domingo, 18 de setembro de 2016

10 dicas para detonar a gordura de uma vez

Alguns cuidados podem te ajudar a queimar ainda mais gordura. Confira as dicas e detone os quilos indesejados!

Se atentar a alguns cuidados no dia a dia podem te ajudar – e muito – a detonar de vez as gordurinhas não desejadas. Confira a seguir 10 dicas para queimar mais gordura!

1- Não pule o café da manhã. Evidências científicas mostraram que a turma que não faz a primeira refeição do dia tem 4,5 vezes mais chance de sofrer com o excesso de peso. Em uma pesquisa publicada no jornal científico American Journal of Epidemiology, os indivíduos que ingeriram 22 a 55% do seu total de calorias diários ao acordar ganharam cerca de 0,77 quilo em média em quatro anos, enquanto aqueles que ignoraram essa refeição ganharam cerca de 1,5 quilo em um ano.

2- Coloque mais termogênicos no prato. Canela, gengibre, cravo e pimenta são capazes de aumentar a temperatura corporal e acelerar o metabolismo quando consumidos regularmente. De acordo com um estudo publicado no periódico Journal of Nutritional Science and Vitaminology, comer uma colher (de chá) de pimenta vermelha  contribui para elevar em  até 23% o gasto calórico  em repouso.

3- Coma melancia. Além de ter pouquíssimas calorias, a fruta auxilia no combate à retenção de líquidos e é rica em arginina, aminoácido que, segundo um trabalho publicado no periódico Journal of Nutrition, favorece a degradação e a eliminação da gordura.

4- Consuma itens ricos em vitamina D, sempre. Ela é essencial para preservar o tecido muscular, o que ajuda a elevar o metabolismo. Comer 100 gramas de salmão já é o suficiente para garantir 90% da recomendação diária dessa substância. Atum, cereais e ovos são outras boas fontes.

5- Dormir bem é uma arma e tanto contra os pneuzinhos. A falta de sono acaba com a disposição para malhar, provoca queda nos níveis de leptina (o hormônio da saciedade) e elevação da grelina, que aumenta o apetite. Em um estudo realizado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, os voluntários que dormiram uma hora a mais por noite tiveram redução de até 6 quilos por ano e apresentaram um acúmulo menor de gordura entre os órgãos, a chamada gordura visceral.

6- Descubra qual é a intensidade adequada para o seu treino e se mantenha nela. Mais de 60% das pessoas se exercitam abaixo desse limiar e, por isso, não atingem seus objetivos de queima de gordura. Procure um professor de educação física para orientá-la e, assim, fazer valer seu esforço na malhação.

7- As fibras são ótimas aliadas na luta contra a massa gorda, uma vez que sua ingestão pode elevar a queima do tecido adiposo e reduzir o ganho de peso. Frutas, legumes e grãos integrais favorecem o funcionamento do intestino e o equilíbrio nos níveis de insulina e promovem a redução da absorção da gordura dos alimentos. O ideal é consumir cerca de 25 gramas por dia, dividindo-as em três porções.

8- Quem coloca vinagre no preparo dos pratos tem menos risco de acabar ganhando a temida pochete. Motivo? O ácido acético presente no condimento influencia a velocidade do metabolismo e ajuda a estabilizar o açúcar no sangue, o que resulta em menos acúmulo de gordura.

9- Encha a cara... de água! Todas as reações químicas do organismo, incluindo o metabolismo, dependem desse líquido. Se você estiver desidratada, pode queimar 2% menos calorias, de acordo com um trabalho feito na Universidade de Utah, nos Estados Unidos. Isso sem falar que, muitas vezes, as pessoas acabam confundindo sede com fome e comem muito mais do que deveriam.

10- O café e os chás, especialmente aqueles que têm cafeína, como o mate, o preto e o verde, são estimulantes do sistema nervoso. Quem os bebe diariamente tem o metabolismo acelerado, capaz de queimar entre 98 e 174 calorias a mais por dia. Um estudo japonês publicado no American Journal of Clinical Nutrition mostrou que uma xícara diária de chá verde é suficiente para elevar em até 12% o gasto calórico em repouso. Esse efeito se dá graças à presença de catequinas, substâncias com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes.


Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/dieta/dieta-de-emergencia/10-dicas-para-detonar-a-gordura-de-uma-vez/10615 - Texto Thais Szegö | Adaptação Ana Paula Ferreira - Foto Shutterstock

sábado, 17 de setembro de 2016

13 hábitos comuns que parecem inofensivos, mas podem estar te prejudicando

Falar mal de si mesma e se importar muito com a opinião alheia podem estar te corroendo sem você nem perceber

Alguns simples e pequenos hábitos do cotidiano estão tão enraizados dentro de nós que nem percebemos que estão ali. Muitas vezes, nem ao menos percebemos que o hábito é ruim e que pode estar nos prejudicando ou prejudicando pessoas próximas.

Eliminar um hábito da vida não é uma tarefa fácil, já que é algo que faz parte da rotina e por isso, é imperceptível. Como o próprio nome já diz, é algo que estamos habituados a fazer, é uma parte de nós. Uma boa forma de eliminarmos algum hábito ruim está em substituir por um hábito bom, produtivo e que traga satisfação a você e às pessoas queridas.

Identificar os hábitos que podem estar te prejudicando é a primeira etapa para resolver o problema. O próximo passo é aceitar que você tem esse hábito e aprender a lidar com ele da melhor forma. Abaixo listamos 13 hábitos prejudiciais e dicas para lidar com eles. Confira:

1. Falar mal de si mesma
Pode ser que na tentativa de ser humilde, você acabe esquecendo e escondendo dos outros as suas qualidades. As palavras tem poder e é importante nutrir sua autoestima e se elogiar também. Acreditar em si é primordial.

