quinta-feira, 29 de outubro de 2020

12 doenças que se manifestam pela boca: como identificar?


Lesões, sangramento e desconforto na boca podem sinalizar ISTs, câncer e outras patologias

 

Além de ser fundamental para a alimentação e ostentar um belo sorriso, a boca também é um ótimo sinalizador que indica quando estamos com algum problema de saúde. De acordo com o cirurgião-dentista Celso Lemos, membro da Câmara Técnica de Estomatologia do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), é comum que doenças sistêmicas, como as autoimunes, infecciosas ou neoplásicas (tumores), apresentem sintomas na via oral.

 

Como recorda Lemos, a boca faz parte do nosso organismo como um todo e deve ser considerada sempre como uma região importante na manutenção da saúde, podendo ser o local primário para o início do diagnóstico de uma doença. Segundo o especialista, os sinais mais frequentes são sangramento, aumento de volume e feridas variadas, que afetam principalmente as gengivas e mucosas bucais.

 

Entre as principais doenças que se manifestam pela boca, o cirurgião-dentista destaca doze. Confira quais são essas patologias e entenda como elas costumam afetar toda a via oral - lembrando que é muito importante estar sempre atento às condições de sua saúde oral para evitar problemas mais sérios:

 

Doenças que se manifestam pela boca

Anemia

A anemia é uma doença causada pela deficiência de ferro, que leva à queda da hemoglobina no sangue. Ela pode ser detectada pela palidez das mucosas da boca, assim como pela atrofia das papilas linguais que revestem a língua, apresentando uma condição conhecida como língua careca ou despapilada.

 

Diabetes

O diabetes, quando não controlado, pode levar à maior gravidade periodontite. Além disso, uma das características do diabetes é a dificuldade de cicatrização de lesões, o que pode acontecer após uma extração dentária, por exemplo.

 

A doença também abre espaço para uma maior propensão a infecções locais, devido à dificuldade na formação de pequenos vasos, passo importantíssimo na cicatrização.

 

Câncer de boca

O câncer de boca costuma ser diagnosticado apenas em seu estágio mais avançado e os sinais aparecem, principalmente, nas mucosas bucais.

Entre os sintomas, estão as feridas na boca ou no lábio que não cicatrizam, caroços, inchaços, áreas de dormência, sangramentos sem causa conhecida, dor na garganta que não melhora e manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na parte interna da boca ou do lábio.

Nas fases mais evoluídas, o câncer de boca provoca ainda mau hálito, dificuldade em falar e engolir, caroço no pescoço e perda de peso.

 

Leucemia

A leucemia, ou câncer no sangue, é uma neoplasia que apresenta sintomas na boca. De acordo com Lemos, os sinais da doença se apresentam em forma de inchaço e até mesmo sangramento gengival, antes de qualquer outra manifestação pelo corpo.

 

Bulimia

Especialmente em pacientes com bulimia purgativa, isto é, pessoas que têm o hábito de provocar vômito várias vezes ao dia, o contato do ácido clorídrico do estômago com os dentes pode causar uma doença chamada perimólise.

 

Bulimia

Especialmente em pacientes com bulimia purgativa, isto é, pessoas que têm o hábito de provocar vômito várias vezes ao dia, o contato do ácido clorídrico do estômago com os dentes pode causar uma doença chamada perimólise.

"A perimólise consiste na destruição do esmalte e dentina, que formam a estrutura dura dos dentes. Isso ocorre na parte voltada para a garganta e pode provocar ainda feridas na mucosa e inchaço das glândulas salivares", explica o cirurgião-dentista.

 

Doenças autoimunes

Mucosas da boca também podem sinalizar sintomas de doenças autoimunes. É o caso, por exemplo, do pênfigo vulgar e do penfigóide das membranas mucosas, que se apresentam em forma de bolhas e feridas sangrantes.

"Elas são causadas pela produção de auto anticorpos que atacam as mucosas da boca. Vale a pena lembrar que essa classe de doenças pode acontecer também em pele ou em outras mucosas, como a ocular e a genital", aponta Lemos.

 

Cirrose hepática

Casos avançados de cirrose hepática podem provocar náusea, vômito, perda de peso, dor abdominal, constipação, fadiga, fígado aumentado, olhos e pele amarelados (icterícia), urina escura, perda de cabelo e inchaço do corpo. Porém, segundo Lemos, outro sintoma da doença que desponta na boca é a alteração da cor das mucosas, tornando-as amareladas ou esverdeadas.

 

Sífilis

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) que leva ao aparecimento de diferentes sintomas. Entre eles, está a manifestação de lesões nas mucosas da boca. "A aparência clínica é variada. As lesões orais podem aparecer também na forma de uma úlcera ou, mais tardiamente, como uma placa na mucosa", comenta Lemos.

 

AIDS

Outra IST que se manifesta pela boca é a AIDS, que provoca manchas brancas e incomuns na língua e mucosas. "Pode ter variadas manifestações orais. Na década de 1990, era bastante comum ter o primeiro diagnóstico de AIDS no cirurgião-dentista, devido a infecções oportunistas", afirma o especialista.

 

Candidíase

A candidíase é uma infecção genital que acomete principalmente as mulheres e é causada pelo fungo Candida. Ocorre que este fungo é comumente encontrado na boca. "Em assintomáticos, fatores locais, como uma prótese total mal adaptada, alteram o equilíbrio natural e podem causar uma infecção", cita Lemos.

Para os sintomáticos, entretanto, a candidíase oral manifesta sintomas como vermelhidão, ardência e desconforto na boca, dor e dificuldade para engolir, manchas brancas dentro da boca e na língua, e rachaduras no canto da boca.

