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quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Chás para pressão alta: descubra qual realmente funciona


Veja se esses chás funcionam para diminuir a pressão alta

Tendo em vista que a hipertensão é uma das doenças que mais acometem a população brasileira, a busca por métodos alternativos para auxiliar no tratamento é grande.

Por isso, conversamos com especialistas no assunto para esclarecer dúvidas sobre alguns dos chás utilizados para pressão alta. Entenda:

Chá de alho para pressão alta
Segundo a nutricionista Maria Clara Pinheiro, o alho possui propriedades importantes quando o assunto é pressão arterial. "Ele é fonte de antioxidantes e estimula a produção de óxido nítrico, um potente vasodilatador que melhora a circulação do sangue", explica ela.
Por isso, o chá de alho promove o relaxamento dos vasos sanguíneos e, consequentemente, auxilia na redução da pressão arterial.

Chá de hibisco para pressão alta
A nutricionista Laura Filmari afirma que o chá de hibisco pode, sim, ajudar a diminuir a pressão. "A erva possui propriedades diuréticas, fazendo com que o organismo elimine líquidos em excesso e facilite o bombeamento de sangue no corpo, assim regulando a pressão arterial", explica a profissional.

Chá de erva cidreira para pressão alta
O chá de erva cidreira pode auxiliar na diminuição da pressão arterial principalmente nos momentos de estresse devido sua função de calmante natural. "O óleo essencial contido na erva cidreira tem efeitos nos canais de cálcio e pode induzir a vasodilatação", confirma o cardiologista Ariel Bueno da Fonseca.
Isso significa que o óleo é capaz de diminuir a frequência cardíaca e aumentar o diâmetro dos vasos arteriais, o que pode evitar a hipertensão.

Chá de cavalinha para pressão alta
Assim como o de hibisco, o chá de cavalinha também possui propriedades diuréticas que auxiliam na eliminação do excesso de líquido no organismo. Desse modo, o coração precisa de menos esforço para bombear o sangue e a pressão arterial é reduzida.
Contudo, a nutricionista Camila Cardinelli diz que o chá deve ser consumido com cuidado. "Ele não pode ser consumido em grande quantidade e por período prolongado, porque favorece a perda de minerais importantes no organismo", explica a nutricionista.
O chá de cavalinha também não é recomendado para grávidas e lactantes, além de pacientes que apresentam insuficiência cardíaca, pressão baixa e doenças renais.

Chá de limão para pressão alta
O chá de limão não é indicado para auxiliar na redução da pressão arterial. A nutricionista Maria Clara Pinheiro explica que, apesar de seus diversos benefícios, a fruta não deve ser utilizada para tal finalidade.
"A vitamina C presente no limão sofre oxidação com o calor. Ou seja, o limão praticamente perde suas propriedades quando usado para preparar um chá", conclui a nutricionista.

Qual chá tomar para baixar a pressão?
É possível concluir que os chás de alho, hibisco, erva cidreira e cavalinha podem auxiliar na diminuição da pressão arterial. Dessa forma, a recomendação é uso de, no máximo, uma xícara ao dia de qualquer uma dessas bebidas.

Além disso, é importante deixar claro que apenas os chás não devem substituir o uso de medicamentos prescritos. Eles servem como tratamento paliativo e devem ser administrados com ressalvas e orientação adequada.

Sempre consulte um médico para obter informações especializadas e de qualidade, garantindo opinião e instrução profissional sobre o assunto.

Receitas de chás para pressão alta
Chá de alho: Em uma panela de chá, coloque dois dentes de alho amassados para 300 ml de água. Deixe ferver por 10 minutos. Depois é só coar e beber.

Chá de hibisco: Separe 200ml de água, deixe ferver, desligue o fogo e adicione uma colher de chá de hibisco seco. Tampe e deixe descansar por três a cinco minutos. Depois é só coar e consumir.

Chá de erva cidreira: Ferva 200ml de água, depois a coloque sobre cinco folhas de erva cidreira em um recipiente e deixe abafado de cinco a dez minutos. Coe e está pronto para consumir.

Chá de cavalinha: Em uma chaleira, ferva 200 ml de água. Desligue o fogo e adicione uma colher de sopa de cavalinha desidratada. Tampe e deixe abafado por dez minutos. Coe e beba logo em seguida.


domingo, 21 de julho de 2019

Se você tem tendência à hipertensão, é melhor moderar no café

Café é bom para o coração, mas, em excesso, aumenta a chance de pressão alta em pessoas predispostas.

Predisposição à pressão alta

O hábito de consumir mais de três xícaras de café por dia aumenta em até quatro vezes a chance de indivíduos predispostos à hipertensão apresentarem níveis elevados de pressão arterial.

Não foi observada associação significativa entre a bebida e os níveis de pressão arterial no caso de pessoas que consumiam até três xícaras ao dia.

"Esses achados destacam a importância de moderar o consumo de café para a prevenção da pressão alta, particularmente em indivíduos geneticamente predispostos a este fator de risco cardiovascular," disse a pesquisadora Andreia Machado Miranda, da USP (Universidade de São Paulo).

