quinta-feira, 11 de agosto de 2016

10 aparelhos que mais gastam energia elétrica mesmo desligados

Até os aparelhos que não possuem modo stand by continuam gastando energia quando estão conectados à tomada, mesmo que não estejam ligados

Muita gente acredita que somente desligar no botão os aparelhos eletroeletrônicos da casa é o suficiente para que eles deixem de consumir energia.

Porém, até mesmo os aparelhos que não possuem um modo stand-by com uma luz indicativa também podem estar consumindo energia fantasma, ou seja, energia que não se percebe que está sendo desperdiçada.

Aparelhos desligados, mas mantidos na tomada podem consumir entre 1 a 50 watts por hora. E mesmo que 1 watt por hora pareça pouco, o dia tem 24 horas e isso multiplicado pelos dias do mês pode resultar em um aumento significativo na sua conta de eletricidade, além de um gasto desnecessário e ecologicamente incorreto.

Veja a seguir quanto gasta por hora (em média) alguns aparelhos que você pode ter em casa e adote o hábito de tirá-los da tomada quando não estiver usando:

Computador: até 21w/hora desligado e 80w ligado.

Notebook: 15 watts a hora ou mais mesmo desligado.

Vídeo-game: 23 watts ligados e 1w/hora desligado.

Aparelho de som: 15 watts por hora.

Microondas: até mais de 3 watts por hora.

TV: 3 watts por hora.

Home theater: 19.5 watts por hora.

Aparelho da TV a cabo: 33 watts por hora.

Cafeteira: 1 watt por hora.

Carregador de celular: se ele só estiver plugado na tomada, sem o celular conectado, já consome 1 watt. Se estiver com o celular carregado (100% bateria) e plugado, consome 4.5 watts. E durante o carregamento do celular, consome 8 watts.

Faça as contas: se você tem todos esses aparelhos em casa, desligados, porém na tomada 24h, o consumo fantasma deles sem contar o consumo real de quando estão ligados, já é o suficiente para fazer você repensar seu hábito de deixá-los na tomada: 112,5 watts por hora ou mais.

Multiplique isso pelas 24h, pelos dias do mês e pelo custo de watt na sua área para ver o quanto pode economizar deixando-os fora da tomada quando não estiver usando.


VIII Noite Literária do Colégio Dom Bosco


quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Dor no seio: o que pode ser? Veja 7 causas mais comuns

Apesar de ser mais comum entre mulheres que ainda menstruam, a dor no seio pode afetar também quem entra na menopausa e, em algum momento da vida, o incômodo pode aparecer e ser sinal de diferentes causas. Conheça os motivos mais comuns que provocam dores nos seios, segundo informações do site Medical News Today:

Causas de dores nos seios

1. Cistos mamários: a condição pode ser explicada por uma dilatação de ductos mamários que ficam cheios de líquido e, na maioria dos casos, não oferecem riscos de câncer de mama, podem aumenta durante o ciclo menstrual e desaparecer na menopausa.

2. Medicamentos: antidepressivos, remédios diuréticos, pílula anticoncepcional ou qualquer outro medicamento à base de hormônios também podem causar dores nos seios. Questionar o médico sobre possíveis trocar é a melhor opção para evitar o incômodo.

3. Costocondrite: o problema que causa dores nos seios é uma espécie de artrite que ocorre quando as costelas e os ossos da região dos seios se conectam. Apesar de não estar ligada diretamente com as mamas, a dor pode realmente ser confundida, mas é mais comum em pessoas com má postura.

4. Alterações fibrocística da mama: mulheres prestes a entrar em menopausa ou que estão fazendo algum tratamento hormonal pode perceber seios mais inchados por causa do acúmulo de líquido. A condição é inofensiva e não possui qualquer relação com câncer de mama.

5. Mastite: a infecção da mama é dolorosa e mais comum entre mulheres que estão amamentando, já que ocorre devido ao entupimento de um duto de leite. Além de dores na região, outros sintomas incluem febre, cansaço, calor, vermelhidão e inchaço.

6. Sutiã: em alguns casos, as dores nos seios podem ser resultado apenas do uso do tamanho incorreto de sutiã, muito solto ou apertado, que provoca o incômodo.

7. Câncer de mama: a maioria dos cânceres de mama não causam dor, mas tumores possíveis inflamações podem causar desconforto. A mulher deve procurar um médico caso sinta um nódulo na região, assim como dores, caroço, secreção no mamilo ou outra anormalidade nos seios.


