sexta-feira, 11 de novembro de 2016

6 hábitos que ajudam a queimar gordura abdominal

Saiba quais alimentos incluir no prato (e de quais fugir) para diminuir a circunferência da cintura

Excesso de carboidrato é o principal culpado pelo acúmulo de gordura na região abdominal – considerada a mais perigosa porque aumenta o risco de ocorrência de doenças cardiovasculares. Para ajudá-la a conquistar um shape mais enxuto e manter sua saúde a salvo, o nutricionista Luciano Bruno, doutor em Alimentos e Nutrição pela Unicamp, lista alguns hábitos alimentares para começar a seguir desde já.

1. Abandone o refrigerante zero. Que o refrigerante normal tem uma grande quantidade de açúcar todo mundo sabe, porém, as versões light e zero também são prejudiciais para a cintura: o adoçante usado nas bebidas é capaz de potencializar o armazenamento de calorias no corpo. Como? Ao sentir o sabor do refri zero, o cérebro entende que o organismo vai entrar em contato com o açúcar e se prepara para receber energia. Como ela não vem, a tendência é abrir o apetite e absorver mais calorias dos alimentos ingeridos com a bebida.

2. Coma castanhas. As oleaginosas contêm gorduras boas, que estimulam a produção de substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias no organismo – um primeiro passo para diminuir o tamanho das células de gordura. Elas também colaboram para reduzir os ataques a doces e carboidratos refinados porque ajudam a desligar no cérebro os centros de desejo por esses alimentos.

3. Tome chá. Chá-verde, chá de casca de laranja, de limão, de mexerica ou de jabuticaba, e chá de gengibre têm alto teor de fitoquímicos, que previnem doenças e maximizam a perda de gordura e o aumento da massa magra. “Eles também ajudam a silenciar os genes envolvidos com o ganho de peso”, diz o nutricionista.

4. Controle a carga e o índice glicêmico do prato. Ainda não sabe o que eles significam? A carga glicêmica (CG) sinaliza a concentração de carboidrato por porção. Já o índice glicêmico (IG) diz respeito à velocidade com que um alimento que contém carboidrato libera açúcar no sangue. Ao combinar alimentos de diferentes índices glicêmicos você evita causar desequilíbrios de hormônios responsáveis pela produção de gordura. Por exemplo, vai comer uma massa? Pegue uma porção pequena (baixo CG) e peça uma salada de folhas de entrada para baixar o IG do prato. Na tapioca, acrescente sementes de chia à goma e recheie com carnes, queijos ou iogurte (eles também ajudam a reduzir o índice).

5. Apimente tudo. “A pimenta preta e a caiena também auxiliam no silenciamento do gene que provoca o ganho de peso”, diz Luciano Bruno. Além disso, elas são termogênicas. Isto é, aumentam a temperatura corporal, turbinando o metabolismo e a queima de gordura. Você pode polvilhar pimenta nas saladas e carnes, e também incluí-la no suco verde.

6. Tome café com óleo de coco no pré-treino. Invista na mistura para queimar mais gordura durante o exercício físico. “O óleo de coco estimula a oxidação da gordura e o café acelera o metabolismo”, diz o nutricionista.


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/dieta/6-habitos-que-ajudam-a-queimar-gordura-abdominal/ - Por Marina Oliveira - Auremar/Thinkstock/Getty Images

Projeto Cultura Afro-Brasileira e Indígena do Colégio Dom Bosco

Data: 11/11/2016

Horário: 19h30min

Local: Quadra de Esportes do Colégio Dom Bosco

SUBTEMAS ABORDADOS

6º Ano: A criação do mundo na versão dos africanos

7º Ano: O importante não é a cor, a raça, a etnia. É preciso amar e respeitar

8º Ano: Brasileiro-miscigenado, porém autêntico

9º Ano: Um drama sem fronteira; 12 anos de escravidão


Com informações do Colégio Dom Bosco

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

O que a língua pode revelar sobre sua saúde

Sem ela, não sentiríamos o sabor da comida nem conversaríamos com os amigos. E saiba que esse órgão ainda tem muito a dizer sobre a nossa saúde

