terça-feira, 17 de julho de 2018

10 melhores exercícios para queimar calorias, classificados em ordem de eficácia a longo prazo


Você já deve ter ouvido falar tanto que exercícios aeróbicos são melhores para queimar calorias, quanto que o levantamento de peso é uma melhor aposta. Afinal de contas, o que é mais eficaz para dizer adeus a mais calorias?

De acordo com Laura Miranda, fisioterapeuta, especialista em nutrição física e personal trainer, é verdade que tendemos a gastar mais calorias no momento em que estamos correndo versus fazendo musculação, por exemplo.

“Mas o levantamento de peso, ou exercício anaeróbico, mantém nosso excesso de consumo de oxigênio pós-exercício (EPOC, na sigla em inglês), ou queima de calorias pós-treino, por horas a dias”, explica.

EPOC
A razão pela qual o treinamento com pesos tem um efeito de queima de calorias tão prolongado é que quanto maior a intensidade, mais oxigênio o seu corpo precisará após o treino para se recuperar e reparar os músculos.

Ao escolher os exercícios que aumentam esse efeito, há um maior retorno para seu investimento a longo prazo. “O músculo é o tecido metabolicamente mais ativo, então quanto mais dele temos, mais eficazes somos na queima de calorias durante todo o dia”, argumenta.

E quais são os exercícios que queimam mais calorias, exatamente? Confira abaixo 10 boas sugestões.

Vale mencionar primeiro, contudo, que a queima de calorias não é uma ciência exata. Aqui, ela é estimada para uma pessoa de 55 a 85 kg, de acordo com as orientações do Colégio Americano de Medicina Esportiva. Quanto mais você pesa, mais calorias tende a queimar em qualquer tarefa em particular, mas muitos outros fatores entram em jogo também, de forma que não é possível ser preciso.

1. Pular corda
667 a 990 calorias por hora (a 120 pulos por minuto)
Se você quiser queimar ainda mais calorias, pode tentar usar uma corda com peso para engajar ainda mais seus braços e ombros.

2. Corrida com subida / corrida em escadas
639 a 946 calorias por hora
“Você deve correr com esforço máximo nas escadas ou em uma colina em um ritmo que pode manter por apenas 20 segundos, e seguir com uma corrida de recuperação na metade dessa intensidade e dobro do tempo”, sugere Miranda. “Quanto mais você se esforçar durante os picos, maior será o EPOC”.

3. Kickboxing
582 a 864 calorias por hora
Miranda sugere pausas de 30 segundos de descanso para cada 90 segundos de luta.

4. Ciclismo com intensidade variável
568 a 841 calorias por hora
Pedalar em alta intensidade vai lhe dar um EPOC maior se comparado a uma pelada estável em baixa intensidade. No entanto, Miranda afirma que adicionar intervalos de alta intensidade durante um treinamento aumenta ainda mais a pós-queima.

5. Corrida
566 a 839 calorias por hora (se correr 1,5 km em 10 minutos)
Depois de correr em um ritmo constante, você continuará a queimar calorias extras durante o resto do dia.
Se quiser otimizar ainda mais o treino, adicione rajadas curtas de maior velocidade. De acordo com o personal trainer Noam Tamir, é uma boa ideia manter uma proporção de 2:1 entre corrida e descanso. Por exemplo, se você correr por 60 segundos, ande 30 segundos.

6. Treinamento funcional
554 a 822 calorias por hora
Tamir diz que um circuito HIIT (treino intervalado de alta intensidade) usando pesos kettlebells pode manter a pós-queima por 36 horas depois que você termina os exercícios.
Para obter os melhores resultados, certifique-se de que você está fazendo um circuito fluido e não parando para descansar entre cada movimento. Tamir recomenda alternar entre os movimentos da parte superior e inferior do corpo para que você possa continuar se exercitando por um período maior de tempo.

7. Bicicleta estacionária
498 a 738 calorias por hora (a um ritmo vigoroso)
Para a maior pós-queima de calorias, você pode começar com 10 segundos de pedalada intensa (100 rotações por minuto ou mais) e 50 segundos de descanso. Em seguida, passe para 15 segundos de pedalada intensa e 45 segundos de descanso, depois 20 segundos de pedalada intensa com 40 segundos de descanso, etc. Não se esqueça de aumentar a resistência à medida que avança.