Fonte: http://www.vix.com/pt/saude/534847/dor-no-seio-o-que-pode-ser-veja-7-causas-mais-comuns - ESCRITO POR PAULO NOBUO - GPOINTSTUDIO E MARIYAERMOLAEVA/SHUTTERSTOCK ARTE/BOLSA DE MULHER

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Conheça alguns químicos perigosos escondidos nos produtos do dia a dia

Consenso científico

"Há dez anos, não haveria esse consenso, mas as pesquisas a respeito são abundantes e os resultados, claros."

É desta forma contundente que a epidemiologista Irva Hertz-Picciotto, da Universidade da Califórnia em Davis (EUA) se refere aos riscos à saúde da exposição a alguns produtos químicos presentes nos produtos de uso diário.

O consenso mencionado por ela é uma alusão à posição de especialistas de diversas áreas reunidos pelo projeto TENDR (Targeting Environmental Neuro-Developmental Risks, ou "Combatendo Riscos Ambientais ao Neuro-Desenvolvimento"), que reúne cientistas das principais universidades norte-americanas.

Todos concordam que a "exposição contínua a químicos tóxicos presentes no ar, na água, na comida, no solo e nos produtos de consumo podem aumentar o risco de desenvolvimento de problemas cognitivos, sociais ou comportamentais, assim como desordens no desenvolvimento neurológico, como o autismo e a síndrome do déficit de atenção com hiperatividade".

Neurotoxinas

Há pouco mais de dois anos, os cientistas Philippe Grandjean, da Universidade de Harvard, e Philip Landrigan, da Escola de Medicina do Hospital Monte Sinai, publicaram um texto polêmico no periódico The Lancet Neurology que chamou a atenção da imprensa mundial. Nele, defendiam que a humanidade enfrenta uma "pandemia silenciosa" causada por um conjunto de neurotoxinas capazes de prejudicar o desenvolvimento do cérebro.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) também alertou, por meio de vários comunicados, sobre o uso de produtos com estes componentes - ainda que tenha ressaltado que as consequências diretas não são sempre medidas com facilidade e que sua gravidade depende do grau de exposição a eles.

O TENDR é a mais recente voz a se pronunciar contra esses componentes, presentes em alguns alimentos, plásticos e embalagens, cortinas de banheiro, móveis, eletrodomésticos e até certos produtos cosméticos e de higiene diária.

Nesta mesma linha, a Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia concluiu, em um relatório divulgado no ano passado, que o contato contínuo com esses produtos "ameaça a saúde reprodutiva dos humanos".

Veja abaixo algusn dos principais produtos químicos perigosos e o que é possível fazer para evitá-los.

1. Ftalatos

Os ftalatos são um grupo de compostos químicos derivados do ácido ftálico. Os mais empregados são o DEHP (di-2-etilhexilftalato), o DIDP (diisodecilftalato) e o DINP (diisononilftalato). São usados como solventes e na fabricação de plásticos mais flexíveis ou resistentes, como o policloreto de polivinila (PVC), e também servem para fixar essências em produtos químicos.

Graças a essas características, podem ser encontrados em xampus, condicionadores, aerossóis para cabelo, perfumes, esmaltes de unhas, embalagens para comida, cápsulas de medicamentos e brinquedos sexuais.

Vários estudos relacionam esses compostos com uma capacidade intelectual reduzida, a síndrome do déficit de atenção e alterações no sistema hormonal. "Eles entram pela pele ou pelas vias respirátoria ou digestiva e, por meio da circulação, são distribuídos por todo o organismo, passando para as células de tecidos. Alguns têm efeitos tóxicos importantes (não de forma aguda, mas ao longo do tempo), mais concretamente no sistema hormonal", destacam os especialistas.

Diante disso, os Estados Unidos e a União Europeia começaram a regular seu uso e a proibí-lo em brinquedos ou qualquer material com o qual crianças possam entrar em contato.

Apesar das proibições, outros estudos demonstram que a população mundial continua a ser exposta aos ftalatos. Por isso, especialistas recomendam tomar as seguintes medidas para reduzir a possível exposição a estes componentes:

Opte por detergentes e loções sem fragrâncias;
não esquente a comida no microondas em recipientes de plástico, mas de vidro;
não compre brinquedos cujas etiquetas indicam que eles contêm DEHP, DBP e BBP;
se a bula de um medicamento em cápsula mencionar o ftalato entre os princípios inativos, escolha outra marca;
ao mudar o piso de casa, evite o PVC. É melhor usar madeira ou cortiça.