A língua vive nos extremos. Só nos lembramos dela na dor ou no prazer. Quanta aflição quando a mordemos sem querer. Quanta felicidade em um beijo apimentado. Na maior parte da vida, porém, esse músculo (sim, músculo!) exerce um papel tão discreto quanto fundamental: atua na quebra e digestão dos alimentos, na coordenação da fala e também serve como espelho do resto do organismo. Pode delatar situações mais triviais como uma febre ou sinalizar até mesmo quadros sérios como anemia, gastrite e diabete.

“Não é apenas sabedoria popular dizer que a língua traz um reflexo do que ocorre no corpo”, afirma o dentista Cassius Torres, presidente da Sociedade Brasileira de Estomatologia e Patologia Oral (Sobep). Estomatologia é uma especialidade da odontologia dedicada a investigar tudo o que diz respeito aos tecidos da boca – caiu na pegadinha se pensou que tinha a ver com estômago. Ocorre que a aparência da língua não deveria ser examinada só na cadeira do dentista. Embora a ciência ainda não saiba explicar em minúcias, uma série de problemas sistêmicos se manifesta por alterações nessa estrutura. É o caso da anemia, que pode ser fruto de uma deficiência de ferro ou vitamina B12.


“Um dos primeiros sinais é a atrofia da língua. Ela fica lisa, parece perder as papilas”, descreve a estomatologista Fernanda Salum, professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Diante de uma anemia, também é comum o indivíduo se queixar de ardência e sensação de queimação na hora de comer. “É uma condição que se reflete diretamente no órgão, deixando-o mais sensível”, completa a especialista. Segundo Torres, essa ardência aparentemente do nada – você não está degustando um prato picante – também pode ser uma pista de que o diabete está à espreita. O descontrole da glicose, diga-se, ainda é capaz de gerar formigamento por ali, boca seca, além de danos à gengiva.

É por tudo isso e mais um pouco que a Sobep e seus membros recomendam o autoexame da língua. “Buscamos ensinar as pessoas a ficar atentas aos sinais estranhos e conhecer minimamente a anatomia do órgão para identificar as alterações e, se for o caso, procurar um profissional”, orienta o presidente da entidade. Sim, tem que mostrar a língua para o espelho. Até porque existem doenças que afetam ela mesma.

De acordo com Fernanda, que também atua no Hospital São Lucas, em Porto Alegre, é ali que ocorre a maioria dos casos de câncer de boca. Os tumores surgem principalmente nas bordas, com a aparência de pequenas lesões. São registrados mais de 15 mil novos episódios anualmente no Brasil. O drama é que, se flagrada em fase tardia, a enfermidade cobra tratamentos mutiladores e pode se espalhar, causando inúmeras complicações. Diagnóstico precoce, portanto, faz a diferença – espalhe por aí.

Com a língua, não é preconceito julgar pela aparência. O padrão considerado normal e saudável diz que sua coloração deve ser rosada e a textura, mais homogênea. Em um estudo feito com 896 moradores da cidade de Okinawa, no Japão, os pesquisadores observaram uma relação direta entre a cor da língua e a gastrite – no caso, o problema estava ligado a tons muito vermelhos ou amarelados. Eles acreditam inclusive que uma espiada no músculo durante a consulta médica seja uma estratégia eficiente e não invasiva para rastrear inflamações nas bandas do estômago.

O aparecimento de manchas e placas brancas é outro sinal de alerta. Pode ser indício de uma infecção fúngica, como a candidíase, ou de uma deficiência na imunidade, situação mais comum entre pessoas com HIV. Acontece que, muitas vezes, essas características significam apenas uma deposição de saburra, camada de resíduos gerados pelas próprias papilas e restos de alimentos – nada que uma boa higiene bucal não remova.

