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terça-feira, 6 de agosto de 2019

Passar horas no celular aumenta o risco de obesidade em 43%


Estudo aponta como o uso do smartphone está relacionado com o ganho excessivo de peso

Quanto tempo por dia você passa com o celular na mão? Estudos já apontaram problemas de saúde mental e física ligados ao uso de dispositivos móveis. Porém, uma nova pesquisa revela a associação de smartphones com um dos maiores problemas de saúde pública do mundo: a obesidade.

Pesquisadores da Universidade Simón Bolívar (Colômbia) descobriram que quem passa cinco ou mais horas por dia no celular tem um risco 43% maior de se tornar obeso.

Foram analisados 1.000 mulheres e homens universitários e seus comportamentos em relação ao uso diário de smartphone entre junho e dezembro de 2018.

Homens x mulheres
A probabilidade de ter obesidade sob estas condições é ainda mais elevada entre as mulheres. Os cientistas apontaram que elas apresentam o dobro da chance de ter excesso de peso quando comparadas com homens.

Mais fast-food, menos exercícios
O estudo ainda mostra que pessoas que utilizam o celular a partir de cinco horas diárias têm duas vezes mais propensão a ingerir alimentos e bebidas não-saudáveis. Ou seja, refrigerantes, fast-food e doces.

Esses mesmos indivíduos têm menores chances de praticarem qualquer atividade física regularmente, comportamento que também reflete um maior risco de desenvolver obesidade.

Riscos de ficar no celular
Assim, o estudo reforçou que ficar muito tempo em frente ao celular aumenta o sedentarismo e reduz a prática de exercícios. Estas atitudes potencializam os riscos de morte prematura, diabetes, câncer, lesões musculares e articulares, hipertensão, parada cardíaca e outras doenças.

População obesa
No Brasil, a obesidade afeta mais da metade (cerca de 54%) da população, e o número tem aumentado progressivamente. Os dados são da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel).

A estimativa é de que em 2025 haja aproximadamente 700 milhões de adultos com obesidade no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os números são bastantes preocupantes em relação à saúde pública e à taxa de mortalidade, já que a obesidade pode causar outras doenças potencialmente fatais - como diabetes e infarto.


sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Saúde high-tech: exames que podem ser feitos pelo celular ou smartwatch


Não é mais necessário ligar na pizzaria para pedir uma redonda, certo? Ou ir até o supermercado fazer as compras da semana. Hoje, atividades tão rotineiras como essas podem ser feitas pelo celular. E acredite: o mesmo vale para alguns daqueles exames de saúde que todo ano seu médico pede.

Imagine realizar pelo celular ou smartwatch procedimentos como eletrocardiograma e ultrassom. Ou poder conferir a glicemia de uma forma tão simples quanto o número de passos que você deu em um dia. Isso já é realidade.

É claro: não significa que qualquer um poderá fazer papel de médico. Mas esses avanços prometem tornar muito mais práticos e acessíveis os cuidados com a saúde. Saiba mais sobre eles:

1. Eletrocardiograma
Em setembro de 2018, a Apple anunciou que a quarta geração do Apple Watch, lançada em 21 de novembro, traria uma funcionalidade bem importante para quem precisa ficar de olho na saúde cardiovascular: agora o relógio inteligente também é capaz de fazer uma espécie de eletrocardiograma, exame que mede a atividade elétrica do coração e indica se há arritmia ou algum outro problema com os batimentos cardíacos.

Além de medir a frequência durante e logo após o exercício, o app do smartwatch também consegue aferir a pulsação quando você está em repouso – justamente como faz o eletro. O relógio conta com uma tecnologia que realiza a chamada fotopletismografia, que dispara luz infravermelha e/ou luz de LED verde para detectar a quantidade de sangue que está circulando. O líquido que corre em nossas veias e artérias é avermelhado porque reflete a luz infravermelha e absorve todas as outras.

Quando o ritmo cardíaco acelera, o fluxo sanguíneo aumenta e, portanto, uma quantidade maior de luz verde é absorvida. Os dispositivos luminosos atuam junto com condutores que convertem luz em corrente elétrica e monitoram, constantemente, quanto sangue está passando pelo pulso. A variação da frequência que os sensores do relógio são capazes de medir é de 30 a 210 batimentos por minuto.

O novo Apple Watch também traz eletrodos na parte traseira e na coroa (aquela rodinha na lateral), que identificam sinais elétricos do coração e calculam a pulsação. Basta abrir o app que mede os batimentos cardíacos e colocar o dedo por alguns segundos na coroa.

A má notícia é que, por questões regulatórias, essa função só está disponível nos Estados Unidos, por enquanto – ainda que o Apple Watch Série 4 já esteja à venda no Brasil. Também vale destacar que ele não substitui o exame feito por um médico. O grau de precisão das medidas feitas pelo relógio pode variar de pessoa para pessoa, e fatores como tatuagens e temperatura do corpo e do ambiente podem interferir na leitura dos batimentos.

2. Ultrassom
Um aparelho de ultrassom que se conecta com o celular, investiga com precisão várias partes do corpo e ainda permite que médicos em localidades diferentes analisem, pela internet, as imagens registradas. Ficção científica? Que nada!

Estamos falando do Butterfly IQ, criado pelo cientista e empresário americano Jonathan Rothberg, fundador da empresa de tecnologia Butterfly Network. O aparelho, disponível apenas para iPhone, funciona de uma forma bem simples: um pequeno transdutor se conecta com o smartphone por um fio e, via aplicativo, permite fazer 13 tipos diferentes de exames de ultrassom. Na lista estão procedimentos ginecológicos, musculoesqueléticos, de órgãos pequenos, como a tireoide, e até obstétricos.

