sábado, 23 de junho de 2018

Mitos e verdades sobre cuidados com a pele


Protetor com base funciona? As águas micelar e termal fazem diferença? Respondemos essas e outras dúvidas

Ao investir nos cuidados com a pele, é comum ter algumas dúvidas e ouvir um monte de conselhos. Conversamos com dermatos e cosmetólogos para esclarecer o que realmente procede.

1. Protetor com base funciona mesmo?
Não só funciona como é bem-vindo, já que a cor cria uma camada contra a luz visível (do sol e das lâmpadas artificiais). “Mas tem que ser em formato de loção, duo cake ou creme. O pó é só para finalização”, frisa Maurício Pupo, diretor de pesquisa da Ada Tina Italy. A dermatologista Fabíola Bordin, da clínica Dermais, no Rio de Janeiro, lembra outro detalhe: o protetor com cor é superior à base com proteção.

2. Tomar água interfere na aparência da pele?
Sim. “Além de aumentar a hidratação, esse hábito ajuda no aporte de nutrientes para a pele”, afirma a dermatologista Thaís Pepe, de São Paulo. Vale ressaltar que a tarefa do hidratante é formar uma barreira para impedir a saída de água da pele. Agora, para ter o líquido lá, é preciso bebê-lo.

3. Posso fazer máscaras caseiras?
Os experts não curtem a ideia. “Dependendo dos ingredientes, há risco de alergias”, justifica Luciana Samorano, dermatologista da Universidade de São Paulo (USP). Por isso, tem que buscar orientação. Segundo Pupo, a regra é nunca usar frutas e plantas, devido à possibilidade de reação com o sol. Iogurte, mel, aveia e azeite estão liberados (sem sol depois).

4. Depilar a sobrancelha com cera contribui para a flacidez nas pálpebras?
Está aí um tópico que gera polêmica. Para Thaís Pepe, existe, sim, essa possibilidade. Mas há quem não veja a flacidez como o principal problema. “O hábito pode acelerar a formação de manchas“, avisa Fabíola. No fim das contas, a técnica é desaconselhada.

5. As águas termal e micelar fazem mesmo a diferença?
A água micelar dá força na remoção da maquiagem e dos resíduos de poluição – com a vantagem de não ser oleosa. Já a água termal, explica Luciana, tem propriedades relaxantes e anti-inflamatórias. “Pode ser bacana após procedimentos estéticos”, sugere a médica.

6. Compressas de pepino e outros ingredientes evitam o envelhecimento?
Não. “Servem apenas para acalmar a pele e favorecer a circulação”, responde Mônica Aribi, dermatologista de São Paulo. Mas Luciana acha que, assim como no caso das máscaras, sempre vale um papo com o dermato. “O fato de ser natural não significa que é obrigatoriamente inofensivo”, alerta.

7. Os produtos de manipulação são mais eficientes do que os prontos?
Manipular cremes é uma forma de individualizar o tratamento e resolver mais de uma questão ao mesmo tempo. A indústria cosmética, por sua vez, tem tecnologia avançada e rigor com qualidade. Converse com seu médico para ver o que é melhor para você.

8. Os óculos escuros são parceiros contra o envelhecimento?
Com certeza. Ao apertarmos demais os olhos, como no momento em que encaramos a claridade, abrimos brecha para as rugas de expressão surgirem. “E os óculos protegem a pele das pálpebras”, pontua Luciana. Faz um belo par, portanto, com o filtro solar.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/mitos-e-verdades-sobre-cuidados-com-a-pele/ - Por Thaís Manarini - Foto: M Image Photography, iStock/SAÚDE é Vital

Artigo "O esporte ajuda na prevenção da violência" publicado na Revista Impactos


sexta-feira, 22 de junho de 2018

Frio aumenta o risco de problemas cardíacos


Quando as temperaturas despencam, a probabilidade de internação por insuficiência cardíaca e infarto sobe 30%

Entre junho e agosto, meses marcados por temperaturas mais frias, as internações nos hospitais públicos da cidade de São Paulo por insuficiência cardíaca e infarto chegam a ser 30% maiores do que no verão. É o que mostra estudo inédito realizado por médicos da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein.

A pesquisa, liderada pelo cardiologista Eduardo Pesaro considerou todas as internações por insuficiência cardíaca (76 474 casos) e infarto agudo do miocárdio (54 561 casos) registradas em 61 hospitais públicos da capital paulista entre janeiro de 2008 e abril de 2015.