Por isso, se há suspeita diante de uma alteração persistente ou recorrente, só um profissional estará apto a tirar a dúvida. “Sozinho, o indivíduo não vai conseguir classificar uma lesão como normal ou perigosa”, reforça a otorrinolaringologista Cleonice Hitome, da Universidade Federal de São Paulo. De acordo com ela, um tabagista pode apresentar mais de 35 manifestações diferentes na boca e é difícil distinguir o que é passageiro do que é, de fato, preocupante.


Assim como acusa se alguém fuma, a língua pode revelar os hábitos alimentares e de higiene do cidadão. O projeto “Mostre a Língua”, do Centro para Regulação Genômica da Espanha, já identificou as bactérias mais presentes na boca das crianças e, agora, está cruzando os dados com informações sobre a rotina delas. A análise vai permitir descobrir quais micro-organismos habitantes da língua e suas redondezas estão mais presentes entre quem consome refris e salgadinhos, por exemplo, e como esse comportamento repercute na saúde local e sistêmica.

Apesar de virar atração científica mais recentemente, o papel da língua como espelho do corpo é conhecido da medicina chinesa há milênios. Essa escola ensina que o paciente deve botar a língua pra fora de maneira relaxada para o especialista avaliar tamanho, cor, rachaduras, lesões e a saburra. Os chineses enxergam em sua superfície uma projeção de outras áreas do organismo – a parte da frente reflete coração e pulmões; o centro, o sistema digestivo; e o fundão, os genitais. “Alterações nessas regiões indicam, assim, disfunções nos respectivos órgãos”, explica Marco Antonio Hélio da Silva, professor da pós-graduação em medicina chinesa da Universidade Federal Fluminense. O corpo tem várias formas de expressar suas aflições. E a língua tem muito a dizer.

Faxina lingual

Escovar os dentes e passar o fio dental é praticamente um mantra entre os dentistas. Mas essa não é a única regra obrigatória. A língua também precisa de uma boa higiene diariamente. Seja com a própria escova, seja com um limpador (ou raspador) – acessório vendido em farmácias -, a faxina elimina resíduos que ficam na língua e que, entre outras coisas, causam mau hálito.


 Fonte: http://saude.abril.com.br/medicina/o-que-a-lingua-pode-revelar-sobre-sua-saude/ - Por Paula Sperb e Alexandre de Santi - Ilustração: Fido Nesti

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Encerrados os torneios esportivos dos 4º e 5º anos do Colégio Dom Bosco 2016

No período de 19 de outubro a 10 de novembro de 2016, o Colégio Dom Bosco realizou Torneios Esportivos envolvendo os alunos e alunas dos 4º e 5º anos do Ensino Fundamental nas modalidades de basquete, futsal, handebol, queimado e voleibol. As competições foram desenvolvidas pelos professores Luciano Alves e José Costa com a colaboração das professoras Meire Cícera, Aline Feitosa, Liliane Pereira e Elaine Santos.

As classificações finais dos torneios foram as seguintes:

Torneio masculino

Campeão – Barcelona com 44 pontos.
A equipe foi campeã em basquete, futsal e handebol; vice em queimado e 3º lugar em voleibol.
Os campeões são: Eduardo Pereira, Felipe Andrade, Kauan de Assis, João Victor Trindade, Guilherme Porto, Carllos Danyel, Guilherme Henrique, Marcelo Oliveira, Gabriel Charles, Gean Felipe, Ícaro Gabriel e Ítalo Israel.

Vice-campeão – Atlético de Madri com 40 pontos.

3º lugar – Real Madrid com 34 pontos.

4º lugar – Flamengo com 22 pontos.

Torneio feminino

Campeã – Vasco com 42 pontos.
A equipe foi campeã em handebol; vice em basquete, futsal, queimado e voleibol.
As campeãs são: Maria Clara, Agatha Bispo, Letícia Andrade, Yasmin Carvalho, Clara Rezende, Katarina Lisboa, Lorrany Almeida, Alana Vitória, Clara Ferreira, Maria de Lourdes, Maria Antônia, Yngrid Maria, Lorena Almeida, Giovana Kelly, Natália Cunha e Marina Mendonça.

