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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Comida para dormir melhor

Acredite: a diferença entre um sono restaurador ou desastroso pode estar dentro do seu prato

Nas últimas décadas, estudos vêm mostrando que um sono ruim está implicado em quatro das sete maiores causas de morte no mundo. Quem dorme mal corre maior risco de encarar doenças cardíacas, diabete, obesidade, derrame e acidentes em geral. É um problemão atrás do outro. Logo, os profissionais de saúde têm se esforçado para identificar o que, afinal, deixa as pessoas e o colchão em pé de guerra.

E eles já desvendaram que um dos motivos desse embate não tem nada a ver com o quarto. Fica, na verdade, na cozinha. “A alimentação é um potente sincronizador do relógio biológico”, afirma a neurocientista Adriana Ximenes, da Universidade Federal de Alagoas. A professora se refere à complexa engrenagem que regula o funcionamento do organismo e orienta nossas horas de atividade e descanso.

Uma das pesquisas mais quentes sobre esse tema foi realizada por profissionais das universidades Harvard e do Estado da Pensilvânia, ambas nos Estados Unidos. Ao cruzarem os dados a respeito da dieta e dos hábitos noturnos de mais de 15 mil homens entre 58 e 93 anos, os estudiosos perceberam que aqueles que afirmavam penar para pegar no sono, dormiam pouco (menos de cinco horas) ou se sentiam preguiçosos no dia seguinte – sinal de que não descansavam direito – apresentavam uma alimentação mais calórica e menos variada.

Para piorar, eles não só abusavam de gorduras trans e sódio como quase não comiam verduras, legumes e frutas. Um combo nada bacana para a saúde em geral – e, aparentemente, fatal para o sono.

Outro trabalho, este da Universidade de Adelaide, na Austrália, alimenta essa relação. A análise, publicada na revista científica Nutrients, avaliou o padrão alimentar de 1 800 homens de 35 a 80 anos por 12 meses. Os cientistas descobriram que quem consumia alimentos ricos em gordura era mais propenso a sofrer para apagar na cama, a ficar sonolento ao longo do dia e a desenvolver apneia do sono, distúrbio marcado por roncos, engasgos e interrupções temporárias na passagem de ar enquanto se dorme. O convívio com a apneia é, aliás, um caso digno de nota.

“Quem tem o problema nunca chega à fase REM do sono”, conta a biomédica Lenise Kim, da Universidade Federal de São Paulo. É nesse estágio – a sigla REM vem do inglês e significa “movimento rápido dos olhos” – que ocorrem os sonhos, e o corpo se encarrega de reparar funções como memória e metabolismo. Resumindo: quem não chega lá não descansa direito e fica refém, com o tempo, de encrencas da pesada. “Em longo prazo, o indivíduo passa a ter problemas cognitivos, dificuldades de atenção no dia seguinte, ganho de peso e resistência à insulina”, exemplifica Lenise.

E não pense que é coincidência a gordura surgir como inimiga das noites tranquilas em todos esses estudos. Parece que ela destrambelha o sono pra valer. “A ingestão excessiva durante a noite dificulta o esvaziamento gástrico, e a digestão fica mais lenta”, esclarece a nutricionista Patrícia Nehme, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). Nessa situação, quem disse que dá para repousar a cabeça no travesseiro numa boa?

Como se não bastasse, o ingrediente ainda interfere diretamente no ritmo circadiano – o tal do relógio biológico -, afetando a produção de hormônios e a liberação de neurotransmissores, mensageiros químicos essenciais às células nervosas. Toda essa rede trabalha seguindo uma rigorosa escala ao longo das 24 horas.

“Só que as gorduras geram mais calor durante o seu processamento pelo corpo, o que eleva a nossa temperatura”, informa Patrícia. Nesse contexto, o hipotálamo, região do cérebro que responde pela regulação térmica, concentra-se em apagar o incêndio. Em meio a essa balbúrdia, ele acaba se descuidando de outra função, que é reger alguns hormônios que influenciam o sono. Aí é o repouso noturno, coitado, que paga o pato.

Uma das substâncias que ficam em níveis desajustados por causa da enxurrada de gordura da comida é o cortisol, o hormônio do estresse. Quando deveria estar mais contido para o corpo relaxar, ele passa a circular livre e desimpedido – bye-bye, sono! Outros hormônios também se metem na história.

A leptina, que dá o sinal de saciedade, e a grelina, que ativa o apetite, dão uma descompensada. O pico de produção da primeira é durante a noite e nas primeiras horas da manhã. Se o indivíduo não dorme, porém, tem menos leptina disponível – e uma fome totalmente fora de hora. A grelina, por outro lado, deveria ser liberada no decorrer do dia, mas continua agindo mesmo depois de o sol se pôr. “Quando isso acontece, a pessoa não só come mais como dá preferência a alimentos hipercalóricos”, revela Lenise. Ou seja, além de parecer um zumbi, o indivíduo fica guloso.

Aí é fácil entender por que a dieta dessa turma tende a ser composta por refeições rápidas e industrializadas, doces e salgadinhos. Esses itens são devorados com a finalidade de inconscientemente aliviar o estresse e as alterações de humor típicas dos insones ou de quem não dorme o suficiente. “Estudos mostram que, após uma noite em claro, a atividade em certas regiões do cérebro aumenta quando vemos fotos de comida, o que pode nos predispor a comer demais”, relata o médico Michael Grandner, diretor do Programa em Pesquisa sobre Saúde e Sono da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.

