domingo, 30 de junho de 2013

Conheça os exames que todo homem deve fazer

Para cada fase da vida, existem exames específicos para prevenir doenças. Veja quais os exames que os homens precisam fazer

20 Anos

O foco são as doenças sexualmente transmissíveis, principalmente as sorologias de hepatites. “Vivemos ainda uma epidemia de HPV. Muitas das cepas do vírus são assintomáticas no homem, mas podem predispor a parceira ao câncer de colo do útero”, lembra Paulo Rodrigues, urologista do Hospital Nove de Julho (SP).

30 Anos

O autoexame do câncer de testículo deve ser periódico. Ele consiste em apalpar a região em busca de nódulos. “O cuidado com os níveis de colesterol, glicemia, uma avaliação da função renal e hepática e a hipertensão arterial também são importantes nesta faixa etária”, completa Ana Leticia Daher, patologista clínica do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica.

Acima dos 40 anos

Aos 45 anos é indicado realizar anualmente a dosagem do PSA(antígeno prostático específico), que costuma se elevar na presença de tumores de próstata. Se houver histórico da doença na família, a checagem deve começar aos 40 anos. Além disso, é bom saber que o aparecimento da impotência sexual pode indicar problemas cardiovasculares.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/saiba-quais-sao-os-exames-para-prevenir-doencas/877/ - Texto: Leonardo Valle/ Foto: Shutterstock/ Adaptação: Letícia Maciel

sábado, 29 de junho de 2013

Qualidade de vida: todo mundo quer, mas o que isso significa?

O termo qualidade de vida engloba a satisfação psicológica, a saúde física e o bem-estar familiar

Qualidade de vida era um termo usado quase exclusivamente por profissionais de saúde. Agora, todo mundo se preocupa com isso, de economistas a executivos de publicidade. Para empresas que desejam atrair funcionários com uma boa formação, ser capaz de oferecer uma boa qualidade de vida aos funcionários potenciais está se tornando cada vez mais importante.

Porém, o que isso quer dizer na verdade e como empresários e médicos podem ajudar a melhorá-la, caso alguém seja capaz de definir claramente o que é? Marta Elvira, Barbara Barcaccia, Giuseppe Esposito, Maria Matarese, Marta Bertolaso e Maria Grazia De Marinis tentam resumir esse conceito no artigo "Defining Quality of Life" (Definindo a qualidade de vida), publicado na edição atual da revista Europe's Journal of Psychology.

Os autores analisam como a qualidade de vida foi interpretada e definida para fins de pesquisa ao longo de duas décadas, considerando as dificuldades envolvidas em mensurá-la.

À medida que avanços médicos ajudam a aumentar a longevidade, nosso objetivo mudou da quantidade de vida para a qualidade de vida. Embora os cientistas possam recorrer a escalas de pontuação para mensurar a dor ou quantificar limitações físicas, os autores acreditam que tentar mensurar a qualidade de vida dessa maneira seja ir longe demais.

O que significa, afinal?

A qualidade de vida é um termo subjetivo e multidimensional que engloba características positivas e negativas da vida. É uma condição dinâmica que reflete os eventos da vida: a perda de um emprego, uma doença ou algum problema podem mudar a definição de qualidade de vida de forma rápida e drástica.

Ainda que mensurá-la seja difícil, a clareza é extremamente importante, especialmente para médicos que precisam levar a qualidade de vida em conta ao considerar o uso de intervenções para a manutenção da vida de pacientes gravemente doentes. Sob essas circunstâncias, criar uma definição distinta é eticamente importante e não um detalhe subjetivo.

Uma análise de estudos científicos dos últimos 20 anos mostra que ainda estamos longe de encontrar uma definição precisa, clara e compartilhada do conceito. Com frequência, os pesquisadores nem mesmo tentam definir qualidade de vida, utilizando-a apenas como um indicador.

