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sábado, 10 de fevereiro de 2018

Sexo no carnaval: cuidado com as DSTs!

Das antigas marchinhas de carnaval até os trios elétricos de hoje, correu muita água debaixo da ponte. Antes os jovens flertavam e hoje a galera fica.

O ficar depende de cada um, mas é importante conscientizar-se dos riscos para ficar tranquilo.

Desde um beijo até a própria transa tudo deve basear se em cuidados, para não correr riscos sem motivos.

As doenças de transmissão sexual também se modificaram ao longo dos anos. Umas persistem até hoje e outras infelizmente apareceram.

Se incrementaram tanto ao longo dos anos que até mudaram de nome, de doenças venéreas, como eram conhecidas no tempo das marchinhas agora se chamam DSTs, ou doenças sexualmente trasnmissiveis, encabeçadas pela mais amedrontadora de todas que é a Aids.

As DSTs são um grande problema de saude pública em todo o mundo, mas podem ser prevenidas e controladas.

Existem inúmeras doenças transmitidas através do ato sexual que eram chamadas de doenças venéreas e agora tem a denominação de Doenças Sexualmente Transmissíveis, conhecidas pela abreviação DSTs. As DSTs são um grande problema de saúde pública em todo o mundo, mas podem ser prevenidas e controladas.

Desde o fim da década de 80, várias alterações relacionadas as DSTs ocorreram em todo o mundo. Constatou-se que em todos os países o aumento da transmissão heterossexual do HIV (vírus da AIDS) era facilitada pela infecção anterior ou concomitante de outras DSTs; As autoridades sanitárias tiveram evidências incontestáveis de que o controle abrangente e consistente das DSTs na comunidade previne a transmissão do HIV da AIDS.

Na década de 70 a faixa etária de pacientes com problemas relacionados às DSTs situava-se acima dos 30 anos. Atualmente, a média baixou para 12 anos. A incidência mais comum do setor nos últimos anos tem sido o papilomavírus humano (HPV), responsável por mais de 60% das ocorrências de DSTs no Brasil (seguindo-se a sífilis e as uretrites não-gonocócicas).

A estimativa da Organização Mundial de Saúde é que surjam 30 milhões de novos casos de DSTss por ano na América Latina. No Brasil, estima-se em 15 milhões essa ocorrência. Entretanto, esse número pode estar aquém do número real, já que as únicas doenças de notificação compulsória que os médicos devem avisar, obrigatoriamente ao Governo, são a sífilis congênita e a AIDS.

As DSTs mais frequentes

As DSTss são transmitidas de uma pessoa para outra através do contato sexual, sendo as mais frequentes:

Gonorréia: é uma infecção causada por uma bactéria Neisseria gonorrhoeae. No homem aparece uma secreção purulenta de dois a dez dias após o contato sexual suspeito, com dor e ardência ao urinar. É uma infeção só da uretra (uretrite). Na mulher tem aspecto clínico variado desde formas quase sem sintomas até vários tipos de corrimento amarelados e com odor forte na vagina (vaginite) e uretra. A infecção não tratada avança para os testículos (orquite) e a próstata (prostatite) no homem e trompas e útero nas mulheres. Em ambos os sexos, pode gerar dores e infertilidade. A mulher infectada transmite a doença para o filho durante o parto, podendo resultar em infeção nos olhos do bebê e cegueira.
Sífilis ou Lues: é uma infeção causada por uma bactéria espiroqueta Treponema pallidum. No homem e na mulher 20 a 30 dias após o contato sexual surgem uma pequena ferida (úlcera) nos órgãos genitais (pênis, vagina, colo do útero, reto). Essa úlcera também é chamada de cancro duro (que vem junto com os gânglios (caroços) na virilha) e ambos desaparecem em um mês, dando a falsa impressão que a doença sarou. Surgem depois de 1 a 2 meses manchas na pele (sífilis secundária) que pode progredir agredindo o sistema nervoso e o coração. As gestantes com sífilis podem ter abortamentos, natimortos ou fetos com problemas de má formação.

Cancro Mole ou Bubão: é causada por uma bactéria chamada Haemophilus ducrey. Neste caso, surgem várias feridas nos genitais (que são doloridas) e na virilha. A secreção dessas feridas podem contaminar diretamente, sem ter relações sexuais, outras pessoas e outras partes do corpo.

Tricomoníase: é causada pelo protozoário Trycomona vaginalis. Na mulher causa um corrimento amarelo, fétido, com cheiro típico, que pode causar irritação urinária. No homem passa despercebido, mas mesmo assim ele pode contaminar e ser contaminado pela mulher. O casal deve fazer o tratamento concomitante.

Herpes Genital: é causada pelo vírus Herpes simplex 1 e 2. Em ambos os sexos surgem pequenas bolhas que se rompem e causam ardência ou queimação (mas, que cicatrizam sozinhas). Aparecem e desaparecem expontaneamente regulada por estresse ou cliclo menstrual. Não há cura definitiva. O contágio sexual só ocorre quando as bolhas estão no pênis, vagina ou boca.

Condiloma, acuminado ou crista de galo: é causado por um vírus HPV ou papilomavírus humano. É uma virose que está relacionada com o câncer de colo do útero e câncer do pênis. É uma doença de difícil tratamento pois, como os anti-bióticos não atuam contra o vírus, precisa ser um medicamento anti-vírus como é usado na AIDS. É caracterizada por uma pequena verruga nos órgãos genitais tanto do homem como da mulher. O tratamento é do casal. Uma mulher com esse vírus deve evitar ficar grávida, pois o filho será contaminado com graves conseqüências. Apresentando mais de noventa tipos diferentes, o HPV provoca verrugas genitais, que muitas vezes agridem o colo do útero, podendo levar ao câncer. O HPV 16, por exemplo, é extremamente agressivo, proliferando-se intensamente nos genitais e no colo uterino até em pacientes de 15 anos, já com câncer no colo do útero provocado pelo HPV.

Cândiase ou Flores Brancas: é uma doença causada por uma micose ou fungo chamada de Candida albicans, que produz um corrimento semelhante a um leite coalhado que causa muita coceira e afeta 20 a 30% das mulheres jovens e adultas. Surge com a gravidez, com a puberdade, diabetes, estresse e antibióticos. No homem dá coceira no pênis, vermelhidão na glande e no prepúcio. Deve se tratar o casal.