O Butterlfy também conta com a Buttlerfly Cloud, um sistema que permite aos médicos – os únicos que podem adquirir o aparelho – cadastrar na nuvem as imagens que registram, além de compartilharem estudos científicos, de modo que todos os usuários do app tenham acesso a esse grande banco de dados online. Os uploads são ilimitados e podem ser compartilhados de forma anônima.

Por enquanto, o Buttfly IQ está disponível apenas no mercado americano, mas é possível fazer uma reserva pelo site porque, em breve, ele estará disponível em outros países.

3. Medição de glicose
Num futuro próximo, os diabéticos não vão mais precisar fazer picadas no próprio dedo para saber como está a glicemia ou andar para cima e para baixo com o aparelho medidor de glicose. Novos recursos estão sendo desenvolvidos para que esses pacientes possam monitorar o diabetes de uma forma muito mais precisa e prática – inclusive pelo smartphone.

Um exemplo são os aparelhos desenvolvidos pela Dexcom, empresa americana especializada em tecnologias para diabetes. Tanto o Dexcom G5 Mobile CGM System quanto a nova geração, o Dexcom G6 CGM, contam com um pequeno sensor que analisa os níveis de glicose pela superfície da pele e um transmissor que se acopla ao sensor e envia as informações via bluetooth para um aparelhinho da própria Dexcom ou para um celular ou smartwatch compatível (há opções tanto no sistema Android quanto no iOS).

A empresa foi pioneira em conseguir a aprovação da FDA (Food & Drug Administration, agência do governo americano que regula alimentos e bebidas) para um monitor contínuo de glicose que não exige picadas nos dedos. O sensor – que pode ser colocado na barriga ou na lombar – dura dez dias, é resistente à água e à movimentação intensa (dá para se exercitar tranquilamente, segundo o fabricante).

Ao contrário de um medidor comum de glicose, que faz a dosagem apenas quando utilizado, esse novo sistema monitora o açúcar no sangue a cada cinco minutos durante todo o período de uso. Para ter ideia, o número de aferições pode chegar a 288 em 24 horas. O sistema também permite criar alarmes para quando a glicose atinge níveis muito altos ou baixos. E o melhor de tudo: no mesmo aparelho que você usa para realizar todas as outras atividades do dia a dia.

Além dos Estados Unidos, os produtos da Dexcom estão disponíveis em diversos países da Europa e da Ásia. Não há previsão de chegada ao Brasil.


terça-feira, 18 de setembro de 2018

Luz azul de celulares e tablets mata células da retina


Os pesquisadores aconselham o uso de óculos especiais e evitar olhar para o celular ou tablet no escuro.

Riscos da luz azul

Não é de hoje que os oftalmologistas vêm alertando que a luz azul dos celulares pode prejudicar a visão das pessoas.

O que agora se descobriu é um mecanismo que pode explicar esse efeito deletério: A luz azul-violeta típica dos aparelhos digitais transformam moléculas vitais na retina em "assassinas de células".

E esse processo leva à degeneração macular relacionada à idade.

"Estamos sendo expostos à luz azul continuamente, e a córnea e a lente do olho não conseguem bloqueá-la ou refleti-la. Não é segredo que a luz azul prejudica nossa visão danificando a retina. Nossos experimentos explicam como isso acontece e esperamos que isso leve a terapias que retardem a degeneração macular, como um novo tipo de colírio," disse o Dr. Ajith Karunarathne, da Universidade de Toledo (EUA).

Retinais

A degeneração macular, uma doença ocular incurável que resulta em perda significativa da visão, começando em média nos 50 ou 60 anos de idade, envolve a morte de células fotorreceptoras na retina.

Essas células precisam de moléculas chamadas retinais para sentir a luz e desencadear uma cascata de sinalização para o cérebro - também conhecidas como retinaldeído, essas moléculas retinais são um forma da conhecida vitamina A. "Você precisa de um suprimento contínuo de moléculas retinais se quiser ver," disse Karunarathne. "Os fotorreceptores são inúteis sem o retinaldeído, que é produzido no olho".

O que a equipe descobriu é que a exposição à luz azul faz com que a retinal desencadeie reações que geram moléculas químicas prejudiciais às células fotorreceptoras.

"Elas são tóxicas. Se você disparar luz azul na retina, a retinal mata as células fotoreceptoras quando a molécula sinalizadora na membrana se dissolve. As células fotorreceptoras não se regeneram no olho. Quando elas morrem, elas estão mortas para sempre," disse o pesquisador Kasun Ratnayake.

Para proteger os olhos da luz azul, Karunarathne aconselha a usar óculos de sol que possam filtrar a luz nos comprimentos de onda UV e azul, e evitar olhar para o seu telefone celular ou tablet no escuro.

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=luz-azul-celulares-tablets-mata-celulas-retina&id=13020 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Dan Miller/The University of Toledo

quarta-feira, 11 de julho de 2018

5 mitos e verdades sobre como o celular afeta a saúde


Algumas histórias sobre os efeitos do celular circulam pelas redes. Descubra se elas são verdadeiras ou só mais um caso de fake news

Se os cães ainda podem ser considerados os melhores amigos do homem, os celulares entram na disputa pelo segundo lugar. Apesar de serem considerado até indispensáveis hoje em dia, esses aparelhos podem atingir a saúde de diversas maneiras.