A qualidade de vida engloba:

- A satisfação com a vida, que é subjetiva e pode mudar.
- Fatores multidimensionais que incluem saúde física, satisfação psicológica, independência pessoal, bem-estar familiar, educação, crença religiosa, senso de otimismo, serviços e transporte local, emprego, relacionamentos sociais, moradia e o ambiente em que se vive.
- Perspectivas culturais, valores, expectativas pessoais e objetivos em relação ao que se espera da vida.
- Não apenas a ausência de uma doença, mas a presença do bem-estar físico, mental e social. Os autores destacam a necessidade de uma equipe médica multidisciplinar capaz de desenvolver uma perspectiva sobre as necessidades psicossociais do indivíduo, não apenas os cuidados com a saúde.
- Nossa interpretação dos fatos e eventos que ajudam a explicar por que algumas pessoas com limitações físicas relatam uma qualidade de vida excelente, ao passo que outras, não.
- Nosso nível de aceitação da situação atual, bem como nossa capacidade de limitar os pensamentos e emoções negativas em relação a essa situação.
A subjetividade parece ser uma parte fundamental de nossa compreensão do significado de qualidade de vida. Os autores sugerem que outras variáveis, não apenas as relacionadas à saúde física, tais como a saúde psicológica e social, passem a ser avaliadas no futuro.

Informações The New York Times News Service

Sete estratégias para reduzir o açúcar do seu cardápio

Cortar o refrigerante é o primeiro passo para moderar no consumo do alimento

Em geral, quem está de dieta vive em pé de guerra com doces. Se, por um lado, é impossível evitá-los, por outro é muito difícil comê-los com moderação. Agora, entretanto, há mais um bom motivo para controlar a ingestão de açúcar. Um estudo da Stanford University School of Medicine, nos Estudos Unidos, descobriu que o diabetes pode estar diretamente ligado ao consumo desse alimento, independente do peso e do estilo de vida do indivíduo. Embora mais pesquisas sejam necessárias para comprovar a relação, sai ganhando quem, desde já adotar bons hábitos alimentares. 

Confira as principais medidas recomendadas por nutricionistas para não ultrapassar a recomendação diária de açúcar, que é de 200 calorias em uma dieta de 2.000 calorias por dia:

Corte o refrigerante

"Abolir o refrigerante da alimentação é a primeira e mais eficiente medida para reduzir o consumo de açúcar", afirma a nutricionista Amanda Epifânio, do Centro Integrado de Terapia Nutricional (Citen), em São Paulo. Segundo a profissional, beber uma latinha de refrigerante todos os dias resulta na ingestão de um quilo de açúcar no fim do mês. Também devem ser evitados sucos de caixinha, que, apesar do nome, tem mais conservantes, açúcar e corante do que suco, de fato. "Para matar a sede, nada melhor do que água, sucos naturais diluídos ou isotônicos, quando se estiver praticando exercícios", complementa.

Escolha frutas como sobremesa durante a semana

Embora não sejam tão atraentes quanto uma torta de morango ou uma barra de chocolate, frutas são sempre a melhor opção de sobremesa no dia a dia, aponta a nutricionista Maria Fernanda Cortez, da clínica Nutri & Consult, em São Paulo. "Abacaxi e mamão, fontes das enzimas bromelina e papaína, respectivamente, são as mais indicadas para quem tem problemas digestivos já que elas facilitam o processo", explica. Como regra geral, entretanto, escolha as frutas que mais gosta e, claro, não adicione açúcar. Para não precisar passar vontade em festas de aniversário e outros eventos, vale escolher um único dia da semana para consumir variedades mais calóricas.

Evite alimentos processados

O gosto salgado dos alimentos processados, como a salsicha, esconde a quantidade exorbitante de açúcar que eles contêm. "A aparência atraente e brilhante se dá graças ao açúcar, que forma uma espécie de calda em volta deles", alerta a nutricionista Amanda. Segundo ela, o açúcar também é bastante usado como conservante de alimentos. Para parecerem mais saudáveis, portanto, alguns produtos que adotam a estratégia anunciam serem livres de conservante, como se o açúcar fosse apenas mais um ingrediente de sua composição. Por isso, leia atentamente os rótulos e não se deixe enganar pelas propagandas.