2. Éter de difenila polibromada (PBDE)

Esses compostos são usados para retardar chamas em plásticos ou espumas e são encontrados em muitos equipamentos eletrônicos e, sobretudo, em móveis, porque são aplicados nas espumas de poliuretano contidas neles.

Seu uso se popularizou como um substituto do éter bifenilo policlorado (PCB), proibido no final dos anos 1970. Mas, segundo especialistas, não é uma alternativa muito melhor. Sua degradação na atmosfera é muito lenta, por isso é um composto difícil de ser eliminado. Além disso, se acumula nos animais.

Um estudo da Universidade Colúmbia comprovou que a substância está presente em altas concentrações no leite materno e foi relacionado a uma menor capacidade intelectual e a perda de atenção em mulheres lactantes, o que levou ao banimento do químico no estado da Califórnia. Na Europa, ele só pode ser usado dentro de limites considerados seguros.

Estas são as recomendações de especialistas para minimizar a exposição ao PDBE:

Ao comprar móveis com preenchimento, como sofás ou poltronas, leia a etiqueta com atenção e escolha um modelo "livre de retardantes de chama";
limpe o pó de casa com frequência;
coloque um capacho na porta, para que sejam deixadas nele as partículas de PDBE que podem vir da rua presas aos sapatos.

3. Mercúrio

"O mercúrio é uma substância tóxica com efeitos nocivos para o ser humano, em especial para as grávidas, as mulheres lactantes e as crianças", destaca a OMS.

O mercúrio se acumula no solo ou rios, e os microorganismos são capazes de transformá-lo em metilmercúrio (CH3Hg), um composto ainda mais tóxico. "No feto, na lactante e na criança, o principal efeito do metilmercúrio é a alteração no desenvolvimento neurológico (...); afeta negativamente o desenvolvimento do cérebro e do restante do sistema nervoso da criança."

Ainda assim, o mercúrio e seus derivados continuam presentes no cotidiano - considera-se que disseminação das lâmpadas fluorescentes compactas "democratizou" o mercúrio por todo o planeta.

Mas cada pessoa também pode fazer sua parte para evitar a exposição a esse composto tão tóxico, como destaca a Agência para Substâncias Tóxicas e Registro de Enfermidades dos Estados Unidos:

Não comprar termômetros de mercúrio - opte por um modelo digital;
descartar adequadamente as pilhas gastas e nunca as jogar no lixo comum;
garantir que os cosméticos usados não tenham mercúrio em sua composição;
se for necessário fazer uma obturação por causa de uma cárie, solicite uma alternativa à liga com mercúrio;
no passado, o cloreto de mercúrio foi usado em muitos medicamentos, como laxantes, remédios para eliminar vermes e pós dentais. Descarte adequadamente esses produtos e os substitua por outros mais seguros e eficazes.

Outros químicos perigosos

Estas substâncias presentes nos produtos de uso diário são apenas algumas entre as que preocupam as autoridades sanitárias. A lista de químicos potencialmente tóxicos é mais longa e inclui também chumbo, flúor, DDT, tetracloroetileno, bisfenol, entre outros.

"Muitos deles são neurotóxicos conhecidos, mas tudo depende do nível de exposição", explica a doutora em toxicologia Laura Plunkett. "Se não estiverem muito presentes na água ou comida ingerida e no ar que respiramos, não terão nenhum efeito."

Na sua opinião, a maioria da população está em contato com eles em níveis muito baixos para que sejam perigosos. No entanto, cuidar-se nunca é demais.


segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Musculação age no tratamento de sete doenças crônicas

Entenda como o treino alivia os sintomas de problemas como diabetes e artrite

Pensou em esculpir o corpo e ganhar formas bem definidas, a musculação logo surge como alternativa. Mas os benefícios desse tipo de atividade ultrapassam a estética: portadores de doenças crônicas, como osteoporose e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), apresentam melhora nos sintomas e ganham qualidade de vida com os treinos regulares. "Em alguns casos, o exercício pode até diminuir a dependência de medicamentos" afirma o fisiologista do esporte Raul Santo, professor da Faculdade São Judas Tadeu (SP).

