sábado, 22 de junho de 2013

Celulite: os exercícios que combatem o problema

Uma medida fundamental em qualquer programa anticelulite de sucesso é a atividade física. "O sedentarismo favorece a retenção de líquido e de sódio entre as células", afirma a endocrinologista Rosana Radominski, presidente do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). "Por sua vez, os exercícios melhoram a circulação e, consequentemente, a eliminação desses resíduos. Fora que colaboram para o emagrecimento - e sabemos que quadros mais acentuados de celulite ocorrem justamente em mulheres com excesso de peso." Daí, a importância da atividade aeróbica (correr, caminhar, andar de bike).

Mas existem outras modalidades que colaboram para a melhora do problema. E há as que atrapalham, pelo menos na opinião de alguns especialistas. O cirurgião plástico italiano Marco Gasparotti defende, por exemplo, que exercícios com muita carga, como a musculação com o objetivo de hipertrofia, podem piorar o quadro. "Porque liberam altas doses de ácido lático, substância nociva para o tecido cutâneo", disse ele em entrevista à BOA FORMA. Outra teoria desfavorável leva em consideração a anatomia da pele - ao deixar os glúteos "rígidos" com malhação pesada, os septos (aquelas traves fibrosas que sustentam o tecido e comprimem a gordura) repuxariam ainda mais a superfície da pele, evidenciando as depressões. Mas as duas teses ainda são polêmicas.

Muitos médicos acreditam que o problema está em exagerar na dose. "Não tenho dúvidas que a musculação melhora o tônus principalmente do bumbum, das coxas, do abdômen e dos tríceps, o que beneficia o quadro", diz a preparadora física pós-graduada em fisiologia do exercício Claudia Zamberlan, de São Paulo. O ideal é combinar atividade aeróbica e localizada e, mais importante, manter a regularidade - um agachamento aqui, outro avanço ali não faz verão.

Os melhores exercícios contra a celulite

Caminhada, corrida e bicicleta

Aeróbicas, essas atividades estimulam a circulação e queimam calorias. Dessa forma, as células de gordura não se sobrepõem umas às outras, evitando o aspecto acolchoado da celulite.

Natação e hidroginástica

Os movimentos na água podem funcionar como uma espécie de drenagem, que atua na retenção de líquido, diminuindo o inchaço.

Ioga e pilates

Ao alongar a musculatura de forma profunda, foco dessas duas modalidades, os septos fibrosos que repuxam a pele para baixo se soltariam, já que estão inseridos na fáscia, membrana que reveste o músculo.

Musculação sem exageros

Mantém o metabolismo em alta e troca massa gorda por magra. Alguns pesquisadores acreditam que a hipertrofia (exercícios com muita carga) podem liberar toxinas que fazem mal à pele.

Fonte: http://boaforma.abril.com.br/beleza/rosto-corpo/celuite-exercicio-735883.shtml - Por Marcia Kedouk | Fotos Carlos Cubi, Alex Silva, João Avila

Dicas para ter uma boa saúde

Esteja sempre atento aos três alicerces da boa saúde do corpo e da mente: sono, alimentação e atividade física

Cuidar da saúde começa pelos pequenos hábitos cotidianos. Se você deseja garantir a saúde física emental, melhorar o funcionamento cerebral, aproveitar o descanso e melhorar a disposição, além de diminuir as chances de ter depressão ou aprimorar os resultados dos tratamentos, coloque em prática as dicas a seguir:

Durma bem

O bom sono é fundamental para a saúde. Nos quadros de depressão, é mais importante ainda. E não à toa, já que cerca de 90% dos pacientes relatam alguma perturbação, e as queixas mais comuns são dificuldades em iniciar o sono, vários despertares durante a noite sem conseguir voltar a dormir ou despertar precoce. “O ideal é dormir à noite pelo menos durante seis horas e meia, e ficar acordado e em atividade físico-intelectual durante o dia”, orienta Fernando Gomes Pinto, neurocirurgião do Hospital das Clínicas de São Paulo. Em aproximadamente 10% a 20% dos casos, pacientes depressivos podem se queixar de excesso de sono. Apesar de a insônia ser mais prevalente, a sonolência excessiva também é um transtorno do sono que faz com que o paciente busque tratamento médico. As causas dos transtornos de sono na depressão têm uma série de motivos combinados, por isso os estudos são importantes, para investigar a doença e descobrir novos tratamentos.