Agora, não é porque gordura de monte dificulta o pregar dos olhos que você deve sair por aí enxugando o prato drasticamente. Segundo Grandner, quem faz regime para emagrecer também acaba rodopiando sob os lençóis. “Quando a dieta muda radicalmente, o corpo pode ter dificuldade de se adaptar, o que contribui para a ocorrência de distúrbios do sono”, afirma. Ele lembra ainda que cardápios restritivos causam estresse, outro rival do sossego noturno.

Grandner é um dos responsáveis por um estudo recente que reforça o seguinte: se a má alimentação atrapalha, ter bons hábitos à mesa (sem cortes bruscos) faz toda a diferença. Na pesquisa, feita com mais de 5 mil pessoas, ele inclusive descobriu uma ligação entre a qualidade do descanso e a predileção por certos nutrientes. Para ter ideia, o selênio, mineral abundante nas castanhas, não costuma frequentar o prato de quem fica a madrugada acordado. Assim como o licopeno do tomate e a vitamina C da laranja, dois antioxidantes poderosos. O trio, não por acaso, tem papel direto em certos mecanismos envolvidos no sono. Na contramão, o que nunca faltava no menu dos insones era o ácido hexadecanoico, uma gordura saturada presente nos óleos vegetais, na manteiga e nos queijos amarelos.

Apesar de tantas evidências, os cientistas avisam que essa é uma área nova e cheia de mistérios – portanto, mais pesquisas precisam ser feitas antes de chegarmos à dieta anti-insônia completa. Ainda não é possível cravar que os resultados de estudos com homens valem para as mulheres, por exemplo. Outra questão nebulosa tem a ver com os carboidratos. Há suspeita de que os complexos, que demoram mais para serem absorvidos pelo organismo, não prejudicam o sono como os simples, digeridos rapidinho. Se a informação for confirmada, é mais um belo motivo para trocar o arroz branco pelo integral no jantar.

Mas se tem algo que pode ser dito com segurança é que, a despeito do alimento escolhido, empanturrar-se antes de pular na cama é um erro. “Comer duas horas antes seria o ideal considerando o tempo de digestão”, ensina a nutricionista Milana Dan, da Associação Brasileira do Sono. Outra dica: o melhor mesmo é caprichar nas primeiras refeições do dia. “Pesquisas sugerem que quem ingere mais calorias pela manhã come menos à noite”, diz Patrícia, da USP. Para começar a selar a paz com o travesseiro, é você quem precisa tomar a iniciativa à mesa.

Corpo pesado, sono leve

Novas pesquisas confirmam que os quilos extras abalam a qualidade do sono. Mais grave ainda: sabe-se que a obesidade é um fator de risco para a apneia. Tudo leva a crer que os depósitos de gordura na barriga e no pescoço prejudicam o entra e sai de ar na madrugada. “Ao dormir mal, a pessoa acima do peso fica tentada a consumir mais alimentos calóricos depois, gerando um círculo vicioso”, alerta a biomédica Lenise Kim, da Universidade Federal de São Paulo.

Promotores do descanso

Conheça os nutrientes que fazem o sono chegar

Vitamina C
Ajuda a controlar os níveis do cortisol, hormônio do estresse. Está em frutas como laranja, acerola, caju e limão.

Licopeno
No corpo, ele vira retinol, um ativador da melatonina, hormônio indutor do sono. Goiaba, mamão e tomate são boas fontes.

Selênio
Sem ele, a tireoide, também envolvida com o sono, não trabalha bem. Uma castanha-do-pará oferta a dose ideal.

Triptofano
Abundante na clara do ovo, participa da produção de serotonina, substância indispensável ao pregar dos olhos.

Regras da refeição noturna

    Evite certos alimentos pouco antes de dormir.
    Além dos gordurosos, convém ficar longe dos ricos em sódio, que dão sede, e dos que contêm cafeína, muito estimulantes.
    Por outro lado, priorize alguns itens.
    É o caso daqueles que têm triptofano, como a aveia e o leite. Que tal um copo quente antes de deitar?
    Há horário-limite para jantar.
    Os especialistas dizem que o correto é realizar a última refeição duas horas antes de dormir.
    Tenha cuidado com as bebidas alcoólicas.
    Para algumas pessoas, uma lata de cerveja ou taça de vinho todo dia pode prejudicar o sono após algumas semanas.
    Não abuse dos líquidos durante a noite.
    O motivo é simples: a bexiga não dorme. Aí, quando está cheia, vai despertá-lo para fazer xixi.


sábado, 26 de novembro de 2016

Quem tem melhor memória - homem ou mulher?

Há indícios de que seja necessário ligar a memória para nos lembrarmos das coisas que precisamos.

Memória feminina

As mulheres sempre reivindicaram uma capacidade superior à dos homens para se lembrar das coisas - elas se lembram mais e por mais tempo do que os homens.

De fato, um comparativo entre diversas faixas etárias mostra que elas têm razão: Até a meia-idade, as mulheres superam os homens de idade equivalente em todas as medidas de memória.

A ressalva é que a memória feminina diminui à medida que termina seu período de menopausa. Além disso, as mulheres estão desproporcionalmente em maior risco de comprometimento da memória e de desenvolverem demência do que os homens.

A perda de memória, infelizmente, é uma consequência bem documentada do processo de envelhecimento: Estimativas epidemiológicas sugerem que aproximadamente 75% dos idosos relatam problemas relacionados à memória.

