quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

O que é pior para a saúde: diabetes, doença cardíaca, sedentarismo ou fumar? A resposta vai te surpreender


“Faça exercícios regularmente”. Este é o conselho mais comum que você pode ouvir em um consultório médico. Todos sabemos, em algum nível, que exercícios fazem bem para a saúde e nos ajudam a viver mais, mas talvez isso soe muito abstrato. Pois um estudo publicado na semana passada tratou de deixar as coisas bem objetivas: segundo ele, um estilo de vida sedentário é pior para sua saúde do que o tabaco, a diabetes e doenças cardíacas.

 

Os pesquisadores estudaram os dados de 122.007 pacientes que se submeteram a testes de exercício em esteiras na Cleveland Clinic, centro de saúde nos EUA, entre 1 de janeiro de 1991 e 31 de dezembro de 2014. Depois dos testes, os cientistas registraram as taxas de mortalidade dos voluntários. Os pesquisadores descobriram uma conexão clara entre uma vida mais longa e saudável e altos níveis de exercício. O relatório pede que os profissionais de saúde encorajem os pacientes a ter uma rotina de exercícios.

 

“Não se sair bem em uma esteira ou em um teste de esforço físico tem um pior prognóstico do que ser hipertenso, ser diabético ou mesmo ser fumante. Nunca vimos algo tão pronunciado e objetivo quanto isto”, diz em matéria da rede de tv americana CNN Wael Jaber, cardiologista da Cleveland Clinic e autor sênior do estudo, para quem os resultados são extremamente surpreendentes.

 

Jaber afirma que é papel dos pesquisadores agora transmitir os riscos à população em geral. “Não fazer exercícios deve ser considerado um fator de risco tão forte quanto a hipertensão, a diabetes e o tabagismo – se não for mais forte do que todos eles. Isso (o sedentarismo) deve ser tratado quase como uma doença que tem uma receita médica, chamada exercício físico”, aponta ele.

 

Intensidade também é positiva

Ainda na matéria da CNN, Jaber disse que a outra grande revelação da pesquisa é que os exercícios físicos levam a uma vida mais longa sem eventuais limites proporcionados pelos exercícios aeróbicos.

 

Os pesquisadores sempre se preocuparam com o fato de que os praticantes mais intensos poderiam estar em maior risco de morte, mas o estudo descobriu que isso não acontece. “Não há nenhum nível de exercício que expõe ao risco. Podemos ver pelo estudo que os “ultra-fit” ainda têm menor mortalidade”, garante.

 

Como os exercícios afetam seu corpo e como escolher a rotina adequada para você

Jordan Metzl, médico de medicina esportiva do Hospital for Special Surgery e autor do livro “The Exercise Cure”, outro especialista consultado pela CNN, afirma que o novo estudo deve mudar a forma como lidamos com a saúde. “Em vez de pagar somas enormes pelo tratamento de doenças, devemos incentivar nossos pacientes e comunidades a serem ativos e exercitarem-se diariamente”, aponta.

 

Todos os gêneros e idades

Os benefícios do exercício físico foram vistos em todas as idades e em homens e mulheres – de forma apenas um pouco mais evidente nas mulheres, segundo os pesquisadores. “Seja nos seus 40 ou 80 anos, você se beneficiará da mesma maneira”, diz Jasper.

 

“A aptidão cardiorrespiratória está inversamente associada à mortalidade a longo prazo, sem limite superior de benefício observado. A aptidão aeróbica extremamente alta foi associada com a maior sobrevida e foi associada ao benefício em pacientes idosos e naqueles com hipertensão”, diz o estudo.

 

Jaber se diz surpreso que o sedentarismo supere até fatores de risco tão fortes quanto o fumo, a diabetes ou até doença renal crônica. “As pessoas que não se saem muito bem em um teste de esteira têm quase o dobro do risco de pessoas com insuficiência renal”, espanta-se.

 

O melhor exercício

Outra característica importante do estudo é que os pesquisadores não dependeram das respostas que os pacientes davam sobre sua rotina – eles mesmos verificaram os exercícios ou a falta deles para chegarem a seus resultados. “Não são os pacientes que nos dizem o que fazem. Estamos testando-os e descobrindo objetivamente a medida real do que eles fazem”, explica Jaber.

 

Três vezes pior que o tabagismo

Os resultados são realmente assustadores para quem leva um estilo de vida sedentário. Segundo Jaber, estas pessoas, se comparadas aos mais assíduos praticantes de exercício, possuem um risco associado à morte 500% maior. “Se você comparar ficar sentado versus o mais alto desempenho no teste de exercício, o risco é cerca de três vezes maior do que o tabagismo”, explica o especialista.

 

O segredo, porém, está na regularidade. Alguém que não se exercita muito, quando comparado com alguém que se exercita regularmente, ainda apresenta um risco 390% maior de morrer.

 

A boa notícia é que não há muito segredo. A cura para a doença do sedentarismo é bem simples. “Você deve exigir uma receita de exercícios de seu médico”, aconselha Jaber. [CNN, Time, World Health]

 

Fonte: https://hypescience.com/sedentarismo-e-mais-perigoso-que-tabagismo-e-diabetes-diz-estudo/ - Por Jéssica Maes

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Combater a celulite exige alimentação equilibrada e cuidados com a pele


Pesquisa mostra que combinar nutrição e tratamentos cosméticos pode trazer resultados mais duradouros

 

A celulite é uma condição comum que afeta as mulheres, sendo influenciada por genética, hormônios, hábitos de vida, e pode ser combatida com alimentação e tratamentos cosméticos.