8. Máquina de remo
481 a 713 calorias por hora (a 150 watts)
Esse aparelho de musculação pode ser melhor aproveitado se você remar de forma veloz por um minuto (150 watts) com períodos de descanso ativos de 30 a 60 segundos alternando entre agachamentos, flexões e pranchas.

9. Escada
452 a 670 calorias por hora (a 77 passos por minuto)
A subida de escadas proporciona uma boa mistura de exercícios aeróbicos e anaeróbicos. Para um treino mais completo, você pode segurar um haltere de um a cinco quilos em cada mão para fazer com que a parte superior do corpo também seja ativada.

10. Treinamento de força
341 a 504 calorias por hora
Como queimar mais gordura fazendo os mesmos exercícios?
Você pode aumentar sua pós-queima trabalhando seus músculos até a exaustão em cada repetição, em vez de parar em um intervalo arbitrário como 10 ou 12. Miranda sugere concentrar-se nos movimentos compostos que empregam mais grupos musculares, como agachamentos e power cleans. [WomensHealthMag]


segunda-feira, 16 de julho de 2018

7 coisas muito simples para mudar na rotina se você faz exercício mas não emagrece


Se mesmo suando a camisa na academia e mantendo uma boa rotina de atividades físicas você não consegue notar diferenças na balança e nas roupas que veste, talvez tenha que prestar atenção a alguns hábitos que precisam ser alterados para, finalmente, emagrecer com exercícios.

1. Os exercícios podem demorar para apresentar resultado se seu metabolismo for lento demais. Neste caso, vale a pena incluir no cardápio alimentos termogênicos, como o gengibre, o chá verde ou a canela, por exemplo, que aceleram o metabolismo e turbinam a queima de calorias.

2. Você faz exercícios do jeito certo e sem orientação de um profissional. Fatores simples como impulso, postura, cargas e até o alongamento podem influenciar o processo de perda de peso.

3. Você aposta todas as suas fichas em exercícios aeróbicos e ignora atividades com peso? Pois saiba que a musculação ajuda sim a emagrecer e é essencial para conseguir perder os quilinhos a mais. Além disso, é importante para combater a flacidez que acompanha o emagrecimento.

4. Ao contrário do que você pode imaginar, não conseguirá emagrecer com exercícios se ficar muito tempo sem comer. Quando ficamos muito tempo em jejum, o metabolismo desacelera e, consequentemente, gastamos menos energia e menos calorias. Além disso, o corpo tende a acumular gordura para conseguir se manter durante o tempo que fica sem se alimentar.

5. Outro erro comum e nem sempre facilmente percebido é acabar consumindo mais calorias do que queima. A regra pode até parecer óbvia, mas não tão simples de ser seguida, especialmente se não conta com orientação de nutricionista e instrutor físico.

6. A dificuldade para perder peso com exercício ainda pode estar relacionada à carência de nutrientes. Vitaminas e minerais são essenciais para produzir enzimas para a quebra de gordura e também para o ganho de massa muscular.

7. Por fim, vale a pena consultar um médico e realizar exames clínicos, já que alguns problemas de saúde podem impedir a perda de peso. É o caso do hipotireoidismo, síndrome do ovário policístico, doenças cardiovasculares e até mesmo estresse. Por isso é sempre importante fazer uma avaliação física e um check-up completo antes de se exercitar.


domingo, 15 de julho de 2018

Homenagem ao Professor José Costa


O Professor José Costa foi homenageado pela Associação Itabaianense de Basquete, criada em 31 de março de 1984, pela dedicação ao esporte por 34 anos. A homenagem foi feita na final do 28º Campeonato Serrano de Basquete disputada no Ginásio Poliesportivo Chico do Cantagalo. Obrigado a Diretoria da A.I.B. pela homenagem!

