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sábado, 17 de dezembro de 2016

16 dicas para se alimentar de forma saudável sem gastar muito

Algumas mudanças de hábito podem fazer toda diferença na hora de ter uma alimentação que faça bem para a sua saúde

O consumo de vegetais orgânicos, grãos diversos e a redução daquela colherzinha de açúcar a mais nem sempre são a única desculpa utilizada na hora de fugir da reeducação alimentar. Invariavelmente, a adoção de novos hábitos começa nas prateleiras e, muitas vezes, esse detalhe acaba servindo de justificativa: afinal, os valores de produtos mais saudáveis normalmente parecem mais altos do que o desejável.

Acima de qualquer propósito estético, porém, é importante pensar que aquela dorzinha de cabeça pode ter começado no seu prato, seja por conta de alergias alimentares ou mesmo devido ao consumo excessivo de produtos que contenham substâncias nocivas ao organismo, como gorduras, por exemplo.

Apesar de todos esses cuidados parecerem aborrecedores, alimentar-se bem não é tão difícil e não precisa, necessariamente, fazer seu bolso doer.

Então, que tal deixar de adiar e começar a colocar em prática uma alimentação mais saudável sem precisar gastar muito para isso?

Nas compras
Esse é um momento tentador para qualquer um que esteja começando a apostar em novos hábitos agora. Resistir ao pacote de bolachas recheadas e ignorar as comidas prontas é um desafio, principalmente para quem precisa fazer refeições rápidas e adora uma praticidade. Contudo, como lembra a nutricionista Bárbara Rodriguez, do Nutri Import, em Vila Velha, para que a funcionalidade seja acompanhada de uma alimentação saudável, “basta se organizar para ter alimentos nutritivos tanto em casa quanto no trabalho”.

1. Lista de compras
Pode parecer óbvio, mas sair de casa com objetivos específicos facilita muito o passeio pelas prateleiras. Nem sempre ter uma lista em mãos significa que as sacolas receberão somente os produtos lembrados, mas os itens organizados no papel podem te ajudar a focar em alimentos mais saudáveis e a pensar duas vezes antes de se deixar seduzir por um pacote de salgadinhos fritos.
Outro truque que vale a pena ser testado é não ir às compras sentindo fome, o que faz todas as coisas parecerem muito mais apetitosas. Assim, são menores as chances de você ser impulsiva e levar o que não se encaixa em uma alimentação mais saudável e nutritiva.

2. Ler os rótulos
Embora não seja uma medida muito confortável, Bárbara Rodriguez destaca que ler os rótulos dos produtos pode sim ser uma boa maneira de te ajudar a evitar ingredientes que não sejam muito amigáveis para a sua saúde. A especialista lembra que as informações nutricionais não são apenas as calorias: “um refrigerante zero, por exemplo, tem zero calorias e zero nutrientes também, além de conter conservantes e corantes”, completa. O sódio e as gorduras também são citados como elementos que devem ser evitados por quem deseja ter uma alimentação saudável.

3. Frutas e vegetais da estação
Às vezes, é melhor abrir mão de algumas exigências e apostar no que está mais acessível. É claro que nem todos os produtos naturais são tão atraentes para todo mundo da mesma forma, mas escolher o que é “da época” pode garantir que o sabor esteja melhor do que o de um vegetal ou fruta que pode ser encontrado com mais dificuldade no momento da compra. Lembrando que quanto mais complicado for encontrar um alimento, a possibilidade do valor ser mais alto é maior.

4. Produtos genéricos e a granel
Estabelecimentos especializados e produtores locais podem ser boas alternativas na hora de buscar produtos naturais. Talvez seja mais econômico adquirir uma quantidade menor, que se adeque às suas necessidades, do que investir em uma embalagem lacrada e etiquetada no mercado.
O mesmo vale para itens que, geralmente, são comercializados por algumas marcas e também podem ser encontrados em produções genéricas, como cereais matinais, por exemplo. Muitos mercados contam com suas próprias linhas de produtos, inclusive.

5. Congelados a enlatados
Ao contrário do que pode parecer, o consumo de vegetais congelados não é um inimigo da alimentação saudável. Produtos como milhos e ervilhas conservados em latas não preservam os nutrientes e são acompanhados de conservantes, enquanto os pacotes congelados tendem a mantê-los por conta das baixas temperaturas.

6. Opções prontas
Assim como os enlatados devem ser evitados, a nutricionista Bárbara recomenda que refrigerantes e sucos de caixinha também sejam descartados. Uma substituição possível é a polpa de fruta congelada ou o próprio suco natural.
Para o caso de frutas que precisam ser descascadas para o consumo, por exemplo, a especialista sugere suas versões mais práticas: “existem frutas embaladas e liofilizadas, que são pedaços que passaram por uma baixa temperatura e mantêm a pigmentação e o formato original”.

Ao conservar, guardar e consumir
Como uma alimentação saudável implica no aumento do consumo de alimentos perecíveis, é importante conhecer bem como os produtos podem ser melhor conservados para que seu tempo de vida seja prolongado e seu consumo melhor aproveitado.

7. Porções
Uma boa ideia para os alimentos comprados em grande quantidade ou a granel é dividi-los em porções menores para facilitar tanto o armazenamento quanto o consumo. Alguns produtos podem, inclusive, ser congelados para que durem mais.

8. Ordem na geladeira
Quem nunca esqueceu um pacote de frutas no fundo da gaveta e descobriu tarde demais? Para evitar situações como essa, é preferível deixar os alimentos perecíveis à frente dos outros itens da geladeira. Essa tática também ajuda a resistir a outras possíveis tentações, como a pizza “amanhecida” ou o resto do bolo do final de semana.

9. Cultivo
Ter um espacinho em casa e um pouco de terra também é uma ótima forma de garantir uma alimentação saudável e, se adquirir vegetais de produtores locais já é uma economia, imagine plantando seus próprios alimentos! Cultivar uma pequena horta não é muito trabalhoso e pode ajudar a ter sempre produtos fresquinhos em casa.

A hora de preparar as refeições
Reservar um tempo para cozinhar também faz toda a diferença no processo de adotar novos hábitos alimentares. Além de ampliar suas opções, também pode te ajudar a quebrar preconceitos e a experimentar novos ingredientes.

10. Às vezes, menos é mais
Um dos pontos mais batidos nas reeducações alimentares diz respeito à quantidade de refeições feitas diariamente. Além da qualidade do que se ingere, é importante se alimentar mais vezes por dia em porções menores, desse modo fica mais fácil se certificar de comer melhor, além de garantir um melhor funcionamento do metabolismo.

11. A arte de cozinhar
Inevitavelmente, quem gosta de cozinhar já deve ter observado pelo menos uma vez que a melhor forma de comer bem de verdade é preparando sua própria refeição ou, pelo menos, tendo algum controle sobre aquilo que vai consumir. Alimentar-se em restaurantes nem sempre é uma boa opção, já que dificilmente é possível saber de todos os ingredientes utilizados no prato escolhido.

12. Doces naturais…
Às vezes, parece que um pouco de açúcar pode fazer milagres, uma sobremesa pode fazer toda a diferença depois de um jantar, mas nem sempre um chocolate ou tortas cheias de recheios combinam com hábitos saudáveis de alimentação. Açúcares naturais, encontrados em frutas e alguns vegetais, são preferíveis nesses casos, principalmente por serem ricos em vitaminas e, portanto, mais nutritivos.

13. …E produtos integrais
Substituir alimentos refinados pelos integrais também é uma ótima maneira de garantir uma refeição saudável, principalmente no que diz respeito a grãos e cereais. Isso acontece porque o processamento costuma diminuir a taxa de fibras dos produtos.

14. Na panela
Uma dica fácil de ser realizada — principalmente para quem tem prazer em se aventurar na cozinha — e que não dói no bolso é preferir temperos naturais para dar mais sabor às refeições. Bárbara Rodriguez explica que ingredientes como “orégano, pimentas, curry (molho de tempero), de uma forma geral, possuem componentes antioxidantes e zero caloria”.
Se você precisa fugir do sódio, outra opção interessante é usar limão em vez de sal, principalmente em saladas.