Maneire nas colheradas de açúcar

Algumas pessoas não são muito aficionadas por doces, mas não abdicam de um bom cafezinho e, sempre, com açúcar. No fim do dia, entretanto, todo aquele açúcar adicionado ao café, chás e outras bebidas pode resultar em um verdadeiro perigo para a saúde. Neste caso, reduza a ingestão da bebida ou ainda tente se acostumar ao seu sabor original. "Nosso paladar se adapta a determinados sabores e tende a rejeitar o que é diferente, por isso, reeduque-se para conhecer o verdadeiro gosto dos alimentos que, com o tempo, você começa a apreciar", recomenda a nutricionista Maria Fernanda. Uma dica é diminuir a adição de açúcar aos poucos para acostumar o paladar. Se usa três colheres de chá para adoçar o café, corte para duas e assim por diante até chegar a quantidade mínima.

Engane a vontade com chiclete sem açúcar

Se mesmo comendo uma fruta depois do almoço não foi possível matar a vontade de comer algo doce, faça mais uma tentativa mascando chiclete sem açúcar. O sabor e a mastigação acabam enganando o desejo em muitas pessoas. "Só não é recomendado mascar chiclete de estômago vazio, pois isso leva à produção de ácido gástrico no estômago que, se estiver vazio, pode desencadear uma gastrite", explica a nutricionista Amanda.

Diminua o consumo de fast-food

Mesmo evitando as opções industrializadas, nem sempre é possível conseguir uma refeição realmente saudável em um fast-food. Em alguns lugares, até mesmo a salada pode conter açúcar em função dos molhos que carregam. Além disso, dificilmente as lanchonetes têm à disposição temperos naturais. Para completar, a bebida que acompanha a refeição costuma ser suco de caixinha ou refrigerante, que, como mostrado, são riquíssimos em açúcar.

Priorize refeições em casa

Mesmo comendo em restaurantes que preparam a comida na hora, não é possível saber quais alimentos levam açúcar e em que quantidade. Por isso, dê sempre preferência a comer em sua própria casa, onde você pode ter maior controle, principalmente quando você cozinha. "Não se esqueça de usar temperos naturais e buscar produtos o mais naturais possível", recomenda a nutricionista Maria Fernanda.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

10 maneiras de lidar com conexão lenta de internet

Às vezes, internet lenta é a maneira do universo dizer-lhe para ir brincar lá fora. Outras vezes, é uma piada cruel do mesmo sádico universo para destruir sua produtividade.

Seja como for, confira 10 maneiras de solucionar problemas ou apenas sobreviver a uma conexão de internet ruim:

10. Verifique a sua velocidade (e seu plano)

Às vezes, sua internet é lenta porque você está pagando somente por internet lenta. Entre no site do seu provedor (ou ligue para ele) e descubra o plano que você tem. Então, entre no site Speedtest.net e faça um teste de velocidade. Se os números forem iguais ao que você está pagando por, então a sua rede está funcionando bem e você está tem um plano ruim de internet – a melhor maneira de acelerá-la é atualizá-lo. Se os números não corresponderem, há algumas maneiras de corrigir esse problema (uma delas é reclamar com o provedor).

9. Verifique seu hardware

Antes de xingar seu provedor de internet, reinicie seu modem e roteador (ou seja, desligue-os e ligue-os novamente) e veja se isso ajuda. Confira outros computadores em sua casa para ver se a sua internet é a única lenta. Se sim, o problema é com este computador, e não seu roteador ou modem. Corrija o seu roteador ou modem (ou substitua-os) se eles forem o problema, e você navegará rapidamente mais uma vez.