O cuidado fundamental é conversar com seu médico antes e entender as limitações do seu corpo para execução de um treino seguro, sem risco de lesões. A seguir, você descobre sete doenças que têm os sintomas amenizados quando o aluno deixa a preguiça de lado e começa a levantar pesinhos, pelo menos, três vezes por semana.

Diabetes
Homem adulto fazendo musculação 
Estudos recentes mostram que a musculação pode ser muito vantajosa para o portador de diabetes. "Isso porque as contrações musculares repetidas estimulam componentes da membrana celular. Isso faz com que as proteínas celulares carreguem mais facilmente a glicose para dentro da célula. Além de controlar o nível de açúcar no sangue, o exercício pode, a longo prazo, diminuir a dependência da suplementação de insulina", afirma o fisiologista.

Hipertensão
Grupo de pessoas fazendo musculação
O hipertenso tem os vasos sanguíneos mais resistentes, o que exige esforço redobrado do coração para conseguir mandar o sangue para todos os tecidos do corpo. O exercício com pesos - com carga leve à moderada - leva à formação de novos capilares sanguíneos. "Isso diminui resistência periférica dos vasos e a sobrecarga ao coração. E ainda aumenta a oferta de nutrientes, hormônios e oxigênio aos tecidos", afirma o médico do esporte. Se bem feita, a atividade ajuda no controle da doença e diminui a pressão arterial em repouso.

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Homem idoso fazendo exercício resistido 
Quem tem DPOC sabe que o enfraquecimento da musculatura é muito comum. Isso acontece porque a oferta de oxigênio aos músculos é limitada, já que a respiração é difícil. "A musculação ajuda a reverter a perda de massa muscular e de quebra pode melhorar a restrição pulmonar, já que o músculo treinado capta o oxigênio com mais facilidade", afirma o educador físico Ivaldo Larentis, especialista em musculação.

Osteoporose
Mulher idosa fazendo exercício com pesos 
A tração que o músculo exerce sobre o osso quando é realizado o movimento da musculação estimula o remodelamento ósseo. "Ocorre um aumento da produção de células ósseas, da fixação de cálcio e da densidade do osso", afirma o educador físico Gustavo Neves Abade, treinador de corrida e condicionamento físico da Assessoria Branca Esportes - São Paulo. Mas o exercício merece atenção e orientação adequada, já que há risco de fraturas se o peso colocado estiver acima da capacidade do praticante.

Obesidade
Pessoa com obesidade fazendo exercício resistido 
Todo indivíduo com obesidade sabe que deve fazer exercícios aeróbios. Mas muitos acabam deixando a musculação para depois de emagrecer. Gustavo explica que associar a musculação ao treino aeróbio pode trazer benefícios até para o processo de emagrecimento. "O fortalecimento que a musculação proporciona ajuda a fazer atividades aeróbias mais potentes por mais tempo, acelerando a queima de calorias. Além disso, músculos fortes consomem mais energia e aumentam o metabolismo basal, obrigando o corpo a consumir mais calorias para se manter".

Artrose
Homem fazendo exercício com pesos 
Quem tem artrose sofre com a diminuição e a fraqueza dos músculos que ficam ao redor da articulação comprometida. Exercícios bem direcionados de musculação ajudam a recuperar essa região, com a hipertrofia e o fortalecimento, melhorando diretamente o caminhar e a qualidade de vida dos pacientes, que passam a sentir menos dores.

Artrite reumatoide
Mulher fazendo exercício resistido com elástico 
O indivíduo que tem artrite reumatoide precisa de fortalecimento muscular para preservar a articulação afetada. As consequências da doença, como a dificuldade para andar, podem ser atenuadas com o treino. Mas é preciso muito cuidado ao praticar esse exercício, já que mal dosado ele pode aumentar a atividade inflamatória da articulação. "Lembre-se de consultar o seu médico, medicar-se adequadamente e fazer o exercício com muita cautela" orienta Raul Santo.


domingo, 7 de agosto de 2016

Existem 5 tipos de mau hálito: o que cada um diz sobre a sua saúde?

Ao contrário do que muita gente imagina o mau hálito nem sempre está relacionado a uma falta de higienização bucal. Especialistas apontam, inclusive, que a maioria dos casos de halitose ocorre por causa do excesso de secura na boca que, por não estar suficientemente úmida, favorece o aumento de bactérias que causam o cheiro ruim.