Outros hábitos que você pode adotar
Todas as dicas anteriores são muito importantes para pessoas dispostas a adotar um estilo de alimentação mais saudável, mas as atitudes mais simples também não podem ser esquecidas!

15. Bebeu água?
Durante as refeições, é importante evitar a ingestão de líquidos, principalmente porque esse hábito pode diluir o suco gástrico e, assim, causar reações como azia, além de “enganar” o estômago, fazendo com que você sinta-se cheio antes de realmente estar. Isso pode até parecer bom em um primeiro momento, mas, dessa forma, os nutrientes são metabolizados mais rapidamente, o que faz com que a fome volte mais cedo.
Entre as refeições, o indicado é não consumir sucos ou refrigerantes. Para matar a sede, a água ainda é a melhor amiga do ser humano e o ideal é que, em média, sejam consumidos dois litros do líquido por dia.

16. Pratos mais coloridos
Se você tem dúvida se está comendo de forma saudável, uma boa avaliação a ser feita é do quanto suas refeições coloridas. Vegetais, verduras e frutas podem ser ingeridos nas suas mais diversas variedades e o ideal é que cada tipo desses alimentos seja consumido em uma refeição diferente.

Essas opções naturais são ricas em vitaminas, antioxidantes, fibras, cálcio e ferro, dentre outros elementos que precisam ser repostos no organismo humano.
Caso você ainda esteja pesando os valores de cada estilo de vida, a nutricionista Bárbara Rodriguez atenta para um último detalhe: “opções como verduras, legumes e frutas às vezes são mais acessíveis e sempre mais nutritivas do que fast food, por exemplo”.
São várias as observações exigidas de quem quer se alimentar melhor. No começo, pode até parecer complicado demais, porém, como acontece com todo novo hábito, a adaptação é uma questão de tempo e, pelo menos neste caso, os benefícios são gratificantes!


domingo, 13 de novembro de 2016

6 hábitos para manter-se em forma o ano todo

Lembrar da academia apenas nas semanas antes de uma viagem à praia indica que você está encarando os exercícios de forma errada

A gente até deseja que grandes mudanças em nosso corpo aconteçam num curto espaço de tempo. Mas buscar perder peso ou conquistar curvas supertorneadas em poucos semanas gera frustração e, pior, um risco alto de se machucar.

O lema de BF: exercitar-se deve ser um estilo de vida e não um compromisso pontual. A seguir, o educador físico Eduardo Netto, diretor técnico da rede de academias Bodytech, sugere maneiras de você ter o corpo e a saúde em dia durante 365 dias por ano.

1. Mesmo que você só tenha 15 minutos livre no dia, mexa-se. Qualquer exercício é melhor do que nenhum exercício. Se você já percebeu que não terá tempo de pegar firme no treino, seja qual for o motivo, dê um jeito de se movimentar: caminhe até um restaurante mais distante para almoçar, vá até a academia do prédio pedalar um pouco antes de tomar banho ou saia com o cachorro para passear.

Varie as atividades para não enjoar. “Alternar a rotina de exercícios, pelo menos a cada dois meses, diminui a chance de você abandonar a malhação”, diz Netto. Seu corpo precisa de novos desafios e a sua mente também. Você pode experimentar aulas novas na academia, mas também fazer algo diferente no treino de sempre. “Por exemplo, se você é daquelas que aperta um botão na esteira e treina ininterruptamente por 30 ou 40 minutos, experimente correr por apenas 15 minutos e, em seguida, realizar exercícios de força na sala de musculação”, sugere o educador físico.

Se você não sente prazer no “durante”, foque no “depois”. Caso ainda não tenha encontrado uma atividade física que proporcione prazer em praticar, lembre-se do que sente após o término: aquela sensação de dever cumprido, o relaxamento pós-exercício e, claro, a endorfina liberada são boas motivações.

Pense em se cuidar e não em emagrecer. “Transforme suas metas de quilos, em tempo de exercício, distância percorrida ou até mesmo em número de idas à academia”, sugere o educador físico. Em vez de estabelecer queimar cinco quilos, desafie-se a correr três vezes na semana por 40 minutos, por exemplo. São pequenas mudanças de comportamento que, se aliadas a uma ingestão calórica controlada, levam não só ao emagrecimento mas também ao aumento do nível de força e energia, e à melhora no condicionamento físico.

Encare o exercício como uma obrigação. Se você é daquelas que espera acordar com a maior disposição para levar uma vida ativa, aqui vai uma má notícia: talvez esse dia nunca chegue! Até que exercitar-se vire um hábito, a hora do treino deve ser encarada como uma tarefa imprescindível do seu dia, assim como uma reunião ou o pagamento de uma conta. Seu treino é uma prioridade e deve ser incluído na agenda junto a todos os outros compromissos.

Não fuja da malhação naqueles dias. Quando estiver menstruada ou na TPM, os exercícios podem ser aliados, já que os hormônios liberados durante a realização do treino têm efeito analgésico (podem aliviar cólicas). Já a endorfina produzida ajuda a melhorar o humor. Mas, caso o seu fluxo seja muito intenso, diminua a carga ou o ritmo, para evitar desconforto.


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/fitness/6-habitos-para-manter-se-em-forma-o-ano-todo/ - Por Marina Oliveira - oneinchpunch/Thinkstock/Getty Images

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

8 dicas científicas de como estudar para detonar suas provas

Você é do tipo que entra em pânico quando uma prova se aproxima, e fica a noite anterior inteira acordado estudando?

Pois saiba que a ciência ligou esse método de estudo aos piores resultados globais de testes. Então, se você nunca vai bem na prova, já sabe por quê.

Confira algumas dicas para estudar de forma mais eficiente:

Como estudar? Divida o estudo em sessões
Pesquisas têm demonstrado que a melhor forma de estudar é um pouco de cada vez. Ou seja, ao invés de passar 10 horas inteiras estudando como um louco, é melhor separar essas sessões em 20 de 30 minutos cada.
Isso é mais eficiente porque seu cérebro é melhor em guardar informações curtas e repetidas, ao invés de memorizar vários dados passados de uma só vez. É por isso que mesmo aulas de tênis e de violão, por exemplo, são divididas em sessões que seguem uma estrutura. O mesmo vale para estudar qualquer tema.

Durma bem
Já falamos que passar a noite toda acordado estudando não funciona. Isso ocorre porque lógica e memória são afetadas pela falta de sono (e as consequências negativas podem ser vistas por até quatro dias depois).
Como dissemos acima, o cérebro prefere receber informações aos poucos, ao invés de uma só vez.

Siga um padrão
Seguir um padrão pode ajudar bastante nosso cérebro a guardar informações. É melhor marcar um horário para estudar todos os dias por alguns minutos (por exemplo, das 15h às 16h) do que fazer isso aleatoriamente.
Aos poucos, seu cérebro vai se habituar à rotina, e se tornará mais fácil aprender naquela hora do dia.

Use cartões de tópicos e defina uma meta
Você gosta de estudar relendo suas anotações ou destacando trechos de livros didáticos? Pesquisas têm mostrado que esse método passivo não é tão competente assim. Na verdade, pode até ser prejudicial, uma vez que tem o potencial de divergir sua atenção para informações menos importantes.
Uma opção mais eficiente são cartões de estudo com os tópicos mais importantes a serem memorizados.
Estudos também creem que ter uma meta de aprendizado ajuda. Por exemplo, se você está estudando para uma prova de francês, decida que, hoje, você vai aprender a conjugar 5 verbos.

Ensine o conteúdo para alguém
Em um estudo, participantes tiveram que aprender um conceito. Foi dito a alguns que eles teriam que fazer um teste para ver se haviam entendido bem o assunto, enquanto o resto teria que ensinar a outras pessoas o mesmo conceito.
Os participantes que tinham que ensinar o conteúdo entenderam muito melhor as ideias principais. Isso porque, quando o cérebro espera ter que passar a informação adiante, ele a organiza de maneira mais coerente.

