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sábado, 15 de outubro de 2022

12 sintomas que as mulheres não devem ignorar


Eles ajudam a identificar algumas doenças mais comuns no sexo feminino

 

Com a correria do dia a dia, notar se algo não vai bem no nosso organismo se torna mais difícil. Uma cólica intensa pode ser aliviada com analgésicos, enquanto um chá ajuda a reduzir a sensação de queimação ou de abdômen distendido. Porém, você sabia que esses podem ser sinais de doenças mais graves e que acometem as mulheres com frequência?

 

Por isso, conhecer os principais sintomas das condições e das enfermidades mais comuns para o sexo feminino é essencial para garantir melhor qualidade de vida. Veja, a seguir, 12 sintomas que podem indicar problemas de saúde e que as mulheres não devem ignorar:

 

1. Mudanças no aspecto do mamilo

Saber examinar e analisar o aspecto das mamas é um dos passos essenciais na prevenção e na identificação do câncer de mama. Afinal, esse é o tipo de câncer que mais mata mulheres no mundo. Por isso, é importante notar se houve alguma mudança na aparência das mamas e dos mamilos, principalmente a partir dos 50 anos.

“Temos que prestar atenção na presença de nódulo ou caroço na mama, principalmente quando não dói, na cor do mamilo, se sai secreção dele ou não, se há assimetria notável entre as mamas, inchaço e se as veias estão muito visíveis”, elenca Erika Kawano Machado Ferreira, ginecologista, obstetra e mastologista da Clínica Mantelli, que possui atendimento especializado à saúde da mulher.

Além disso, a especialista explica que coceira intensa no mamilo e endurecimento da pele, junto com um aspecto de “casca de laranja”, são outros exemplos de alterações mamárias que podem indicar o câncer de mama.

 

2. Distensão e desconforto abdominal

Sabe aquela sensação de desconforto, dor e distensão abdominal? Muitas vezes, ela pode estar relacionada a problemas gastrointestinais, como síndrome do intestino irritável e gastrite. Porém, esses também são sintomas de câncer de ovário, conforme explica Erika.

“Essa dor pode vir acompanhada de cólicas, tanto na região da pelve quanto nas costas. Isso acontece porque os ovários ficam localizados um pouco para trás, irradiando essa dor para a lombar. Além disso, pode haver perda de peso e perda de apetite”, elenca a ginecologista.

Esse tipo de câncer pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas acomete, principalmente, mulheres acima de 50 anos. Sua frequência é baixa, porém sua letalidade é alta. Isso acontece porque a doença é assintomática em seu estágio inicial, dificultando o diagnóstico que, muitas vezes, é feito já em estágio avançado.

 

3. Queimação e falta de ar

O infarto agudo do miocárdio é uma condição que acomete com maior frequência os homens. Porém, os sintomas são diferentes em mulheres e, por isso, é muito importante que o público feminino saiba identificar corretamente os sinais de infarto.

De acordo com o cardiologista Pedro Mekhitarian, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, a doença é mais comum em mulheres acima dos 55 anos, mas pode acometer qualquer faixa etária. Seus principais sintomas são dores no peito que se assemelham à queimação, acompanhada de falta de ar, náuseas, fraqueza, dores nas costas, braço e pescoço e sentimento de pavor.

É importante que, ao notar os sinais, a mulher busque atendimento médico e não desvalorize esses sintomas. "Dizemos que 'tempo é músculo', ou seja, quanto mais tempo se levar para ir ao pronto socorro, mais músculo cardíaco se perde", frisa Mekhitarian, em entrevista prévia ao MinhaVida.

 

4. Sangramento vaginal após a menopausa

Quando a mulher já passou pela menopausa, parou de menstruar e, de repente, começa a ter um sangramento vaginal, é preciso acender o sinal de alerta. Isso porque esse é um sintoma comum de câncer de corpo uterino, que acomete mulheres a partir dos 60 anos, principalmente.

“Quando a paciente já passou pela menopausa e apresenta um sangramento vaginal, é preciso investigar o endométrio, que é o revestimento do útero”, considera Erika. Porém, a especialista não descarta a possibilidade de haver casos em mulheres mais novas ou que ainda apresentam fluxo menstrual.

“Se essa menstruação passa a ser mais abundante, mais intensa, com cólicas, dores pélvicas, dor na relação sexual e dificuldade para urinar, também é necessário fazer uma investigação”, afirma a ginecologista.

Além disso, sangramentos fora do período menstrual, como escapes, ou menstruação prolongada também são sinais de câncer de colo de útero, que é induzido pelo vírus HPV. Em casos mais avançados, em que há metástase, a paciente também pode sentir inchaço nas pernas e dificuldade para urinar e evacuar.

 

5. Perda súbita da força

As mulheres correm maior risco de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) do que os homens, de acordo com estudo da Associação Americana do Coração. Por isso, é importante que o público feminino conheça os principais sintomas da condição, entre elas, a perda súbita da força, principalmente na região da face, do braço ou da perna, acometendo um lado do corpo.

Além desse sinal, há outros sintomas comuns da doença, como formigamento da face, do braço ou da perna de um lado do corpo, perda súbita da visão, alteração da fala, dor de cabeça súbita e desequilíbrio acompanhado de náuseas e vômitos.