Memória depois da menopausa

Apesar dos prognósticos contrários, as mulheres de meia-idade ainda superam seus equivalentes masculinos com idade semelhante em todas as avaliações de memória.

Além de comparar as diferenças por sexo, o estudo também mostrou que as mulheres antes e durante o período da menopausa superam as mulheres pós-menopáusicas em uma série de áreas importantes ligadas à memória.

Declínios nos níveis de estradiol nas mulheres pós-menopáusicas foram especificamente associados com taxas mais baixas de aprendizagem e recuperação de informações, ainda que o armazenamento e consolidação da memória se mantivessem.

"O 'nevoeiro cerebral' e queixas de problemas de memória devem ser levados a sério. Este estudo e outros mostraram que estas queixas estão mesmo associadas com déficits de memória," disse a Dra. JoAnn Pinkerton, da Sociedade Norte-Americana de Menopausa.


quarta-feira, 31 de agosto de 2016

7 dicas para ter a melhor noite de sono da sua vida

Você já tentou de tudo: não tomou nada com cafeína antes de ir para a cama, não comeu nada pesado, evitou filmes assustadores e, mesmo assim, não consegue dormir direito?

Segundo a especialista em sono do Departamento de Medicina da Universidade de Chicago, Kristen L. Knutson, alguns hábitos que você tem podem estar sabotando o seu sono e você pode nem saber disso. Confira algumas dicas para dormir melhor:

1. Controle seus hábitos da tarde:
Todo mundo sabe que tomar determinados tipos de chá ou café logo antes de dormir podem prejudicar o sono. Mas você sabia que beber esses líquidos de tarde pode causar o mesmo efeito? Até aquele chá de maça do seu emprego, que você bebe às quatro da tarde, pode não ser tão inocente. A dica é olhar a composição de cada bebida no seu rótulo. Deixe os drinks energéticos e as bebidas com cafeína para antes das duas da tarde – assim o efeito delas irá passar durante o dia e, na hora de dormir, seu organismo já não estará sob a influência do cafezinho da tarde.

2. Escolha alimentos propícios para o sono
Enquanto comer uma feijoada logo antes de dormir durante a noite não é uma escolha sábia, há alguns alimentos que podem ajudá-lo a ter um sono mais tranqüilo. Se você já passou por algumas noites seguidas dormindo mal, a dica dos especialistas para o jantar é um prato de macarrão com vegetais frescos e peito de galinha picado em pequenos cubos. Esse jantar contém uma combinação de proteínas e aminoácidos que aumentam os níveis de serotonina no corpo, para que seu sono aumente. Outras combinações como leite e bolachas leves ou iogurte com cereais também funcionam.

3. Tome seu gole de vinho mais cedo
Apesar de um gole de vinho poder te relaxar e fazer você cair no sono mais rápido, ele tornará a segunda parte do seu ciclo do sono mais agitada, com possíveis interrupções. O álcool diminui sua quantidade total de sono e aumenta o número de vezes com que você acorda durante a noite. Se você não dispensa seu vinho noturno, tome sua taça às seis horas e não às onze, para garantir um sono mais profundo.

4. Banhos
Sabe aquele mito de que tomar um bom banho quente ajuda a dormir? Surpreendentemente, mergulhar numa banheira muito quente antes de ir para a cama pode ter o efeito contrário. Qualquer atitude que aumente sua temperatura corporal próxima a hora de dormir pode tornar o sono mais difícil. Segundo especialistas, o corpo precisa ficar mais frio para que você consiga dormir. Isso não quer dizer ir para a cama sem tomar banho depois de um árduo dia de trabalho – tome seu banho algumas horas antes de dormir, não vá para a cama imediatamente depois de sair do chuveiro.

5. Alongue-se
Você provavelmente sabe que exercícios físicos antes de dormir não são a melhor ideia para quem quer um sono tranqüilo – qualquer atividade intensa deve ser feita seis horas antes. Mas uma sessão relaxante de yoga ou de outro alongamento pode ser de grande ajuda, principalmente se você sente dores quando vai dormir.

6. Fique no clima para a soneca
Deixar seu quarto escuro na hora do sono é muito importante, mas diminuir as luzes momentos antes de ir para a cama também é. Nosso relógio biológico reage à luz forte que mantemos em casa durante a noite e, de certa forma, pensa que é dia, tornando o sono uma tarefa mais difícil. Diminuir gradativamente a iluminação simula um anoitecer e o corpo compreende que está na hora de desligar.

7. Esqueça seu computador
Mandar um último e-mail logo antes de dormir? Ficar com o notebook na cama? Nada disso. Digitar pode te deixar agitado e o e-mail te mantém em contato com as atividades diárias, que não são sua prioridade na hora de dormir. Até a vibração de um celular próximo pode te despertar e interromper seu sono. Deixe todos os seus gadgets em outro quarto para controlar a vontade de dar uma olhada noturna no seu Orkut e use um despertador convencional em vez do celular.[CNN]


sexta-feira, 26 de agosto de 2016

15 provas de que assistir vôlei é muito melhor que futebol

O placar NUNCA será 0 a 0.

1. Não existe um jogo que termine 0 a 0.
Tem coisa mais sem graça que perder pelo menos 90 minutos da vida sem ver um mísero gol???