Pratique bastante
Vai prestar um concurso? Procure as provas dos anos anteriores e pratique bastante. Mesmo que você cometa vários erros, isso só vai te ajudar a identificar seus pontos fracos.
Além disso, pesquisas mostram que fazer testes simulados podem aumentar a confiança das pessoas, melhorando sua performance no dia da prova verdadeira.

Escolha um local adequado para estudar
Se possuir um horário de estudos, seguir uma estrutura e ter uma meta clara ajudam seu cérebro a ficar mais confortável, estudar sempre no mesmo local, equipado com tudo que você possa precisar, é mais um item que pode dar a sua mente o padrão que ela precisa para memorizar informações de maneira eficiente.

Esqueça música (e qualquer outra distração)
É interessante também que esse local de estudo seja silencioso. Enquanto alguns estudos já sugeriram que música clássica pode melhorar a performance em testes, outras pesquisas chegaram a conclusões diferentes, de que ruídos de fundo podem na verdade prejudicar o foco. No geral, os que estudaram sem música se saíram melhor.
Aliás, mesmo que você não for ouvir música, deixe o celular bem longe quando estiver estudando. Distrações como a troca de mensagens com amigos tiram sua concentração. Obviamente, isso não é bom.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Uma forma simples de ganhar mais anos de vida

Quer viver mais? Invista em nozes e amendoins como lanchinho da tarde.

Pesquisadores holandeses da Universidade de Maastricht confirmaram uma ligação entre o consumo desses itens e menores taxas de mortalidade. Homens e mulheres que comem pelo menos 10 gramas de nozes ou amendoim por dia têm um risco menor de morrer de várias das principais causas de morte no mundo.

A redução na mortalidade foi mais forte para doenças respiratórias, doenças neurodegenerativas e diabetes, seguida de câncer e doenças cardiovasculares. Os efeitos foram iguais em ambos os sexos.

A análise
O estudo foi realizado com dados de uma grande pesquisa nacional da Holanda, iniciada em 1986 com mais de 120.000 holandeses entre 55 e 69 anos. O consumo de nozes e amendoim foi avaliado através de perguntas sobre tamanho da porção e frequência de ingestão dos participantes.
As associações entre a ingestão de nozes e amendoim e morte cardiovascular apoiam resultados anteriores de estudos americanos e asiáticos. No novo estudo, os cientistas também verificaram que a mortalidade por câncer, diabetes, doenças respiratórias e doenças neurodegenerativas são reduzidas nas pessoas que consomem mais amendoins e nozes.
A menor mortalidade observada foi ligada ao consumo de 15 gramas de nozes ou amendoins em média por dia (metade de um punhado). Não adianta comer mais que isso, explica o principal autor do estudo, o epidemiologista Piet van den Brandt, pois maior ingestão não foi associada a mais redução no risco de mortalidade.

Os benefícios
Amendoins e nozes contêm vários compostos como ácidos monoinsaturados e poli-insaturados gordos, vitaminas, fibras, antioxidantes e outros compostos bioativos que possivelmente contribuem para as taxas de mortalidade mais baixas.
Mas é importante destacar que é preciso comê-los puros. A manteiga de amendoim foi avaliada na pesquisa, por exemplo, mas não teve a mesma consequência na saúde. A pasta contém ácidos graxos (gordura trans) que podem inibir os efeitos protetores do amendoim. Isso significa que você pode riscar coisas como a paçoca do seu cardápio também, se o seu objetivo for ficar mais saudável.

Castanhas e amêndoas
O amendoim e as nozes fazem parte de um grupo de alimentos conhecido como “sementes e frutos oleaginosos”. Esse grupo inclui as maravilhosas castanha-de-caju e castanha-do-pará. Embora as castanhas não tenham sido incluídas na análise, muitas pesquisas já mostraram que elas fazem bem para a saúde.
Por exemplo, castanhas e amêndoas são consideradas “superalimentos”, ou seja, alimentos ricos em fibras, proteínas e nutrientes importantes ligados cientificamente à prevenção do envelhecimento, longevidade, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão e alguns tipos de câncer.
Sendo assim, você pode mergulhar nesses lanchinhos também. [MedicalXpress]

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Como manter a forma no inverno?

Conheça sete alimentos que podem comprometer sua dieta

Basta chegar o inverno e as temperaturas ficarem mais baixas, que alguns alimentos entram na lista como os mais desejados: vinho, fondue e queijos são ótimos exemplos de alimentos buscados nesse período.

Mas atenção, pois apesar de serem deliciosos e ajudar a enfrentar o inverno, são alimentos em sua grande maioria calóricos e com uma grande quantidade de gordura, o que pode colocar em risco tanto sua dieta como a sua saúde. 

Veja abaixo sete alimentos deliciosos, mas que podem atrapalhar a perda de peso:

Vinho: O vinho tinto possui antioxidante, ajudando em diversos pontos do organismo, que vão desde evitar doenças cardiovasculares a atuar como um anti-inflamatório. Mas cuidado com excesso, além de ser altamente calórico, pois 1 grama de álcool possui 7 calorias, pode levar a embriaguez e até problemas no fígado e estômago, por isso, aprecie com moderação;

Queijos: Possuem uma grande quantidade de gorduras saturadas e são calóricos, principalmente os queijos amarelos, que são os mais utilizados nessa época. Dê preferencia aos queijos brancos, que possui menor quantidade de gorduras e calorias, além disso, tem uma maior quantidade de cálcio - mineral importante para evitar o aparecimento de doenças ósseas, como a osteoporose;

Pinhão: Alimento típico da época, possui muitos benefícios à saúde por ter gorduras insaturadas, que são aquelas gorduras boas. Mas devemos ter atenção, pois é um alimento calórico, 1 unidade possui cerca de 30 calorias, então o segredo é moderação, assim podemos consumir esse alimento sem prejudicar a dieta;

Chocolate quente: Delicioso, é consumido principalmente nos dias mais frios, mas possui uma grande quantidade de açúcares e gorduras, e consequentemente, calorias, o que pode atrapalhar a sua evolução. Uma boa opção é prepara-lo com chocolate amargo e leite desnatado, dessa forma você reduz o valor calórico, mas mesmo, o consumo deve ser moderado;

Sopas: O segredo está na escolha dos ingredientes que serão usados, evite as sopas cremosas e com queijos, dando preferência a alimentos mais frescos e leves, utilizando legumes e verduras. Pode substituir a salada, pois feita com esses alimentos vão ajudar na saciedade e no controle alimentar;

Fondue: No inverno, se torna praticamente uma missão impossível não experimentar pelo menos um tipo. Mas cuidado, pois todos os tipos possuem uma grande quantidade de calorias e gorduras, então aprecie com moderação, evitando os excessos. Além disso, no mercado já existem as opções Light, que podem ser consumidas, mas também com cautela;

Cappuccino: Ótimo alimento para começar o dia, pois ajuda a despertar e melhora a concentração, pois possui cafeína em sua composição. Mas cuidado! Nessa época do ano, existem opções do cappuccino mais incrementadas, principalmente com creme de leite ou doce de leite, aumentando consideravelmente a quantidade de calorias e gorduras.

O ideal em todos os casos é ter moderação, evitar os excessos e sempre buscar por opções mais saudáveis, dessa forma os alimentos típicos da estação, não vão atrapalhar sua dieta nem sua saúde.

Bruno Machado - Nutricionista do Dieta e Saúde

quinta-feira, 7 de março de 2013

A melhor (e a pior) forma de tratar a dor


Sim, ela rouba horas de sono, prejudica relações afetivas e mina o desempenho profissional. Mas é possível retomar o controle da própria vida aprendendo a gerenciá-la

 A dor não é uma ilustre desconhecida para a maioria das pessoas. Apesar da falta de dados estatísticos no Brasil, um estudo do John Hopkins Medical School, nos Estados Unidos, apontou que 31% das pessoas do país conviviam com algum tipo de dor. Se a proporção por aqui for semelhante, teríamos uma legião de 59 milhões de pessoas com o problema.

"A dor é prevalente em mulheres de meia-idade, contudo, em alguns estudos sobre o tema, essa proporção é igual à de homens.­ A prevalência da dor crônica também aumenta com o aumento da idade: entre 45 e 65 anos nas mulheres e 65 a 69 anos nos homens", aponta Durval Campos Kraychete, anestesiologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED).