 

Paracoccidioidomicose

A paracoccidioidomicose é um tipo de micose progressiva de pele, causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis, e que afeta também mucosas, linfonodos e órgãos internos. Trata-se de uma doença que ocorre na América do Sul e Central, especialmente em plantadores de café da Colômbia, Venezuela e Brasil. Quando doentes, os pacientes manifestam sintomas como lesões no nariz e na cavidade oral.

 

Sarampo

Quando um paciente é acometido pelo vírus do sarampo, um dos sintomas da doença é o surgimento de manchas vermelhas pelo corpo, inclusive dentro da boca, conhecidas como Manchas de Koplik.

 

Síndrome de Sjögren

A Síndrome de Sjögren é uma doença reumática autoimune cuja causa ainda não é conhecida. O que se sabe, entretanto, são suas manifestações no corpo, que incluem sintomas na boca. "Ela causa uma xerostomia intensa, isto é, sensação de boca seca com ou sem hipossalivação", diz Lemos.

Outros sintomas deste quadro são olhos secos, falta de lágrimas e paladar, mau hálito, dor ao comer ou engolir, cáries dentárias e cálculos de glândulas salivares.

 

Higiene bucal como prevenção

Manter a higiene bucal em dia é um fator importante para a prevenção das doenças periodontais, assim como de outras condições que afetam o corpo. "A condição bucal acaba sendo determinante para o início e o sucesso do tratamento", afirma Lemos.

Além disso, o tratamento de doenças que se manifestam pela boca varia de acordo com a patologia que acomete o paciente. De acordo com o especialista, esse processo, geralmente, envolve o atendimento multidisciplinar em equipe, com cirurgiões dentistas (especialmente o estomatologista) e médicos trabalhando juntos.

Outro ponto fundamental é o diagnóstico precoce, que tende a ser relevante para a melhora. "É muito comum o paciente demorar a procurar e obter o diagnóstico da doença que acontece na boca. Quando o tratamento é instituído rapidamente, em geral, se obtém resultados melhores", conclui Lemos.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/36902-12-doencas-que-se-manifestam-pela-boca-como-identificar - Escrito por Maria Beatriz Melero

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Sistema imunológico pode ter outra função: combater à depressão


Uma resposta inflamatória autoimune dentro do sistema nervoso central semelhante a uma ligada a doenças neurodegenerativas como a esclerose múltipla (EM) também foi encontrada no fluido espinhal de pessoas saudáveis, de acordo com um novo estudo liderado por Yale comparando células do sistema imunológico na coluna vertebral fluido de pacientes com esclerose múltipla e indivíduos saudáveis. A pesquisa, publicada em 18 de setembro na revista Science Immunology , sugere que essas células imunológicas podem desempenhar um papel diferente da proteção contra invasores microbianos – protegendo nossa saúde mental.

 

Os resultados reforçam uma teoria emergente de que os interferons gama, um tipo de célula imunológica que ajuda a induzir e modular uma variedade de respostas do sistema imunológico, também podem desempenhar um papel na prevenção da depressão em pessoas saudáveis.

 

“Ficamos surpresos que o fluido espinhal normal fosse tão interessante”, disse David Hafler, o William S. e Lois Stiles Edgerly Professor de Neurologia, professor de imunobiologia e autor sênior do estudo.

 

Pesquisas anteriores mostraram que o bloqueio dos interferons gama e das células T que eles ajudam a produzir pode causar sintomas semelhantes aos da depressão em camundongos. Hafler observa que a depressão também é um efeito colateral comum em pacientes com esclerose múltipla tratados com um tipo diferente de interferon.

 

Usando uma nova tecnologia poderosa que permite um exame detalhado de células individuais, os pesquisadores mostram que, embora as características das células T no fluido espinhal de pessoas saudáveis ​​compartilhem semelhanças com as de pacientes com esclerose múltipla, elas não têm a capacidade de se replicar e causar o processo inflamatório prejudicial resposta observada em doenças auto-imunes como a EM.

 

Em essência, o sistema imunológico no cérebro de todas as pessoas está pronto para fazer uma resposta inflamatória do sistema imunológico e pode ter outra função além de defesa contra patógenos, disse Hafler.

 

“Essas células T têm outra finalidade e especulamos que podem ajudar a preservar nossa saúde mental”, disse ele.

 

Hafler disse que seu laboratório e colegas de Yale planejam explorar como as respostas do sistema imunológico no sistema nervoso central podem afetar distúrbios psiquiátricos como a depressão.

 

Fonte: https://www.revistasaberesaude.com/sistema-imunologico-pode-ter-outra-funcao-combater-a-depressao/ - Por Revista Saber é Saúde

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Como sua posição de dormir afeta sua saúde


Como você prefere dormir? de costas ou de lado? Talvez você se deite de bruços na cama todas as noites. Talvez você goste de se enrolar em uma pequena bola ou se estender e ocupar a cama inteira.

 

Seja qual for sua posição inicial, sabemos de uma coisa com certeza: dormir é importante para nossa saúde. Sem o suficiente, todo o nosso corpo sofre. O que você pode não perceber, entretanto, é que sua posição de dormir pode realmente afetar a qualidade do sono.

 

Então, qual é a melhor posição para dormir?

 

Qual é a melhor posição para dormir?

Ao considerar a posição em que você deve dormir, é importante ter em mente que cada pessoa é diferente. Isso significa que todos terão necessidades diferentes de sono. Se você tiver uma lesão, por exemplo, algumas posições serão mais ou menos confortáveis. Se estiver grávida, também pode ser necessário mudar de posição para adormecer.