 

A celulite é uma condição comum que afeta grande parte das mulheres em alguma fase da vida. Apesar de não ser uma questão de saúde grave, ela costuma gerar questões de autoestima e está associada a fatores como genética, hormônios e hábitos de vida. Os especialistas destacam que estratégias integradas, combinando alimentação e tratamentos específicos, podem fazer toda a diferença em seu combate.

 

Uma pesquisa publicada no Journal of Cosmetic Dermatology aponta que mudanças na dieta têm impacto direto na aparência da pele. O estudo revela que uma alimentação rica em antioxidantes e baixa em açúcares refinados contribui para a redução da inflamação nos tecidos e melhora a elasticidade da pele. Esses nutrientes são encontrados em alimentos como frutas cítricas, vegetais escuros e castanhas. 

 

Fernanda Sanches, especialista em cosmetologia e CEO da Cosmobeauty, explica que a celulite é influenciada tanto por processos internos quanto externos. “Mudanças nos hábitos alimentares ajudam a combater fatores como retenção de líquidos e acúmulo de gordura. No entanto, a celulite também está ligada à estrutura da pele e ao envelhecimento, o que requer cuidados adicionais para alcançar resultados consistentes”, diz.

 

Alimentação pode ajudar a combater a celulite

As escolhas alimentares diárias são fundamentais para a saúde geral da pele. Consumo excessivo de sal, açúcar e alimentos gordurosos pode agravar a retenção de líquidos e favorecer o aparecimento da celulite. Por outro lado, alimentos ricos em fibras e antioxidantes melhoram a circulação e ajudam a combater a inflamação nos tecidos.

 

Fernanda destaca que a hidratação também é essencial. “A água melhora o transporte de nutrientes para as células e ajuda a eliminar toxinas que podem contribuir para a formação da celulite. Não é uma solução única, mas é um hábito simples que tem impacto direto na saúde da pele”, comenta.

 

Embora os benefícios da alimentação sejam muitos, sua ação na redução da celulite pode ser lenta. Por isso, especialistas indicam que tratamentos direcionados funcionam como um complemento eficiente.

 

O papel dos tratamentos cosméticos

Procedimentos como drenagem linfática e radiofrequência têm sido bastante usados para combater a celulite. Esses métodos promovem a circulação, diminuem a retenção de líquidos e estimulam a produção de colágeno, proteína que dá firmeza à pele.

 

“A combinação de técnicas cosméticas com bons hábitos alimentares é o que costuma trazer resultados mais perceptíveis”, afirma Fernanda. Ela ressalta que os tratamentos não substituem a alimentação equilibrada, mas ajudam a melhorar a textura da pele em regiões onde a celulite já está instalada.

 

O uso diário de produtos de alta tecnologia também auxilia em uma aparência mais saudável da pele, especialmente aqueles com foco em diminuir a retenção de líquidos. É o caso do Eco Redutti, um fluido termogênico que possui ação estimulante e anti celulite desenvolvido pela Cosmobeauty.

 

Resultados dependem de consistência

Combater a celulite exige uma abordagem integrada e constante. Pequenos ajustes na alimentação, aliados a exercícios físicos e cuidados com a pele, podem melhorar a aparência de forma gradual. No entanto, os resultados variam de pessoa para pessoa, dependendo de fatores como idade, genética e estilo de vida.

 

“Não existe solução rápida ou definitiva para a celulite. Mas, ao combinar nutrição e tecnologias cosméticas, é possível diminuir bastante o problema e, principalmente, prevenir que ele se agrave”, explica Fernanda.

 

Essa visão reforça que, mais do que buscar soluções milagrosas, o foco deve estar na consistência de cuidados e na adoção de hábitos que beneficiem não apenas a pele, mas a saúde de forma geral.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/combater-a-celulite-exige-alimentacao-equilibrada-e-cuidados-com-a-pele,019f968276f9a5af002c7c51d94ad1e5sfz5v979.html?utm_source=clipboard - Foto: Freepik

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

5 coisas que acontecem no corpo de quem começa a fazer pilates


É um método de exercícios reconhecido pela "conexão" entre corpo e mente

 

O falecido alemão Joseph Hubertus Pilates é o responsável pela criação do pilates, cuja proposta impacta na consciência corporal. Dessa maneira, já dá para imaginar a quantidade de benefícios que a prática pode nos proporcionar. Por isso, com a ajuda da fisioterapeuta da Pure Pilates Josi Araújo, separamos 5 coisas que acontecem no corpo dos praticantes da modalidade.

 

5 principais efeitos no corpo de quem faz pilates

1. Fortalecimento muscular

"Pilates enfatiza o fortalecimento dos músculos mais profundos do corpo, principalmente a musculatura que compõe o Core, como abdominal, lombar, glúteos e músculos profundos do tronco e bem como outros grupos musculares importantes. Isso resulta em um corpo mais equilibrado e forte", disse Josi em entrevista exclusiva para o Sport Life.