Os dados fazem parte do Cadastro Nacional de Saúde, do Sistema Único de Saúde (SUS). Foram consideradas também as temperaturas mínima, máxima e média em cada período ao longo desses sete anos, registradas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). “Provavelmente isso se dá por fenômenos múltiplos, como o frio e a qualidade de ar como principais aspectos de risco. As pessoas que estão em maior risco e que já são doentes, com pressão alta, diabetes, devem ter uma atenção especial nesse período e maior controle como tomar corretamente o remédio e medir a pressão”, aconselhou o cardiologista.

A pesquisa mostrou ainda que o número médio de internações por insuficiência cardíaca no inverno foi maior em pacientes com mais de 40 anos. Já as hospitalizações por infarto foram registradas em maior número em pacientes com idade superior a 50 anos. De acordo com o cardiologista, as causas do aumento do risco cardiovascular no inverno não estão diretamente ligadas à queda do ponteiro do termômetro, mas às condições ambientais e socioeconômicas de São Paulo.

“Inverno não significa só frio, mesmo porque em São Paulo ele é ameno, com temperatura média de 18 graus e variação de apenas 5 graus. Ele também significa poluição aumentada, crescimento de epidemias provocadas pelo vírus da gripe, o Influenza, além do tempo seco”, diz Pesaro.

Poluição
Com uma população de quase 12 milhões de habitantes e uma frota de 8,64 milhões de veículos (incluindo caminhões e ônibus), São Paulo fica mais poluída no inverno. A baixa umidade, chuva reduzida e as frequentes inversões térmicas (quando o ar frio é bloqueado por uma camada de ar quente e fica preso perto da superfície) são condições que impedem a dispersão de poluentes como monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio, dióxido de enxofre e material particulável inalável.

 “Temperatura baixa, pouca umidade e alta poluição contribuem para uma maior incidência de doenças respiratórias e gripe, com o consequente aumento do risco cardiovascular”, explica Pesaro.

Uma das hipóteses levantada no estudo é de que o aumento da probabilidade de infarto e de insuficiência cardíaca no inverno está relacionado às condições socioeconômicas da população. De acordo com o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, na região metropolitana de São Paulo, 596 479 casas são consideradas subnormais, como assentamentos irregulares, favelas, invasões, palafitas, comunidades com deficiência na oferta de serviços públicos básicos, como rede de esgoto e tratamento de água, coleta de lixo e energia elétrica. A capital paulista concentra dois terços desse total ou 397 652 lares.

“Em São Paulo, uma população mais desamparada, com casas improvisadas ou sem aquecimento, mais exposta à poluição e ao frio pode apresentar mais risco de ter doenças cardíacas no inverno que uma pessoa que mora em um país de clima temperado, mas está mais protegida por ter calefação na residência e roupas melhores”, diz Pesaro.

Para se proteger, ele recomenda que as pessoas que têm condições, aqueçam bem a casa. “Um aquecedor portátil ajuda em semanas mais extremas de frio. Outra coisa é tratar do vazamento de ar frio por janelas, portas e telhado. E também se agasalhar melhor, pois tudo isso contribui com a proteção, a ideia é não expor ao frio as pessoas que têm maior risco, como idosos e doentes cardiovasculares”.

Ele ainda ressalta a importância da vacinação. “As epidemias virais e as gripes aumentam o risco cardíaco. Vacinar-se especialmente nas vésperas do outono e inverno é importante também”.

O que acontece com o coração
O frio faz os vasos sanguíneos se contraírem e eleva a liberação de adrenalina, o que culmina na subida da pressão arterial. Além disso, o aumento da poluição contribui para doenças respiratórias que sobrecarregam o coração. Já o Influenza (vírus da gripe) é capaz de causar inchaço ou inflamação das coronárias, com a possibilidade de liberar as placas de colesterol nela depositadas. As placas, por sua vez, podem causar bloqueios e interromper o fluxo sanguíneo.

Para Pesaro, o governo precisa investir em políticas públicas que melhorem a qualidade de vida da população. “As pessoas e os governos têm que cuidar melhor daqueles indivíduos em maior risco durante o inverno. Quem tem risco deve regularizar o controle das suas próprias doenças, como por exemplo, pressão alta, que sabemos que aumenta no inverno, lembrar de tomar os remédios, fazer a medida da pressão com periodicidade e tentar não passar frio mesmo dentro de casa”, aconselha.

