sexta-feira, 23 de março de 2018

Aspectos fisiológicos a serem considerados no futebol

O futebol é um jogo que envolve duas equipes de 11 jogadores cada, sendo 10 atletas de linha e 1 goleiro. Mesmo nos níveis mais básicos, as posições são de defensores, de meio-campistas e de atacantes. Dependendo do sistema de jogo, o numero de atletas em cada linha pode sofrer combinações. Em competições oficiais o tempo de jogo é de 90 minutos de duração divididos em dois períodos de 45 minutos com 15 de intervalo, o que exige muito fisiologicamente dos atletas por causa dos padrões das atividades executadas nesse período que, segundo Barbanti (1996, pág.97) podem ser expressos em perfis de trabalho físico, que podem ser determinados por métodos de análises dos movimentos que dão indicações úteis dos estresses fisiológicos impostos pelo jogo.

Buscando melhores resultados, as equipes de futebol a nível mundial, inovam e priorizam seu preparo físico e tático, com o intuito de elevar o seu nível esportivo.

O planejamento desportivo é um processo que analisa, define e sistematiza as diferentes operações inerentes à construção e desenvolvimento dos praticantes ou das equipes. Por outro lado, organiza essas operações em função das finalidades, objetivos e previsões (a curto, médio ou longo prazo), escolhendo-se as decisões que visem o máximo de eficiência e funcionalidade das mesmas.

No entanto, para se falar de treinamento, é necessário ressaltar importantes aspectos fisiológicos, cujo eles são: Frequência Cardíaca, VO2 Máx., Limiar Lático ou Limiar Anaeróbio e Limiar Ventilatório.

Frequência Cardíaca
    O coração proporciona o impulso para o fluxo sanguíneo, e segundo McArdle, através do sistema cardiovascular, ele é responsável por integrar o corpo como uma unidade, proporcionando aos músculos ativos, uma corrente contínua de nutrientes e oxigênio, com a finalidade de manter um alto nível de transferência de energia e remover as "sobras" do metabolismo. A frequência cardíaca é exatamente o número de vezes que o coração bate, ocasionando assim esse impulso.

VO2 Máximo
VO2máx é o volume máximo de oxigênio que o corpo consegue "pegar" do ar que está dentro dos pulmões, levar até os tecidos através do sistema cardiovascular e usar na produção de energia, numa unidade de tempo. Este valor pode ser obtido indireta (através de diferentes testes, cada qual com seu protocolo e suas fórmulas) ou diretamente (pelo teste ergoespirométrico). Mas engana-se quem acha que o VO2máx é uma variável como a frequência cardíaca, que você pode medir com um frequencímetro. O VO2máx é usado para medir o "condicionamento" e o quão "condicional" é o indivíduo. Costuma ser o melhor índice fisiológico para classificação e triagem de atletas. E mais, normalmente é genético, não podendo ser melhorado muito acima de 20 ou 30%. Além disso, alguns outros fatores também influem no seu valor, tais como:
Taxa de gordura. Quanto maior a taxa de gordura do indivíduo, menor seu VO2máx;
Idade. Quanto maior a idade, menor o VO2máx;
Musculatura. Quanto maior a musculatura, maior o VO2máx, entre outros.

    Outra coisa que vale a pena ressaltar é que se o indivíduo for sedentário, provavelmente, com o treinamento, poderá ter seu VO2máx melhorado em até 30%. Já um atleta muito bem treinado, mesmo dando continuidade ao seu treinamento, dificilmente conseguirá melhorar seu VO2máx. Ou seja, quanto mais treinado for o indivíduo, menos ele pode melhorar seu VO2max, às vezes nem 1%. Porém, vale lembrar que mesmo sem aumentar seu consumo máximo de oxigênio, o desempenho deste indivíduo pode melhorar.

Limiar lático ou anaeróbio
    Atualmente, muitos cientistas preferem não utilizar o termo Limiar Anaeróbio. Já que isto pouco se deve a uma possível redução de oxigênio. Muito cientista tem utilizado termos diferentes como "Limiar Lático". O termo Limiar Anaeróbio é utilizado para descrever o fenômeno que ocorre com todos os atletas - sendo o máximo esforço ou velocidade em que se produz um nível constante de lactato no sangue. Qualquer aumento acima deste nível tanto em velocidade ou esforço, causará um aumento continuo do lactato ou ácido lático, o que pode eventualmente causar o atleta a encerrar a atividade. O aumento nos níveis de lactato é uma indicação de que algumas fibras musculares não estão sendo capazes de aguentar a carga aeróbicamente. Porém outras fibras tem a plena capacidade aeróbia, e estas acabam utilizando o lactato produzido nas fibras de capacidade limitada. Abaixo do Limiar Lático, todo o lactato produzido está sendo utilizado para energia aeróbia. Quando medimos o lactato na corrente sanguínea, estamos medindo a quantidade de lactato em movimento. Grandes quantidades do mesmo acabam se locomovendo para fibras com capacidade aeróbia disponível e acabam sendo convertidas novamente em piruvato e processadas aerobicamente. Acima do Limiar Lático, o mesmo é acumulado devido ao corpo não ser capaz de utilizá-lo.