Problemas de visão e postura, piora da ansiedade e dificuldades para dormir são alguns exemplos. Porém, nem tudo que circula pela internet é verdade. Confira se alguns desses efeitos são reais ou apenas mitos:

1) Causa câncer?
Não há evidências. O mais recente estudo a respeito, feito na Austrália com dados de 34 mil cidadãos, sinaliza que a radiação do aparelho não é capaz de causar tumor no cérebro.

2) Afeta os testículos?
Melhor os homens não deixarem o celular sempre no bolso da frente. Existem indícios de que o aumento da temperatura e a radiação podem impactar na qualidade dos espermatozoides.

3) Envelhece a pele?
Sim! A presença de alguns minerais como níquel e cromo e a luz azul emitida pelo aparelho parecem contribuir com rugas e manchas. Mais um motivo para passar protetor solar.

4) Afeta aprendizado?
Pesquisa inglesa com 125 mil crianças e adolescentes detectou que o uso do aparelho no período noturno atrapalha o sono, compromete a memória e prejudica o desempenho na escola.

5) Dá dor de cabeça?
Não há dados conclusivos. Mas um estudo dinamarquês observou que celulares podem aumentar em 20% o risco de uma enxaqueca, caso já haja propensão às crises.

Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/5-mitos-e-verdades-sobre-como-o-celular-afeta-a-saude/ - Por André Bernardo - Ilustração: Henrique Campeã/SAÚDE é Vital

sexta-feira, 29 de junho de 2018

Coloque o celular em modo saúde


Os perigos que esse aparelho traz e como contornar a situação para conviver com ele de maneira saudável

O celular se tornou um objeto essencial na vida das pessoas: um levantamento brasileiro revela que sete em cada dez estudantes não desgrudam do aparelho nem na hora de dormir! Só que essa relação tão íntima pode atrapalhar o corpo e a mente. SAÚDE foi atrás de especialistas para descobrir como tornar esse convívio mais equilibrado.

Postura
Passar muito tempo ao celular, lendo e respondendo mensagens com o pescoço curvado, causa dor na cervical? Segundo Kenneth Hansraj, do Centro Médico de Cirurgia Espinhal e Reabilitação de Nova York (EUA), a resposta é sim. Ele constatou que, quanto maior o ângulo de curvatura do pescoço, pior: se o ângulo é de 15 graus (cabeça mais ereta), a carga sobre a cervical é de 12 quilos; se passar a 60 graus (cabeça abaixada), chega a 27 quilos.
“Quem fica tempo demais nessa posição sobrecarrega a coluna e tem dor no pescoço por fadiga muscular”, explica o médico Edson Pudles, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Já o fisioterapeuta Ney Meziat Filho, do Centro Universitário Augusto Motta, no Rio de Janeiro, tem dados diferentes. “Não vimos associação entre a postura do usuário ao digitar no celular e a frequência de dor no pescoço”, conta o autor de um estudo de grande repercussão com 150 jovens. O professor vai continuar a investigação com um número maior de voluntários, que serão avaliados por até dois anos.

O que fazer
Em vez de abaixar a cabeça, mantenha-a ereta e leve o celular à altura dos olhos.
Faça exercícios de alongamento para relaxar a tensão no pescoço. Uma sugestão é levantar e abaixar os ombros.
Pratique atividade física regular para fortalecer a musculatura das costas.

Sono
Já virou até lugar-comum: quer dormir bem? Então não leve preocupação para a cama. Mas seria melhor reformular: que tal não levar o celular para a cama? No curto prazo, o uso intenso de aparelhos eletrônicos antes de dormir leva a dificuldades para pegar no sono, mau humor e cansaço. No longo prazo, porém, o estrago é maior: dezenas de trabalhos já associam um descanso inadequado a maior risco de diabetes, infarto e câncer.
O problema do celular, e de outras telas, está na emissão da luz azul. Um experimento da Universidade de Haifa, em Israel, comprovou que ela inibe a produção de melatonina, o hormônio que prepara o corpo para dormir e se reparar. “A luz azul estimula o cérebro a se manter em alerta. Isso aumenta a temperatura corporal e dificulta o início do sono”, explica a neurologista Aline Turbino, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “E, quando a pessoa adormece, o sono se torna mais superficial”, completa.

O que fazer
Maneire no uso do celular antes de dormir e diminua os estímulos luminosos e sonoros da casa quando anoitecer.
Ao deitar-se, desligue o telefone ou deixe-o no modo silencioso.
Alertas de luz e som no celular, ainda que discretos, afetam o sono. Mantenha distância.

Visão
Atire o primeiro smartphone quem nunca sentiu os olhos ressecarem depois de ficar um bom tempo entre mensagens, e-mails e afins. Um estudo da Universidade de Seul, na Coreia do Sul, com 916 crianças entre 7 e 12 anos, revela que o risco de desenvolver a síndrome do olho seco, quando a produção de lágrimas é menor que o habitual, é maior entre aquelas que passam até 3,2 horas por dia em frente às telas. Pudera: com a vista focada nos aparelhos eletrônicos, o número de piscadas diminui e, por tabela, há um prejuízo na secreção da lágrima que lubrifica a superfície ocular.
O uso prolongado do celular, aliás, não poupa a visão dos adultos. “Os problemas vão desde coceira e vermelhidão até vista cansada e miopia“, alerta o oftalmologista Luiz Carlos Portes, da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.