Esse texto foi publicado originalmente no site da Agência Brasil.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/frio-aumenta-o-risco-de-problemas-cardiacos/ - Por Ludmilla Souza - Ilustração: Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital

quinta-feira, 21 de junho de 2018

As melhores maneiras de combater as rugas


Os vincos na testa, nos olhos e na boca começaram a aparecer? Ou deseja evitá-los? Veja as substâncias e os tratamentos que ajudam nessa empreitada

Você costuma fazer caras e bocas ao se expressar? Pois é esperado que marquinhas se formem na pele em decorrência disso – testa, boca e olhos estão entre as áreas mais acometidas. “São as primeiras rugas que aparecem”, informa Adriana Vilarinho, dermatologista da capital paulista. Mas há uma segunda versão, chamada de ruga estática, que está ligada ao envelhecimento e a fatores como menor presença de colágeno no corpo e falta de hidratação.

“A indicação do tratamento depende dos tipos de ruga e pele. Cada caso é único”, avisa a dermato. Segundo Patrícia Mafra, da clínica Volpi, uma coisa é certa: para vincos já instalados, só cremes não fazem milagre.

Os melhores ativos
Alfa-hidroxiácidos
A cosmetóloga Vânia Leite, professora da Universidade Federal de São Paulo e presidente da Associação Brasileira de Cosmetologia, informa que, em geral, os ácidos têm ação esfoliante e estimuladora de colágeno. Embora essa família seja considerada mais suave, a pele fica sensível – porque há remoção de células mortas. Então, não dá para dispensar o filtro solar.

Retinol
É um derivado de ácido retinoico (este, só sob prescrição), mas menos agressivo. “Auxilia na fabricação de colágeno novo, além de evitar a destruição daquele que já temos”, esclarece o farmacêutico Maurício Pupo, diretor de pesquisa da Ada Tina Italy.

Vitamina C
“Também é ótima produtora de colágeno”, diz Vânia. A tecnologia permite que a molécula, facilmente oxidável, fique estável nos cremes.

Procedimentos de sucesso
Laser
Hoje há opções high tech. Um exemplo é o laser de diodo, que não exige óculos de proteção. “Daí conseguimos chegar bem pertinho das pálpebras superior e inferior”, comenta Mônica Aribi, dermatologista de São Paulo. Ela garante que os resultados ficam excelentes ao redor da boca.

Toxina botulínica
“É o tratamento padrão-ouro para rugas de expressão”, declara a dermatologista Denise Steiner, professora da Universidade de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. A função do popular botox é neutralizar a acetilcolina, elemento envolvido na contração muscular.

Preenchimento
Uma das substâncias mais usadas nesse procedimento é o ácido hialurônico. Isso porque ele é capaz de atrair e reter a água, dando um aspecto mais uniforme à pele.

A hora certa do botox
Há um papo de que o ideal é aplicar antes de as rugas surgirem. Será? “Faz todo o sentido”, opina Patrícia Mafra. “Assim é possível relaxar os músculos para que as rugas nem se formem”, justifica. O correto, segundo a médica, seria verificar a necessidade de aplicação lá pelos 30 anos. Mas, de novo: o tratamento é válido contra as rugas de expressão, e não as estáticas. É que o botox impede que o indivíduo realize justamente os movimentos musculares que contribuem para o aparecimento dos vincos. Depois que eles marcam a pele pra valer, o procedimento até ajuda, mas nem tanto.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/as-melhoras-maneiras-de-combater-as-rugas/ - Por Thaís Manarini - Foto: Betsie Van der Meer, Getty Images/SAÚDE é Vital

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Inclua no cardápio 10 alimentos que te deixam mais feliz


Mel, abacate e banana fazem parte da turma que aumentam a sensação de bem-estar

Não tem quem não seja tomado por uma sensação reconfortante depois de fazer uma deliciosa refeição. E se no cardápio tiver um docinho de brinde, a vida fica melhor ainda. "Isso por que independente do alimento que consumimos, comer provoca uma confortável sensação de bem-estar já que suprimos as necessidades físicas do nosso organismo. Mas ainda há a turma de alimentos que potencializam esta reação, já que levam em sua composição, substâncias que aumentam a liberação da serotonina, hormônio neurotransmissor responsável pela sensação de prazer", explica a nutricionista e bioquímica Lucyanna Kalluf.

A seguir, a especialista sugere 10 alimentos que são obrigatórios para um prato e dias mais alegres. Confira:

Mel
O alimento é um carboidrato fonte de triptofano, com ação calmante que induz a uma sensação de bem estar melhorando a função da serotonina no cérebro. O mel tem uma função importante como regenerador da microflora intestinal, quando combinado aos lactobacilos presentes no intestino. Sabe-se que mais de 90% da serotonina é produzida no intestino, portanto o mel ajuda a manter a integridade intestinal colaborando com uma melhor regulação neuro-endócrina, com mais serotonina e mais disposição e sensação de prazer.

