terça-feira, 31 de agosto de 2021

Por que sentimos mais fome nos dias frios? Entenda


Apesar do corpo pedir mais calorias, nutricionista afirma que, com a estratégia certa, pode ser mais fácil emagrecer no inverno

 

No inverno e, sobretudo, em dias de temperaturas muito baixas, notamos uma mudança nos nossos hábitos alimentares. A salada, por exemplo, que aparecia com mais facilidade no cardápio no verão, não é um prato que seja tão apreciado na estação de frio.

 

Além disso, é normal que o corpo "peça" por alimentos mais gordurosos e até aumente a nossa vontade de comer carboidratos ou aquele docinho. Não dá outra: com essas mudanças nos hábitos e preferências no inverno, é comum que você chegue ao verão com alguns quilos a mais.

 

Mas por que esse desejo por alimentos mais calóricos cresce no inverno? Há, também, quem sinta mais fome nos dias frios. A explicação tem a ver com o nosso comportamento alimentar, que é baseado em pilares externos, como a época do ano, e internos, que é a forma como seu metabolismo funciona. Entenda:

 

Fatores internos que influenciam seu hábito alimentar

O corpo trabalha de maneira diferente de acordo com a temperatura externa. Há um processo chamado termogênese, que é o jeito que o organismo encontra de nos manter aquecidos quando a temperatura externa é mais gelada do que o corpo. No inverno, o corpo precisa gerar mais energia para funcionar e ficar quentinho.

 

O que isso significa? Se o corpo gasta mais calorias para essa função, isso significa que, ao final do dia, terá gastado mais calorias do que no verão. Isso seria ótimo se você mantivesse o mesmo padrão alimentar, mas o efeito desse gasto calórico maior é justamente o aumento do apetite. Seu corpo vai pedir mais calorias - ou seja, mais comida.

 

Gastar mais calorias pode ser uma vantagem

Olhando por outro lado, se você trabalha o seu comportamento alimentar, come com atenção aos sinais de fome e saciedade e usa alimentos estratégicos, emagrecer no inverno pode ser mais fácil. Se o corpo está queimando mais calorias, fica mais fácil obter um déficit calórico - que é essencial no emagrecimento.

 

Para aproveitar isso de maneira eficiente e estratégica, você precisa ter refeições que  proporcionem mais saciedade - e, de preferência, com alimentos que tenham baixa densidade calórica. Insira na dieta alimentos que são ricos em fibras e que tenham poucas calorias em grande quantidade. Uma dica é apostar em frutas como morango, maçã e kiwi.

 

Conte com ajuda profissional

Para ter uma alimentação estratégica e que entenda as suas necessidades nutricionais individualizadas, que adapte as suas refeições aos horários que fazem mais sentido para você e para seus sinais de fome  e saciedade, procure um nutricionista.

 

Além disso, é importante se manter ativo em qualquer época do ano. Um profissional de Educação Física pode indicar qual o melhor exercício físico para você. Procurar ajuda é a maneira mais fácil, prática e inteligente de obter bons resultados.

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/fitness/noticia/2021/07/por-que-sentimos-mais-fome-nos-dias-frios-entenda-ckrc710yo003k013bx4s6wfm3.html

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

9 doenças que causam perda de peso rápida e involuntária


Entenda os riscos e o que pode estar por trás dessa perda de peso inesperada

 

Nosso peso é definido por uma série de fatores: genéticos, nutricionais, hormonais, dentre várias outras razões. No entanto, variações de peso involuntárias, excessivas e inesperadas podem esconder um problema real de saúde.

 

De acordo com Rafael Buck Giorgi, médico endocrinologista e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, de maneira geral, a pessoa que sempre foi magra e que mantém seu peso ao longo dos anos não costuma ter nenhuma doença. "Já a perda de peso em um curto espaço de tempo, especialmente se não houver intenção, é um indicativo para se investigar algumas doenças".

 

Esse emagrecimento rápido pode ser sinal de problemas que vão desde doenças digestivas ou inflamatórias a distúrbios alimentares ou depressão. A perda de peso pode ser ainda explicada por problemas somáticos ou psicológicos. Veja mais detalhes.

 

Doenças que causam perda de peso

É fundamental investigar a causa da perda de peso não intencional. Para isso, o primeiro passo é verificar a ingestão de alimentos: se não ocorreram mudanças significativas nesse sentido, é mais provável que o problema seja físico.

E esse emagrecimento repentino nem sempre ocorre de forma isolada. "Sintomas associados como tremores, febre, náuseas e vômitos, anemia e vários outros quando presentes devem chamar a atenção do paciente e do seu médico para investigar algumas doenças", explica o endocrinologista.