Limiar ventilatório
    O limiar ventilatório (LV) foi proposto por Wasserman e McIlroy com o propósito de determinar, de forma indireta, a intensidade de esforço em que o lactato no sangue sofre elevação em relação ao valor de repouso, durante teste de esforço progressivo. O exercício realizado nessa intensidade estimula pouco a produção e o acúmulo de ácido lático no músculo, pois tem participação predominante das fibras musculares do tipo I (oxidativas) ou de contração lenta (vermelhas) e que têm grande afinidade pelo oxigênio, pois são cercadas por um maior número de capilares. As fibras do tipo I, acionadas em exercício de baixa intensidade, continuamente extraem e oxidam o ácido lático do sangue proveniente das fibras do tipo IIb (brancas) que possuem elevado teor glicolítico anaeróbio. A atividade física realizada utilizando-se a intensidade do exercício no Limiar Ventilatório é de grande utilidade no desenvolvimento da capilarização muscular após exercícios intensos, como em jogos e/ou treinamentos, em indivíduos que estão retornando de lesões musculares e que foram afastados de suas atividades por um longo período de tempo e/ou em indivíduos sedentários que querem iniciar um programa de treinamento físico.

Desta forma, a resposta metabólica e ventilatória ao exercício em intensidade até o Limiar Ventilatório, medida pela concentração de ácido lático sanguíneo, varia pouco em relação ao repouso, enquanto a ventilação mantém-se estável.

Portanto, o Limiar Ventilatório representa a intensidade de esforço acima da qual, durante um exercício de carga crescente, ocorre acúmulo de ácido lático no sangue e fadiga precoce.


quinta-feira, 22 de março de 2018

Sexo sem risco: saiba como se manter longe de cada DSTs

Curtir a vida a dois é tudo de bom, mas requer responsabilidade. A sexualidade de cada um é algo muito íntimo, mas independentemente de qualquer coisa, é preciso ter cuidado e prevenir-se contra as doenças sexualmente transmissíveis. Saiba como!

O sexo é, sem dúvida, um aspecto importante para manter a qualidade de vida. É um momento para relaxar e curtir profundamente.  Com uma ressalva: só não pode descuidar da saúde. Parece banal, corriqueiro até, mas, na verdade, se não houver cuidado, podem ocorrer contaminações, inclusive algumas graves. O mundo mudou e com essa guinada, o comportamento das pessoas, em relação ao sexo, está mais aberto, menos censurado, digamos.

“Com isso, as pessoas se expõem mais e nem sempre se protegem, provocando um aumento de transmissão das DSTs”, diz Fábio Eudes Leal, infectologista e médico do Centro de Referência e Treinamento em DST-AIDS, de São Paulo (SP).

A maior parte dessas doenças pode ser transmitida durante uma única relação sexual. Aliás, a pessoa pode se contaminar com mais de uma em uma única transa. Portanto, todo cuidado é pouco.

A contaminação transmitida pelo sexo tornou-se uma preocupação de saúde pública, cujo alvo principal são mulheres entre 19 e 24 anos que, segundo dados epidemiológicos, são as principais vítimas.

A prevenção é simples e única: usar camisinha. Essa é a forma mais eficaz de proteção. Agora você vai conhecer quais são as DSTs cujo contágio é mais significativo e poderá ficar esperta para garantir que as lembranças daquela transa fiquem apenas na sua cabeça.

Aids
A principal forma de transmissão é, de longe, o ato sexual, mas a doença pode ser transmitida também de mãe para filho durante o parto ou por transfusões de sangue. Essa última forma é praticamente desprezível hoje com um controle maior dos bancos de sangue. Há muitas pesquisas que buscam uma vacina contra a doença, algumas delas bastante promissoras, mas não há nada no mercado ainda. Os medicamentos conseguem manter a proliferação do vírus HIV sob controle, mas não se fala em cura, e os efeitos colaterais dessas drogas são grandes, não valem um momento de descuido.

Sífilis
É causada por um treponema, um tipo de micro-organismo que, durante a relação sexual,  é transmitido por meio de um ferimento nos órgãos sexuais, ainda que eles não sejam visíveis. Três semanas depois da infecção surge uma ferida com as bordas mais altas, que desaparece em três semanas. Sem tratamento, algumas semanas depois aparecem mais feridas, que podem se espalhar pela pele. Se não for devidamente cuidada – com antibiótico à base de penicilina –, a sífilis pode se espalhar para o sistema nervoso central, os ossos e o coração.

Gonorreia
É causada por uma bactéria. Os primeiros sintomas, febre, lesões na pele e inflamação na uretra, surgem de dois a seis dias depois da contaminação. Em 15% dos casos a doença pode comprometer as trompas e provoca esterilidade. O tratamento é feito com antibióticos, mas a pessoa pode ser contaminada mais de uma vez se voltar a ter relações sexuais com alguém infectado.

HPV
É a sigla em inglês para papiloma vírus humano, que provoca verrugas genitais. Os estudos mostram que 50% a 80% das mulheres sexualmente ativas são contaminadas pelo vírus em algum momento da vida. Mas a maioria das infecções é combatida pelo próprio sistema imunológico, principalmente no caso das mais jovens. Há cerca de 200 variações do vírus e algumas delas são bem mais perigosas. O organismo não consegue dar conta delas sozinho. As lesões que essas variações provocam na mucosa do aparelho reprodutor são mais persistentes e podem levar ao aparecimento do câncer.  Os dados epidemiológicos mostram que, caso a mulher não se trate, isso pode ocorrer entre 3% e 10% das vezes. Já existe vacina contra esse tipo de doença.


Fonte: http://corpoacorpo.com.br/blogs/mulher-de-corpo/sexo-sem-risco-saiba-como-se-manter-longe-de-cada-dsts/12520 - Por Ivonete Lucirio | Edição Isabela Leal | Fotos Getty Images | Adaptação web Ana Paula Ferreira

quarta-feira, 21 de março de 2018

7 alimentos que ajudam a emagrecer

Pode apostar. Estes alimentos têm a comprovação da ciência de que ajudam na perda de peso

Você anda tentando, tentando e tentando perder peso e não consegue? Tente estes alimentos que ajudam a emagrecer!