 

2. Melhora da flexibilidade

Esses exercícios são projetados tanto para o aumento da flexibilidade quanto a amplitude do movimento das articulações. Dessa forma, contribui para reduzir a rigidez muscular e articular, melhora a postura e previne lesões.

"Os movimentos suaves e fluidos, que visam alongar e fortalecer os músculos ao mesmo tempo. Isso ajuda a aumentar a flexibilidade e a amplitude de movimento das articulações, o que é essencial para manter a mobilidade e prevenir lesões musculares e articulares. A melhora da flexibilidade também facilita a execução de atividades diárias e esportivas, além de contribuir para uma postura mais ereta e natural", detalhou.

 

3. Consciência corporal em dia

Impacta na correção dos desequilíbrios musculares e posturais, o que resulta em uma postura ereta e alinhada. "Os exercícios são projetados para fortalecer os músculos, que sustentam a coluna vertebral e promover uma distribuição adequada do peso corporal, o que resulta em uma postura mais ereta, alinhada e sem tensões. Uma postura correta não apenas melhora a aparência física, mas também reduz a sobrecarga nos músculos e articulações", completou Araújo.

 

4. Equilíbrio e coordenação

"Muitos exercícios do pilates envolvem movimentos precisos e controlados, que desafiam o equilíbrio e a coordenação. Isso ajuda a melhorar a estabilidade e a habilidade de controlar os movimentos do corpo no espaço. Os exercícios exigem controle preciso dos movimentos e estabilidade do corpo, que desafiam o equilíbrio e a coordenação. Isso pode ajudar a fortalecer os músculos estabilizadores e a melhorar a consciência corporal. Que permitem que você se mova com mais facilidade e eficiência no espaço. Além disso, o equilíbrio e a coordenação são essenciais não apenas para os exercícios físicos. Mas também para prevenir quedas e lesões no dia a dia", explicou.

 

5. Queda do stress com aumento do bem-estar

"Promove a concentração, a respiração consciente e o relaxamento durante os exercícios, o que pode ajudar a reduzir o stress e promover uma sensação geral de bem-estar e tranquilidade. Criando uma experiência holística que promove o equilíbrio entre mente e corpo. A prática regular reduz os níveis de ansiedade, melhora a qualidade do sono, aumenta a sensação geral de bem-estar e tranquilidade. Além disso, os benefícios físicos, como a melhora da postura e o alívio da dor, também contribuem para uma melhor qualidade de vida", concluiu Josi Araújo.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-coisas-que-acontecem-no-corpo-de-quem-comeca-a-fazer-pilates,e373e4aec872e8a8bb4d994aa348d8a4y2s3ypgz.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Sport Life

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Ganhe mais 11 anos de vida com este simples hábito diário


Estudos recentes indicam que incorporar atividade física regular à rotina diária poderia oferecer um acréscimo considerável à expectativa de vida. Movimentar-se mais pode ser o segredo para viver até 11 anos a mais, segundo uma pesquisa que investiga a relação entre exercícios e longevidade. De acordo com os especialistas, a criação de espaços que facilitem o transporte ativo, como áreas de caminhada, pode ser essencial para incentivar a prática de atividades físicas e os benefícios que ela traz à saúde.

 

Pequenos Passos, Grandes Resultados: Como Aumentar a Longevidade

Pesquisadores analisaram dados sobre hábitos de atividade física de americanos com mais de 40 anos e observaram uma relação positiva entre altos níveis de movimento e anos adicionais de vida. O estudo, publicado no British Journal of Sports Medicine, aponta que os mais ativos, entre os 25% do topo da amostra, vivem, em média, 5 anos a mais do que os sedentários. Para quem quer melhorar sua saúde, isso pode significar que pequenas ações, como caminhar mais diariamente, podem gerar uma vida mais longa e com menos doenças.

 

Se os menos ativos aumentassem seus níveis de atividade para acompanhar os mais ativos, eles poderiam ganhar até 11 anos a mais de vida. Bastariam 160 minutos diários de caminhada moderada (a cerca de 4,8 km/h) para alcançar essa expectativa, algo que, embora pareça muito, pode ser distribuído ao longo do dia com pausas e atividades leves.

 

As Vantagens Científicas de Caminhar Diariamente

Conforme o estudo, os adultos com mais de 40 anos que se movimentam por cerca de 111 minutos a mais ao dia, quando comparados com os menos ativos, experimentam uma elevação de quase 11 anos na expectativa de vida. Essa associação entre exercício e longevidade surge como um indicador importante para que políticas de saúde invistam em iniciativas que promovam o exercício físico em espaços públicos.

 

Além de ampliar a expectativa de vida, caminhar ajuda a reduzir o risco de doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e outros problemas crônicos. Segundo os pesquisadores, mesmo um aumento modesto na atividade física entre aqueles que se exercitam pouco pode trazer benefícios significativos. Por exemplo, para quem não se movimenta muito, cada hora extra de caminhada pode estender a vida em cerca de 6 horas!

 

Modelo de Estudo: Avaliando o Impacto da Atividade Física

Para alcançar esses dados, os cientistas se basearam em informações colhidas de monitores de atividade e dados populacionais americanos. O estudo combinou informações sobre níveis de movimento de adultos com dados do Censo dos EUA de 2019 e registros de óbitos de 2017. A análise usou modelos preditivos para avaliar como um aumento progressivo na atividade física impactaria a longevidade.