 

6. Cólicas menstruais intensas

Cólicas intensas, que podem ser, muitas vezes, incapacitantes, são indícios de endometriose. A doença, caracterizada pelo crescimento do endométrio fora da cavidade uterina, acomete uma a cada dez mulheres no Brasil, tendo atingido mais de 26 mil brasileiras em 2021, segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS).

A incidência é maior entre mulheres de 25 a 35 anos, mas pode ter início nos primeiros meses após a menstruação. “A dor na relação sexual, principalmente quando há uma penetração mais profunda, também é um sintoma comum, junto com barriga estufada e inchada mesmo após o período menstrual, fadiga, cansaço e mal-estar”, completa Erika.

 

7. Dores no corpo persistentes

Dores intensas e generalizadas, ou seja, que afetam diferentes regiões do corpo, são os principais sintomas de fibromialgia. A síndrome pode atingir pessoas de todas as idades, mas é mais comum em mulheres, principalmente entre os 30 e 60 anos - em cada 10 pacientes com a doença, de sete a nove são do sexo feminino.

Por isso, se você sente dor persistente em todo o corpo, acompanhada de insônia, dificuldade de memória, concentração e alterações intestinais, é importante buscar ajuda médica.

 

8. Menstruação irregular

A menstruação irregular, caracterizada, principalmente, por longos períodos sem sangramentos, pode ser um importante sinal de síndrome dos ovários policísticos. “A mulher menstrua em um mês e depois passa dois ou três meses sem menstruar. Essa é uma tendência que pode estar associada à síndrome”, explica a ginecologista.

Por se tratar de uma síndrome metabólica, é importante notar se há outras doenças que acompanham os ovários policísticos, como pré-diabetes ou diabetes tipo 2. “É preciso cuidar para que não haja uma evolução dessas doenças e, consequentemente, complicações mais sérias, como uma hipertensão”, conclui Erika.

 

9. Corrimento com cor ou cheiro anormal

É normal que uma mulher tenha corrimento. Porém, é preciso ficar de olho na cor e no cheiro dessa secreção. “Se o corrimento está com uma cor amarela, tem cheiro ruim e coça, é preciso investigar para ver se não é alguma infecção sexualmente transmissível (IST), como clamídia, gonorreia, ureaplasma, micoplasma, entre outras”, explica a ginecologista.

Quanto mais cedo identificar a IST, mais fácil é o tratamento e melhor será a saúde reprodutiva e sexual da mulher no futuro.

 

10. Nódulos na tireoide

A presença de nódulos na tireoide pode ser benigna, mas em mulheres que possuem histórico de irradiação prévia no pescoço ou possuem familiares com câncer da tireoide, é preciso investigar se não se trata de algo maligno.

É interessante notar se outros sintomas comuns da doença não estão acompanhados do nódulo, como aumento do tamanho dos gânglios linfáticos no pescoço e rouquidão. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer da tireoide afeta três vezes mais mulheres do que os homens, sendo o quinto tumor mais comum em mulheres das regiões Sudeste e Nordeste.

 

11. Fezes escuras ou com sangue

Alterações no aspecto das fezes, como cor mais escura ou presença de sangue, são sinais de câncer colorretal. Também de acordo com o INCA, depois do câncer de mama e de pulmão, esse é o tumor que mais acomete mulheres.

Além desse sintoma, outros indicativos que devem servir de alerta para procurar ajuda médica são as mudanças nos hábitos intestinais (diarreia ou constipação), desconforto abdominal frequente, sensação de que o intestino não esvazia completamente, fraqueza ou fadiga, náuseas e vômito e perda de peso sem causa aparente.

 

12. Ardência ao urinar

Cerca de 30% das mulheres vão apresentar infecção urinária leve ou grave em algum momento da vida. Isso acontece porque a mulher tem 50 vezes mais chance de ter a doença do que o homem. Por isso, se você está sentindo ardência ao urinar, é interessante marcar uma consulta médica e ver a possibilidade de estar com infecção.

 

Outros sintomas importantes são: vontade frequente de urinar, mesmo tendo acabado de ir ao banheiro, urina escura, com sangue ou com odor intenso, dor pélvica, principalmente no “pé da barriga”, dor no reto e incontinência urinária. Se não tratada, a infecção urinária pode causar infecções recorrentes e gerar danos permanentes aos rins e, em casos mais graves, levar ao óbito.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22463 - Escrito por Gabriela Maraccini/GettyImages


Adora o SENHOR, teu Deus, e a sua bênção estará sobre a tua comida e água. Tirarei as doenças de entre vós. (Êxodo 23:25)


domingo, 2 de outubro de 2022

Outubro Rosa: conheça os primeiros sintomas e como evitar o câncer de mama


Câncer de mama é o mais comum do Brasil, no entanto, ele costuma se desenvolver silenciosamente

 

Outubro Rosa é um movimento internacional de conscientização para os riscos, prevenção e detecção precoce do câncer de mama, tumor que mais acomete mulheres no planeta. De acordo com dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), ele é a primeira causa de morte por câncer na população feminina em todas as regiões do Brasil, exceto na região Norte.

