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sábado, 26 de outubro de 2019

Manchas na pele: quais cores são preocupantes?


Especialistas explicam quais são as manchas na pele mais comuns e como identificar o câncer de pele

A pele é o maior órgão do corpo humano e, ao longo da vida, pode sofrer com o surgimento de diversas manchas ou até algum tumor pela intensa exposição ao sol. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais frequente no Brasil. Por isso, é necessário saber identificar as manchas e investir em um cuidado constante com a pele.

Segundo a dermatologista Patrícia Ormiga, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, as manchas são qualquer alteração na cor da pele. Por isso, os diversos tipos de manchas são divididos por cores. Conheça cada uma delas:

Manchas marrons ou castanhas

Melanose solar
As mais comuns são as melanoses solares. Popularmente conhecidas como mancha senil, são aquelas manchinhas marrons que surgem no dorso das mãos e braços.
A dermatologista Eduarda Porello, do Duo+, explica que essas manchas aparecem mais em pacientes idosos, por isso ficou conhecida como mancha senil. Porém, esse termo caiu em desuso, já que foi comprovado que a mancha não tem relação com a idade e sim com a exposição ao sol de muitos anos.

Hiperpigmentação pós inflamatória
Esse tipo de mancha surge a partir de alguma lesão na pele.
"Assim, durante a cicatrização, pode ocorrer a hiperpigmentação e se desenvolver uma mancha no lugar onde havia aquela lesão. Isso pode piorar com a exposição solar", explica a dermatologista Patrícia Ormiga.

Melasma
Os melasmas estão relacionados a uma mistura de exposição solar com a influência do hormônio feminino. Por isso, estão mais associadas à gestação e ao uso de anticoncepcionais, além de algumas medicações.
São manchas que surgem também devido ao Sol, porém são maiores que a melanose solar e encontram-se nas regiões do colo, braço e, principalmente, rosto. Quando ela aparece na gravidez, é chamada de cloasma.
"Ele surge nas áreas convexas ou protuberantes da face: bochechas, testa, queixo e área do bigode", explica a dermatologista Tatiana Gabbi, membro das Sociedades Brasileiras de Dermatologia (SBD) e Cirurgia Dermatológica (SBCD).

Sardas
As sardas são manchas decorrentes da exposição solar que normalmente aparecem na infância e adolescência, sendo mais comum em pessoas de pele clara. No geral, elas não são perigosas, mas podem indicar que a pessoa está se expondo mais ao sol do que deveria.
"Se a pele absorvesse a energia solar uniformemente, ficaria bronzeada por igual, mas, nessas pessoas, alguns lugares têm maior poder de absorção que os outros, fazendo com que essas manchas apareçam", explica a dermatologista Tatiana Gabbi.

Manchas vermelhas ou arroxeadas
Essas manchas podem surgir por alguma lesão ou hematoma causados por traumas ou até algum tipo de doença no sangue como coagulopatia.

Rosácea
Essa condição causa manchas vermelhas na na região do rosto, que podem confundidas com acne ou outros problemas de pele, e é mais frequente em mulheres acima dos trinta anos com peles e olhos mais claros.
O quadro decorre de um processo inflamatório associado a uma alteração vascular. A rosácea tem uma nítida predisposição familiar, mas a causa da doença permanece desconhecida.
Tratamentos como antibióticos ou medicamentos anti-acne podem controlar e reduzir os sintomas.

Manchas brancas
Popularmente conhecidas como sardas brancas, essas manchas surgem em áreas expostas ao sol e ocorrem pelo dano cumulativo, causado pelos raios ultravioleta ao longo da vida.

Vitiligo
Trata-se de uma doença caracterizada pela perda da coloração da pele. Devido à diminuição ou à ausência da célula responsável pela formação da melanina, os melanócitos, surgem manchas brancas na pele de tamanhos variados.
O tratamento do vitiligo varia de acordo com o quadro clínico de cada paciente, sendo necessária a orientação e acompanhamento de um dermatologista.

Manchas pretas
Nevos
Nevo é o termo médico para a mancha popularmente conhecida como pinta ou sinal. Essas manchas podem ser congênitas, observadas no momento do nascimento, ou também podem ser adquiridas no transcorrer da vida.
Geralmente, encontram-se em áreas do corpo mais expostas ao sol e são benignos, não havendo a necessidade de um tratamento.

Melanoma
Trata-se do câncer de pele mais agressivo. Um terço dos melanomas são originários de um nevo (pinta) pré-existente. A dermatologista Patrícia Ormiga explica um método para identificar um melanoma:

É a técnica do ABCDE, que considera as seguintes características:

A: a lesão é assimétrica?

B: tem bordas irregulares?

C: tem mais de uma cor?

D: tem de diâmetro maior que 6 milímetros?

E: tem evolução na mancha (como coceira, sangramento ou outro sintoma que não havia antes)?

"Se sua mancha possuir todas essas características, procure um dermatologista", recomenda a médica.

Como evitar
Nos casos das manchas que não são causadas por nenhuma doença e não apresentam grandes riscos, somente pela exposição ao sol, a dermatologista Patrícia Ormiga explica que é necessário sempre utilizar a fotoproteção.

"Use protetor solar indicado por um dermatologista, roupa com proteção UV, bonés e óculos. Além disso, sempre que tiver um machucado, evite exposição ao sol e procure um dermatologista", recomenda Patrícia.


sábado, 5 de outubro de 2019

Conheça o tipo de depilação ideal para cada parte do corpo


Veja dicas de métodos mais recomendados para as diferentes áreas da pele

Nem todas as regiões do corpo reagem ao tipo de remoção de pelos da mesma forma. Virilhas, buço e partes internas das coxas são mais sensíveis e exigem métodos de depilação menos agressivos. Aprenda como escolher o procedimento mais recomendável para cada área da pele, dependendo do seu objetivo.