 

Por ser um estudo observacional, os pesquisadores destacam que ele não estabelece uma relação de causa e efeito, mas oferece uma estimativa valiosa dos benefícios da atividade. Mesmo com essas limitações, os resultados são claros: mais movimento pode levar a uma vida mais longa e saudável.

 

Investir em Infraestrutura: Caminhos para a Saúde Pública

A pesquisa sugere que o investimento em infraestrutura para promover estilos de vida mais ativos pode beneficiar não apenas o indivíduo, mas a população como um todo. Medidas como a criação de calçadas mais amplas, parques acessíveis e ciclovias podem encorajar as pessoas a caminhar mais e, como consequência, melhorar a saúde geral. “Promover a mobilidade ativa por meio de melhorias urbanas é uma estratégia que beneficia toda a sociedade”, afirmam os cientistas.

 

Esses resultados reforçam a ideia de que as ações individuais e as políticas públicas devem caminhar lado a lado para prolongar a expectativa de vida e promover a qualidade de vida. Estudos como este, que associam a atividade física a ganhos de longevidade, trazem uma mensagem clara: pequenos passos podem, literalmente, somar anos ao nosso relógio biológico.

 

“Physical activity and life expectancy: a life-table analysis,” publicado em 14 de novembro de 2024 no British Journal of Sports Medicine.

 

Fonte: https://hypescience.com/aumentar-expectativa-vida-caminhada-diaria/#google_vignette - Por Marcelo Ribeiro

domingo, 9 de fevereiro de 2025

Veja os benefícios de bons hábitos para a saúde


As boas práticas são ainda mais importantes quando consideramos as principais doenças associadas ao envelhecimento

 

No início do ano, é comum que muitas pessoas busquem adotar uma vida mais saudável, equilibrada e produtiva. Esse período simboliza renovação e novas oportunidades, levando a reflexões sobre bem-estar e qualidade de vida. Pequenas mudanças na rotina podem fazer uma grande diferença, e incorporar bons hábitos pode contribuir significativamente para a saúde a longo prazo.

 

"Cada pequena mudança no dia a dia tem um impacto significativo na saúde ao longo do tempo. Comer melhor, exercitar-se regularmente e valorizar o descanso são pilares que ajudam não apenas a viver mais, mas a viver melhor", destaca Marco Cantero, médico do Hospital e Maternidade São Luiz Campinas e promotor de saúde.

 

Bons hábitos para prevenir doenças

As boas práticas são ainda mais importantes quando consideramos as principais doenças associadas ao envelhecimento, como câncer, doenças cardiovasculares (incluindo infarto e acidente vascular cerebral) e o envelhecimento cerebral, como o Alzheimer. "Mesmo quem possui predisposição genética para alterações de colesterol, hipertensão arterial ou diabetes tipo 2, pode retardar o aparecimento dessas condições ao adotar um estilo de vida saudável", explica Marco Cantero.

 

Ele reforça que, sem bons hábitos, doenças crônicas surgem mais precocemente. "Por exemplo, uma pessoa sedentária e obesa, com predisposição genética para diabetes ou colesterol alto, terá maior risco de sofrer um infarto em idade precoce. Mas, com hábitos saudáveis, essas doenças podem ser adiadas e controladas mais facilmente, com menos remédios e menos complicações", completa.

 

O mesmo se aplica ao câncer, cujos fatores de risco incluem má alimentação, cigarro, obesidade e consumo excessivo de álcool. No caso das demências senis, como o Alzheimer, a prevenção passa por estudo contínuo, exercícios físicos e o controle de doenças crônicas.

 

"Viver longamente e com bem-estar depende de um conjunto de fatores. Embora a genética ainda esteja fora do nosso controle, o estilo de vida saudável, associado ao melhor da medicina preventiva, pode evitar complicações e garantir mais anos de vida com autonomia e qualidade", resume o médico.

 

Quanto mais cedo os hábitos saudáveis são adotados, maiores são os benefícios para a sua saúde física e mental

 

Aplicando hábitos saudáveis na rotina

Medidas simples podem ser adotadas no cotidiano, gerando um impacto positivo. "Adotar hábitos saudáveis não é apenas uma escolha para o presente, mas um investimento no futuro. Quanto mais cedo você começar, maiores serão os benefícios para a sua saúde física e mental ao longo dos anos", explica Marco Cantero.

 

A seguir, veja 13 dicas para tornar a sua rotina mais saudável e garantir longevidade:

 

Coma bem: escolha frutas, verduras e legumes. Reduza as quantidades de sal, açúcar e gordura;

Faça exercícios: pode ser na academia, no parque ou até subindo escadas no dia a dia;

Beba água: mantenha-se hidratado ao longo do dia;

Durma bem: descanse adequadamente para recarregar as energias;

Cultive boas relações: valorize as pessoas queridas e passe tempo com elas;

Evite vícios: fique longe de drogas, fumo e álcool em excesso;

Cuide da sua saúde sexual: pratique sexo seguro e valorize o respeito mútuo;

Faça check-ups regulares: previna doenças mantendo um acompanhamento médico;

Aprenda sempre: estimule o cérebro com novos desafios e conhecimentos;

Planeje seu futuro: estabeleça metas e projetos que o motivem;

Valorize seu trabalho: encontre propósito no que você faz;

Desenvolva hobbies: descubra atividades que proporcionem prazer e realização;

Celebre a vida: cuide do corpo e da mente para aproveitar cada momento.