2. Quanto mais disputado um jogo, mais tempo ele pode durar.
O futebol tem os mesmos 2 tempos de 45 minutos, já o vôlei pode ter até 5 sets com horas e horas de comoção.

3. A grande maioria dos pontos é marcado depois de uma bela dose de emoção, com bloqueios disputados ou um rally incrível.
No futebol podem ter longos minutos de chatice com toques de bola sem a mínima graça.

4. Mas de vez em quando aparece um ponto MATADOR, resolvido em um único saque.
Raramente um gol é marcado tão rápido, mudando o placar do nada.

5. Futebol não tem bloqueio, que é simplesmente uma das melhores coisas do esporte.
Sério. Já viu a galera pulando? O barulho que a bola faz quando bate na MURALHA?

6. Futebol não tem match point.
E não tem em nenhum momento match point trocado, quando os times ficam revezando o match point até chegar em 33 a 35.

7. Os rallys intermináveis são melhores que qualquer lance de futebol.
Talvez sejam a melhor coisa de todos os esportes. É um teste pra cardíaco, como diria nosso querido locutor.

8. O vôlei de praia, que tem só duas pessoas em cada lado, é uma versão ainda mais emocionante.
Tem ideia de como é difícil cobrir toda aquela área do seu lado SÓ COM DOIS?

9. E no vôlei de praia o pessoal aparece bonito demais.

10. É muito mais fácil entender o que é um líbero do que o verdadeiro significado de um impedimento.

11. As equipes são obrigadas a ficar bem próximas, frente a frente, trocando olhares!!!
E controlar essa emoção. Em futebol o máximo é uns arranca-rabos.

12. Ninguém derruba ninguém, ninguém bate em ninguém. Não tem porradaria.
Diferente do futebol com carrinho, empurrão, tapa, cartão amarelo e vermelho pra todo lado.

13. Você SEMPRE vai ficar tentando entender o que afinal eles estão combinando com aqueles sinais de mão.
E você adoraria ter sinais tão doidos combinados com os seus amigos também.

14. Volta e meia os atletas parecem desafiar as leis da Física.

15. E no futebol não tem como vermos o Bernardinho eternamente à beira de um ataque de nervos.

sábado, 26 de março de 2016

Qual posição de dormir é a melhor para você?

Quando um dia cansativo chega ao fim e é hora de se render à maciez da sua cama e travesseiro, você provavelmente não pensa em qual posição é a mais saudável para dormir. Você logo se aninha da forma mais confortável possível e só quer partir para o mundo dos sonhos.Mas se você ronca como um urso toda a vez que dorme ou acorda como se tivesse dormido em uma cama de pedras, pode ser o momento de fazer algumas mudanças na “postura horizontal” adotada na sua cama. Confira as vantagens e desvantagens das posições mais comuns:

De lado
Vantagem: esta é a posição que as pessoas mais dizem que preferem. Há uma ótima razão por trás disso: se você ronca ou tem problemas respiratórios, dormir de lado é a melhor opção para liberar as passagens aéreas, diz o médico Christopher Winter, do Hospital Sleep Medicine Center na Virgínia (EUA), um hospital especializado apenas em problemas de sono.
Essa posição também ajuda a aliviar dores nas costas. A posição fetal recria a curva natural da coluna que existia quando você ainda estava na barriga da sua mãe. Winter explica que quando os bebês começam a erguer a cabeça, sentar e andar, a curvatura muda e estresse pode ser colocado na parte inferior das costas.
Um estudo feito em ratos também mostrou que dormir de lado pode diminuir o risco de desenvolver doença de Alzheimer, Parkinson e outros problemas neurológicos. No experimento, os ratos que dormiam de lado apresentaram sistemas linfáticos que funcionavam melhor. O que isso quer dizer? Que a passagem de detritos produzido pelas células do cérebro funcionava melhor, prevenindo essas doenças neurológicas. Winter explica que essa “limpeza” do cérebro acontece de forma mais eficiente quando dormimos.
Desvantagem: Já dormiu de lado e acordou com o braço formigando? Essa sensação acontece porque os capilares são comprimidos pelo seu peso. “Eventualmente você vai ter que acordar para mudar de posição”, diz o médico Michael Breus, especialista em sono.
Dormir de lado também pode aumentar o refluxo e dor de estômago. Se você sofre de indigestão com frequência, talvez seja melhor encontrar outra posição.

Dormir de costas
Vantagens: dormir de costas pode te ajudar a acordar se sentindo descansado. Isso acontece porque essa posição nos ajuda a dormir melhor, de acordo com Breu. Ele diz que esta é a única posição que você consegue dormir a noite toda sem precisar acordar para reajustar. Seu peso fica igualmente distribuído, ao contrário das outras posições.
Quem tem dor nas costas pode colocar um travesseiro embaixo das pernas para que elas fiquem elevadas e haja menos pressão na coluna. “Assim que você começa a erguer os joelhos, a segunda curvatura da sua espinha começa a desaparecer”, explica Winter, se referindo à curvatura da parte inferior da espinha dorsal.
Desvantagem: Essa posição é terrível para quem tem problemas respiratórios, pois a passagem de ar fica mais instável. Isso pode trazer mais ronco e apneia do sono. Isso é prejudicial para a saúde.