Banana
A fruta é um carboidrato rico no aminoácido triptofano ( cada 100g da banana contém em média 18mg de triptofano). Acontece que este aminoácido é uma substância precursora da serotonina. "Sem serotonina, o organismo fica suscetível a males como depressão, irritabilidade, insônia, ansiedade, mal humor e hiperfagia (aumento exagerado da fome)", explica Lucyanna Kalluf. A serotonina também é considerada como sendo uma substância anorexígena, diminuindo a compulsividade e a fome.

Abacate
Esta fruta rica em ácido fólico, vitamina B3 ( niacinamida) e potássio. O abacate também tem mais proteína que qualquer outra fruta, cerca de 2 g para cada porção de 110 g. Possui, ainda, quantidades úteis de ferro, magnésio e vitaminas C, E e B6. A niacinamida ( Vitamina B3) tem ação específica sobre o sistema nervoso central, colaborando com a manutenção de hormônios que regulam as substâncias químicas do cérebro e garante efeito relaxante. Esta vitamina tem ação conjunta com o ácido fólico, que atua como coenzima de diversos neurotransmissores do bom humor. Dica: fique atento ao valor calórico da fruta: cada 110 g contém cerca de 200 calorias.

Nozes
Esta oleaginosas possui vitamina B1 (tiamina), que ajuda a converter glicose em energia. Também imita a acetilcolina, neurotrasmissor que possui um papel nas funções cerebrais relacionadas com memória e cognição. Também carrega o Inositol (fosfatidilinositol), substância reconhecida como parte do complexo B, que é necessário para o correto funcionamento dos neurotransmissores serotonina e acetilcolina.

Ômega 3
Os peixes de água fria (salmão, atum, cavalinha) são considerados excelentes fontes de ômega 3 , um ácido graxo com efeito protetor sobre os neurônios. A relação de consumo desse ácido graxo e a felicidade, está no aumento na produção dos receptores de neurotransmissores como: a serotonina, a dopamina e a noradrenalina que protegem o cérebro e o sistema nervoso central dos radicais livres, substâncias responsáveis pelo envelhecimento celular.

Canela
Rica em polifenóis e antioxidantes, esta especiaria melhora a atividade da insulina, ajuda a estabilizar os níveis de açúcar no sangue e reduz a compulsão por carboidratos e doces. Assim, colabora para evitar o sobrepeso e o acúmulo de gorduras na região abdominal e mantém a produção de serotonina em equilíbrio.

Lentilha
É fonte de proteínas vegetais e cálcio, contribuindo significativamente para a regulação da flora intestinal. O equilíbrio do cálcio e magnésio no organismo atua no metabolismo cerebral e na produção de neurotransmissores, como serotonina e dopamina, responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar.

Chá verde
A bebida afasta os riscos do estresse oxidativo, que é a deficiência de substâncias antioxidantes no organismo, trazendo como consequências doenças como a obesidade e até depressão. O chá verde é rico em polifenóis, nutrientes antioxidantes que atacam os radicais livres das células cerebrais, mantendo a sua atividade neuroprotetora, diminuindo a probabilidade de inflamação cerebral e favorecendo sensação de bem-estar.

Tofu
 o queijo à base de soja. Com muitos nutrientes, o tofu tem o dobro de proteínas do feijão e 45% menos calorias que o queijo minas. Importante fonte de magnésio mineral que atua na regulação do metabolismo cerebral e participa da metabolização de alguns aminoácidos. "A deficiência de magnésio resulta em fadiga e deficiência de enzimas envolvidas na produção de energia", explica Lucyanna Kalluf. Meia xícara de tofu tem em média 110mg desse mineral.

Gérmen de trigo
É a parte mais nobre do trigo, que quando é refinado perde esta propriedade, e uma excelente fonte de todo aporte vitamínico do complexo B, atuando como calmante natural que diminui a irritabilidade e o nervosimo. Tem inositol, presente nas membranas celulares como fosfatidilinositol, que é necessário para o correto funcionamento dos neurotransmissores serotonina e acetilcolina. "Também carrega o ácido pantotênico, a vitamina B5 ou vitamina anti-estresse que atua na síntese da acetilcolina, conferindo melhor adequação dos impulsos nervosos e das funções cerebrais", aponta a nutricionista.


terça-feira, 19 de junho de 2018

Os 8 grandes inimigos da pele


Conheça os fatores capazes de acelerar o envelhecimento cutâneo e aprenda a se proteger deles

Nas últimas sete décadas, a expectativa de vida dos brasileiros subiu mais de 30 anos. À medida que a medicina e o acesso a uma saúde de qualidade avançam, é natural que o nosso corpo tenha melhores condições de seguir firme e forte. E isso vale tanto por dentro como por fora. “As pessoas querem envelhecer bem, o que, claro, inclui cuidar da aparência e da pele“, nota a dermatologista Adriana Vilarinho, da capital paulista.