O mau hálito ainda pode ser dividido em 5 diferentes tipos, indicando variados problemas de saúde. Conheça as características de cada um, segundo explicações de profissionais da saúde para o site “Prevention”:

Causas do mau hálito

Hálito com cheiro de naftalina
Alergias, congestionamento nasal ou sinusite pode fazer com que as bactérias na boca convertam as proteínas no muco em um composto químico chamado escatol, de cheiro desagradável e forte.

Hálito com cheiro frutado
O odor pode indicar diabetes, pois o açúcar no sangue sobe e suas células começam a queimar gordura para obter energia. O subproduto desse processo é o que podem fazer com que o hálito tenha o cheiro frutado.

Hálito com cheiro de leite azedo
Você pode ser intolerante à lactose, pois o odor pode indicar que você não está fazendo o processamento correto de proteínas lácteas. Fique atenta se o cheiro vier acompanhado de sintomas como diarreia, cólicas e gases.

Hálito com cheiro de fralda suja
Você pode estar com amigdalite, pois as bactérias e os detritos podem ficar preso nas amígdalas e formar uma "pedra" que vai gerar o cheiro forte e desagradável.

Hálito com cheiro de algo podre
O odor ruim e forte pode ser sinal de algo grave, como uma infecção ou doença pulmonar. O cheiro normalmente é bem pior do que uma halitose tradicional. Procure um médico caso perceba a alteração no hálito para a realização de exames.


sábado, 6 de agosto de 2016

Como emagrecer com saúde: 12 dicas e orientações importantes

Além de associar uma alimentação equilibrada à prática de atividades físicas, comer de 3 em 3 horas é um ponto importante

Perder peso não é a tarefa mais difícil do mundo, mas, quem já passou por um processo de emagrecimento sabe: exige dedicação, paciência e perseverança. Porém, com certeza vale a pena!

A pessoa que decide que quer emagrecer, seja por uma questão estética, seja por uma preocupação com a saúde, deve, em primeiro lugar, procurar a ajuda de um(a) nutricionista que possa orientá-la nesse processo. Deve, também, ter em mente que “dietas malucas” e/ou radicais, que prometem resultados quase que instantâneos, são prejudicais e dificilmente oferecerão uma perda de peso eficaz e definitiva.

Como a maioria das pessoas já sabe, emagrecer não tem segredo: é fruto de uma boa alimentação aliada à prática regular de atividades físicas. Porém, algumas orientações são importantes e podem ajudar nesse processo! Confira as dicas a seguir:

1. Siga uma dieta saudável
A primeira orientação não poderia ser outra. Ninguém emagrecerá de forma saudável e definitiva se não seguir uma alimentação equilibrada.
Carina Amorim de Sá, nutricionista da Academia Contours, explica que alimentos ricos em fibras solúveis e insolúveis – presentes em pães 100% integrais, arroz integral, quinua, linhaça, chia em grãos, aveia, vegetais como alface, couve, escarola etc. – não podem faltar no cardápio de quem está buscando emagrecer. “Pois, além de serem mais nutritivos, vão facilitar o funcionamento do intestino e aumentar a saciedade, levando à redução do consumo calórico”, diz.
De maneira alguma podem faltar frutas, verduras e legumes variados na dieta, pois, ressalta a nutricionista, essas são as melhores fontes de vitaminas, minerais e antioxidantes, importantes para manter o metabolismo ativo, aumentar a produção de energia e facilitar a perda de peso.
“Boas fontes proteicas, como frango, ovos e peixes, são importantes para a manutenção da massa muscular e para propiciar maior saciedade, evitando o alto consumo calórico”, acrescenta Carina.

2. Coma de três em três horas
Carina de Sá destaca que comer de três em três horas mantém o metabolismo ativo. “Ou seja, o corpo evita ‘poupar’ calorias para exercer suas atividades diárias, pois entende que sempre vai chegar alimentos para produção de energia”, diz.
A nutricionista explica que isso é interessante pois, até mesmo quando a pessoa “extrapola” nas calorias, nos dias “livres” da dieta, o corpo, por estar com o metabolismo ativo, vai ter mais facilidade em gastar as calorias extras consumidas.
Além disso, acrescenta Carina, se ficar em jejum por mais de três horas, o corpo libera um hormônio chamado cortisol, que causa aumento da gordura abdominal e quebra da massa muscular. “Isso é muito ruim, pois deixa o metabolismo mais lento e dificulta a perda de peso”, destaca.