 

Dentre as possíveis doenças associadas a perda de peso repentina e não intencional, estão:

 

Hipertireoidismo

Doença celíaca

Doença de Crohn

Depressão

Diabetes

Doenças infecciosas e parasitárias

Artrite reumatóide

Úlcera péptica

CâncerHipertireoidismo: a perda repentina de peso pode ser sinal de tireóide hiperativa, também conhecida como hipertireoidismo. Isso acontece quando a glândula tireóide passa a produzir hormônio tireoidiano em excesso, hormônio esse que controla o metabolismo e diversas funções do corpo.

 

Nesse caso, a perda de peso excessiva (ou o ganho de peso) geralmente vem acompanhada de outros sintomas como palpitações cardíacas, fadiga, intolerância ao calor e insônia.

 

O hipertireoidismo é uma doença que pode ser diagnosticada através do exame de sangue e para qual existe tratamento que pode ajudar a reverter os sintomas.

 

Doença celíaca: a doença celíaca é uma doença auto-imune que leva à má absorção de alimentos que contêm glúten, proteína encontrada no trigo e em outros grãos e alimentos. Em seu pico, a doença celíaca pode destruir a parede intestinal, o que interrompe a absorção de nutrientes e calorias e pode resultar na perda de peso.

 

O diagnóstico da doença pode ser feito através de exame de sangue, que irá procurar anticorpos na amostra e analisar os níveis de determinadas proteínas. Após o diagnóstico, o médico também pode pedir exames de imagem, como a endoscopia.

 

O tratamento para a doença celíaca envolve uma dieta restrita e sem glúten. Caso o médico identifique deficiências nutricionais, poderão ser indicados suplementos vitamínicos e minerais.

 

Doença de Crohn: a desnutrição e a perda de peso costumam acompanhar a doença de Crohn, um distúrbio inflamatório do sistema gastrointestinal. Assim como acontece com a doença celíaca, na doença de Crohn o corpo não consegue absorver adequadamente nutrientes. Com isso, a ingestão de alimentos pode desencadear um ataque intestinal e outros problemas.

 

Outro sintoma da doença é o surgimento de úlceras em várias regiões do corpo, incluindo boca e estômago, o que pode tornar o ato de comer doloroso e desconfortável.

 

Para o diagnóstico da doença é preciso analisar o histórico médico do paciente e fazer alguns testes, como exames de sangue, exames de fezes, exames de imagens e amostras do tecido do trato digestivo.

 

O tratamento da doença de Crohn envolve estratégias para ajudar a diminuir a inflamação e minimizar os sintomas, o que pode incluir uso de medicamentos e mudanças na dieta.

 

Depressão: a depressão é uma doença psicológica que pode se manifestar através de diversos sintomas e sinais, e a perda de peso é um deles.

 

Além da perda de apetite, a depressão também inclui outros sintomas como alterações no sono, irritabilidade, falta de concentração e perda de interesse em hobbies e atividades. Apesar de não existir uma única causa específica, a depressão pode ser, em muitos casos, tratada com medicamentos, terapia e acompanhamento médico.

 

Diabetes: é bastante comum que a diabetes tipo 2 esteja associada ao ganho de peso e à obesidade. Contudo, o emagrecimento também pode ser um sintoma para essa doença. Isso porque quando não se possui insulina suficiente, o corpo passa a queimar gordura e músculos para obter energia necessária, fazendo com que ocorra a perda de peso.

 

A diabetes também pode ser diagnosticada através do exame de sangue, e quanto mais precoce o diagnóstico, mais eficaz pode ser o tratamento.

 

Doenças infecciosas e parasitárias: infecções causadas por parasitas, como ascaridíase e amebíase, ou vermes, como tênia ou lombriga, também podem levar à perda de peso. Isso porque tal processo infeccioso geralmente causa desconfortos gastrointestinais e diarreia, que faz com que o organismo não consiga absorver adequadamente os nutrientes necessários.

 

Com o tempo, aparecem náuseas e vômitos, o que acentua ainda mais a perda de peso.

 

O diagnóstico é feito com base nos sinais e sintomas que o paciente apresenta, podendo envolver exames de fezes, exames de sangue, endoscopia ou colonoscopia, raio X e ressonância magnética.

 

Artrite reumatóide: a artrite reumatóide (AR) é uma doença auto-imune que faz com que o sistema imunológico ataque o revestimento das articulações, causando inflamação.

 

Tal inflamação crônica pode acelerar o metabolismo e reduzir o peso geral, uma vez que a doença estimula a inflamação, o que leva à superprodução de um grupo de proteínas chamadas citocinas e a um aumento da taxa metabólica basal.