Dormir de barriga para baixo
Vantagens: se você ronca e não consegue dormir de lado, então a próxima opção é esta. Dormir de barriga para baixo abre um pouco mais as passagens aéreas quando comparado com dormir de costas. Mas esta é a única vantagem desta posição.
Desvantagem: essa posição dá uma enorme dor no pescoço. Sua cabeça tem que ficar a um ângulo de 90 graus em relação ao corpo enquanto está erguida no travesseiro. Essas contorções malucas podem ser ruins para o pescoço. Isso também não é bom para as costas.
“Essa curvatura das costas faz com que haja pressão direta na parte inferior da sua coluna. Com o passar do tempo, isso vai causar problemas nas costas”, diz Winter.

Eu devo mudar de posição?
Se você dorme de lado, costas ou de barriga e acorda se sentindo descansado e sem dores pelo corpo, é provável que não seja necessário mudar este hábito. Mas se você enfrenta esses problemas, é melhor repensar a posição que você dorme. [CNN]


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

10 atitudes essenciais para uma vida melhor

Cuidar da sua saúde e do seu bem estar são a chave para uma vida longa, gostosa e feliz

Veja quais pontos da sua vida merecem bastante atenção e dedicação e invista neles:

Seja mais otimista: De acordo com um estudo da Universidade de Pittsburgh, otimistas vivem mais e são menos propensos a terem problemas cardíacos.

Diminua o consumo de açúcar: Segundo uma pesquisa da Universidade de Montréal, a ingestão de muito açúcar e comidas gordurosas causa mudanças químicas no cérebro antes mesmo da obesidade se instalar.

Descubra suas alergias alimentares: Muitos sintomas incômodos que temos no dia a dia podem ter a ver com o que ingerimos. Dores de cabeça, gases e problemas assim podem ter origem nas intolerâncias alimentares. Faça exames com seu gastroenterologista e ganhe qualidade de vida.

Controle seu cortisol: Muitas vezes nos preocupamos tanto com hormônios como estrogênio e progesterona que nos esquecemos que devemos fazer exames para avaliar o nivel do hormônio do estresse – o cortisol. Se o seu estiver elevado, procure mudar os seus hábitos e levar um vida mais saudável e relaxante. Mude o que for necessário.

Passe mais tempo com suas amigas: De acordo com a psicóloga Andrea Bonior, passar tempo com as amigas pode reduzir o estresse e manter a depressão e a ansiedade longe da sua vida. Peguem um cinema ou saiam para bater papo e comer algo gostoso, aproveitem!

Mexa-se: Em vez de fazer todas suas atividades sentada, mexa-se ao falar ao telefone, caminhe ou pedale até o trabalho e adicione mais movimento no seu dia a dia. Um estudo da Universidade Estadual de Oregon demonstrou que esses movimentos, mesmo que por somente meia hora por dia, podem ajudar a combater a pressão e colesterol alto.

Vá ao dermatologista: Ao menos uma vez por ano agende uma consulta com direito a todos os exames necessários no seu dermatologista. O câncer de pele é muito comum e tem mais chances de cura total se tratado a tempo. Fique atenta e aumente a frequência dos exames se houver casos de câncer na família e/ou muita exposição ao sol.

Equilibre trabalho e vida pessoal: Não deixe que seu trabalho tome conta da sua vida. Evite levar serviço para casa e só faça hora extra se for muito necessário. Cada coisa tem a sua hora, não misture os dois, pois você pode acabar sentindo que está trabalhando 24h por dia.

Não queira “abraçar o mundo”: Saiba dizer não e escolher o que você quer fazer. Pegar muitas responsabilidades e se encher de compromissos te deixará sobrecarregada, estressada e dificilmente você conseguirá dar conta de fazer tudo com boa qualidade.

Respeite para ser respeitado: Atitudes como buzinar para todos no trânsito causam um estresse que mesmo quando não é percebido, é sentido pelo corpo. Pratique o respeito e a empatia e perceberá que seus dias serão mais leves e gostosos.


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Compare 6 tipos de sorvete e veja qual é o melhor para a dieta

Nada melhor que um sorvete para aliviar o calor, não é mesmo? Contamos as diferenças entre 6 tipos para você comparar e não escorregar na dieta, confira!

Nada melhor do que um sorvete para aplacar o calor, não é mesmo? Com a ajuda da nutricionista Dominique Horta Buim, de São Paulo, desvendamos as diferenças entre seis tipos de sorvete para você comparar e encaixá-los em sua dieta, olha só:

1. Sorbet
Feito à base de água e frutas, é a pedida ideal para os intolerantes à lactose ou alérgicos à proteína do leite. Em média, 100 g da sobremesa têm 72 calorias.

2. Paleta mexicana
Seu problema está nos recheios – quem resiste a uma boa dose de leite condensado? Em média, tem 370 calorias, 22 g de açúcar e muita gordura.

3. Gelato
É parecido com o de massa, mas contém menos nata e não possui gema de ovos, o que resulta em uma composição com menos gordura. Mesmo assim, tem bastante açúcar (27 g a cada 100 g) e calorias (140, em média). Delicie-se com moderação.

4. Sorvete de massa
Ele possui cerca de 180 calorias e contém açúcar, xarope, gorduras hidrogenadas e aditivos químicos. Fique ligada.

5. Picolé
Prefira sempre os de fruta, que contêm grande quantidade de água na composição e possuem, em média, 55 calorias e menos de 1 g de gordura.

6. Frozen yogurt
Pode ficar tranquila, ele é pouco calórico (tem, em média, 85 calorias) e ainda contém proteína, o que promove saciedade e ajuda na construção dos músculos. Turbine-o com frutas e castanhas. Fica ótimo!


Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/dieta/nutricao/compare-6-tipos-de-sorvete-e-veja-qual-e-o-melhor-para-a-dieta/9922 - Texto Amábile Reis | Adaptação Ana Araujo - Foto: Marcelo Resende | Produção: Janaína Resende

sábado, 23 de janeiro de 2016

Chá x café: Qual é melhor para a saúde?

Deixando de lado o sabor, entre o chá e o café, qual deles traz mais benefícios e qual prejudica mais a saúde?

O fator alerta
Uma boa dose matutina de cafeína é, para muitas pessoas, o motivo principal para escolher o chá ou o café. A substância funciona como óleo para o nosso motor quando ainda nos sentimos enferrujados logo de manhã.
Baseando-se apenas na sua composição, o café ganharia de longe neste quesito: uma xícara comum de café de filtro contém de 80 a 115 miligramas de cafeína, enquanto a mesma quantidade de chá tem metade da dose da substância (40 miligramas).
Mas não é exatamente isso o que conta. Um estudo conduzido pela Unilever na Grã-Bretanha descobriu que ambas as bebidas deixam seus consumidores sentindo o mesmo nível de alerta conforme as horas passam. Também foi observado que indicadores de concentração, como tempo de reação a um estímulo, por exemplo, não apresentaram grandes diferenças entre quem tomou chá e quem tomou café.
E mais: ao ingerir uma dose dupla de chá, a bebida se mostrou até mais eficiente em aguçar a mente do que o café.
Os cientistas concluíram que a dosagem de cafeína não é tudo: talvez nossas expectativas também determinem nosso estado de alerta; ou ainda, a mistura de sabores e odores pode ajudar a despertar nossos sentidos.
Veredicto: Contrariando o senso comum, o chá parece oferecer o mesmo nível de alerta que o café. Um empate.

Qualidade de sono
As principais diferenças entre o chá e o café aparecem quando a cabeça encosta no travesseiro.
Ao comparar voluntários que consomem a mesma quantidade de cada uma dessas bebidas ao longo de um dia, pesquisadores da Universidade de Surrey, na Grã-Bretanha, confirmaram que aqueles que preferem o café têm mais dificuldades em adormecer à noite - talvez porque a maior concentração de cafeína do produto a faça permanecer mais tempo no organismo.
Já os apreciadores do chá tiveram uma noite de sono mais longa e mais repousante.
Veredicto: O chá oferece muitos dos benefícios do café sem provocar noites de insônia.

Manchas nos dentes
Assim como o vinho tinto, o chá e o café são conhecidos por causar manchas amareladas e amarronzadas nos dentes. Mas qual deles traz os piores efeitos?
Especialistas em odontologia da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, parecem concordar que os pigmentos naturais do chá tendem a aderir mais ao esmalte dos dentes do que os do café - principalmente em quem usa um enxaguante bucal contendo o antisséptico clorecidina, que atrai e se "cola" a essas partículas.
Veredicto: Se você busca um sorriso perfeito, o café parece ser o menor dos males.

Um bálsamo para almas perturbadas...
Na Grã-Bretanha, é comum oferecer "um chá e um consolo" a um amigo em apuros, como se a bebida fosse um remédio para mentes angustiadas.
Na realidade, estudos como o realizado recentemente na Universidade College de Londres indicam que o chá preto pode ser um bom calmante. Consumidores da bebida tendem a mostrar uma reação fisiológica mais tranquila a situações perturbadoras, em comparação com aquelas pessoas que só tomam chás de ervas.
De maneira geral, quem bebe três xícaras de chá por dia apresenta um risco de depressão 37% menor do que aqueles que não consomem nenhum tipo de chá.
Já o café não goza da mesma reputação. De fato, alguns consumidores relatam sentir que seus nervos estão mais agitados. No entanto, há indícios de que o produto contribua para proteger contra distúrbios mentais a longo prazo.
Uma recente análise de estudos científicos envolvendo mais de 300 mil voluntários, publicada no Australian & New Zealand Journal of Psychiatry, revelou que uma xícara de café por dia diminui o risco de depressão em 8%.
Já outras bebidas, como refrigerantes, por exemplo, só fazem aumentar o risco de desenvolver problemas de saúde mental. Mas é bom lembrar que, apesar dos esforços dos cientistas, esse tipo de estudo epidemiológico dificulta a exclusão de outros fatores que podem estar por trás da raiz do problema, como por exemplo a qualidade e o efeito dos nutrientes contidos em cada bebida.
Veredicto: Com base em poucas provas, trata-se de um empate.

...e um bálsamo para o corpo
Estudos epidemiológicos semelhantes indicaram que tanto o café quanto o chá oferecem muitos outros benefícios à saúde. Ao consumirmos poucas doses dessas bebidas por dia, podemos reduzir o risco de desenvolver diabetes, por exemplo.
E, como o café descafeinado oferece os mesmos benefícios, é bem possível que outros nutrientes estejam lubrificando o metabolismo para que ele continue a processar a glicose sem se tornar resistente à insulina - a causa da diabetes.
As duas bebidas também protegem moderadamente o coração, apesar de as evidências serem ligeiramente mais favoráveis ao café. Já o chá protege mais contra uma série de tipos de câncer, por causa de seus antioxidantes.
Veredicto: Outro empate. As duas bebidas são surpreendentemente saudáveis.