Foram considerados como pressão arterial elevada valores acima de 140 por 90 milímetros de mercúrio (mmHg). Em um trabalho anterior, Andreia havia observado que o consumo moderado de café (de uma a três xícaras diárias) tem efeito benéfico sobre alguns fatores de risco cardiovascular - particularmente a pressão arterial e os níveis sanguíneos de homocisteína, aminoácido relacionado com o surgimento de alterações nos vasos sanguíneos, infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Nessa primeira análise, não foram incluídos os dados genéticos.

"Decidimos, no estudo mais recente, investigar se, em indivíduos que apresentam fatores genéticos que predispõem à hipertensão, o consumo de café teria influência nos níveis de pressão arterial," disse Andreia.

Café e hipertensão

O consumo de café foi dividido em três categorias: menos de uma xícara ao dia; de uma a três; e mais de três xícaras diárias. "Fizemos uma análise de associação desses três fatores: escore genético de risco, consumo de café e valor da pressão arterial. Usando um método estatístico conhecido como regressão logística múltipla, incluímos outras variáveis de ajuste que poderiam influenciar o resultado, como idade, sexo, raça, tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, índice de massa corporal, atividade física e uso de medicação anti-hipertensiva", explicou Andreia.

As análises estatísticas mostraram que, à medida que aumentava o escore de risco e a quantidade de café consumida, crescia também a chance de o indivíduo apresentar pressão alta. Nos voluntários com pontuação mais elevada e consumo diário superior a três xícaras, a chance de pressão alta foi quatro vezes maior que a de pessoas sem predisposição genética.

"Como a maior parte da população não tem ideia se é ou não predisposta a desenvolver hipertensão - para isso seria necessário sequenciar e analisar o genoma -, o ideal é que todos façam um consumo moderado de café que, ao que tudo indica, é benéfico à saúde do coração," disse Andreia.


terça-feira, 23 de abril de 2019

O que comer (e o que evitar) para controlar a hipertensão


Você sabia que apostar no potássio pode ser tão eficaz quanto maneirar no sal?

De acordo o Ministério da Saúde apenas cerca de 10% dos brasileiros que sofrem com hipertensão fazem o tratamento adequado da condição. E apesar de não ter cura, é muito importante manter um estilo de vida saudável para controlar a pressão alta: caso contrário, aumentam-se os riscos do surgimento de problemas cardiovasculares, quadros de infarto e derrame.

Mas o que exatamente é a hipertensão? “Ela está relacionada com os níveis tensionais do sangue durante a circulação. Quando as artérias estão estreitas ou enrijecidas, o coração tem que fazer mais força para bombear o sangue pelo corpo”, explica o médico nutrólogo Alexander Gomes de Azevedo, da Paraíba. Ao aumentar o esforço que faz, o músculo dilata e nossos vasos sanguíneos são danificados, podendo gerar consequências negativas para outras regiões também, como os olhos e os rins.

Segundo o médico, a mais comum é a denominada hipertensão idiopática. “Aquela que não tem causa específica, mas geralmente está relacionada com fatores genéticos. Contudo, é claro que alguns hábitos também influenciam para o aparecimento e até agravamento do quadro, como a má alimentação, sedentarismo, obesidade e o tabagismo”, afirma Alexander. Ele diz que emagrecer de 4 a 5 quilos reduz a pressão arterial em até 20%.

Alimentos permitidos
O que comer — e o que evitar — para prevenir e controlar a pressão alta? O médico nos ajudou com a dúvida:

Chá de camomila: “É comprovado que pessoas muito ansiosas tendem a ter um certo aumento da pressão arterial. As propriedades calmantes do chá de camomila são grandes aliadas nesses casos”, explica Alexander.

Tudo o que é rico em potássio: Uma revisão feita em 2017 pela Faculdade de Medicina Keck, nos Estados Unidos, comprovou: investir no mineral chega a ser tão eficaz quanto diminuir o consumo de sal. Não esqueça, então, de acrescentar na lista de compras banana, manga, milho, tomate, mandioquinha, romã, beterraba, chuchu, mamão…

Fibras: Incluir as fibras na dieta é uma recomendação do Departamento de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia. De acordo com os especialistas, elas ajudam na regulação dos níveis de insulina no sangue, o que mantém os vasos relaxados. Além disso, o melhor funcionamento do intestino ajuda na absorção do potássio. As fibras estão presentes em abundância nas folhas verdes-escuras, como couve e espinafre, em grãos e cereais integrais.

Gorduras (as boas): As castanhas e as sementes de vários tipos, o azeite de oliva e o abacate são exemplos de alimentos ricos em gorduras mono e poli insaturadas, consideradas benéficas para o organismo. Adicioná-las nas refeições diminui o colesterol ruim, regula os níveis de insulina no sangue e protege o coração. Mas em quantidades moderadas, viu?!

Melancia: Além de sua polpa ter bastante potássio, a melancia também contém citrulina, substância que vem sendo cada vez mais relacionada com o relaxamento das artérias pelos estudos científicos.

Kiwi: Conhecida por seu potencial antioxidante, a fruta possui substâncias que combatem o envelhecimento das células, o que está ligado a vários problemas de saúde, incluindo as doenças cardiovasculares.