AIDS: é uma doença causada pelo vírus HIV (Vírus da imunodeficiência humana) que é transmitido principalmente pelo esperma, sangue, e leite materno, e há suspeitas de que também pela saliva. O beijo só poderá transmitir o vírus no período que está em alta concentração no sangue de um dos parceiros e o outro tem um ferimento na boca. O sexo oral com um parceiro que tem o vírus, tem maior probabilidade de transmissão da infecção, pois o contato é com o semem, aumentando as chances se houver uma ferida na boca

Clamidea: causada pela Chlamydia trachomatis é considerada atualmente a doença sexualmente transmissível de maior incidência no mundo, podendo atingir homens e mulheres em qualquer fase de suas vidas, desde quando nascem de mães contaminadas ou durante o contato sexual. Nos homens, a principal infecção por via sexual é a uretrite. Essa uretrite tem como característica ser menos purulenta e espontânea do que a gonorréia. Geralmente é matinal e pode demorar dias para se manifestar. Promove em alguns homens disúria (dor ao urinar) e um prurido uretral. Se não identificada e tratada corretamente, pode progredir para uma infecção mais profunda, atingindo os testículos com comprometimento da fertilidade. Nas mulheres, a porta de entrada é o colo uterino. O sintoma, quando ocorre, é um discreto corrimento. As complicações nas mulheres da infecção não tratada são a doença inflamatória pélvica e o aumento do risco de gravidez ectópica (fora do útero, nas trompas). A maioria das pessoas (50% dos homens e 70% das mulheres) infectada não apresenta sintomas ou sinais clínicos, dificultando muito a identificação das pessoas contaminadas. Estas últimas têm um potencial para adquirir sérias complicações, já que na maioria das vezes não procuram cuidados adequados, portando estas infecções duram por longos períodos. Além disso, funcionam como reservatórios e transmitem essas infecções aos parceiros tornando-as um dos principais problemas de saúde pública em todo o mundo.


quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

8 maneiras de evitar e combater o assédio neste Carnaval

Reunimos algumas dicas para que você possa se proteger e ajudar outras manas durante os quatro dias de folia.

Se por um lado o Carnaval é uma festa conhecida por celebrar alegria e liberdade em todas as suas formas, por outro ele ainda é marcado por episódios não tão positivos assim – casos de assédio e abordagens um tanto quanto agressivas durante a folia atingem principalmente mulheres que, vem ano, vai ano, colecionam relatos nada agradáveis de recordar.

E por mais que discussões sobre o assunto estejam em pauta nos últimos meses, na prática as coisas acontecem de maneira diferente. Muita gente parece não compreender a diferença entre uma aproximação consensual e uma totalmente abusiva – seja no bloquinho de rua, na festa VIP ou no meio do samba.

De acordo com uma pesquisa online sobre assédio sexual no Carnaval, realizada em todo o Brasil pelo site Catraca Livre, entre janeiro e fevereiro do ano passado mais de 80 por cento das entrevistadas afirmaram já terem sido vítimas do crime.

Pensando nisso, e a fim de diminuir as estatísticas na medida do possível, compilamos a seguir algumas atitudes fáceis de colocar em prática, que podem auxiliar você, suas amigas e até outras mulheres ainda desconhecidas na luta contra o assédio no Carnaval.

Ajude mulheres que estejam se sentindo desconfortáveis com a abordagem masculina:
Se você se deparar com uma mulher sendo cercada, agarrada à força, puxada pelos cabelos ou vítima de comentários agressivos feitos por um homem, faça o possível para ajudá-la – principalmente se ela estiver sozinha nessa hora.
Caso seja uma amiga sua, não tenha medo de intervir, tirá-la de perto do agressor em questão e se manter alerta. No caso de uma desconhecida, vale chamá-la por um nome genérico, fingindo que a conhece – a tal da sororidade, sabe? – integrá-la com a sua galera e, de quebra, ajudá-la a reencontrar a dela.

Se foi você quem sofreu assédio, deixe seu depoimento usando a #AconteceunoCarnaval. Se foi alguém conhecido, incentive essa pessoa a se pronunciar:
Criada no ano passado, em Recife, a campanha Aconteceu No Carnaval dessa vez abre o leque de cidades participantes e retorna à ativa, contemplando organizações de diferentes estados do Brasil. A iniciativa, desenvolvida pelos criadores do aplicativo Mete a Colher, em parceria com as redes Women Friendly, Meu Recife e Minha Sampa, pretende romper o silêncio e coletar depoimentos de mulheres que sofrerem assédio durante a festa, levantando dados que ajudem a combatê-lo pelos próximos anos.
Além disso, os números servirão como ferramenta para pressionar o poder público e sugerir ações mais efetivas na luta contra o assédio. Será criado, também, um “mapa de calor” com os locais considerados menos seguros para mulheres circularem nas cidades durante o Carnaval.
Para fazer sua denúncia anônima – a identidade da vítima será sempre preservada – basta acessar a página da ação e preencher os campos solicitados. Lá, você pode contar em detalhes tudo o que aconteceu, como e onde foi. É importante colocar pontos de referência sobre a localização, e priorizar situações que ocorreram no Carnaval deste ano – pré e pós festa contam igualmente.
No Recife, além do site, ainda será possível fazer sua denúncia pelo Whatsapp, através do número (81) 99140-5869. Neste ano, a expectativa é de que mais de 4 milhões de pessoas sejam impactadas pela campanha, que tem apoio das redes Meu Rio, Minha Porto Alegre, Minha Igarassu, Minha Jampa e Minha Ouro Preto.

Use um apito ou outro adereço que chame atenção – e faça barulho mesmo!
Vá para bloquinhos de rua e festas mais movimentadas lançando mão de um apito amarrado no pescoço. Não hesite em soprá-lo bem forte quando se sentir incomodada por terceiros, nem em apitar para chamar atenção de quem estiver ao redor, ao ver outra mulher visivelmente perturbada.
Além do apito, outros adereços, como arminhas de água, são igualmente úteis para espantar quem ainda não se tocou de que existem jeitos e jeitos de abordar uma mulher no Carnaval.