O que fazer
Reduza o tempo ininterrupto no celular para evitar a desidratação da superfície ocular.
A vista precisa de descanso: desvie o olhar de qualquer tela por 10 minutos a cada 50.
Se o oftalmo julgar necessário, considere o uso de colírios lubrificantes.

Mãos e punhos
Uma mulher de 32 anos deu entrada no Hospital de Granada, na Espanha, após usar o aplicativo de bate-papo por seis horas consecutivas. Qual é o nome da doença? WhatsAppite! Contando assim, parece piada. Mas o quadro chegou a ser descrito numa publicação científica.
Ficar horas e horas digitando mensagens no celular pode causar inflamação na musculatura e nos tendões das mãos – o polegar é particularmente mais atingido. Com o tempo, a situação pode culminar em LER, lesão por esforço repetitivo, e na síndrome do túnel do carpo, ligada à compressão de nervos.
“Em quatro anos, o que era exceção virou regra”, observa o ortopedista Moisés Cohen, da Unifesp. Uma análise de cientistas de Hong Kong estima que ficar mais de cinco horas por dia conectado aumenta o risco de sentir dor e formigamento nas mãos e nos pulsos.

O que fazer
Não sobrecarregue o polegar. Procure segurar o celular com uma das mãos e digitar com o indicador da outra.
Controle-se nos aplicativos de mensagem.
Fortifique a região das mãos fazendo movimentos rotativos com os pulsos.

Ganho de peso
Duas pesquisas, uma canadense e outra feita na Europa, chegaram ao mesmíssimo desfecho: o uso prolongado de eletrônicos eleva a probabilidade de crianças e jovens tornarem-se obesos.
O médico Adamos Hadjipanayis, da Academia Europeia de Pediatria, vai além: o excesso de peso na infância vem aumentando na mesma proporção que o tempo gasto com os celulares.
A explicação? Quem vive no smartphone se exercita menos. “O celular pode ser tanto inimigo quanto aliado. Depende do uso que fazemos dele”, pondera a endocrinologista Maria Edna de Melo, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica.
Ora, diversos sites e aplicativos incentivam refeições saudáveis e prática de atividade física. “O problema é que passar horas frente às telas induz ao sedentarismo“, avisa Maria Edna.

O que fazer
Evite acessar as redes sociais antes do café da manhã. Isso limita o tempo dedicado à refeição.
Não fique com o celular na mesa durante almoço e jantar. A distração favorece exageros.
Que tal baixar aplicativos que ajudam a cumprir metas de passos e exercícios por dia?

Ansiedade
Você é daqueles que passam mal quando esquecem o celular em casa, notam que a bateria acabou ou descobrem que ele está sem sinal?
Se for, atenção: você pode sofrer de “nomofobia”, expressão de origem inglesa que significa medo de ficar sem celular. No Brasil, de acordo com cálculos da Universidade Federal do Rio de Janeiro, uma em cada três pessoas tem manifestações do transtorno. O problema não está no tempo de uso, mas no apego do usuário ao aparelho. E essa dependência é capaz de deixá-lo estressado e infeliz.
“As reações vão desde ansiedade, quando o indivíduo sente a necessidade de estar a par de tudo, até depressão, quando ele constata que é o único de sua timeline que não viaja a lugares deslumbrantes”, exemplifica o psicólogo Cristiano Nabuco de Abreu, da Universidade de São Paulo. Use com bom senso e moderação : – )

O que fazer
Estipule horários para acessar as mídias sociais e checar os e-mails.
Nos feriados e fins de semana, priorize atividades off-line, como passeios ao ar livre.
Se sentir que a dependência pelo celular está passando dos limites, procure um profissional.

Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/como-o-celular-afeta-sua-saude/ - Por André Bernardo - Ilustração: Henri Campeã/SAÚDE é Vital

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Este é o melhor conselho para prolongar a vida da bateria do seu celular

A vida útil da bateria de um celular em qualquer dia depende de dois fatores-chave: como nós o usamos nesse dia específico, e como o usamos no passado.

Os celulares são equipados com baterias de íon de lítio. Os íons movem-se para dentro e para fora de eletrodos individuais, fazendo-os expandir e contrair fisicamente.

Infelizmente, esses processos não são completamente reversíveis, e as baterias perdem sua capacidade de carga à medida que o número de ciclos aumenta (ou seja, quanto mais velho um dispositivo, e quanto mais vezes nós o carregamos, menos poder de bateria ele tem).

O problema

As baterias típicas deveriam reter 80% da capacidade de carga após 300 a 500 ciclos de carga/descarga. No entanto, as baterias raramente produzem esse nível de desempenho, com a capacidade de armazenamento às vezes reduzida a níveis de 80% dentro de apenas 100 ciclos.

Felizmente, podemos ampliar essa capacidade futura através de alguns passos simples.

Não deixe o celular descarregar completamente

Com a maior parte da degradação da bateria ocorrendo durante os ciclos de carga/descarga profunda, é melhor limitar a descarga da bateria durante um ciclo antes de carregá-la novamente.

Ou seja, para maximizar a capacidade da bateria no futuro, devemos evitar que ela chegue a marca de 0% antes de recarregar o celular.

Temperatura

A gama na qual as baterias de íons de lítio podem ser armazenadas para manter sua capacidade ideal a longo prazo é de 0 a 45° C.