 

São números alarmantes e significativos, mas que podem ser atenuados com a prevenção correta. A doença ocorre por conta de uma multiplicação de células anormais na região das mamas que, ao longo do tempo, se transformam em tumores e podem invadir outros órgãos. Existem vários tipos de câncer de mama e o desenvolvimento de cada um deles pode ser rápido, ou não.

 

A boa notícia é que, quando o problema é identificado no começo, as respostas ao tratamento costumam ser positivas. Para que isso ocorra, no entanto, é preciso ter atenção ao próprio corpo e saber identificar possíveis alterações.

 

Principais sintomas do câncer de mama

Segundo o INCA, os primeiros indícios que podem apontar para um possível câncer de mama são os seguintes:

 

Caroço (nódulo) endurecido, fixo e geralmente indolor. É a principal manifestação da doença, estando presente em mais de 90% dos casos;

Alterações no bico do peito (mamilo);

Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;

Saída espontânea de líquido de um dos mamilos;

Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja.

No entanto, o problema também pode ser silencioso e, por isso, é necessário um bom acompanhamento médico, para avaliar constantemente os riscos de desenvolver a doença. O INCA também ressalta que o tumor pode aparecer em homens, mas que isso é extremamente raro e representa apenas 1% dos casos.

 

Fatores de risco e prevenção

Existem três grandes fatores que podem ser cruciais para o desenvolvimento do câncer de mama. São eles: comportamento, eixo hormonal e questões genéticas. Com relação ao primeiro item da lista, é preciso ter atenção com hábitos diários e apostar em um estilo de vida saudável. Praticar atividades físicas regulares, ficar longe do álcool e de outras drogas são condutas importantes para evitar o aparecimento do câncer de mama.

 

Já as questões ligadas aos hormônios são um pouco mais complexas. Acontecimentos ligados ao histórico reprodutivo da mulher podem aumentar as possibilidades de um tumor na região das mamas. Por isso, é preciso redobrar a atenção quando a menstruação vem antes dos 12 anos de idade e quando a primeira gestação acontece após os 30 anos. Não ter filhos, não amamentar e parar de menstruar após os 55 anos também podem ocasionar mais riscos para as mulheres. Uso de contraceptivos orais e reposições hormonais completam a lista.

 

Por fim, fatores genéticos também podem ser rastreados, caso algum familiar mais velho já tenha sofrido com algum tipo de câncer, por exemplo. Porém, o problema também pode atingir pessoas que não se enquadram em nenhum desses fatores de risco. Por isso, é essencial realizar um acompanhamento médico constante e exames regulares, como a mamografia.

 

Número de mamografias cai durante a pandemia

A mamografia, exame fundamental para o diagnóstico e o tratamento precoce do câncer de mama, sofreu uma forte queda durante a pandemia de Covid-19. De acordo com dados da SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia), o problema é que o isolamento social afastou as pessoas das ruas e, principalmente, dos hospitais. A entidade indica que o número de exames realizados em 2020 foi 42% menor ao índice alcançado em 2019. Algo que criou uma tendência perigosa.

 

“No geral, a conclusão que podemos chegar é que a pandemia agravou o cenário do rastreamento do câncer de mama no Brasil, que sempre caminhou abaixo do que preconiza a OMS (Organização Mundial da Saúde). Isso pode implicar no aumento do diagnóstico em estágios mais avançados”, completa a especialista.

Para reverter esse quadro, a única saída é voltar as atenções para o problema e procurar ajuda e acompanhamento médico. “Não há dúvidas que a pandemia atrasou uma série de diagnósticos oncológicos. Isso vai ter um impacto importante nos próximos anos, já que com o diagnóstico tardio o tratamento tende a ser mais mórbido e menos resolutivo”, conta o Dr. Felipe Moraes, oncologista do Hospital Nove de Julho.

 

De acordo com ele, exames como papanicolau, mamografia, ultrassonografia e de toque devem ser de realização anual. Dessa forma, o tratamento contra a maioria dos tipos de câncer, não apenas o de mama, seria mais efetivo e o número de mortes seria atenuado.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/outubro-rosa-os-primeros-sintomas-e-como-evitar-o-cancer-de-mama.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


Portanto, não tenha medo, porque eu estou com você; não desanime, porque eu sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; eu o sustentarei com minha justa destra. (Isaías 41:10)


sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Por que os homens têm maior risco de câncer do que as mulheres?



Mais câncer entre os homens

 

As taxas de ocorrência da maioria dos tipos de câncer são mais altas nos homens do que nas mulheres - por razões que a ciência ainda não sabe explicar.

 

E compreender as razões dessas diferenças pode fornecer informações importantes para melhorar a prevenção e o tratamento.

 

Para investigar essa questão, Sarah Jackson e seus colegas do Instituto Nacional de Saúde dos EUA avaliaram as diferenças no risco de câncer para cada um de 21 locais de câncer no corpo entre 171.274 homens e 122.826 mulheres adultas, com idades entre 50 e 71 anos, que participaram de um monitoramento de 1995 a 2011.

 

Durante esse período, 17.951 novos cânceres surgiram em homens e 8.742 em mulheres. A incidência foi menor nos homens do que nas mulheres apenas para os cânceres de tireoide e vesícula biliar, e os riscos foram de 1,3 a 10,8 vezes maiores para os homens do que para as mulheres em outros locais anatômicos.