Pernas
Em geral, mulheres que depilam apenas meia perna utilizam cera fria ou em roll-on. "O resultado é mais satisfatório e nesta área a pele não é tão sensível", explica a depiladora do The Elza, em São Paulo, Fátima de Souza.
Já nas coxas e suas partes internas, recomenda-se o uso de cera quente, pois é menos agressivo e dolorido. O calor tende a dilatar os poros, facilitando a remoção dos pelos.

Braços
Alguns homens recorrem à depilação de antebraços e região dos bíceps ou por estética ou para reduzir um pouco a sudorese excessiva.
Nestes casos, por terem pelos mais grossos e resistentes, as opções de cera fria ou quente em roll-on também são as mais indicadas.

Axilas
No início da puberdade, quando aparecem os primeiros pelos na região, recomenda-se a remoção localizada com pinça. O uso constante de lâminas não tende a engrossar os pelos (ao contrário do que muitos pensam), mas a sensação contínua dos fios apenas aparados, sem arrancá-los pela raíz, pode gerar desconforto.
A saída é alternar métodos de depilação, já que as ceras exigem um certo comprimento dos pelos. As versões quentes também tendem a escurecer a região. Muitos homens têm apostado neste procedimento para reduzir o odor de suor.

Buço
Só use a pinça caso precise remover um ou outro pelo grosso. Se for depilar, prefira cera morna, que é menos agressiva.
Algumas das alternativas, para quem já tem o hábito de fazer a depilação sozinha, incluem lâminas prontas com cera fria e cremes depilatórios (que não arrancam os fios, apenas os enfraquecem e os mantêm com a raiz). Depile o rosto sempre de três a quatro horas antes de sair de casa.

Peito
Mulheres que possuem pelo no bico do seio podem removê-los com pinça ou aparar com tesourinha. Se tiver muito pelo, use cera morna. "Homens que recorrem a depilação do tórax, também utilizam preferencialmente este método", revela Fátima.

Virilha
É uma região bastante sensível e dolorida para depilar. O uso de lâminas pode provocar alergia e coceira em algumas pessoas, por isso, é mais indicado usar cera morna e descartável.
De acordo com Fátima, as alternativas mais pedidas desde sempre são à base de mel e algas marinhas, mas sempre aparecem novidades como as ceras de chocolate e de lama negra.
Nesta área do corpo também não se recomenda a remoção de pelos com aparelhos de cera em roll-on ou elétricos.

Região íntima
A depilação cavadíssima (que remove quase ou todos os pelos da região da vagina e ânus) exige cuidados de higiene e a escolha de um local certificado para fazê-la. Assegure-se de que as ceras e utensílios utilizados, como espátulas, são descartáveis para evitar a contaminação por fungos e bactérias.
Se for fazê-la sozinha, evite o uso de lâminas. Como a visibilidade da região íntima é muito ruim, podem acontecer acidentes facilmente, o que aumenta o risco de infecções. As opções de cremes depilatórios também devem ser usadas com parcimônia.
Por serem químicos, podem causar reações alérgicas graves na região das mucosas, que são muito sensíveis. Converse com um dermatologista e faça o teste de pele sempre antes de usá-lo.

Cuidados antes e depois da depilação

Não use cremes, óleos e hidratantes antes de se depilar
Limpe a pele com produtos antissépticos algumas horas antes
Tente alternar os métodos para reduzir pelos encravados
Faça esfoliações, pode ser com uma bucha vegetal, para facilitar a saída dos fios
Se for fazê-la sozinha, antes de começar, deixe a água morna escorrer na região por três minutos
Após a depilação, nunca passe álcool e nem cremes (no máximo, uma loção pós-depilatória relaxante). A pele deve permanecer seca para inibir o desenvolvimento de bactérias
Procure depilar-se à noite, pois a pele terá mais horas para ficar longe do sol e de roupas apertadas e se recuperará melhor
Use hidratante só após 24 horas. Se a região ficar irritada, faça compressas com chá de camomila
Evite tomar sol 48 horas antes e 78 horas após a depilação, para não manchar depois ou se machucar durante o processo de remoção dos pelos
Evite expor a pele à água do mar e usar perfumes por 24 horas após a depilação, para não haver irritações
Se você tem tendência a apresentar vasinhos, evite as ceras e a pinça, pois favorecem o rompimento deles. Prefira lâmina ou creme depilatório químico.

Fonte: https://minhavida.com.br/beleza/materias/34025-depilacao - Escrito por Redação Minha Vida - Foto: Shutterstock

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Cuidados dermatológicos que todo mundo que faz atividade física deve ter


Seja com o Crossfit, natação ou outro esporte. Saiba como prevenir e tratar problemas na pele e cabelo

Quem busca manter-se sempre ativa provavelmente já teve algum desses incômodos dermatológicos: os calos nas mãos de levantar peso, o cabelo ressecado depois da natação ou até o cheirinho nada agradável da meia depois da corrida. Calma, todos eles são completamente normais. Mas para quem deseja amenizar e evitar alguma dessas consequências da atividade física, o dermatologista Amilton Macedo, especialista em oxidologia, de São Paulo, ajuda. Confira:

Poros obstruídos
Não, não tem problema nenhum em usar maquiagem para treinar. Ainda mais se ela tiver algum aditivo benéfico para a pele e for removida adequadamente antes de dormir. “Muitos dos cosméticos, hoje em dia, possuem alta tecnologia e efeitos antioxidantes e antienvelhecimento. Ou seja, além do pigmento, são bons para a cútis e não obstruem os poros”, explica o dermatologista. Contudo, vale sempre tirar a base do rosto depois da sessão de suor com um produto específico. Amilton Macedo recomenda a água micelar, uma vez que tirar com água quente e sabonete do banho pode irritar a região e deixá-la sensível, principalmente no inverno.