Abaixo de 0° C, a quantidade de energia disponível no sistema da bateria é reduzida devido a uma restrição no movimento dos íons de lítio dentro dos eletrodos. Na maior parte do Brasil, isto não é um problema, pois as temperaturas não ficam assim tão baixas.

Acima de 45° C, a quantidade de energia disponível é melhorada em comparação com temperaturas mais baixas. No entanto, a degradação da bateria também é muito acelerada, portanto, durante um longo período de tempo, sua capacidade de armazenar será reduzida.

Como resultado, os celulares devem ser mantidos fora da luz solar direta por períodos prolongados, especialmente no verão.

Uso de aplicativos

Aaron Carroll e Gernot Heiser do Data61 analisaram o consumo de energia de diferentes componentes dos smartphones em uma variedade de cenários típicos.

Eles concluíram que existem estratégias simples que podem ser usadas para preservar a vida útil da bateria:

Reduza o brilho da tela. A maneira mais fácil de conservar a vida útil da bateria mantendo a função completa do celular é reduzir o brilho da tela.
Desligue a rede ou limite o tempo de conversação. Os celulares usam o “Sistema Global para Comunicações Móveis” (GSM) para se comunicar à rede. O GSM é o componente mais dominante que consome energia em um celular.
Use Wi-Fi, não 4G. O Wi-Fi gasta até 40% menos de energia que o 4G para navegação na internet.
Limite exibições de vídeo. O processamento de vídeo é uma das operações que consome mais energia em um dispositivo móvel.
Ligue modos de economia de bateria. Todos os dispositivos móveis modernos possuem um modo de economia de bateria.
Use o modo avião. Este modo geralmente desabilita funções GSM, Wi-Fi, bluetooth e GPS em seus dispositivos. Ao desligar essas funções auxiliares, o dispositivo usará apenas até 5% do seu consumo de energia usual com a tela desligada. Em comparação, apenas deixá-lo ocioso gasta mais de 15%. [ScienceAlert]


terça-feira, 2 de maio de 2017

Celular: Sinais indicam se você está ficando fanático ou viciado

Sinais indicam se você está ficando fanático ou viciado em celular

Sensações velozes

O uso excessivo dos celulares está causando problemas para algumas pessoas, e as mulheres parecem ser especialmente suscetíveis ao vício com o aparelho.
"Nossos smartphones se transformaram em uma ferramenta que fornece satisfação curta, rápida e imediata, o que desencadeia muitas outras coisas," disse Isaac Vaghefi, psicólogo da Universidade do Estado de Nova Iorque (EUA).
"Nossos neurônios são disparados e a dopamina é liberada, e com o tempo isso nos faz adquirir um desejo por feedback rápido e satisfação imediata. Este processo também tem contribuído para o desenvolvimento de períodos de atenção mais curtos e nos tornado cada vez mais propensos ao tédio," completou.

Fanáticos ou viciados?

Vaghefi e seus colegas classificaram os voluntários de sua pesquisa em cinco tipos básicos de acordo com sua rotina de uso do celular: Pensativo, Regular, Altamente Engajado, Fanático e Viciado.
Doze por cento (12%) foram identificados como "fanáticos" em celular e 7% foram enquadrados na categoria mais grave, como "viciados".
Ambos os grupos experimentam algum grau de problemas pessoais, sociais e no ambiente de trabalho devido a uma necessidade compulsiva de usar seus celulares. Em geral, esses usuários apresentaram sinais que poderiam indicar depressão, isolamento social, ansiedade social, timidez, impulsividade ou baixa autoestima.
As mulheres apresentaram maior susceptibilidade ao vício do que os homens, o que é condizente com pesquisas anteriores que mostraram que os celulares têm maior valor social para as mulheres.

Vício em tecnologia

A dependência patológica do telefone celular já é uma realidade reconhecida, ainda que o chamado "vício em tecnologia" não seja um transtorno mental "oficial" na nomenclatura médica.
A equipe defende que o vício em tecnologia seja um termo guarda-chuva que cubra uma série de condições, como comportamentos viciantes relacionados à mídia social, envio excessivo de mensagens, sobrecarga de informações, jogos de azar online, videogames, e o uso geral dos celulares.
Vaghefi aconselha que qualquer pessoa que reconheça qualquer um dos sinais abaixo deve buscar ajuda profissional:

Usar a tecnologia como uma maneira de escapar de problemas ou aliviar sentimentos de desamparo, culpa, ansiedade ou depressão.
Ignorar o que está acontecendo em tempo real em favor do que está acontecendo virtualmente.
Sempre verificar seu smartphone, mesmo quando ele não tiver tocado ou emitido qualquer alerta.
Ficar paranoico quando não tiver seu celular com você.


Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=sinais-fanatico-ou-viciado-celular&id=12031&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Creative Commons

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

WhatsApp é vilão na memória do celular? Aprenda a limpar o aplicativo

Você já deve saber que o WhatsApp guarda muitos dos arquivos que você recebe e envia pelo aplicativo. Mesmo comprimidos, esses dados se tornam um problemão para a memória dos celulares, principalmente com muito tempo de uso do serviço de mensagens. Há algumas formas, contudo, de amenizar o problema.

Disponibilizados para Android, dois aplicativos gratuitos se destacam na função de liberar parte do espaço tomado pelo WhatsApp. Ambos são capazes de vasculhar seu aplicativo de mensagens em busca de fotos, vídeos, mensagens de voz e outros arquivos.