Vice-campeã – Ouro Negro com 38 pontos.

3º lugar – Diamante negro com 32 pontos.

4º lugar – Raio de fogo com 28 pontos.

A criança pode começar a iniciação esportiva desde cedo, caso ela não se transforme em um atleta de alto nível, com certeza vai se tornar um bom cidadão, pela aquisição de valores que são aprendidos com o esporte.


Por Professor José Costa

8 Suplementos para ganho de massa muscular

Você tem dificuldade em ganhar massa muscular? Para melhorar o visual, aposte nos nutrientes certos!

Exercícios e dieta formam uma dobradinha certeira na nem sempre fácil missão de ganhar um visual saudável e bonito. Por mais que você sue a camisa e seja disciplinado à mesa, algo pode atrapalhar os seus planos: a sua genética. Dependendo dos genes que herdou de seus pais, você terá mais dificuldades para desenvolver musculatura ou queimar gordura.

Independentemente do tipo de corpo com o qual tenha nascido, você pode dar uma forcinha extra à malhação e à dieta com determinados tipos de suplementos alimentares. Se você está na missão de desenvolver músculos, sem queimar gordura, você provavelmente é um ectomorfo.

Os ectomorfos são os famosos magrelos. Se por um lado possuem baixa porcentagem de gordura, por outro têm dificuldade em aumentar a massa muscular. Por isso são necessários suplementos que excedam a quantidade de nutrientes que seu metabolismo vai queimar durante o exercício. Confira alguns suplementos para esse biotipo:

1. Hipercalórico
Complexo de carboidratos, proteínas e lipídios com valor calórico elevado. “Ajuda a aumentar o aporte calórico da dieta, podendo ser consumido nos lanches da manhã e da tarde”, diz Suzana Bonumá, nutricionista de São Paulo (SP). A ideia é proporcionar bastante matéria-prima para a produção de energia durante o dia todo. Isso evita que os nutrientes utilizados para a construção da massa muscular sejam gastos como combustíveis para manter o organismo em funcionamento.
Consumo: 1 medida 3 vezes ao dia, inclusive antes de exercícios de força, como a musculação.

2. Caseína
Proteína de lenta absorção extraída do soro do leite. É responsável pela cor branca da bebida. Pode ser utilizada pelo organismo na construção da massa muscular até sete horas após a sua ingestão.
Consumo: 1 medida após o treino. Também pode ser consumida antes de dormir, pois é durante o sono que organismo recompõe a massa muscular.

3. Whey protein
Outro tipo de proteína extraída do soro do leite, importante para a construção muscular. Ao contrário da caseína, é absorvida rapidamente pelo corpo.
Consumo: 1 medida (entre 20 g e 30 g) logo após o treino de força. Também pode ser utilizada durante um dos lanches. “Quem malha pesado pode consumir até 2 medidas diárias. Não mais do que isso, pois o excesso sobrecarrega os rins”, diz Tânia Rodrigues, nutricionista da RGNutri, consultoria nutricional de São Paulo (SP).

4. Maltodextrina
Carboidrato complexo extraído do amido do milho. Absorvido gradativamente pelo organismo, é utilizado para gerar energia durante a atividade física de longa duração (mais de uma hora). Também retarda a fadiga, por promover a liberação gradual de glicose para o sangue.
Consumo: 1 medida antes e após o treino. “No geral, esse suplemento pode ser utilizado 30 min antes do exercício e logo após o término da atividade, junto com o whey protein”, diz o doutor Thiago Volpi, médico e nutrólogo do Espaço Volpi, de São Paulo (SP).