Deixe bem claro o que é legal – e o que não é – por meio de tatuagens temporárias (e empoderadas)…
Além de ficarem lindas combinadas com o make e com as fantasias, as tatuagens temporárias podem carregar mensagens bem diretas contra o assédio. Já que ainda tem gente que não entende quando a gente fala “não”, é melhor facilitar o processo e deixar que seu corpo se expresse por si só.

Como um jeito mais brando de falar sobre assédio, você pode se fantasiar de um ícone feminista, como Frida Kahlo ou Rosie the Riveter (a mulher do cartaz “We Can Do It”, famoso durante a época da Segunda Guerra Mundial) ou então carregar plaquinhas com mensagens políticas sobre os direitos das mulheres.

Não é porque é Carnaval que você tem que deixar sua luta de lado, certo?

Encontrou alguma mulher que bebeu demais sozinha, sendo abordada por homens? Ajude-a da maneira que puder:
Uma das coisas mais comuns no Carnaval é se deparar com pessoas que beberam além da conta – e seu papel aqui é de não julgar ninguém nesse sentido. Principalmente se a tal pessoa for outra mulher e estiver sozinha, perdida dos amigos e cercada por homens, geralmente desconhecidos. Infelizmente ainda há quem abuse de mulheres em situações mais vulneráveis, aproveitando para justificar os atos colocando a “culpa” na bebida.
Se você presenciar alguma situação dessas, procure ligar para um número conhecido da pessoa, ajude-a a localizar seus amigos, tire-a de perto de quem está se aproveitando do momento e, se necessário, chame um táxi ou carro para levá-la até um endereço seguro. Oferecer água e comidinhas também é mais do que válido!


“Meta a colher” na briga do casal:
Com cuidado, se vir um casal heterossexual brigando e, principalmente, alguma mulher sendo agredida pelo parceiro, encontre meios de ajudá-la. Como essa é uma situação das mais delicadas e que, muitas vezes, pode até prejudicar você, vale acionar a segurança do local – e até chamar a polícia, dependendo da gravidade do problema.
Também pode ser uma boa alternativa fazer uma denúncia anônima pelo disque-denúncia (o número é o 180, em todo o Brasil). Caso a mulher em questão fizer sinais de que deseja sair de perto do parceiro, leve-a para bem longe dali.

Faça os inconvenientes entenderem que duas mulheres se beijando não estão convidando ninguém para participar:
Pleno 2018 e ainda tem homem achando que, quando duas mulheres se beijam, o fazem exclusivamente para chamar a atenção dele. Isso, além de dar ainda menos visibilidade para a luta LGBT, é completamente inconveniente e invasivo para mulheres lésbicas e bissexuais, que só querem se divertir em paz.
Quando encontrar algum engraçadinho abordando duas mulheres que estão juntas – ou se, por acaso, o engraçadinho chegar até você e a crush – faça o possível para que ele fique bem distante. Se você for das mais pacientes, vale também deixar bem claro que, caso quisesse mais uma pessoa ali no meio, teria chamado.

No mais, é só aproveitar a festa e respeitar as suas próprias vontades, acima de qualquer coisa. Bom Carnaval!


Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/estilo-de-vida/jeitos-de-evitar-e-combater-o-assedio-no-carnaval/ - Por Ketlyn Araujo - instagram.com/leandraleal/Reprodução

15 dicas para se preparar e cuidar da saúde durante o Carnaval

Se você for curtir em blocos, bailes ou desfiles, é bom estar atenta!

Curtir as festas do Carnaval exige mais do que disposição e energia: é preciso se preparar para o corpo aguentar a maratona de blocos de rua, bailes nos clubes e desfiles de escolas de samba nos Sambódromos (mesmo que seja como espectadora). Também é essencial dar atenção aos materiais das roupas e, principalmente, aos produtos usados na pele.

Com cuidados simples, você consegue se divertir à vontade e chegar ao fim do Carnaval ótima e plena. Conversamos com especialistas para saber o que é mais importante fazer na preparação, nos dias do Carnaval e, de bônus, na Quarta-Feira de Cinzas. Confira as dicas!

AQUECIMENTO PARA O CARNAVAL
Coma carboidratos
Nos dias anteriores ao Carnaval, comece a comer alimentos ricos em carboidratos. A nutricionista Orion Araújo, do Diabest – Centro de Educação em Diabetes e Obesidade, explica que o melhor é dar preferência aos carboidratos complexos: “Inhame, quinoa, milho, aveia e arroz integral são as melhores opções para ter energia de sobra”.

Descanse as pernas
Segundo o angiologista Thiago Rocha, membro titular da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, as pernas recebem pressão em dobro na folia do Carnaval. “Quando estiver se arrumando, o ideal é parar de vez em quando e elevar as pernas acima da altura do coração por cerca de cinco minutos. Isso melhora a circulação da região”, sugere. Isso você consegue fazer deitando na cama, no sofá ou no chão e colocando almofadas sob as pernas.

Evite tecidos sintéticos e roupas apertadas
A combinação de calor com aglomeração resulta, naturalmente, em suor. E suor sufocado em roupas de tecidos sintéticos – que, ao contrário das feitas de tecidos naturais como o algodão, não “respiram” – ou muito justas pode causar brotoejas, como lembra a dermatologista Lilian Delorenze. Ao criar seus figurinos, leve isso em consideração.

Teste as maquiagens antes de usá-las para valer
Lilian alerta para a necessidade de verificar se os glitters, as tinturas corporais e as maquiagens escolhidos são realmente específicos para o uso na pele. Se forem, o próximo passo é testá-los para garantir que sua pele não reagirá a nenhum dos componentes e, assim, evitar alergias, vermelhidão e até queimaduras no meio da diversão.

“A melhor forma de fazer isso é aplicando uma pequena quantidade de cada produto na parte interna do antebraço e esperar alguns minutos, para ver se causa algum tipo de irritação”, ensina a dermatologista. Se sua pele ficar irritada, descarte o produto e o substitua.

Caso a reação desse local persista, procure ajuda médica em um pronto-socorro. Normalmente, a solução é simples.