 

Dito isso, dependendo das circunstâncias, existem certas posições que são melhores para ajudá-lo a ter uma boa noite de sono.

 

A posição fetal

Esta é a posição mais popular para dormir e é a escolha para quatro em cada dez pessoas. A boa notícia é que, em geral, é uma maneira saudável de dormir.

 

Se você está grávida ou sofre de dores na região lombar, esta pode ser a melhor posição para você. Isso ocorre porque permite que sua coluna descanse em seu alinhamento natural. Também é benéfico porque pode reduzir o ronco.

 

Ao dormir em posição fetal, é importante manter a postura relaxada. Do contrário, você pode limitar sua capacidade de respirar profundamente enquanto dorme. Dormir em uma posição rígida também pode deixá-lo dolorido pela manhã. Isso é especialmente verdadeiro se você sofre de dores ou rigidez nas articulações.

 

Se você estiver grávida e escolher dormir em posição fetal, continue deitada sobre o lado esquerdo. Isso melhora a circulação do bebê em crescimento e pode impedir que o útero pressione o fígado.

 

Dormindo de lado

Se você dorme de lado com os dois braços para baixo, próximo ao corpo, está dormindo na posição de “tronco”. Cerca de quinze por cento das pessoas preferem esta posição.

 

Dormir de lado com as costas retas pode ajudar a prevenir a apneia do sono. Isso, por sua vez, reduz o ronco. Também é bom para a coluna e para o pescoço, porque permite que fiquem no alinhamento correto.

 

Dormir do lado esquerdo também parece ser melhor do que do lado direito. Um estudo mostrou que quando os participantes descansavam à sua esquerda, eles eram mais capazes de digerir após uma refeição rica em gordura.

 

Existem algumas desvantagens nesta posição. Pode causar rigidez nos ombros e rigidez na mandíbula de um lado. Algumas pesquisas indicaram que essa posição de dormir pode realmente contribuir para o aparecimento de rugas.

 

Se você escolher esta posição, certifique-se de arranjar um bom travesseiro. Deve ser grande e firme o suficiente para suportar sua cabeça para evitar dores no pescoço e nas costas. Colocar um travesseiro entre as pernas também ajudará a manter os quadris alinhados para prevenir dores lombares

 

Deitado de barriga (A queda livre)

A queda livre é quando você dorme de barriga para baixo, com os braços sob o travesseiro ou de cada lado da cabeça.

 

Esta posição, infelizmente, não é uma boa escolha. Pode causar dores no pescoço e na parte inferior das costas, e é mais provável que você se vire e se mexa. Isso ocorre porque levará mais tempo para você encontrar uma posição confortável de bruços. Adormecer dessa forma também pode sobrecarregar os músculos e as articulações.

 

Para melhorar esta posição, tente dormir com um travesseiro muito fino ou nenhum travesseiro. Isso ajudará a aliviar um pouco a tensão em seu pescoço. Colocar um travesseiro sob a pélvis também pode reduzir a pressão na parte inferior das costas.

 

Dormir de costas (O Soldado)

Isso ocorre quando você deita de costas com os braços ao lado do corpo. O problema dessa posição é que ela pode causar ronco. O ronco pode perturbar o sono e causar outros problemas de saúde cardiovascular. Não é uma ótima posição para quem sofre de apneia do sono, e também pode causar dores na região lombar.

 

Se bem feita, entretanto, essa posição pode realmente melhorar a dor nas costas. De acordo com a Cleveland Clinic, quando você dorme de costas, a gravidade o mantém no alinhamento correto. Contanto que você tenha o apoio correto para o pescoço, sua coluna pode manter sua curva natural.

 

Um travesseiro extra atrás dos joelhos também pode ajudar a melhorar a posição da coluna. A outra vantagem dessa posição é que ela também pode prevenir rugas causadas pelo travesseiro ou pela gravidade.

 

Se você escolher esta posição, certifique-se de usar um travesseiro de apoio e considere adquirir um segundo para atrás dos joelhos. Se você luta contra o ronco ou apnéia do sono, no entanto, considere dormir de lado.

 

A estrela do mar

Nesta posição, você também está de costas, mas as pernas estão abertas e os braços estão ao lado da cabeça. Assim como o soldado, essa posição também pode contribuir para o ronco e a apneia do sono. Se você preferir esta posição, certifique-se de ter um colchão firme para apoiar sua coluna e coloque um travesseiro sob os joelhos para manter sua coluna em uma posição melhor

 

É hora de fazer uma mudança?

Você está dormindo na melhor posição possível para você? Se você não está tendo um sono reparador ou está acordando com dores e sofrimentos, talvez seja hora de mudar as coisas. Pode não ser necessário mudar de posição, basta adicionar uma almofada extra aqui ou ali para melhorar o seu conforto.

 

Se você está pensando em mudar de posição, seja paciente. Mudar de assunto a que está acostumado pode levar algum tempo e você pode até descobrir que, no início, tem mais problemas para adormecer.

 

Claro, se você está tendo dificuldade para dormir, certifique-se de abordar os outros fatores que podem afetar seu sono. Muita cafeína ou poucos exercícios podem reduzir a qualidade do sono. Estabelecer uma rotina para a hora de dormir também pode ajudá-lo a relaxar antes de dormir para que possa dormir melhor

 

Dormir é importante, portanto, se você não está recebendo o suficiente, é importante abordar os motivos. Claro, você pode não estar tendo problemas com sua posição atual de dormir. Se for esse o caso, continue a ter uma boa noite de sono.

