sábado, 28 de abril de 2018

6 medidas para envelhecer com saúde e manter a independência

A Organização Mundial da Saúde listou as principais estratégias para garantir a autonomia dos mais velhos e preservar a qualidade de vida

Durante o Congresso Internacional de Osteoporose e Doenças Osteometabólicas, a médica brasileira Islene Araujo de Carvalho anunciou as medidas preconizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para preservar a chamada capacidade intrínseca das pessoas mais velhas. A meta é, por meio de certas ações, reduzir em 15 milhões o número de idosos dependentes de terceiros até 2025.

Mas o que define a capacidade intrínseca? “É o conjunto de habilidades físicas e mentais das pessoas, que garante a autonomia e o bem-estar”, disse Islene, que trabalha na OMS, em sua palestra na abertura do congresso.

Ou seja, da audição à visão, passando pelo potencial de os músculos garantirem a força para diversas atividades do dia a dia, tudo faz parte da capacidade intrínseca. E manter essas funções em alta é sinônimo de independência e qualidade de vida, não importa a idade.

O desafio é justamente alcançar a maturidade e seguir por ela sem grandes perdas nesse sentido. E é aí que entram as seis recomendações da OMS. Confira a lista:

1) Melhorar a função musculoesquelética, a mobilidade e a vitalidade
Não tem segredo: para deixar músculos e ossos em plena capacidade, a regra de ouro é fazer exercício físico – com orientação profissional – e comer bem. Deficiências de nutrientes como cálcio, vitamina D e proteínas devem ser contra-atacados.
Se não der para cobrir isso na alimentação (ou com banhos de sol, no caso da vitamina D), a suplementação surge como opção. Só não vale apelar para as cápsulas sem consultar um profissional.

2) Manter a capacidade de enxergar e ouvir direito
Diversas causas de perda de visão ou auditiva são, sim, preveníveis. A retinopatia diabética, que causa cegueira, pode ser evitada mantendo os níveis de glicose no sangue sob controle e realizando exames regulares. E muitas infecções, como a toxoplasmose, afetam as estruturas que ficam dentro da orelha.
E, se os olhos ou o ouvido não estão funcionando tão bem, ainda há o que fazer. Óculos de grau e aparelhos auditivos costumam melhorar bem a situação.
Com essas funções em ordem, fica mais fácil dar conta das tarefas do dia a dia e evitar quedar ou tropeções que às vezes provocam consequências sérias.

3) Evitar quedas
Principalmente diante da osteoporose, um tombo às vezes resulta em ossos quebrados. E fraturas no quadril ou no fêmur, por exemplo, estão entre as grandes causas de perda de dependência. Como se não bastasse, muitas delas são associadas a maiores taxas de mortalidade.

4) Cuidar de problemas relacionados à idade, como a incontinência urinária
Várias encrencas mais frequentes com o avançar dos anos abalam a capacidade intrínseca. A OMS chega a mencionar diretamente a incontinência urinária pelo fato de ela não raro isolar seus portadores em casa. Acima disso, a perda de urina faz o indivíduo se apressar para ir ao banheiro – o que facilita tropeções e, com isso, fraturas.
Ao tratar essa e outras doenças, o idoso consegue seguir com sua vida mais tranquilamente.

5) Prevenir déficits cognitivos (ou demências) e promover o bem-estar psicológico
Quando a cabeça não está legal, fica complicado cumprir quaisquer afazeres. Demência, depressão e outras enfermidades do tipo merecem um olhar cuidadoso. Não pense que a perda de memória e a melancolia são naturais com a idade.

6) Dar apoio aos cuidadores
Um profissional treinado e disposto aumenta muito as chances de restabelecer as forças de um idoso que passou por algum entrevero. Do outro lado, um atendimento inadequado chega a agravar problemas.


Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/6-medidas-para-envelhecer-com-saude-e-manter-a-independencia/ - Por Theo Ruprecht - Ilustração: Joana Velozo/SAÚDE é Vital

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Exercícios intensos fortalecem sistema imunológico, diz estudo inédito

Nova pesquisa contraria o consenso de que muito esforço físico pode aumentar risco de infecções

Você já deve ter ouvido por aí que fazer exercícios intensos, como correr uma maratona, pode deixá-la mais predisposta a pegar infecções. Mas um novo estudo mostra o contrário e defende que, na verdade, atividades vigorosas aumentam a proteção imunológica do organismo, reforçando a defesa contra doenças. 

Para a pesquisa, cientistas da Universidade de Bath, no Reino Unido, revisaram artigos publicados nos anos 1980. Na época, após analisarem corredores da Maratona de Los Angeles, nos Estados Unidos, estudos constataram a relação negativa entre exercícios e a imunidade, já que muitos dos atletas ficaram doentes nos dias seguintes à prova.

A explicação seria o fato de que as células do sistema imune sofrem duas alterações importantes durante o exercício: no começo, elas podem se multiplicar em até 10 vezes na corrente sanguínea, especialmente as que defendem infecções; depois do esforço físico, porém, sofrem uma queda brusca, supostamente deixando as defesas do corpo defasadas.

Mas o novo estudo mostra que a realidade não é bem assim: as células imunológicas não são completamente exterminadas, apenas mudam de lugar, saindo de veias e artérias e concentrando-se em órgãos que precisam de proteção, como os pulmões.

Desse modo, considerando todos os benefícios da atividade física à saúde, como a redução do risco de doenças cardiovasculares e diabetes, os autores concluem que não se deve evitar a prática por medo de prejudicar o sistema imunológico. Além disso, existem outras situações em que o risco de pegar uma infecção é muito maior, como ficar em lugares fechados com grande concentração de pessoas, ter hábitos alimentares que não são saudáveis e conviver com o stress.


Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/exercicios-intensos-fortalecem-sistema-imunologico-diz-estudo-inedito/ - Por Camila Junqueira, Luiza Monteiro - jacoblund/Thinkstock/Getty Images

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Reduzir obesidade pode evitar 15 mil casos de câncer no Brasil por ano

Um novo estudo brasileiro mostra que os dois problemas estão relacionados - e aponta o problema por trás disso

Sabia que emagrecer pode baixar pra valer risco de você desenvolver câncer? É o que mostra um novo estudo feito pelo Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Universidade Harvard, nos Estados Unidos.

De acordo com a pesquisa, em termos de obesidade e câncer, a situação dos brasileiros é preocupante: 3,8% dos casos de tumores malignos no país estão diretamente ligados ao excesso de peso. Até 2025, a situação tende a piorar, já que 29 mil episódios da doença (4,6% do total) estarão relacionados ao sobrepeso, segundo estimativa dos autores do artigo.

Para a pesquisa, foram avaliados dados de Índice de Massa Corporal (IMC) da população brasileira em 2002 e 2013. E a análise mostra que tanto as taxas de obesidade quanto as de câncer cresceram – o que reforça o elo entre esse dois problemas. Os tumores mais ligados aos quilos extras são os de mama (pós-menopausa), cólon, reto, útero, vesícula biliar, rim, fígado, esôfago, ovário, pâncreas, próstata, estômago e tireoide.

Alimentação: a causa de tudo
Segundo o levantamento, o que está por trás de todo esse cenário é a alta ingestão de alimentos ultraprocessados. Para ter ideia, os cientistas calculam que melhorar os hábitos alimentares e, consequentemente, perder peso pouparia 15 mil episódios de câncer no Brasil a cada ano.

Por isso, a intenção do estudo é promover políticas públicas que incentivem a regulação desses produtos maléficos. Na última década, foi registrado 103% de aumento nas vendas desse tipo de alimento na América Latina. Ações como regulamentação de impostos, rotulagem nutricional e restrição das propagandas dos produtos poderiam reverter o quadro, apostam os experts.


Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/reduzir-obesidade-pode-evitar-15-mil-casos-de-cancer-no-brasil-por-ano/ - Por Camila Junqueira, Luiza Monteiro - LightFieldStudios/Thinkstock/Getty Images

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Se você tiver muita dor muscular pós-treino, jamais tome remédio: entenda o porquê

Exercícios intensos como bicicleta ou crossfit costumam causar dores, mas se ela se torna insuportável, fique atento! Ao invés de se automedicar, o mais indicado é ir ao médico, pois este pode ser um sinal de rabdomiólise.

O que é rabdomiólise?
A doença rara é bastante perigosa e nada mais é do que a morte dos tecidos musculares. Ao praticar exercícios de grande intensidade de maneira errada ou sem preparo, o indivíduo se coloca em uma situação de perigo.

A falta de hidratação, proteção solar e vestimenta inadequadas também podem aumentar as chances das lesões nos tecidos musculares. Por isso, é importante respeitar os seus limites.

Mas antes de se preocupar com as suas dores musculares, é importante estar atento a outros sintomas:

Dores e fadiga muscular
Náuseas
Febre
Urina com coloração escura
Falta de ar
Inchaço

A alteração da coloração da urina se dá exatamente pelas lesões nas fibras musculares, que causam liberação de seus componentes na corrente sanguínea, como a mioglobina.

Ao ser filtrada pelo rim, a substância pode sobrecarregar o órgão, provocar insuficiência renal aguda e, em casos mais sérios, causar a morte. Sendo assim, é importante se manter bastante hidratado enquanto procura o auxílio médico.


Fonte: https://www.vix.com/pt/fitness/557461/se-voce-tiver-muita-dor-muscular-pos-treino-jamais-tome-remedio-entenda-o-porque - Foto de Clara Aguiar  ESCRITO POR CLARA AGUIAR - ANATOMY INSIDER/SHUTERSTOCK

terça-feira, 24 de abril de 2018

Alimentos que aumentam a imunidade

Veja a lista de nutrientes e alimentos que vão deixar sua imunidade blindada!

A época de gripes está chegando e é importante se proteger. Uma das formas para isso é aumentando a imunidade. Para fazer isso, é necessário o consumo de alimentos e nutrientes específicos, confira abaixo!

Vitamina A
Presente na cenoura, abóbora, fígado, batata-doce e brócolis, essa vitamina participa da manutenção da integridade das membranas mucosas. Sua ausência aumenta as chances de infecções bacterianas, virais ou parasitárias.

Alho
É um agente antibacteriano que combate micro-organismos que invadem o corpo.

Vitamina C
É um poderoso antioxidante que impede a formação de radicais livres e reconstitui as células de defesa do organismo. Aposte em laranja, kiwi, acerola, goiaba, morango, limão, tangerina e tomate.

Verduras verdes
Couve e chicória têm propriedades que ajudam a eliminar os radicais livres. Prefira o consumo in natura para preservar os nutrientes.

Vegetais amarelos e vermelhos
Pimentão, mamão, maçã, entre outros são ricos em carotenoides, substância que ativa o sistema imunológico.

Ácido fólico
Atua na formação dos leucócitos, importantes na defesa do organismo. Encontre na couve, no espinafre e no feijão.

Probióticos
São encontrados geralmente em iogurtes e leites fermentados, como o kefir. Eles inibem o crescimento de bactérias patogênicas e aumentam a resposta do organismo às infecções.

Zinco, selênio e cobre
Minerais como zinco (nozes e castanha-do-pará), selênio (alimentos marinhos, carnes, leite e queijo) e cobre (carne, crustáceos, legumes e grãos) aumentam a atividade das enzimas que equilibram o sistema imunológico.


Fonte: https://vivasaude.digisa.com.br/nutricao/alimentos-que-aumentam-a-imunidade/7309/ - Por Rita Trevisan, Louise Vernier e Ivonete Lucirio | Colaboração Larissa Maruyama | Foto Shutterstock | Adaptação Isis Fonseca.