2. Se importar muito com a opinião alheia
É quase impossível não se importar nem um pouquinho com a opinião alheia, mas em excesso pode trazer muita infelicidade. Quando você se importa demais com o que os outros pensam, acaba deixando de fazer coisas que gostaria só para evitar possíveis julgamentos. Pode ser difícil, mas se algo te faz feliz, siga em frente e tente não se importar com julgamentos.

3. Ver apenas o lado negativo das situações
Fases e situações ruins sempre existirão, porém enxergar apenas o lado ruim delas é opcional. Após muitas frustrações, é comum o desanimo aparecer, mas assim como as palavras tem poder, os pensamentos também. Pensamento positivo ajuda a enfrentar situações ruins com mais leveza. Muitas vezes também podemos aprender lições valiosas a partir de coisas ruins, basta se permitir.

4. Se importar demais com quem não se importa
Geralmente quando nos importamos com quem não se importa, vemos claramente os sinais, porém ignoramos. Situações como essa trazem grande cansaço mental e não valem a pena. Se alguém não corresponde ao seu esforço, está na hora de cortar relações. Lembre-se: a pessoa mais importante da sua vida é você.

5. Deixar suas vontades de lado por alguém
Relacionamentos que podam sua liberdade e as suas vontades podem não estar te fazendo bem. Se alguém realmente se importa com você, não vai te impedir de fazer coisas que te tragam felicidade.

6. Deixar sempre para amanhã
A procrastinação é um vício na vida de muitas pessoas. Muitas vezes você realmente quer algo, mas deixa sempre para depois e usa desculpas esfarrapadas para justificar. As oportunidades que você tem hoje podem não ser as mesmas amanhã, então corra atrás dos seus objetivos o mais cedo possível.

7. Assumir mais compromissos do que pode cumprir
Muitas vezes queremos abraçar o mundo e fazer muitas coisas ao mesmo tempo mesmo sabendo que não temos tempo. Quando você assume apenas compromissos que pode cumprir, a qualidade do que foi feito certamente é muito superior.

8. Não se importar com a sua saúde
Pessoas jovens, principalmente, muitas vezes deixam para depois o cuidado com a saúde, então cometem abusos e acreditam que não precisam de exames de rotina por conta da idade. Conferir se está tudo bem com a sua saúde periodicamente garante mais tranquilidade e qualidade de vida no futuro.

9. Não se importar com a sua saúde mental
A saúde mental é tão importante quanto a saúde física e se importar com ela traz os mesmos benefícios. Evitar situações desagradáveis e que não te trazem vantagem alguma já é uma ótima maneira de cuidar da saúde mental. É importante sempre colocar a situação numa balança e avaliar até que ponto está compensando.

10. Guardar rancor por muito tempo
É comum se chatear com as pessoas durante algum tempo após algum momento desagradável, o problema é não superar aquilo nunca. Guardar rancor não traz benefício algum, pelo contrário, só ocupa espaço na mente que poderia ser gasto com algo produtivo.

11. Negar ajuda quando você realmente precisa
O orgulho muitas vezes não nos permite pedir por ajuda ou ainda aceitá-la de alguém que está oferecendo com boa vontade. Sim, podemos e devemos ser altruístas e fazer coisas sem receber ajuda, mas em alguns momentos ela é primordial. Saiba aceitar a colaboração de alguém quando precisar.

12. Acreditar em apenas uma maneira de fazer algo
Principalmente ao trabalhar em grupo, é necessário saber que existem diversas maneiras de fazer a mesma coisa e nenhuma é melhor que a outra. Não tente impor a sua maneira de fazer algo à outra pessoa se a maneira dela leva ao mesmo resultado. Em todas as relações entre seres humanos o que deve prevalecer é a aceitação das diferenças.

13. Falar demais de si próprio
Da mesma maneira que se criticar em exagero pode ser prejudicial, falar demais de si e se enaltecer a todo o momento também. Ninguém gosta de ter por perto alguém que corta a conversa apenas para falar sobre si e de alguma forma, enaltecer algum feito desmerecendo o da outra pessoa. O segredo está no equilíbrio.

Se você se identificou com algum dos hábitos descritos ou tem algum outro que deseja eliminar, a dica é focar no desejo de mudança e adquirir novos hábitos saudáveis. Investir seu tempo em exercícios físicos, artesanatos ou algum tipo de hobbie, pode auxiliar no processo de mudança. Eliminar hábitos prejudiciais pode fazer muita diferença na sua vida e trazer mais satisfação aos seus dias.


sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Até que idade você quer viver?

Esperança de vida

Por mais surpreendente que pareça, nem todas as pessoas gostariam de viver muito: é grande o número daquelas que dizem preferir morrer antes do que sua expectativa de vida indica.

O professor Vegard Skirbekk, da Universidade de Colúmbia (EUA), decidiu investigar o quanto pessoas jovens e de meia-idade diziam querer viver e então comparou os resultados com uma série de características pessoais.

Não houve nenhuma indicação de que preferir uma vida mais curta ou mais longa do que a expectativa média de vida tenha qualquer relação com idade, sexo ou educação.

Os resultados mostraram que mais de 1 em cada 6 pessoas preferiria morrer com menos de 80 anos de idade, portanto antes de chegar à expectativa média de vida.

Os 1.600 participantes tinham 42 anos de idade em média (entre 18 e 64 anos), metade eram mulheres e 33% tinham nível universitário de educação.

Quanto as pessoas querem viver

A equipe constatou que um terço das pessoas (33%) prefere uma expectativa de vida na faixa dos oitenta anos, aproximadamente igual à esperança média de vida.

Cerca de um quarto (25%) preferiria viver até os 90 anos, enquanto outros 25% gostariam de viver até 100 anos ou mais - os dois grupos com expectativas além da expectativa média de vida.

Mas intrigantes 17% não gostariam de chegar até os 80 anos que as estatísticas dizem que eles deverão viver.

Ao ajustar os resultados em relação ao nível de felicidade geral relatado por cada voluntário, os pesquisadores constataram que ter expectativas menos positivas sobre a velhice explica essa preferência por morrer mais jovem.