 

Fonte: https://www.revistasaberesaude.com/como-sua-posicao-de-dormir-afeta-sua-saude/ - Por Revista Saber é Saúde

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Enxaguante bucal pode inativar a disseminação do coronavírus humano, afirma o estudo


O uso de enxaguante bucal pode ajudar a reduzir a propagação e a transmissão do coronavírus, de acordo com um novo estudo.

 

No estudo publicado do Journal of Medicine Virology , os pesquisadores estudaram bochechos e enxaguantes nasais vendidos sem prescrição médica, comumente encontrados em supermercados e drogarias. Ambos os tipos de produtos impactam diretamente os principais locais de transmissão e recepção do COVID-19 humano.

 

De acordo com o Yahoo , esses enxaguantes bucais e nasais podem fornecer um nível adicional de proteção contra o coronavírus. Os pesquisadores testaram um coronavírus humano comum chamado “229e”, uma das várias cepas que geralmente causam infecções leves, como resfriados, para determinar se os enxaguantes bucais e nasais seriam eficazes contra o vírus.

 

De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), não é o SARS-CoV-2 que está associado ao COVID-19. Craig Meyers , Ph.D., o principal autor do estudo, disse ao Yahoo Life que todas as formas de doenças COVID-19 têm algo em comum. “Eles têm uma membrana”, disse Meyers, um distinto professor de imunologia e microbiologia da Penn State.

 

Meyers explicou que tudo o que você precisa fazer com os vírus de membrana é quebrá-los e ser inativados. Ele acrescentou que é difícil trabalhar com os coronavírus reais, mas as membranas no COVID-19, em geral, são mais provavelmente as mesmas.

 

De acordo com a ScienceDaily , não foi o primeiro estudo que analisou os produtos para enxágue bucal na redução da carga viral. O estudo publicado no Journal of Infectious Diseases em julho, os pesquisadores testaram oito tipos diferentes de enxaguantes bucais em drogarias e farmácias na Alemanha.

 

O estudo descobriu que todos os produtos para bochechos reduzem a carga viral. Três tipos de bochechos “reduziram os vírus a tal ponto que nenhum vírus foi detectado após um tempo de exposição de trinta segundos”.

 

No entanto, os autores do estudo alemão enfatizam que isso não significa que os enxaguantes bucais sejam apenas a forma de tratar o COVID-19. Toni Meister, da Ruhr University Bochum, na Alemanha, e um dos principais autores do estudo, disse ao ScienceDaily.

 

“Gargarejar com enxaguante bucal não pode inibir a produção de vírus nas células. Mas enxágue pode reduzir a carga viral em curto prazo de onde veio a infecção potencial, como cavidade oral e garganta – e isso pode ser útil em certos cenários, como durante o atendimento médico de pacientes COVID-19. ”

 

Meyers concordou e disse que as pessoas ainda precisam usar máscara e ter distanciamento social, pois, para ele, o enxaguante é apenas uma ajuda extra.

 

Por outro lado, um professor assistente de otorrinolaringologia da Johns Hopkins Medicine, Nicholas Rowan , MD, disse ao Yahoo Life que o uso de enxaguantes nasais e bochechos são “áreas promissoras” e são “terapias estimulantes, lógicas e com maior probabilidade de serem baixas risco.”

 

Rowan, como Meyers, diz que mais pesquisas são necessárias. Ele explicou que há muito crédito para essas afirmações. Mas o obstáculo mais crucial desses medicamentos é a falta de eficácia comprovada e de ensaios clínicos apropriados antes que as autoridades forneçam esses tipos de medicamentos aos pacientes.

 

Fonte: https://www.revistasaberesaude.com/enxaguante-bucal-pode-inativar-a-disseminacao-do-coronavirus-humano-afirma-o-estudo/ - Por Revista Saber é Saúde


domingo, 25 de outubro de 2020

Médicos acabam com os 12 maiores mitos de saúde


Aqui eles desvendam as crenças mais ouvidas nos consultórios e fora deles

 

Andar descalço causa gripe e resfriado? Álcool corta o efeito do antibiótico? Celular causa câncer? Médicos gabaritados contam para a gente as maiores crenças que ouvem nos consultórios e revelam a verdade sobre elas. Veja quais são:

 

Bebida gelada causa pneumonia ou dor de garganta

Você provavelmente já ouviu de sua mãe: "não tome gelado que você vai ficar com dor de garganta". Bom, saiba que bebidas geladas (ou sorvete) não causam dor de garganta, pneumonia ou gripe. "Não tem nada a ver, esses problemas são causados por vírus ou bactérias. No entanto, há pessoas que têm problemas de origem alérgica relacionados ao frio", destaca o clínico geral Alfredo Salim Helito, do Hospital Sírio Libanês. Alguns quadros clínicos que podem ser desencadeados devido ao frio são: sinusite e asma, ambas doenças respiratórias, e até mesmo a urticária por exposição a temperaturas baixas.

 

Dormir logo após comer causa indigestão

É mito! "Muito pelo contrário, quanto menos atividades a pessoa faz após as refeições, mais o corpo consegue se empenhar em realizar uma boa digestão", explica o clínico geral Abrão José Cury Junior, presidente do departamento científico de Clínica Médica da Associação Paulista de Medicina. "A soneca, inclusive, ajuda a melhorar a qualidade de vida", ressalta o especialista.