Alimentos que devem ser evitados
Café: “A cafeína aumenta a tensão dos vasos sanguíneos e libera adrenalina, o que também contribui para a vasoconstrição”, explica o nutrólogo.
Chá preto, vermelho e verde: “Eles têm teína, que funciona igual a cafeína”, afirma o médico.
Alimentos industrializados: Todo mundo já sabe. Os embutidos, as frituras, os molhos processados e os salgadinhos em geral escondem em suas composições doses exageradas de sódio. E ultrapassar a dose diária recomendada do mineral (2 mil miligramas) causa a retenção de líquido nos vasos, aumentando a pressão em seu interior.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/nutricao/o-que-comer-e-o-que-evitar-para-controlar-a-hipertensao/ - Por Amanda Panteri - simpson33/Thinkstock/Getty Images

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Os novos limites para pressão alta – e os tratamentos contra ela

As taxas da pressão arterial consideradas saudáveis ficaram mais rígidas. Mas há remédios contra a hipertensão e causas do problema que você pode evitar

Não há doença mais democrática que hipertensão. Em meio a 1 bilhão de vítimas pelo planeta, ela não distingue cor, sexo, religião ou classe social. “A pressão alta está entre as principais culpadas por infarto, acidente vascular cerebral, entre outros males”, afirma o cardiologista Marcus Malachias, da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. Ou seja, financia as primeiras causas de morte no Brasil e em boa parte do mundo.

Fatos tão preocupantes cobram uma medida enérgica. E foi o que fizeram a Associação Americana do Coração e o Colégio Americano de Cardiologia ao atualizar as recomendações de diagnóstico e tratamento da pressão alta. Antes, o sujeito era hipertenso se o aparelhinho mostrasse números acima de 140 por 90 milímetros de mercúrio (mmHg). Agora, 130 por 80 (o popular 13 por 8) já é doença, e situações que variam de 120 a 129 por 80 – antes normais – acionam o sinal amarelo.

“Essa foi a maior ação de prevenção cardiovascular realizada pelo bem da humanidade”, diz o cardiologista Flavio Fuchs, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Mais abaixo, você confere as novas taxas em detalhes.

Debates à parte – alguns médicos acham os novos limites muito radicais -, a questão é que flagrar (e controlar) o problema mais cedo faz diferença. Com mudanças no estilo de vida, é possível domar uma pressão mais elevada a ponto de impedir ou postergar sua conversão para a hipertensão – e sem apelar a remédios.

Ajustes na dieta e exercícios derrubam até 20 mmHg. Parece pouco? “A cada redução de 2 mmHg, o risco de um AVC cai em 10%”, calcula o cardiologista Luiz Bortolotto, diretor da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH).

Como saber se eu tenho pressão alta
Veja como eram e como ficaram as recomendações americanas para pressão arterial. A última diretriz brasileira já apontava a mesma tendência

Como ficou nos EUA

Normal – abaixo de 120 por 80
Pré-hipertensão / pressão elevada* – de 120 a 129 por 80 (antes era de 120 por 80 a 139 por 89)
Hipertensão – acima 130 por 80 (antes era acima de 140 por 90)

Como é no Brasil

Normal – abaixo de 120 por 80
Pré-hipertensão / pressão elevada* – de 121 por 81 a 139 por 89
Hipertensão – acima de 140 por 90
*não existe mais o termo “pré-hipertensão” por aqui

Os remédios que combatem a pressão alta
Por mais que as mudanças de estilo de vida sejam vitais, muitos casos não conseguem escapar dos medicamentos. E não enxergue essa necessidade como sinal de fracasso.
Eles são prescritos quando a pressão está acima dos 140 por 90 mmHg, ou se o risco cardíaco é elevado (se o paciente é mais velho, fuma, tem colesterol alto ou diabetes…) ou ainda se as medidas de alimentação, atividade física e manejo do estresse não trouxeram os resultados esperados após alguns meses de tentativas. Hoje, 60% dos hipertensos tomam dois ou mais remédios.
Todas as classes farmacológicas são bastante seguras e efetivas. “Nós escolhemos o tipo de remédio a ser usado de acordo com as particularidades de cada um”, explica o cardiologista Heno Lopes, do Instituto do Coração e da Universidade Nove de Julho, ambos na capital paulista. O tratamento é contínuo e exige a adesão do paciente: não dá pra se esquecer ou desistir de tomar os comprimidos.
Existem até aplicativos de celular com lembretes da hora de usar a medicação. “O controle é a cura da hipertensão”, reflete o cardiologista Marcelo Sampaio, da BP – Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Diuréticos (clortalidona, metolazona…): retiram o excesso de sódio que está impregnado no organismo. Esse conteúdo é descartado no xixi.

IECA (captopril, enalapril…): bloqueiam a fabricação da angiotensina, um hormônio produzido nas glândulas suprarrenais (na parte de cima dos rins) que contrai os vasos sanguíneos.

BRA (losartana, valsartana…): também atuam na angiotensina. A diferença é que essas drogas impedem que a substância se ligue a receptores nas células.

BCC (amlodipina, felodipina…): regulam a ação do cálcio, mineral que participa ativamente dos movimentos de contração e dilatação das artérias.

Betabloqueadores (atenolol, nebivolol…): inibem o aperto dos vasos por onde o sangue transita. Porém, são utilizados somente em casos mais específicos.