 

Pequenas mudanças feitas hoje podem reduzir significativamente os riscos de doenças crônicas e aumentar a qualidade de vida. "Nunca é tarde para começar, mas quanto antes você agir, mais longe poderá ir", conclui o médico do São Luiz Campinas.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-os-beneficios-de-bons-habitos-para-a-saude,4c9f341ec8c1e8dc66a4be43baebd712airvfftu.html?utm_source=clipboard - Por Samara Meni - Foto: pics five | Shutterstock / Portal EdiCase

sábado, 8 de fevereiro de 2025

9 fantásticos benefícios do mel para a saúde


O mel possui propriedades nutritivas e terapêuticas que trazem vários benefícios à saúde, já que é rico em antioxidantes, sendo capaz de proteger as células do envelhecimento precoce e regular os níveis de triglicerídeos e colesterol, diminuindo o risco e acúmulo de gordura nas artérias e o desenvolvimento de doenças cardíacas.

 

Além disso, pode ser rico em antioxidantes, o mel ajuda a diminuir a pressão sanguínea, além de conter propriedades antimicrobianas, combatendo infecções causadas por fungos, vírus e bactérias e aliviando a dor de garganta e a tosse, por exemplo, e poder ser usado como adoçante natural.

 

No entanto, mesmo com todos esses benefícios o mel deve ser consumido com moderação, já que ainda é rico em calorias e açúcar, o que poderia contribuir para o ganho de peso e desregulação dos níveis de açúcar no sangue, principalmente quando consumido em excesso.

 

Principais benefícios

Os principais benefícios do mel para a saúde são:

 

1. Aumentar as defesas do corpo

Os compostos presentes no mel conferem poder antioxidante, o qual ajuda na proteção do corpo. Entre os benefícios, destaca-se a redução do risco de infarto e derrames, promoção da saúde dos olhos, além de auxiliar no tratamento de alguns tipos de câncer, como o de rim, impedindo a multiplicação das células cancerígenas.

 

2. Melhorar a saúde do coração

O mel traz benefícios à saúde do coração pois é capaz de aumentar o fluxo sanguíneo e reduzir a formação de coágulos. Esse processo ajuda na diminuição da pressão arterial, prevenindo assim doenças do coração.

 

3. Melhorar o colesterol e diminuir os triglicerídeos

O mel pode é um bom aliado no combate ao colesterol alto pois diminui os níveis de colesterol "ruim" (LDL) e aumenta o colesterol "bom" (HDL) do corpo.

Ainda, o mel pode ajudar a diminuir os níveis de triglicerídeos porque pode ser usado como substituto do açúcar. Geralmente, dietas ricas em açúcar e carboidratos refinados causam aumento dos níveis de triglicerídeos, aumentando o risco de doenças do coração e diabetes tipo 2.

 

4. Combater bactérias e fungos em feridas

O mel possui propriedades que reduzem o tempo de cicatrização, pois são capazes de esterilizar feridas reduzindo a dor, cheiro e tamanho, promovendo assim a sua cura, sendo considerados eficazes e até melhores do que alguns curativos.

Pode ser também uma ótima opção para tratar úlceras nos pés de diabéticos pois combate os germes e ajuda na regeneração dos tecidos. O mel também já vem sendo usado para curar lesões de herpes oral e genital, já que reduz a coceira e funciona tão bem quanto as pomadas encontradas na farmácia.

Também pode tratar bactérias resistentes a antibióticos, úlceras e feridas a longo prazo após a cirurgia e queimaduras.

 

5. Aliviar a dor de garganta, asma e tosse

O mel reduz a inflamação e inchaço da garganta e dos pulmões, sendo eficiente ainda nos casos de gripe e resfriado, melhorando o sono.

É indicado tomar 2 colheres de chá de mel na hora de dormir, pois o doce faz com que mais saliva seja produzida. Isso melhora a mucosa da garganta protegendo contra a irritação, reduzindo e aliviando a tosse, sendo, em muitos casos, mais seguro e eficaz que alguns xaropes. Veja como preparar chá de mel com limão e outros remédios caseiros para a gripe.

 

6. Melhorar a saúde gastrointestinal

O mel é um prebiótico muito potente que nutre as bactérias boas que vivem no intestino, logo, é benéfico para a digestão e para a saúde em geral. Além disso, também pode ser usado para tratar de problemas digestivos, como diarreia e é eficaz no tratamento para as bactérias Helicobacter pylori, causadoras de úlceras gástricas.

Ainda, outro chá que pode ser feito para combater a má digestão é de mel com canela, pois esses dois alimentos naturais ajudam a melhorar o processo digestivo como um todo.

 

7. Ajudar na memória e ansiedade

O uso do mel em substituição ao açúcar vem sendo associado com a melhora da memória e dos níveis de ansiedade. Além disso, estudos indicam que o mel também pode melhorar a memória de mulheres na menopausa e pós-menopausa.