No teste realizado pelo UOL Tecnologia, o aplicativo WhatsApp Cleaner (ou Limpador para WhatsApp) se saiu melhor do que o seu rival Limpeza para WhatsApp - existem vários programas que prometem essa atividade. O Cleaner mostrou mais agilidade e dividia os arquivos entre enviados, recebidos e duplicados, função não realizada pelo outro programa.

Ambos, contudo, tiveram um mesmo problema: não era possível abrir os arquivos de áudio na limpeza nem mesmo com players de arquivos no formato .aac. Dessa forma, só era possível deletar os áudios sem ouvir os arquivos. Outro problema é o excesso de propagandas nos apps.

A questão do áudio foi resolvida ao utilizar um outro aplicativo - o Clean Master. Por não ser focado apenas no WhatsApp, contudo, o útil app oferece limitações e um nível menor de organização para deletar imagens e vídeos.

Veja abaixo como os aplicativos funcionam. Vale lembrar que é preciso conceder algumas permissões de acesso aos programas – entre elas ao WhatsApp, sua câmera e seu microfone.

WhatsApp Cleaner
1 – Primeira página do app mostra tipos de conteúdo e tamanho do espaço ocupado. Selecione o que preferir.

2 – Aplicativo separa arquivos entre recebidos, enviados e duplicados pelo WhatsApp.

3 – Selecione os que você quer deletar pressionando por alguns segundos o arquivo e clique na lixeira no canto inferior direito. Para apagar todos, é só não selecionar nenhum arquivo e clicar diretamente na lixeira.

Limpeza para WhatsApp
1 – Mais simples e discreto, também divide os arquivos em categorias. O problema é que o aplicativo demora mais no carregamento.

2 – Não há divisão entre arquivos recebidos, enviados e duplicados.

3 – Selecione os arquivos apertando na caixinha dentro dele e clique na lixeira. Se quiser selecionar todos, é só clicar no quadrado no canto superior direito.

Clean Master
1 - Ele oferece muitas opções de limpeza para o celular como um todo. No WhatsApp, organiza por tipos de arquivo.

2 - Na seção de mensagens de voz, testada por nós, há um diferencial em relação a seus concorrentes: é possível ouvir os áudios antes deles serem deletados. Para deletar, é só marcar a caixinha ao lado e depois no botão excluir.


terça-feira, 3 de janeiro de 2017

O que é importante considerar na hora de trocar de smartphone

Chegou a hora de trocar de aparelho? Veja quais critérios analisar ao escolher o modelo certo para você

Sistema operacional

É o programa que gerencia o funcionamento de todo celular. Hoje, há basicamente duas opções: o Android, desenvolvido pelo Google, é utilizado por diversos fabricantes de aparelhos (Samsung, LG, Motorola); e o iOS, exclusivo da Apple. Se alguém lhe oferecer um Windows Phone ou um Blackberry, recuse, pois os dois sistemas estão em desuso. E lembre-se: quem for migrar de plataforma precisa estar disposto a aprender de novo como mexe no aparelho. “Sempre existe um período de adaptação”, explica Emily Canto Nunes, jornalista e colaboradora do podcast Guia Prático. Tanto o iOS quanto o Android disponibilizam assistentes por voz.

Orçamento

Quanto você pode gastar? Se sua verba é limitada, a opção provavelmente será um aparelho com Android. Como são muitos os fabricantes que utilizam o sistema do Google, a faixa de preço é bem variada. Os melhores custam a partir de 800 reais, enquanto o iPhone mais barato sai por 1,8 mil reais. Atenção aos descontos e às promoções das operadoras. Muitas vezes eles implicam renovação do contrato por mais um ano.

Complementos

Apesar de serem mais caros, os iPhones oferecem benefícios maiores a quem tem outros produtos Apple. “A intercomunicação com tablets e computadores é prática e seus arquivos ficam disponíveis de qualquer lugar”, diz Nunes. Um porém desses telefones é o preço dos complementos: o carregador oficial custa a partir de 119 reais, e os fones de ouvido, 249 reais. Como o Android está em 92,4% dos celulares no Brasil – e o iOS apenas em 3,3% –, há maior oferta de acessórios com mais opções de preço, entre eles os novos relógios inteligentes.

Versatilidade

A experiência com um Android pode variar, pois cada fabricante altera configurações e acrescenta aplicativos como desejar. Dependendo da marca, o mix de apps ocupará mais espaço na memória, mas é possível customizar isso. Para usar o Android, você precisará ter uma conta no Google, o que garante um ótimo serviço de sincronização de informações e arquivos.

Novo x usado

Com o aumento do dólar, smartphones novos encareceram bastante, e o aparelho usado virou uma alternativa. “Mas só vale a pena se tiver menos de um ano de uso e estiver conservado”, diz Nunes. Se possível, antes de comprar, leve o celular até uma assistência técnica autorizada para verificar a qualidade dele ou consulte sites especializados, como Brused e Trocafone.


sábado, 19 de novembro de 2016

Dormir com o celular é perigoso

As possibilidades trazidas pelos smartphones são tantas que tem muita gente que simplesmente não consegue desgrudar dele, seja dia ou seja noite. Quem não dorme com ele carregando na mesinha de cabeceira ou até mesmo no cantinho da cama?

Quase todo mundo faz isso para poder checar alguma coisinha antes de dormir e para estar pertinho dele quando ele despertar na manhã seguinte, mas o relato a seguir podem te fazer deixar a preguiça de lado e passar a utilizar uma tomada mais longe da cama, preferencialmente longe de materiais inflamáveis.