3. Nunca se esqueça de se alimentar
Algumas pessoas têm dificuldades em seguir a orientação de comer de três em três horas, seja porque acabam esquecendo, por falta de tempo ou até porque não sentem fome nesse período relativamente curto.
Porém, não há escapatórias! Quem ainda não tem o costume de comer de três em três horas e quer emagrecer de forma saudável, deverá criar este hábito.
“Deve-se pensar no alimento como remédio, ‘comer para emagrecer’, é essa a ideia. Então, coloque avisos no celular ou na agenda para não se esquecer de se alimentar”, orienta Carina de Sá.
“Mesmo que a pessoa comece comendo bem pouco, o corpo vai se adaptando e começa a sentir fome nos horários estabelecidos. E assim, o metabolismo vai acelerando e, daí para frente, vai ser difícil ficar sem comer a cada três horas”, acrescenta a nutricionista.

4. Beba bastante água
Carina de Sá destaca que a água é essencial para produção de energia: ela ajuda a transformar o alimento em energia, ajuda a transportar esses nutrientes e o oxigênio até as células. “É desintoxicante, além de evitar o inchaço, retenção de líquidos, enxaqueca e fadiga”, explica.
A nutricionista orienta a pessoa a começar e terminar o dia já bebendo um copo de água. “Ao longo do dia, se preciso, também coloque lembretes no celular a cada uma hora com o aviso para tomar água. Deixe uma garrafa de 500ml ou de 1,5l de água o mais perto possível do local de trabalho e, sempre que passar por um bebedouro, encha e beba um copo de água”, sugere.
“Atenção! Não espere a sede chegar para beber água. Ela já é um sinal da desidratação, ou seja, seu corpo já está sofrendo com a falta de água”, acrescenta a profissional.

5. Evite alimentos com alto índice glicêmico e pobres em nutrientes
Seguir uma alimentação saudável sugere, também, “fugir” de alguns alimentos. “É preciso evitar aqueles que possuem alto índice glicêmico e são pobres em nutrientes, como os alimentos refinados: arroz branco, pão branco, doces e açúcares em geral”, diz Carina de Sá.

6. Evite alimentos industrializados, frituras e embutidos
A nutricionista Carina destaca que é importante evitar ainda alimentos industrializados, como sorvetes, miojos, biscoitos recheados, bolos, margarina e chocolate ao leite. “Eles são ricos em gorduras saturadas e praticamente não possuem nutrientes”, diz.
A pessoa que quer emagrecer também precisa ficar longe de frituras, queijos amarelos, embutidos (como presunto) e do sal em excesso.

7. Evite tomar sucos industrializados e refrigerantes
Em relação às bebidas, destaca Carina de Sá, é preciso evitar ao máximo os sucos de caixinha industrializados – pois estes são riquíssimos em açúcar –, além de fugir dos refrigerantes.

8. Evite ou diminua o consumo de bebidas alcoólicas
Muitas pessoas têm o hábito de beber cerveja (ou outra bebida alcoólica) no final de semana, o que, certamente, pode atrapalhar o bom andamento da dieta.
“Nesse caso, estipule uma quantidade fixa da sua bebida favorita, por final de semana, e comprometa-se a não ultrapassar sua meta. Claro, ela deve ser menor do que a quantidade de costume. Assim, a cada final de semana, reduza um pouco até se adaptar a beber menos”, orienta Carina de Sá.
A nutricionista destaca que é importante evitar a restrição completa e radical da bebida em questão. “Outra orientação importante é, a cada copo de bebida alcoólica, consumir um copo de água. Assim você bebe menos e ainda evita a desidratação”, acrescenta.

9. Escolha atividades físicas adequadas
Não tem como fugir: quem quer emagrecer precisa, também, se exercitar! “Parece até uma equação simples de se resolver: se pensarmos em ingerir menos alimentos calóricos (gorduras e processados) e dar preferência a refeições menos calóricas (fibras e carne magras), e aumentarmos o gasto calórico, com atividades prazerosas, a perda de peso é certa. Mas, a chave para um emagrecimento saudável está em uma boa alimentação aliada a uma atividade física monitorada e, principalmente, voltada para o corpo feminino”, destacam Fabíola Dias e Flávia Freitas, professoras da Academia Contours.
Ainda de acordo com as profissionais, as aulas circuitadas em academias especializadas para mulheres, juntamente com aulas que mesclam movimentos de luta (boxe, Karatê e outras), têm um alto gasto calórico. “Por exemplo, o circuito bem elaborado chega a ter um gasto energético de 665 calorias por hora, se feito três vezes por semana. E, nas aulas de luta, como o Body Combat, a perda é de 495 a 700 calorias por hora”, explicam Fabíola e Flávia.
“Para se ter uma ideia de comparação, na corrida, se houver variação de terreno e instabilidade de percurso, a perda calórica é de, no máximo, 600 calorias por hora, se for mantida uma velocidade média de 9 km/h”, acrescenta as professoras.