Estes são os exercícios mais potentes para conseguir a barriga dos sonhos


Se você já não aguenta mais as sessões monótonas de abdominais tradicionais, mas não desistiu do objetivo de ter a barriga dos sonhos, saiba que existe uma grande variedade de atividades poderosas que ajudam a e definir o abdômen. Confira sugestões de exercícios potentes para secar a barriga e lembre-se: antes de fazer um exercício muito pesado, procure um educador físico.

Exercícios para ter a barriga dos sonhos
Prancha com movimento lateral: na posição da prancha tradicional, desça um dos lados do corpo com o quadril, mas sem encostar no chão, e faça um vai-e-vem de um lado para o outro, mantendo sempre a coluna reta e movimento apenas os quadris, para a direita e para a esquerda.

Montanha alpinista: o exercício que simula a subida em uma montanha. Fique na posição de flexão de braços tradicional. Lembre-se de manter o abdômen contraído e flexione as pernas alternadamente, como se realmente estivesse subindo uma montanha.

Abdominal tesoura: deite-se com as costas para o chão, os braços estendidos ao lado do corpo e as pernas estendidas. Faça movimentos cruzando as pernas, como uma tesoura.

Abdominal bicicleta: deite-se em um colchonete, mãos atrás da cabeça, e comece a simular o movimento das pernas em uma bicicleta. Isto é, com os joelhos flexionados, intercale a perna que sobe e a perna que desce.

Exercício minhoca: de pé, mantenha os pés na largura dos quadris e, em seguida, incline o tronco para a frente, posicionando as mãos no chão, na frente dos pés (como se fosse alongar). Desloque o peso do corpo para as mãos e comece a movimentá-las para a frente, usando a palma da mão como apoio até chegar à posição de prancha. Permaneça parado por 2 segundos e retorne à pose inicial, revertendo o movimento.

Exercício com bola: segure uma bola de peso com as duas mãos e fique com os pés na largura dos ombros e joelhos. Mantenha os cotovelos levemente dobrados, segure a bola na altura do peito e jogue para baixo. Dobre levemente o corpo para frente até alcançar a bola e repetir os movimentos.

Ponte: deite-se de barriga para cima, flexione os joelhos e mantenha os pés fiquem encostados no solo. Deixe os braços esticados no chão junto ao corpo e, na posição, eleve o quadril o máximo que conseguir e volte.

Elevação lateral: deite-se de lado com a coluna reta e mantenha as pernas estendidas na linha do tronco, colada uma à outra. Apoie a cabeça em uma das mãos e deixe a outra no chão, à frente do tronco, para dar sustentação e equilíbrio. Faça a elevação das duas pernas ao mesmo tempo e solte devagar.

 Exercício L-Sit: sente-se no chão com pernas esticadas à frente (formando um "L" com o corpo) e suas mãos apoiadas no chão ao lado do quadril. Em seguida, pressione as coxas unidas e levante o corpo usando suas mãos, sempre contraindo o abdômen. Permaneça na posição por 10 segundos e descanse por 30 segundos.

Afundo com torcida: fique de pé com os ombros esticados, o abdômen contraído e as mãos juntas à frente e cotovelos próximos ao corpo. Mantenha o joelho direito em linha com o tornozelo do mesmo lado, leve a perna esquerda para trás e abaixe como um afundo invertido, torcendo o corpo a direita. Retorne ao centro, fique de pé enquanto traz seu pé esquerdo ao encontro do direito. Repita alternando os lados


sábado, 14 de julho de 2018

Programação do Dia Festivo de Nossa Senhora do Carmo em Itabaiana


Obesidade não causa risco maior de morte, diz estudo


Nós costumamos acreditar que a obesidade está ligada a problemas de saúde, mas parece que isso não é exatamente verdade. Segundo um novo estudo, ser obeso não significa necessariamente que você é doente. Pesquisadores da Faculdade de Saúde da Universidade de York, nos EUA, descobriram que pacientes obesos, mas sem nenhum outro fator de risco metabólico, como pressão alta ou altos níveis de colesterol, não têm um aumento na taxa de mortalidade.

O estudo, liderado por Jennifer Kuk, professora da Escola de Cinesiologia e Ciências da Saúde da Universidade de York, mostrou que, ao contrário de condições como hipertensão ou diabetes, que sozinhas estão relacionadas com um alto risco de mortalidade, esse não é o caso da obesidade, quando considerada isoladamente.