Há também indícios de que sexo feminino apresenta uma maior sensibilidade à dor. As razões, entretanto, são inconclusivas. "Ainda Não sabemos ao certo se estas diferenças realmente existem e, se existem, qual fator é predominante: diferenças na geração da resposta dolorosa (fator do tipo biológico) ou no enfrentamento da dor (fator do tipo psicológico e social)", completa a especialistaMonica Levy Andersen, biomédica da SBED.

Dor aguda X dor crônica
É considerada aguda a dor que dura aproximadamente três meses. "Geralmente, ela se relaciona à inflamação dos tecidos e cessa com a cicatrização dos mesmos. É o que acontece em traumatismos ou cirurgias", diz José Tadeu Tesseroli de Siqueira, cirurgião- dentista e presidente da SBED.
Entretanto, ao persistir após a cicatrização, a dor perde sua função de "alerta" e torna- se uma doença. "Entre os fatores de risco para cronificação da dor estão a dor pré, trans ou pós-operatória não controlada, histórico de dor crônica e genética. Portanto, os dois primeiros fatores podem ser perfeitamente controláveis se a queixa do paciente for considerada", complementa.
A dor crônica produz uma série de modificações neurofisiológicas e funcionais, alterando o sono, o apetite, as relações sociais e a qualidade de vida. "Isso torna o tratamento o difícil para um único especialista, motivo pelo qual deve ser tratada por uma equipe multidisciplinar. Dessa forma, é possível formular planos diagnósticos e terapêuticos individualizados", defende Irimar de Paula Posso, anestesiologista da SBED.

Sequelas de dores
Muitos progressos médicos foram realizados no combate à dor nos últimos anos, impulsionados principalmente pelo aumento da expectativa de vida da população. Se um adulto brasileiro vivia em média 38,5 anos em 1940, hoje a média é de 73,5 anos. Some a isso o aumento da sobrevivência nos tratamentos contra o câncer, em acidentes automobilísticos e até em guerras. Em todas essas situações, há um maior indício de sequelas de dores crônicas entre os sobreviventes. A seguir, trazemos um plano de gerenciamento da dor para as cinco áreas que os leitores da VivaSaúde declaram ser as mais comuns: costas, cabeça, ombro, joelho e quadris. Muitas das nossas sugestões podem ser utilizadas tanto em dores crônicas quanto em agudas, além de serem aplicáveis em mais de uma região do corpo. Confira!

CAMINHE COM A SBED
Para conscientizar a população de que é possível viver sem dor com tratamentos adequados, a SBED promove todas as quintas-feiras e sábados uma caminhada no Parque Ibirapuera, em São Paulo. www.pareador.com.br

DOR NAS COSTAS

Dor aguda:
O tipo mais comum é a lombalgia aguda - aquela pontada que aparece no final das costas. Sua origem geralmente é músculo- -esquelética, desencadeada por tensão e má-postura. Nesse caso, o tratamento envolve anti-inflamatórios, RPG e repouso para que a vilã vá embora em alguns dias. Há ainda dores provocadas por desvio na coluna (como cifose e lordose) e pelo deslocamento nos discos de cartilagem que separam as vértebras (hérnia de disco), cujo tratamento pode envolver cirurgia.

Dor crônica:
Se não administrada a tempo, a dor aguda pode cronificar. Isso significa que os sinais de dor se tornam independentes no Sistema Nervoso Central, gerando uma espécie de memória. Por exemplo, alguns pacientes submetidos a cirurgia na coluna podem apresentar dor crônica após o período de recuperação. Ela pode ainda ser causada pela degeneração das articulações por desgaste (artrose) ou de origem autoimune (artrite reumatoide), fibromialgia (síndrome autoimune caracterizada por dores difusas), ser sequela de câncer ou não ter causa específica.

Tratamentos
"O tratamento da dor crônica envolve a combinação de fármacos, como opoides, analgésicos anti-inflamatórios e antidepressivos", explica Cláudio Correa, coordenador do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital Nove de Julho. Apesar de causar estranheza, os antidepressivos são uma poderosa arma contra a dor, uma vez que melhoram a qualidade do sono e a disposição dos pacientes. "Na fibromialgia, por exemplo, anti-inflamatórios não são eficientes, já que não há inflamação", destaca Eduardo Paiva, reumatologista da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Gerenciando a dor em casa

EXERCITE-SE: ALONGAMENTO PARAVERTEBRAL DORSAL
"Deitado de barriga para cima, dobre as duas pernas e abrace os joelhos contra o peito. Permaneça nesta posição por 20 segundos, repetindo três vezes ao longo do dia", indica Luis Carlos Onoda Tomikawa, fisiatra do Centro de Dor do Hospital Nove de Julho (SP).

TÉCNICAS DE RESPIRAÇÃO
Respirar profundamente pelo nariz e espirar pela boca oferta oxigênio para os tecidos, diminui a ansiedade e pode ajudar a amenizar o impacto da dor. "Oxigênio é necessário na maioria das reações químicas corporais", diz o anestesiologista Durval Campos.

COMA MAIS BANANA
A serotonina é um neurotransmissor vinculado à sensação de bem-estar. "Quando ele se encontra baixo, há um aumento da sensibilidade à dor. Ele também é fundamental para saúde do sono, o que ajuda no tratamento", destaca Mariana Froes, nutricionista do Centro Multidisplinar da Dor (RJ). Alimentos como banana, amêndoas e nozes possuem triptofano, aminoácido precursor da serotonina. Um estudo filipino, aliás, mostrou que a banana consegue equilibrar as taxas desse neutrotransmissor. "Há uma queda da serotonina no final da tarde, momento em que esses alimentos são importantes", acrescenta. A dica, claro, vale para dores em qualquer região.

No consultório
TÉCNICA DE ALEXANDER
Em um estudo das universidades de Bristol e Southampton, publicado na revista científica British Medical Journal, 463 pacientes que sofriam de dores crônicas nas costas foram submetidos a diversos tratamentos. Ao final, aqueles que haviam passado por sessões da Técnica de Alexander - aulas posturais que melhoram a relação entre a cabeça e a coluna - apresentaram redução nas crises. "Geralmente se faz de uma a duas aulas por semana, com duração de 45 minutos cada", orienta Ana Thomaz, professora formada pelo Alexander Technique Studio em Londres.

QUIROPRAXIA
O quiropraxista manipula vértebras e articulações com as mãos para prevenir e tratar alterações na coluna. "A quiropraxia devolve a mobilidade da articulação, diminui a pressão sobre ela e automaticamente a dor, a inflamação e a tensão dos músculos adjacentes", ensina Ana Paula Facchinato, coordenadora do curso da Universidade Anhembi Morumbi (SP). São necessárias de uma a duas sessões por semana até a melhora dos sintomas. Dependendo da evolução do quadro, as consultas ficam mais espaçadas, podendo ser a cada três meses.

HIDRODISCECTOMIA
Procedimento é minimamente invasivo, realizado sem anestesia e que não provoca lesões. Visa evitar que a dor provocada pela hérnia de disco vire crônica. "Um jato de soro fisiológico sob pressão permite aspirar um disco degenerado e limpá-lo de substâncias nociceptivas, uma das razões da dor", resume Eduardo Barreto, presidente da Sociedade de Neurocirurgia do Rio de Janeiro (SNC-RJ). [Vale para dor aguda]

O QUE NÃO FAZER
- Evite dobrar a coluna ao pegar algum objeto no chão. O correto é flexionar apenas os joelhos. Permanecer horas initerruptas sentado à frente do computador está vetado. "Isso alonga em excesso os tecidos posteriores, empurrando o disco intervertebral para trás", argumenta Eduardo Barreto, presidente da Sociedade de Neurocirurgia do Rio de Janeiro (RJ).
- "Uma dieta rica em fritura, carboidratos refinados, doces e alimentos processados pode aumentar a inflamação do organismo, podendo piorar o quadro de uma pessoa que já tem dor", lembra Mariana.
- Evite saltos acima de 5 cm. Eles promovem o encurtamento do músculo posterior da perna e acentuam a lordose.
- Evite carregar peso equivalente a 10% do corpo.