 

8. Tratar hemorroidas

O mel possui propriedades antimicrobianas, anti-inflamatórias, analgésicas e cicatrizantes, que reduzem o sangramento e aliviam a dor e a coceira causadas pelas hemorroidas. Para esse efeito, basta misturar mel, azeite de oliva e cera de abelha e, depois, aplicar na região.

 

9. Combater a obesidade

Devido às suas propriedades, o mel melhora o controle de açúcar e gordura no sangue, reduzindo o estado inflamatório e auxiliando na manutenção do peso.

 

Informação nutricional do mel

A tabela abaixo traz a informação nutricional para 100 g e para 1 colher de chá de mel:

 

Componente   100g de mel    1 colher de sopa de mel (6g)

Calorias          309 kcal       18,6 kcal

Carboidratos   84 g     5 g

Cálcio            10,2 mg      0,6 mg

Vitamina C     0,7 mg   0 mg

Magnésio        5,5 mg   0,3 mg

Ferro               0,3 mg   0 mg

Potássio          99,3 mg      6 mg

Zinco              0,2 mg   0 mg

Sódio              6 mg    0,4 mg

Glicose            31 g     1,86 g

Frutose            38 g     2,28 g

 

É importante lembrar que o mel não é aconselhado para crianças com menos de 2 anos de idade, devido ao fato do intestino ainda estar em desenvolvimento, podendo não impedir a entrada de microrganismos presentes no mel que pode causar infecção.

 

Como consumir

O mel deve ser consumido em pequenas quantidades, uma vez que possui muitas calorias. Por isso, é indicado consumir no máximo 2 colheres de chá por dia, que podem ser adicionadas em sucos, vitaminas, biscoitos, bolos ou outras receitas culinárias.

 

Além disso, é importante dar preferência ao mel puro e, se possível, de cultivo orgânico, pois o mel industrializado vendido em supermercados costuma ter outros ingredientes, sendo menos benéfico para a saúde.

 

Contraindicações do mel

Mesmo que o mel possua muitos benefícios, existem algumas restrições e é contraindicado para algumas pessoas em algumas situações como:

 

Crianças menores de 2 anos de idade: até o segundo ano de idade, como o sistema digestivo da criança pode não estar completamente desenvolvido existe alto risco de intoxicações graves de botulismo por uma bactéria encontrada comumente no mel;

Diabéticos: mesmo que o mel possua muitos benefícios em relação ao açúcar branco, pessoas com diabetes devem evitá-lo por conter açúcares simples que aumentam a glicemia do sangue;

Alérgicos: para evitar os sintomas como vermelhidão na pele, coceira no corpo e na garganta, lábios inchados e olhos lacrimejando de quem é alérgico ao mel, o ideal é evitar o consumo, tanto do mel como de produtos que o contenham;

Intolerância à frutose: como a frutose está presente na composição do mel, pessoas intolerantes não podem consumi-lo, bem como devem excluir outros produtos com frutose da alimentação;

Síndrome do intestino irritável: em algumas pessoas portadoras dessa síndrome, o mel pode causar má digestão, excesso de gases e diarreia, já que é rica em frutose e, por isso, pode ser necessário evitar o consumo desse alimento.

Portanto, se não possuir contraindicações, visto todos os benefícios do mel, esse alimento é um grande aliado e inseri-lo na dieta do dia a dia pode ser uma ótima escolha.

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/beneficios-do-mel/ - Revisão clínica: Tatiana Zanin Nutricionista

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

11 dicas para ganhar massa muscular (mais rápido)


Para ganhar massa muscular é importante fazer atividade física de forma regular e ter uma alimentação rica em proteína, seguindo as orientações de um treinador e nutricionista, para obter os melhores resultados.

 

É importante também dar um tempo para o músculo descansar, pois durante os exercícios as fibras musculares se lesionam e precisam de recuperação, que é quando se ganha massa muscular.

 

A alimentação também fundamental para ganhar massa muscular, pois fornece os os nutrientes necessários para que as fibras musculares aumentarem, garantido a hipertrofia.

 

As 11 melhores dicas para ganhar massa muscular mais rápido são:

 

1. Fazer cada exercício de forma lenta

Os exercícios de musculação devem ser realizados de forma lenta, principalmente na fase de contração do músculo.

Isso porque ao realizar esse tipo de movimentação mais fibras vão sendo lesionadas durante a atividade e mais efetivo será o ganho de massa muscular durante o período de recuperação muscular.

Além de favorecer a hipertrofia, a realização mais lenta do movimento também favorece a consciência corporal, evitando compensações que deixam o exercício mais fácil. Confira um plano de treino para ganhar massa muscular.

 

2. Não parar o exercício assim que começar a sentir dor

Ao sentir dor ou sensação de queimação durante o exercício, é recomendado não parar, pois é nesse momento que as fibras brancas do músculo começam a ser rompidas, levando à hipertrofia durante o período de recuperação.

No entanto, se a dor sentida for em uma articulação ou em outro músculo que não esteja diretamente relacionado com o exercício, é recomendado parar ou diminuir a intensidade que o exercício é realizado para evitar o risco de lesão.

 

3. Treinar de 3 a 5 vezes por semana

Para ganhar massa muscular, é importante treinar de forma regular, sendo recomendado de 3 a 5 vezes por semana e o mesmo grupo muscular seja trabalhado 1 a 2 vezes.