Vermelhidão
Você já percebeu as bochechas bem vermelhas e sensíveis depois de suar muito? “Quando a gente transpira, o suor libera substâncias que irritam a pele, como a ureia”, diz o médico. As pessoas mais sensíveis podem desenvolver, então, dermatite de contato ou urticária. Nesses casos, é preciso ir ao dermatologista.

Suor em excesso
Sudorese é uma coisa que varia de acordo com o metabolismo de cada um. Se você tem tendência de suar demais e isso te incomoda, pode ser que precise maneirar no consumo de certos alimentos antes do treino. Aqueles que aceleram o metabolismo, como os condimentos (pimenta, curry, alho), devem ser evitados. “Já se a sudorese aparece em áreas localizadas como as axilas, vale fazer procedimentos como a aplicação da toxina botulínica, que reduz o suor neste local”, diz o dermatologista.

Cheiro ruim do suor
O famoso “cecê” não é nem um bicho de sete cabeças não, sabia? Ele nada mais é do que o cheiro que é produzido pelas bactérias que vivem na sua pele.  E dependendo da quantidade de suor, ele pode aparecer mais forte. Junto com as manchas amareladas (e nada agradáveis) nas roupas, conhecidas como cromidrose. “Em casos mais graves, o  tratamento é feito à base de desodorantes com antibióticos”, explica Amilton Macedo. Vale também ficar longe de alho e cebola antes da malhação, pois eles aceleram o metabolismo.

Chulé
“O chulé é o acúmulo de bactérias e fungos entre os dedos e é causado por um ambiente quente e úmido. Além de lavar o pé adequadamente, é preciso secar bem a área”, recomenda o médico. Se for possível, seque as extremidades com um secador frio. Troque sempre de meia e deixe seu tênis em ambientes abertos e ventilados sempre que conseguir. Atualmente, existem desodorantes que tem a ação bactericida e fungicida e podem ser utilizados para evitar o mau cheiro. 

Fios ressecados depois da natação
É praticamente inevitável: pular na piscina toda semana pode fazer com que seu cabelo fique mais quebradiço e ressecado. “É importante usar algum produto que seja protetor para o fio antes da prática. Existem vários no mercado, mas dá para optar por itens naturais, como o óleo de coco ou óleos essenciais, que evitam a penetração do cloro”, diz o dermatologista.

Depois que sair da água, lave o cabelo com um shampoo neutro, e aplique um condicionador reforçado na função hidratante para restaurar a fibra dos fios. Outra coisa que faz diferença é o uso das toucas de silicone — elas não deixam o cabelo entrar em contato com as substâncias que fazem mal.

Pele ressecada depois da natação
É, não tem como impermeabilizar toda a pele para deixar ela longe do cloro. Por isso, use e abuse do hidratante logo após sair do chuveiro — o vapor quentinho ajuda na penetração do produto. Se você tem a pele oleosa, aposte nas versões oil free para a área do rosto. E não esqueça dos lábios: eles também merecem atenção para não rachar, viu?

Calos nas mãos
Amilton diz que uma das questões mais frequentes de quem faz exercícios com levantamento de peso é a formação de calos nas mãos. “As áreas de dobras sofrem atrito com a carga e formam  calosidades. Recomendo o uso de luvas de musculação, ou espumas na região”, explica. Se os calos já estão presentes, aposte no hidratante.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/beleza/cuidados-dermatologicos-que-todo-mundo-que-faz-atividade-fisica-deve-ter/ - Por Amanda Panteri - Jacob Ammentorp Lund/Thinkstock/Getty Images

sábado, 25 de maio de 2019

Os alimentos saudáveis que previnem espinhas (e como consumi-los)


A escolha certa do que você come tem a ver, sim, com um rosto livre da acne

Nem chocolate, leite ou carboidratos. A causa de tantas espinhas no seu rosto pode ser o excesso de ômega 6. Considerada uma gordura do bem (da família das poli-insaturadas), esse ácido graxo é importante para reforçar as defesas do organismo. Mas, para promover esse benefício, precisa estar em equilíbrio com o ômega 3. Não é o que está acontecendo!

Presente em boa parte dos produtos industrializados (óleos vegetais, salgadinhos, comidas semiprontas), o ômega-6 domina a dieta do brasileiro. “O consumo chega a ser até 20 vezes maior do que deveria”, diz Fernanda Sanchez, dermatologista do Rio de Janeiro. Resultado: inflamação nos órgãos, células e glândulas, inclusive as sebáceas. “Elas passam a produzir mais sebo e provocar acne”, explica Sheila Mustafá, nutricionista e esteticista de São Paulo.

O exagero de ômega 6 interfere ainda na capacidade de o organismo usar o ômega 3, famoso por sua ação anti-inflamatória. E isso, mais uma vez, abre caminho para as espinhas. A solução é pegar leve nos alimentos muito industrializados e aumentar as fontes de ômega 3 (peixes de água fria, grãos e sementes).

Vitamina A e zinco também têm a ver com acne. Mas, aqui, o problema é a falta dessas substâncias. “Comer mais verduras, legumes e frutas ajuda a melhorar a pele”, afirma Sineida Ferreira, dermatologista do Rio de Janeiro. Agora veja em que alimentos você deve investir para ter uma pele de pêssego.

Aveia, arroz, pão e massa integrais
Pão branco assado
Por ter mais fibras que as versões refinadas, eles estimulam o bom funcionamento do intestino – importante para a eliminação de toxinas e uma pele bonita. Eles também evitam picos de açúcar no sangue e a produção de insulina – hormônio que, em excesso, provoca inflamação nas células e, consequentemente, acne. A aveia tem outra vantagem: é rica em zinco. Esse mineral dificulta a formação de sebo e atua na renovação celular.
Quanto consumir: 2 col./sopa de aveia ou 2 fatias de pão integral no café da manhã e 3 col./sopa de arroz integral ou 1 pegador de macarrão integral nas refeições principais.