DOR DE CABEÇA

Dor aguda:
Se a dor de cabeça é difusa, leve e dá as caras esporadicamente, não é preciso grandes preocupações. Em linhas gerais, esses sintomas são provocados por tensão, má postura ou sono irregular. A melhor forma de tratar o problema é com repouso, bolsa de gelo e analgésicos comuns, desde que não usados frequentemente. Seu uso abusivo provoca dependência do organismo e pode levar a um quadro de dor crônica. Além disso, é preciso mudar os hábitos de vida para que a dor não volte. Já quando a dor de cabeça é intensa e aparece de repente, é necessário correr para o médico. "A cefaleia súbita - ou a pior dor de cabeça da vida do paciente - é sinal de alerta para patologias neurológicas graves, como acidente vascular cerebral hemorrágico. Nesses casos, deve-se procurar um serviço de emergência o mais rápido possível", adverte Marcelo Queiroz, chefe da equipe do Ambulatório de Dor do Hospital São Camilo (SP).

Dor crônica:
Mas há também as dores crônicas, que são aquelas recorrentes. A própria cefaleia tensional é considerada crônica quando aparece pelo menos 15 dias no mês. Já a enxaqueca é uma dor latejante que vem acompanhada de enjoos e intolerância a ruídos e luz. A cefaleia menstrual é provocada pela queda do hormônio estrógeno durante a menstruação. Completam o quadro a cefaleia em salvas - dor na região ocular desencadeada por café, cigarro ou alimentos estimulantes - e a cefaleia da coluna, provocada por tensão cervical ou hérnia de disco.

Tratamentos
Na dor crônica, o primeiro passo é abandonar o uso de analgésicos para que o cérebro possa se recuperar. "Medicações preventivas devem ser usadas diariamente. Elas não eliminam completamente a cefaleia, mas reduz as dores e a intensidade das crises, tornando-as controláveis", diferencia Marcelo Queiroz. Para o alívio das crises podem ser prescritos anti-inflamatórios e medicamentos da classe dos triptanos.

Gerenciando o problema em casa
DURMA BEM
Relaxar ajuda a controlar a dor, sendo assim, evite pensamentos excessivos ou preocupações nos momentos antes de dormir.

NÃO SE COBRE
"É comum pacientes com enxaqueca terem este padrão", confessa o médico. Aprender a lidar com as sobrecargas do dia a dia, tanto externas quanto internas, reduz essa autocobrança.

CAMINHE
Uma pesquisa da­Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) mostrou que sedentários têm 43% mais chances de ter enxaqueca. "O ideal são exercícios físicos regulares, aeróbicos, com alongamentos e sem sobrecarregar a musculatura do pescoço", sugere Marcelo Queiroz. Caminhada e hidroterapia são boas pedidas. "A frequência semanal deve ser no mínimo três vezes, com intervalos de 48 horas", orienta Patrick Stump, fisiatra da SBED.

COMA MAIS AVEIA
O magnésio pode ser benéfico porque participa da síntese da serotonina e funciona como relaxante muscular. A recomendação diária do nutriente é de aproximadamente 300 mg por dia. Os alimentos campeões em magnésio são a aveia (200 mg para cada 100 g), a amêndoa (270 mg para cada 100g) e a semente de girassol (360 mg para 100 g).

No consultório
BOTOX
A aplicação de toxina se mostrou eficaz na prevenção de dores de cabeça em quem sofre de enxaqueca crônica. "Ela diminui a sensibilização periférica craniana, que reduz a sensibilização central (cerebral) e, assim, a dor", descreve Leandro Calia, neurologista e professor da Universidade Santo Amaro (Unisa). Entretanto, são necessárias aplicações periódicas. "Normalmente, o efeito começa a declinar entre três e quatro meses", completa Ailton Melo, neurologista da Universidade Federal da Bahia (UFBA). [Vale para dor crônica]

MINDFULNESS
É uma técnica de meditação budista que foi aperfeiçoada pela psicologia e visa aumentar a atenção. Uma recente revisão da literatura realizada pela pesquisadora Keren Reiner, da Ben Gurion University of the Negev, em Israel, apontou que a mindfulness ajuda a controlar a dor. "Embora possa haver mecanismos psicológicos envolvidos, tais como a redução da ansiedade, há também alterações fisiológicas. Nossa hipótese é que a prática leva a mudanças físicas que reduzem a sensa­ção de dor", explica Keren. Entretanto, a técnica é menos eficiente em idosos.
"Possivelmente devido a doenças psíquicas ou uma redução na capacidade para cumprir com as intervenções", exemplifica Jonathan Greenberg, da mesma universidade. A mindfulness pode ser utilizada em dores que afetam diversos membros do corpo.

O QUE NÃO FAZER
- Certos alimentos estão associados às crises de cefaleia, como café, chocolate, frutas cítricas, nozes, alimentos muito gelados, gordurosos, condimentados ou ricos em glutamato monossódico. Essa substância se encontra em salgadinhos, molhos prontos e adoçantes.
- Evite expor-se ao sol.
- Fique longe de perfumes com aromas fortes ou ambientes recém pintados.
- Evite bebidas alcoólicas.

DOR NO OMBRO

Dor aguda:
"A dor aguda ocorre geralmente após uma lesão, como uma queda. O paciente pode lembrar o momento exato do início e ela dura algumas semanas. Já a dor crônica tem um início atraumático e piora progressivamente", sintetiza Fabio Ravaglia, ortopedista e presidente da ONG Instituto Ortopedia & Saúde (SP).

Dor crônica:
É mais comum do que a dor a dor aguda. Problemas no manguito rotador - conjunto de músculos e tendões que estabilizam o ombro - são as principais causas. A patologia pode ser fruto de inflamação, bursite, tendinite, invasão do nervo supraescapular, entre outros. "A pessoa com essa lesão sente dor quando o braço é levantado ou estendido para a lateral do corpo. Movimentos como aqueles que fazemos para vestir uma blusa ou camiseta também podem ser dolorosos", completa Fábio.
Há ainda o ombro congelado, apelido para a capsulite adesiva. Como o próprio nome indica, o movimento do ombro se torna restrito. "É causada frequentemente por uma lesão. Devido à dor, a pessoa fica impedida de fazer uso do ombro. Mas a progressão de doenças reumáticas, diabetes e cirurgia no ombro também podem causar ombro congelado", lista o médico. Completam a lista a artrose a artrite reumatoide. "Elas provocam tanto a dor quanto o inchaço na articulação", diferencia.

Tratamentos
Além do uso de anti-inflamatórios e analgésicos, é indicado recorrer à fórmula RICE para dores agudas. A sigla em inglês significa descanso, imobilização, gelo e elevação (tipoia). "Para as dores crônicas recomenda-se medicação analgésica e anti-inflamatória, antiartrítica, fisioterapia, acupuntura e em alguns casos mais avançados, a cirurgia", informa.

Gerenciando a dor em casa
EXERCITE-SE
Um
exercício simples para fortalecer a musculatura do ombro pode ser feito com uma toalha, ao sair do banho. "Segure as pontas da toalha, uma em cada mão, para esticá-la. Passe a toalha nas costas, variando as posições dos braços até enxugar todas as partes das costas", ensina Fábio. [Vale para dor crônica]

DE OLHO NA POSTURA
A postura influencia pouco nas causas de dores no ombro, mas mesmo assim merecem atenção. "Entre elas, estão os movimentos repetitivos nas tarefas do trabalho ou na prática esportiva. Sustentar um peso no alto pelo braço pode levar a problema no manguito rotador", exemplifica o médico. Evite, ainda, carregar bolsas pesadas diariamente.

COMA MAIS PEIXES
A ingestão de ômega 3 proporciona melhoras no caso da artrite reumatoide. Preconiza-se a ingestão de aproximadamente 11 gramas do nutriente por semana. Isso equivaleria a 1 porção de sardinha a cada dois dia, combinada a 1 colher (sopa) rasa de linhaça diária e um punhado (20 g) de nozes por semana.