E não vá pensando que o efeito desse cuidado se restringe a sorrisos na frente do espelho. Em uma pesquisa recente, a dermatologista Denise Steiner, professora da Universidade de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, pediu a 100 mulheres que completassem um questionário sobre qualidade de vida antes de se submeter a um tratamento estético. Depois da intervenção, as voluntárias repetiram a avaliação. “O procedimento aumentou a autoestima e levou a respostas mais positivas em relação ao dia a dia”, conta a médica.

Não é à toa que hoje há um verdadeiro arsenal de produtos e recursos tecnológicos voltados a atenuar as marcas do tempo. Agora, antes de investir nesses recursos, é importante saber que alguns fatores atuam contra a saúde da pele. Ou seja, para garantir uma cútis bacana mesmo, controlá-los faz parte do pacote de cuidados básicos. Vamos conhecer esses inimigos?

1- Sol
Quem abusa dele paga o preço. “Os raios solares danificam as fibras de colágeno, destroem paredes de vasos, alteram a pigmentação…”, diz o médico Adriano Loyola, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Tem que passar protetor. O filtro deve ser aplicado a cada duas horas, em média. Utilize o equivalente a uma colher de chá.

2- Poluição
Gera um boom de radicais livres, moléculas que lesam as células. Segundo Luciana Samorano, dermatologista da Universidade de São Paulo (USP), o jeito é limpar bem e usar produtos com antioxidantes, como resveratrol e vitaminas C e E.

3- Excesso de açúcar
Alimentos que elevam a glicemia induzem o processo de glicação. “E ele interfere na renovação celular e na produção de colágeno na pele”, descreve Loyola. Logo, uma dieta equilibrada faz parte da receita para ter uma pele bacana.

4- Cigarro
“A nicotina atrapalha a produção natural de colágeno e danifica o DNA das células”, cita o médico da SBD. Fora que o biquinho feito ao fumar causa linhas ao redor da boca. Inevitável falar que o melhor é parar, certo?

5- Pouco sono
Loyola frisa que o descanso inadequado desregula nossos hormônios. “E alguns deles são fundamentais para auxiliar na recuperação da pele após danos ocasionados por fatores externos”, raciocina. Hora de selar a paz com a cama. Saiba mais: 5 motivos pelos quais você está sempre cansada

6- Falta de limpeza diária
Uma higiene caprichada faz muito mais do que remover resíduos perigosos na pele. Associada à tonificação, ela prepara o rosto para receber os ativos de tratamento, como ácidos e compostos antioxidantes. Use água e sabonete próprio para sua pele.

7- Estresse
Ele também induz a produção dos temidos radicais livres, afetando o bom fornecimento de colágeno. Mais uma razão para colocar cremes antioxidantes na prateleira.

8- Luz artificial
Sabe a luz emitida por celulares, tablets e computadores? Especula-se que ela também prejudique a cútis. O protetor solar com cor é a pedida certa para barrá-la.

Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/os-8-grandes-inimigos-da-pele/ - Por Thaís Manarini - Foto: Getty Images/SAÚDE é Vital

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Alimentação pode e deve ser uma aliada da performance física


A alimentação adequada é de fundamental importância na busca pela melhora da performance física

No dia a dia do consultório de nutrólogos e nutricionistas, sempre aparecem as dúvidas sobre o tipo e a forma de alimentação que melhore os resultados musculares, energéticos e promova um sucesso competitivo. A alimentação adequada, juntamente com a prática de atividade física, é de fundamental importância na busca pela melhora da performance física.

Alimentação balanceada
Os macronutrientes presentes na dieta, carboidratos, proteínas e lipídeos, atuam de maneira conjunta para que os resultados previamente estabelecidos sejam atingidos. Para indivíduos que praticam exercícios de natureza não competitiva, uma dieta balanceada, conforme o que é recomendado para a população, em geral é suficiente para a manutenção da saúde e bom desempenho esportivo.

Para o planejamento alimentar, deve-se considerar a rotina de treino do indivíduo (intensidade e modalidade), preferências alimentares, patologias e condição econômica. O exercício, dependendo da intensidade e duração, é capaz de utilizar rapidamente os estoques de glicogênio muscular, que é uma reserva energética, podendo levar à redução rápida dessa disponibilidade e consequentemente ao cansaço.