Coquetel para baixar a pressão
E quando os fármacos não dão conta do recado? O quadro, conhecido por hipertensão resistente, acontece ao não se chegar nos 140 por 90 mmHg nem com três remédios combinados e todas as reformas no estilo de vida. “Nesse contexto, podemos lançar mão de uma quarta e até uma quinta medicação para fugir das complicações”, conta Luiz Bortolotto.


Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/os-novos-limites-para-pressao-alta-e-os-tratamentos-contra-ela/ - Por André Biernath - Foto: Bruno Marçal/SAÚDE é Vital

sábado, 7 de abril de 2018

A importância da atividade física contra a hipertensão – e como fazer

Os exercícios são cada vez mais usados contra a pressão alta - mas tem que saber como suar a camisa para não aumentar o risco de males cardiovasculares

Se no passado a atividade física era proibida para quem tinha algum risco cardiovascular, hoje em dia ela virou arma consagrada contra a hipertensão. Sem contar que, de bônus, ainda baixa colesterol, glicemia e afins – que, juntos com a pressão alta, ameaçam ainda mais o sistema cardiovascular.

Praticar esportes ajuda a regular o sistema nervoso simpático, responsável pelos movimentos automáticos do organismo, como o ritmo da respiração, a abertura da pupila e… a pressão arterial. “O exercício promove uma diminuição da força e do número de batimentos cardíacos, além de deixar os vasos sanguíneos periféricos mais dilatados”, destrincha o professor de educação física Carlos Eduardo Negrão, do Instituto do Coração (InCor), na capital paulista.

Mexer o corpo melhora, ainda, o endotélio, a camada que reveste o interior das artérias. Essa película produz uma substância chamada óxido nítrico, cuja função é relaxar os tubos e facilitar a passagem de sangue. Em resumo, o exercício baixa a pressão de 5 a 8 mmHg.

“A sugestão é fazer duas horas e meia de treino aeróbico numa intensidade moderada associada a duas sessões de resistência por semana“, indica o médico Marcelo Leitão, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Porém, antes de ir à academia ou ao parque, converse com o doutor e busque, se possível, a orientação de um profissional de educação física.

Treino aeróbico
Os estudos que constataram o papel do exercício no combate à hipertensão usaram a corrida, a natação e o ciclismo como as principais modalidades. Vale fazer pelo menos meia hora por dia ou duas horas e meia distribuídas ao longo da semana.

Treino resistido
Fortalecer os músculos tem impacto positivo na pressão. Nas academias, só é necessário tomar cuidado com o peso, que não deve extrapolar os 50% da carga máxima que o hipertenso aguenta. A ideia é evitar sobrecargas ao coração.


Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/a-importancia-da-atividade-fisica-contra-a-hipertensao-e-como-fazer/ - Por André Biernath - Foto: Bruno Marçal/SAÚDE é Vital              

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Você sabia que estes 7 alimentos aumentam a sua pressão arterial?

Isso não é necessariamente ruim: depende se sua pressão for mais alta ou mais baixa

É bem provável que você saiba que alimentos com muito sal elevam a pressão arterial, algo muito prejudicial para quem sofre com hipertensão. Por outro lado, eles também podem ser a salvação para quando a pressão abaixa demais, causando indisposição, tonturas e até mesmo desmaios. Mas você sabe por que isso acontece?

O sal é conhecido quimicamente como cloreto de sódio, e é justamente o sódio o principal fator da elevação da pressão arterial. Isso se deve à grande propriedade que esse mineral tem de atrair moléculas de água para o sangue e o líquido extracelular.

Para manter um equilíbrio entre a concentração de sal dentro e fora das células, o organismo acaba retendo mais água (você sente mais sede e não faz xixi depois de comer um alimento muito salgado). Dessa forma, ocorre um aumento no volume de sangue circulando e, em consequência, da pressão arterial.

Contudo, não são apenas os salgadinhos de pacote ou as batatas fritas cheias de sal que podem causar esse efeito. Confira nossa lista e fique atenta, seja sua pressão mais alta ou mais baixa, e utilize os alimentos ao seu favor:

1. Nozes e outras oleaginosas
Nozes, amêndoas e avelãs são uma excelente fonte de vitamina B, um nutriente indispensável para a manutenção de uma pressão arterial bem equilibrada. Na falta dessa vitamina, podemos sofrer quedas de pressão, tonturas e desmaios. Da mesma forma, consumir esses alimentos de forma exagerada pode resultar em um aumento indesejado da pressão.

2. Salame e outros frios
Salames, salsichas, presuntos, mortadelas e outras carnes frias costumam ser ricas em gordura e sal. Enquanto um pedaço pequeno pode ajudar a restabelecer o bem-estar de uma pessoa que esteja com a pressão baixa, certamente esses não são os melhores alimentos para quem sofre com pressão alta.

3. Café, chá e refrigerantes
O café e até mesmo alguns chás e refrigerantes que contêm cafeína podem causar um aumento na frequência cardíaca, o que acaba elevando também a pressão arterial. Pessoas que precisam controlar a hipertensão não devem abusar dessas bebidas.

4. Chocolate
O chocolate contém uma substância chamada teobromina, um estimulante que age de forma semelhante à cafeína. Comer um ou dois quadradinhos de chocolate amargo pode ser uma boa forma de dar um gás para pessoas com a pressão baixa, mas, novamente, quem sofre com pressão alta não deve exagerar no consumo desse alimento.