 

Água com açúcar acalma os nervos

A água com açúcar, infelizmente, não serve como calmante natural. "E ainda não proporciona nenhum benefício para a saúde", diz o clínico geral Alfredo Salim Helito, do Hospital Sírio Libanês. Quando ingerido, o açúcar se transforma em energia para o organismo, sem qualquer efeito sedativo. A sensação de calma pode ocorrer se a pessoa costuma sempre recorrer aos doces em momentos de ansiedade e nervosismo e se sente melhor depois disso, mas isso seria um efeito psicológico e não da água com açúcar em si.

 

É preciso dormir 8 horas

Mais um mito derrubado, agora você já pode dormir tranquilo. "Cada um possui uma quantidade de horas que precisam dormir para reparar o organismo. Existem pessoas que precisam de menos de oito horas, enquanto há aquelas que necessitam de mais de 8 horas", observa a clínica geral Bertha Furlan Polegato, professora da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp).Veja os benefícios de uma boa noite de sono aqui.

 

Andar descalço causa gripe

É mito! Andar descalço não aumenta o risco de uma pessoa ter gripes e muito menos pneumonia. "As causas dessas doenças são vírus e bactérias, portanto não há relação", afirma o clínico geral e infectologista Paulo Olzon, professor do Departamento de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

 

Tomar banho depois de comer faz mal

Mais uma crença popular derrubada. "O problema está em ir para a sauna depois de comer, pois isto leva a uma vasodilatação e a pessoa fica com a pressão baixa. Os exercícios também não são orientados, pois o corpo precisa focar na digestão", afirma Abrão José Cury Junior.

 

Tomar ar gelado entorta a boca

A ideia de que receber uma rajada de ar gelado quando saímos de um ambiente mais quente, como um banho, pode entortar a boca também é falsa. A lenda é de que o choque térmico, como sair do banho quente e abrir a geladeira, levaria à esta paralisia. "Isto nunca foi comprovado cientificamente, não passa de um mito", afirma o clínico geral e nutrólogo Roberto Navarro.

 

Entre as reais causas da paralisia facial temos: infecção ou inflamação no nervo facial, trauma na cabeça, infarto, problemas de ouvido, hipertensão, diabetes, doença de Lyme, Síndrome de Guillain-Barré e Síndrome de Ramsay-Hunt.

 

Existem substâncias "milagrosas"

Pílula do câncer, chá que trata o diabetes, chá que emagrece....As pessoas adoram eleger substâncias capazes de resolver questões de saúde rapidamente. "A verdade é que não existem milagres para solucionar problemas de saúde, mas sim tratamentos comprovados e mudanças de hábitos", alerta Bertha Furlan Polegato.

 

Celular causa tumor no cérebro

O uso frequente do celular não é capaz de causar tumor no cérebro, pelo menos é o que se sabe até agora sobre o assunto. Muita gente acredita que a radiação emitida pelos celulares poderiam levar ao câncer. "Não há nada comprovado cientificamente assim como também nunca foi provado que o celular perto do coração pode causar arritmia", diz Alfredo Salim Helito.

 

Ler em locais mais escuros prejudica a visão

Ler em ambientes mais escuros não irá prejudicar a sua visão (mas também não vai facilitar a leitura, é fato). "Não se perde a visão em função disso", defende Paulo Olzon. A única coisa que pode ocorrer é a pessoa ter dificuldades para enxergar por causa da pouca luz, mas mesmo que ela 'aperte' os olhos a visão não será afetada. Assistir televisão também não prejudica a visão.

 

Micro-ondas provoca câncer

"Esquentar comidas no micro-ondas ou mesmo ficar na frente do micro-ondas não tem relação com câncer. Isso é um mito, o micro-ondas não aumenta o risco de câncer", explica Paulo Olzon. Não existem estudos que comprovem isso, especialmente porque o que faz com que o alimento aqueça é nada mais, nada menos do que água. O micro-ondas caseiro só pode operar em uma certa frequência, a 2450 megahertz. Como funciona: em uma molécula de água que tem o positivo e o negativo, as micro-ondas fazem com que a molécula (de água) vibre. E é esse mecanismo que produz calor e aquece o alimento. Saiba mais sobre os mitos e verdades sobre o micro-ondas aqui.

 

Álcool corta o efeito dos antibióticos

Misturar bebidas alcoólicas e antibióticos pode cortar o efeito do medicamento? Não! "Isso é um mito. Claro que se a pessoa está doente é melhor se resguardar e evitar o álcool, mas isso não quer dizer que se ela beber terá grandes problemas de saúde", explica Alfredo Salim Helito.

Apesar do álcool não cortar o efeito da maioria dos antibióticos ainda é essencial evitar o seu consumo durante o tratamento. "Se a pessoa está doente, ela está com uma infecção e com o sistema imunológico comprometido. O consumo de álcool prejudicaria ainda mais esse sistema imunológico", alerta o clínico geral Abrão José Cury Junior, presidente do departamento científico de Clínica Médica da Associação Paulista de Medicina.

Abrão José Cury Junior complementa. "O álcool não irá cortar o efeito do antibiótico. O que pode ocorrer em alguns casos é que a bebida levar a pessoa a eliminar o antibiótico do organismo mais rapidamente porque alguns antibióticos estimulam a individuo a urinar mais e o álcool também tem essa ação", observa.

De acordo com o Serviço Nacional de Saúde da Inglaterra, é difícil que o consumo do álcool com moderação cause problemas de saúde se a pessoa estiver tomando os antibióticos comuns.

Porém, eles alertam que dois antibióticos específicos não devem ser consumidos junto com bebidas alcoólicas. São eles:

Metronidazol: antibiótico usado para infecções dentárias e na vagina e para úlceras nas pernas

Tinidazol: antibiótico usado para tratar as mesmas infecções que o Metronidazol. Além de ajudar no combate a bactéria H. pylori que pode causar problemas no estômago.