"Para muitos, parece que o medo de se tornar velho pode superar o medo de morrer," observou o professor Skirbekk.

Os resultados foram publicados revista Ageing and Society.


quinta-feira, 15 de setembro de 2016

6 sintomas do AVC para você identificar e procurar ajuda médica o quanto antes

Fraqueza ou paralisia de um lado do corpo, dificuldade para falar e confusão mental são alguns sinais do acidente vascular cerebral

O AVC (Acidente Vascular Cerebral) é um problema que preocupa muita gente, e, sobretudo, que gera muitas dúvidas. As principais delas relacionadas aos sintomas exatos do acidente e à possibilidade de evitar que ele aconteça.

Lázaro Fernandes de Miranda, coordenador de Cardiologia do Hospital Santa Lúcia, de Brasília, e conselheiro da Sociedade Brasileira de Cardiologia, explica que AVC ou Derrame Cerebral é uma afecção neurológica aguda, caracterizada por perda de função neurológica cognitiva e/ou motora, decorrente de entupimento ou rompimento de vasos sanguíneos em alguma parte do cérebro.

Ricardo Campos, neurologista do Hospital Anchieta, destaca que o AVC nada mais é do que a supressão abrupta e completa da nutrição sanguínea de uma área cerebral íntegra até a ocorrência desse evento.

Miranda explica que pode ocorrer AVC por isquemia (90% dos casos) e por hemorragia (10% dos casos). “Quanto mais idoso o indivíduo, maior o risco de AVC, predominando discretamente entre as mulheres, especialmente aquelas hipertensas, obesas e diabéticas. As cardiopatias, principalmente as valvulopatias reumáticas, miocardiopatia chagásica e arritmias cardíacas como fibrilação e/ou flutter atrial, são os principais grupos de risco”, diz.

Campos destaca que, em um contexto pedagógico geral, pode-se dizer que o AVC se divide em isquêmico e hemorrágico. “O AVC isquêmico pode decorrer de dezenas de possibilidades causais, o que perfaz a caracterização de subtipos. Assim também o AVC hemorrágico pode decorrer de fatores etiológicos diversos, o que promove uma classificação numerosa de manifestações”, diz.

“Classificar os AVCs em subtipos também leva em conta a topografia ou a área cerebral envolvida. Para uma abordagem mais clínica, subdividimos os tipos de AVC por etiologia, topografia e expressão sintomática”, explica o neurologista.

De forma resumida, pode-se dizer que o AVC isquêmico acontece quando um coágulo bloqueia a artéria que leva o sangue para o cérebro; já o hemorrágico, quando há ruptura de uma artéria intracraniana.

É inegável que um AVC costuma ser uma experiência muito ruim, tanto para o paciente como para a família ou pessoas que convivem com ele. Assim, é muito importante estar atento aos sinais que o corpo dá, exatamente para evitar que o acidente vascular cerebral tenha consequências mais graves.

Os principais sintomas do AVC

Os sintomas de um AVC são, basicamente, dificuldades para andar, falar ou confusão mental, bem como fraqueza ou paralisia unilateral do rosto, do braço ou perna.
É importante estar atenta a esses sintomas do AVC, até mesmo para conseguir manter mais a calma, caso o acidente, infelizmente, atinja alguém próximo; e, também, para saber exatamente a partir de momento é essencial procurar ajuda médica.

1. Dor de cabeça

Miranda explica que pode surgir cefaleia (dor de cabeça) súbita, com apagamento de campos visuais, às vezes com tontura e vômitos.
Vale lembrar que existem diversos tipos de dor de cabeça, como, por exemplo, a enxaqueca. A cefaleia relacionada ao AVC, neste sentido, se diferencia por ser súbita e sem causa aparente, e por estar geralmente associada a outros sintomas, como, por exemplo, a dificuldade para andar ou enxergar, confusão mental súbita, tontura, vômitos ou dificuldade para falar.

2. Alterações na fala

Miranda explica que pode ocorrer dificuldade na fala ou língua trôpega.

É comum ocorrer a afasia, que é a incapacidade do paciente em nomear objetos e coisas. Em alguns casos, a pessoa não consegue nem repetir uma palavra dita por um familiar. O discurso pode, inclusive, ficar confuso, pois o paciente só consegue dizer algumas palavras, sendo incapaz de dizer outras.
Pode ainda ocorrer a disartria, que se caracteriza pela dificuldade em articular as palavras. O paciente entende tudo, mas não consegue mover os músculos da fala de modo a articular corretamente as palavras. Ou até consegue nomear coisas, mas o faz de “modo enrolado”, muitas vezes incompreensível para quem está ouvindo.

3. Desvio da comissura labial para um lado da face

O desvio da boca em direção contrária ao lado paralisado é um sinal comum e perceptível no AVC. Por exemplo, o paciente apresenta uma paralisia facial do lado esquerdo; então, a boca desvia-se para o lado direito e a comissura labial fica mais proeminente à direita.
Mas, vale destacar que, em alguns casos, a paralisia facial é bem discreta e pode passar despercebida pelos familiares. Pode-se, nesses casos, pedir para o paciente sorrir ou assobiar; pois, assim, se houver paralisia, ela será facilmente notada.

4. Fraqueza ou paralisia

Miranda explica que pode ocorrer fraqueza de um lado do corpo (braço e perna), às vezes impedindo a pessoa de andar. Assim, esta fraqueza pode variar desde uma perda de força muito suave até uma paralisia total.
Não é comum no AVC, porém, que ambas as pernas ou os braços sejam acometidos ao mesmo tempo, com a mesma intensidade.
A fraqueza pode vir acompanhada ainda de dormência, formigamento ou uma sensação de leves “picadas de agulhas”.
A paralisia pode facilmente ser identificada pelo paciente e seus familiares, mas, quando a perda de força é discreta, fica mais complicado. Mas, um “teste” pode ser feito: os braços do paciente devem ser levantados e mantidos alinhados aos ombros (“posição de múmia”) por alguns minutos. Se um dos braços começar a cair, há forte indício de fraqueza motora. O mesmo “teste” vale para as pernas.
O paciente pode ainda ser acometido por falta de equilíbrio ou vertigem.