 

Os maiores aumentos de risco para os homens foram observados no câncer de esôfago (risco 10,8 vezes maior), laringe (risco 3,5 vezes maior), cárdia gástrica (risco 3,5 vezes maior) e câncer de bexiga (risco 3,3 vezes maior).

 

Diferença biológica, e não comportamental

 

Os resultados indicam que a causa da maior prevalência do câncer em homens deve-se a diferenças biológicas, em vez de diferenças comportamentais, como as relacionadas ao tabagismo, uso de álcool, dieta ou outros fatores.

 

As diferenças biológicas entre os sexos que afetam o câncer incluem diferenças fisiológicas, imunológicas, genéticas e outras.

 

O risco aumentado dos homens se manteve para maioria dos cânceres mesmo após o ajuste dos dados para uma ampla gama de comportamentos de risco e exposições cancerígenas - de fato, as diferenças nos comportamentos de risco e exposições carcinogênicas entre os sexos representaram apenas uma proporção modesta da predominância masculina da maioria dos cânceres (variando de 11% para câncer de esôfago a 50% para câncer de pulmão).

 

"Nossos resultados mostram que existem diferenças na incidência de câncer que não são explicadas apenas por exposições ambientais. Isso sugere que existem diferenças biológicas intrínsecas entre homens e mulheres que afetam a suscetibilidade ao câncer," disse a Dra. Jackson.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Sex disparities in the incidence of 21 cancer types: quantification of the contribution of risk factors

Autores: Sarah S. Jackson, Morgan A. Marks, Hormuzd A. Katki, Michael B. Cook, Noorie Hyun, Neal D. Freedman, Lisa L. Kahle, Philip E. Castle, Barry I. Graubard, Anil K. Chaturvedi

Publicação: Cancer

DOI: 10.1002/cncr.34390

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=por-homens-tem-maior-risco-cancer-mulheres&id=15480 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: V. Altounian/Science/M. Atarod/Science/Gtex


Peça-a, porém, com fé, não duvidando; porque o que dúvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte.

Tiago 1:6


sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Mulheres vivem mais, mas podem viver melhor com dieta específica


As mulheres tendem a viver mais do que os homens, mesmo que geralmente tenham taxas mais altas de doenças, o que é um paradoxo que os cientistas tentam desvendar há muito tempo.

 

"A ideia é que os homens pegam muitas das doenças que tendem a te matar, mas as mulheres pegam essas doenças com menos frequência ou mais tarde, então elas vivem mais, mas com doenças que são debilitantes," disse o Dr. Billy Hammond, da Universidade da Geórgia (EUA). "Por exemplo, de todos os casos existentes de degeneração macular e demência no mundo, dois terços são mulheres."

 

Uma das razões para essa vulnerabilidade tem a ver com a forma como as mulheres armazenam vitaminas e minerais em seus corpos.

 

As mulheres têm, em média, mais gordura corporal do que os homens. A gordura corporal serve como um sumidouro significativo para muitas vitaminas e minerais ingeridos pela dieta, o que cria um reservatório útil para as mulheres durante a gravidez. Essa disponibilidade, no entanto, significa que menos está disponível para a retina e o cérebro, colocando as mulheres em maior risco de problemas degenerativos.

 

Para chegar a esta conclusão, a equipe revisou e analisou dados de estudos anteriores, identificando várias condições degenerativas, de doenças autoimunes a demência, que afetam as mulheres em taxas mais altas do que os homens - e isto se mostrou verdadeiro mesmo controlando as diferenças de expectativa de vida.

 

"Se você pega todas as doenças autoimunes coletivamente, as mulheres representam quase 80% dos casos. Então, por causa dessa vulnerabilidade, ligada diretamente à biologia, as mulheres precisam de cuidados preventivos extras," justificou Hammond.

 

Alimentação específica para mulheres

 

A nova pesquisa sugere que essas taxas mais altas de doenças podem ser contrabalançadas por uma dieta melhor, rica em carotenoides pigmentados, como os presentes no inhame, couve, espinafre, melancia, pimentão, tomate, laranja e cenoura.

 

Essas frutas e vegetais de cores vivas são particularmente importantes na prevenção da perda visual e cognitiva.

 

"Essas doenças que as mulheres sofrem há anos são as mais passíveis de prevenção através do estilo de vida," acrescentou Hammond.

 

A ingestão dietética de carotenoides pigmentados atua como antioxidantes para os seres humanos. Dois carotenoides específicos, a luteína e a zeaxantina, são encontrados em tecidos específicos do olho e do cérebro e demonstraram melhorar diretamente a degeneração do sistema nervoso central.

 

"Homens e mulheres comem aproximadamente a mesma quantidade desses carotenoides, mas os requisitos para as mulheres são muito maiores. As recomendações devem ser diferentes, mas geralmente não há recomendações para homens ou mulheres para componentes dietéticos que não estejam diretamente ligados à doença por deficiência (como vitamina C e escorbuto). Parte da ideia do artigo é que as recomendações precisam ser alteradas para que as mulheres estejam cientes de que têm essas vulnerabilidades que precisam resolver proativamente, para que não tenham esses problemas mais tarde na vida," concluiu Hammond.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: The influence of the macular carotenoids on womens eye and brain health

Autores: Billy R. Hammond, Lisa Renzi-Hammond

Publicação: Nutritional Neuroscience

DOI: 10.1080/1028415X.2022.2084125

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=mulheres-vivem-mais-mas-viver-melhor-dieta-especifica&id=15461&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Ksenia Popova/Pixabay


E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.