O álcool pode causar sérias reações quando combinado com Metronidazol e o Tinidazol. Algumas dessas complicações são: falta de ar, dor de cabeça, dor no peito, batimentos cardíacos acelerados ou arritmia cardíaca, náuseas e vômitos.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/20784-medicos-acabam-com-os-12-maiores-mitos-de-saude?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=8758930 - Escrito por Bruna Stuppiello

sábado, 24 de outubro de 2020

5 alimentos que podem prejudicar a saúde bucal


Os alimentos são importantes para a saúde, mas alguns podem impactar a saúde bucal; veja quais são e como cuidar

 

Aquela frase "você é o que come" também é verdadeira quando se trata de saúde bucal. Geralmente, esse ditado está associado a alimentação saudável, ao benefício que os nutrientes trazem para a saúde. Mas, as pessoas esquecem que essa também é a melhor forma de manter dentes, língua, gengiva e bochechas longe de problemas, uma vez que uma dieta pobre em nutrientes facilita o aparecimento de problemas bucais.

 

Além disso, existem, sim, alimentos que são mais prejudiciais para saúde bucal, pois facilitam o aparecimento de cárie, placa bacteriana e outros problemas. Mas também tem aqueles mais benéficos, como: as fibras, leite e derivados, água, além dos ricos em vitamina D, A e C. Confira a lista de alimentos para consumir com mais cuidado abaixo!

 

Alimentos açucarados: refrigerantes, balas, doces e demais alimentos ricos em açúcar são os principais responsáveis pelo aparecimento de cárie, uma doença infecciosa e transmissível, que causa desgaste nos dentes. Isso acontece porque ao entrar em contato com as bactérias bucais, o açúcar refinado altera o pH, causando a perda de mineral da superfície dos dentes (esmalte dentário) e favorecendo a cárie.

 

Cafeína: substância presente em refrigerantes, chocolates, chás e no próprio cafezinho, a cafeína, apesar de não afetar a estrutura bucal, pode ser maléfica para a estética, pois quando consumida em grandes quantidades deixa os dentes com um aspecto amarelado. Somam-se à cafeína, alimentos com molhos vermelhos, de coloração roxa e outros de forte pigmentação.

 

Alimentos ácidos: apesar da vitamina C ser benéfica para dentes, ossos e gengivas, é preciso atenção, isso porque os alimentos ricos nesse nutriente também são muito ácidos, caso da laranja e do abacaxi, por exemplo, causando a desmineralização do esmalte do dente quando ingeridos em excesso, deixando-o mais poroso.

 

Com excesso de gorduras: alimentos ricos em açúcares e gorduras saturadas contribuem para o sobrepeso que, por sua vez, aumentam o risco de doenças periodontais e cárie. Portanto, tente manter uma dieta equilibrada para evitar quadros como a gengivite, que é a inflamação da gengiva.

 

Ricos em farinha branca: aqui, a dica é trocar os alimentos ricos em farinha branca por aqueles integrais. A farinha branca, ao contrário dos grãos integrais, não é tão nutritiva e pode elevar o índice glicêmico, aumentando o risco de desenvolvimento de doenças gengivais. Além disso, ao substituir a farinha branca por alimentos integrais, você estará consumindo mais fibras, que ajudam na auto limpeza dos dentes.

 

Como manter uma boa saúde bucal?

Para evitar as consequências ruins que esses alimentos podem causar à saúde bucal, a melhor indicação é manter bons hábitos diários, alimentícios e, claro, uma boa higienização bucal. Mas será que você realmente sabe como deve ser essa limpeza?

 

A recomendação é escovar os dentes, pelo menos, três vezes ao dia. Dando prioridade aos momentos após as refeições e antes de dormir. Mas o primeiro cuidado começa aí: ao terminar suas refeições é preciso aguardar meia hora antes de iniciar a escovação ou realizar um bochecho com água caso queira fazer a higienização imediatamente.

Esse passo é importante quando temos a presença de ácidos na alimentação que podem acelerar o processo de perda de estrutura, dessa maneira, colaboramos para prevenir a perda mineral dos nossos dentes.

 

A partir daí, você deve utilizar o fio dental. Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, este item é indispensável, pois ele remove os restos de alimentos de espaços que a escova não alcança, reduzindo as chances do aparecimento e endurecimento de placa bacteriana, que pode se transformar em tártaro.

 

Já para a escovação de dentes e língua, opte por um creme dental como o Colgate Total 12 Anti-Tártaro, que tem fórmula avançada e antibacteriana, contando com micropartículas que promovem até 40% menos tártaro*. E para potencializar a higienização, o ideal é investir por um enxague bucal. O produto prolonga a ação do creme dental e no caso do enxaguante bucal da linha Colgate Total 12 Anti-Tártaro, a proteção contra bactérias é ainda maior.

 

Lembre-se ainda de visitar o dentista ao menos duas vezes por ano para fazer um check-up da sua saúde bucal.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/36838-5-alimentos-que-podem-prejudicar-a-saude-bucal?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=8758930 - Escrito por Informe Publicitário - Redação Minha Vida

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

7 benefícios que o corpo sente quando você deixa de beber


Parar ou reduzir o consumo de bebidas alcoólicas gera uma série de vantagens para a saúde; saiba qual é a quantidade ideal de álcool por semana

 

O consumo de bebidas alcoólicas pode trazer uma série de consequências negativas ao organismo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o uso nocivo do álcool levou à morte mais de 3 milhões de pessoas no mundo apenas em 2016 - representando mais de 5% da carga global de doenças em todo o planeta.