10. Reserve pelo menos 30 minutos para praticar atividades físicas
Atualmente, com a correria do dia a dia, muitas pessoas reclamam que têm pouco tempo para se exercitarem. Porém, para emagrecer de maneira saudável, é fundamental que se mantenha a regularidade na atividade física.
“Se a pessoa conseguir manter a atividade por 30 minutos, 3 vezes na semana, por exemplo, os resultados serão surpreendentes”, destacam as professoras Fabíola e Flávia.

11. Se preferir, caminhe
Algumas pessoas, simplesmente, não gostam de ir a academias. Porém, ainda assim não há desculpas para elas deixarem de se exercitar.
“A caminhada é uma excelente atividade aeróbica”, destacam Flávia e Fabíola. “Nesse caso, é necessário manter a regularidade de caminhar 3 vezes na semana, por 30 minutos”, acrescentam as professoras.

12. Não se esqueça da alimentação pré e pós-treino
Carina de Sá explica que a alimentação rica em nutrientes no pré-treino potencializa a execução do exercício, sem deixar a pessoa fadigada durante o treino, além de evitar o catabolismo muscular. “Assim você não perde sua massa magra, que é a mais ativa em relação ao gasto energético”, destaca.
No pós-treino, explica a nutricionista Carina, a alimentação é importante para garantir uma boa recuperação muscular, ou seja, a reposição de glicogênio para os músculos, e evitar novamente sua degradação. “Além dos nutrientes como vitaminas, minerais e antioxidantes, importantes também para manter uma boa produção de energia pelo organismo e amenizar os processos inflamatórios gerados pela atividade física”, diz.

13. Mantenha o foco nos benefícios da perda de peso
Como já foi citado, uma dieta de emagrecimento exige dedicação e foco. Se, durante o processo, por um motivo ou outro, você tiver vontade de desistir, afaste todo o pensamento negativo!
Foque em todos os benefícios que a perda de peso proporcionará: além de melhorar sua autoestima, o emagrecimento trará mais saúde e bem-estar, já que deixará sua pressão sob controle e diminuirá significativamente os riscos de diabete, derrame e doença cardiovascular.
Enfim, não faltam bons motivos para você aderir a uma dieta saudável! E agora você já tem ótimas dicas para isso. Mas, não se esqueça de começar procurando por profissionais que possam ajudá-la nesse processo!


sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Corra e fique mais inteligente: estudo

Para fortalecer a sua mente, pode ser necessário primeiro exercitar os músculos das pernas, de acordo com uma nova experiência sofisticada que envolve exercícios com pessoas, ratos e macacos. Os resultados do estudo sugerem que o exercício de resistência de longo prazo, como a corrida, pode alterar os músculos de forma que, em seguida, eles iniciam mudanças no cérebro, ajudando a fortalecer a aprendizagem e a memória.

Os benefícios dos exercícios para o cérebro já foram relatados antes. Quando roedores de laboratório ou outros animais se exercitam, eles criam neurônios extras em seus cérebros, um processo conhecido como neurogênese. Estas novas células, então, agrupam-se em porções do cérebro críticas para o pensamento e para as lembranças.
Ainda mais reveladores, outros experimentos descobriram que os animais que vivem em gaiolas animadas com brinquedos coloridos, variedades de sabor de água e outros enriquecimentos acabam mostrando maior neurogênese do que os animais em gaiolas monótonas. Mas os animais que tenham acesso à uma roda de corrida, mesmo se não tiverem também todos os brinquedos e outros extras, desenvolvem mais células cerebrais novas entre todos.
Estas experiências sugerem fortemente que, embora a estimulação mental seja importante para a saúde do cérebro, a estimulação física é ainda mais potente.
Mas os cientistas até agora não haviam mostrado precisamente como o movimento físico “refaz” o cérebro, embora todos concordem que o processo seja complexo.