Colossenses 3:23-24


segunda-feira, 25 de julho de 2022

Celulite: nutricionista revela como reduzir as marcas no corpo


A celulite atinge boa parte das mulheres após a puberdade, mas não deixa de ser um incômodo estético. Saiba como evitar as marcas

 

A celulite é extremamente comum: afeta cerca de 95% das mulheres após a puberdade. Isso, porém, não faz com que ela seja menos odiada pela mulherada.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, celulite é o nome popular da lipodistrofia ginoide, que é o acúmulo de gordura embaixo da pele. Elas são caracterizadas pelo aspecto ondulado da pele, tipo “casca de laranja”, em algumas áreas do corpo.

 

Pode surgir em mulheres de todas as etnias, embora seja mais comum entre as de pele branca. Raramente é observada em homens, mas pode ocorrer quando houver algum desequilíbrio hormonal.

 

O que pode causar a celulite

Ainda conforme o Ministério da Saúde, a causa da celulite não é plenamente conhecida, e é também pouco estudada. No entanto, alguns fatores podem contribuir para o surgimento das marcas:

 

Hereditariedade;

Problemas circulatórios;

Alterações hormonais;

Estilo de vida.

 

A má alimentação com excesso de açúcares e carboidratos, falta de atividade física, tensão emocional e excesso de toxinas no organismo também contribuem para o aparecimento da celulite.

 

Como evitar o surgimento das marcas

A nutricionista e educadora física Dani Borges revela 6 segredos que ajudam muito na prevenção da celulite:

 

Evitar açúcar, fritura, álcool e alimentos processados, ultra processados e industrializados (biscoitos, refrigerantes, embutidos);

Praticar musculação, para transformar a gordura em massa muscular e melhorar o metabolismo local;

Beber muita água, o que estimula o bom funcionamento dos rins, permitindo a eliminação de líquidos acumulados e toxinas;

Aumentar o consumo de proteínas;

Aumentar o consumo de alimentos antioxidantes e de ação anti-inflamatória (gengibre, frutas cítricas, cúrcuma, vegetais, frutas vermelhas, chá verde e cavalinha);

Adicionar alimentos fontes de ômega 3 na dieta (chia, linhaça, salmão).


Como destaca a especialista, o principal fator para a melhora da celulite é a dieta. Por isso, ela recomenda o acompanhamento profissional, o que garante resultados ainda melhores.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/celulite-nutricionista-revela-como-reduzir-as-marcas-no-corpo/ - Foto: Shutterstock


A alma generosa engordará, e o que regar também será regado.

Provérbios 11:25


quarta-feira, 13 de julho de 2022

4 dicas para enfrentar os sintomas da menopausa


Ginecologista explica quais hábitos são ideais nesse período que as mulheres passam

 

As transformações que ocorrem no corpo da mulher em decorrência da menopausa causam efeitos que alteram a saúde, e por essa razão, é importante estabelecer hábitos para lidar melhor com os sintomas e além disso, garantir qualidade de vida.

 

No processo de envelhecimento feminino há uma queda gradual dos níveis de estrogênio ovariano. Os efeitos a curto prazo (pré-menopausa) são: ondas de calor, sudorese, palpitação e sensação de tontura. A médio prazo (peri-menopausa) podem ocorrer os seguintes efeitos: atrofia vaginal e cutânea (rugas), alterações urinárias e alterações psicológicas. Os efeitos a longo prazo (pós-menopausa) são alterações ósseas e cardiovasculares.

 

O Dr. Marcelo Condé, ginecologista e obstetra separou algumas dicas que podem ajudar as mulheres a passarem por esse momento de maneira mais tranquila. 

 

1 – Cuide da alimentação

 

A alimentação desempenha um papel muito importante na ocorrência dos sinais da menopausa, já que pode ser responsável por garantir agravamento ou alívio desses sintomas. Assim, o ideal é evitar consumir alimentos muito condimentados por causa dos fogachos e também evitar alimentos muito gordurosos ou muito processados, já que maior é o risco de doenças cardiovasculares nesse momento.

É recomendado investir em grãos como a soja, em alimentos ricos em ômega 3 e, também, em laticínios e alimentos ricos em cálcio, evitando a ocorrência da osteoporose.

 

2 – Pratique atividades físicas

 

A prática de atividades físicas libera um neurotransmissor chamado serotonina. A serotonina é a responsável por garantir uma sensação de prazer e bem-estar e por isso praticar atividades físicas é tão importante, especialmente entre mulheres que experimentam quadros de depressão e desânimo.

Além disso, a menopausa também tende a enfraquecer os ossos e a atividade física surge como uma alternativa para garantir maior resistência. As doenças cardiovasculares também têm seu risco diminuído com a prática regular de atividades já que a circulação é melhorada.De maneira geral, é importante escolher atividades mais leves, como caminhar, pedalar, fazer ioga ou até mesmo nadar. Atividades aquáticas, inclusive, são altamente benéficas para combater o calor intenso.