Peixes de água fria (atum, arenque, salmão, sardinha, bacalhau)
Salmão grelhado com salada
Ricos em ômega 3, são alimentos que ajudam a controlar o açúcar no sangue e, com isso, evitar a produção descontrolada de insulina – hormônio que também tem a má fama de fazer o organismo estocar gordura. O ácido graxo ômega 3 (considerado uma gordura do bem) faz mais pela textura da pele: reduz as substâncias inflamatórias que estimulam a produção de sebo.
Quanto consumir: salmão (100 gramas, 1 a 2 vezes por semana), sardinha (100 gramas, 2 vezes por semana).

Cenoura, abóbora e manga
Cenouras
Frutas e legumes alaranjados são as principais fontes de vitamina A – essencial para reduzir a formação de sebo e manter a pele lisa e saudável. Esse nutriente também é encontrado em algumas verduras (espinafre, brócolis).
Quanto consumir: 1 porção em uma das refeições, pelo menos 4 vezes por semana.

Abacate e açaí
Essa dupla previne acne e rugas precoces. No caso do abacate, o mérito é do ácido oleico, e do açaí, as antocianinas – substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias.
Quanto consumir: 4 col./sopa de abacate (sem açúcar), 2 vezes por semana, e 1 tigela de açaí, 1 vez por semana (bata 1 polpa de açaí com 1 banana-nanica pequena e 1 col./chá de uva-passa).
Elas também contam com boas doses de ômega 3 e fibras, evitando picos de açúcar e o excesso de insulina. A semente de abóbora ainda é fonte de zinco.
Quanto consumir: 2 col./sopa de semente de linhaça, abóbora ou chia todos os dias no café da manhã ou no lanche da tarde, no iogurte ou na fruta. Ou faça um rodízio entre elas. Mais 1 col./chá de óleo de linhaça, diariamente, na salada.

Brócolis, couve, agrião e repolho
Couve crua
As hortaliças do grupo das brássicas fornecem fibras e minerais (enxofre, magnésio e zinco), que desintoxicam o organismo. Com isso, deixam a pele mais bonita. Em excesso, as impurezas favorecem processos inflamatórios que podem deixar marcas no rosto.
Quanto consumir: 1 prato de sobremesa (varie os vegetais), em pelo menos uma das refeições, todos os dias. Mais um copo de suco de clorofila, 3 vezes por semana (bata 100 ml de água de coco + 1 punhado de couve ou de agrião ou 2 flores de brócolis + suco de 1/2 limão + 1 rodela de abacaxi).

Castanha do pará
Campeã em selênio, ela não só combate o envelhecimento precoce como acelera o processo de cicatrização da pele. Essa e outras frutas oleaginosas (amêndoa, castanha de caju, macadâmia) também têm zinco, mineral que regula a produção excessiva de sebo. Mas fique atenta à reação do seu organismo. Em pessoas sensíveis à arginina, outra substância das nuts, pode provocar efeito contrário: favorecer a acne.
Quanto consumir: 1 porção pequena de mix (2 castanhas + 5 amêndoas ou 1 castanha + 3 amêndoas + 2 macadâmias), 2 vezes por semana.

Chá-verde
Poderoso em catequinas e outras substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias, é um aliado e tanto da pele. O chás branco, preto e vermelho também são boas opções. Para desintoxicar, aposte também no dente-de-leão e chapéu-de-couro.
Quanto consumir: 2 xícaras por dia, 3 vezes por semana, variando o tipo de erva. Prefira o chá caseiro, feito com a erva em infusão para preservar os princípios ativos.

Cúrcuma (açafrão-da-terra)
Essa especiaria é rica em curcumina, substância que tem ações anti-inflamatória, antioxidante e desintoxicante.
Quanto consumir: 1 colher de café por dia, como tempero. Acrescente o pó no final da preparação ou polvilhe sobre a comida pronta (no arroz, por exemplo) para preservar as propriedades terapêuticas.


sexta-feira, 24 de maio de 2019

O que acontece com a nossa pele quando ingerimos muito açúcar


Excessos de açúcar podem causar espinhas e rugas. Entenda

Você segue à risca a rotina skincare recomendada pelo seu dermatologista, mas mesmo assim sente que os resultados não estão tão bons quanto o desejado? Pois saiba que o problema pode estar além dos produtos que utiliza. A alimentação também influencia na beleza da pele, e muita gente não sabe, mas o açúcar é um dos grandes vilões que trazem consequências negativas para a cútis a curto e longo prazo. Conversamos com duas médicas sobre o tema.

Curto prazo

Espinhas
Que o chocolate causa espinhas todo mundo já ouviu pelo menos uma vez. O grande problema do doce tão amado está em suas altas concentrações de açúcar. “Ele sim pode piorar a oleosidade e, consequentemente, causar acne em pessoas com o problema. Até alimentos salgados em sabor, mas ricos em carboidratos, são prejudiciais”, explica a dermatologista Kédima Nassif, de São Paulo, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Isso ocorre porque os carboidratos são transformados em glicose no sangue (nada mais do que açúcar). Para controlar sua concentração no organismo, a insulina é produzida pelo pâncreas e liberada nos vasos sanguíneos, podendo se acumular nas glândulas sebáceas, aumentar a produção de sebo e gerar inflamações na pele.