Cuidado redobrado com a make dos olhos
Planeja incrementar a produção de Carnaval com cílios postiços coloridos ou cheios de efeitos? Em primeiro lugar, só use colas de primeira linha. “De má procedência, a cola dos cílios pode conter substâncias que causam irritações nas pálpebras e até dentro dos olhos”, afirma o oftalmologista Gustavo Elarrat, da Clínica Focus. “São comuns casos de blefarite alérgica, uma inflamação que afeta a região onde crescem os cílios.”

Entrou glitter nos olhos? Nada de esfregar para tentar aliviar. “O ato de coçar pode acabar arranhando a córnea. O mais indicado é passar soro fisiológico em abundância, para hidratar a região e expulsar esse corpo estranho”, recomenda o oftalmologista.

CUIDADOS DURANTE O CARNAVAL
Faça refeições balanceadas
Para dar conta de todo o gasto de energia, monte pratos balanceados. A endocrinologista Mariana Farage, do Instituto Nacional de Cardiologia, ensina: “A refeição ideal para dias agitados deve ter diversos legumes e verduras, uma porção de proteína magra [carnes brancas], uma de grãos [ervilha, lentilha, feijão, grão de bico] e uma de carboidrato complexo.”

Frutas, água de coco e água mineral são imprescindíveis para manter a hidratação adequada. A médica sugere que sejam consumidos de 2 a 3 litros de líquidos por dia durante o Carnaval.

Use filtro solar
O filtro solar é obrigatório em qualquer hora do dia em que esteja claro – os raios ultravioletas agem negativamente sobre a pele mesmo quando está nublado. “Antes de passar a maquiagem, aplique um protetor solar com FPS 50 ou mais. Se houver suor excessivo ou contato com a água, ele deve ser reaplicado”, orienta a dermatologista Christiane Gonzaga.

Dê um mergulho no mar
Se você passar o Carnaval em alguma cidade litorânea, aproveite para dar um mergulho no mar. É refrescante e alivia as dores nas pernas. “O mar exerce uma pressão ascendente nas pernas, como ocorre na hidroginástica, o que melhora o retorno venoso”, esclarece o angiologista Thiago.

Leve um lanchinho para beliscar durante a folia
É difícil parar tudo para correr atrás de algo que mate a fome no meio da curtição, né? Então vá prevenida: leve frutas secas (como uvas passas e ameixas), frutas in natura e oleaginosas (amêndoas, castanhas, nozes) em um embrulhinho na bolsa ou na pochete. “Elas são ricas em minerais e em fibras, combinam bem entre elas e ajudam a manter a energia em alta”, diz a nutricionista Orion.

Remova bem a maquiagem ao final de cada dia
Tirar toda a maquiagem antes de dormir é indispensável para evitar o entupimento dos poros. Não importa o quão cansada você esteja: reserve aquele gás final antes de cair na cama para limpar, tonificar e hidratar a pele. Para tirar glitter e tintas mais “insistentes”, a dica da dermatologista Christiane é usar óleos vegetais, como o óleo de coco.

Beba com responsabilidade
Se você consome bebidas alcoólicas, não esqueça de intercalar as doses de álcool com um copo de água pura. A endocrinologista Mariana acrescenta que é legal não beber de estômago vazio e não misturar tipos diferentes de bebidas – começou com cerveja, vá com ela até o final da festa e deixe a vodca para o dia seguinte.

Invista em alimentação leve e fresca
O Carnaval pesou mais do que deveria? Coloque no prato saladas com vegetais como couve, repolho, brócolis, couve-flor, espinafre e rúcula. De acordo com a nutricionista Orion, eles ajudam o fígado a eliminar as toxinas acumuladas nos últimos dias.

Hidrate-se para combater o inchaço do corpo
Para diminuir a sensação de inchaço, coma frutas ricas em água, como abacaxi, melancia, melão, maçã e morango. Orion também recomenda sucos e chás para esse fim: “O chá feito com erva dente-de-leão tem um papel positivo no fígado. O chá de hibisco também é ótimo; experimente gelado com canela ou gengibre.”

Esfolie a pele do rosto
Lave o rosto com sabão neutro e faça uma esfoliação leve, para aumentar a circulação. A dermatologista Lilian dá mais uma dica: “Faça compressas de chá de camomila para amenizar inchaços ao redor dos olhos e dar uma renovada na face.”

Descanse o corpo
O organismo precisa recuperar as energias gastas nesses dias todos. Além de dormir bem, faça massagens nos pés para melhorar a circulação e aliviar qualquer desconforto que tenha restado. “É agradável e é um estímulo que melhora a inflamação e o retorno sanguíneo”, finaliza o angiologista Thiago.


Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/saude/dicas-preparacao-saude-carnaval/ - Por Raquel Drehmer -  Muenz/Thinkstock

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

4 dicas para aproveitar bem o carnaval

Hidratação intensa, alimentação balanceada e diversão: com as nossas dicas, você vai aproveitar o carnaval sem perrengues. Veja!

Durante o carnaval há várias festas, desfiles e blocos de rua. Isso faz com que boa parte das pessoas passe longas horas sem se alimentar adequadamente ou consumam alimentos hipercalóricos. Outro fator agravante é o álcool. Bebidas alcoólicas costumam ser consumidas demasiadamente nessa época, o que sabota tanto a dieta quanto a saúde. Por isso, elaboramos esse post para mostrar para você como aproveitar o carnaval de maneira saudável e prazerosa.

Para manter a disposição durante o feriado e não colocar todo o esforço feito a perder, além de moderação, é preciso se atentar a alguns cuidados básicos que podem fazer a diferença e garantir o melhor proveito da festa:

Aproveitar o carnaval

HIDRATAÇÃO: Beber bastante água é extremamente importante, especialmente para aqueles que pretendem consumir alguma bebida alcoólica. Além de manter o corpo hidratado diante das altas temperaturas do verão, ela ainda evita aquela ressaca indesejada no dia seguinte e garante energia para voltar ao trabalho depois da quarta-feira de cinzas.


FRUTAS: Optar pelas frutas durante a folia não só é uma opção mais saudável como também é mais prático e seguro. Dentre as variedades delas disponíveis na estação, há muitas que podem ser armazenadas e conduzidas facilmente na bolsa e evitam o consumo de alimentos gordurosos que são vendidos nas ruas e expostos ao sol e condições de higiene, muitas vezes, duvidosas.