 

Sendo assim, o corpo acaba queimando mais calorias e gorduras, e os pacientes perdem peso involuntariamente.

 

A artrite reumatoide é uma doença crônica e, portanto, não tem cura, mas pode ser controlada. Atualmente, existem tratamentos e medicações que possibilitam que a doença fique inativa e o paciente tenha qualidade de vida.

 

Úlcera péptica: são feridas abertas que se desenvolvem na membrana interna do estômago e também na parte superior do intestino delgado. O principal sintoma deste tipo de úlcera é a dor de estômago, e isso costuma causar perda de apetite.

 

As úlceras pépticas também podem fazer você se sentir satisfeito. Mudanças no estilo de vida, combinadas com vários medicamentos, são as melhores maneiras de tratar essa condição e qualquer perda de peso associada.

 

Câncer: doenças oncológicas também podem causar perda de peso, uma vez que alguns tipos de câncer produzem proteínas inflamatórias. Em outros casos, os tumores estão localizados em órgãos que afetam diretamente o metabolismo, como é o caso dos cânceres pancreáticos.

 

Além disso, tratamentos de câncer, como radioterapia e quimioterapia, também podem causar perda de apetite e ter efeitos colaterais como náuseas, vômitos e úlceras na boca, que impedem a alimentação, acrescenta Rafael Giorgi.

 

Risco da perda rápida de peso

Segundo Giorgi, tanto a perda de peso em si quanto as possíveis doenças relacionadas ao quadro exigem atenção.

O emagrecimento repentino pode levar à desnutrição com anemia, deficiência de várias vitaminas e rápida perda da massa muscular. Esse quadro ainda pode vir acompanhado de fraqueza, fadiga e cansaço.

Já a perda de peso como consequência de uma doença deve ser tratada ainda mais de perto, uma vez que tais doenças podem se agravar e até mesmo levar o paciente a óbito, ainda mais em casos de diagnóstico tardio.

O médico endocrinologista ainda ressalta que o primeiro passo a se tomar diante de um quadro de emagrecimento repentino é buscar a causa do problema. "Terapia medicamentosa, suplementos e vitaminas apenas devem ser instituídos após a identificação da causa. Do contrário, estes podem mascarar e atrasar a identificação da real causa da perda de peso".

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/37890-9-doencas-que-causam-perda-de-peso-rapida-e-involuntaria - Escrito por Thaynara Moreira

domingo, 29 de agosto de 2021

Exercícios que melhoram o desempenho sexual


Está ficando ofegante e com tremedeira na hora do sexo? Está na hora de acabar com isso e aproveitar melhor os momentos de prazer

 

Um bom desempenho sexual está relacionado a uma série de fatores, ou seja, envolve o corpo inteiro. Nesse sentido, a prática de atividade física frequente é essencial, já que melhora o funcionamento geral do organismo, favorecendo práticas sexuais mais satisfatórias.

 

Como os exercícios melhoram o desempenho sexual?

Quando se fala em desempenho sexual significa estar com a libido em alta, ter uma boa lubrificação vaginal, uma ereção satisfatória e um bom ritmo cardíaco para os movimentos mais acelerados. Os exercícios físicos ajudam em tudo isso, pois:

 

Melhoram a circulação sanguínea, aumentando a irrigação de sangue para os órgãos sexuais;

Fortalecem os músculos para dar conta das posições sexuais diferentes;

Alongam o corpo, deixando-o mais flexível e prevenindo dores durante ou depois do sexo;

Fortalecem o coração para aguentar os movimentos mais acelerados sem ficar ofegante;

Elevam a autoestima e o bem-estar, favorecendo a libido (desejo sexual);

Estimulam a produção de testosterona.

Quais exercícios fazer para melhorar o desempenho sexual?

 

Você não precisa escolher só um tipo de exercício. Aliás, nem deve. O ideal é praticar uma combinação entre exercícios aeróbicos e de força para um resultado completo. As opções variam bastante conforme seu gosto pessoal e seus limites físicos que devem ser respeitados.

 

Exercícios aeróbicos

Esses são os exercícios que fortalecem seu sistema respiratório, evitando que você fique ofegante quando os movimentos sexuais começam a ficar mais acelerados. Eles aumentam sua resistência física e melhoram sua circulação sanguínea, o que também é bom para a lubrificação vaginal e para a ereção.

 

Caminhada;

Corrida;

Bicicleta;

Elíptico;

Pular corda;

Natação;

Remo.