5. BCAA
Suplemento à base de três aminoácidos essenciais que formam as proteínas e que não são produzidos pelo organismo: leucina, isoleucina e valina. Também ajuda no processo de construção da massa muscular.
Consumo: antes e após o treino. A quantidade de cápsulas recomendada varia de acordo com o peso de quem consome.

6. Beta-alanina
Aminoácido que favorece a recuperação muscular. A indicação é de 2 g para alguém que pese 70 kg.
Consumo: 30 min antes do treino e logo após o encerramento da sessão de exercícios.

7. Creatina
Formada por três aminoácidos (glicina, arginina e metionina), que retardam a fadiga muscular em atividades de alta intensidade (que pedem resposta rápida do organismo). Ainda que os estudos apontem que esse suplemento pode ajudar, de fato, apenas quem necessita de muita explosão muscular, caso dos corredores de curta distância, há vários nutricionistas e médicos que o indicam para praticantes de musculação.
Consumo: até 5 g (uma colher de café) ao dia durante um determinado período. Para conseguir essa mesma quantidade de creatina através da carne vermelha, fonte do nutriente, seria necessário consumir cerca de 10 bifes diários.

8. Arginina
Aminoácido precursor do óxido nítrico, substância que provoca vasodilatação e promove maior fluxo de sangue para os músculos. “A sua função é fornecer mais nutrientes para as células musculares, além de melhorar a capacidade do organismo  de gerar energia e aproveitar o oxigênio”, diz Nathalia Califre, nutricionista de São Paulo (SP).
Consumo: a dose diária varia de acordo com o peso de quem consome. Para atletas, a indicação varia entre 1,5 g e 3 g.


Fonte: http://www.sportlife.com.br/fitness/suplementos-ganho-massa-muscular/ - Texto e Pesquisa: Carlos Amoedo | Edição: Victor Moura - Foto: Shutterstock

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Andar de bicicleta protege o coração

Ir de bike para o trabalho, ou usá-la como lazer, diminui os riscos de desenvolver doenças cardiovasculares

Um estudo com 45 mil dinamarqueses entre de 50 a 65 anos que foi publicado periódico Circulation, da Associação Americana do Coração, descobriu que as pessoas que usam a bicicleta para se deslocar de casa para o trabalho, ou por pura recreação, tem um risco de 11% a 18% menor de sofrer ataques cardíacos. E veja: apenas meia hora de pedaladas por semana já resguardam o coração.

“Encontrar tempo para o exercício pode ser um desafio para muitas pessoas. Por isso, os médicos devem tentar promover o ciclismo como um meio de transporte“, comentou, em comunicado, Anders Grøntved, um dos autores do estudo. Durante os 20 anos de duração da pesquisa, estima-se que cerca de 7% dos infartos poderiam ter sido evitados com o uso regular da magrela.

Embora os cientistas sejam cautelosos e afirmem que não dá para cravar com certeza esse benefício do ciclismo urbano, outros levantamentos seguem a mesma direção. Por exemplo: em um artigo que também foi divulgado em um periódico da Associação Americana do Coração, 20 mil suecos de 40 a 60 anos foram acompanhados durante uma década. Resultado: os ciclistas possuíam uma probabilidade 15% menor de serem obesos, 13% menor de sofrerem com pressão alta, 15% menor de apresentar colesterol alto e 12% menor de desenvolver diabete. Motivos de sobra para não ficar parado no sofá.


segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Problemas de pele? Saiba quais alimentos atuam na prevenção

O que colocar no prato para combater inimigos como acne, rugas e até flacidez

 ‘Você é o que você come’. Certamente essa frase é uma velha conhecida sua – e faz muito sentido! Tudo o que entra no seu prato reflete não só na sua saúde mas na aparência do seu rosto também.

Os nutrientes que ingerimos têm o poder de reparar, defender e participar de uma série de reações na pele. Ou seja, fazer boas escolhas alimentares vai dar uma ajudinha aos seus cuidados de beleza. Confira o que você deve colocar no prato para driblar certos problemas que tiram o nosso sono:

ACNE
Adicione ao cardápio: semente de abóbora, grão-de-bico, ostras e lentilha.
Motivo: esses itens são ricos em zinco. “O mineral é um anti-inflamatório natural com ação antibacteriana que inibe a proliferação dos micro-organismos causadores dos pontinhos avermelhados”, explica Natasha Barros, nutricionista estética, em São Paulo.