Olheiras

Já aconteceu de você acordar no dia seguinte do happy hour ou festa da empresa com olheiras mais escuras e inchadas do que o normal? Provavelmente foi por causa do álcool, dos carboidratos e dos açúcares em exagero, uma vez que eles possuem índices glicêmicos elevadíssimos. Para poder metabolizar toda a glicose ingerida em uma noite, o corpo precisa de muita água e acaba retendo tudo o que pode do líquido. As consequências são as já citadas pigmentação escura e as bolsinhas abaixo dos olhos.

E isso vale para o corpo como um todo. “Após um final de semana de comilança e muito doce, não é incomum o ganho de alguns quilos, mas não devido a gordura propriamente dita e sim pelo inchaço”, diz a cirurgiã plástica Beatriz Lassance, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, em São Paulo.

Longo prazo

Envelhecimento precoce
Quando falamos em efeitos a longo prazo, o grande problema para a pele causado pelo excesso de açúcar é um processo denominado glicação. Como já foi explicado, o consumo dele ou mesmo de outros alimentos de altos índices glicêmicos (que se transformam em glicose muito rapidamente no sangue) gera todo um esforço do corpo para equilibrar os níveis de glicemia dentro dos vasos sanguíneos. Há a liberação da insulina, por exemplo. Contudo, quando os níveis estão muito altos, outras enzimas são requisitadas para agilizar o processo, os radicais livres. “A presença dos radicais livres e a alta concentração de glicose no sangue fazem com que esta última reaja com as proteínas do corpo, gerando a glicação”, explica Beatriz Lassance.

E estudos já comprovaram que a glicação afeta a produção das fibras de colágeno e elastina, importantes para manter a firmeza da pele. “Ao sofrerem a glicação, o formato das moléculas de colágeno e elastina se alteram, e eles se tornam disfuncionais, prejudicando a textura da cútis e favorecendo sua flacidez. A glicação também promove o stress oxidativo cutâneo, aumentando manchas e o envelhecimento da pele”, diz Kédima Nassif.

Queloide e problemas de cicatrização

O excesso de radicais livres também pode danificar o DNA das células e provocar menor atividade celular, trazendo problemas para a reconstrução dos tecidos cutâneos. “Então a cicatrização fica mais lenta, a imunidade menor, e o metabolismo prejudicado. E quanto pior o metabolismo, menos eficaz será qualquer procedimento estético ou recuperação de cirurgias, por exemplo”, diz a cirurgiã.


terça-feira, 5 de março de 2019

Verão, outono, inverno… A cada clima, um cuidado com a pele


Dermatologista explica como as estações do ano mexem com as indicações de produtos e tratamentos para a pele

Assim como o clima muda, as variações sazonais interferem nos tipos de cuidados e tratamentos voltados à saúde da pele. Mesmo no Brasil, país tropical em que as estações não são tão bem demarcadas em boa parte do território, pequenas alterações climáticas podem exigir mudanças sutis na rotina dermatológica.

No verão, quando temos altas temperaturas e muita umidade, devemos nos preocupar com a oleosidade. São as pessoas com pele oleosa as que mais sofrem nessa temporada. Usar um sabonete mais adstringente, filtro solar com controle de oleosidade e um tônico de limpeza profunda à noite são algumas das medidas que controlam o excesso de brilho na pele no dia a dia.

Outra preocupação na estação do calor são as manchas. Elas tendem a piorar com a exposição ao sol. Daí a importância de um filtro solar de alto fator de proteção (FPS), que deve ser reaplicado ao longo do dia. Para facilitar o retoque, recomendo também filtros solares em pó compacto, que ainda ajudam a secar o excesso de óleo produzido pela pele no calor.

No verão, é prudente evitar produtos que contenham ácidos e, no consultório, tomar cuidado com os lasers que têm atração pela melanina, pois o bronzeado pode ocasionar queimaduras na pele. Microagulhamentos e peelings, por sua vez, podem ser feitos com certas restrições e cuidados especiais. Já procedimentos como o ultrassom microfocado, que trata gordura localizada e flacidez, não tem contraindicação nessa época, já que não impacta a camada mais externa da pele.

Quando a temperatura baixa, porém, podemos aumentar o uso de ácidos e ativos clareadores por não haver tanto risco de sensibilização pela exposição ao sol. É no inverno que temos o melhor momento para tratar melasmas, aquele tipo de mancha que aparece no rosto, com ácidos e outros produtos. Também chega o momento de amenizar rugas e cicatrizes com os lasers chamados ablativos.

Na estação mais fria, as peles secas e maduras são as que mais sofrem. Portanto, devemos caprichar nos cremes hidratantes e até mesmo em misturas oleosas que retêm água na pele. Sem tanta exposição solar, dá para aproveitar e tratar manchas nas mãos, no colo e no rosto, aquelas áreas normalmente menos protegidas contra o sol. Tratamentos corporais também são bem-vindos por aqui, já que demandam mais tempo para atingir os resultados esperados. Assim, quando o clima esquentar, a pele já estará devidamente bonita.

Um recado, porém, não depende de estação do ano. Faça calor, faça frio, não dá para descuidar da pele. E conte com a ajuda de um dermatologista para orientar as mudanças necessárias e o momento mais propício para realizar eventuais tratamentos.


quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

10 mitos e verdades sobre varizes


Salto alto, calça apertada, passar muito tempo sentado... nem tudo é verdade quando se trata dos hábitos que agravam ou amenizam as varizes

O incômodo com a presença das varizes vai além da questão estética. Se não forem tratadas, podem se tornar um fator de risco para problemas de saúde, como trombose venosa e úlceras na pele.

A boa notícia é que existem saídas para tratar os tubos dos membros inferiores antes que causem mais dor de cabeça. E dá para evitar também.