Exercícios de força

 

A principal função dos exercícios de força é fortalecer os músculos. Você bem sabe o quanto é importante estar com força muscular para dar conta de fazer posições sexuais diferentes ou dar conta de ficar mais tempo em uma mesma posição. Quando isso acontece, o sexo fica mais divertido, prazeroso e ninguém pede pra parar porque começou a ter tremedeira e cãibras. Veja quais são as opções de exercícios para praticar, e combine-as de modo a exercitar os músculos do corpo todo:

 


Agachamento: esse exercício fortalece muito as coxas, glúteos e quadríceps, além da região do core (quadril, lombar e abdome).

 


Elevação pélvica: além de trabalhar as mesmas musculaturas que o agachamento, esse exercício fortalece o assoalho pélvico, que sustenta os órgãos genitais, ajudando as mulheres a controlarem a pressão da penetração, e os homens a prevenir a ejaculação precoce e a disfunção erétil.

 


Prancha: esse é um exercício que fortalece todos os músculos, então, é um coringa que não pode faltar na sua rotina de exercícios para melhorar o desempenho sexual. A prancha vai deixar os músculos mais rígidos e resistentes, dos ombros aos pés.

 

Atenção: se você é uma pessoa sedentária, consulte seu médico antes de iniciar uma rotina de atividades físicas e lembre-se de melhorar seus hábitos alimentares para obter um melhor resultado dos exercícios.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/exercicios-que-melhoram-o-desempenho-sexual/ - por Priscilla Riscarolli - Crédito: Freepik

sábado, 28 de agosto de 2021

Itabaiana, 133 anos de história


Hoje, 28 de agosto de 2021, o município de Itabaiana está comemorando o 133º aniversário. Itabaiana fica situada no agreste sergipano, a 54 km da capital, sendo a 4ª mais populosa de Sergipe, de um povo trabalhador, inteligente e empreendedor, município conhecido em todo o Brasil como:

 

Itabaiana, Capital Nacional do Caminhão.

Itabaiana, da maior feira livre de Sergipe.

Itabaiana, do maior comércio de Sergipe;

Itabaiana, da Associação Olímpica de Itabaiana.

Itabaiana, do Campus da Universidade Federal de Sergipe.

Itabaiana, da Filarmônica Nossa Senhora da Conceição, uma das primeiras do Brasil.

Itabaiana, do Colégio Estadual Murilo Braga, referência em Educação no Estado.

Itabaiana, do Parque dos Falcões.

Itabaiana, do Parque Nacional da Serra de Itabaiana.

Itabaiana, do 1º milagre de Irmã Dulce.

Itabaiana, da Paróquia de Santo Antônio e Almas.

Itabaiana, dos políticos Euclides Paes Mendonça, Chico de Miguel, José Teles de Mendonça, José Carlos Machado, José Queiroz da Costa, José Carlos Teixeira, Passos Porto, José Wilson da Cunha, Zé Milton de Zé de Dona, Talysson de Valmir, Luciano Bispo, Maria Mendonça, Valmir de Francisquinho, Adailton Sousa.

Itabaiana, de Maria das Graças Costa e Josias Costa, pintor, empresário e comerciante que se estivesse vivo, teria completado 100 anos em 2021.

Itabaiana, do Blog Professor José Costa, que tem 9 milhões de acessos, levando notícias de Itabaiana para o mundo.


Parabéns a Itabaiana, princesa e capital do agreste sergipano!

 

Por Professor José Costa

Nove sintomas que podem indicar o câncer de próstata


Quanto mais cedo for detectado, mais fácil será para tratar e erradicá-lo

 

O câncer de próstata, a seguir ao câncer de pele, é o tipo mais comum nos homens e a segunda principal causa de morte por câncer segunda a American Society of Clinical Oncology. O problema é que o tumor da próstata geralmente aparece de forma silenciosa e pode manter-se assim por anos, até que seja tarde demais.

 

Quanto mais cedo for detectado, mais fácil será para tratar e erradicá-lo, por isso o site Health destaca alguns sinais de câncer de próstata que todos os homens devem conhecer:

 

1. Aumento da frequência urinária;

 

2. Urgência em urinar;

 

3. Acordar várias vezes durante a noite para urinar, o que antes não acontecia;

 

4. Dificuldade em urinar – como ter vontade de urinar, mas haver hesitação ou dor no momento da micção;

 

5. Micção demorada – demora mais para urinar e muitas fez faz apenas poucos pingos;

 

6. Urina saindo de um lado para o outro ou em dois jatos;

 

7. Sangue na urina;

 

8. Alterações na ereção ou na ejaculação;

 

9. Dor nos ossos das pernas ou da pélvis.

 

Se notar algum destes sinais deve procurar um médico para poder saber do que se trata.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1836763/o-cancer-de-prostata-a-seguir-ao-cancer-de-pele-e-o-tipo-mais-comum-nos - © Shutterstock

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Inverno potencializa danos respiratórios e de pele; veja como se manter bem

Se já é importante alimentar-se bem e cuidar da saúde no verão, no inverno é ainda mais. É isso o que alertam alguns especialistas. De acordo com eles, o frio potencializa danos respiratórios e de pele que podem ser amenizados com medidas simples.