No consultório
CRIOTERAPIA
Estudo da Universidade Estadual Paulista (Unesp) com pacientes idosos que conviviam com dor no ombro apontam a eficiência da crioterapia nas sessões de fisioterapia. A técnica consiste no resfriamento do ombro com gelo ou géis. O procedimento foi combinado com sessões de estimulação elétrica e alongamentos diversos. "O gelo alivia a dor da inflamação e influencia na vasoldilatação", esclarece Marco Antonio Ambrosio, ortopedista do Hospital Samaritano, de São Paulo (SP).

REFORÇO MUSCULAR
Há vários exercícios que podem ser feitos com pesos, elásticos e bastões ou em barra. Mas o uso de equipamentos precisa ser acompanhado por um fisioterapeuta.

O QUE NÃO FAZER
- Não controlar a glicemia: aproximadamente metade dos casos de ombro congelado (capsulite adesiva) ocorre em pacientes diabéticos.
- Evite fazer atividades com o braço levantado, como trocar cortinas ou lâmpadas.
- O mesmo vale para esportes como tênis, basquete e vôlei.
- Na hora de dormir, repousar a cabeça sobre os braços dobrados comprime tendões musculares e pode levar à dor.

DOR NOS JOELHOS

Dor aguda:
O joelho é uma região do corpo bastante vulnerável às dores. Entre os problemas mais comuns na região estão a inflamação da bursa - bolsa de líquidos que facilita o atrito entre tendões e ossos - ou dos próprios tendões. Ambas podem cronificar. Outra dorzinha chata ocorre quando músculos e ligamentos que sustentam a patela do joelho sofrem alguma alteração, provocando problemas na cartilagem, que também pode vir a ser recorrente. "Há ainda esportes que podem provocar­ lesões nos meniscos e ligamentos. Estas lesões são mais incapacitantes e normalmente exigem tratamento cirúrgico", acrescenta.

Dor crônica:
A artrite reumatoide a a artrose também podem atingir os joelho. Há ainda a artrose secundária, que acontece após alguma lesão que alterou a função normal do joelho.
Tratamentos
A dor crônica pode exigir opiodes e analgésicos e antidepressivos. Se houver inflamação, o­tratamento inclui medicação anti-inflamatória, gelo ou calor local, fisioterapia e suspensão temporária de exercícios físicos", comenta Daniel Barros Pereira, ortopedista da Orthomed Center, de Uberlândia (MG). Nem todos os problemas no joelho podem ser prevenidos, entretanto, algumas dicas podem ajudar a evitar acidentes e blindar as cartilagens. "Como controle de peso corporal, exercícios físicos frequentes e moderados e avaliação médica regular", lista o médico.

Gerenciando o problema em casa
EXERCÍCIO
: AGACHAMENTO PARA FORTALECER MUSCULATURA DO QUADRÍCEPS
Em pé e com as costas retas, coloque o pé direito no centro e mantenha perna semiflexionada. A perna esquerda fica estendida na parte de atrás. Agache até os joelhos formarem um ângulo de 90 graus. Levante e repita o movimento. Faça duas séries de 10 exercícios para cada lado.

ENCONTRE UM HOBBIE
Ler, ouvir música ou descobrir qualquer outro passatempo ajuda a "enganar" o cérebro e diminui a dor percebida. "O cérebro é o nosso órgão principal no processamento das dores físicas. Isso pode ser uma agravante ou um forte aliado", reflete Alexandre Annes Henriques, psiquiatra e diretor científico da SBED. "Situações de distração costumam ser agradáveis, e podem liberar substâncias que propiciam um estado de relaxamento. Esses 'opioides' não necessitam de receita médica e podem reduzir a quantidade de sinais de dor na medula espinhal", defende.

COMA MAIS ALIMENTOS RICOS EM VITAMINA C
Alimentos
com potencial anti-inflamatório podem ajudar em situações de inflamações crônicas, amenizando a dor. "Os antioxidantes estão presentes em muitos alimentos ricos em vitamina C - como caju, acerola e goiaba - e nos flavonoides do chá verde, açaí e morango", lembra a nutricionista Mariana Froes. A acerola, aliás, é uma campeã em vitamina C: cada 100 gramas da fruta contém 1,6g do nutriente. O valor está além da ingestão mínima preconizada do nutriente, que é de 75g para mulheres e 90mg para homens.

No consultório
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA (TENS)
O estímulo elétrico realizado em sessões de fisioterapia reduz a dor e melhora a funcionalidade do joelho em casos de osteoartrose, segundo pesquisa da USP. "Se a dor for aguda, tendo em vista um processo inflamatório, podemos utilizar a crioterapia (gelo) ou a eletroterapia", completa Carmen­Ilca de Almeida Vianna, fisioterapeuta de São Paulo (SP).

PSICOTERAPIA EM GRUPO
Um estudo com portadores de dores crônicas dos psicólogos Daiane Soares Silva, Luc Vandenbergh e Eliana Porto Rocha, de Goiânia (GO) mostrou benefícios da terapia em grupo no enfrentamento da dor. "A dor é um sofrimento individual e solitário. Os pacientes se sentem desamparados e tendem a se excluir com o tempo. Isso é um estressor que gera mais dor", explica Daiane. A psicoterapia ainda ajuda a superar o medo da dor e como influenciá-la indiretamente. "Por exemplo, mudando a maneira de lidar com o estresse cotidiano e modificando aspectos de seus relacionamentos que causam estresse desnecessário", indica Luc.

O QUE NÃO FAZER
- "Andar com mochilas pesadas ou qualquer outro tipo de sobrecarga é contraindicado. "Os joelhos e o quadril são como um caminhão de carga: quanto mais tempo,menos quilometragem o amortecedor aguenta", brinca o fisiatra Patrick Stump.
- Não suba escadas altas.
- Evite andar de bicicleta. Em linhas gerais, a modalidade esta liberada para quem tem lesão na tíbia e no fêmur, mas é contraindicada para lesões na parte de trás da rótula. "Nos casos indicados, a altura do celim deve estar correta", lembra o médico.
- Aparelhos como o legpress (exercícios de força para pernas) da academia também estão vetados.

DOR NOS QUADRIS

Dor aguda:
Lesões são a principal causa de dor aguda nos quadris. "Em atletas, é comum o chamado 'impacto do quadril', situação em que o osso do fêmur colide contra o osso da bacia. Dores por sobrecarga e inflamações nos tendões também são frequentes", ilustra Christiano Saliba Uliana, ortopedista especialista em quadril do Hospital VITA Batel (PR). Ambas podem cronificar.

Dor crônica:
As dores crônicas nos quadris são geralmente provocadas por fibromialgia, artrite reumatóide ou artrose. "Essa última provoca uma reação inflamatória na articulação, que é a responsável pela dor. A localização característica é na região da virilha", ensina o ortopedista. Mas não só. É comum, ainda, a necrose da cabeça do fêmur. Esse tipo de degeneração é provocado pela falta de sangue na região. "A causa pode ser o uso de medicamentos corticoides e pelo alcoolismo", explica o ortopedista Marco Antônio Ambrósio. Há ainda o fantasma da osteoporose, na qual ocorre perda do mineral cálcio e diminuição da densidade óssea. A doença deixa os ossos mais vulneráveis às fraturas e, consequentemente, à dor.

Tratamentos
Quando um trauma leva à dor aguda nos quadris, o melhor remédio é a já conhecida combinação de repouso, analgésicos, anti-inflamatórios e aplicação de gelo. Em alguns casos, é necessário encaminhar o paciente para a cirurgia. Outros métodos eficientes são o ultrassom terapêutico e a estimulação por ondas de choque. Já a dor crônica pode envolver anti-inflamatórios, analgésicos e antidepressivos, dependendo da causa.

Gerenciando a dor em casa
TAI CHI CHUAN
A arte marcial, caracterizada por movimentos serenos pode aliviar sintomas de fibromialgia, conforme apontou um estudo da Tufts University School of Medicine, dos Estados Unidos. Os pacientes que se exercitaram duas vezes por semana, durante três meses obtiveram melhora do dor, humor e sono. Os benefícios se mantiveram por um semestre ao fim do estudo.