Porém, são muito os boatos e informações incertas circulando pelo boca a boca e até na internet. Veja abaixo 10 mitos e verdades sobre as varizes:

1. Salto alto – MITO
Não há nenhuma relação: algumas mulheres se sentem bem quando usam, outras relatam o contrário.

2. Pílula – VERDADE
Ela mexe com os hormônios femininos, que, por sua vez, têm influência na integridade das veias.

3. Ficar em pé – VERDADE
Quem está sempre de um lado para outro tem maior risco. A meia elástica atua na prevenção.

4. Calça apertada – MITO
O uso é mais questão de gosto, pois não atrapalha nem ajuda no funcionamento dos ductos sanguíneos.

5. Musculação – MEIA VERDADE
Na medida certa, é uma aliada. Em excesso, como no halterofilismo, vira inimiga.

6. Calor – VERDADE
Temperaturas altas dilatam os vasos, o que promove mais inchaço em quem já tem o problema.

7. Cama inclinada – VERDADE
Colocar um calço nos pés da cama para que as pernas fiquem um pouco mais elevadas é uma boa ideia.

8. Ficar sentado – MEIA VERDADE
Não está 100% relacionado, mas é um indicador importante de sedentarismo.

9. Depilação – MITO
Alguns trabalhos chegaram a investigar isso, mas não encontraram nenhuma evidência de malefício.

10. Pernas cruzadas – MITO
Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Permanecer nessa postura por vários minutos só leva ao formigamento.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/10-mitos-e-verdades-sobre-varizes/ - Por André Biernath - Foto: LightFieldStudios/Getty Images

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

6 hábitos para mudar agora e melhorar a saúde da sua pele


Apesar de natural, o envelhecimento da pele e o aparecimento de rugas e linhas de expressão são situações incômodas para muitas mulheres. Fatores como exposição solar, poluição e pouca hidratação podem acentuar o problema.

Mas além das tecnologias disponíveis e de cirurgias plásticas, é importante que haja uma mudança no estilo de vida para minimizar esses efeitos.

– Além do envelhecimento natural e cronológico, o principal causador do aparecimento das rugas é a qualidade da pele, que pode ser comprometida por fatores internos como genética, características anatômicas, idade ou externos como exposição ao sol, poluição, tabagismo. Por exemplo, uma pele mais espessa tende a demorar mais para apresentar rugas, assim como peles mais secas têm maior tendência a rugas – explica a cirurgiã plástica  Beatriz Lassance, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Isaps (International Society of Aesthetic Plastic Surgery).

A especialista indica uma mudança de seis hábitos que podem ajudar a melhorar a saúde da sua pele. Veja:

Comece uma rotina de cuidados
Os raios UVA e UVB causam lesões na pele desde a epiderme até camadas mais profundas da derme, modificando o colágeno, a elastina e a regeneração da epiderme, também contribuindo para o aparecimento de manchas e rugas. Então, o melhor tratamento é a prevenção.

– A utilização de cremes e filtros solares de forma contínua auxilia na manutenção da qualidade da pele e na prevenção do aparecimento das rugas. A proteção solar e a hidratação são fundamentais para o bom funcionamento de todas as estruturas. Existem cremes que promovem hidratação profunda na pele e permitem melhor funcionamento das fibras e células. Além disso, os ácidos são capazes de retirar a camada córnea, promovendo uma pele mais macia e melhorando a hidratação do tecido – afirma Beatriz.

Melhore a dieta
Uma dieta detox livre de açúcares e farinha branca ajuda a diminuir o stress, o edema e a retenção de líquidos, além de melhorar o sono e conferir um aspecto mais saudável à pele. É importante também incluir na alimentação frutas cítricas, grãos e castanhas.

Combata o estresse
O controle do estresse é muito importante para a qualidade da pele. Vários estudos já identificaram que os hormônios do estresse liberam mensageiros pró-inflamatórios que pioram a qualidade da pele. Por isso, é essencial que você se desligue das tarefas alguns minutos por dia e mantenha alguma atividade física na rotina, pois estas liberam endorfinas que auxiliam nos efeitos indesejados do estresse.

Durma melhor
Dormir bem melhora a condição do colágeno da pele, auxilia no processo de reparação celular, contribui para o bom funcionamento do cérebro e aumenta a capacidade de foco.

Apague o cigarro
Em momentos de estresse é natural que fumantes encontrem no cigarro uma válvula de escape. Porém, o tabagismo piora a circulação sanguínea da pele e aumenta o estresse, além dos efeitos conhecidos.

Beba mais água
Aumente a ingestão de água, pois o corpo hidratado elimina melhor toxinas e melhora a vitalidade da pele.


quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

9 cuidados essenciais antes, durante e depois da academia para manter sua pele saudável

Além da preocupação com a saúde e beleza do corpo, quem faz academia ou pratica atividades físicas também precisa ter cuidados com a pele, para mantê-la saudável

Nos últimos tempos, o número de brasileiros praticantes de atividades físicas, como a musculação, tem aumentado significativamente. Porém, o que poucos sabem é que durante a prática de exercícios físicos não é só o corpo que precisa de atenção, mas a pele também. Isso porque, segundo a dermatologista Valéria Marcondes, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da American Academy of Dermatology (AAD), apesar de ser normal e até saudável a pele transpirar durante qualquer atividade física, sem o cuidado adequado, esta transpiração pode prejudicar o tecido e causar alterações como desidratação, irritações e acne. Mas é possível evitar estes problemas através de alguns cuidados básicos que devem ser tomados antes, durante e depois da prática de exercícios físicos. Para ajudar a entender melhor, a especialista apontou cada um deles abaixo. Confira:

Antes

- Higienize sua pele. O mais importante antes dos exercícios é que a pele esteja limpa, pois, se os poros estiverem entupidos, o suor terá dificuldade em sair naturalmente, promovendo irritações e inflamações como acnes e cravos. “Para quem malha de manhã, usar um sabonete especifico para sua pele é o suficiente para remover a oleosidade produzida durante o sono. Já para quem malha à noite, recomendo o uso de demaquilante ou água micelar para remover a maquiagem, os cosméticos e as impurezas da pele”, explica a dermatologista.