5. Carnes em geral
Lembra quando você se sentia fraca e sua mãe dizia que você deveria comer um bife? Realmente, a carne vermelha é um excelente alimento para aliviar crises de pressão baixa devido ao seu conteúdo de gordura e sódio. Porém, se consumida em excesso, ela pode aumentar seus níveis de colesterol e triglicerídeos, independente se sua pressão for alta ou baixa.

6. Energéticos e isotônicos
Essas bebidas são cheias de minerais, incluindo o sódio, e por isso elas podem aumentar a pressão arterial. Além disso, os energéticos ainda costumam conter cafeína, que acelera o coração e pode causar crises hipertensivas.


7. Bebidas alcoólicas
O vinho tinto contém flavonoides, substâncias com poder antioxidante que protegem o coração e o sistema cardiovascular. Por isso, tomar um cálice de vinho tinto por dia pode ser um fator de proteção.
Entretanto, abusar de qualquer bebida alcóolica, incluindo o vinho, trará uma série de problemas de saúde muito graves, inclusive piorando quadros de hipertensão. Dessa forma, pessoas que sofrem com pressão alta crônica devem evitar o álcool.

Manter uma alimentação equilibrada, rica em verduras, legumes e frutas, cereais integrais e carnes magras, é sempre a melhor forma de preservar nossa saúde. Tudo aquilo que for consumido em excesso pode causar prejuízos ao nosso organismo; por isso, a palavra-chave é a moderação.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/alimentos-que-aumentam-pressao/ - Escrito por Raquel Praconi Pinzon - FOTO: ISTOCK

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Que exames o hipertenso deve fazer?

Como deve ser o checkup de quem tem pressão alta

Como é um distúrbio sem sinais claros, a hipertensão precisa ser investigada com muito cuidado. Para começo de conversa, é preciso ter certeza de sua presença. Para cravar o diagnóstico, o clínico vai prestar atenção em pontos-chave que, juntos, colaboram nesse trabalho de detetive.

O primeiro passo é o indispensável uso do esfigmomanômetro, aquele aparelho medidor que deve ser usado nos dois braços e por duas vezes a cada consulta. Exagero? Responda você: gostaria de ver um mal desses passando batido? Ainda durante esse atendimento, o médico verifica a pulsação, a existência de inchaço em regiões do corpo como pernas e braços – prenúncio de mau funcionamento dos rins ou do coração. Segue, enfim, um roteiro detalhado para não deixar escapar nada que mascare a doença.

Esses procedimentos serão repetidos a cada novo encontro depois que a hipertensão for confirmada. A partir daí, e de acordo com a gravidade, será montado um esquema de tratamento e a agenda de retornos ao consultório para acompanhamento. Os exames de rotina e a frequência com que deverão ser realizados também variam caso a caso.

Mas há uma lista normalmente prescrita para quem tem que lidar pelo resto da vida com o descontrole da pressão e precisa se armar contra suas consequências. Como a saúde cardiovascular é uma das primeiras ameaçadas, o eletrocardiograma fará sempre parte do ritual para flagrar descompassos e até mesmo ataques que passaram despercebidos – sim, isso existe e é conhecido como infarto silencioso ou indolor. Se houver indicação de abalos no coração, a investigação ganha o reforço de um teste ergométrico, feito na esteira e sob controle, e até de um ecocardiograma, ultrassom que verifica a fundo o músculo cardíaco.

O paciente vai ainda ser encaminhado a um laboratório para colher sangue. Com essas amostras, serão analisados os níveis de glicose, colesterol e triglicérides. O exame do líquido vermelho servirá também para medir a quantidade de creatinina e ácido úrico. O excesso dessas duas substâncias entrega que os rins já não trabalham como antes.

Problemas com eles ainda são revelados pela urina: a presença de muita proteína no xixi é aviso de uma possível deficiência renal. É praxe que o paciente hipertenso seja submetido também a um teste de fundo de olho para conferir como andam as artérias da retina – outro alvo da hipertensão. Como se vê, o checkup esquadrinha cada característica da doença, e seus resultados são fundamentais para o médico montar a estratégia que vai mantê-la sob controle.


Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/que-exames-o-hipertenso-deve-fazer/ - Por Redação Saúde é Vital - Foto: Alex Silva/A2 Estúdio

sábado, 12 de agosto de 2017

8 alimentos que baixam a pressão

Um copo de suco de beterraba aqui, umas colheradas de iogurte ali... Investir em medidas simples e - por que não? - gostosas pode ser o suficiente para barrar a hipertensão e controlar seus estragos

1. Ovos
Ao contrário da gema, essa parte do alimento não tem colesterol. Só que essa não é sua única vantagem, como apontam pesquisadores da Universidade Jilin, na China. Eles descobriram que a clara tem boas doses de um peptídeo capaz de inibir uma enzima cuja tarefa é formar a angiotensina - substância que contribui para o estreitamento dos vasos e a elevação da pressão. A ação seria similar à do captopril, medicamento usado com a mesma finalidade. Infelizmente, a análise não se dedicou a avaliar a melhor forma de consumo - ovos ou cápsulas com o peptídeo? De qualquer maneira, a revelação empolga. "Quanto mais natural for o tratamento, melhor", opina Heno Lopes, cardiologista do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo (Incor).
Dica de consumo - Dá para fazer ovo mexido só com a clara ou usá-la em uma omelete com legumes. Mas atenção: apesar de não haver restrição de consumo, ela tem muita proteína. O exagero diário pode, portanto, sobrecarregar os rins.

