campeãs olímpicas aproveitaram a instabilidade do time verde e amarelo e sinalizavam e de que a equipe do técnico Zé Roberto Guimarães teria muito trabalho se quisesse sair da quadra com mais um título de Grand Prix. Com isso, os Estados Unidos acabaram levando a parcial por 25 a 18, demonstrando boa superioridade diante das adversárias.

Já no segundo set a Seleção Brasileira voltou a atuar no nível que está acostumada e parece ter entendido o jogo das norte-americanas, que desta vez não conseguiram virar as bolas com a mesma facilidade da parcial anterior e viram as adversárias muito mais fortes do outro lado da rede. Com grande consistência na defesa, o Brasil manteve a mesma pegada durante toda a parcial e assim igualou o confronto, fechando em 25/17.

No terceiro set as norte-americanas voltaram à quadra querendo recuperar a vantagem no jogo, porém a Seleção Brasileira seguiu com o desempenho mostrado na parcial anterior e não facilitou para as adversárias. Ao contrário do que foi os dois primeiros sets, o terceiro foi extremamente equilibrado do início ao fim e a definição de quem iria assumir a frente no marcador permaneceu até o último ponto. Mesmo diante da resistência dos Estados Unidos, a equipe do técnico Zé Roberto Guimarães provou porque é uma das favoritas para a medalha de ouro no Rio 2016 e virou a partida, fechando a parcial em 25/23 e ficando apenas a um set de mais um título.

No quarto set o Brasil dava sinais de que estava se aproximando cada vez mais do seu 11º título do Grand Prix. Liderando durante boa parte da parcial, as atuais campeãs olímpicas acabaram se descuidando já na parte final e deram boas oportunidades para as norte-americanas virarem o jogo. Ciente da necessidade de não desperdiçar os pontos, o time dos Estados Unidos foi cirúrgico e igualou o jogo novamente, forçando a decisão no tie-break.

Apesar da frustração no set anterior, a Seleção Brasileira não se abalou a foi para a parcial decisiva ciente de que precisava fazer tudo perfeito para superar as fortes adversárias. O ótimo desempenho no saque e também na rede proporcionaram ao time verde e amarelo abrir cinco pontos de vantagem, fato que acabou encaminhando a vitória e, consequentemente, o título do Grand Prix. Depois disso bastou as atuais medalhistas de ouro olímpicas apenas administrarem a larga distância no placar e se sagrarem pela 11ª vez campeãs do Grand Prix.