CHÁS: Após o carnaval, para continuar com o corpo sequinho e a saúde em dia, é ideal o consumo de chás. Muitos possuem propriedades diuréticas, que combatem a retenção de líquidos, e componentes antioxidantes que protegem as células saldáveis do organismo.

CARDÁPIO BALANCEADO: Para prolongar os resultados da dieta e aumentar a resistência física, é fundamental investir na saúde do organismo por meio de uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes. Para isso, o ideal é consultar um nutricionista, que pode avaliar qual o melhor plano alimentar para as necessidades individuais de cada pessoa.


Fonte: https://sportlife.com.br/aproveitar-o-carnaval/ - Redação Sport Life- Foto: Shutterstock

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Cuidados no carnaval: evite cãibras e dores nas pernas

Curta a folia com muita diversão, sem dores e cuidando da saúde das suas pernas

Chegou a hora de sambar, pular e se divertir muito: é carnaval! Com muitos bloquinhos, festas e escolas de samba para curtir, a saúde não pode ficar de lado. Você precisa de alguns cuidados no carnaval, principalmente com as suas pernas, as que te aguentam o dia inteiro. Se você já possui alguma pré-disposição a ter varizes, saiba que essa atenção precisa ser maior ainda.

Veja abaixo os cuidados necessários no carnaval listados por Breno Caiafa, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro (SBACV-RJ):

Utilize um sapato adequado
A recomendação é que se use um tênis para curtir a folia. Mesmo não sendo o calçado preferido das mulheres, o uso de palmilhas é capaz de aumentar o conforto e prevenir dores e inchaço nas pernas e nos pés.

Cuidado com o salto alto
Esse tipo de sandália pode contribuir para o aparecimento de dores nas pernas, além de varizes, se usado constantemente. Se for usar salto alto, prefira opções que não sejam de bico fino. Evite passar longos períodos com o salto alto para manter suas pernas sem dores.

E se der cãibra?
Se você começar a sentir cãibras ou dores fortes durante o carnaval, dê uma pausa e faça exercícios de alongamento no músculo afetado. Se o problema for com seus pés, posicione-os em uma parede para pressioná-los. Já para as panturrilhas, apoie as mãos nas paredes e deixe uma perna à frente da outra, de modo com que os dois pés fiquem apontados para a parede. Flexione a perna da frente deixando o joelho de trás esticado e o pé inteiro no chão.

Acabou a folia, mas os cuidados com a saúde continuam
Depois de curtir o carnaval, fique em repouso com as pernas elevadas. Faça massagens e compressas geladas no local e, se a dor persistir, procure seu médico de confiança. Durma bem e recupere suas energias!

Entre os cuidados no carnaval, hidrate-se
Beba muita água e tenha uma alimentação balanceada. Esses hábitos irão te ajudar a evitar dores e cãibras. Cuidado também com o excesso de bebidas alcoólicas, tudo que é em excesso faz mal a saúde.


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Sucos fit para tomar antes, durante e depois do Carnaval

Aprenda a preparar três opções da bebida com ingredientes que fortalecem o sistema imunológico, dão energia e proporcionam efeito detox

SUCO REVIGORANTE PRÉ-CARNAVAL
Para conseguir uma dose de disposição para enfrentar as tarefas diárias antes do feriado prolongado: ele tem ingredientes que fortalecem o sistema imunológico e protegem contra enfermidades, como resfriados e gripes.

Dentre os itens da receita, se destaca a uva. Ela é rica em carboidratos, conhecidos por fornecer energia instantânea, e é extremamente benéfica à saúde do coração, pois aumenta o nível de óxido nítrico no sangue, que por sua vez irá reduzir a coagulação.

Ingredientes
1 litro de suco de uva integral
200 ml de suco de limão
4 unidades de banana nanica
300 gramas de polpa de açaí
100 gramas de aveia
Mel a gosto para adoçar

Modo de Preparo
Junte todos os ingredientes e bata no liquidificador até ficar homogêneo. Não precisa coar.

SUCO ENERGIZANTE PARA O CARNAVAL
Sucos de cor bem vibrante e coloridos são fontes naturais de energia – você vai precisar de muita para pular nos quatro dias de folia -, além de vitaminas, minerais, enzimas e vários outros nutrientes. Colorir sua bebida com beterraba pode turbinar seu pique nos bloquinhos, já que ela melhora a oxigenação das células por meio da vasodilatação.

Outro grande ícone neste suco é a goji berry. Originária das montanhas do Tibet, ela é muito rica em antioxidantes, que combatem o envelhecimento e outras degenerações do organismo. A frutinha também ajuda a fortalecer o sistema imunológico, melhora a qualidade do sono e o desempenho atlético.

Ingredientes
700 gramas de beterraba crua
100 gramas de goji berry
300 gramas de morango
1 litro de água de coco
300 ml de suco de laranja

Modo de Preparo
Junte todos os ingredientes e bata no liquidificador até ficar homogêneo. Coar, se preferir.

SUCO DETOX PÓS CARNAVAL
Para curar a ressaca e os excessos dos dias em que você deixou a dieta de lado: o suco detox twist conta com ingredientes balanceados que irão ajudar a se desintoxicar, como o gengibre, que combate o mal-estar do estômago e age em nosso organismo como um desintoxicante natural, e o abacaxi, que auxilia no emagrecimento e facilita a digestão.

Ingredientes
500 gramas de abacaxi
1 limão (suco)
3 cenouras
2 talos de salsão
20 gramas de gengibre

Modo de preparo
Junte todos os ingredientes, bata no liquidificador até ficar homogêneo e coe.

*Receitas desenvolvidas pelo chef Rodrigo Mezadri, do hotel Hilton São Paulo Morumbi, em São Paulo, em parceria com a nutricionista Thaisa Galvão.


terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

O carnaval brasileiro e seus ritmos

A diversidade cultural do Brasil é enorme e isso pode ser notado, com mais intensidade, nas festas populares, como é o caso do carnaval. Mesmo sendo unanimidade nacional, o carnaval é comemorado de diversas formas e é por esta razão que se pode afirmar que esta festa é multicultural, pois agrega vários ritmos, danças e tradições. Entretanto, isto não foi sempre assim pois, de acordo com historiadores, durante a época do império não havia um tipo específico de música para o carnaval, ou seja, as músicas cantadas durante este período eram trechos de operetas, polcas, lundus e valsas.