Bebida, só socialmente

Um estudo da Universidade de Otago, Nova Zelândia, que foi publicado na revista Archives of General Psychiatry, com mais de mil pessoas, mostrou que existe uma relação entre o consumo de álcool e o risco de sofrer de uma depressão profunda. Ou seja, abuso de álcool está ligado a aumento do risco de sofrer depressão severa. Segundo os pesquisadores, os indivíduos com dependência alcoólica têm probabilidade 1,9 vez maior de desenvolver um distúrbio psiquiátrico grave em comparação com os que não bebem. O consumo de álcool gera alterações fisiológicas no trato gastrointestinal, prejudicando aabsorção de nutrientes como as vitaminas do complexo B, vitamina D, além de interferir em seumetabolismo e aumentar a excreção de vitamina C, magnésio, zinco, selênio, podendo causar danos cerebrais. O ideal é não beber todos os dias e procurar não consumir mais de quatro doses com frequência, segundo a Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead).

Mexa o corpo

Os efeitos benéficos da atividade física nas funções cerebrais em pacientes com depressão acontecem mediante o processo de neuroplasticidade, ou seja, pela capacidade do cérebro em se ajustar à dinâmica dos neurônios. Diversos estudos têm mostrado os efeitos benéficos do exercício no cérebro humano, mostrando que a atividade física age no tratamento e diminuição dos sintomas da depressão. “Vale lembrar que existem períodos de remissão da depressão em que os pacientes deve ser iniciada a atividade física, porque é quando a pessoa sentirá a motivação mínima para sair da inércia”, explica Sergio Machado, educador físico especializado em Psiquiatria e Saúde Mental e pós-doutor em Neurociência da Atividade Física. Entre os principais efeitos da atividade física estão a liberação de endorfina e dopamina, que causam relaxamento, além das alterações no fluxo sanguíneo e no metabolismo de áreas cerebrais, como o córtex pré-frontal, que está relacionada às funções cognitivas (tomada de decisão, planejamento e atenção) e hiperatividade da região pré-frontal (pensamentos tristes).

Corpo no peso certo

Cerca de 30% das pessoas que procuram tratamento para perder peso sofrem de depressão, segundo dados do Hospital das Clínicas de São Paulo. Um dos maiores problemas gerados pela relação entre obesidade e depressão está no ciclo que se inicia: a pessoa come para compensar a tristeza, e, consequentemente, isso mantém o processo de ganho de peso, que gera a tristeza, e por aí vai. Pelo menos 40% dos obesos têm o transtorno do comer compulsivo, sendo que, desse total, três quartos dos pacientes têm, tiveram ou vão ter depressão. Umadieta saudável, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), tem aproximadamente 55% de carboidrato, no máximo 30% de gordura e pelo menos 15% de proteína. Fernando Gomes Pinto sugere “ingerir alimentos saudáveis lembrando da regra dos 3: realizar 3 refeições maiores e outras 3 menores nos intervalos; comer de 3 em 3 horas. Com isto, o nível de glicose no sangue fica mais constante e o trabalho do cérebro é facilitado”.

Aceitar ajuda

A depressão é um transtorno que afeta toda a família, e o apoio familiar é importante para incentivar os pacientes a retomar as suas atividades da vida diária. As pessoas deprimidas podem despertar sentimentos de frustração, culpa e até mesmo de raiva nos familiares, que, se não souberem lidar com isso, podem guardar ressentimento ou ter dificuldade de entender os problemas da pessoa deprimida. Uma opção para familiares e amigos que não conseguem lidar bem com o paciente é procurar orientação especializadapor meio de terapia familiar, que ajuda a entenderem melhor os complexos aspectos envolvidos na depressão.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/bem-estar/dicas-para-ter-uma-boa-saude/795/ - Texto: Revista VivaSaúde especial Depressão / Foto: Danilo Tanaka / Adaptação: Ana Paula Ferreira

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Como funciona o impostômetro?