5. Confusão mental

Pode ocorrer desorientação, podendo evoluir para o coma e até morte, conforme destaca Miranda.
O paciente pode, por exemplo, perder a noção do tempo (dia, mês, ano), não reconhecer o local em que está, além de ter um discurso confuso devido à desorientação mental.

6. Convulsão

Em alguns casos pode ocorrer uma crise convulsiva, que é provocada pelo excesso de atividade elétrica no cérebro gerando contrações involuntárias musculares com movimentos desordenados, alterações do estado mental ou outros sintomas.
Vale destacar, porém, que nem sempre a crise convulsiva é sintoma de um AVC.
Em resumo, Ricardo Campos destaca que a supressão repentina do fluxo arterial cerebral determina a perda de função tão rápida quanto o início do evento sintomático. “Ou seja, a depender da área cerebral envolvida, pode haver perda repentina de consciência. É possível a ocorrência de crise convulsiva inédita”, diz.
“Mas, a expressão mais comum é o comprometimento de um ou vários dos que se seguem, geralmente envolvendo um lado do corpo: força muscular, sensibilidade, equilíbrio, coordenação, destreza de movimentos, capacidades mentais, percepção de ambiente (visão, audição, olfação, gustação e tato)”, explica Campos.
O neurologista destaca ainda que a busca por ajuda médica deve ser imediata. “Em caso de isquemias, é possível o uso de medicamentos e procedimentos neurológicos intervencionistas que podem reverter o processo cérebro-vascular, isso apenas por algumas horas após o início dos sintomas. Em caso de hemorragia, a depender do tipo de hemorragia, minutos podem fazer a diferença entre vida e morte, autonomia de vida e invalidez permanente”, diz.
Lázaro de Miranda ressalta que o paciente deve ser levado imediatamente ao pronto socorro de um hospital com protocolo para o adequado atendimento de AVC, “para ser submetido à realização de ressonância magnética ou tomografia de crânio, para selecionar os casos que se beneficiarão com a terapêutica trombolítica, a qual tem que ser iniciada em até 4 horas do início dos sintomas. Tem que ser rápido, pois tempo é cérebro salvo ou perdido”, diz.

Fatores de risco e prevenção

Miranda destaca que o principal fator de risco é a idade avançada, seguido da hipertensão arterial, colesterol elevado, diabetes mellitus, tabagismo, alcoolismo, valvulopatias, miocardiopatias e fibrilação atrial (arritmia cardíaca).

Campos ressalta ainda como fatores de risco:

Sedentarismo;
Obesidade;
Apneia do sono;
Ácido úrico descontrolado;
Drogadição;
Período do climatério;
Uso de anticoncepcionais orais.

Neste sentido, para evitar um AVC, algumas orientações importantes são:

Ter uma vida saudável desde a infância e adolescência, incluindo boa alimentação e prática de atividade física;
Miranda orienta a controlar todos os fatores de risco à medida em que surjam a hipertensão arterial, o mau colesterol elevado, o diabetes, as arritmias cardíacas;
O cardiologista destaca ainda que é preciso evitar o uso de drogas ilícitas;
Nos casos indicados, é necessário fazer o uso e controle regular de anticoagulantes e antiarrítmicos, conforme ressalta Miranda;
Campos destaca a importância de hábitos saudáveis também no que diz respeito a práticas profissionais, relações pessoais e margens para estresse;
Consultar um neurologista regularmente pode identificar fatores de risco além dos mais “conhecidos”, conforme destaca Campos. “Nesse âmbito, isto pode trazer proteção mediante correções do verificado em exames periódicos da especialidade”, conclui.
Miranda lembra ainda que “quem já teve um AVC e foi salvo, tem 4 a 6 vezes mais risco de ter outro AVC”. Por isso, reforça-se a importância de estar sempre atento à saúde como um todo!

É fato que ninguém espera sofrer um AVC ou ver alguém próximo sofrendo, mas é essencial estar atento a esta possibilidade e à saúde como um todo, exatamente para ajudar a evitar que este acidente tenha consequências mais graves. Dessa forma, a qualquer sinal de um AVC, não hesite em procurar ajuda médica o quanto antes. Isso provavelmente fará a diferença!


Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/sintomas-de-avc - por Tais Romanelli - Foto: Getty Images

No dia 2 de outubro, não esqueça o principal

“Conta à lenda que certa mulher com uma criança no colo, passando diante de uma caverna escutou uma voz misteriosa que lá dentro lhe dizia:
- Entre e apanhe tudo que você desejar, mas não se esqueça do principal. Lembre-se, porém de uma coisa; depois que você sair, a porta se fechará para sempre. Portanto, aproveite da oportunidade, mas não se esqueça do principal.
A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas joias, colocou a criança no chão e começou a juntar ansiosamente tudo o que podia no seu avental.
A voz misteriosa falou novamente:
- Você só tem oito minutos. Esgotando os oito minutos, a mulher carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou. Lembrou-se, então da criança que ficara lá dentro e a porta estava fechada para sempre.
A riqueza durou pouco e o desespero para sempre.”

     No dia 2 de outubro, você será chamado para votar nas eleições municipais e terá alguns minutos para decidir o seu futuro e de todos os munícipes. Vote com consciência e cidadania, escolhendo os futuros representantes no poder executivo e legislativo, mas antes de votar não esqueça o principal, pense em primeiro lugar no seu bem-estar e de sua família, porque o destino de todos está em suas mãos na hora de digitar o voto.

    Procure antes conhecer os candidatos e suas propostas para o desenvolvimento do seu município, a história de vida e o comportamento ético de cada um.