EXERCITE-SE
Deite-se com as costas apoiadas. Mantenha uma das pernas flexionadas e a outra esticada. Eleve a perna esticada e mantenha nesta posição por 20 segundos. Repita o movimento 10 vezes para cada membro.

CONSUMA MAIS LEITE E DERIVADOS
Para previnir a osteoporose, é recomendada a ingestão de aproximadamente 1200 mg de cálcio, o que equivaleria a 4 copos de leite ou de iogurte por dia. Para completar, também é necessária aumentar a síntese de vitamina D, qe ajuda a fixar o mineral no osso. Para isso, basta se expor durante 15 minutos ao sol da manhã ou do final da tarde.

No consultório
HIDROTERAPIA
Pesquisa do Centro Universitário de Araraquara (Uniara) com jovens com atrite reumatoide mostrou que a hidroterapia com foco nos membros inferiores aumentou a amplitude dos movimentos do quadril e amenizou a dor na região. O tratamento consistiu em duas sessões semanais de uma hora, totalizando 10 sessões.

ACUPUNTURA
Segundo a medicina chinesa, a técnica equilibra a circulação das energias corpóreas que estariam em "conflito". "À luz da medicina ocidental, a acupuntura libera neurotransmissores responsáveis pela analgesia e melhora da ansiedade", traduz o fisiatra Patrick Stump. Pode ser utilizado em todos os tipos de dores crônicas.

 O QUE NÃO FAZER
- Ficar parado. O lema é se exercitar mais, mas sem sobrecarga.
- Passe longe de escadas com degraus altos.
- Exercícios de impacto, como a corrida, também são contraindicados.
- Na academia, evite máquinas como leg press e mesa romana não devem ser usadas.


domingo, 4 de novembro de 2012

Atividade física melhora funções cognitivas

Academia mental

Uma rotina regular de exercícios físicos pode deixar você mais em forma do que nunca - mentalmente falando.

É o que demonstra um estudo realizado pelo Dr. Martin Juneau, do Instituto do Coração de Montreal (Canadá).

Adultos previamente sedentários foram submetidos a quatro meses de treinamentos físicos típicos do que se faz em uma academia.

Ao final, suas funções cognitivas - a capacidade de pensar, recordar e tomar decisões rápidas - melhoraram significativamente.

Fisicamente em forma

O estudo piloto analisou adultos, com idade média de 49 anos, que estavam com sobrepeso e inativos.

O Dr. Juneau e sua equipe mediram as funções cognitivas com testes neuropsicológicos, bem como composição corporal, fluxo de sangue para o cérebro, rendimento cardíaco e capacidade máxima de exercícios.

Os participantes começaram então uma rotina de treinamento com uma bicicleta ergométrica e circuito de musculação, duas vezes por semana.

Depois de quatro meses - o que não surpreende - o peso, índice de massa corporal, massa gorda e circunferência da cintura estavam significativamente mais baixos.

Também a capacidade física máxima para os exercícios aumentou, em 15%.

O que surpreendeu, contudo, é que a função cognitiva também aumentou.

Mentalmente em forma

Essencialmente, quanto mais os voluntários se exercitavam, e quanto mais peso eles perdiam, melhor se saíam em todos os testes cognitivos.

O fluxo de sangue para o cérebro aumenta durante as atividades físicas.

Quanto mais em forma você vai ficando, maior é esse aumento.

Um declínio na função cognitiva é uma parte normal do envelhecimento, e essa queda pode ser pior para pessoas que têm doenças coronarianas.

"É reconfortante saber que você pode pelo menos parcialmente prevenir esse declínio cognitivo por meio de exercícios físicos e da perda de peso", diz o Dr. Juneau.

O estudo reforça um trabalho divulgado recentemente, que mostrou que os exercícios físicos podem ser o melhor remédio para um cérebro cansado.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=atividade-fisica-melhora-funcoes-cognitivas&id=8293&nl=nlds

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Exercícios físicos de acordo com o seu biótipo

Descubra em qual biótipo você se enquadra e escolha os melhores exercícios para trabalhar o seu corpo

Magra ou um pouco acima do peso, alta ou baixa, com o quadril mais avantajado ou não, ombros estreitos ou largos, barriga saliente ou chapada, cada mulher tem um biótipo diferente. E como muitas estão insatisfeitas com alguma parte corpo, seja por gordura localizada, excessos aqui ou ali ou até mesmo pela falta de curvas, estão sempre em busca de alternativas para deixar o corpo em forma.

De qualquer maneira, quem pratica atividades físicas só tem a ganhar, mas saber escolher as modalidades e exercícios ideais pode fazer toda a diferença nos resultados. De acordo com uma pesquisa feita nos Estados Unidos, as mulheres podem ser divididas em quatro biótipos. E, para cada um deles, há uma glândula dominante, que deve ser considerada na hora de escolher um exercício para praticar. Descubra qual o melhor tipo de exercício físico de acordo com o seu biótipo e as opções mais indicadas para trabalhar diferentes regiões do corpo.

Corpo sarado

As mulheres que não são muito magras, mas que nasceram com o corpo curvilíneo e não precisam fazer muito esforço para manter o corpo sarado, se enquadram no grupo supra-renal, glândula responsável pela produção do hormônio cortisol.
Mesmo com a sorte de ter um corpo invejado pela maioria, essas mulheres devem ter cuidados para evitar o ganho de gordura e massa, que provocam alterações bastante evidentes nas curvas. As atividades ideais que ajudam a manter o corpo sempre em dia são step e running class.
• Step – Além de trazer diversos benefícios que contribuem com o bem-estar, praticar circuitos de subir e descer em uma plataforma ajuda a aumentar a resistência muscular, fortalecer os ossos, ligamentos e manter o corpo sempre em forma, pois o step queima muitas calorias.
• Running Class – Atividade física em que a corrida na esteira se diferencia apenas porque deve ser feita em grupo. A corrida é uma ótima opção para quem quer manter o corpo sempre em forma e eliminar os quilos a mais.

Corpo magro

Assim como existem mulheres de corpo sarado por natureza, também existem aquelas que são magras e não tem problemas com gorduras localizadas ou alguma parte do corpo avantajada. A glândula dominante para esse tipo de corpo é a tireoide, que estimula o gasto calórico no organismo.
Parece que não, mas as mulheres magras podem e devem praticar exercícios físicos, principalmente atividades que ajudem a aumentar a massa muscular, como a ginástica localizada e musculação.
• Musculação – Como o nome já diz, trabalha os músculos contribuindo para um corpo mais definido e saudável. Se praticada da maneira correta e sem exageros, a musculação não engorda e nem deforma o corpo. A prática regular da atividade serve para definir e deixar pernas, quadris, braços e barriga mais firmes e torneados.
• Ginástica localizada – Uma das mais tradicionais atividades físicas, a ginástica localizada inclui uma variedade de exercícios que ajudam no fortalecimento muscular e traz diversos benefícios para o corpo todo.

Quadris largos

Mulheres que apresentam um tipo de corpo em que os quadris ficam em evidência pertencem ao grupo da glândula gônoda, que é responsável pela produção de estrogênio. Geralmente, quem apresenta esse biótipo tem uma estatura mais baixa, cintura fina e ombros estreitos. As atividades ideais para mulheres de quadris largos são os exercícios aeróbicos que trabalham mais a região dos membros inferiores, como o jump e o spinning.
• Jump – O jump é uma atividade física aeróbica que além de ajudar a aliviar o estresse e melhorar a postura, previne e combate a flacidez e celulite. Também serve para fortalecer o sistema músculo-esquelético devido ao aumento da carga gravitacional e dá mais resistência muscular.
• Spinning – As atividades de spinning são muito eficientes e garantem bom resultado no enrijecimento do bumbum, pernas e abdômen. É uma ótima escolha para mulheres com esse tipo de biótipo porque queima muitas calorias.