Assim, o instrutor pode indicar vários tipos de treino de acordo com o objetivo da pessoa, sendo muitas vezes recomendada a realização do treino ABC para hipertrofia. Entenda o que é o treino ABC e como é feito.

 

4. Ter uma alimentação rica em proteínas

Para ganhar massa muscular, é importante que a pessoa tenha uma alimentação saudável e rica em proteínas, sendo recomendado o consumo de 1,6 a 1,8 gramas de proteína por kg de peso por dia.

Os alimentos ricos em proteína são:

 

Ovos;

Frango;

Peixe;

Carnes vermelhas;

Lentilha;

Soja.

Esses alimentos são importantes para favorecer a hipertrofia muscular, já que são responsáveis pela manutenção das fibras musculares. Veja como deve ser a dieta para ganhar massa.

 

5. Consumir gorduras e carboidratos antes do treino

Além de consumir proteínas, também é importante consumir gorduras boas e carboidratos complexos, principalmente antes do treino, já que fornecem a energia necessária para o músculo realizar a atividade física.

Assim como deve-se aumentar de 400 a 500 calorias na alimentação diária, consumindo-se mais calorias do que se gasta.

 

6. Treinar de forma intensa

É importante que o treino seja feito de forma intensa, iniciando com um aquecimento leve, que pode ser ou através de exercícios aeróbios ou por meio da repetição rápida de um exercício de musculação que fará parte do treino do dia.

Após o treino de musculação, é recomendado também que seja feito o treino aeróbio, que irá ajudar no processo de aumento do metabolismo e gasto calórico, favorecendo também a hipertrofia.

 

7. Trocar de treino de forma regular

É importante que o treino seja alterado a cada 4 ou 5 semanas para evitar a adaptação do músculo, o que pode interferir no processo de hipertrofia.

Assim, é importante que ao fim de 5 semanas o instrutor avalie o desempenho da pessoa e os progressos que fez e indique a realização de outros exercícios e novas estratégias de treinamento.

 

8. Fazer os exercícios usando 65% da carga máxima

Os exercícios devem ser feitos usando-se cerca de 65 % da carga máxima que se consegue fazer com uma única repetição.

Por exemplo, quando se consegue fazer apenas uma repetição de extensão de coxa com 30 kg, por exemplo, para realizar toda a série do treino, é indicado que seja usado um peso de mais ou menos 20 kg para realizar a série completa de exercício.

À medida que a pessoa vai realizando os treinos, é normal que os 20 kg passem a ficar mais leves, sendo, por isso, necessário que exista um aumento progressivo, pois dessa forma é possível promover a hipertrofia.

 

9. Não parar quando se atingir o objetivo pretendido

Depois de se atingir a massa muscular pretendida, não se deve deixar de exercitar, para não perder a definição conquistada. Geralmente, a perda de massa muscular pode ser observada em apenas 15 dias sem treino.

Os primeiros resultados da academia podem ser percebidos com pelo menos 3 meses de prática regular de musculação e, com 6 meses de exercício, já é possível notar uma boa diferença no crescimento e definição muscular.

 

10. Usar suplementos nutricionais

O uso de suplementos nutricionais, como Whey protein, creatina, BCAA e Colflex, por exemplo, são uma excelente forma para ganhar massa muscular.

Isso porque esses suplementos melhoram o desempenho durante as atividades físicas e contribuem para a recuperação do músculo depois do exercício.

No entanto, esses suplementos só devem ser consumidos conforme a orientação do médico ou nutricionista.

 

11. Dormir bem

A má qualidade do sono está associada a um maior risco de redução da massa muscular, podendo também influenciar na força muscular.

Por isso, é importante dormir pelo menos 7 horas por dia, pois isso favorece o aumento do hormônio IGF-1, que está associado a uma melhor qualidade do sono e exerce papel importante na síntese de proteínas e, por isso, na massa muscular.

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/8-dicas-para-ganhar-massa-muscular/ - Revisão clínica: Carlos Bruce Personal Trainer

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Qual é mais saudável: café ou chá?


As duas bebidas costumam disputar espaço nas mesas de café da manhã e também em lanches da tarde; confira as particularidades de cada uma

 

Dúvida: Eu gosto das minhas xícaras de café pela manhã, mas li sobre os benefícios do chá para a saúde e me pergunto se o chá é uma escolha mais saudável.

 

Muitos estudos mostram que tanto os consumidores de café quanto os de chá podem experimentar benefícios para a saúde em comparação com aqueles que não consomem essas bebidas. No entanto, é importante observar que todos esses estudos são observacionais, o que significa que não podemos afirmar com certeza que o café ou o chá levam explicitamente a melhores resultados de saúde.

 

Porém, há razões plausíveis para que o café e o chá possam estar relacionados a benefícios à saúde, começando pela cafeína. Os estudos têm se concentrado mais na cafeína do que em outros componentes dessas bebidas.

 

Os resultados mostram que a cafeína melhora diretamente o estado de alerta e a concentração, além de combater a fadiga. Ela também pode melhorar o desempenho atlético, provavelmente devido ao aumento dos níveis de hormônios adrenais e ao impulso metabólico de energia. A cafeína pode até elevar o humor.