     A sua decisão será uma tarefa difícil, já que a classe política está desacreditada e desgastada, mas é possível fazer uma escolha criteriosa e acertada dentre os candidatos, pois ainda existem alguns bons políticos compromissados com o bem-estar do povo.

     Não vote em candidato que: corrompe o eleitor através da compra de votos; trabalha para o seu próprio proveito em prejuízo do bem comum; seja corrupto com o dinheiro público; faz promessas e não as cumpre depois de eleito; gasta os recursos públicos para a sua autopromoção; está comprometido com os grandes grupos econômicos; não tem propostas; somente lembra do povo na época das eleições; não tem a Educação como prioridade; que não faz a defesa da vida, da família e da dignidade humana.

     O voto, exercido de forma cidadã e consciente, tem o poder de mudar o que estar de errado na política, banindo os maus políticos e elegendo os poucos que ainda tem compromisso com o desenvolvimento do município.

     No dia 2 de outubro, não esqueça o mais importante, que através do seu voto, a felicidade e o bem-estar de sua família pode durar por muito tempo, porque se você tomar a decisão errada sofrerá para sempre, como aquela mulher, que esqueceu a sua maior riqueza, o seu filho, e o desespero foi por toda a vida.

Pense e reflita!


Por Professor José Costa

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Se há 1,5 bilhões km³ de água na Terra, por que podemos ficar sem?

Embora seja uma substância abundante em nosso planeta, especialistas alertam para um possível colapso das reservas de água doce, que vêm se tornando uma raridade em vários países. A quantidade de água no mundo permanece constante, produzida pelo seu ciclo natural, é hoje basicamente a mesma que em 1950 e que deverá permanecer inalterada até 2050. Ou seja, ela é finita.

Só um terço dos 3% de água doce é acessível

Apesar de 75% da superfície do planeta ser recoberta por massas líquidas, que somam um total que cerca de 1,5 bilhões km³, água doce não representa mais do que 3% desse total. Desse percentual, apenas um terço da água doce - presente nos rios, lagos, lençóis freáticos superficiais e atmosfera - é acessível. O restante está concentrado em geleiras, calotas polares e lençóis freáticos profundos.

Ou seja, a água potável mesmo disponível na natureza é bastante restrita. Cerca de 97,61% da água total do planeta é proveniente dos oceanos; calotas polares e geleiras representam 2,08%, a água subterrânea 0,29%, água doce de lagos 0,009%, água salgada de lagos 0,008%, água misturada no solo 0,005%, água dos rios 0,00009% e vapor d’água na atmosfera 0,0009%.

Desse restrito percentual, uma grande parcela encontra-se poluída, diminuindo ainda mais as reservas disponíveis. Nessa perspectiva, a ONU (Organização das Nações Unidas) divulgou uma nota com uma previsão de que até 2050, aproximadamente 45% da população não terá a quantidade mínima de água.

Por isso, o alerta de conscientização precisa ser não apenas no sentido de economizar e racionalizar o seu uso, como também não poluir, desmatar, passar a investir em reflorestamento, reconstituição de matas ciliares e em ações básicas de saúde pública como saneamento básico e tratamento de lixo e esgoto.


Fonte: http://www.vix.com/pt/ciencia/537011/se-ha-1-5-bilhoes-km3-de-agua-na-terra-por-que-podemos-ficar-sem - ESCRITO POR JAQUELINE RODRIGUES - BARDOCZ PETER/SHUTTERSTOCK

terça-feira, 13 de setembro de 2016

10 mentiras que você não deve contar ao seu médico

Todo mundo já passou por isso: chegou no médico para uma consulta de rotina, ouviu algumas perguntas desconfortáveis, e teve aquele impulso gigantesco de não responder sinceramente.

Confira dez mentiras típicas que os pacientes dizem aos seus médicos, e por que elas não são inocentes, mas sim muito perigosas para a saúde:

1. Sim, eu estou tomando meus medicamentos corretamente
Não, você não está. Claro, é difícil tomar medicamentos regularmente. É estranho confessar que você não é capaz disso. Mas, ao responder com uma mentira, não só você não está seguindo corretamente um tratamento prescrito, como você pode acabar tendo mais efeitos adversos.
“Eu preciso saber se o paciente está tomando os remédios. Se eles não estão, e eu assumo que é a droga que não está funcionando, isso pode fazer com que eu mude para uma segunda escolha de remédio”, explicou o Dr. David B. Agus, diretor do Instituto J. Ellison Lawrence para Medicina Transformativa, ao portal Gizmodo.
Um médico pode também desnecessariamente ajustar a dose, uma vez que ele pode pensar que a dose atual (aquela que você não está realmente tomando) não gerou o efeito pretendido. Aumentar a dosagem vem com seu próprio conjunto de consequências, tais como aumento da frequência cardíaca, tonturas e fadiga.
Muitas vezes, um médico pode perceber se você não está tomando medicamentos específicos. Por exemplo, se você estiver com pressão arterial elevada, ou se seus exames de sangue indicarem níveis elevados de colesterol. Em última análise, no entanto, depende de você – e de sua sinceridade.