O estudo acompanhou mais de 54 mil homens e mulheres que participaram de outros cinco estudos. Eles foram colocados em três categorias: aqueles que tinham apenas obesidade, aqueles com algum fator metabólico isolado, seja glicose, pressão arterial ou lipídios elevados, e aqueles obesos e com outro fator metabólico agindo em conjunto. Os pesquisadores observaram quantas pessoas dentro de cada grupo morreram, em comparação com aqueles dentro da população de peso normal e sem fatores de risco metabólicos.

Os pesquisadores descobriram que 1 em cada 20 indivíduos obesos não apresentava outras anormalidades metabólicas.

“Estamos mostrando que os indivíduos com obesidade metabolicamente saudável não possuem uma taxa de mortalidade elevada. Descobrimos que uma pessoa com peso normal e sem outros fatores de risco metabólicos tem a mesma probabilidade de morrer do que a pessoa com obesidade e sem outros fatores de risco”, garante Kuk na matéria publicada no site da universidade. “Isso significa que centenas de milhares de pessoas apenas na América do Norte (em outros lugares do mundo não é diferente) com obesidade metabolicamente saudável estão sendo orientadas a perder peso quando é questionável quanto benefício elas realmente receberão (com isso)”, alerta.

Segundo Kuk, os resultados deste estudo podem afetar a forma como pensamos sobre a obesidade e a saúde. “Isso contrasta com a maior parte da literatura”, define Jennifer Kuk. Segundo ela, a maioria dos estudos definiu a obesidade “saudável” como tendo um fator de risco metabólico – o que é um problema, já que condições como açúcar elevado no sangue e colesterol ruim aumentam o risco de mortalidade de qualquer pessoa, magra ou gorda. “É provável que a maioria dos estudos tenha relatado que a obesidade “saudável” ainda está relacionada com maior risco de mortalidade”, diz ela. [Universidade de York, Science Daily, NY Post]


sexta-feira, 13 de julho de 2018

Suplementos multivitamínicos não evitam infarto e AVC


Ao menos para a população geral, ficar tomando pílulas de vitaminas e minerais não evita problemas cardiovasculares, segundo estudo gigantesco

“Tem sido bastante difícil convencer as pessoas, incluindo pesquisadores de nutrição, a aceitar que suplementos multivitamínicos e de minerais não previnem doenças cardiovasculares, como AVC e infarto”, sentencia o cardiologista Joonseok Kim, da Universidade do Alabama em Birmingham, nos Estados Unidos. “Esperamos que nosso estudo reduza o entusiasmo sobre esses produtos”, completa o cientista, em comunicado.

Mas, afinal, que experimento é esse? Trata-se, na verdade, de uma revisão de 18 estudos, que somam mais de 12 milhões de voluntários. Enquanto uma parte dessa gente consumia os multivitamínicos com frequência, a outra dispensava as pílulas – em média, eles foram acompanhados por 12 anos.

Resultado: não houve qualquer diferença significativa na mortalidade por doenças cardiovasculares entre as duas turmas. A ingestão desse tipo de suplemento também não evitou infartos ou derrames.

“Embora os multivitamínicos, quando tomados em moderação, dificilmente causem danos, suplicamos para que as pessoas protejam o próprio coração entendendo seus riscos individuais e conversando com um profissional sobre medidas comprovadamente eficazes. Elas incluem alimentação saudável, exercício físico, cessação do tabagismo […] e, se necessário, tratamento”, defende Kim. Além disso, os multivitamínicos não costumam ser baratos.

O que esse levantamento conclui, em resumo, é que a população em geral deveria parar de recorrer a supostas pílulas mágicas (e isso não inclui apenas suplementos) ao invés de apostar em táticas já consagradas. Só que aqui cabe uma ponderação.

A revisão foi feita com a população em geral. Ou seja, é possível que indivíduos com carência comprovada de algum nutriente se beneficiem de um aporte extra dele – e isso não seria identificado em trabalho científico desse tipo. No entanto, os especialistas sempre defendem que abastecer o corpo de substâncias benéficas por meio da alimentação. E nunca comprar suplementos por conta própria.