- Tonificar e hidratar também é importante. Além da limpeza, é recomendado também o uso de um tônico, para realizar uma limpeza profunda, e de um hidratante fluído e leve, para proteger a pele durante os exercícios sem obstruir os poros. “Quem apresenta vermelhidão na pele ao malhar pode utilizar produtos com ativos calmantes ou anti-inflamatórios para relaxar o tecido e evitar irritações”, completa a especialista.

- Não esqueça o protetor solar. “Para quem vai praticar exercícios ao ar livre ou vai se expor ao sol em algum momento, o fotoprotetor é indispensável para prevenir os danos causados pela radiação ultravioleta, que incluem câncer de pele e envelhecimento precoce. O ideal então é que este produto tenha FPS de, no mínimo, 30 e seja resistente ao suor e reaplicado a cada duas horas.”

- Atenção na hora de escolher as roupas. De acordo com a Valéria, a escolha de roupas para malhar também é fundamental. Evitar calças muito justas e roupas de tecidos que retém o suor é o ideal, pois elas acabam dificultando que a pele respire de maneira adequada. “O corpo precisa transpirar de modo correto. Se isso não ocorre, as bactérias do tipo estafilococos da região se proliferam e acabam atingindo a estrutura que origina os pelos, causando assim um processo inflamatório que leva à foliculite”, afirma.

- Prenda os cabelos. “Não esqueça também de prender os cabelos, pois, se ficarem caídos sobre o rosto, o suor e a oleosidade produzidos pelos fios podem acabar obstruindo os poros da pele.”

Durante

- Hidrate-se. Enquanto pratica exercícios, o mais importante é manter-se hidratado. “Durante os exercícios perdemos mais água através do suor, o que leva à desidratação do organismo e, consequentemente, da pele, deixando-a desprotegida e com uma péssima aparência. Para evitar que isso ocorra, a ingestão de líquidos é obrigatória”, alerta a médica.

Depois

- Troque de roupa assim que acabar de se exercitar. Após a atividade física, o ideal é remover a roupa suada o quanto antes, pois utilizar a roupa dos exercícios por muito tempo impede que a pele respire, entupindo os poros e promovendo a formação de foliculite.

- Cuidado com a ducha pós-treino. De acordo com a dermatologista, é indicado também evitar banhos muito quentes e demorados, pois estes podem retirar a camada de proteção da pele, deixando-a ressecada. O ideal é apostar em uma ducha rápida e com a temperatura da água morna. “Quem sofre com irritação e vermelhidão pode molhar o rosto com água fria de duas a três vezes seguidas para acalmar a pele e fazer com que volte ao tom normal”, recomenda.

- Para finalizar, cuide de sua pele novamente. É importante também realizar uma limpeza profunda na pele após os exercícios para remover as impurezas, desobstruir os poros, controlar a oleosidade e normalizar o pH da pele, já que o suor tem um pH ácido, o que pode ser agressivo ao tecido. “Assim como antes do exercício, a limpeza deve começar com o uso de soluções micelares ou sabonetes específicos para o seu tipo de pele. Após a limpeza, utilize um tônico adstringente para reequilibrar o pH e um cosmético hidratante para que o tecido possa se recuperar. Por fim, aplique o protetor solar, que sempre deve ser o último a ser passado na pele”, diz Valéria Marcondes. E lembre-se: lave o cabelo. “É melhor lavar o cabelo todo dia, do que deixar o suor no couro cabeludo”, finaliza.


domingo, 18 de novembro de 2018

Como acabar com a celulite em 7 passos


Até o que você come pode aumentar ou diminuir a celulite

Quando aparecem os furinhos tudo o que queremos saber é como acabar com a celulite. Apesar desta não ser uma tarefa fácil, com algumas mudanças de hábitos - aliadas, se necessário, a tratamentos estéticos - é possível dar fim a este incômodo. A celulite é conhecida no meio técnico como Lipodistrofia Ginóide, e ela aparece quando há uma alteração causada pelo acúmulo de gordura, água e toxinas nas células, fazendo com que essas células fiquem cheias e endurecidas, deixando o local com desníveis (ondulações e retrações) e nódulos.

"O problema aparece quando os vasos sanguíneos são comprimidos, dificultando a nutrição celular e a retirada das toxinas dos tecidos", explica a dermatologista Daniela Landim, da Sociedade Brasileira de Laser. Fases de mudança hormonal, como a puberdade, a gravidez e a menopausa, quando há mais retenção de líquidos, tendem a piorar a situação. Ela não é uma condição médica grave, mas pode causar desconforto por causa da aparência que confere à pele. Veja a seguir como acabar com a celulite em sete passos:

1. Descubra o seu tipo de celulite
O primeiro passo para acabar com a celulite é descobrir qual tipo você tem. Hoje em dia são utilizadas duas escalas, a mais fácil de identificar em casa divide os sinais da celulite em quatro graus:
Grau 1 - Sem ondulações ou irregularidades. Ao comprimir a pele, surgem pequenas ondulações e "furinhos"
Grau 2 - Ondulações e "furinhos" já são percebidos sem comprimir a pele
Grau 3 - Nódulos claramente perceptíveis. Pode haver dor local
Grau 4 - Vários nódulos, celulite "dura". Inchaço, comprometimento da circulação de retorno, pele com aspecto acolchoado.