2. Não, eu não estou tomando quaisquer outros medicamentos ou suplementos
Esta omissão aparentemente inócua pode atrapalhar seriamente a sua saúde. Conforme nota o Dr. Agus, ao receitar um remédio para seus pacientes, se eles não contam sobre todos os outros medicamentos que já estão tomando, um efeito colateral potencial da interação entre duas drogas pode passar batido.
Isto inclui remédios como antibióticos, antidepressivos e medicamentos para o coração, bem como suplementos e drogas que não exigem prescrição, como aspirina, minerais, aminoácidos, botânicos e vitamínicos.
“Os suplementos são drogas e precisam ser tratados como tal”, disse. “Eles devem ser listados no registo das medicações de um paciente”.
Reações dependem da mistura específica e da fisiologia do paciente, mas algumas drogas são piores que outras. “Estas podem ser analgésicos, benzodiazepinas e assim por diante”, afirma a Dra. Gail Saltz, professora de psiquiatria do New York Presbyterian Hospital, ao Gizmodo. “Estes medicamentos interagem com outros e podem ter um efeito aditivo, que pode ser perigoso”.
Interações problemáticas podem levar a uma queda perigosa da pressão arterial, batimento cardíaco irregular, acúmulo de toxinas que danificam o fígado e sintomas menos graves, como náuseas, dor de estômago e dor de cabeça.
Os pacientes podem mentir porque querem mais desses medicamentos, ou porque sentem vergonha.
“Um diagnóstico de depressão ou ansiedade também é importante saber, porque alguns medicamentos podem, como efeito colateral, causar depressão ou ansiedade, particularmente em alguém que já tem experimentado isso”, fala a Dra. Saltz.

3. Eu não comi ou bebi nada antes desta cirurgia
Muitas cirurgias exigem jejum. Quando o paciente chega e o anestesiologista pergunta: “Quando foi a última vez que você comeu ou bebeu alguma coisa?”, você deve responder sinceramente. Mentir sobre isso, de acordo com M. Fahad Khan, professor de anestesiologia da Universidade de Nova York, poderia resultar em um desastre.
“É muito importante ser honesto sobre a última ingestão de alimentos ou de bebidas, uma vez que isso pode ter consequências significativas com relação ao seu plano de anestesia”, disse ao Gizmodo.
O problema é que, quando um paciente é colocado para dormir através de anestesia, o esfíncter esofágico inferior (a válvula que liga o esôfago ao estômago) relaxa. Durante este período de relaxamento, o conteúdo do estômago pode perigosamente regurgitar-se na boca do paciente, e seguir seu caminho pela traqueia até os pulmões. Uma vez nos pulmões, este material regurgitado ácido pode começar a causar inflamação e até mesmo conduzir ao desenvolvimento de uma pneumonia.
Na pior das hipóteses, você pode ir parar na UTI.

4. Na verdade, eu não bebo muito álcool
Especialistas em saúde dizem que você não deve beber mais do que dois ou três drinques por dia (10 a 15 por semana). Problemas de saúde podem surgir quando você ultrapassa esses limites, incluindo pressão elevada do sangue, resultados de testes de sangue anormais e problemas digestivos.
Se você mente ao seu médico sobre sua ingestão de álcool, e apresenta esses sintomas, você está potencialmente levando-o para um diagnóstico errôneo. Além do mais, álcool, como qualquer outra droga, pode influenciar na eficácia dos medicamentos que você está tomando, e seu médico precisa saber.
Para aqueles com um problema mais grave de álcool, este é o tipo de mentira que poderia levar a morte. “Eu estou me referindo especificamente a pacientes que são admitidos em um hospital, e posteriormente desenvolvem abstinência alcoólica”, explica o Dr. David Juurlink, do Sunnybrook Health Sciences Centre em Toronto, no Canadá. “É uma condição potencialmente letal e, por vezes, difícil de diagnosticar”.
Em um hospital, se os médicos sabem sobre o histórico de bebida de um paciente, podem tratá-lo em conformidade. Mas se não sabem ou se são enganados, muitas vezes procuram por outras doenças que podem causar sintomas semelhantes (por exemplo, febre, agitação, confusão) e podem não gerenciar um tratamento que de fato salvaria a vida da pessoa.
“As pessoas não devem se preocupar em ser julgadas por seus médicos”, diz Juurlink. “Muitos bebem mais álcool do que deveriam”.

5. Não, não fumo
Cerca de 13% dos fumantes escondem seu hábito de seus médicos. Nos EUA, isso significa que cerca de seis milhões de fumantes não informam aos seus médicos sobre seu vício.
As pessoas têm medo de dizer aos seus médicos a verdade por causa do estigma social em torno do cigarro, e porque têm medo de admitir para si mesmas que estão se envolvendo em um hábito de saúde extremamente arriscado. Além do mais, os pacientes podem estar escondendo o vício de suas famílias ou de seus empregadores.
No entanto, é importante dizer a verdade. Se o seu médico sabe que você fuma, ele pode recomendar outros exames e avaliações, a fim de diagnosticar doenças relacionadas ao tabagismo, como câncer, doença pulmonar obstrutiva crônica e doenças cardíacas. Também é importante lembrar que o seu médico pode ajudá-lo a largar o vício antes que seja tarde demais.

6. Não, não uso drogas
A maioria das drogas recreativas são ilegais, então as pessoas obviamente se sentem desconfortáveis em admitir que as usam.
A não divulgação de seu consumo de drogas pode dificultar seriamente a capacidade de um médico de diagnosticar uma condição de saúde. Maconha, uma droga de lazer cada vez mais socialmente e legalmente aceitável, pode interferir com outros medicamentos, como antidepressivos, aspirina, diluentes de sangue (por exemplo, varfarina e heparina), medicamentos anti-inflamatórios (por exemplo, ibuprofeno) etc. Também pode afetar os níveis de açúcar no sangue e causar pressão arterial baixa.
Se você está sendo levado para o hospital por uma razão relacionada com uma droga que usou, ou se você estiver drogado quando uma emergência de saúde acontece, você deve informar o seu médico ou pronto-socorro para que eles saibam exatamente como tratá-lo. Isso pode salvá-lo de algo potencialmente muito pior.
“É muito importante divulgar o seu uso de drogas a seus médicos, especialmente se você está tendo um ataque cardíaco”, destaca o Dr. Ramin Manshadi, da Universidade da Califórnia em Davis. “Se um paciente está tendo um ataque cardíaco e usou cocaína, por exemplo, não podemos dar-lhes alguns remédios benéficos que normalmente damos a pacientes nesse caso, pois a combinação pode provocar um agravamento do ataque cardíaco e, possivelmente, morte”.