1. Coma um GRAPEFRUIT por dia. De manhã, em jejum, ou antes de dormir. A fruta contém grandes quantidades de antioxidante, que retarda o envelhecimento celular, regula os níveis de glicose no sangue e aumenta as defesas. Pesquisas mostraram que quem come ou bebe o suco da fruta todo dia apresenta menores índices de glicose sanguínea e emagrece mais. A perda de peso estaria ligada aos menores teores de insulina no sangue. Em excesso, esse hormônio estimula o hipotálamo (região do cérebro), provocando sensação de fome, além de estimular o fígado a fabricar gordura, que pode obstruir as artérias e causar infartos e derrames.

2. Coma LENTILHAS para ficar magrinho. Há muitos bons motivos para você fazer com que a lentilha faça parte de sua dieta. Rica em fibras e ótima fonte de proteínas, ela fará com que você se sinta satisfeito por mais tempo. E mais, por ter baixo índice glicêmico, ela é digerida mais lentamente, fazendo com que você não sinta fome logo depois da refeição. Coma uma xícara de lentilhas todos os dias.

3. Alimente-se a CADA TRÊS HORAS. Ainda que cada pessoa seja diferente, adapte a sua rotina para fazer de quatro a cinco refeições diárias. Você não só assegurará que a sua glicemia se mantenha constante, como fará o corpo trabalhar o tempo todo, ou seja: o metabolismo se manterá mais acelerado.

4. Aposte no OVO no café da manhã. Um ovo grande tem 19,4% da vitamina A e 12% da quantidade diária de proteína recomendada a um homem. E o melhor, ele sacia, contribuindo para a perda de peso.

5. Vá de FEIJÃO BRANCO. Rico em potássio, fósforo, zinco e ferro, o feijão branco contém, ainda, uma enzima chamada faseolina, que age como um bloqueador natural de carboidratos e açúcares (cerca de 20%), o que leva à perda de até 4% do peso em 30 dias. E mais, ele ajuda a reduzir os níveis de triglicérides no sangue.

6. Aposte no IOGURTE. Adicionar iogurte à dieta acelera a perda de peso e dos pneuzinhos. Uma pesquisa publicada no International Journal of Obesity revelou que pessoas que faziam um regime hipocalórico e comiam três porções de iogurte desnatado por dia perderam 22% mais peso, 61% mais gordura e 81% mais gordura na região do estômago do que quem não ingeria a delícia. O cálcio e a proteína desse produto lácteo ajudam a queimar a gordura e a promover o emagrecimento.

7. Tempere com AZEITE de oliva e vinagre. O azeite de oliva extravirgem é fonte de ácidos graxos monoinsaturados, que evitam o acúmulo de gorduras ruins nos tecidos. O vinagre contém ácido acético, que aumenta a velocidade com que o corpo queime gordura.


Fonte: https://sportlife.com.br/7-alimentos-que-ajudam-a-emagrecer/ - Vanessa de Sá - Foto: Reprodução/Freepik

terça-feira, 20 de março de 2018

O que drogas, games e redes sociais têm em comum

Nosso colunista faz uma viagem cérebro adentro para explicar como surgem e se perpetuam os mais diversos vícios

“Ficar sem poder utilizar (…) pode fazer com que certas pessoas se sintam ansiosas ou em pânico, com abstinência e sensação de vazio. Indivíduos dizem sentir uma vontade cada vez maior (e às vezes inconsciente) de usar (…) novamente, não importa onde. Na fila do banco, na sala de espera de uma consulta ou em casa, podendo ocorrer inclusive na presença de familiares. Diferentemente dos primeiros dias, mais horas são dedicadas a (…) para obter o mesmo nível de prazer. Pessoas são avistadas fazendo uso (…) ao ar livre, sem que ocorra interação com os usuários que estão ao lado…”

O trecho acima pode ser a descrição de um viciado em drogas. Mas será que você se encaixa nesse perfil se trocarmos “drogas” por “redes sociais“, “celular” ou “jogos eletrônicos”. Leia novamente o texto e insira qualquer uma dessas palavras logo após os trechos em negrito. Podem cair como uma luva, não?

A GlobalWebIndex, empresa que compila dados de comportamento do consumidor pelo mundo, revelou que, em 2015, os brasileiros já ficavam aproximadamente três horas e 40 minutos conectados a internet por meio do celular. Isso dá cerca de 26 horas por semana. As redes sociais são os produtos mais consumidos na telinha do smartphone.

Outro levantamento, este feito em 2015 pela National Purchase Diary Panel, companhia americana de pesquisas de mercado, descobriu que 82% dos brasileiros entre 13 e 59 anos jogam algum tipo de game, seja no computador, seja no videogame, seja no celular… O estudo aponta que essa recreação consome, em média, 15 horas semanais dos jogadores.

Olhando esses números parece que somos uma nação de viciados em games e redes sociais, né? Mas o que é realmente considerado um vício? Será que existe semelhança entre a sede incontrolável por drogas, a vontade de passar horas e horas jogando e a compulsão por saber o que está acontecendo na vida das outras pessoas? Vamos entender como nosso cérebro percebe essas situações e ver o que está por trás das cortinas desses comportamentos.

Conversa de neurônio
Antes de entrarmos nos redutos cerebrais do vício e da compulsão, precisamos entender de uma maneira rápida e simples como os neurônios se comunicam.

Existem duas maneiras de as células nervosas conversarem: por sinais elétricos, transmitidos diretamente entre os neurônios, e por um sinal químico, obra dos neurotransmissores. O sinal elétrico é bem mais rápido, enquanto o químico pode ser regulado com muito mais precisão.