Uma rede automatizada recebe os dados de todo o Brasil e informa os valores em um painel. Criado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, o mecanismo computa os tributos federais, estaduais e municipais e é atualizado em tempo real no endereço www.impostometro.com.br.

O que mais pesa na conta é o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), com 20,09% do total. "O ICMS incide em praticamente tudo que as pessoas consomem", explica Marcel Solimeo, economista da Associação Comercial de São Paulo, que mantém um painel da contagem do Impostômetro no centro da capital paulista. Em seguida, vêm a contribuição para o INSS (17,26%) e o Imposto de Renda (16,82%).

Dói no bolso
Impostômetro contabiliza cerca de R$ 45 mil por segundo

1. Diversos órgãos do governo, como a Receita Federal, enviam os dados para o sistema do Impostômetro. Todas as fontes são oficiais, ou seja, nada de especulação. Entram na soma: impostos, taxas e contribuições, multas, juros e correção monetária.
2. Os dados usados são sempre um valor projetado, baseado nos impostos cobrados. O valor que é de fato arrecadado geralmente traz uma margem de diferença de 2 a 3,5%, para mais ou para menos. Quando os dados reais são divulgados, o total é corrigido.
3. Todos os valores projetados são enviados e somados antes do Réveillon. À meia-noite do dia 1º de janeiro, o painel é zerado e recomeça a contagem: a cada fração de segundo, é adicionada uma quantia do volume total que foi previsto.
4. Em um dia, a média de arrecadação é de R$ 3,91 bilhões. O Sudeste responde por 64,19% desse montante, o Sul, 13,44%, o Centro-Oeste, 10,48%, o Nordeste, 8,77%, e o Norte, 3,12%. Só para pagar impostos, o brasileiro trabalha 150 dias do ano.

AFOGANDO EM NÚMEROS

Em 2012, batemos R$ 1 trilhão em impostos já em agosto.
O que dá para pagar com R$ 1 trilhão:
- 500 milhões de TVs de plasma;
- 40 milhões de carros populares;
- 4,5 bilhões de cestas básicas;
- 45 milhões de casas populares;
- 80 milhões de salas de aula.

Curiosidade: O objetivo dos criadores é mostrar quanto o país recolhe em tributos para que ele possa cobrar do governo a melhor utilização do dinheiro.

FONTES: Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), site do Impostômetro.
CONSULTORIA: Marcel Solimeo, economista da Associação Comercial de São Paulo.

Como os mágicos enganam a sua mente

Todos gostamos de mágica, da arte do ilusionismo, até de um simples truque de cartas que as crianças aprendem para surpreender a família nos almoços de domingo. Essas mágicas utilizam princípios neurocientíficos para enganar nosso cérebro de maneira que normalmente não podemos controlar conscientemente. Então, o que exatamente está errado com nosso cérebro? Nada – ele tem apenas algumas brechas que podem ser aproveitadas por essa arte. Por exemplo:

10. Foco

 O cérebro humano simplesmente não foi projetado para se concentrar em duas coisas ao mesmo tempo, e os mágicos se aproveitam ao máximo disso. Nossa atenção é puxada para uma coisa em particular, conforme diz a teoria do “mover-holofotes”. Em suma, a teoria alega que a nossa atenção é como um holofote, com destaque para uma coisa, deixando o que o rodeia no escuro. Quando um item ou ação está dentro do foco, as partes do cérebro envolvidas no processamento funcionam de forma mais eficiente, enquanto o que está em torno nós não prestamos atenção. Isso permite que os mágicos tirem algo das mangas bem debaixo dos nossos narizes. Se algo estiver chamando mais nossa atenção, ou seja, estiver sob nosso holofote, nosso cérebro ignora o que ocorre em volta.