 

Boa parte do Brasil registrou geadas e tempo muito frio no final do mês de julho. A cidade de São Paulo bateu recorde de temperatura baixa no ano no dia 29 daquele mês com mínima de 4,7°C. A mínima absoluta foi registrada em Marsilac, no extremo da zona sul da capital, com - 0,1°C. A madrugada do dia 30 foi a mais gelada dos últimos cinco anos com 6,3°C. Uma nova onda fria, menos intensa, deve chegar no final do mês de agosto.

 

Problemas respiratórios aparecem com mais frequência no frio, e uma das razões para isso é a aglomeração de pessoas em ambientes fechados, o que facilita a transmissão de doenças. Dentre elas destacam-se gripe, resfriado, rinites e sinusites. Além disso, o clima seco favorece crises de asma, bronquite e alergia.

 

"Com certeza há maior incidência desses transtornos no inverno. O clima seco resseca nossas mucosas e favorece o desenvolvimento de doenças. Manter hábitos saudáveis por meio de hidratação e alimentação adequadas ajudam a manter nosso sistema imunológico ativo", afirma o médico Luis Gustavo de Freitas Trindade, que é clínico geral e nefrologista.

 

É mais ou menos esse o problema que enfrenta o ator e cantor Leandro Massaferri, 36, que sofre com rinite crônica e asma "desde sempre". "Essas condições pioram no frio. Após vir morar em São Paulo eu comecei a fazer tratamento, mas a cidade, além de mais fria, é bastante seca, e eu senti [o quadro] agravar", diz ele, que é carioca.

 

Para amenizar os transtornos, ele costuma fazer sessões de nebulização com soro fisiológico, além de recorrer à bombinha quando necessário. "O tratamento é todo dia antes de dormir. Já estou acostumado."

 

Há pelo menos 15 anos a rinite faz parte da vida da educadora física paulistana Marina Soares Ferreira do Amaral, 26. Ela conta que já procurou diversos tipos de tratamento e tomou vários remédios ao longo da vida, mas nada parece funcionar quando o inverno chega.

 

O tratamento com homeopatia até que resolveu, ela diz, mas em dias gelados é mais complicado. "Eu fico olhando a meteorologia para ver quando chegará o frio, pois detesto baixas temperaturas", comenta.

 

Adepta da alimentação saudável, ela diz que comer bem também é fundamental. "Reeducar a alimentação te ajuda em muitos aspectos, na qualidade do sono, no [combate ao] estresse. E a água limpa o organismo. É isso que faço", afirma a educadora física.

 

Quem corrobora essas dicas é o médico e nutrólogo Bruno Queiroz Sander. "É bom incluir mais fibras na alimentação diária. Além de elas serem excelentes para o bom funcionamento do intestino, proporcionam a sensação de saciedade. Também é fundamental, para evitar danos respiratórios, ingerir alimentos ricos em vitamina C", orienta.

 

Mas o incômodo de Marina com o frio não está relacionado apenas à rinite: ela também diz ter problemas de pele potencializados com temperaturas mais baixas. Alérgica a níquel e cobre, ela conta que percebe a pele mais irritada no inverno.

 

De acordo com a dermatologista Ana Vitória Ribeiro Perecini, boca rachada e pele mais ressecada são transtornos comuns no inverno e quando há baixa umidade no ar. Nesse período, doenças como dermatites atópica e seborreica, psoríase, ictiose, rosácea e urticária podem ter seus quadros agravados.

 

No caso de idosos, os danos podem ser ainda maiores. "Isso ocorre devido à diminuição da produção de suor e óleo pelas glândulas, além da perda de sustentação e afinamento da pele. De um modo geral, é preciso usar protetor labial com frequência e investir em hidratantes potentes", orienta a dermatologista.

 

Existem ainda quadros de hipersensibilidade à temperatura, como a urticária induzida pelo frio, que provoca lesões avermelhadas e elevadas na pele, associadas a inchaço e coceira local.