Tá, e as drogas com isso? Então, substâncias lícitas e ilícitas atuam muitas vezes se disfarçando de neurotransmissores. Vamos nos aprofundar um pouco mais sobre esses mensageiros químicos.

Imagine aquele brinquedo de criança de encaixar os blocos em formato de círculo, quadrado ou triângulo no buraco correspondente. Agora faça de conta que os blocos são os neurotransmissores, a criança é o neurônio que libera os neurotransmissores e a caixa é o outro neurônio que absorve os neurotransmissores por meio dos seus neuroreceptores, os buraquinhos com as formas geométricas correspondentes.

Nesse mesmo brinquedo, hoje mais moderno, soam barulhos diferentes para cada bloco encaixado com sucesso. Pois bem, você acaba de entender como funciona uma sinapse química.

No nosso cérebro, ocorrem milhões de sinapses químicas o tempo todo. Nesse bate-papo entre neurônios, eles ficam a uma distância de cerca de 40 nanômetros um do outro e não se tocam fisicamente. Para ter uma noção desse espaço, um fio de cabelo tem 75 mil nanômetros de diâmetro. Sim, é muuuito pequeno. Nesse minúsculo pedaço neurotransmissores são liberados por um neurônio e assimilados pelos neuroreceptores do outro neurônio.

Voltemos ao nosso brinquedo de encaixar. Assim que uma criança pega um bloco (círculo, triângulo…), existem quatro possíveis destinos no jogo:
O bloco é colocado no lugar certo e a música toca;
O bloco não encaixa e vai parar junto com os outros blocos;
A criança pega o bloco de volta e esquece do jogo;
A mãe dá um sumiço no bloco porque quer que a criança faça outra coisa (tipo comer a papinha!)

No paralelo, quatro cenários são vislumbrados para o neurotransmissor:
Ele pode ser absorvido pelo neurônio seguinte;
Pode se acumular no espaço entre os neurônios;
Pode ser reabsorvido pelo neurônio que o liberou;
Pode ser degradado
Pronto! Depois de uma breve aula sobre os neurotransmissores, vamos lançar nossos holofotes para um deles, a famosa dopamina.

Esse neurotransmissor atua em diversas frentes: está envolvido com a memória, a regulação do sono, a motivação e o sistema de recompensa. Sistema de recompensa é o circuito ativado toda vez que você faz sexo, foge de algo perigoso, sobrevive a um susto. Nessas horas é como se nosso cérebro nos desse um prêmio e declarasse: “Parabéns, isso foi bom! Faça de novo! Inclusive vou ajudá-lo a se lembrar dessa sua atitude para repetir a dose em breve”.

Essa recompensa pode vir de situações muito diferentes: saltar de paraquedas, por exemplo. Caso você tenha coragem de pular e o dispositivo abrir — isto é, nada trágico lhe acontecer —, um caminhão de dopamina poderá ser liberado durante a queda e o pouso. Isso ativará regiões do cérebro associadas ao bem-estar e, bingo!, você se sentirá o máximo. E o máximo mesmo, porque você acabou de sobreviver a uma situação que seu cérebro insistia em considerar perigosa. Não é à toa que uma porção de gente fica viciada em saltar de paraquedas ou praticar outros esportes radicais.

A recompensa vem de formas menos radicais também. Comida com muita caloria faz seu cérebro se sentir feliz e julgar esses alimentos como algo muito bom e necessário. De batata frita em batata frita, nossa cabeça passa a interpretar o seguinte: “Por que você não come mais? Por que não dá sempre preferência a esse tipo de comida? Vai que não temos mais essa delícia amanhã…” A indústria alimentícia sabe disso. Por que você acha que temos tantos produtos altamente calóricos e com pouco valor nutricional na prateleira do mercado e no balcão das lanchonetes?

Comida calórica, quedas vertiginosas pelo céu, drogas… Eis a dopamina em ação. Tudo que nos dá muito prazer induz liberação de dopamina e estimula o pedido de “quero mais!”. Parece a receita da felicidade, certo? Será? Hora de ver o outro lado da moeda: o vício.

Que vício foi esse?
Nosso cérebro é tão fantástico que equilibra a liberação de dopamina e outros neurotransmissores. Sim, não se vive só de prazer. Como explicamos, neurotransmissores podem ser reabsorvidos pelo próprio neurônio que o liberou e, assim, a massa cinzenta tem um controle mais preciso para estimular determinada cadeia de células nervosas.

O vício acontece quando esse equilíbrio é quebrado. Um neurotransmissor não volta para onde devia ou é liberado numa proporção muito maior que o normal. São coisas que podem acontecer inclusive em razão de uma predisposição genética.

Os vícios por drogas e por certos comportamentos são fisiologicamente parecidos, ou seja, ocorrem no mesmo lugar do cérebro e ambos se sustentam em uma dependência bioquímica. A grande diferença é que o vício comportamental faz com que o cérebro tenha um desequilíbrio químico momentâneo. Como consequência, você terá vontade de sentir de novo aquela sensação um tempo depois. E isso pode acontecer até o ponto de o cérebro perder o comando e não conseguir mais cortar tal estímulo, o que atrapalha a vida e suas obrigações.

Com as drogas, há uma mudança química no cérebro. As substâncias podem agir diretamente no mecanismo de reabsorção da dopamina ou até mesmo se disfarçar de neurotransmissor. É como se passassem a ter certo domínio sobre a nossa cuca. Quer um exemplo de quem faz uma coisa dessas? Vou soprar a resposta: a nicotina.