Barriga saliente

As mulheres que tem o corpo quase perfeito, mas reclamam da barriga saliente ou que tem uma grande facilidade de acumular gordura nessa região, se enquadram no biótipo das pituitárias, glândulas responsáveis por regularizar o metabolismo. E para combater ou evitar a saliência no abdômen, a dica é praticar atividades físicas que incluam musculação ou ginástica localizada.
• Musculação - A musculação ajuda a manter o corpo mais definido e tonificado, principalmente na região do abdômen.
• Ginástica localizada - Assim como a musculação, a ginástica localizada ajuda a diminuir a gordura, combate a flacidez e dá resistência muscular para o corpo. A dica é investir em exercícios para a região da barriga.

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/exercicios-fisicos-de-acordo-com-o-seu-biotipo/ - Por Alessandra Busko

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Mente em forma com atividades físicas


Mente em forma

Leitura, palavras cruzadas, quebra-cabeças — estão aí alguns exemplos de tarefas que deixam o cérebro funcionando a pleno vapor. Mas a ciência recomenda colocar um item importantíssimo nessa lista: as atividades físicas

Quem exercita mais os neurônios: um jogador de xadrez ou um corredor que sua a rodo na esteira? Uma resposta baseada no senso comum afirmaria sem titubear que a primeira alternativa seria obviamente a mais correta. Mas diversos estudos provam que, na verdade, os fãs das atividades físicas também impulsionam sua aptidão para assimilar e guardar informações dentro da cabeça.

Uma das pesquisas que dão um xequemate nesse sofisma intelectualoide vem da Suécia, mais especificamente da Universidade de Gotemburgo. Nela, todos os homens — sim, todos os homens — nascidos entre 1950 e 1976 que ingressaram no Exército daquele país tiveram sua capacidade cardiorrespiratória avaliada e passaram por provas para medir seu nível de raciocínio lógico. Pode crer: os que estavam mais em forma obtiveram melhores resultados nos chamados testes cognitivos. “Isso não quer dizer que o indivíduo fisicamente ativo é mais inteligente. Só que ele está mais preparado para armazenar conhecimento”, explica Ricardo Mario Arida, neurofisiologista da Universidade Federal de São Paulo. “O motivo dessa melhora ainda era uma dúvida para nós”, completa. Como o especialista bem disse, era.

Em conjunto com outros pesquisadores da Unifesp, Arida investigou a massa cinzenta de 20 ratos. Metade deles passou por um regime de corridas diárias na esteira, enquanto o restante dos roedores ficava na maciota. Os resultados, recém saídos do forno, foram surpreendentes. “Notamos que áreas cerebrais como o hipocampo, ligado às memórias, estavam mais ativas nos animais que haviam passado pelas sessões de treinamento”, revela ele. E, segundo os cientistas, a mesma coisa ocorre com os seres humanos.

Aqui, porém, devemos abrir espaço para uma ressalva: os levantamentos que mostram essa relação entre um corpo bem condicionado e uma mente mais esperta usam como parâmetro as atividades aeróbicas, como correr, nadar ou pedalar. Até o momento, pouco se sabe, por exemplo, dos efeitos da musculação sobre as células nervosas. “De qualquer jeito, ela é fundamental por preparar o corpo de quem pretende fazer qualquer esporte aeróbico”, pondera a educadora física Tânia Benedetti, da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis.

As recomendações dos especialistas para manter a mente em forma são as já clássicas três vezes por semana de algum tipo de exercício aeróbico, praticado com intensidade moderada. Uma corrida ou caminhada de passos apertados, desde que realizadas frequentemente, dão conta do recado. Entretanto, há maneiras de dar um gás extra ao cérebro. “Atividades que envolvem movimentos complexos e exigem muita coordenação motora, como a dança, potencializam os benefícios”, afirma Tânia.

E veja só: se você seguir essas orientações à risca, pode até se proteger de doenças neurodegenerativas. Um levantamento realizado por cientistas da Universidade Europeia de Madri, na Espanha, mostra que pessoas ativas têm um risco 20% menor de desenvolver o Alzheimer, mal conhecido por riscar nossas lembranças. Além de prevenir essa espécie de apagão da memória, a prática esportiva contribui para controlar o problema. “O exercício melhora a habilidade de pacientes com essa demência para lidar com as tarefas do dia a dia”, conta a SAÚDE! o fisiologista Alejandro Lucia, autor do trabalho espanhol.

Um dos principais motivos para esse benefício é que, quando a gente se exercita, caem as concentrações de homocisteína no organismo. Essa substância provoca a morte dos neurônios, porque, entre outras coisas, ajuda a formar placas que se alojam entre eles, dificultando a chegada de nutrientes e o tráfego de dados. “Além disso, muitos indivíduos com a doença apresentam insônia, apatia e depressão. Quando praticam algum esporte, eles conseguem dormir melhor, além de ficarem mais animados”, relata José Luiz Riani Costa, clínico-geral e coordenador do Grupo de Atividade Física para Alzheimer da Universidade Estadual Paulista, em Rio Claro, no interior do estado. “E está claro que pessoas praticantes de atividades físicas desde a juventude estão mais blindadas contra esse tipo de distúrbio”, informa Riani Costa.

Por outro lado, isso está longe de ser uma desculpa para que os sedentários mais maduros não tentem trocar o sofá pela esteira. Manter-se ativo traz benefícios à cabeça em todas as idades. Basta apostar no esporte aeróbico de que gosta e curtir suas virtudes por anos a fio — com a mente sã, firme e forte.

EXERCÍCIOS VERSUS DOENÇAS

O esporte aeróbico, praticado com regularidade, ajuda no combate a diversos males

EPILEPSIA

Pesquisas comprovam: quanto mais longe do sedentarismo, menos ataques o epiléptico terá. Contudo, quem tem esse problema deve consultar um médico antes de começar a se exercitar. “Isso porque, para treinar, a doença precisa estar sob controle”, explica Ricardo Arida, da Unifesp. Fique atento à modalidade escolhida. A regra é evitar aquelas que trazem riscos durante uma crise, caso dos esportes radicais. A natação, desde que haja instrutores por perto, está liberada.

DERRAME

Ser fisicamente ativo é um dos principais jeitos de se prevenir contra o acidente vascular cerebral, também chamado de AVC. É que o exercício estimula a criação de vasos na cabeça — e melhora o estado dos que já existiam antes. Com isso, o risco de um deles entupir ou estourar diminui.

DEPRESSÃO

Está aí um mal causado por inúmeros fatores. Um dos mais estudados pelos cientistas envolve os neurotransmissores — ou, melhor dizendo, a carência deles. É sabido que a atividade física estimula a produção dessas substâncias, principalmente as relacionadas ao bem-estar, como a serotonina. Assim, fica claro por que o esporte é um aliado de quem quer se ver livre da tristeza sem fim.

MAL DE PARKINSON

Na cabeça, a atividade física retarda o surgimento dessa encrenca, caracterizada por tremores, ao estimular a coordenação motora. “Manter-se em movimento é também manter a força e o equilíbrio, atributos em falta no indivíduo com Parkinson”, ressalta Tânia Benedetti, da UFSC.

UM REMÉDIO CONTRA O VÍCIO

É preciso mais do que uma corridinha para se livrar da dependência do cigarro ou do álcool. Porém, cientistas apostam no esporte como um reforço na luta contra esse problema. “Fizemos estudos demonstrando que os exercícios físicos produzem substâncias relacionadas ao bem-estar”, diz Ricardo Arida, neurofisiologista da Unifesp. “Ou seja, a pessoa substituiria o prazer dos entorpecentes pelo proporcionado pela atividade física.”

ESTÍMULO DUPLO

Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista, em Rio Claro, resolveram dar um passo adiante ao prescreverem tarefas motoras e cognitivas a indivíduos com mais de 60 anos, que têm maior tendência a desenvolver males neurodegenerativos. “Os voluntários, por exemplo, andavam por um circuito em que viam retratos de animais. Cada vez que passavam por um deles, tinham que falar o nome do bicho”, relata José Luiz Riani Costa, clínico-geral da Unesp. O objetivo era ativar o máximo de áreas cerebrais possíveis. “Vimos que nossa ideia deu certo. Além de terem gostado da brincadeira, os participantes obtiveram uma melhora em testes de cognição”, afirma.

Fonte: Revista Saúde