Para manter estoques elevados de glicogênio muscular e energia durante a atividade física, a dieta deve ser rica em carboidratos no período que antecede o treino. Além disso, é importante que a refeição no pré-treino seja pobre em gorduras e fibras para facilitar o processo de digestão e não causar desconforto gástrico.

O que consumir antes do treino?
Os alimentos mais indicados para consumir antes do treino são carboidratos de baixo índice glicêmico (pão integral, cereais, aveia, batata-doce, mandioca), isto é, que fornecem energia de forma mais gradativa. Estes podem ser combinados com uma fonte de proteína, como ovos, frango, peixe, queijo ou iogurte. O ideal é se alimentar até duas horas antes de treinar, caso a refeição seja o café-da-manhã ou lanche. Se o pré-treino for uma refeição principal, o mais indicado é consumir três horas antes.

E o pós-treino?
A alimentação pós-treino tem como principal objetivo o restabelecimento das reservas hepáticas e musculares de glicose, além da otimização da recuperação muscular. Isso é possível através do consumo de proteínas de alto valor biológico (ovos, frango, atum) e de carboidratos de alto índice glicêmico (arroz branco, massas, batata, tapioca, frutas secas). O recomendado é se alimentar de trinta minutos a duas horas após o término da atividade física.

Uma alimentação para cada objetivo
Quando o objetivo é emagrecimento, o pós-treino pode ser uma refeição sólida ou líquida após 30 minutos da sessão de treino. Caso o objetivo seja ganho de massa muscular, é indicado o consumo de uma refeição líquida imediatamente após o treino. Nesta situação, é importante consultar um profissional especializado para avaliar a necessidade de suplementação.

Atualmente, já existem no mercado opções de suplementos de origem vegetal (a base de proteína de arroz e de ervilha) para o público vegano ou para aqueles que não toleram muito bem suplementos provenientes de outras fontes de proteína.

É importante incluir antioxidantes na alimentação
O exercício físico é um processo que gera estresse para o nosso organismo, favorecendo a formação de radicais livres. Dessa forma, os alimentos antioxidantes conferem proteção às nossas células. Os principais nutrientes com ação antioxidante que podem ser incluídos na dieta são: vitamina E (sementes, castanhas, gérmen de trigo); vitamina C (acerola, goiaba, kiwi, espinafre); zinco (carnes, castanhas); selênio (castanhas, grãos, carnes) e ômega 3 (sardinha, salmão, arenque).

Para além dos cuidados alimentares, é fundamental a hidratação, tanto durante cada sessão de exercício como ao longo do dia. Portanto, não se esqueça e tenha sempre uma garrafinha por perto.


domingo, 17 de junho de 2018

5 mudanças para incluir na rotina fitness e na dieta nos dias de frio


A estação com temperaturas mais baixas pede atenção no aquecimento, na escolha de suas peças fitness, na frequência da hidratação...

Não é porque o frio dá o tom da estação que você deve pisar no freio e trocar a academia pela cama quentinha. Só que para tirar melhor proveito do treino e continuar a ver bons resultados no espelho, é preciso fazer algumas adaptações na sua rotina.

1. Caprichar mais no aquecimento
No inverno, o aquecimento antes da atividade física deve ser mais caprichado, já que a tendência é a temperatura corporal estar mais baixa – ainda que o organismo trabalhe constantemente para estabilizá-la. “Assim, para minimizar os riscos de lesões, é importante fazer pelo menos cinco minutos de bicicleta ou corrida, em ritmo confortável, e, na sequência, executar lentamente alguns movimentos da atividade física que pratica para preparar os principais grupos musculares que serão colocados em ação”, ensina Pedro Gorgulho, educador físico e diretor técnico da rede de academias Biofisic.

2. Vestir roupas apropriadas
É claro que você deve proteger-se do frio, principalmente se pratica exercícios ao ar livre. Mas nada de escolher agasalhos pesados ou apertados a fim de ficar quentinha – eles prendem os movimentos e prejudicam a transpiração. Prefira vestir, por exemplo, camisetas de manga comprida, maguitos e legging de lycra ou tactel, que aquecem e facilitam a troca de calor do organismo com o ambiente.

3. Verificar a pressão arterial
Quem tem pressão alta deve conversar com seu médico para estabelecer limites da intensidade do exercício. “A tendência é que a pressão arterial aumente ainda mais no frio na tentativa de o organismo manter-se na temperatura ideal – e isso pode ser perigoso para algumas pessoas”, diz Pedro.