Obrigado por fumar
Dos inúmeros componentes do cigarro, a nicotina é, com certeza, o pior elemento em matéria de vício. Ela se passa por um neurotransmissor, a acetilcolina, para enganar o cérebro. A acetilcolina é uma espécie de gerente de fábrica e controla a linha de montagem da dopamina. Quanto mais acetilcolina houver monitorando a fábrica, mais dopamina será produzida.

Quando um fumante dá uma tragada, é como se um bando de gerentes mandasse todo mundo fazer hora extra. Resultado: uma enxurrada de dopamina se espraia pelo cérebro. Vem uma sensação prazerosa, uma vontade de vestir o chapéu de caubói, montar um cavalo e sair galopando e soltando fumaça pelo campo. O cérebro adorou e registra: “Isso foi bom! Lembre-se disso! Repita mais vezes!”

Mas digamos que a nicotina é tão insidiosa que, além de se disfarçar de gerentona, ainda impede que a dopamina volte para o neurônio que a liberou (uma maneira de botar um ponto final no prazer). Isso permite com que a região entre os dois neurônios fique inundada de dopamina. Agora dá para entender por que o cigarro vicia tanto e muita gente sofre para abandoná-lo. Quando o sujeito para de fumar, os níveis de nicotina desabam e, por consequência, os de dopamina também caem. Aí nasce a abstinência. O que, bioquimicamente, significa: “Por favor, quero mais dopamina… Me encha de dopamina!”

Como a acetilcolina tem outras funções — participa da memória, do aprendizado, da respiração, do ritmo cardíaco, dos movimentos musculares… —, a nicotina bagunça muito o organismo.

Falamos de cigarro, mas a tal dopamina é o mesmo neurotransmissor excitado por drogas como cocaína e heroína. Existem substâncias que causam um desequilíbrio ainda maior entre os mensageiros químicos, mas digamos que a nicotina faz um trabalho bem sujo.

Seu cérebro já curtiu hoje?
Diferentemente das drogas, nas redes sociais (Facebook, Instagram…) sentimos prazer por fazer parte de um grupo, especialmente se ele tem pessoas com pensamentos parecidos com os nossos. Ao compartilhar uma notícia, ideia ou prato de comida, esperamos que nossos amigos virtuais curtam e comentem a postagem.

Quando nossos posts recebem um monte de curtidas e visualizações, nosso cérebro entende que essa atitude é digna de recompensa e sentimos prazer. Tome dopamina! Caso o post não tenha sucesso, ficamos frustrados.

Além disso, as redes podem gerar aquela compulsão por atualizar a página a cada cinco minutos. Sentimos que precisamos acompanhar tudo o que acontece. O que nossos amigos andam fazendo, por onde estão viajando, o que comem e curtem… E, claro, lá vem a necessidade de se expor e fazer o mesmo. Caso contrário, você fica fora da conversa… Fora do grupo.

Uso a palavra “compulsão” para me referir a comportamentos excessivos diante das mídias sociais porque ainda não há estudos suficientes para bater o martelo quanto a um “vício”. No vício, as pessoas perdem o controle. Não conseguem parar de usar uma droga ou repetir certo comportamento. E ainda não foi reportado um caso de um indivíduo que deixou de comer ou fazer outras atividades para viver exclusivamente nas redes sociais.

Já no caso dos jogos eletrônicos a coisa muda de figura. A Organização Mundial da Saúde (OMS) passará a classificar o vício em games como um transtorno psiquiátrico a partir deste ano. Já existem diversos relatos e estudos comprovando que pessoas deixam de comer para jogar. Sites de notícias internacionais já divulgaram casos de mortes por parada cardíaca causadas pela exaustão de dias de game sem comer e dormir.

Jogos eletrônicos, particularmente os online, ativam o sistema de recompensa rapidamente. No começo, o jogo é tranquilo e fica fácil obter as vitórias. Mas, conforme as fases avançam, torna-se mais difícil cumprir as missões. Isso demanda horas extras destinadas ao jogo. Além do êxito individual (“fechei mais um!”), há o sentimento de ser reconhecido na comunidade online que também joga. É evidente que a maioria dos jogadores não se vicia e corre riscos de saúde por causa dos games, mas cabe uma reflexão se você passa horas no computador, videogame ou smartphone.

Você no comando
Como pisar no freio de vícios e compulsões? Como deixar de ser refém das redes sociais? Bom, se a situação fugiu de controle, melhor procurar um profissional de saúde. Mas saiba que, por mais contraditório que pareça, existem aplicativos de celular, caso do Forest: Stay Focused (para Android) e do Moment (iOS), que nos incentivam a deixar o smartphone de lado por alguns minutos e nos dão recompensas virtuais por isso. O Forest planta uma árvore para cada período longe de outros apps. O Moment avisa se você passou tempo demais olhando para o celular.

Outra dica: se você sente que abusa, torne o acesso às mídias sociais mais difícil. Desabilite as notificações que pipocam na parte superior da tela o tempo inteiro. Desinstale os aplicativos que ficam apitando. Busque diminuir, aos poucos, quanto tempo você passa nas redes. Se você olha sua timeline 20 vezes por dia, reduza para 15 na primeira semana e por aí vai.

O mesmo conselho se aplica aos games. É complicado parar de jogar de uma vez. Limite a quantidade de horas de jogo e o número de partidas, intercalando com outras atividades que drenam as forças da compulsão.

E, agora, por favor, curtam e compartilhem (com moderação!) este artigo para meu cérebro receber uma pequena dose de dopamina.


Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/cientistas-explicam/o-que-drogas-games-e-redes-sociais-tem-em-comum/ - Por Luiz Gustavo de Almeida -Ilustração: Pedro Hamdan/SAÚDE é Vital

segunda-feira, 19 de março de 2018

6 estratégias para manter a pele hidratada, firme e sem celulite

Tudo o que você precisa saber (e fazer!) para sua pele estar sempre protegida e saudável

Para completar sua planilha de corrida sem se lesionar, você sabe que precisa de um treino de fortalecimento que proteja joelhos e articulações. No caso da pele, a barreira cutânea cumpre esse papel de suporte, por isso é tão importante cuidar dela. A seguir, confira alguns hábitos essenciais para mantê-la intacta:

1. Hidrate sempre
“Entre os ativos, destaco o Hyaxel (ácido hialurônico vetorizado pelo silício), que, além de reforçar esse sistema de defesa (diminui a perda de água e melhora a hidratação), reestrutura o colágeno e tem efeito preenchedor”, explica a dermatologista Juliana Piquet, do Rio de Janeiro.

2. Escolha o filtro solar certo
Aplique também um bom filtro solar, adequado ao seu tipo de pele, e leve em conta o FPS e a textura do produto.

3. Estimule o colágeno
“À noite, invista em um cosmético que acelere a renovação celular, com ácido ou derivado, para aumentar a produção de colágeno. Ao longo do dia, use algo que traga refrescância, como uma água termal, e um antioxidante oral que também auxilie nessa produção da proteína”, sugere Thaís.

4. Beba água contra a celulite
Quer curvas firmes e amenizar os furinhos aparentes nas coxas e no bumbum? Beber bastante água favorece a absorção dos nutrientes necessários ao equilíbrio da pele. “Em conjunto com as fibras, a água estimula o trânsito intestinal e a eliminação das toxinas, impedindo que se acumulem no organismo e deem origem à celulite”, explica a nutricionista Elaine.

5. Consuma alimentos anti-inchaço
Ao sentir o jeans mais apertado na cintura, dê preferência a alimentos anti-inchaço: chá de hibisco, suco de limão, melancia, morango, abóbora, agrião, beterraba, cenoura, escarola, folhas de beterraba, repolho, salsinha, tomate, broto de feijão e pepino.

6. Aposte em um nécessaire poderoso

1. Idéal Soleil Anti-Idade Toque Seco FPS 50
Age sobre os três principais fatores de envelhecimento precoce: sol, stress e má alimentação. Leva kombucha, um agente antiglicante (trabalha a pró-firmeza da pele), e extrato de camu-camu, antioxidante.

2. Betacaroteno, Sundown Naturals
Fonte de vitamina A, as cápsulas atuam na produção de melanina, pigmento responsável pelo bronzeado. Protege a pele dos raios UV, prevenindo a formação de manchas.

3. Body Fit, Clarins
Funciona como um personal trainer corporal que ensina as células de gordura a trabalhar direito. Reduz a aparência da celulite existente e ajuda a prevenir o aparecimento de novos furinhos. E ainda tem ação lifting!

4. Loção Corporal Firmadora Targeted-Action TimeWise
Mantém a sustentação da pele ao mesmo tempo que seus ingredientes antioxidantes protegem dos radicais livres que aceleram o envelhecimento.

5. The Porefessional Instant Wipeout Mask, Benefit
Feita de tecido com fibras de algodão, sua textura esfolia e remove as impurezas dos poros instantaneamente, deixando a pele limpa, fresca e lisinha.

quinta-feira, 15 de março de 2018

Exercício físico freia o envelhecimento

Pesquisadores descobrem que pessoas mais velhas e ativas possuem imunidade, massa muscular e níveis de colesterol parecidos com os de indivíduos mais jovens

É sempre bom frisar: a prática de exercícios faz muito mais do que ajudar na manutenção do peso e da forma física. E uma pesquisa recente das universidades de Birmingham e King´s College London, no Reino Unido, traz provas contundentes nesse aspecto. O estudo revelou que pessoas mais velhas e ativas apresentam parâmetros de saúde similares ao de pessoas mais jovens, como massa muscular preservada e sistema imunológico afiado.

“Nosso trabalho acaba com a ideia de que envelhecer nos deixa automaticamente mais frágeis”, resumiu a professora Janet Lord, diretora do Instituto de Inflamação e Envelhecimento da Universidade de Birmingham, ao site da instituição.

Para realizar a investigação, a equipe de cientistas recrutou 125 ciclistas amadores de 55 a 79 anos – eram 84 homens e 41 mulheres que sempre tiveram o costume de se exercitar. Fumantes, usuários frequentes de álcool e indivíduos com pressão alta ou outras condições foram excluídos da investigação.

Os voluntários passaram por uma série de exames em laboratório e ainda foram comparados a um grupo que não tinha o costume de se exercitar regularmente. Essa turma era formada por 75 pessoas de 57 a 80 anos e também por 55 jovens adultos de 20 a 36 anos. Todos eram saudáveis.

Ao avaliar essa gente, os experts notaram que a perda de massa muscular e força – comum com o passar dos anos – não ocorreu entre aqueles que se exercitavam regularmente. Para completar, os ciclistas não acumularam gordura corporal nem viram os níveis de colesterol subirem.

Entre os homens ativos, uma vantagem extra. Eles permanecerem com taxas elevadas de testosterona, sugerindo que podem ter passado batido por esse efeito da menopausa masculina.

Mas o que mais surpreendeu mesmo, de acordo com informações divulgadas pelas universidades, foi o fato de que o sistema imunológico dos praticantes de exercícios parece não ter sido abalado com o avançar da idade.