Fonte: https://saude.abril.com.br/alimentacao/suplementos-multivitaminicos-nao-evitam-infarto-e-avc/ - Por Da Redação - Ilustração: Pedro Hamdan/SAÚDE é Vital

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Quer dormir melhor? Evite comer estes 5 alimentos à noite


Eles atrapalham não só a indução do sono como a qualidade das horas de descanso

1. Molho de tomate
Apesar de poder ser utilizado em diferentes preparos, é melhor limitar seu consumo ao almoço. Isso porque o molho de tomate pode causar azia em quem sofre com refluxo. Além disso, sua ingestão incita a liberação noradrenalina, substância que estimula a atividade cerebral e inibe o sono.

2. Chocolate
O doce popular entre as brasileiras leva cafeína em sua composição, o que pode provocar uma energia extra (e desnecessária) no período noturno. Ele também apresenta teobromina, um estimulante que acelera os batimentos cardíacos, dificultando ter bons sonhos.

3. Álcool
Uma taça de vinho antes de dormir até auxilia na indução do sono, mas a verdade é que o álcool afeta a qualidade das horas na cama. “Ele desregula os mecanismos neurológicos e compromete o sono profundo, essencial para preparar o organismo para o dia seguinte”, explica Fábio Porto, neurologista do Hospital das Clínicas de São Paulo.

4. Carne vermelha
Passe longe da carne vermelha durante a noite se você está precisando repor as horas de sono. “Por ser um alimento de difícil digestão, causa uma sensação de distensão abdominal, comprometendo o descanso”, explica Fábio.

5. (Muita) água
Não tem nada de errado em se manter hidratada ao longo do dia, mas virar dois ou três copos de água antes de ir para a cama é a maior furada. “Isso aumenta a quantidade de urina produzida durante a noite e causa despertares noturnos, interrompendo o sono”, diz o especialista. Em vez disso, prefira uma fruta rica em água com efeito indutor do sono, como o kiwi.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/nutricao/quer-dormir-melhor-evite-comer-estes-5-alimentos-a-noite/ - Por Caroline Randmer (colaboradora) - ALLEKO/Thinkstock/Getty Images

quarta-feira, 11 de julho de 2018

5 mitos e verdades sobre como o celular afeta a saúde


Algumas histórias sobre os efeitos do celular circulam pelas redes. Descubra se elas são verdadeiras ou só mais um caso de fake news

Se os cães ainda podem ser considerados os melhores amigos do homem, os celulares entram na disputa pelo segundo lugar. Apesar de serem considerado até indispensáveis hoje em dia, esses aparelhos podem atingir a saúde de diversas maneiras.

Problemas de visão e postura, piora da ansiedade e dificuldades para dormir são alguns exemplos. Porém, nem tudo que circula pela internet é verdade. Confira se alguns desses efeitos são reais ou apenas mitos:

1) Causa câncer?
Não há evidências. O mais recente estudo a respeito, feito na Austrália com dados de 34 mil cidadãos, sinaliza que a radiação do aparelho não é capaz de causar tumor no cérebro.

2) Afeta os testículos?
Melhor os homens não deixarem o celular sempre no bolso da frente. Existem indícios de que o aumento da temperatura e a radiação podem impactar na qualidade dos espermatozoides.

3) Envelhece a pele?
Sim! A presença de alguns minerais como níquel e cromo e a luz azul emitida pelo aparelho parecem contribuir com rugas e manchas. Mais um motivo para passar protetor solar.

4) Afeta aprendizado?
Pesquisa inglesa com 125 mil crianças e adolescentes detectou que o uso do aparelho no período noturno atrapalha o sono, compromete a memória e prejudica o desempenho na escola.

5) Dá dor de cabeça?
Não há dados conclusivos. Mas um estudo dinamarquês observou que celulares podem aumentar em 20% o risco de uma enxaqueca, caso já haja propensão às crises.

Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/5-mitos-e-verdades-sobre-como-o-celular-afeta-a-saude/ - Por André Bernardo - Ilustração: Henrique Campeã/SAÚDE é Vital

terça-feira, 10 de julho de 2018

Há 53 a 99,6% de chance de estarmos sozinhos em nossa galáxia


Se estamos ou não sozinhos no universo é uma pergunta que intriga cientistas – e a maioria de nós – há muito tempo.

Um novo estudo do Instituto do Futuro da Humanidade, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, calculou a probabilidade de existirem outras civilizações alienígenas na galáxia e no resto do espaço e, infelizmente, as chances não são boas para os extraterrestres.

Equação de Drake mais realística
O trabalho explora o chamado Paradoxo de Fermi, a aparente contradição entre a alta probabilidade de existência de civilizações extraterrestres e a falta de evidências ou contato com elas. O universo é gigante, então, onde está todo mundo? Será que somos mesmo os únicos?

As discussões neste tópico frequentemente envolvem a equação de Drake, uma estimativa probabilística do número de civilizações extraterrestres ativas e comunicativas em nossa galáxia baseado em sete variáveis.

Os possíveis resultados desta equação levaram os cientistas deste novo estudo a concluírem que há 53 a 99,6% de chance de estarmos sozinhos na galáxia, e 39 a 85% de chances de estarmos sozinhos no universo.

“Nosso artigo analisa a hipótese sobre ‘probabilidade razoável'”, disse um dos autores da pesquisa, Anders Sandberg, ao portal Digital Trends. “As pessoas tendem a ser tendenciosas quando ligam números à equação de Drake para fazer uma estimativa aproximada de quantas civilizações alienígenas estão por aí”.

Levando em conta as incertezas
No artigo, os pesquisadores salientam que, além de estimar números, é preciso estimar quão precisos esses números são: se você apenas os multiplicar sem levar em conta que alguns poderiam ter valores muito diferentes, o resultado se torna enganoso.

“Nós demonstramos que, se alguém tomar em conta uma estimativa grosseira de quão incertos estamos, ou tentar esboçar o que a ciência sabe e estimar quão incerto isso é, o paradoxo vai embora”, argumentou Sandberg.

Em última análise, o novo estudo sugere que, mesmo se você for realmente otimista e acreditar que provavelmente existam civilizações alienígenas, uma estimativa honesta levando em conta a incerteza o forçará a admitir que há uma grande chance de estarmos sozinhos.

Isso não é motivo para pararmos de procurar, entretanto. “Devemos reconhecer que há uma chance não trivial de que tudo será em vão, mas dada a importância de descobrir se estamos sozinhos – entre outras coisas, isso nos diz um pouco sobre nossas próprias chances de sobrevivência – não devemos parar. De fato, a busca por extraterrestres está nos trazendo importantes conhecimentos e ideias sobre vida, inteligência e tecnologia”, resumiu Sandberg.

O CEO da SpaceX, Elon Musk, compartilhou o link do artigo na rede social Twitter, comentando que isso era mais uma prova de que os humanos precisam avançar com a construção de civilizações no espaço.

“É por isso que devemos preservar a luz da consciência, tornando-a uma civilização espacial e estendendo a vida a outros planetas”, escreveu. “Não se sabe se nós somos a única civilização atualmente viva no universo observável, mas qualquer chance de que somos adiciona ímpeto para estender a vida para além da Terra”, acrescentou.

Musk admite que colonizar outros planetas não vai apagar todos os problemas do nosso. “A humanidade não é perfeita, mas é tudo o que temos”, comentou o empreendedor.

O CEO já deixou clara sua intenção de enviar humanos para Marte em breve. Apesar disso, assume que a colonização envolverá sérios riscos para os primeiros humanos que deixarem nosso planeta.

“Como indivíduos, todos morreremos em um piscar de olhos em uma escala de tempo galáctica. O que pode viver por muito tempo é a civilização. Aqueles que forem primeiro para outros planetas enfrentarão muito mais risco de morte e dificuldades do que aqueles que ficarem. Com o tempo, as viagens espaciais serão seguras [e] abertas a todos”, sugeriu em uma série de postagens no Twitter. [DigitalTrends, InsterestingEngineering]