 

Em busca de uma qualidade de vida melhor, não é raro que muita gente opte por diminuir ou mesmo eliminar o álcool da rotina. Essa atitude simples é, de fato, capaz de promover diversos benefícios, que impactam não só na saúde física, mas também no bem-estar mental.

 

Benefícios de deixar de beber

Ao deixar de consumir bebidas alcoólicas, as melhorias proporcionadas ao corpo são bem perceptíveis. De acordo com Angelica Grecco, nutricionista do Instituto EndoVitta, algumas das vantagens que esta decisão acarreta ao organismo são:

 

Redução da gordura no fígado: a bebida alcoólica é metabolizada no fígado e armazenada em forma de gordura, portanto, ao reduzir o consumo, o órgão se regenera naturalmente

Perda de peso: a bebida alcoólica possui alto teor calórico e a diminuição de seu consumo pode favorecer o emagrecimento

Redução da retenção de líquidos: o álcool induz a desidratação do corpo, o que provoca a retenção de líquidos. Então, ao deixar de beber, esse quadro é revertido

Redução das chances de câncer de cabeça e pescoço: estudos científicos indicam que o consumo de bebida alcoólica potencializa o risco da doença e parar de beber é uma das recomendações para evitar esse quadro

Melhora na qualidade da pele: a bebida alcoólica também provoca ressecamento da pele e redução da absorção de alguns nutrientes. Assim, quando você deixa de beber, o aspecto da pele pode melhorar consideravelmente

Diminuição do risco de desnutrição: pessoas etilistas não sentem fome e acabam substituindo a comida pela bebida, o que pode acarretar em uma falta de nutrientes importantes para o organismo

Melhora do sono: parar de beber pode favorecer a circulação sanguínea e o funcionamento dos neurônios, o que impacta diretamente na qualidade do sono

A nutricionista acrescenta que boa parte desses efeitos são sentidos logo após a primeira semana em que é feita a pausa ou a redução do consumo de álcool. "A longo prazo, haverá aumento desses benefícios e, consequentemente, da qualidade de vida da pessoa", afirma Angelica.

 

Parar de beber por um mês é suficiente?

Fazer períodos sabáticos sem álcool, como uma semana ou um mês, costuma trazer benefícios ao corpo. Entretanto, assim que o consumo é retomado, a nutricionista Angelica Grecco explica que todos os malefícios também voltam.

Nos casos mais graves de efeitos do etilismo, a hipótese de interromper o consumo temporariamente não é uma opção. "É o caso da cirrose hepática: a bebida precisa ser 100% eliminada e, muitas vezes, é necessária a realização de um transplante de fígado para garantir a vida do paciente", afirma a especialista.

 

Consumo de baixo risco

A quantidade aceitável de bebida alcoólica que uma pessoa pode ingerir por semana varia. Segundo o National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA), referência no tema, os limites que minimizam o desenvolvimento de problemas de saúde a curto e longo prazo associados ao álcool são:

 

Para mulheres adultas e pessoas acima de 65 anos: não mais que 3 doses em um único dia, sem ultrapassar 7 doses na semana

Para homens adultos: máximo de 4 doses em um único dia e não exceder 14 doses na semana.

 

A dose padrão de álcool corresponde a 350ml de cerveja, 150ml de vinho ou 45ml de destilado. Esse é um parâmetro recomendado, mas não é uma regra para todos, pois os efeitos do álcool variam bastante de pessoa para pessoa.

 

Para saber se o consumo atingiu o grau de dependência, é necessário que a pessoa realize uma avaliação médica (com exames clínicos e laboratoriais), em que seja analisada sua história clínica, e também uma avaliação psicológica. "O consumo exagerado impacta na vida social, familiar, psicológica, financeira e física da pessoa", acrescenta Angelica.

 

Vale esclarecer ainda que, no processo de interrupção ou pausa do consumo de bebidas, é comum que a pessoa acabe transferindo o hábito para um outro tipo de compulsão. Neste tipo de situação, a nutricionista aconselha que o indivíduo seja avaliado por um médico e psicólogo para que ele tenha um diagnóstico assertivo e receba o tratamento adequado.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/36849-7-beneficios-que-o-corpo-sente-quando-voce-deixa-de-beber?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=8758930 - Escrito por Maria Beatriz Melero

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Quer emagrecer? Cinco atitudes para colocar em prática já


Organizar as refeições com antecedência é uma das ações que colaboram para que você siga corretamente o plano alimentar - e atinja o seu objetivo

 

Não podemos negar que 2020 foi um ano diferente - e complicado - em muitos sentidos. Manter uma alimentação saudável durante a pandemia se tornou uma tarefa ainda mais difícil.

 

Se você ganhou peso e está em busca de alternativas para perder os quilos extras, algumas mudanças práticas no dia a dia prometem ajudar. Veja:

 

Organização é tudo!

Antes de começar qualquer dieta você precisa fazer uma lista de compras e ter um planejamento. Cada refeição precisa ser pensada e organizada para que nada saia do controle.

Elabore um cardápio com as refeições do dia e o que você pretende comer em cada uma delas. Se você já tiver planejado, preparado e armazenado o que precisa, menores as chances de cometer deslizes.

 

Lanches fazem a diferença

Pular lanches intermediários é algo que muita gente acaba fazendo quando está de dieta. Mas são justamente eles que vão te ajudar a manter refeições equilibradas e controlar o apetite ao longo do dia.

Se você fizer um lanche entre o café da manhã e o almoço, a fome tende a ser menor. Isso colabora para escolhas mais conscientes e diminui as chances de você comer mais do que precisa por que está "desesperada" de fome.