Isso ficou nítido quando os estudiosos olharam para o timo, estrutura onde ocorre o amadurecimento dos linfócitos T, células que comandam nossas defesas. É que, lá pelos 20 anos de idade, naturalmente começa a ocorrer um encolhimento desse órgão, resultando no desenvolvimento de menos linfócitos T. Contudo, o timo dos ciclistas estava tão funcional quanto o das pessoas mais jovens.

“Esperamos que essas descobertas evitem o perigo de aceitarmos que velhice e doença são companheiros inseparáveis e que a terceira idade é algo a ser suportado, e não aproveitado”, disse a pesquisadora Niharika Arora Duggal, também de Birmingham, ao site da universidade.


Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/exercicio-fisico-freia-o-envelhecimento/ - Por Thaís Manarini - Foto: Dulla/SAÚDE é Vital

Descubra 4 razões científicas para você dormir cedo

A ciência ajuda a mostrar – e convencer – que dormir cedo traz benefícios para a saúde do corpo e da mente! Veja o que acontece quando você dorme mais cedo

Você é daquelas pessoas que gostam de dormir cedo ou que aproveitam a madrugada? Se você prefere a primeira opção, boas notícias: existem teorias comprovadas pela ciência que mostram benefícios incríveis desse hábito. Algumas horas a mais de sono podem ser importantes para o peso e a aparência – e, é claro, para uma boa disposição.

Confira algumas razões importantes para você começar a dormir cedo hoje mesmo:

1 - AJUDA A MANTER O PESO: inúmeros estudos já apontaram que quanto menos sono você tem, maiores as chances de ganhar peso. Um deles aponta, por exemplo, que nosso relógio interno parece estar programado para que queiramos comer comidas gordurosas e açucaradas depois das 8 da noite. Isso explica por que pessoas que ficam acordadas até as 2 da madrugada ingerem 550 cal a mais do que os que vão deitar até as 22h.

2 - MELHORA A APARÊNCIA DA PELE: com poucas horas de sono, é difícil ficar com uma cara boa no outro dia. Um estudo sueco já comprovou que dormir pouco torna as pessoas menos atraentes e saudáveis aos outros.

3 - AUMENTA A PRODUTIVIDADE NO TRABALHO: segundo mostrou um estudo, falta de sono afeta a cognição, tornando mais difícil nos concentrarmos e nos lembrarmos de tarefas durante o trabalho.

4 - MAIS SAÚDE: dormir ao menos sete horas por noite – estudos já comprovaram – reduz as chances de doenças crônicas tais como diabetes e hipertensão. É durante o sono que o corpo repara coração, vasos sanguíneos e outros tecidos, contribuindo para afastar as chances de desenvolver algumas doenças.


Fonte: https://sportlife.com.br/razoes-dormir-cedo/ - Redação Sport Life - Foto: iStock/Getty Images

quarta-feira, 14 de março de 2018

5 desculpas que você deve abandonar se quer ter sucesso na vida

Veja quais são esse pensamentos negativos e dicas para começar a pensar e agir de forma diferente

O desejo de continuar sempre crescendo é normal e, claro, necessário. Mas há certas desculpas que damos em algumas situações e nos impedem de agir. Se você está em busca de um novo emprego ou quer escolher um hobby, os objetivos começam a se formar na sua cabeça com a mesma velocidade com que surgem pensamentos apontando motivos pelos quais você não deve tentar.

Então, embora cada caso seja diferente do outro e não haja um padrão de comportamento, há algumas desculpas que a maioria costuma dar. Veja quais são e também dicas para reverter isso e conseguir realizar seus sonhos e metas:

1. “Estou esperando o momento certo”
A agenda está cheia, o dinheiro é pouco, as responsabilidades são grandes, e assim começa a lista de motivos pelos quais não é possível se concentrar em um novo projeto agora. Mas, na realidade, nunca há um momento certo porque sempre haverá um obstáculo no caminho. Lembre-se: sua vida vai continuar a acontecer agora, não importa em que momento no futuro você considere que é perfeito para começar.

Em vez disso, você deve…

Aceitar e assumir a responsabilidade pela sua vida, descobrir qual é o real motivo pelo qual você não pode começar – se é que ele existe. É preciso se esforçar para diminuir essa desculpa, seja colocando prioridades na agenda se não tiver tempo ou controlando os gastos se os recursos estiverem baixos.

2. “Eu sou muito novo/velho”
Criar cronogramas para a vida é ser o seu pior inimigo. Você deveria se formar na faculdade por volta de 22 anos, se mudar para uma nova cidade até os 26, se casar aos 30… E o trabalho dos sonhos vai ficando perdido em algum lugar nesse período de tempo. É destrutivo basear o que você pode ou não pode fazer de acordo com a idade. Se decidir se mudar para outra cidade aos 50 anos ou voltar para a faculdade com 33, nunca é cedo demais ou é tarde demais. Os caminhos são diferentes e cada um deve se orgulhar do seu. A idade não é um fator decisivo.

Em vez disso, você deve…

Parar de temer o julgamento dos outros, não comparar sua vida com a de seus colegas (especialmente nas mídias sociais), começar a criar um plano para o que deseja fazer e aplicá-lo.

3. “Estou com medo, não vai funcionar”
O medo do fracasso é esmagador, impede de correr riscos e mantém as pessoas na zonas de conforto. E a definição real de “falha” costuma surgir na forma de algo que não está funcionando da maneira desejada. Mas, na realidade, isso não é fracasso, isso é simplesmente a vida. Embora a ideia do fracasso possa ser desencorajadora, a liberdade que vem com o abandono deste medo permite que os obstáculos sejam superados.

Em vez disso, você deve…

Corrigir sua atitude, reconhecer por que você acha que não pode atingir seu objetivo e tomar medidas para se tornar mais confiante nessa área (por exemplo: aprender uma nova habilidade que você considera importante para isso), criar um cronograma e segui-lo.