8. Verifique seu sinal Wi-Fi

Se você estiver usando Wi-Fi, o sinal fraco pode causar internet lenta. Nesse caso, você pode precisar ajustar e melhorar o seu roteador com alguns truques (por exemplo, encontrar o melhor lugar para ele, que tenha o sinal mais forte). Ferramentas como Wi-FiStumbler e Wi-Fi Analyzer podem também ajudar a encontrar o melhor canal da sua casa – se você tem vizinhos, os roteadores deles podem estar interferindo com o seu e fazendo com que o sinal se degrade. Como roteadores sem fio podem operar em um número de diferentes canais, você deve escolher um com o mínimo de interferência possível.

7. Verifique o que está atrapalhando sua conexão

Se o seu hardware parece estar em boas condições de funcionamento, veja se há outros programas monopolizando sua conexão. Por exemplo, se você está baixando arquivos, a navegação normal vai ficar mais lenta. Você também pode tentar instalar extensões comoAdBlock Plus ou FlashBlock, que bloqueiam alguns dos anúncios, animações e vídeos que podem “usar” sua conexão. Isso provavelmente não vai resolver todos os seus problemas, mas deve ajudar.

6. Tente outro servidor

Quando você digita um endereço no seu navegador (por exemplo, hypescience.com), seu computador usa algo chamado DNS para procurá-lo e traduzi-lo em um endereço IP. Às vezes, porém, os servidores que seu computador usa para procurar essa informação podem ter problemas. Cada provedor de serviços de internet geralmente tem seu próprio servidor DNS, mas nem sempre é o mais rápido. Muitas vezes, o servidor DNS mais rápido é o único que está fisicamente mais próximo da sua localização. Se você mudar para um mais rápido, isso significa que ele procurará os endereços IP e chegará onde você quer mais rápido. Pode não parecer muito, mas quando a página tem que carregar muitas coisas, faz diferença. Se o seu servidor de DNS padrão não está com problemas, então você provavelmente não obterá melhoras ao usar um alternativo.
Servidores DNS de terceiros também podem ter vantagens, como filtragem de conteúdo, como o OpenDNS e o Google Public DNS. Algumas advertências são válidas, no entanto. Seu provedor de DNS pode ver cada site que você visita, por isso, se você está especialmente preocupado com a privacidade, melhor reconsiderar ferramentas como essas.
Além disso, algumas escolas, empresas e outros locais só permitem que você use o servidor DNS deles, o que significa que se você alterar o servidor no seu laptop e, em seguida, levá-lo para o trabalho, você pode ter problemas com internet. Tome cuidado antes de fazer configurações.

5. Otimize sua web para conexão lenta

Talvez você esteja em um café ou em um avião, e não há nada que você possa fazer sobre a velocidade lenta da internet. Nesse caso, é hora de otimizar sua web, por exemplo, usando versões móveis ou HTML dos seus sites favoritos, desabilitando imagens e utilizando recursos como o Opera Turbo. É recomendável a criação de um navegador secundário em seu laptop especialmente para tal situação, o que pode realmente fazer a diferença quando você precisa trabalhar com uma conexão lenta.

4. Seja esperto

Se você precisa completar certas tarefas com conexão lenta, pode ter que priorizá-las de forma diferente do que se sua internet fosse rápida. Separe as tarefas em pesadas (que exigem banda larga rápida) e leves. Faça as mais simples quando estiver com conexão lenta, e agrupe as pesadas para fazê-las se e quando você tiver acesso mais rápido (se você não puder obter isso em casa, veja se pode usar a internet de um vizinho ou parente apenas para essas tarefas). Da mesma forma, trabalhe fora do seu navegador sempre que possível. Se você estiver escrevendo, por exemplo, faça isso em seu editor de texto favorito, em vez de no seu browser. Se você planejar seu trabalho com antecedência, pode tirar o melhor de uma situação ruim.