 

O café regular fornece um impacto maior de cafeína por porção em comparação ao chá. É por isso que a maioria das pessoas opta pelo café quando precisa de um estimulante.

 

Geralmente, um copo de 240 ml de café regular contém cerca de 80 a 100 miligramas (mg) de cafeína (já 75 ml do tipo espresso tende a apresentar 150 mg da substância). O teor de cafeína no chá varia dependendo do tipo. Por exemplo, o chá verde tem a maior concentração de cafeína, com 40 a 70 mg por xícara de 240 ml. Outros chás têm menos, e muitas infusões de ervas contêm quantidades mínimas ou nenhuma cafeína.

 

Uma ingestão diária total de cafeína de até 400 mg é considerada segura. A maioria dos estudos que analisam a relação entre o consumo de cafeína e melhores resultados de saúde sugere que 300 mg por dia é a quantidade ideal. No entanto, até mesmo quantidades menores de cafeína podem causar nervosismo, ansiedade ou prejudicar o sono em algumas pessoas.

 

Ambas as bebidas também são ricas em antioxidantes, como os polifenóis, que ajudam a reduzir a inflamação crônica e neutralizar os radicais livres que danificam as células. O chá verde e o chá preto tendem a ter um maior teor de polifenóis do que outros chás e se aproximam das altas quantidades de antioxidantes encontradas no café.

 

O consumo de café está associado a uma série de benefícios à saúde, incluindo menor risco de doenças cardíacas, diabetes tipo 2, gordura no fígado, depressão e declínio cognitivo. O consumo regular de café também está relacionado a uma vida mais longa.

 

Devido à grande variedade de chás, há menos benefícios documentados para a saúde. No entanto, um grande estudo observacional publicado online em 17 de setembro de 2024, pelo The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, descobriu que consumir de 200 a 300 mg de chá ou café com cafeína por dia estava associado a um menor risco de diabetes, doença arterial coronariana e derrame.

 

Do ponto de vista da saúde, não há razão para trocar o café pelo chá. Mas você pode gostar de experimentar alguns chás com cafeína para adicionar variedade à sua bebida matinal.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/qual-e-mais-saudavel-cafe-ou-cha,3fcb0a4240a920649decdd36866a84fd2hruq9ul.html?utm_source=clipboard - Howard E. LeWine

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Você tem mau hálito? Causas e tratamento


Estima-se que cerca de 30% da população mundial enfrente este problema em algum momento

 

A halitose, popularmente conhecida como mau hálito, é uma condição caracterizada pelo odor desagradável proveniente da cavidade oral ou do trato respiratório. Embora possa parecer um problema meramente social, a halitose é uma questão de saúde que pode afetar a qualidade de vida de quem a experimenta. Estima-se que cerca de 30% da população mundial enfrente este problema em algum momento, sendo uma condição que pode variar de leve a severa.

 

Possíveis causas da halitose

A origem da halitose é multifatorial, podendo estar associada a diversas condições. A principal causa é o acúmulo de resíduos alimentares e células mortas na cavidade oral, que são metabolizados por bactérias anaeróbicas produtoras de compostos sulfurados voláteis. Essas substâncias são responsáveis pelo odor desagradável.

 

Entre as causas mais comuns estão:

1. Má higiene bucal: Falta de escovação e uso inadequado do fio dental permitem o acúmulo de placas bacterianas nos dentes e na língua.

2. Cáries e doenças periodontais: Problemas como gengivite e periodontite podem contribuir significativamente para o mau hálito.

3. Boca seca (xerostomia): A redução na produção de saliva prejudica a limpeza natural da boca, favorecendo a proliferação bacteriana.

4. Hábitos alimentares: Alimentos como alho, cebola, café e álcool podem causar halitose temporária.

5. Condições sistêmicas: Algumas doenças, como diabetes, insuficiência renal, distúrbios gastrointestinais (como refluxo gastroesofágico) e infecções respiratórias (sinusite, amigdalite), podem ser fontes de mau hálito.

 

Tratamentos e prevenção

O tratamento da halitose começa pela identificação de sua causa. Manter uma boa higiene bucal é a base da prevenção. Isso inclui escovação regular (após as refeições e antes de dormir), uso de fio dental e raspagem da língua. O uso de enxaguantes bucais antibacterianos também pode ajudar.

 

Para casos persistentes, é essencial buscar avaliação de um dentista ou médico, que pode identificar problemas específicos, como cáries, infecções ou condições sistêmicas. Em situações relacionadas à boca seca, hidratação adequada e o uso de saliva artificial podem ser indicados.

 

Pode ser sinal de doença?

Sim, a halitose pode ser um sintoma de doenças subjacentes. Por exemplo, o odor adocicado na respiração pode indicar cetoacidose diabética, enquanto um odor amoniacal pode sugerir insuficiência renal. Assim, é importante não ignorar o problema, especialmente se for persistente, e procurar orientação médica para descartar condições graves.

 

A halitose vai além de um desconforto social. É um alerta do corpo que, em muitos casos, pode ser solucionado com cuidados simples, mas que também pode sinalizar problemas de saúde mais sérios.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/colunas/bruno-puglisi-odontologia/2025-01-28/voce-tem-mau-halito-causas-e-tratamento.html - Por Bruno Puglisi