4. “Não sei por onde começar”
É natural dizer que a parte mais difícil de tentar explorar o desconhecido é ter o conhecimento (e coragem) para dar o primeiro passo. Mas é preciso começar por algum lugar. Em vez de se concentrar no caminho certo ou errado, decida seu curso de ação e vá. Alguns dos melhores momentos podem estar exatamente no caminho que você escolher.

Em vez disso, você deve…

Pesquisar seu objetivo e criar um plano para alcançá-lo, conectar-se com pessoas que atingiram um objetivo similar e não se sentir envergonhado por procurar ajuda.

5. “Não sou bom o suficiente”
Com as expectativas que cada um define para si mesmo e as realizações dos outros vistas pelas redes sociais, é comum que haja mais frustração pelo que não foi feito do que orgulho pelo que já foi feito. Por isso é injusto se comparar com quem tem uma jornada diferente. Para evitar entrar neste ciclo tóxico, é importante transformar o desânimo e não permitir que as influências dos outros impeçam de criar o que se deseja.

Em vez disso, você deve…

Ser honesto consigo mesmo e descobrir porque você se sente assim, programar momentos para se afastar um pouco das mídias sociais e se conectar de forma real com quem você admira.

Duvidar do próprio potencial é algo comum na vida de todos, mas a verdade é que da mesma forma que a mente nos empurra para concluir os projetos, ela nos desencoraja inclusive de começá-los. Então a dica é manter o foco no lado positivo e seguir em frente.


terça-feira, 13 de março de 2018

Checkup antes de malhar é questão de bom senso

Especialista defende a necessidade da avaliação médica antes de se começar a prática de exercícios físicos

Embora não seja mais legalmente obrigatório apresentar atestado para se matricular em uma academia, é muito importante procurar um médico antes de começar o treino, contratar um personal trainer ou praticar atividade física por conta própria. Só com a avaliação desse profissional de saúde se pode estabelecer com absoluta segurança se o indivíduo está apto, do ponto de vista cardiovascular e de outras condições de saúde, a fazer esforço, bem como dimensionar a carga de exercícios adequada.

Iniciar atividades físicas depois de um período de sedentarismo implica riscos reais para qualquer pessoa, e eles são proporcionalmente maiores à medida que a idade avança e na presença de um histórico de problemas de saúde. O mesmo alerta vale para os chamados atletas de fim de semana.

A realização de um checkup e a orientação médica prévia permitem diagnosticar com precisão o estado físico e nortear cuidados para se usufruir com segurança e alegria de todos os benefícios reconhecidamente proporcionados da prática regular de exercícios.

Por isso, a nossa recomendação é procurar seu médico de confiança ou um profissional com experiência em medicina do esporte antes de fazer a matrícula ou sair correndo por aí.

Romper com o sedentarismo é um dos principais fatores preventivos contra as doenças cardiovasculares. A atividade física contribui para o combate ao colesterol, ao diabetes, à hipertensão, ao excesso de peso e ao estresse, condições que ameaçam o coração. Além disso, a prática de qualquer exercício ou modalidade esportiva melhora a disposição e ajuda a regular o sono e a alimentação, acarretando muitos ganhos à qualidade de vida.

No entanto, para que tudo isso se concretize e o resultado saia como esperado, é fundamental consultar o médico antes para saber inclusive se não existem impedimentos ou riscos à saúde. Essa recomendação não vale apenas para os peladeiros do futebol, mas para todos que pretendem iniciar uma rotina de exercícios.


Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/guenta-coracao/checkup-antes-de-malhar-e-questao-de-bom-senso/ - Por Dr. Daniel Jogaib Daher - Foto: Dercilio/SAÚDE é Vital

segunda-feira, 12 de março de 2018

5 atitudes típicas de pessoas falsas

É muito importante aprender a reconhecer quem são nossos verdadeiros amigos, e mais importante ainda é perceber os sinais de quem são os amigos falsos.

Eles não desejam nosso bem e acabam sugando nossas energias.

Veja a seguir alguns comportamentos comuns a essas pessoas.

Comportamento passivo-agressivo.
Antes mesmo de você conseguir entender o que está acontecendo, um falso amigo vai agir de forma passivo-agressivo para conseguir as coisas do seu jeito. Normalmente isso acontece na forma de um insulto disfarçado de elogio.

Te deixam na mão constantemente.
Amigos falsos farão planos e promessas que não cumprirão. Suas palavras não significam nada, e se você os confrontar sobre as suas mancadas, eles te atacarão verbalmente. Normalmente eles não sentem culpa nenhuma por agirem assim.

Querem ser o centro da sua vida.
Eles esperam ser colocados como prioridade na sua vida, mesmo que isso não seja algo que eles fariam por você.

Fofoca. Muita fofoca.
Um dos sinais mais evidentes é a fofoca. Se eles falam pelas costas de ‘amigos’, o que você imagina que eles não falam de você? Há um ditado que diz: o que Paulo diz sobre Pedro nos diz mais a respeito de Paulo do que de Pedro.

Eles se fazem mais importantes.
Tudo é motivo para uma competição. Ao invés de te apoiarem, os falsos amigos farão de tudo para te superar. Seja em uma promoção no emprego, no custo de algo que foi comprado ou quem tirou a maior pontuação. Eles precisam ser melhores e fazer melhor.


Fonte: https://www.bemmaismulher.com/5-atitudes-tipicas-de-pessoas-falsas/ - Texto originalmente publicado no Mystical Raven, livremente traduzido e adaptado pelo Site da Bem Mais Mulher