3. Converse com seu provedor de internet

Se você já passou por todas as etapas necessárias para solução de problemas e sua internet ainda está lenta, então é hora de ligar para o seu provedor de internet e ver se o problema é com eles. Lembre-se: não suponha que eles fizeram algo errado, e trate o seu representante de serviço ao cliente com respeito. Assim, é muito mais provável que eles resolvam seu problema. Se você verificou sua velocidade de internet e ela está menor do que a velocidade pela qual você está pagando, aproveite para conseguir alguma vantagem ou desconto, já que eles lhe proveram velocidades erradas todo esse tempo.

2. Troque de provedor

Se o seu provedor não puder ajudá-lo (talvez eles não forneçam a velocidade que você quer, ou talvez você esteja cansado do péssimo atendimento ao cliente), é hora de encontrar um novo. Isso pode significar que você precisa mudar para um tipo diferente de provedor, como cabo, DSL, satélite ou fibra, por isso você deve fazer um pouco de pesquisa antes de tomar sua decisão. Certifique-se que eles fornecem o tipo de velocidade que você precisa ou deseja.

1. Seja produtivo

Se você tiver sorte, conseguirá internet rápida novamente. Se não, você pode pelo menos aproveitar o lado positivo da conexão lenta: se você não precisa carregar coisas muito pesadas, a internet lenta pode até torná-lo mais produtivo. Afinal, se o Facebook leva um minuto para carregar, é muito menos provável que você fique acessando a rede social a todo momento para uma “breve pausa” que se transforma em uma hora perdida enquanto você deveria estar trabalhando em um artigo, por exemplo.[LifeHacker]

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Conheça dez sinais de alerta para a baixa imunidade

Descubra os sintomas mais comuns que indicam um sistema de defesa deficiente

Unhas fracas, queda de cabelo, cansaço, problemas de pele... Se você apresenta um ou mais desses problemas, deve imaginar que está com a imunidade baixa, certo? Na verdade, não é tão simples assim. Sinais como esses podem ser muito vagos, já que podem significar uma infinidade de complicações, doenças e até fatores genéticos, que pouco têm a ver com uma imunodeficiência.

A médica imunologista Elisabete Blanc, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ, conta que a baixa imunidade pode ser de causa primária, ou seja, quando a pessoa já nasce predisposta pela genética. "Por outro lado, pessoas que são saudáveis, em um dado momento da vida, podem se expor a situações que levem à dificuldade do organismo em manter um equilíbrio imunológico", completa.

Exemplos dessas situações vão desde maus hábitos a tipos específicos de tratamentos: uso de medicamentos que suprimem a imunidade, exposição à radiação, quimioterapia, má alimentação, uso de drogas, consumo de álcool, excesso de exercício físico, estresse prolongado, doenças que levam a uma grande perda de proteínas - substâncias que são "a matéria prima dosanticorpos", como explica Elisabete -, doenças crônicas, deficiências de vitaminas, falta de repouso adequado, entre muitos outros fatores.

De olho nas doenças mais persistentes
Como saber, então, se você realmente está com o sistema de defesa comprometido? De acordo com o clínico geral Fernando Manna, do Laboratorio NASA, não existe um exame único capaz de detectar se a pessoa está com a imunidade prejudicada. "O ideal é procurar um médico ao perceber sintomas recorrentes ou persistentes. O exame clínico realizado pelo médico assistente, aliado à queixa e evolução de sintomas, são orientadores na solicitação de exames", completa.

É mais fácil, portanto, perceber que o sistema imunológico está pedindo ajuda quando há repetições de várias complicações no organismo, que demoram a ir embora. "A diminuição da resistência orgânica cria condições para o desenvolvimento frequente de doenças", conta Fernando. Se a pessoa apresentar um mesmo problema - ou mais de um - diversas vezes, deve procurar um profissional.

A lista dos sinais alarmantes
Ainda assim, não é tão simples a detecção, uma vez que repetir demais uma complicação não é certeza de uma queda na imunidade. Um indivíduo pode ter as unhas fracas durante meses, por exemplo, mas isso pode ser apenas consequência de má higiene ou falta de alguns nutrientes na alimentação.