Já no começo do século XX predominavam nas ruas, as cantigas de cordões e ranchos e durante os bailes, os chorinhos, polcas, marchas, fados, toadas e canções. Alguns anos depois, com a ajuda dos teatros de revista apareceram marchinhas, maxixes, marchas-chulas, cateretês e batucadas. Apareceu também o samba que, entre 1930 e 1960, apesar de ser absoluto nos salões e na rua, dividiu a fama com a marchinha.

Segundo os historiadores, o frevo e o samba surgiram quase ao mesmo tempo, também no começo do século XX, sendo ambos uma produção musical característica de um país mestiço, com influências europeias e africanas e uma boa pitada de ritmos latino-americanos. Mas o carnaval não está restrito a estes dois tipos de música. Vamos conhecer um pouco mais os ritmos carnavalescos?

O afoxé: De origem iorubá, afoxé significa a fala que faz , sendo ainda considerado uma forma diversa do maracatu. É um folguedo típico baiano que acontece geralmente na época do carnaval.. Seus integrantes se reúnem nos terreiros de candomblé e depois de evocarem os orixás nos rituais religiosos, saem pelas ruas cantando músicas em línguas africanas tocando vários instrumentos musicais para marcar o ritmo, sendo que três instrumentos são básicos: o afoxé (ou agbê), uma cabaça coberta por uma rede formada de sementes ou contas, os atabaques e o agogô, formado por duas campânulas de metal. O grupo mais popular é o Filhos de Gandhi, cujos integrantes costumam vestir roupas nas cores azul e branca e usar um turbante na cabeça.

O axé: É um ritmo genuinamente brasileiro, onde uma mistura de frevo, forró, maracatu, reggae e outros gêneros tornou-se a marca registrada do carnaval baiano. A palavra axé na língua iorubá, significa poder, energia, força presentes em todo universo e dentro ou fora do contexto religioso, é uma saudação utilizada para desejar votos de felicidade e boas energias. Surgiu como ritmo musical em Salvador por volta dos anos 1980, sendo que, junto com as músicas sempre há uma coreografia, em geral muito agitadae que requer bastante pique de quem a pratica, o que garante mais ritmo, agilidade, flexibilidade e coordenação motora. O axé conquistou o Brasil e consagrou grandes nomes no panorama musical brasileiro como Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Margareth Menezes e outros.

O samba: O mais famoso dos ritmos brasileiros é originário de diversos ritmos africanos, sendo que ao longo dos anos passou por varias evoluções , ganhando várias formas e gêneros. É tão grande sua importância que é considerado uma das principais manifestações culturais populares brasileiras, e se transformou em símbolo de identidade nacional. Os movimentos executados nessa dança bem rápida e ritmada, com passos bem marcados e muito rebolado, trabalha todo corpo. Um dos gêneros do samba, o samba enredo é com certeza a maior expressão do ritmo que ocorre durante o carnaval, com as apresentações das escolas de samba paulistas e cariocas. Surgiu na cidade do Rio de Janeiro no ano de 1930 como uma vertente do samba para dar mais vida ao desfile das escolas de samba e na mesma década já se popularizou nas quadras das agremiações . Como o próprio termo sugere, é aquele que narra a história que a escola de samba vai apresentar na avenida, sendo que geralmente aborda temas sociais, históricos e culturais. Hoje, esse estilo musical é uma peça fundamental de qualquer desfile e caiu no gosto de todos.

O frevo: A palavra frevo vem de ferver, que passou a designar efervescência, agitação, confusão ou rebuliço. O frevo surgiu em Recife no final do século 19 e é um ritmo derivado da marcha, do maxixe e da capoeira. Dizem que durante o carnaval, eram comuns os conflitos entre os blocos de frevos, onde os capoeiristas saíam à frente dos seus blocos para por medo nos blocos rivais e proteger seu estandarte. Da união da capoeira (espécie de luta marcial brasileira) com o ritmo do frevo nasceu o passo, a dança do frevo. Além do mais, as sombrinhas coloridas tão comuns nas mãos dos passistas de frevo seriam uma estilização das armas utilizadas pelos capoeiristas de antigamente. Os instrumentos mais usados no frevo são os típicos de orquestra de metais (trombones, trompetes, tubas, flautas, entre outros) e de percussão, mas outros instrumentos podem ser utilizados, principalmente nos grupos mais atuais de frevo com guitarras, teclados, etc. Para saber mais sobre o frevo, clique aqui!

O maracatu: É um ritmo com forte tradição africana, caracterizado principalmente pela batida forte, que teve origem nas congadas ,cerimônias de coroação dos reis e rainhas da nação negra. Existem dois tipos de maracatu, o de Baque Virado, também conhecido como Maracatu Nação, e o de Baque Solto, também chamado de Maracatu Rural. O de Baque Virado tem o ritmo marcado por instrumentos de percussão e a dança se desenvolve num cortejo que conta com rei, rainha e toda uma corte simbólica; esta manifestação tem relação com o candomblé (religião de matriz africana) e com a coroação de escravos negros, antiga estratégia de dominação desse povo pelos colonizadores. O de Baque Solto tem como personagens principais os caboclos de lança, representados por trabalhadores rurais que com as mesmas mãos que cortam cana, lavram a terra e carregam peso, bordam suas fantasias e tocam o ritmo acelerado da música. Ele não tem vínculo religioso e se associa ao folclore pernambucano.


sábado, 6 de fevereiro de 2016

Como evitar a ressaca de carnaval

Adote a moderação como sua companheira fiel na hora da folia e aposte na dica de para evitar a ressaca de carnaval
Se você exagerar no consumo de drinques durante o carnaval é possível que sofra com uma indesejável ressaca no dia seguinte, ou seja, os sintomas considerados como causa multifatorial: hipoglicemia, desidratação do organismo devido à deficiência do hormônio ADH, vasodilatação, entre outros, segundo Fabiana Rodrigues Hernandes, clínica geral e nefrologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco.