 

Adapte o cardápio ao seu apetite com estratégias

Se você tem mais apetite à tarde e pela manhã sente menos fome, uma boa estratégia é inserir alimentos com menor densidade calórica no lanche da tarde. Alimentos que possuem menos calorias em uma porção maior vão ajudar a você a se sentir mais saciada. Optou por comer morangos em vez de um sanduíche? Então, a porção escolhida poderá ser maior. Converse com seu nutricionista para entender quais são os melhores alimentos para cada refeição.

 

É fome ou é vontade de comer?

Saber identificar quando sentimos fome de verdade - ou quando estamos comendo por ansiedade ou apenas vontade - é fundamental. A fome é uma sinalização natural do corpo, assim como a sensação de saciedade após se alimentar. O problema não é sentir fome - isso significa que está tudo bem com seu corpo -, mas sim o que você faz quando ela aparece.

Para identificar, reflita se você sente vontade de consumir alimentos nutritivos nestas ocasiões. Se a resposta for sim, é fome de verdade. Agora, se a fome for "seletiva" ou vier com restrições, são grandes chances de ser apenas vontade de comer.

 

Durma bem, hidrate-se, mexa-se!

Não custa lembrar do básico que você já sabe: dormir bem, tomar água e se exercitar são atitudes importantes para uma vida saudável. O sono de qualidade mexe na modulação de hormônios que vão refletir no seu dia. Beber água para se manter hidratada é uma dica manjada, mas é sempre bom recordar. E mexer o corpo vai além de aumentar seu gasto calórico. É importante para a sua saúde!

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/fitness/noticia/2020/10/quer-emagrecer-cinco-atitudes-para-colocar-em-pratica-ja-ckgjilwe90002015xjauxceai.html - Paula Pinto

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

O álcool pode melhorar ou atrapalhar o desempenho sexual?


Entenda como a bebida alcoólica age no organismo de homens e mulheres e se ela pode influenciar na relação sexual

 

A combinação de álcool e sexo é um assunto que costuma despertar curiosidade. No imaginário de muitas pessoas, tomar algumas doses de bebida alcoólica tem uma função importante nas preliminares, quase como se fosse uma espécie de afrodisíaco. Mas, afinal, a substância pode aumentar a libido ou melhorar o desempenho sexual?

 

Para responder essa pergunta, precisamos entender como o álcool age no organismo e seus impactos na hora do sexo para homens e mulheres. Em termos gerais, a substância é um depressor do sistema nervoso central, o que significa que uma ou duas doses, inicialmente, podem provocar uma sensação de bem-estar e relaxamento.

 

Neste contexto, a pessoa, geralmente, fica mais desinibida e autoconfiante, dando a impressão de que o efeito do álcool torna mais fácil conquistar um parceiro ou ficar mais à vontade na cama. Porém, à medida que o número de doses aumenta, a concentração de álcool no sangue sobe e, com isso, também cresce o risco de o desempenho sexual não ser satisfatório.

 

Assim, a bebida alcoólica em excesso diminui a libido e, o que antes parecia ser uma boa combinação, acaba sendo desastroso. Para os homens, pode ficar mais difícil alcançar e manter a ereção, além de retardar o orgasmo, até mesmo ao ponto de inibi-lo. No caso das mulheres, também pode ocorrer a dificuldade de alcançar o orgasmo e algumas relatam diminuição da lubrificação vaginal.

 

Expectativa x Realidade

Além dos aspectos físicos, é importante destacar as expectativas em relação à atuação do álcool no sexo. Um estudo apontou que, quando consumido em baixas quantidades, o álcool está associado a maior excitação sexual autorrelatada, ou seja, as pessoas têm a percepção de que ele aumenta a excitação e melhora o desempenho sexual. No entanto, a realidade é diferente e, fisiologicamente, isso não é constatado.

 

Outros estudos ainda indicam que as pessoas que associam o beber a um melhor desempenho sexual tendem a consumir mais álcool nas ocasiões em que o sexo é uma possibilidade. Entretanto, essas pessoas não relataram experiências sexuais mais positivas em relação às que tiveram quando estavam sóbrias.

 

Disfunção sexual e riscos

Para quem sofre de dependência alcoólica, a relação álcool e sexo é ainda mais problemática. Um estudo mostrou que 37% dos pacientes dependentes apresentaram alguma dificuldade sexual, sendo a disfunção erétil a mais comum entre os homens (representando 25% dos casos).

 

É preciso alertar também sobre outro efeito, ainda mais custoso à saúde: o abuso do álcool diminui a percepção de riscos e dificulta a tomada de decisões. Assim, uma das principais consequências negativas é ter relações sexuais sem proteção, o que aumenta as chances de de transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e de uma gravidez indesejada.

 

Em casos mais extremos, o excesso pode levar a um "blecaute alcoólico", ou seja, a pessoa corre o risco de não se lembrar de partes ou períodos inteiros enquanto estava acordada e bebendo. São períodos de amnésia durante os quais a pessoa realiza ações, como ter uma relação sexual, e o cérebro é incapaz de formar memórias de tais eventos.

 

Por isso, é importante ter consciência dos riscos que o consumo abusivo de álcool nos expõe e dos mitos que nos cercam quando o assunto é álcool e sexo: bebida alcoólica em excesso não é sua aliada. E vale lembrar que é essencial respeitar os próprios limites ao decidir beber, pois os efeitos do álcool variam bastante de pessoa para pessoa.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/36885-o-alcool-pode-melhorar-ou-atrapalhar-o-desempenho-sexual - Escrito por Arthur Guerra de Andrade