Por isso, vale ficar mais atento aos sintomas decorrentes de doenças que são mais comuns quando as defesas do organismo estão frágeis. Confira exemplos dados pelo clínico geral Fernando Manna e a imunologista Elisabete Blanc:

Boca: herpes, amigdalite e estomatite

Pele: infecções recorrentes, abscessos, doenças gerais causadas por fungos, vírus e bactérias

Ouvido: otites

Região genital: herpes

Sistema respiratório: gripes e resfriados

A percepção da imunodeficiência fica ainda mais clara com a lista da Fundação Jeffery Modell e a Cruz Vermelha Americana, elaborada para guiar médicos e profissionais no diagnóstico de pacientes. Elisabete explica que, ao apresentar um ou mais desses itens abaixo, a pessoa já deve ser investigada. 

Duas ou mais pneumonias no último ano
Os sintomas da infecção no pulmão costumam ser: febre muito alta, calafrios, tosse com expectoração, falta de ar, dor no peito, vômitos, prostração, perda de apetite e dores no corpo. 

Oito ou mais otites no último ano
A inflamação é provocada pelo acúmulo de líquido no ouvido. Há vários tipos de otite, que podem apresentar os seguintes sintomas: dor intensa, diminuição da audição, secreção, coceira, febre, falta de apetite, entre outros. 

Estomatites de repetição ou monilíase por mais de dois meses
A estomatite pode ser percebida por lesões na boca e gengivas. Já a Monilíase é uma infecção causada por fungos e apresenta pontos brancos e escamosos em qualquer área da região bucal: língua, bochechas, gengivas ou lábios. 

Abscessos de repetição ou ectima
O acúmulo de pus na pele em determinada área do corpo é conhecido como abscesso, também chamado de furúnculo. A ectima é uma infecção bacteriana que acontece, geralmente, por falta de higiene, com lesões que costumam acontecer com maior frequência nas pernas e nos pés.  

Um episódio de infecção sistêmica grave: meningite, artrose ou septicemia
Essas infecções comprometem o organismo como um todo e podem ser perigosas. A meningite é uma inflamação das meninges, membranas do encéfalo e da medula espinhal e pode ser causada por vírus ou bactérias. A artrose, por sua vez, é caracterizada por problemas que alteram as juntas dos joelhos, quadris, mãos e coluna vertebral, prejudicando o movimento. Já a septicemia é uma infecção generalizada que se espalha por todo o organismo, por causa de bactérias que infectam o sangue.

Infecções intestinais de repetição ou diarreia crônica
O mau funcionamento do intestino pode ser causado por vários fatores, como alimentação ruim e problemas emocionais. No entanto, frequentes diarreias e problemas intestinais, relacionados a infecções, são mais preocupantes e podem ser indícios de imunodeficiência. 

Asma grave, doença do colágeno ou doença autoimune
Tanto a doença do colágeno quanto a doença autoimune, como explica Elisabete, representam um grupo de doenças que faz o organismo produzir anticorpos contra ele mesmo, o que provoca uma queda na imunidade. 

Efeito adverso ao BCG e/ou infecção por micobactéria
Esse caso diz respeito, principalmente, a crianças que têm reação da vacina BCG, contra tuberculose. "A pele pode não cicatrizar após a vacina ou a criança pode sofrer com própria bactéria que dá a tuberculose", conta Elisabete.  

Quadro clínico associado à imunodeficiência
De acordo com Elisabete, nesse tópico entram as mais variadas doenças e síndromes que podem ter relação com o sistema imunológico. "O médico poderá suspeitar de acordo com o histórico da pessoa e da predisposição genética", completa a imunologista. 

História familiar de imunodeficiência
Pessoas que possuem casos na família de baixa imunidade também devem ficar mais atentas às respostas do organismo para doenças e, de preferência, fazer uma avaliação médica.