9. Memórias compostas

O “efeito desinformação” ocorre quando a informação nos é dada depois de um evento e nossa memória sobre ele acaba alterada. Confuso? Presta atenção no exemplo: um mágico pede para você escolher uma carta a partir do lado esquerdo do monte e devolvê-la sem lhe dizer qual é. Antes de ele adivinhar sua carta, ele diz algo como: “Você pode escolher qualquer carta que você quiser”. No calor do momento, você vai achar que sim. A verdade é que você só teve a opção de escolher o lado esquerdo, mas os comentários ambíguos do mágico alteram o que você se lembra do truque, deixando-o com uma falsa memória e fazendo a mágica parecer mais incrível do que era.

8. Previsão errada do futuro

Quando você vê uma bola sendo jogada no ar, ela volta para baixo. Você já deve ter visto isso muitas vezes, e seu cérebro sabe que tudo que vai, volta. Na verdade, por causa de algo chamado “memória de previsão de quadro”, nosso cérebro, por vezes, lembra tão bem de certas ações que deixa de prestar muita atenção, pois prevê como elas vão acabar. Quando uma bola é jogada no ar nosso cérebro instantaneamente relembra memórias de eventos semelhantes e produz uma ideia do que vai acontecer a seguir. Isso não significa que ele não possa estar errado. Quando um mágico coloca uma bola em um copo só para fazê-la desaparecer quando a taça for levantada, ficamos chocados porque o que nosso cérebro previa não se concretizou. Nosso cérebro muitas vezes alimenta uma previsão e nos convence de que isso vai acontecer, o que nos deixa ainda mais chocados quando a ação prevista não acontece.

7. Vontade livre

Quando estamos escolhendo uma carta, qualquer carta, raramente escolhemos de forma aleatória. Geralmente o mágico escolhe para nós, só que sem o nosso conhecimento. Em muitos truques de carta, a escolha “forçada” significa que o mágico fez alguma coisa, física ou mental, para nos conduzir a escolher exatamente o que ele queria. Mas o nosso cérebro muitas vezes nega isso, acreditando na livre escolha e omitindo fatos que podem indicar que fomos forçados.

6. Preenchendo os espaços em branco

O truque da “mulher serrada ao meio” é velho o suficiente para que a maioria das pessoas saiba seu segredo. A cabeça que vemos em uma das extremidades da caixa não pertence às pernas que vemos na outra. Mas nosso cérebro insiste e acredita nisso. Por quê? Porque o nosso cérebro não é lá muito inteligente quanto a continuidade. Quando se vê uma cabeça em alinhamento, próximo a um par de pernas, o cérebro utiliza a experiência passada para preencher o espaço em branco e dizer que, obviamente, um tronco existe entre essas duas partes do corpo. Em muitos truques de mágica um objeto está parcialmente coberto, e nosso cérebro usa o que ele pode ver para continuar a imagem e preencher o espaço em branco – exatamente o que o mágico quer.

5. Mudar

Olhe rápido para fora da janela. O que você viu?
Agora olhe de novo. Alguma coisa mudou? Se na primeira vez tudo o que você viu foi o seu quintal e na segunda vez havia um tigre, bem, você provavelmente vai notar. Mas e se o pássaro empoleirado na árvore moveu-se ligeiramente? E se a planta tinha se mexido pelo vento? Nossos cérebros são suscetíveis a algo chamado de “mudança cega”, o que significa que ele é muito ruim para detectar pequenas mudanças imediatamente. Não que ele não as veja, mas ele é treinado para não se preocupar com as mudanças que não vão nos afetar muito e, como resultado, se não formos muito focados, raramente vamos registrá-las conscientemente. Obviamente, mágicos podem utilizar isso ao extremo, e não notamos as pequenas mudanças no que está acontecendo até o foco seja direcionado.