7. Eu me exercito regularmente e como alimentos saudáveis
“Se o seu colesterol está acima, o nível de glicose no sangue alto, a pressão arterial alta, não basta dizer que você está passando por um período ruim”, explica David Jenkins, professor de ciências da nutrição e medicina da Universidade de Toronto. “Você precisa de ajuda. Você precisa de uma mudança de estilo de vida. E, se isso não for suficiente, então você precisa de uma mudança de remédios”.
Muitos pacientes tentam soar saudáveis para seus médicos, mas mentir sobre fazer exercícios só prejudica a eles mesmos. Diabetes e doenças cardíacas são problemas comuns em países desenvolvidos. Exercício e dieta são os melhores métodos de vencer essas doenças, por isso, não é legal não falar a verdade.
A necessidade diária de nutrição e exercício físico é algo que precisa ser bem esclarecido.

8. Eu não tomo muitos medicamentos para dor
Muitos pacientes costumam dizer que tomam remédios como Tylenol apenas de vez em quando, enquanto na realidade tomam direto, em alguns casos, todos os dias.
Os médicos precisam saber quanto analgésico um paciente está realmente tomando a fim de prescrever um plano de tratamento seguro. Vários medicamentos para a dor são pílulas combinadas, que incluem opiáceos além de paracetamol. O fígado de um paciente pode ter muita dificuldade em metabolizar uma quantidade grande desses remédios de modo seguro e eficaz.
Existe um limite diário admissível de paracetamol que uma pessoa pode ingerir. Se o seu médico assume que você não toma muito paracetamol por conta própria, pode, sem saber, prescrever uma combinação de medicação que irá te colocar em risco de desenvolver insuficiência hepática.

9. Não, não está doendo
Enquanto existem os hipocondríacos, muitas pessoas na verdade subestimam seus sintomas na esperança de que os médicos não encontrem nada de errado com elas, ou para alimentar seus egos no que diz respeito à quanta dor ou desconforto podem lidar.
O Dr. Mashadi aponta que, muitas vezes, pacientes que tiveram stents implantados para tratar bloqueios em suas artérias minimizam os seus sintomas, porque não querem acabar recebendo outro stent. “Isto é perigoso, já que quanto mais cedo descobrimos que existem problemas, melhor o resultado”, diz.

10. Entendo totalmente o que você está dizendo, doutor
Muita da informação médica fornecida é esquecida pelos pacientes imediatamente, quando não é lembrada incorretamente.
É melhor anotar as instruções que seu médico passa, e também preparar perguntas para a sua próxima consulta.
A nossa capacidade de compreender e lembrar de instruções e advertências é fundamental para melhorarmos. Quando não entendemos algo que o nosso médico diz, isso pode levar a problemas mais graves – por exemplo, quando não compreendemos de fato as implicações de uma concussão ou um raio-X.
Precisamos parar de fingir e balançar a cabeça em concordância quando nossos médicos estão falando grego para nós. Não há problema em pedir esclarecimentos. Este é o trabalho deles. [Gizmodo]


segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Algumas trocas alimentares que fazem bem para saúde

Faça essas trocas e tenha certeza que seu corpo te agradecerá num futuro próximo

Não é preciso abrir mão de alimentos e pratos saborosos para ter uma alimentação equilibrada. O ideal é fazer boas escolhas, dando preferência para o mais saudável. “É importante lembrar que um corpo perfeito nem sempre significa saúde, o foco deve ser adotar hábitos saudáveis e a consequência é um corpo bonito”, destaca a médica geneticista Clara Kubelka. Uma das maneiras de ingerir novos alimentos é substituir os que você já está acostumada por versões mais saudáveis. Veja dicas:

Queijo amarelo > queijo branco
Quanto mais amarelo for o queijo, mais gorduras e substâncias químicas há nele. Por isso, opte pelos brancos, como o queijo de minas e o cottage.

Leite integral > leite desnatado
O leite já é naturalmente fonte de gordura, porém, há uma forma de reduzir essa substância: optando pela versão desnatada. O cálcio, principal nutriente presente na bebida e importante para a saúde do organismo, se mantém na versão sem gordura. A regra também vale para o iogurte.

Sal > ervas
Ele acentua o sabor dos alimentos, mas também pode fazer muito mal à saúde se consumido em excesso. O sal não precisa ser excluído do cardápio, mas com certeza deve ser usado com cautela. A grande concentração de sódio faz dele um agravante para o desenvolvimento de doenças cardíacas, por exemplo. A dica é investir em temperos naturais, como salsinha, cebolinha, gergelim, alho, cebola e pimenta, que ainda agregam nutrientes à dieta. Os pratos continuaram saborosos, porém mais saudáveis.

Achocolatado > cacau
Cheios de açúcar, os achocolatados pouco têm de chocolate e acabam deixando as receitas muito doces e com excesso de calorias. Para ter o sabor do chocolate na versão saúde, prefira usar cacau em pó. Bolos, sobremesas e bebidas ficam uma delícia!

Pipoca pronta > pipoca caseira
A dica aqui é fugir do óleo. Tanto pipocas de micro-ondas, quanto as feitas na panela, levam muita gordura e acabam se tornando um veneno. O jeito é fazer no micro-ondas, mas com água. Isso mesmo! Coloque os grãos com uma pitada de sal e um pouco de água em uma tigela. Cubra com plástico filme, faça pequenos furos e leve ao micro-ondas por 5 minutos.

Alimentos refinados > integrais
Pães, bolos, biscoitos e todos os alimentos refinados, são pobres em nutrientes, uma vez que o processo de refinamento faz com que eles percam substâncias importantes, como as fibras. Por isso, sempre que possível, opte pela versão integral.

Alimentos fritos > assados
Gosta de filé à milanesa? Nada de fritá-los! É possível assá-los, fazendo com que fiquem mais nutritivos. Usar aveia para empanar, no lugar de farinha, também é uma opção para deixar a receita ainda mais do bem.