Estudo dos músculos
Fascinados por essa complexidade, os pesquisadores do National Institute of Health, nos EUA, recentemente começaram a se perguntar se alguns dos passos necessários poderiam estar ocorrendo muito longe do próprio cérebro e, especificamente, nos músculos, que são a parte do corpo mais afetada pelo exercício. Músculos exercitados se contraem, queimam combustível e bombam para fora uma grande variedade de proteínas e outras substâncias.
Os pesquisadores do N.I.H. suspeitaram que algumas dessas substâncias migram dos músculos para a corrente sanguínea e, em seguida, para o cérebro, onde provavelmente contribuem para a saúde do órgão. Mas o mistério está em quais substâncias estariam envolvidas.
Assim, para o novo estudo, que foi publicado no mês passado, os pesquisadores isolaram pela primeira vez células musculares de ratos em placas de Petri e encharcaram-nas com um peptídeo que afeta o metabolismo das células de formas que imitam o exercício aeróbico. Eles fizeram as células pensarem que estavam correndo.
Em seguida, utilizando uma técnica chamada de espectrometria de massa, os cientistas analisaram os diversos produtos químicos que as células musculares liberaram depois do pseudo-exercício, focando nas poucas que podem atravessar a barreira entre o sangue e o cérebro.

A proteína mágica
Eles focaram em uma substância em particular, uma proteína chamada catepsina B. Ela é conhecida por ajudar os músculos doloridos a se recuperarem, em parte, ajudando a limpar os detritos celulares, mas não tinha sido previamente considerada parte da cadeia que liga o exercício com a saúde do cérebro.
Para determinar se a catepsina B poderia, de fato, estar envolvida na saúde do cérebro, os pesquisadores adicionaram um pouco da proteína em neurônios vivos em outras placas de Petri. Eles descobriram que essas células cerebrais começaram a produzir mais proteínas relacionadas à neurogênese.
Os cientistas descobriram que a catepsina B também provou ser abundante na corrente sanguínea de ratos, macacos e pessoas que correm. Em experiências realizadas em colaboração com colegas na Alemanha, os pesquisadores fizeram ratos correrem por várias semanas, enquanto macacos rhesus e homens e mulheres jovens foram para as esteiras durante quatro meses, exercitando-se vigorosamente cerca de três vezes por semana durante cerca de uma hora, ou às vezes mais.
Durante esse tempo, as concentrações de catepsina B nos animais e nas pessoas aumentou constantemente, e todos os corredores começaram a ter um melhor desempenho em vários testes de memória e pensamento.
O mais impressionante é que os voluntários humanos que mais tinham melhorado sua parte física – o que sugere que eles tinham se exercitado de forma particularmente intensa – não só tinham os mais altos níveis de catepsina B no sangue, mas também os resultados dos testes que mais melhoraram.

Quanto exercício?
Finalmente, os cientistas criaram camundongos sem a capacidade de produzir catepsina B, inclusive após o exercício – nada como retirar algo para mostrar quão importante aquilo pode ser. Os pesquisadores fizeram esses ratos e outros animais normais se exercitarem por uma semana, então mediram sua capacidade de aprender e reter informações.

Dica de prova: fazer 20 minutos de exercício físico logo antes pode ajudar nos resultados
Após os exercícios, os ratos normais aprenderam mais rapidamente do que antes e também mantiveram essas novas memórias. Mas os animais que não podiam produzir catepsina B aprenderam de forma hesitante e logo esqueceram as suas novas competências. Correr não os tinha ajudado a se tornarem mais inteligentes.
A lição dessas experiências é que nossos cérebros parecem funcionar melhor quando estão repletos de catepsina B, e nós produzimos mais catepsina B quando nos exercitamos, diz Henriette van Praag, pesquisadora no Instituto Nacional sobre Envelhecimento na N.I.H., que supervisionou este estudo.
Naturalmente, o aumento da catepsina B explica apenas parte dos benefícios do exercício para o cérebro, disse ela. Praag e seus colegas planejam continuar procurando outros mecanismos em estudos futuros.
Eles também esperam aprender mais sobre quanto exercício é necessário para obter os benefícios cerebrais. O regime de exercícios que os corredores humanos seguiram neste estudo foi “bastante intenso”, disse ela, mas é possível que exercícios mais leves sejam quase tão eficazes.
“Há uma boa razão para pensar”, disse ela, “que qualquer quantidade de exercício vai ser melhor do que nenhum para a saúde do cérebro”. [NY Times]