4. Nosso cérebro tem um ego

Nosso cérebro insiste que temos o livre-arbítrio, e também insiste que está sempre certo. Devido a uma coisa chamada “dissonância cognitiva”, ele tenta racionalizar os eventos, mesmo se isso significar ir contra o que você sentiu ou pensou apenas alguns minutos mais cedo. Nosso cérebro nos forçará a justificar os eventos se eles não ocorrerem como esperávamos. Mágicos apresentam uma realidade que não obedece a ideia de realidade que seu cérebro está acostumado a ver. Isso cria uma dissonância cognitiva e chega a um ponto em que não importa o quanto ele tenta; seu cérebro não consegue racionalizar os eventos vistos. Como o cérebro é usado para racionalizar os eventos depois que eles ocorrem, a mágica cria uma situação que não pode existir e que leva à sensação única de espanto.

3. Vendo e sentindo

Você provavelmente já viu números de ilusões na internet em que você olha fixamente em uma imagem em preto e em seguida olha para uma parede branca para encontrar a imagem que ainda existe em sua visão. Isso é chamado de pós-imagem – quando o cérebro continua vendo algo por um curto período de tempo após esse algo ter se extinguido. Um mágico pode usar este truque quando muda um item de mão em mão. Para o seu cérebro, a moeda pode parecer estar em uma mão por um pouco mais de tempo do que realmente esteve devido a pós-imagem, o que dá ao mágico uma fração de segundo a mais para fazer seu truque. Ele pode até usar essa sensação de pós-imagem para remover o seu relógio. Apertar seu pulso pode deixar uma imagem que leva o cérebro a acreditar que seu relógio ainda está lá, mesmo depois dele ter sido habilmente removido.

2. Seu cérebro ama coisas novas

De maneira simples, quando o cérebro vê algo novo, rápido e emocionante, não pode evitar de tomar conhecimento. Devido à “captura de atenção exógena”, seu cérebro sempre será atraído para algo novo. Uma pomba voando de forma irregular vai chamar a atenção quase que imediatamente, mas seu cérebro leva pelo menos alguns segundos para processar o evento e avaliar a sua importância. Uma mão curvando-se rapidamente, por exemplo, chama mais atenção do que uma lenta linha reta. Os mágicos sabem disso, por isso usam as ações emocionais de seu cérebro para não te deixar olhar para onde querem.

1. Seu cérebro cai para o encanto

Muitos mágicos usam o humor em seus atos, em uma tentativa de encantar o seu público durante a apresentação. Esse charme e carisma é um efeito químico sobre o cérebro. É possível que o simples ato de rir com os trocadilhos terríveis do mágico libere oxitocina, o “hormônio do amor e do vínculo”, que faz com que os atos de cooperação e interação social o façam se sentir bem. A liberação da oxitocina te deixa menos propenso a ser crítico aos truques que você está assistindo, e ainda mais suscetível a perder as trocas de mão com a atenção atraída para o rosto do mágico. Tudo, até mesmo os trocadilhos terríveis, fazem parte do truque.[Listverse]

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Os 10 alimentos mais saudáveis do mundo

Linhaça, feijão e suco de uva estão entre os top 10. Descubra quais são os alimentos essenciais para o bom funcionamento do corpo humano

Ter uma alimentação saudável reflete tanto no bom funcionamento do organismo como também na beleza de cabelos, unhas e pele. Por isso, selecionar bem o que entra no cardápio é fundamental para trazer saúde ao corpo. Segundo pesquisadores, existem certos alimentos considerados extremamente saudáveis e incluí-los ao dia a dia pode ser a saída certa para quem quer ter mais qualidade de vida.

1 – Linhaça

A semente da linhaça triturada é rica em ômega 3 e traz enormes benefícios ao corpo humano. “Diversos estudos têm mostrado efeito cardioprotetor da farinha de linhaça, por ser rica em ômega-3, promovendo o aumento do HDL (bom colesterol) e a redução do LDL e triglicérides”, explica Leila Froeder, nutricionista da Clinica Vivid.