RUGAS
Adicione ao cardápio: açafrão e gengibre.
Motivo: os temperos contêm diversos fitoquímicos que previnem o envelhecimento precoce. Além disso, por serem anti-inflamatórios e antioxidantes, combatem os radicais livres que danificam a pele.

FALTA DE VIÇO
Adicione ao cardápio: água com limão.
Motivo: carboidratos, açúcares, derivados do leite e outros itens comuns à nossa dieta deixam o pH da pele mais ácido. Aí, para tentar resolver o problema, as células trabalham a todo vapor até ficarem exaustas – o que acaba refletido em nosso rosto. “A bebida com um toque de limão, por ser considerada alcalina, balanceia o pH, evitando a fadiga das células”, conta a especialista. Mais: o limão desintoxica o organismo, conferindo vida e brilho ao rosto.

MANCHAS
Adicione ao cardápio: tomate e melancia.
Motivo: Ambas as frutas possuem licopeno. “Esse flavonoide é um composto bioativo antioxidante que protege contra os danos causados pelo sol, como manchas, sardas e descoloração”, esclarece Natasha.

FLACIDEZ
Adicione ao cardápio: castanha-do-Pará, shitake, kiwi e pimentas.
Motivo: as duas primeiras, cheias de selênio, são opções que aumentam a elasticidade. Já o restante da lista estimula a produção de colágeno, um componente essencial para garantir firmeza.

ROSÁCEA
Adicione ao cardápio: probióticos (presentes em alimentos como iogurte, leite fermentado, kefir, chucrute e outros).
Motivo: esses micro-organismos desempenham funções que vão além de equilibrar a flora intestinal. Uma delas é criar uma barreira protetora contra a ardência e a vermelhidão, problemas comuns a quem sofre com a rosácea.

RESSECAMENTO
Adicione ao cardápio: abacate, nozes e azeite de oliva.
Motivo: as gorduras boas, a exemplo do ômega-3, reforçam a membrana da pele, facilitando a retenção de moléculas hidratantes na região.


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/beleza/problemas-de-pele-saiba-quais-alimentos-atuam-na-prevencao/ - Por Caroline Randmer - gpointstudio/Thinkstock/Getty Images

domingo, 6 de novembro de 2016

10 tendências que irão bombar em 2017 no mundo fitness

Entidade americana divulga ranking de tendência do mundo das atividades físicas. Os dispositivos eletrônicos lideram

Todo ano, o Colégio Americano de Medicina do Esporte elabora um ranking com o que mais vai bombar no mundo da atividade física dali em diante. As escolhas são feitas a partir da opinião de especialistas da área — nessa última edição, foram mais de 1 800 entrevistados. E quem ficou em primeiro lugar dessa vez foram os aparelhos eletrônicos.

“Hoje, qualquer um consegue contar passos ou ver quantas calorias queimou com uma pulseira ou um celular”, afirmou o médico do esporte Walter Thompson, principal autor do levantamento. “Essas informações podem ajudar a avaliar o condicionamento físico e estimular escolhas mais saudáveis”, completou. Não à toa, esses apetrechos lideram o ranking desde o ano passado. Veja agora a lista com as dez maiores tendências do mundo dos exercícios físicos, segundo esse artigo americano:

1) Dispositivos eletrônicos
Vão de pulseiras que medem a frequência cardíaca a aplicativos capazes de montar percursos de corrida. O principal atributo deles é preservar a motivação para se exercitar.

2) Treinamentos funcionais
Eles não são uma novidade, mas estão na moda. Em vez de usar aparelhos na academia, o sujeito se vale do peso do próprio corpo — e de halteres, elásticos e afins — para malhar.