4. Manter a hidratação em dia
No inverno, a tendência é que suas roupas de academia fiquem menos suadas – sim, transpiramos menos! –, mesmo assim, sua garrafinha de água não deve sair de perto de você. “Continue tomando pelo menos dois litros de água diariamente para que todos os órgãos funcionem bem durante o exercício”, aconselha Pedro.

5. Driblar o mau humor
Você é daquelas que já fecham a cara quando a temperatura marca menos de 20 oC? “Nesse caso, é preciso investir ainda mais nos exercícios, uma vez que eles aumentam a produção de endorfina no pós-treino, hormônio relacionado à sensação de bem-estar”, diz Pedro.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/fitness/mudancas-para-incluir-na-rotina-fitness-e-na-dieta-nos-dias-de-frio/ - Por Redação BOA FORMA - iprogressman/Thinkstock/Getty Images

sábado, 16 de junho de 2018

'Haja coração'? Confira dicas para torcer com saúde na Copa


Cardíacos precisam se atentar também na hora de comer petiscos e consumir bebida alcoólica

A Copa do Mundo da Rússia começou com o desafio de contagiar o brasileiro, mas há quem esteja animado e cheio de esperanças pelo hexa. Emoções fortes e petiscos são de praxe durante os jogos, mas é preciso ficar atento: tudo isso pode trazer consequências sérias para a saúde do coração - principalmente aos cardiopatas.

"A medicina já confirmou que as emoções podem causar danos ao coração, mesmo às pessoas sem problemas cardíacos. Essa constatação partiu das grandes catástrofes pelo mundo, como terremotos, guerras, inundações e vulcões. [Nesses casos], a emoção é negativa e muito perigosa", afirma Nabil Ghorayeb membro da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) e especialista em medicina do esporte.

Estudos revisados por ele apontaram que na Copa de 2006, na Alemanha, houve um aumento de internações de alemães relacionadas a problemas cardiovasculares. "Tinha uma comoção, porque a Alemanha era favorita e perdeu", diz. A emoção, segundo ele, vai de acordo com o favoritismo. "Quando é uma seleção que não traz muita confiança, as pessoas não dão muito importância, então os resultados são mais fracos".

Depois de perder por 7 a 1 para a Alemanha em 2014, o especialista acredita que a empolgação do brasileiro está mais fraca este ano. Segundo ele, é possível que tenhamos menos casos cardíacos nos prontos-socorros.

Um estudo liderado por ele e por Álvaro Avezum, diretor de Promoção e Pesquisa da Socesp, registrou que no Mundial de 2010, na África do Sul, houve um aumento de 28% nos atendimentos por enfarte nos prontos-socorros. Na ocasião, o Brasil perdeu para a Holanda nas quartas de final.

Na Copa do Brasil, em 2014, eles conduziram um novo estudo em que, ao chegar ao pronto-socorro, a pessoa respondia a um questionário com causas relativas ao futebol. Entre as perguntas, estavam: "Você veio ao hospital porque está preocupado com o jogo?", "Perdeu dinheiro?", "Está em briga com a família?".

Eles avaliaram as internações nas vésperas de jogos do Brasil, no dia da partida, no dia seguinte e dois dias depois. Quem tinha relatado motivos 'futebolísticos' para a ida ao médico apresentou sintomas cardíacos: dor no peito, pressão alta e arritmia.

Ghorayeb comenta ainda que, depois da lesão sofrida por Neymar, as pessoas perderam força emocional, e o jogo com o maior número de internações foi entre Alemanha e Argentina. "O brasileiro torceu a favor da Alemanha porque não admitia uma vitória argentina", diz. Ao final do estudo, com menos de 300 internações registradas, não houve mortes nem enfartes, mas foram detectados duas mortes de pessoas que assistiam a jogos no estádio por fatores cardíacos.

Dicas do especialista

- Se estiver em tratamento, tome a medicação corretamente e, se o médico permitir, antecipe o remédio antes dos jogos;

- Evite tomar bebidas com cafeína, principalmente os cardíacos, pois ela é estimulante e pode, em algumas pessoas, acelerar o coração e aumentar a pressão arterial;

- Quem for muito emocional, ansioso e os que apresentam facilidade de ficar nervoso durante os jogos, há duas opções: não assistir ou assistir acompanhado de um adulto. Se ocorrer algum problema, a ajuda está perto.