2. Suco de beterraba
Em estudos anteriores, cientistas da Universidade Queen Mary, no Reino Unido, mostraram que essa receita conseguiu derrubar a pressão em indivíduos que não penavam com o problema. Agora, notaram que o benefício é até mais expressivo em quem já tem hipertensão. Dos 15 pacientes que participaram da nova análise, aqueles que tomaram 250 mililitros de suco de beterraba viram a pressão sistólica despencar cerca de 10 mmHg - isso significa que, se uma pessoa tem pressão de 140 por 90 mmHg, ao tomar o refresco a medida cairia para 130 por 90 mmHg. "O vegetal é fonte de nitrato, substância precursora de óxido nítrico, um potente vasodilatador natural", explica a nutricionista Regina Pereira, da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp). Além disso, carrega potássio e flavonoides, dupla que favorece a derrocada da pressão.
Dica de consumo - Na investigação, o refresco foi feito com duas beterrabas. Se preferir, você pode usar o vegetal em sanduíches e saladas. "É melhor optar pelo alimento cru porque o cozimento causa perdas nutricionais", aconselha Regina. Só não vale abusar. "Há evidências de que o excesso de nitrato é tóxico", salienta a nutricionista.

3. Uva-passa
Vem do Centro de Pesquisa em Aterosclerose e Metabolismo de Louisville, nos Estados Unidos, um experimento que associou a ingestão de passas a uma redução na pressão de pessoas pré-hipertensas. "Isso talvez seja mérito dos polifenóis, antioxidantes detectados na casca do alimento", supõe Heno Lopes. Em análise na também americana Universidade de Connecticut, a uva natural, sem ser desidratada, se mostrou igualmente benéfica. "Demos aos voluntários dois copos da fruta fresca por dia", conta Jacqueline Barona, cientista de alimentos da instituição.
Dica de consumo - A fruta in natura tem mais água do que as passas. Estas, portanto, são menores, o que pode culminar no consumo exagerado. O perigo é que em 100 gramas há 270 calorias. Moral da história: pare na segunda colher de sopa.

4. Nozes
A relação entre elas e o controle da hipertensão ainda gera bafafá. No entanto, em um recente ensaio clínico com mais de 7 mil pessoas, o uso das nozes e de outras oleaginosas, como amêndoas e avelãs, ajudou, sim, a evitar os picos de pressão. "Provavelmente porque são cheias de polifenóis e de ácido alfalinolênico, uma versão do ômega-3", especula o estudioso Emilio Ros, da Universidade de Barcelona, na Espanha. Cabe frisar que toda essa turma seguia a dieta mediterrânea, abastecida de outros itens saudáveis.

5. Feijão
Experts da Universidade de Toronto, no Canadá, recrutaram portadores de diabete do tipo 2 para comer uma xícara diária de leguminosas, a exemplo do feijão - ou seja, nenhum sacrifício. Surpreendentemente, a intervenção não só melhorou os níveis de açúcar correndo pelo sangue como também aliviou as artérias tensionadas. "O feijão possui baixo índice glicêmico, prevenindo os picos de glicose. Com isso, também fica mais fácil controlar a pressão", raciocina Camila Torreglosa, nutricionista do Hospital do Coração, na capital paulista.
Dica de consumo - Ao preparar o feijão, abra mão de temperos industrializados, lotados de sódio (no quadro da página ao lado, contamos por que ele deve ser usado com parcimônia). Experimente refogá-lo com alho e cebola e adicionar ervas.

6. Iogurte
Durante o último encontro da Associação Americana do Coração, um curioso elo foi apontado por pesquisadores da Universidade Tufts, nos Estados Unidos. Após avaliar os hábitos alimentares de 2 mil pessoas por 15 anos, eles perceberam que consumir potinhos de 200 gramas de iogurte com baixo índice de gordura a cada três dias poderia reduzir em 31% o risco de desenvolver hipertensão. Para a nutricionista Regina Pereira, da Socesp, a explicação está no cálcio. "Na sua ausência, há aumento na concentração de vitamina D. Isso sinaliza para o corpo que é preciso preservar o pouco cálcio que resta", informa. O problema é que, aí, ele adere à parede dos vasos, gerando um aumento da pressão lá dentro. Para escapar de desastrosas consequências, é só caprichar na ingestão de lácteos magros.
Dica de consumo - "Em vez de simplesmente acrescentar o iogurte à dieta, é importante que ele substitua algum item calórico ou pouco saudável", ensina Huifen Wang, pesquisadora da Universidade Tufts

7. Maneire no sal de cozinha
Não adianta se refestelar de feijão, beterraba e companhia sem moderar em itens que nos deixam à mercê da hipertensão. Um que merece destaque é o sódio, principal componente do sal. Por reter água, ele faz o volume de sangue no interior das artérias aumentar. Com isso, a pressão decola. As gorduras, sobretudo as saturadas, também representam perigo. "Elas se depositam na parede das artérias, endurecendo-as e dificultando o fluxo de sangue", explica o cardiologista Carlos Alberto Machado.