3) Exercício intervalado de alta intensidade
Esse tipo de treinamento chegou a liderar o ranking anos atrás. Basicamente, a pessoa intercala momentos de muita correria com outros de atividades mais leves. Se pensarmos bem, esportes como futebol, basquete, tênis e afins seguem esse preceito.

4) Contar com profissionais experientes e certificados
Na medida em que a atividade física é cada vez mais reconhecida como uma forma de prevenir e tratar doenças, é importante contar com a orientação de gente especializada, capaz de criar um plano de exercícios agradável, seguro e eficaz.

5) Treino de força
Estamos falando das práticas que visam fortificar os músculos — a musculação tradicional é a principal delas. É verdade que elas estão longe de serem uma novidade, porém seus benefícios, cada vez mais evidenciados por estudos científicos, alçaram-na para a parte de cima do ranking.

6) Exercícios em grupo
Eles estão ganhando espaço por sua capacidade de motivar as pessoas. Os laços que se formam em turmas de corrida, de ciclismo ou do que for incentivam a prática esportiva, além de firmarem um compromisso que nos dá gás para levantar da cama.

7) Movimentação como tratamento médico
Segundo os entrevistados da pesquisa, cada vez mais vamos encontrar médicos que receitam atividade física como parte do plano terapêutico para uma doença.

8) Ioga
É curioso que uma atividade milenar seja considerada uma tendência. Contudo, o fato é que os estúdios de ioga se multiplicam mundo afora — e os benefícios que ela proporciona, inclusive para a cabeça, justificam essa popularização.

9) Treinamento com personal
Se a prescrição de exercício físico deve ser cada vez mais individualizada, é até natural imaginar que muita gente precisará recorrer a esses profissionais nos próximos tempos. O maior problema, aqui, continua sendo o valor das sessões.

10) Exercícios para emagrecer
Talvez o uso das atividades físicas com foco na perda de peso seja um destaque por causa do aumento contínuo nas taxas de obesidade ao redor do globo. De qualquer forma, é inegável que suar a camisa ajuda a emagrecer (e exige adaptações específicas no treinamento).


sábado, 5 de novembro de 2016

Check-up da corrida: alguns exames que você precisa fazer

Os exames que você precisa incluir no seu check-up da corrida para evitar problemas de saúde durante a atividade

A corrida é um dos esportes mais democráticos que há. Basta vestir roupas confortáveis, calçar um par de tênis e sair por aí dando suas passadas. Mas engana-se quem pensa que os corredores não precisam fazer avaliações periódicas para checar como anda a sua saúde. Elas podem ajudar a identificar problemas com antecedência e até melhorar o desempenho nas provas.

Por que fazer um check-up?

“O check-up identifica alterações que podem ocasionar algum risco à saúde do atleta ou esportista”, explica Dimas Elias Democh Junior, médico do esporte do Check-up do Fleury Medicina e Saúde, em São Paulo. “Dessa forma, uma consulta médica com um especialista deve ser capaz de detectar fatores de risco, sinais e sintomas sugestivos de problemas cardiovasculares, doenças metabólicas (como diabetes) ou problemas do aparelho locomotor.”
De acordo com Democh Junior, essa avaliação deve ser realizada por quem deseja iniciar um treino de corrida e por quem almeja melhorar o tempo em uma prova. “O ideal é que uma pessoa saudável mantenha uma periodicidade anual de avaliação. Se o esportista já faz acompanhamento de alguma doença, é recomendado o seguimento em intervalos mais curtos – a cada seis ou três meses, ou conforme a necessidade da patologia.”  “Atletas que disputam meias e maratonas devem fazer check-ups a cada seis meses também”, acrescenta Nabil Ghorayeb, cardiologista especializado em medicina do esporte do Hospital do Coração de São Paulo. Afinal, são provas mais extenuantes.

Por dentro do check-up

Veja alguns exames que pode ser feitos durante a avaliação:

Raio-x do tórax: para averiguar se há doenças cardiovasculares e pulmonares.