Veredicto final
É preciso admitir que há poucos elementos que diferenciam as duas bebidas para além do gosto pessoal.
Tomando como base apenas o fato de que o chá permite uma melhor noite de sono, e considerando a importância do sono para a saúde do corpo em geral, o chá parece levar uma ligeira vantagem.


Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=cha-x-cafe-qual-melhor-saude&id=11130&nl=nlds - Com informações da BBC - Imagem: Mortefot - Imagem: Cortesia Kanko de Nagasaki/Japan

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Qual é o melhor óleo de cozinha para a dieta?

Pode soar estranho, mas todos precisamos de um pouco de gordura para manter o organismo funcionando corretamente. A escolha do óleo de cozinha, portanto, pode fazer toda a diferença entre adquirir e comprometer a saúde.

Por conterem valores muito próximos de calorias e depender bastante do modo como é consumido, é preciso levar em conta os valores nutricionais e benefícios de cada óleo na hora de preparar seus pratos. Confira as principais diferenças entre eles e saiba qual combina mais com sua dieta:

Óleo de canola: é considerado um dos óleos mais saudáveis por conter grande quantidade de ômega 3, gordura boa por proteger o coração, ser anti-inflamatória e ajudar no controle dos níveis de colesterol, triglicerídeos e pressão arterial. É ainda a opção com o menor teor de gordura saturada.

Óleo de girassol: além do ômega 3, ele é rico em vitaminas A, D, E e do complexo B, zinco e magnésio, além de ácidos graxos insaturados. É boa opção para quem precisa reduzir os níveis de colesterol, pressão arterial e prevenir doenças do coração.

Óleo de milho: boa fonte de ômega 3 e ômega 6, ajuda a reduzir o colesterol e prevenir alterações metabólicas. Porém, é considerado o mais calórico entre os demais.

Óleo de soja: rico em ômega 3, ômega 6 e vitamina E, ele também é mais calórico, mas bom na atuação como antioxidante natural e como combatente dos altos níveis de colesterol no organismo.

Óleo de coco: bastante popular atualmente no cardápio de quem faz dieta, apesar de ter origem vegetal, é composto por gordura saturada. Ainda não existem estudos suficientes que comprovam sua eficácia na perda de peso.

Óleo de linhaça: outra excelente fonte de ômega-3, ele previne doenças inflamatórias e cardíacas e ainda é rico em minerais poderosos como magnésio e potássio, essenciais para o bom funcionamento do organismo.

Azeite de oliva: bastante comum nos preparos de pratos, é considerada a melhor opção para o consumo frio. Isso porque, quando aquecido, ele perde suas propriedades antioxidantes. O alimento ajuda na diminuição do colesterol, protege contra o câncer e problemas no coração. Boa fonte de ômega 9, vitaminas A, D, E K, retarda o processo de envelhecimento celular, acelera o metabolismo, facilita a digestão e ainda melhora a absorção de cálcio e minerais dos alimentos.


terça-feira, 4 de agosto de 2015

Qual é a melhor maneira de combater a perda de memória?

Pergunte quais são as maiores preocupações de qualquer pessoa com mais de 40 anos e uma das respostas mais comuns será o medo de perder a memória.

Há algumas maneiras bem conhecidas de manter a saúde - não fumar, manter-se dentro do peso ideal ou não desenvolver diabetes do tipo 2.

Mas pode-se fazer algo para realmente melhorar o cérebro? Pesquisadores britânicos desenvolveram um teste para tentar descobrir.

Exercícios ou arte
Para esse teste, feito em parceria com a Universidade de Newcastle, na Inglaterra, foram recrutados 30 voluntários. Eles foram submetidos a diversos exames que analisaram memória, habilidade de resolver problemas e velocidade de reação.
Todos receberam um monitor de atividade, que mediu o quanto e quando eles se moviam. Em seguida, os voluntários foram separados aleatoriamente em três grupos. Cada grupo recebeu uma atividade diferente, que deveria ser feita durante oito semanas.
A tarefa para um dos grupos era simplesmente andar rapidamente, a ponto de ficar quase sem ar, durante três horas por semana. A ideia é que a caminhada - ou qualquer forma de exercício vigoroso - mantém o cérebro alimentado com sangue rico em oxigênio.
O segundo grupo teve que fazer jogos, como palavras cruzadas ou sudoku, também por três horas por semana. A justificativa é que o cérebro se beneficia dos desafios.
Finalmente, o terceiro grupo teve aulas de arte cuja tarefa envolvia desenhar o corpo de um modelo.

Quem se beneficiou mais?
No final do experimento, quase todos no primeiro grupo relataram uma grande melhoria em seu condicionamento físico - quão fácil passou a ser uma subida, por exemplo. No segundo, os voluntários acharam os desafios difíceis no início, mas no final já estavam trocando dicas de Sudoku. Mas o terceiro grupo mostrou-se particularmente entusiasmado com a arte.
Os pesquisadores então refizeram a bateria de testes cognitivos e os resultados foram bem claros: todos os grupos tinham terminado a experiência um pouco melhor, mas o de maior destaque era o que tinha assistido às aulas de arte.
Mas por que ir a uma aula de arte pode fazer a diferença para coisas como a memória?
"Aprender algo novo envolve o cérebro de maneiras que parecem ser a chave. O seu cérebro muda em resposta a isso, não importa quantos anos você tenha," opina o psicólogo clínico Daniel Collerton, um dos especialistas que participou do estudo.