8. Chocolate
Uma revisão de 20 trabalhos científicos, com mais de 800 participantes, concluiu que o doce contendo de 50 a 85% de cacau faz a pressão cair cerca de 3 mmHg. Basta se deliciar com um quadrado ou, no máximo, uma barrinha. "Os flavonoides do cacau propiciam a formação de óxido nítrico, que, por sua vez, relaxa os vasos sanguíneos", descreve Karin Reid, diretora de pesquisa do Instituto Nacional de Medicina Integrativa, em Melbourne, na Austrália. Segundo ela, os resultados reforçam as evidências de que uma dieta rica nessas substâncias - que também estão no chá-verde, no vinho e nas frutas vermelhas - protege o coração.
Dica de consumo - Os trunfos do chocolate são decorrentes da presença de cacau, visto em abundância na versão amarga. Por isso, maneire nos chocolates branco e ao leite, pobres no ingrediente que derruba a pressão.

9. Chá verde
De fato, a bebida, abastecida de polifenóis, é aliada contra a hipertensão. A prova está na tese de doutorado de Lívia Nogueira, apresentada no programa de pós-graduação de Fisiopatologia Clínica e Experimental da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Depois de dar três cápsulas do extrato - o equivalente a três xícaras de chá - a mulheres quase hipertensas todos os dias, por quatro semanas, ela observou uma baixa significativa na pressão arterial. "O ponto positivo é que o chá tem poucas calorias", analisa Antônio Felipe Sanjuliani, coordenador da disciplina e orientador do trabalho. Só que goles em demasia podem ser tóxicos para o fígado. Logo, nada de trocar xícaras por jarras.

Dica de consumo - Quem é muito sensível à cafeína, outra substância do chá-verde, deve recusá-lo à noite para não ter o sono prejudicado. Tem mais: evite bebê-lo muito perto das grandes refeições, pois ele atrapalha a absorção de ferro. Por fim, para garantir o total aproveitamento dos compostos bioativos, consuma após o preparo, quente ou gelado.

10. Panela de pressão
A cada dois minutos, uma pessoa morre em decorrência de males cardiovasculares no Brasil. Por trás do número indiscutivelmente alarmante, muitas vezes se esconde a hipertensão, um problema pra lá de traiçoeiro, porque é capaz de permanecer anos sem dar sinais. Ainda bem que, detectada precocemente, a situação não exige medidas drásticas. Muito pelo contrário: elas podem até ser saborosas, como pesquisas recentes têm comprovado ao relacionar certos alimentos a um menor aperto nos vasos sanguíneos.
Em alguns casos, o efeito pode parecer pouco significativo. Mas não se engane. "Pequenas reduções na pressão já têm grande impacto no organismo", avisa Carlos Alberto Machado, diretor de promoção de saúde cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a SBC. "Quando a pressão sistólica cai só 2 milímetros de mercúrio (2 mmHg), há uma diminuição de 10% no risco de morte por derrame e de 7% por infarto", exemplifica. Daí a importância de prestar atenção ao que vai no prato. Isso vale até para quem não é hipertenso, porque zelar pelas artérias torna muito mais longo o caminho que leva à doença. Destacamos oito companheiros nessa empreitada. Eles vão garantir que ela seja bem menos árdua


Fonte: http://saude.abril.com.br/bem-estar/8-alimentos-que-baixam-a-pressao/ - Por Redação M de Mulher  - Getty Images

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Como baixar a pressão: hábitos, alimentos e receitas caseiras para hipertensos

Abaixar pressão alta é importantíssimo para evitar problemas como AVC e infarto. O problema, que é potencialmente grave e merece atenção, pode ser acarretado por fatores genéticos, alterações de glândulas endócrinas e renais, além de hábitos ruins para a saúde.

A hipertensão costuma ser uma doença assintomática, o que eleva a necessidade de acompanhamento constante. Todavia, o que fazer quando os níveis arteriais se elevam é uma das principais dúvidas.

Por que a pressão aumenta?
Ao fazer a medida da pressão arterial, geralmente são achados dois números, "12 por 8", por exemplo. O 12 indica a pressão que o sangue faz sobre os vasos sanguíneos no momento em que o coração se contrai e expulsa o sangue, já o 8 diz respeito à mesma pressão em um segundo momento, em que o coração está "relaxado" após a contração. Na verdade, o 12/8 é uma maneira mais simples de dizer 120/80 milímetros de mercúrio, uma tradicional medida de pressão.

Essa intensidade do sangue sobre as paredes dos vasos deve estar regulada para poder alcançar todos os locais do corpo. Os níveis reduzidos podem fazer com que alguns órgãos e tecidos não sejam irrigados. Já sua alta pode causar sérios problemas no sistema cardiovascular e nervoso.

Mas o que faz com que a pressão se eleve? Além de fatores hereditários e alterações endócrinas e renais, costumes nada saudáveis contribuem para este problema. A nicotina presente no cigarro, por exemplo, aumenta o ritmo cardíaco e provoca a contração dos vasos, estreitando o canal em que o sangue passa e, consequentemente, aumentando a pressão.