2. O que beber para acabar com a celulite
O segundo passo para acabar com a celulite é incluir o consumo abundante de água na sua rotina. Apenas com este hábito já será possível notar mudanças não apenas na aparência dos furinhos e da pele no geral, mas sim no funcionamento de todo o organismo. "Beber bastante água é importante pois ela é o nosso líquido universal, o que faz as toxinas irem embora e os nutrientes chegarem à pele", diz a nutróloga Liliane Oppermann. Ela explica que como a celulite é um problema que junta um acúmulo de água e gordura sob a pele, mais água ajuda a melhorar a circulação e "varrer" este acúmulo para fora do corpo.
Para ajudar a combater o incômodo, os sucos e chás (naturais e sem açúcar) podem ser importantes aliados. Segundo Liliane, quando se mistura os dois, fazendo os famosos suchás, o seu desempenho pode ser ainda melhor. Podem ser utilizados chá de cavalinha, chá de hibiscos, chá verde, melão, melancia, abacaxi, morango ou melancia - é só escolher um chá e uma fruta e aproveitar.

3. O que comer para acabar com a celulite
O terceiro passo, continuando na mudança de dentro para fora para se livrar do problema, é escolher o que comer. "Hortaliças, fibras no geral - como aveia, quinoa, e versões integrais do arroz, pão etc. -, alimentos proteicos (ovo, carnes magras como frango, peixe e alcatra), além de grão de bico, lentilha e feijões são boas opções", diz a nutróloga Liliane. Segundo ela explica, em casos mais brandos, por mais que a pessoa faça exercícios, se ela não desenvolver uma massa magra não vai conseguir resolver este problema. Já as fibras melhoram o funcionamento intestinal, uma vez que o intestino preso reflete em problemas de circulação linfática (relacionada à pele e celulite).

4. O que não comer para acabar com a celulite
Tão importante quanto saber o que comer para acabar com o incômodo é não deixar todo o esforço "ir por água abaixo" ingerindo alimentos que pioram o problema. Os maiores vilões são as comidas ricas em sal (sódio) ou açúcar, frituras, bebidas açucaradas e/ou gaseificadas, bebidas alcoólicas e alimentos ricos em gordura saturada no geral. "É importante lembrar que até os alimentos ricos em gorduras boas transformam-se em gordura trans, gordura saturada, compostos oxidantes e compostos pró-inflamatórios quando aquecidos a altas temperaturas", explica a nutricionista Vanessa Albacete. Todos esses processos inflamatórios que são desencadeados pelo que você come podem piorar a aparência da pele.

5. Melhores exercícios para acabar com a celulite
Quando se quer melhorar a aparência dos furinhos - e, principalmente, evitar que novos apareçam - fazer exercícios físicos é primordial. A atividade física além de ajudar a eliminar a gordura localizada no quadril e nos glúteos, também proporciona a melhora da circulação e, consequentemente, o aspecto da pele. As melhores opções para diminuir as celulites são corrida, caminhada, andar de bicicleta, musculação e pilates.

6. Massagens e drenagens ajudam a eliminar a celulite
Aqui começamos nos procedimentos estéticos mais simples, e que podem ajudar a melhorar a aparência da pele quando combinados com os passos anteriores. Massagens, drenagem linfática e até a automassagem podem ajudar a diminuir as toxinas uma vez que ocasionam a melhora da circulação.
A drenagem linfática, por exemplo, além de melhorar a circulação, ajuda a retirar as toxinas dos tecidos. "Justamente por atuar nessas duas frentes, o tratamento é tão eficaz", afirma a médica Daniela Landim. Quando ela é realizada duas vezes por semana, os resultados surgem no dia seguinte: você sente mais vontade de ir ao banheiro e a retenção de líquidos desaparece. Associada a hábitos alimentares saudáveis, a drenagem mostra resultados na pele após quatro sessões.
A massagem modeladora, apesar de não ser destinada especificamente para a celulite, e sim para a perda de medidas, pode ajudar uma vez que melhora a circulação - pois há aumento do fluxo de sangue na região massageada - favorecendo a diminuição dos furinhos.
Automassagem também pode ser benéfica para acabar com a celulite, ainda mais se associada a cremes para este fim. O ativo mais recomendado pelos especialistas é a cafeína, que inibe ação de uma enzima que estoca gordura. Para fazer a automassagem, levante os braços e, com a mão oposta, faça um bracelete ao redor do punho e arraste sua mão, circulando o braço, até a axila. A pressão deve ser firme, mas sem machucar ou deixar manchas roxas na pele. Nas pernas, a massagem deve ser feita direto nas áreas onde o problema está concentrado - sempre em direção ascendente, ou seja, comece nos joelhos ou tornozelos e suba até a virilha.

7. Tratamentos estéticos no combate à celulite
Quando todas as mudanças de hábitos anteriores já foram feitas e a "casca de laranja" ou furinhos ainda estão lá, provavelmente menores do que eram antes, mas custam a desaparecer, é ai que entram os tratamentos estéticos. Isso porque não adianta fazer os melhores tratamentos, com grandes especialistas no assunto, se não mudar o estilo de vida o efeito não será o desejado. Dentre as opções de tratamentos estéticos para este fim temos a endermologia, manta térmica radiofrequência, mesoterapia, carboxiterapia, ultrassom com lipolíticos (ultrassom estético), gesso liporedutor, criolipólise, subcisão, lipocavitação, ondas acústicas, corrente russa, entre outras.
A carboxiterapia é uma das técnicas mais procuradas, mas, atenção, ela não tem apoio médico. Ela foi criada inicialmente para tratar úlceras na pele, uma vez que a injeção de dióxido de carbono melhora a circulação sanguínea e oxidação dos tecidos fazendo as feridas fecharem mais rapidamente. Já a lipocavitação é um tratamento estético que utiliza o ultrassom para reduzir a gordura localizada em qualquer área do corpo que tenha acúmulo de gordura, o que, por sua vez, acaba por reduzir os furinhos.