Fabiana alerta para o consumo com moderação. “Prefira as opções de bebidas com menor concentração alcoólica e procure tomar de forma mais lenta. Beba bastante água para se manter hidratado e evite a ingestão de alimentos gordurosos para não sobrecarregar ainda mais o fígado – órgão responsável por metabolizar o álcool. Opte por comer verduras, frutas e legumes, para se recuperar dos efeitos do álcool”.

“Beba bastante água para se manter hidratado e evite a ingestão de alimentos gordurosos para não sobrecarregar ainda mais o fígado – órgão responsável por metabolizar o álcool”, recomenda.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/nutricao/como-evitar-a-ressaca-de-carnaval/5916/ - Por Kelly Miyazzato | Foto FreeImages.com | channah

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Posso beijar no Carnaval ou devo ter medo da zika?

Com a notícia de que foi identificado o vírus da zika na saliva, fica a pergunta: posso pegar o vírus pelo beijo?

A notícia não parece animadora para este Carnaval, mas esta possibilidade existe, embora ainda precise de confirmação científica, segundo os especialistas consultados pelo UOL.

Encontrar o zika ativo na saliva e na urina, o que foi anunciado pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), indica que o vírus está vivo, o que aumenta a chance de ser repassado para outra pessoa.

O problema é que não se sabe ainda se essa transmissão é realmente possível porque teria que medir a carga viral da pessoa infectada, afirma o infectologista Jean Gorinchteyn, do Hospital Emilio Ribas.

"É muito precoce colocar que o beijo seria uma forma de transmissão do zika. Teríamos que ver a quantidade de vírus presente nestes líquidos", afirma. 

Para o infectologista Celso Granato, da Universidade Federal de São Paulo, a possibilidade existe pelo fator do zika estar vivo, mas isso não está comprovado na prática. "Estamos no campo das possibilidades", afirmou.

"A gente detecta o vírus na forma ativa, que quer dizer que ele está vivo na saliva, mas dizer que é pela saliva que causa a transmissão é um passo além", ressaltou Granato.

No geral, quando estamos infectados com algum vírus, é natural que ele se instale na saliva porque os vírus tendem a se concentrar no sangue e nas secreções corporais (como saliva e esperma) e serem eliminados pela urina, explica Gorinchteyn.

O que difere o potencial de transmissão é a carga viral do doente. Pessoas com sintomas mais fortes tendem a ter uma carga viral maior. 

"Pessoas com carga viral alta são as que geralmente apresentam mais sintomas e nessa fase podem apresentar uma concentração do vírus nos fluídos corporais. Mas levando em conta que os sintomas da zika são febre, calafrios, dores pelo corpo e na cabeça, dificilmente essa pessoa iria conseguir pular o Carnaval e sair beijando outras pessoas", diz o infectologista do Emílio Ribas.

Sexo sem proteção
A epidemia de zika também aumentou a preocupação e as dúvidas em relação ao sexo desprotegido neste Carnaval. Investiga-se se o vírus zika pode ser transmitido por via sexual. A transmissão por via sexual não é consenso entre médicos.

No caso das grávidas, nem todos os médicos aconselham o uso de preservativo como precaução contra o vírus da zika. "Na realidade essa questão é muito nova. Falar para toda grávida usar camisinha é alarmismo. A forma de contaminação real é o mosquito. A preocupação agora é combatê-lo", afirma Geraldo Duarte, responsável pelo Setor de Gestação de Alto Risco do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.

O médico afirma que o que pode ser um alerta durante a relação sexual é a hematospermia, a presença de sangue no esperma, um sintoma do vírus da dengue e da zika.

"Nesses casos teríamos um indicador. Se você sabe que seu parceiro está doente é prudente, enquanto não há confirmações científicas do contágio, usar preservativo".

O médico também ressalta que o uso de preservativo tanto para gestantes quanto para qualquer pessoa não se trata apenas da precaução contra o vírus da zika, mas contra doenças sexualmente transmissíveis.

Quando surgiu a música de carnaval?

É frevo, samba, afoxé, axé, maracatu. Parece que não tem fim o número de ritmos que invadem o nosso carnaval. Mas como é que a música se tornou carnavalesca? No século XIX havia carnaval, mas a música dançada nos bailes carnavalescos eram polcas, maxixes. Não havia letra a ser cantada. O carnaval de rua era animado por instrumentos de percussão e algumas músicas que não ultrapassavam os limites dos cordões e ranchos onde eram cantados, isto é, poucas pessoas conheciam.

Foi Chiquinha Gonzaga quem compôs, sob encomenda dos dirigentes do cordão Rosa de Ouro, em 1899, uma música especificamente para o fim carnavalesco. Foi então que surgiu a primeira e a mais antiga marcha-rancho do carnaval brasileiro: “Ó abre alas”.

Mas mesmo com o sucesso, a marcha “Ó abre alas” não foi suficiente para se dar início à produção anual de canções carnavalescas, destinadas justamente para esse fim. O que acontecia era que, as músicas que se destacavam durante o ano eram tocadas no carnaval. Foi o que aconteceu em 1904: a música “Rato, rato”, inspirada na cantilena dos compradores do roedor durante a campanha de combate à proliferação dos ratos no Rio, foi cantada pelos foliões em ritmo de polca.

A música carnavalesca brasileira de fato veio aparecer em novembro de 1916, quando o cantor Baiano lançou a música “Pelo telefone”, primeiro samba gravado em disco. Essa música foi completamente absorvida pelo público e, em 1917, foi uma das musicas mais tocadas nos bailes de carnaval.

Os anos 30, 40 e 50 foram marcados pela melhor fase da música carnavalesca, com a composição de marchas como “Dá nela”, de Ari Barroso e “Taí”, de Joubert de Carvalho e o samba “Na Pavuna”, de Almirante. Muitas dessas músicas foram imortalizadas, como “Mamãe eu quero”, de Vicente Paiva e Jararaca, “O teu cabelo não nega”, de Lamartine Babo e Irmão Valença, “Jardineira”, de Benedito Lacerda e Humberto Porto, dentre tantos outros sucessos.