2 – Morango

Possuem grande quantidade de flavonóides, antioxidantes que previnem o envelhecimento precoce das células. “Evita também o aparecimento de câncer e a oxidação do LDL (colesterol considerado ruim quando em excesso) que pode gerar a ‘placa de ateroma’ ou aterosclerose nas artérias, que causam o infarto e o derrame cerebral”, diz Leila.

3 – Azeite de oliva

O azeite de oliva extravirgem, além de dar um toque especial no cardápio, previne doenças. “O azeite tem potente efeito inibidor de radicais livres, da oxidação do LDL e também antitrombótico”, afirma a nutricionista.

4 – Cavala

“Este tipo de peixe possui duas vezes mais ômega-3 do que a sardinha e o salmão, sendo excelente no combate e prevenção das doenças cardiovasculares”, sugere a nutricionista. Ele pode ser acompanhado com um delicioso arroz com feijão fresquinho!

5 – Abóbora

Todos os tipos de abóbora podem ser consumidas sem medo, afinal, além de trazer benefícios ao funcionamento do corpo, produz saciedade. “Elas são ricas em beta-caroteno e também em fibras”, comenta Leila.

6 – Suco de uva tinto

É comprovado cientificamente que o consumo moderado de vinho reduz a pressão arterial. “Alguns estudos mostraram que o suco de uva tinto é mais rico em flavonóides do que o vinho tinto, melhorando os fatores de risco relacionados ao desenvolvimento da aterosclerose e reduzindo a pressão arterial”, explica a nutricionista.

7 – Acerola
Assim como as laranjas, a acerola possui elevado teor de vitamina C, prevenindo gripes e resfriados. “Elas são antioxidantes e possuem baixos índices glicêmicos, além de serem pouco calóricas”, comenta a nutricionista.

8 – Castanha-do-Pará

Elas finalizam perfeitamente doces, trazendo um toque especial ao sabor e ainda são benéficas à saúde. “Uma castanha possui a quantidade certa de selênio que necessitamos por dia”, comenta a nutricionista.

9 – Feijão

Tradicional da gastronomia brasileira, o feijão é rico em fibras. “O velho e bom feijão brasileiro é rico em fibras e proteínas vegetais, que promovem saciedade, evitando os excessos alimentares”, diz a nutricionista.

10 – Brócolis

“Além de ser rico em antioxidantes, possui alto teor de vitamina C, vitaminas do complexo B, mantendo assim mesmo após o cozimento, uma boa quantidade destas vitaminas que influem no metabolismo energético e na imunidade”, finaliza Leila.

Como evitar câimbras

Veja algumas dicas para combater as câimbras antes e depois dos exercícios

Para evitar essa incômoda dor, siga essas dicas antes, durante e depois do treino:

Capriche na hidratação: a cãibra é uma contração involuntária dos músculos, normalmente muito dolorosa, e que pode durar alguns minutos. Acredita-se que a carência do consumo de líquidos pode ser o motivo de a musculatura se tornar sensível ao problema.

Não ao cigarro: de acordo com o médico ortopedista Moisés Cohen, do Instituto Cohen, de São Paulo (SP), o tabagismo pode levar a um déficit de oxigênio. O resultado é o estímulo dos espasmos característicos da cãibra.

Pegue leve: acredita-se que a causa básica da cãibra seja uma hiperexcitação dos nervos, princípio que pode ocorrer logo após um grande esforço físico. Sendo assim, nada de querer treinar em um dia todo o programa da semana.

Inspire e espire: músculo com pouco oxigênio pode ficar predisposto a contrações. Dessa maneira, respirar bem durante a atividade física também merece atenção redobrada.

Minerais no prato: baixos níveis de cálcio e magnésio podem estar relacionados aos espasmos musculares. Evite a desmineralização do organismo, reduzindo o sal, o consumo de café e chá, que diminuem a absorção do cálcio. 

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/bem-estar/como-evitar-caimbras/817/ - Texto: Leonardo Valle / Foto: Shuttertock/ Adaptação: Letícia Maciel