 

"Se ocorrerem essas lesões, é válida a avaliação de um dermatologista e a realização de testes para exclusão de outras doenças. O tratamento primário é evitar o frio, se agasalhar bem e usar antialérgicos conforme orientação médica", afirma Ana Vitória Ribeiro Perecini.

 

Há, ainda, outros problemas que podem ser potencializados pelas baixas temperaturas. A empresária de marketing digital Ane Pastorelli, 33, de São Paulo, conta que tem hérnia de disco há quatro anos e até passou por uma cirurgia em 2019. E adivinhe só o que acontece com essa condição no frio?


"Segundo os médicos me disseram, meus vasos se contraem e, como a hérnia afeta o nervo ciático, isso acaba se refletindo em dor. Para me sentir melhor, uso bolsa de água quente e remédios específicos, além de tentar evitar ficar exposta ao vento e à friagem", diz.

 

NOVO ESTILO DE VIDA

Decidida a se livrar da moleza e da preguiça que sentia com a chegada do inverno, a diretora de marketing Juliana Umbelino Borges, 31, nascida em Sabará (MG), resolveu mudar seu estilo de vida. Ela conta que tempos atrás não tinha vontade nem de sair da cama quando a temperatura caía.

 

"Eu ficava indisposta, sem motivação. Também desenvolvi dermatite nervosa, minha pele rachava e eu comia por ansiedade. Focava o trabalho e esquecia de me cuidar", lembra.

 

Com a pandemia, todos esses sintomas se agravaram. Mas chegou um momento em que Juliana decidiu levantar da cama e agir. A alimentação saudável e a prática de exercícios físicos em casa foram determinantes para uma mudança completa em sua vida.

 

"Fui aprendendo a comer frutas, legumes. Fui introduzindo coisas novas no prato e entendendo o que me ajudava. Fui vendo que, à medida que comia melhor, meu corpo respondia, eu acordava mais animada, sentia mais força. Faço ioga em casa e agora comprei até uma cama elástica", revela.

 

"Hoje em dia não me preocupo mais tanto com frio como antes, quando meu rosto ficava todo ferido só de sair na rua. É o primeiro inverno tranquilo que passo na vida. Recomendo às pessoas se comprometerem com elas mesmas", aconselha.

 

Além de consumir alimentos ricos em nutrientes, a dica da nutricionista Lulia Dib para se manter saudável é beber bastante líquido. "É importante prestarmos atenção na quantidade de água que estamos ingerindo pois, por mais que o frio faça com que essa ingestão seja menor, é fundamental manter o corpo hidratado. O ideal é beber, por dia, 35 ml de água para cada quilo de peso", conclui.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/brasil/1835119/inverno-potencializa-danos-respiratorios-e-de-pele-veja-como-se-manter-bem - © Shutterstock

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Quem não se vacinou tem 29 vezes mais chance de internação por Covid-19


Um estudo feito pelo CDC (Centro de Controle de Doenças Infecciosas), dos Estados Unidos indicou que a proporção foi feita em comparação com as pessoas já imunizadas

 

Um estudo feito pelo CDC (Centro de Controle de Doenças Infecciosas), dos Estados Unidos, mostrou que as pessoas não-vacinadas têm 29 vezes mais chance de ser hospitalizado por causa da Covid-19 , em comparação com os imunizados.

 

Além disso, o relatório divulgado na noite da última terça-feira, 24, informa que quem não se vacinou tem, ainda, cinco vezes mais probabilidade de ser infectado pelo novo coronavírus.

 

A pesquisa analisou infectados de 16 anos ou mais, baseado em novos casos e hospitalizações no condado de Los Angeles, na Califórnia, de 1º de maio até 25 de julho.

 

“Os dados de infecção e taxa de hospitalização indicam que as vacinas autorizadas foram protetoras contra a infecção por SARS-CoV-2 e COVID-19 grave durante um período em que a transmissão da variante Delta estava aumentando”, escreveu a agência no estudo.

 

O CDC informou que foram analisadas 43.127 infecções de residentes em Los Angeles e as hospitalizações por covid foram definidas como internações hospitalares ocorridas dentro de 14 dias após a infecção.

 

Ainda, as taxas de hospitalização aumentaram “exponencialmente” entre as pessoas não vacinadas, totalmente vacinadas e parcialmente vacinadas, com as taxas mais altas entre as pessoas não vacinadas no final de junho.

 

O CDC  indicou no estudo que os esforços para aumentar o campo de vacinação, em coordenação com outras estratégias de prevenção, são fundamentais para prevenir hospitalizações e mortes relacionadas à doença.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2021-08-25/quem-nao-se-vacinou-tem-29-vezes-de-internacao-por-covid-19--diz-estudo.html - Por iG Saúde - Getty Images

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Consumir nozes pode te ajudar a viver mais, segundo estudo


Consumo regular da oleaginosa já foi associado anteriormente à prevenção de doenças cardiovasculares e demência

 

Um novo estudo realizado por cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, apontou que o consumo regular de nozes está relacionado ao aumento da expectativa de vida entre adultos de idade mais avançada.