Barrinha de cereal > mix de cereais
É preciso muito cuidado na hora de adquirir uma barrinha de cereal. A maioria contém aditivos que estão longe de colaborar para uma alimentação equilibrada, como glucose de milho, açúcar e conservantes. A alternativa para a hora do lanche é um mix de cereais, igualmente fácil de carregar na bolsa, porém natural.


Eleitor, cidadão consciente?

Em ano eleitoral é comum existir rodas de amigos discutindo sobre política; quem trabalhou ou não pelo povo nos últimos quatro anos; quem é honesto ou não na administração pública; quem ofereceu cidadania ao povo ou quem beneficiou apenas aos amigos e apadrinhados; quem tem propostas de desenvolvimento ou não para o bem-estar de toda a população; quem é o melhor ou pior candidato para legislar ou governar o município.

     Numa dessas rodas, cinco pessoas falavam em quais candidatos votariam na eleição de 2 de outubro e todos tinham opiniões diferentes, do porque e como iriam votar.

     Um deles dizia que não gostava de ouvir, falar e participar de acontecimentos políticos e iria anular o voto ou votar em branco, porque todos os políticos são iguais, nenhum presta; outro, afirmava que iria votar em um político que lhe tinha prestado um favor; o terceiro opinava a favor de um político que lhe prometeu dar um emprego se for eleito; o quarto, afirmava com um tom de voz irônico, que só votaria no candidato que pagasse pelo seu voto com dinheiro ou em troca de algo que necessitasse; a quinta pessoa deixou bem claro que o candidato para ganhar seu voto teria que ter propostas de desenvolvimento social, educacional e econômico para o seu município.

     Depois de escutar aquelas pessoas, pensei e refletir sobre suas opiniões e cheguei a algumas conclusões sobre aqueles eleitores: o que não gosta de política e quer votar nulo, só favorece ao político profissional, que está há muito tempo na política e quase nada faz de concreto para melhorar a vida do povo; o que vota, por favor, talvez não entenda que ele como cidadão tem direito a saúde, educação, segurança e moradia; o que vota por qualquer tipo de promessa, favorece ao político que só lembra do eleitor na época das eleições, de quatro em quatro anos e depois de eleito, esquece o que prometeu; o pior dos eleitores é aquele que vende seu voto e sua dignidade humana ao político corrupto e sem escrúpulo, que explora a miséria dos mais pobres e a ignorância de algumas pessoas para chegar ou manter-se no poder a qualquer custo; o eleitor que vota com responsabilidade, vai poder olhar nos olhos do político e exigir dele os compromissos firmados antes das eleições para melhorar a vida de todos os cidadãos.
     Destes eleitores, qual se pode dizer que é um cidadão consciente? E você, em qual perfil de eleitor se enquadra?

     Exerça a sua cidadania, participe do processo eleitoral, não venda e nem troque seu voto por favores ou promessas, a consciência não se vende; não se deixe enganar, dê seu voto com responsabilidade, porque dele dependerá o seu futuro, da sua família e de todos os cidadãos do município.

     Por Professor José Costa

domingo, 11 de setembro de 2016

Vilões da saúde: 6 alimentos que “envenenam” o organismo

Conheça 6 alimentos que fazem muito mal a saúde, mas você consome mesmo assim

Geralmente as pessoas ingerem certos alimentos sem se darem conta dos danos que eles acarretam à saúde. Um simples pãozinho francês com margarina ou um molho rosé para incrementar a macarronada podem conter alguns vilões que agem contra a vida saudável. A seguir, confira alguns deles!

Farinha branca
Todas aquelas gostosuras de padaria, tais como roscas, baguetes, tortas e muitas outras opções têm como matéria prima a farinha branca, que é rica em carboidratos simples (aqueles que são digeridos pelo organismo com maior facilidade e podem ocasionar no aumento do peso corporal). Além disso, este tipo de farinha é muito pobre em fibras, ocasionando em uma difícil digestão. O ideal é substituir os produtos que contêm farinha branca, por integrais – e essa substituição pode começar em casa: opte por comprar a farinha integral, assim, suas preparações ficam mais saudáveis.

Sal
O tempero é altamente rico em sódio, que é utilizado principalmente na fabricação de alimentos industrializados, por conta do seu alto poder de conservação. “O sódio, assim como muitos minerais, tem um papel fundamental no metabolismo celular como a transmissão do impulso nervoso, além de participar nas contrações musculares, no equilíbrio ácido-básico e na absorção de nutrientes pelas células. O que é prejudicial é o excesso de sódio circulante, devido muitas vezes ao consumo exagerado, o que leva a um descontrole nas concentrações e excreções de outros minerais, como potássio e cálcio”, esclarece o nutricionista Hugo Comparotto. Comidas congeladas e alimentos embutidos são ricos no mineral, por isso, evite.

Frituras
“Além das calorias que são acrescentadas ao alimento por causa da gordura, o aquecimento do óleo causa alterações em sua estrutura química e também forma uma substância cancerígena, chamada acroleína”, alerta Paula. Reaproveitar o óleo no qual o alimento foi frito também não é uma boa ideia, já que a prática ainda acarreta sérios problemas à saúde. Um deles é o aumento dos níveis de colesterol ruim (LDL) na corrente sanguínea, responsável pela alteração da pressão  arterial, o entupimento das artérias, entre outras complicações.

Creme de leite
Seja em doces, molhos ou em recheios de tortas, o creme de leite é por muitos considerado um aliado na cozinha. Porém, antes de abusar dele, é preciso lembrar da alta concentração de gorduras que possui. Na verdade, o tão apreciado creme é composto pelas gorduras existentes no leite, ou seja, a conhecida nata. Acrescenta-se ainda mais uma boa dose de compostos artificiais para ressaltar o sabor. “A alta quantidade de gordura saturada presente no creme de leite leva ao ganho de peso corporal e também ao risco de contrair doenças cardíacas”, explica Paula.