A última história que ficou famosa envolvendo celulares e queimaduras é a de Melanie Tan Pelaez, uma mulher australiana que diz que acordou com terríveis queimaduras de segundo grau no braço direito. Ela conta que visitou o hospital e um médico a informou que aquilo era uma queimadura causada por um objeto externo.

Ao chegar em casa, ela descobriu que a causa da queimadura havia sido o iPhone 7, que ficou carregando durante a noite apoiado na cama dela. “Nós vimos que as marcas no meu braço coincidiam com o celular e carregador”, afirmou ela ao News.com.au.

O caso ainda não foi confirmado pela Apple, que afirma que entrou em contato com a cliente para investigar o ocorrido.

O problema de Melanie foi diferente das explosões dos Samsung Note 7, e pode ser consequência de mau uso. O que provavelmente aconteceu foi que enquanto carregava, o aparelho passou a liberar excesso de calor para o ambiente, mas essa troca de calor foi bloqueada pelo braço dela. Se estivesse consciente, ela teria se incomodado com o calor e se afastado, mas no meio do sono pesado acabou passando muito tempo com a pele encostada no aparelho.

Ainda não se convenceu de que a melhor coisa é deixar o celular longe na hora de dormir? Outros motivos para evitar levar o celular para cama são: a luz emitida pelo aparelho e a empolgação pelos conteúdos acessados fazem que você demore muito mais tempo para finalmente relaxar e cair no sono. Olhar a tela do celular com um olho só também causa sensação de cegueira temporária, que pode ser muito desagradável.

Outro fator é que se você é daquele tipo de pessoa que não limpa o smartphone com frequência e que leva o aparelho para todo o lugar, inclusive o banheiro, é possível que ele esteja levemente contaminado. Você não ia querer dormir com um assento sanitário ao lado do seu travesseiro, não é? [Gizmodo]


segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Uso excessivo de celular causa problemas de postura

As queixas normalmente são sobre dores no pescoço, ombros e costas. Veja como evitar este problema

Problemas de postura relacionados ao uso excessivo de gadgets como tablet e celular, que induzem a erros graves no posicionamento do pescoço, ombros e costas, são cada vez mais comuns. “As queixas de dores nessas regiões aumentaram cerca de 40% nos últimos dois anos”, analisa o ortopedista Márcio Schiefer, do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, no Rio de Janeiro.

Para colocar o corpo no eixo ao usar seus dispositivos tecnológicos, preste atenção para manter ombros e orelhas sempre alinhados e coluna ereta, com as escápulas retraídas, assim evitando uma sobrecarga que pode chegar a 12 kg na cervical, de acordo com o Centro Médico de Cirurgia Espinhal e Reabilitação, em Nova York.


Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/blogs/mulher-de-corpo/uso-excessivo-de-celular-causa-problemas-de-postura/10724 - Texto Vand Vieira | Adaptação Ana Paula Ferreira - Foto Shutterstock

domingo, 26 de abril de 2015

WhatsApp: agora todos os aparelhos com o aplicativo poderão fazer chamadas gratuitamente

O WhatsApp é um aplicativo para a troca de mensagens muito utilizado no mundo todo. Agora, ele adicionou um novo recurso de chamada de voz que permite que as pessoas liguem gratuitamente para seus amigos e parentes.

A empresa já havia lançado uma versão do recurso para Android, mas agora ele está disponível também para a plataforma do iPhone, o sistema iOS.

A chamada WhatsApp usa apenas a conexão com a internet para completar a ligação, de forma que quem possui o aplicativo poderá falar com qualquer pessoa em qualquer canto do mundo desde que tenha seu número de telefone e esteja online.

Como fazer ligações
No início, o recurso estava disponível apenas mediante o download de uma instalação e a ligação de um amigo que já possuía o recurso. Agora, isso não é mais necessário. O serviço de chamadas pode ser usado por todos os usuários Android a partir da versão 2.12.19 sem convite ou ligação de outra pessoa. Caso você não tenha essa versão, baixe-a aqui.
Já a versão do recurso para iOS será lançado “lentamente ao longo das próximas semanas”. A atualização 2.12.1 é que apresenta a nova funcionalidade do aplicativo. Pode ser que alguns usuários demorem para ter acesso à função, que deve chegar “aos poucos” para os donos de iPhones.
As pessoas que já têm as devidas atualizações nos seus sistemas podem conferir para ver se o menu do seu app já mostra a opção “Ligações”.
O recurso não pode ser usado para fazer ligações 191 e outros serviços de emergência.

No futuro
Alguns especialistas do setor acham que depois do recurso de chamadas de voz, a empresa pode se aventurar em chamadas de vídeo, algo como o aplicativo SnapChat já está experimentando.

Spam
Outro recurso interessante da última atualização do WhatsApp para Android é denunciar spam e bloquear o contato. Além de ajudar no combate às mensagens indesejadas, você para de receber qualquer coisa daquela pessoa.
Para isso, é preciso entrar na conversa que você gostaria de denunciar e escolher a opção “denunciar como spam e bloquear”. É importante que o contato não esteja adicionado à sua agenda, ou essa opção não deve aparecer. [BBCAndroidPitTerraTechTudo]

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Tecnologia na escola: ajuda ou atrapalha?

Dispositivos móveis estão cada vez mais se tornando ferramentas de ensino, da pré-escola até a pós-graduação.