 

3 – Invista na qualidade do sono

 

A insônia é um dos sintomas comuns da menopausa e quem deseja saber como lidar com a menopausa de um jeito melhor precisa ter em mente que uma noite mal dormida pode fazer com que todos os sintomas da menopausa se potencializem. Preparare o ambiente para que fique o mais confortável possível; livre-se de distrações, como aparelhos eletrônicos, garantir a temperatura certa e principalmente não ingerir alimentos que contenham estimulantes antes da hora de dormir.

 

4 – Converse com um médico

 

Também é muito importante conversar com um médico sobre todas as transformações que a menopausa causa no corpo. Um profissional capacitado será capaz de identificar quais são os seus maiores desafios e quais são as medidas mais adequadas para garantir que você tenha o máximo de qualidade de vida.

Conversar com um médico também ajuda a mulher a entender um pouco mais sobre as transformações, porque elas ocorrem e quais são as possibilidades de melhoria, além de receber indicações de tratamento de como driblar os sintomas da menopausa.

Para saber como driblar os sintomas da menopausa é preciso investir em uma mudança de hábitos, tornando-se mais saudável e, com isso, absorvendo melhor o impacto de todas as transformações. Ao cuidar da alimentação, da movimentação, do sono e conversar com um médico a garantia é de uma fase muito mais tranquila e saudável.

 

Você sabia que a secura vaginal pode ocorrer por diversos fatores e em qualquer idade?

 

Segundo a Associação Brasileira de Cosmetoginecologia (ABCGIN), as mulheres no período da menopausa acabam tratando isso com maior normalidade, acreditando não ser tratável, por conta da idade. O ressecamento prejudica a plena funcionalidade da vagina, causando dores, incômodos, afetando a autoestima e a vida sexual.

 

Quais as causas mais comuns do ressecamento íntimo?

 

A causa do ressecamento vaginal, na maioria dos casos, é a diminuição da produção do estrogênio, hormônio responsável por manter a vagina hidratada. Essa baixa tende a acontecer naturalmente com a idade, sendo mais perceptível durante a menopausa.

O corpo também pode produzir menos estrogênio durante a amamentação e também em casos das pacientes que estão em tratamento contra o câncer (quimioterapia).

A falta de lubrificação pode ocorrer também por motivos psicológicos, se você se sente muito seca durante o sexo, isto pode estar acontecendo por falta de estímulo. Caso o ressecamento esteja associado com a falta de desejo sexual, você pode estar com queda na libido, que pode ser causada por outras condições.

Para buscar a causa do ressecamento é importante uma análise completa na sua vida. Não são apenas fatores internos ou uso de remédios que afetam o bom funcionamento do seu corpo. Doenças psicológicas tendem a alterar este funcionamento. A ansiedade e depressão podem estar associadas a secura vaginal, causando baixa de libido e desejo sexual, o que diminui a lubrificação vaginal, ressecando as mucosas.

A consequência do ressecamento é dolorida para as mulheres, os sintomas são associados a queimação, coceira, desconforto, corrimento e dores durante o sexo. Nenhum desses sintomas deve ser considerado normal, procure um médico.

 

Como tratar a secura?

 

Não existe uma solução definitiva para a secura vaginal. A melhor solução é buscar ajuda profissional para entender a causa do problema e tratá-la, o procedimento adequado vai depender justamente da causa. Se o motivo for a baixa hormonal, existem tratamentos como terapias hormonais e lubrificantes que são paliativos para o problema.

Uma boa opção é o uso de radiofrequência e o laser vaginal, sendo indolor e muito eficaz para recuperar a umidade, elasticidade e até espessura da área íntima. É necessário a manutenção para que os efeitos se prolonguem.

 

 

Fonte: Dr. Marcelo Condé, ginecologista e obstetra, especialista em medicina estética, com atuação nos hospitais Albert Sabin, Monte Sinai, Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora e Hospital Unimed. Integrante da Associação Brasileira de Cosmetoginecologia.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/saude-da-mulher/4-dicas-para-enfrentar-os-sintomas-da-menopausa/ - POR JULIA NATULINI - Shutterstock


O que segue a justiça e a bondade achará a vida, a justiça e a honra.

Provérbios 21:21


domingo, 19 de junho de 2022

7 Coisas que todo homem deveria saber sobre TPM


Os homens também precisam entender como a Tensão Pré-Menstrual realmente funciona

 

De acordo com o Ministério da Saúde, a “Tensão Pré-Menstrual é um incômodo para muitas mulheres, geralmente alguns dias antes do ciclo menstrual, e leva muitas delas a ataques de nervos, inchaço, cólicas, dores de cabeça, irritabilidade e choro fácil“. Mas não é só isso. Entenda como ela funciona com algumas coisas que todo mundo precisa saber – principalmente os homens.

 

1. Não é frescura ou desculpa

Primeiro de tudo, é fundamental entender que a Tensão Pré-Menstrual existe, sim. Há quem diga que é frescura ou desculpa para não fazer o que precisa, mas só quem passa entende. O próprio Ministério explica que os “hormônios têm influencias físicas e psíquicas nas mulheres” durante essa fase. Ou seja, um turbilhão de sensações vai tomar conta do corpo e da mente da mulher.