 

Publicada no periódico científico Nutrients, a pesquisa analisou dados de 67.014 mulheres e 26.326 homens com idade média de 63 anos, que foram acompanhados por duas décadas e monitorados quanto a seus hábitos de vida e atividades físicas praticadas.

 

Durante esse período, a dieta de cada pessoa também foi atualizada a cada quatro anos - especialmente no que diz respeito à quantidade de nozes e castanhas consumidas. Além disso, os participantes foram considerados saudáveis, ou seja, sem histórico de doenças preexistentes, como câncer, AVC ou doenças cardiovasculares.

 

Nozes aumentam expectativa de vida

Diante dos dados coletados, a pesquisa descobriu que o consumo de cinco ou mais porções semanais de nozes (uma porção equivalente a cerca de 28g, ou cerca de 6 unidades) está ligado a uma queda de 25% no risco de morte por doenças cardiovasculares e 14% menos risco de morte por qualquer causa. Em comparação aos que não consomem nozes, as pessoas que incluíram a oleaginosa em suas dietas apresentaram, em média, expectativas de vida 1,3 ano maior.

 

Segundo o estudo, mesmo os que não consomem nozes com tanta frequência podem se beneficiar dela. O risco de morte era 13% menor entre os participantes que comem o alimento de duas a quatro vezes por semana, e 14% menor no caso de mortes específicas causadas por doenças cardiovasculares. Nesses casos, a expectativa de vida também aumentou um ano.

 

Hábitos de vida impactam na longevidade

Não é de hoje que os pesquisadores buscam comprovar os benefícios do consumo de nozes à saúde. Rica em nutrientes, essa oleaginosa possui ação antioxidante e anti-inflamatória, além de agir contra o estresse oxidativo.

 

Além dos estudos associando seu consumo à saúde do coração, uma pesquisa divulgada nesse ano e realizada pela Universidade Nacional de Singapura indicou que o consumo de nozes a partir dos 40 anos pode diminuir as chances de demência.

 

Entretanto, embora os resultados reforcem os benefícios já conhecidos do consumo de oleaginosas, os pesquisadores observaram que as pessoas que consumiam nozes mais regularmente também eram mais fisicamente ativos e com bons hábitos alimentares, com baixo consumo de bebidas alcóolicas e com uma rotina de suplementação vitamínica.

 

Desse modo, o consumo de nozes estaria ligado a hábitos saudáveis, impactando diretamente na expectativa de vida e na saúde geral do organismo, reduzindo, consequentemente, o risco de morte por doenças cardiovasculares.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 17 milhões de pessoas morrem anualmente vítimas de doenças cardiovasculares. No Brasil, esses problemas representam a principal causa de mortes, com cerca de 360 mil casos anuais.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/noticias/37882-consumir-nozes-pode-te-ajudar-a-viver-mais-segundo-estudo - Escrito por Susana Targino

O Blog Professor José costa nos Jogos Paraolímpicos do Japão 2020


Realizada entre 24 de agosto e 5 de setembro de 2021, as Paraolimpíadas de 2020 têm 539 eventos esportivos em 22 modalidades disputadas em 21 locais de competição no Japão.

 

O Brasil está participando com 260 atletas em 20 esportes dos Jogos Paraolímpicos de Verão de 2020, em Tóquio, Japão. O país estreou nos Jogos em 1972 e esta será sua 13ª participação.

 

Medalhas do Brasil nas Paraolimpíadas do Japão 2020, após o primeiro dia de competição:

Gabriel Bandeira - ouro - 100m borboleta da classe S14 - natação

Gabriel Araújo - prata - 100m costas da classe S2 - natação

Daniel Dias - bronze - 200m livre da classe S5 - natação

Phelipe Rodrigues - bronze - 50m livre s10 masculino – natação

Brasil – 7º lugar – uma medalha de ouro, uma de prata e duas de bronze.

 

Quadro de medalhas dos Jogos Paraolímpicos

                        Ouro     Prata     Bronze       Total

1º Austrália     6             1             3               10

2º China          5             1             2                 8

3º CPR            3             1             2                 6

 

Por Professor José Costa

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Entenda como o açúcar em excesso pode arruinar sua saúde bucal


Consumo de açúcar, que cresceu durante a pandemia, segundo pesquisa, está associado a problemas de saúde

 

Comer chocolate, bolo, paçoca e outras guloseimas contendo açúcar, apesar de tentador e prazeroso para muitas pessoas, pode representar um fator de risco aos dentes e também à saúde como um todo, principalmente se não forem tomados os devidos cuidados.