Exames laboratoriais: nesta lista entram hemograma, exame de urina e afins.  Checam, entre outras coisas, os níveis de colesterol e de açúcar no sangue. Corredores diabéticos precisam ficar de olho para evitar qualquer tipo de descompensação. Os exames laboratoriais também checam eletrólitos (sódio e potássio), ureia, creatinina e ácido úrico, além de enzimas hepáticas e do hormônio TSH, para se ter um retrato de como está o trabalho da tireoide.                                          

Eletrocardiograma: indica como estão os batimentos do coração. Pode apontar uma arritmia, por exemplo.      

Teste ergométrico: realizado numa esteira, é útil para analisar o comportamento da pressão arterial durante o esforço, para detectar precocemente algum mal cardiovascular e para prescrever adequadamente atividades físicas para indivíduos que já têm doença arterial coronariana, por exemplo. É obrigatório para idosos.               

Ecocardiograma: a ultrassonografia do coração mostra como estão as cavidades do órgão. No caso dos atletas, pode auxiliar no diagnóstico de doenças com risco de morte súbita durante um exercício de alta intensidade.

E a ergoespirometria?        

Popularmente chamado de VO2 max, esse teste revela quanto oxigênio o atleta consome para produzir energia ao longo da suadeira. “Ele é recomendado para quem tem necessidades técnicas, como melhorar o tempo”, diz Ghorayeb. Democh Junior complementa: “O VO2 max também fornece dados importantes para a avaliação da saúde do paciente, como frequência cardíaca, pressão arterial, traçado eletrocardiográfico e capacidade pulmonar.


Fonte: http://www.sportlife.com.br/saude/corrida-exames-check-up/ - Texto e Pesquisa: Fábio de Oliveira | Edição: Victor Moura - Foto: iStock/Getty Images

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Malhar o corpo protege a memória e o raciocínio

Pesquisa indica que a musculação ajuda a melhorar habilidades mentais

Não é de hoje que trazemos notícias sobre os benefícios dos exercícios para o cérebro. Mas, vira e mexe, surgem novas pesquisas sobre o tema — e olhe que não estamos falando de palavras cruzadas, mas de exercício físico mesmo. Desta vez, os dados vêm da Austrália, onde pesquisadores da Universidade de Sydney acabam de publicar resultados surpreendentes no periódico acadêmico Journal of the American Geriatrics Society.

Em resumo, eles mostraram que a musculação é capaz de preservar as funções cognitivas — atributo que antes estava mais associado às atividades aeróbicas, como caminhada e ciclismo. “Percebemos que, quanto mais fortes as pessoas se tornavam, maior o benefício para o cérebro”, explica o fisiologista Yorgi Mavros, um dos autores da investigação.

Para chegar a essa conclusão, eles observaram o desempenho de 100 idosos que viviam com comprometimento cognitivo leve — ou seja, com déficits perceptíveis, mas que não interferiam muito em sua rotina diária — durante algumas atividades específicas. Os participantes foram divididos em quatro grupos: dois receberam tratamentos placebo e os outros dois de fato passaram por uma intervenção efetiva, sendo que um participou de treinamento cognitivo em computadores e o outro realizou uma série de exercícios de resistência.

Como você já sabe, ao final do experimento a turma que levantou peso foi a que exibiu melhores resultados em avaliações de memória, raciocínio e outras habilidades mentais. “A chave, no entanto, é se certificar de que isso seja feito pelo menos duas vezes por semana e em alta intensidade. Assim, os ganhos de força serão maximizados e os benefícios para o cérebro também”, esclarece Mavros. O que ainda não está claro é como a malhação é capaz de promover benefícios à massa cinzenta.


Fonte: http://saude.abril.com.br/fitness/malhar-o-corpo-protege-a-memoria-e-o-raciocinio/ - Por Theo Ruprecht - Foto: Luiz Carlos Lhacer