 

2. A mulher não se torna irracional

Tudo fica diferente e “o principal motivo é um desequilíbrio hormonal, principalmente do estrogênio, durante o período que antecede a menstruação“. Também a progesterona sofre uma certa queda ao longo do dia, causando alterações bruscas de humor. Mas isso não faz com que a mulher se torne irracional ou incapaz de tomar decisões. Na realidade, é uma época quando ela está mais criativa e cheia de iniciativa.

 

3. Desejo por doce ou comida tem explicação

Não são somente o estrogênio e progesterona que caem nessa época. A serotonina também sofre alterações. Consequentemente, o humor passa a não ser o mesmo e a necessidade de algo que aumente os níveis desse hormônio aumenta. Sabe o que ajuda a liberar serotonina no corpo? Doce ou aquele chocolate maravilhoso! Mas atividade física e – pode comemorar – sexo também cumprem essa função. Ou seja, faça escolhas mais saudáveis, todas satisfatórias.

 

4. TPM e mau humor não são sinônimos

Nem todas as mulheres sofrem com a queda de serotonina a ponto de ficarem super mau humoradas ou irritadas, apesar de ser bem comum. O Ministério explica que cada uma vivencia a TPM de forma diferente, pois a “concentração de hormônios aparece de maneiras diferentes, com oscilação de um dia para o outro. Por isso, é normal elas escutarem que são de fases“. Pode ser o inchaço, cansaço, sono, dores, uma fome desmedida, melancolia… São mais de 100 possibilidades. Então, nada de dizer que uma mulher está de TPM só porque está chateada, ok?

 

5. A TPM pode sim incapacitar

Existe uma versão mais grave da TPM, chamada de Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM). Ele afeta uma pequena parcela das mulheres, porém é muito mais severo. Ele tem origem genética e tende a se agravar a cada evento reprodutivo, como gestação, ovulação ou menopausa. Além de ser pouco conhecido e compreendido, ele é altamente incapacitante. Mas mesmo que a mulher não sofra com a síndrome, é muito difícil ter coragem até para levantar da cama, sentindo dores intensas no abdome, pernas e costas, concorda? Nem se está citando a variação de humor aqui.

 

6. Estresse e solidão influenciam na TPM

O sistema límbico, que é o responsável por controlar os sentimentos, fica muito perto da área cerebral destinada à liberação dos hormônios femininos. Ou seja, acaba influenciando no trabalho do vizinho. Assim, se a mulher estiver sofrendo muito estresse, solidão ou outras emoções fortes, pode não só agravar a TPM, como também adiantar ou atrasar a menstruação.

 

7. Algumas ajudas não ajudam

Agora, o que você realmente queria saber: como ajudar alguém com TPM (e quem convive com ela)? A dica de ouro é: entenda como funciona. A partir daí, você vai saber se é o momento para aumentar a serotonina (a depender da relação de vocês, chocolate ou sexo – ou ambos!). Quanto aos outros hormônios, sua ajuda vai ser respirar fundo, talvez dar um espacinho e, quem sabe, levar uma bolsa de água quente.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/tpm-todo-homem-deveria-saber/ - por Angela Oliveira


E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

1 Coríntios 13:2


segunda-feira, 9 de maio de 2022

Os principais exames ginecológicos que as mulheres fazem


Os mais comuns, que servem não apenas para detectar doenças, mas para ajudar na prevenção

 

Cuidar da saúde ginecológica é muito importante. As mulheres e homens trans com sistema reprodutor feminino precisam fazer exames de rotina para prevenir as várias doenças que podem afetar a saúde íntima.

 

No Brasil, é recomendado ir ao ginecologista pelo menos uma vez ao ano, a partir da primeira menstruação (menarca), para uma consulta de rotina. Fora isso, pode ir sempre que achar necessário.

 

Nem sempre serão feitos vários exames de uma só vez, mas, mesmo assim, é bom saber quais são os principais exames ginecológicos e quando eles podem ser úteis.

 

Papanicolau

O exame Papanicolau deve ser realizado pelo menos 1 vez ao ano pelas mulheres com vida sexual ativa.

É feito pelo ginecologista, no consultório mesmo, para verificar como está o sistema reprodutor internamente e para coletar um pouco de muco cervical e enviar para análise em laboratório.

 

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O Ministério da Saúde indica que seja feito em mulheres dos 25 aos 64 anos, mas assim que a mulher começar a ter relações sexuais ela deverá se consultar com um ginecologista, que irá definir sobre a realização do exame.

O Papanicolau é imprescindível para a saúde da mulher, pois ajuda na detecção precoce de doenças que poderão ser tratadas rapidamente, aumentando a chance de cura.

 

Mamografia

A mamografia é um exame de imagem que tem a finalidade de diagnosticar doenças nas mamas. Ele mostra quando existe algum nódulo, microcalcificações, assimetria e outros tipos de alterações nas mamas.

O aparelho usa baixa dose de radiação e é um exame muito conhecido por ser o principal método de detecção e prevenção do câncer de mama. Então, se você nunca fez, veja como funciona a mamografia e o que esperar quando fizer.