O sedentarismo também é um dos agravantes - pois endurece as artérias, o que dificulta o fluxo da corrente sanguínea -, assim como o sobrepeso e a obesidade - que exigem mais esforço do coração.Como abaixar a pressão alta urgente?

De acordo com Hélio Castello, cardiologista intervencionista e diretor do grupo Angiocardio, não há maneiras caseiras para abaixar a pressão instantaneamente, visto que o ideal é controlá-la constantemente.

Rogério Marra, cardiologista do Hospital Samaritano de São Paulo, concorda e explica que o nível descontrolado merece atenção especialmente quando há um ou mais sinais preocupantes que podem indicar agravantes, como infarto e AVC. São eles: dor no peito, sudorese, dificuldade de movimentos, alterações visuais e confusão mental. Nestes casos, o mais indicado é buscar ajuda médica rapidamente.

Outro ponto lembrado pelos especialistas é a necessidade de se consultar periodicamente a fim de identificar e controlar a doença nas fases iniciais, o que geralmente é feito por remédios e recomendações passadas pelo médico.

Como diminuir a pressão alta com medidas simples
Apesar de não ter cura, a hipertensão pode ser regulada principalmente pela mudança no estilo de vida. Confira hábitos para fazer a pressão baixar:

    Controle o excesso de peso
    Adote uma alimentação mais saudável
    Vá ao médico e faça check-ups periódicos
    Tome medicamentos corretamente
    Não abuse de sal
    Não fume
    Não use drogas
    Evite o uso de pílulas anticoncepcionais
    Pratique atividades físicas
    Controle o estresse
    Cuide da diabetes

Alimentos para diminuir a pressão
A alimentação é um dos pontos imprescindíveis para regular a pressão. Visitar um nutricionista para descobrir o menu mais adequado para você é o mais indicado. Todavia, alguns alimentos podem ajudar se forem incorporados junto a hábitos saudáveis e prescrições médicas.

A banana diminui a pressão alta pois é rica em potássio, que ajuda a melhorar a elasticidade dos vasos. Além dela, a semente de abóbora e a água de coco também possuem essa ação benéfica.

Segundo a nutricionista funcional e esportiva Giovana Canno, alguns chás podem abaixar a pressão. Ervas como melissa, camomila e hibisco são algumas que têm ação calmante e diurética no organismo. Elas liberam neurotransmissores que reduzem o estresse e desidratam, o que diminui o volume sanguíneo e, consequentemente, abaixa a força arterial.

A soja orgânica ou no tofu possui uma substância chamada isoflavona, que também contribui para regular a pressão. Outra opção é o azeite de oliva, que contém ômega-3, que auxilia na saúde do coração.

Remédio caseiro

A hipertensão sempre deve ser tratada com acompanhamento médico. Todavia, algumas fórmulas prometem amenizar os níveis arteriais em longo prazo. A nutricionista Giovana Canno indica algumas:

Suco de beterraba
Entre outros benefícios do suco de beterraba, ele possui nitratos que ajudam a regular o volume de sangue. Para prepará-lo, basta bater de duas a três beterrabas com alguma fruta cítrica, como limão ou laranja, e um litro de água.

Chá de hibisco
Receitas com chá de hibisco são diuréticas e ajudam a controlar a pressão. Há diversas versões de preparo, mas a clássica leva duas colheres de sopa de flor de hibisco e um litro de água quente. Basta deixar a infusão agir por três minutos e tomar durante o dia.

Fonte: http://www.vix.com/pt/saude/542026/como-abaixar-a-pressao-habitos-alimentos-e-receitas-caseiras-para-hipertensos - Escrito por Ligia Lotério - Crystal Eye Studio/mopic/shutterstock

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Exercícios físicos: veja 5 dicas para quem tem pressão alta

Se você é hipertenso e deseja começar a praticar exercícios físicos, fique atento às dicas para quem tem pressão alta e, lembre-se, antes de iniciar qualquer atividade física é necessário procurar a orientação de um especialista

1. Antes de iniciar um programa de treinamento, passe por uma avaliação rigorosa. O hipertenso deve ser acompanhado por um cardiologista ou médico especializado, ter a pressão arterial controlada e autorização formal para a prática de exercícios.

2. É fundamental contar com orientação especializada de médico do esporte, educador físico ou fisioterapeuta. Esses profissionais proporcionam um treinamento seguro, respeitando as capacidades, limitações e doenças particulares de cada um.

3. Só inicie a sessão de treinamento se a pressão estiver abaixo de 16 por 10,5. E interrompa caso sinta qualquer mal-estar.

4. Ao aderir à vida ativa, privilegie atividades leves a moderadas. Com a adaptação e a melhora do condicionamento físico, você pode passar para atividades mais vigorosas se julgar confortável e não houver contraindicação médica.

5. Faça uma refeição leve pelo menos 40 minutos antes de iniciar os exercícios físicos. Nunca treine em jejum.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/bem-estar/exercicios-fisicos-veja-5-dicas-para-quem-tem-pressao-alta/6710/ - Texto Coleção VivaSaúde Especial - Prevenir e reverter a hipertensão | Foto Shutterstock | Adaptação Kelly Miyazzato.