Petiscos. Toda partida de futebol pode vir acompanhada por um churrasco, algumas cervejas e outros petiscos e bebidas que, em excesso, vão prejudicar o coração. A nutricionista Marcia Gowdak, diretora do Departamento de Nutrição da Socesp, diz que o problema no cardiopata é o consumo exagerado nas refeições.

"O consumo calórico é maior, o que pode aumentar a frequência cardíaca, e, dependendo da quantidade de sal, aumenta a pressão arterial", afirma. A quantidade de sal recomendada pela Sociedade Brasileira de Hipertensão é de cinco gramas por dia. Assim, muita atenção ao salgadinhos, batata frita e amendoins.

Bebida alcoólica. A recomendação da especialista vale tanto para cardiopatas quanto para quem não tem problemas no coração. "São 30 gramas de álcool por dia para homem, o equivalente a duas latinhas de cerveja ou duas taças de vinho, e 15 gramas para mulher, ou seja, uma latinha ou uma taça". A diferença entre os gêneros, segundo ela, é devido ao peso corporal e, mais do que o recomendado, há risco de pressão alta.

Marcia lembra ainda que bebida alcoólica interfere na ação de medicamentos e, no caso dos diabéticos, há sobrecarga calórica se tomada além do recomendado. Segundo ela, um grama de etanol tem nove calorias.

Gordura. Os fatores de risco devem estar no foco do cardiopata, como colesterol alto. "Se tem consumo exagerado numa única refeição ou fica beliscando, causa estresse metabólico, que aumenta o triglicérides e glicemia".

A ingestão de gordura também deve ficar limitada a cerca de 15 gramas - uma refeição comum com arroz, feijão e bife magro. Ela explica que quem tem sobrepeso sofre alterações metabólicas, em que pode ocorrer níveis de insulina acima do recomendado, aumento da pressão e da produção de colesterol.

"A dieta do cardiopata não é restrita, é uma alimentação que todos deveriam ter para evitar problemas no coração", afirma. Além das refeições espaçadas, consumir cinco porções de frutas e vegetais todos os dias é sempre recomendado.

Todas as recomendações podem variar de acordo com o perfil da pessoa, mas o parâmetro é o peso ideal. Quem faz muita atividade física pode ingerir mais calorias, pessoas com mais de 35 anos devem ter consumo melhor controlado, pois o metabolismo diminui.


Saiba como consultar o saldo do PIS pela internet


Trabalhadores de qualquer idade poderão sacar o saldo da conta do PIS/Pasep até 28 de setembro - depois disso, só os maiores de 60 anos

O presidente Michel Temer sancionou lei que amplia a possibilidade de saque do saldo do PIS/Pasep para cotistas de todas as idades que trabalharam entre 1971 e 1988. A permissão de saque nessas condições é válida apenas até 28 de setembro. Até a sanção da lei, a idade mínima para sacar o PIS/Pasep era 70 anos, mas o Planalto já havia editado uma medida provisória reduzindo esse limite para 60 anos.

A partir de 28 de setembro, voltam a valer as regras anteriores, ou seja, apenas pessoas com 60 anos ou mais estão aptas a retirar o benefício. Até lá, beneficiários de qualquer idade podem fazer a retirada do dinheiro.

Veja abaixo como consultar o saldo da conta do PIS

A consulta do saldo do PIS é feita pelo site www.caixa.gov.br/cotaspis – a opção ‘consulte seu saldo’ está no lado direito da página. O beneficiário deverá informar seu CPF, PIS o NIT, a data de nascimento e dizer se é aposentado ou não. Depois deverá clicar em ‘não sou um robô’ e em ‘continuar’.

Em seguida, é preciso cadastrar uma senha em um outro site da Caixa (clique aqui). Se  beneficiário já possui Senha Cidadão (usada no Cartão Cidadão) é preciso informar o PIS e clicar em “cadastrar senha”. Depois, deve escolher as opções ‘aceitar o contrato’,  informar a Senha Cidadão e registrar a senha desejada para a consulta de cotas. Se não souber o número do PIS, a consulta deve ser feita em outro site.

Quem não tem a Senha Cidadão deve preencher o PIS e clicar em “esqueci a senha”. Em seguida, aceitar o termo e preencher os dados. Se tiver Cartão Cidadão, ainda é preciso ligar para o número 0800-726-0207 para fazer o pré-cadastramento da senha e se dirigir a uma lotérica para finalizar o processo. Quem não tiver o cartão, deve ir à Caixa.

Os servidores públicos, que participam do Pasep, podem consultar suas cotas em http://www.bb.com.br/pasep. É preciso informar também CPF, ou então o número de inscrição no programa, que pode estar anotado na Carteira de Trabalho, além da data de nascimento.