 

Ultrassonografia de mama

Esse exame é necessário em mulheres entre 16 e 39 anos. Em entrevista para o site Dicas de Mulher, a ginecologista Dra. Rafaela Tinôco explicou que o ultrassom de mama é importante, principalmente, “quando houver algum sintoma mamário ou detectado algo suspeito no exame clínico anual feito pelo ginecologista”.

Também serve para complementar a mamografia nos casos em que a mulher apresenta mamas densas ou para complementação diagnóstica.

 

Ultrassonografia transvaginal

Esse exame é indicado quando é detectado alguma alteração durante o exame ginecológico físico, quando existe a necessidade de investigação complementar de disfunções hormonais ou irregularidade na menstruação.

Consiste em colocar um transdutor dentro da cavidade vaginal para avaliar os ovários, o endométrio e a parede uterina.

 

Ultrassonografia pélvica

Diferente do transvaginal, esse ultrassom é feito na parte externa do corpo, na região do abdômen e da pelve. “É indicado para mulheres de qualquer idade, inclusive menores de idade e/ou que não tenham iniciado a vida sexual”, explicou a doutora Rafaela.

 

Densitometria óssea

Quando a mulher procura seu ginecologista porque começou a sentir alguns sintomas da menopausa, o exame de densidade óssea passa a fazer parte da lista dos exames de rotina da mulher.

Na menopausa, a absorção de cálcio pode diminuir, e assim aumentar o risco de desenvolver osteoporose. É importante saber como está a densidade óssea para saber se precisa de suplementação e outros cuidados.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/exames-ginecologicos/ - por Priscilla Riscarolli


Então, me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei.

Jeremias 29:12


domingo, 24 de abril de 2022

Exercícios aeróbicos retardam o crescimento do câncer de mama


Em um novo estudo feito com camundongos, exercícios aeróbicos conseguiram retardar o crescimento de tumores de mama e tornaram esse tipo de câncer mais sensível à quimioterapia. Os resultados aumentam as possibilidades de considerar que os exercícios podem mudar a biologia de alguns tumores malignos, tornando-os mais facilmente tratáveis.

 

Médicos e cientistas já sabiam que tumores sólidos podem criar um ecossistema próprio e peculiar no organismo. Conforme o tumor cresce, manda sinais bioquímicos que levam à criação de vasos sanguíneos extras para propiciar sua expansão com mais oxigênio. Oxigênio é, é claro, importante para a saúde das células, inclusive em tecidos normais. Mas em alguns tumores, esses vasos sanguíneos começam a se proliferar de forma desordenada em emaranhados que acabam por reduzir o suprimento de oxigênio para o tumor, diz Mark Dewhirst, professor de radiologia oncológica na Escola de Medicina da Universidade de Duke e autor do novo estudo. Como resultado, o tumor fica hipóxico, o que acontece em um ambiente com pouco oxigênio.

 

Infelizmente, a hipóxia pode também tornar os tumores relativamente impermeáveis ao tratamento, já que as drogas da quimioterapia e da radiação trabalham melhor em conjunto com o oxigênio. “É um mau sinal da perspectiva clínica quando um tumor é hipóxico”, diz Dewhirst. Durante anos, o pesquisador busca maneiras de aumentar o fluxo de oxigênio para os tumores, testando em animais e pessoas substâncias que alteram os sinais bioquímicos dos tumores e levam a um crescimento mais lento dos vasos sanguíneos ligados ao tumor e reduzem a hipóxia. Mas nem sempre isso acontece e o tumor volta a crescer.

 

Dewhirst e seus colegas do Hospital Geral de Massachusetts em Boston e do Centro de Câncer Memorial Sloan Kettering em Nova York começaram a considerar os exercícios como uma possibilidade, já que a atividade aeróbica aumenta o fluxo de oxigênio em tecidos irrigados.

 

O estudo, publicado no “Journal of the National Cancer Institute” testou formalmente o exercício como uma maneira de alterar a hipóxia do tumor. Os pesquisadores implantaram células com tumor de mama em fêmeas de camundongos e dividiram os roedores em dois grupos: um permaneceu sedentário depois da cirurgia e outro começou a correr na gaiola. Nos dois grupos o tumor cresceu, mas o crescimento foi significativamente mais lento nos corredores. Testes adicionais mostraram ainda que os vasos sanguíneos que alimentavam os tumores nesses roedores eram mais saudáveis do que em camundongos sedentários. Como resultado, o tumor dos corredores era menos hipóxico.

 

Depois, usando um outro grupo de roedores com câncer de mama, os cientistas mantiveram um quarto dos animais sedentários e outro um quarto correndo na gaiola. Um terceiro grupo recebeu uma droga usada em quimioterapia e permaneceu sedentário. E um quatro grupo fez exercícios e tomou o medicamento. Após 12 dias, o câncer dos roedores sedentários estava maior e hipóxico. O crescimento do tumor foi mais lento tanto no grupo que se exercitou quanto no grupo que tomou o medicamento para a quimioterapia. Já o grupo que combinou exercícios e medicamento teve os melhores resultados, com os menores tumores.

 

Portal O Globo / via UniFarma

 

Fonte: https://www.revistasaberesaude.com/exercicios-aerobicos-retardam-o-crescimento-do-cancer-de-mama/ - Créditos da foto: Bruce Mars - Por Revista Saber é Saúde


Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.

2 Timóteo 1:7