Benefícios físicos e sociais
Aprender a desenhar não era apenas um novo desafio para o grupo, mas, ao contrário das palavras cruzadas e do Sudoku, também envolvia o desenvolvimento de habilidades psicomotoras.
Capturar uma imagem no papel não é apenas intelectualmente exigente: envolve aprender a fazer os músculos na mão guiarem o lápis ou o pincel nas direções corretas. Um benefício adicional é que ir à aula de arte significava que durante três horas semanais eles tiveram que ficar em pé enquanto desenhavam ou pintavam.
Ficar de pé por longos períodos é uma boa maneira de queimar calorias e de manter o coração em boa forma.
A aula de arte também foi a mais ativa socialmente, outra coisa importante a ser levada em conta para manter o cérebro afiado. Este grupo reuniu-se regularmente fora das aulas e trocou e-mails.
O mais provável, segundo os pesquisadores, é que qualquer atividade de grupo que envolva ser ativo e aprender uma nova habilidade ajude a impulsionar o funcionamento do cérebro.

sábado, 25 de julho de 2015

Como beijar melhor? 4 melhores dicas para virar expert

Essencial para iniciar um romance ou para reacender a chama da paixão em um casamento, um bom beijo nunca falha como passaporte para uma relação mais íntima e quente. Aprender dicas e novidades na carícia nunca é demais e colocar os ensinamentos em prática é ainda melhor. Conheça dicas para inovar e beijar melhor:

Aposte em um beijo quente, tipo aspirador. Faça movimentos de sucção nos lábios do parceiro e, a medida que o clima for esquentando, aproveite também para dar mordidinhas de leve.

Aprenda dicas de como inovar na carícia
Adoce o beijo. Use frutas, mel, chocolate e outras sobremesas para complementar e deixar o carinho bastante adocicado. Vale a pena fugir da dieta neste momento.

Uma simples bala de menta pode causar um impacto diferenciado no beijo. A sensação de formigamento e frescor na boca pode descer para outras partes do corpo, fazendo o parceiro sentir arrepios e calafrios.

Sexo entre línguas é uma modalidade bastante excitante e diferente de beijo. Tente sugar a língua do parceiro e permita que ele faça o mesmo. Promova uma “briga” de línguas dentro da boca, como se fosse uma disputa bem úmida e sensual.

Fonte: http://www.bolsademulher.com/amor-e-sexo/como-beijar-melhor-4-melhores-dicas-para-virar-expert - por Redação - Fotos -  THINKSTOCK

terça-feira, 7 de julho de 2015

Cientistas descobrem a melhor maneira de envelhecer

De acordo com um novo estudo do Kings College London e da Universidade de Birmingham (ambas no Reino Unido), manter-se fisicamente ativo permite que você envelheça de forma ideal.

A pesquisa com ciclistas idosos descobriu que muitos tinham níveis de função fisiológica que os colocariam em uma idade muito mais jovem em comparação com a população em geral.

O estudo

84 homens e 41 mulheres entusiastas do ciclismo com idades entre 55 a 79 anos participaram do estudo.

Ciclistas foram recrutados para excluir os efeitos de um estilo de vida sedentário, o que pode agravar problemas de saúde e causar mudanças no corpo que podem parecer ser devido ao processo de envelhecimento.

Os participantes tinham que ser capazes de pedalar 100 km em menos de 6,5 horas e 60 km em 5,5 horas, respectivamente, para serem incluídos no estudo. Fumantes, bebedores pesados e pessoas com pressão arterial alta ou outras condições de saúde foram excluídas.

Os voluntários foram submetidos a dois dias de testes em laboratório. Para cada participante, um perfil fisiológico foi estabelecido, incluindo medidas cardiovasculares, respiratórias, neuromusculares, metabólicas, endócrinas, de funções cognitivas, de resistência óssea e um teste de bem-estar. Reflexos, força muscular, consumo de oxigênio durante o exercício e potência foram determinados durante a pesquisa também.

Os resultados mostraram que, nestes indivíduos ativos, os efeitos do envelhecimento estavam longe de serem óbvios. Na verdade, pessoas de diferentes idades podiam ter níveis semelhantes em funções como a força muscular, a capacidade pulmonar e a capacidade de exercício.

A taxa máxima de consumo de oxigênio mostrou uma associação mais estreita com a idade, mas mesmo usando esse marcador não foi possível identificar com algum grau de precisão a idade de qualquer indivíduo, o que seria a exigência de qualquer biomarcador útil de envelhecimento.

Em um teste básico, mas importante da habilidade de pessoas idosas – o tempo necessário para levantar de uma cadeira, andar três metros, virar, andar de volta e sentar-se novamente – também foi feito. Levar mais do que 15 segundos para completar a tarefa geralmente indica um elevado risco de queda.

Mesmo os participantes mais velhos do estudo ficaram bem abaixo desses níveis, encaixando-se dentro da norma para adultos jovens e saudáveis.

Conclusão

No geral, o estudo concluiu que o envelhecimento é provavelmente um fenômeno altamente individualista. Como as pessoas são muito diferentes umas das outras, são necessários mais estudos que sigam mais voluntários ao longo do tempo para entender melhor os efeitos do envelhecimento.

No entanto, mesmo que inevitavelmente nossos corpos experimentem algum declínio com a idade, ficar fisicamente ativo pode “comprar-lhe” anos extras de melhor desempenho em comparação com pessoas sedentárias. [MedicalXpress]