O ano de 1971 entrou para a história do carnaval quando a Escola de Samba Acadêmicos da Salgueiro apresentou o samba-enredo que foi um grande sucesso no carnaval: “Festa para um rei negro”, conhecido também como “Pega no ganzê” (Zuzuca).

A partir do final do século XX e início do século atual, Salvador e Recife vêm substituindo o Rio de Janeiro no lançamento das principais canções carnavalescas do país. Recife permanece fiel ao frevo. Salvador vai de axé com os seus trios elétricos.


Pular carnaval pode queimar até 800 calorias por hora

Saiba quais músculos são mais trabalhados em cada tipo de folia e os cuidados necessários ao cair na farra

Pular carnaval pode queimar até 800 calorias por hora
Pular carnaval é uma delícia e ainda pode ajudar a emagrecer! Isto porque cair na folia proporciona um gasto energético que varia de 300 a 800 calorias por hora. Alguns músculos também são trabalhados, especialmente aqueles das pernas, dos glúteos e do abdômen. 

Porém, são necessários alguns cuidados antes de praticar as atividades. Não abuse do álcool e procure hidratar-se constantemente com água. Coma refeições leves antes da farra. Além disso, vista roupas confortáveis, especialmente os calçados. O tênis é a melhor opção porque possui amortecimento. 

Conversamos com educadores físicos e listamos quais os benefícios e cuidados ao sambar, dançar axé e frevo, participar da micareta, do baile de carnaval e do bloco de rua, ir atrás do trio elétrico e desfilar na avenida.  

Sambar
Sambar queima até 600 calorias por hora
Sambar durante uma hora pode queimar até 600 calorias. "A prática da dança neste ritmo além de aprimorar a resistência aeróbica também melhora as capacidades coordenativas como o ritmo e o equilíbrio", afirma o educador físico Níkolas Chaves. 
A atividade também trabalha as panturrilhas, os glúteos, coxas e o abdômen e desenvolve a flexibilidade, porém alguns cuidados são necessários. Como o tornozelo passa a maior parte do tempo em flexão plantar, como os pés de bailarinas, é importante observar se as articulações desta parte estão boas e fortalecer a panturrilha com musculação. "Também opte por calçados adequados para a prática, como o tênis e roupas leves", orienta a educadora física Fernanda Andrade. 

Dançar axé
Dançar axé queima até 600 calorias por hora
Dançar o axé por uma hora queima entre 450 e 600 calorias. Esta atividade exercita as coxas, pernas, glúteos, braços e abdômen. Ela também irá melhorar a capacidade de resistência aeróbica e, claro, o humor de quem a pratica. Para fazer esta atividade também é importante vestir um calçado confortável, o tênis continua como a melhor alternativa, e roupas leves. 
Frevo
O frevo é a atividade do carnaval que mais gasta energia, uma hora dançando queima de 600 a 900 calorias. Todos os membros inferiores são fortalecidos com esta dança e os ombros também, devido à grande exigência de movimentos com os braços. 
A dança ainda melhora a resistência aeróbia e as capacidades coordenativas de equilíbrio e ritmo. Porém, são necessários alguns cuidados ao praticar esta atividade. "Fique atento aos movimentos de agachamentos profundos que podem lesionar os ligamentos dos joelhos. Faça musculação para fortalecer bem as pernas e poder dançar sem riscos", orienta Chaves. É importante que o calçado seja confortável. 

Micareta
Micareta queima até 650 calorias por hora
Participar de uma micareta leva a queima de 325 a 650 calorias em uma hora. Esta atividade proporciona um trabalho aeróbico intenso e também pode contribuir para o fortalecimento de coxas, glúteos e pernas. 
O melhor calçado para a micareta é o tênis. "As pessoas costumam pular muito nestes ambientes e este calçado tem um amortecimento bom. Evite rasteirinhas, pois elas não contam com nenhum amortecimento. Saltos também não são bons porque além de não ter amortecimento, eles ainda sobrecarrega as panturrilhas e a parte anterior das pernas", explica Andrade. 

Atrás do trio elétrico
Acompanhar o trio elétrico queima até 800 calorias por hora
Acompanhar o trio elétrico pode queimar entre 200 e 800 calorias, tudo irá depender da intensidade em que a atividade é praticada. Trata-se de um forte exercício aeróbico e como envolve saltos e palmas constantes exige braços e pernas. Ir atrás do trio elétrico também proporciona o bem-estar. 
Durante a caminhada atrás do trio elétrico observe o seu ritmo cardíaco e procure ter uma refeição leve antes de cair na folia. "Hidratar-se a cada 20 minutos para evitar problemas de estresse térmico como câimbras e exaustão", orienta Chaves. 

Desfilar na avenida
Desfilar na avenida queima até 800 calorias por hora
Desfilar na avenida durante uma hora pode queimar entre 650 e 800 calorias. "O gasto de energia é alto porque a pessoa desfila carregando uma fantasia. Esta vestimenta também exige atenção, pois pode dificultar a evaporação do seu suor e o resfriamento do corpo, induzindo ao cansaço. Por isso, hidrate-se bem", observa Chaves. 
Também são necessários outros cuidados ao vestir a fantasia. "Para lidar melhor com o peso que as peças podem fazer nos ombros, uma dica é alongar antes e depois do desfile", orienta Andrade. As coxas, pernas, glúteos e o abdômen são trabalhados durante o desfile na avenida. 

Pular em bloco de rua
Pular em bloco de rua queima até 600 calorias por hora
Pular carnaval em um bloco de rua pode queimar entre 450 e 600 calorias durante uma hora. Nesta atividade são trabalhados os músculos das pernas e coxas e é importante calçar o tênis que possui amortecimento e ainda é fechado, evitando que os pisões, tão frequentes em locais lotados como os blocos, machuquem os pés. 



Baile de carnaval
Pular carnaval no baile pode queimar até 500 calorias
Participar de um baile de carnaval pode queimar de 300 a 500 calorias por hora. "O trabalho maior desta atividade é o aeróbio, mas pensando em musculatura o que é mais trabalhado é a parte interior das coxas, glúteos, coxas, pernas e um pouco de abdômen", observa Andrade. Beba água com frequência, preferencialmente a cada 20 minutos e vista calçados confortáveis.