 

O açúcar é presença constante na dieta de quase todos os brasileiros e seus efeitos sobre a saúde nem sempre são conhecidos, mas ele é o responsável pela cárie dentária e outras complicações que não se restringem à boca, como diabetes, problemas cardiovasculares, hipertensão e obesidade.

 

“O açúcar é a causa da cárie dentária, que é uma doença que atinge grande parte da população mundial, independentemente da idade, e que pode levar à perda dentária, afetando a saúde geral do indivíduo”, conta a cirurgiã-dentista Dra. Sofia Takeda Uemura.

 

A cárie é um processo de desmineralização dos dentes, que ocorre quando as bactérias que vivem, normalmente, na cavidade bucal se multiplicam pela presença de resíduos alimentares e produzem ácidos que dissolvem o esmalte do dente, causando lesões cavitadas e dor. Nesse processo, o açúcar é fermentado por essas bactérias, produzindo os ácidos que darão origem à cárie.

 

“Os microrganismos são habitantes comuns na boca de todas as pessoas. Eles vivem entre si em equilíbrio, mas, diante de um consumo frequente de açúcares (especialmente sacarose), ocorre um desequilíbrio na composição dessas bactérias com seleção de microrganismos que têm maior capacidade de produzir ácidos e sobreviver em meio a essas substâncias. Portanto, o grande vilão no processo de desenvolvimento da cárie não é a bactéria; é o açúcar”, explica o Dr. Camillo Anauate Netto, membro da Câmara Técnica de Dentística do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP).

 

Consumo de doces cresce na pandemia

 

Durante a pandemia de Covid-19, o hábito de consumo de doces se intensificou entre a população brasileira. É o que revela a pesquisa ConVid, estudo feito entre abril e maio de 2020 pela Fundação Oswaldo Cruz em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

 

De acordo com o levantamento, quase metade das mulheres está consumindo chocolates e doces em dois ou mais dias da semana, um aumento de 7% em relação ao consumo observado antes da pandemia. Mais da metade dos entrevistados entre 18 e 29 anos (totalizando 63%) também disseram consumir doces duas vezes ou mais por semana. Um dos fatores para esse aumento no consumo de açúcar é que a pandemia de Covid-19 alterou a rotina dessas pessoas, incluindo sua alimentação, pois boa parte delas aderiram ao sistema de trabalho remoto, passando mais tempo em casa.

 

Reduzir o açúcar e adotar hábitos saudáveis como prevenção

 

A higienização bucal após as refeições, sobretudo quando se trata de alimentos com açúcar, ajuda a evitar o risco de cárie e outras doenças bucais, mas deve estar alinhada ao controle no consumo de doces. Quanto menor for a quantidade de açúcar na boca, maiores são as chances de removê-lo no processo de higienização.

 

“Sabemos que o açúcar na forma sólida ou pastosa tem maior adesão sobre os dentes e é mais difícil de ser removido do que o açúcar líquido, por exemplo. Devemos, portanto, orientar que o paciente faça um consumo moderado e que fique atento para a higienização, não só nas superfícies lisas dos dentes mas também nos espaços interdentais, aguardando trinta minutos após a ingestão do doce”, diz o Dr. Anauate.

 

Alinhado a isso, é fundamental que sejam adotados hábitos alimentares mais saudáveis, evitando assim complicações tanto para os dentes quanto para a saúde em geral. O primeiro passo começa por substituir alimentos industrializados e processados por alternativas mais naturais. Também é importante ter atenção quanto aos rótulos dos produtos que indicam sua composição.

 

“Temos uma ideia errada de que a higiene bucal é a principal arma contra a cárie, mas na realidade a prevenção é uma associação de medidas e a primeira é disciplinar o consumo de açúcar”, diz a Dra. Uemura. “Faça uma dieta equilibrada e nutritiva; limite a frequência de lanchinhos entre as refeições e, quando o fizer, selecione alimentos saudáveis; verifique os rótulos dos alimentos para identificar a presença de açúcar; troque refrigerantes ou sucos industrializados por suco natural sem açúcar ou água e faça consultas periódicas de prevenção e controle ao cirurgião-dentista”, completa.

 

Fonte: https://www.revistanovafamilia.com.br/entenda-como-o-acucar-em-excesso-pode-arruinar-sua-saude-bucal - Redação - Banco de imagem