Uma recente pesquisa do Pew Research Center, nos EUA, descobriu que 58% dos professores norte-americanos possuem smartphones – 10% a mais que a média nacional para adultos. Os professores estão abraçando políticas do tipo “traga seu próprio dispositivo” nas classes e pedindo que as escolas possuam e ofereçam tablets para seus alunos.

Mas o que esses dispositivos móveis realmente acrescentam às aulas? Essa tendência tecnológica vai além de conquistar a atenção dos alunos ou é apenas uma maneira chamativa de alcançar os mesmos objetivos possíveis com a instrução analógica?

Os benefícios da tecnologia móvel
A pesquisa do Pew Research Center pediu a um grupo de professores que analisasse o impacto educacional da tecnologia na sala de aula. Eles descobriram que:
73% dos professores usam tecnologia móvel em suas salas de aula, seja por meio de sua própria instrução ou permitindo que os alunos usem dispositivos para completar as tarefas;
Professores de inglês são mais propensos a usar a tecnologia móvel na sala de aula do que professores de matemática;
47% dos professores concordam fortemente e um adicional de 44% concordam um pouco que os alunos precisam de cursos de alfabetização digital para serem bem sucedidos academicamente e além.
Outras pesquisas também viram vantagens. A empresa PBS Kids, em parceria com o Departamento de Educação dos Estados Unidos, descobriu que o vocabulário das crianças com idades entre 3 e 7 anos que usavam o aplicativo “Martha Speaks” melhorou até 31%.
A Universidade Cristã Abilene realizou uma pesquisa na mesma época em que concluiu que estudantes de matemática que usaram o app “Estatísticas 1″ viram melhora em suas notas finais. Eles também se sentiram mais motivados em terminar aulas em dispositivos móveis do que através de livros didáticos tradicionais.
Além disso, mais um estudo descobriu que 35% dos alunos do 8º ano se sentiam mais interessados em suas aulas ou atividades quando usavam tablet, e no geral excederam as expectativas acadêmicas dos professores ao usar os dispositivos. 54% dos alunos ainda disseram se envolver mais nas aulas que utilizam tecnologia e 55% disseram que gostariam que seus professores usassem mais jogos educativos ou simulações para ensinar lições.

Desvantagens
Ao lado dos benefícios, os dispositivos móveis certamente vêm com a sua quota de complicações. A autoridade do professor, por exemplo, é uma área que pode ser facilmente posta em causa quando a tecnologia móvel é permitida em salas de aula.
Existe também a questão do custo. É claro que há um preço associado com a tecnologia. E, mesmo que as crianças possam trazer seus próprios dispositivos, ainda vai haver o problema da disparidade – com certeza, alguns alunos são mais privilegiados do que outros, o que pode causar várias dificuldades.
Políticas de tecnologia também são mais difíceis de implementar em aparelhos eletrônicos pessoais do que em dispositivos de propriedade da escola – esses últimos podem vir com programas pré-instalados certos e não permitir qualquer atividade que não tenha a ver com o aprendizado. Um dispositivo que vai para casa com o estudante, no entanto, não pode ter as mesmas regras.
Há ainda questões de privacidade a se considerar. Será que queremos terceiros seguindo nossos alunos nos seus percursos de aprendizagem? E os professores devem ter acesso ao que os alunos fazem em seus dispositivos móveis quando fora da sala de aula?

Tecnologia móvel nas salas de aula: o que funciona?
Apenas a tecnologia móvel na sala de aula não garante um aumento da compreensão ou mesmo da atenção dos alunos. Então, quais tipos de uso da tecnologia móvel fazem mais sentido para o aprendizado?

Em resumo:
E-readers: parte do problema com livros didáticos tradicionais é que eles ficam rapidamente ultrapassados. E-readers eliminam esse problema e permitem atualizações em tempo real que são úteis para estudantes e professores;
Módulos móveis individuais: aplicativos e jogos educativos são opções que podem ser pensadas individualmente para alunos. Isso dá a eles uma oportunidade de trabalhar em seu próprio ritmo, tendo tempo extra nas áreas onde mais precisam;
Programas de resposta em mensagem de texto: sites que permitem que professores enviem trabalhos de casa ou testes com perguntas para os alunos através de texto resultam em uma abordagem mais interativa para o aprendizado. A maioria dos programas que facilitam esta tecnologia permitem um feedback em tempo real, dando aos alunos a chance de aprender com seus erros e colocar tudo em contexto. Os alunos também se tornam mais motivados a ir para a escola e completar uma tarefa quando têm acesso a mensagens de texto de seus professores;
Aprendizagem em nuvem: usar tecnologia móvel que está ligada a uma nuvem significa que os alunos podem fazer a transição da tarefa em sala de aula para a tarefa em casa – ou em qualquer outro lugar – facilmente, desde que tenham acesso a um smartphone, tablet ou computador. Isso economiza tempo e melhora a capacidade de organização dos alunos.

Conclusão
A aprendizagem móvel pode de fato fazer uma diferença positiva na forma como os alunos instruem-se. Quando usada da maneira correta, tem o potencial de ajudar os alunos a aprender e se engajar mais.
Mas os dispositivos não são a salvação. Professores competentes são tão necessários quanto a tecnologia na Era da Informação, para equilibrar as vantagens educacionais móveis com interação saudável a fim de maximizar o valor de ambos. [Gizmodo]

Fonte: http://hypescience.com/tecnologia-na-escola-ajuda-ou-atrapalha/ - Autor: Natasha Romanzoti