sábado, 11 de março de 2017

Saiba quais são as mudanças no Enem 2017

Uma série de mudanças será aplicadas ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir deste ano. Confira aqui um resumo das principais mudanças.

1) O exame passará a ser aplicado em dois domingos seguidos e a ordem das provas será alterada. No primeiro domingo serão aplicadas as provas de Linguagens, Ciências Humanas e Redação, com 5h30 de duração e no segundo domingo serão aplicadas as provas de Matemática e Ciências da Natureza, com 4h30 de duração.

2) O exame não servirá mais para certificar o ensino médio.

3)Os cadernos de prova passarão a ser personalizados, com nome e número de inscrição escritos na capa, juntamente com os cartões de resposta encartados na prova, mas manterão o formato em quatro cadernos de cores diferentes.

4) As inscrições para o Enem 2017 estarão abertas entre 8 e 19 de maio, e o edital será publicado em 10 de abril. Os candidatos que necessitem de atendimento especial e tempo adicional de prova deverão solicitá-lo no ato da inscrição.

5) O benefício da isenção de taxa será concedido também aos cadastrados no CadÚnico, o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.

6) Caso um estudante isento da taxa não compareça ao exame, só poderá utilizar o benefício no ano seguinte caso comprove a ausência por meio de documento oficial ou atestado médico.

7) O resultado do Enem por escola, que divulgava as médias das notas dos estudantes separados pela escola em que estudam, não será mais divulgado.

 As inscrições para o Enem 2017 serão de 8 a 19 de maio. A publicação do edital deve acontecer até o dia 10 de abril. O exame será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro de 2017 e o resultado será divulgado em 19 de janeiro de 2018.


Infarto em mulheres: os sintomas são diferentes

O ataque cardíaco mata mais do que o câncer de mama e, no sexo feminino, suas manifestações nem sempre dão pistas de que o problema está no coração

Sintomas clássicos: são os mesmos que aparecem nos homens

Dor no peito em aperto, que pode irradiar para o braço esquerdo, o pescoço, a mandíbula, o estômago e até as costas
Náusea
Vômito
Suor frio
Desmaio
Sintomas atípicos: mais frequentes no sexo feminino
Enjoos
Falta de ar
Cansaço inexplicável
Desconforto no peito
Arritmia

Como surgem os sintomas
Não existe uma regra para a forma como os sinais do infarto dão as caras. Eles podem tanto se manifestar todos juntos como surgir separadamente. Isso quer dizer que a dor no peito, por exemplo, pode tanto vir acompanhada de suor frio ou vômito como aparecer sozinha.

Quando me preocupar
O fato de você sentir uma dor no peito, um enjoo ou um cansaço não significa, é claro, que se trata de um piripaque no coração. De qualquer forma, é bom ficar atenta, principalmente se você se encaixa no grupo de risco para sofrer um ataque cardíaco. “Somente por meio de exames clínicos é possível saber se a pessoa está tendo um infarto. Por isso, o ideal é que, na dúvida, o paciente vá a um hospital”, orienta o cardiologista Cesar Jardim, coordenador do Clinic Check-Up do Hospital do Coração (HCor), em São Paulo.

Como sei se estou no grupo de risco?
Entre os fatores que aumentam a probabilidade de uma mulher sofrer um ataque cardíaco estão: hipertensão, diabetes, colesterol alto, sedentarismo, estresse, obesidade, histórico familiar e tabagismo. No caso desse último item, vale alertar para os casos em que o hábito de fumar é associado ao uso de pílulas anticoncepcionais. “Essa combinação é trombogênica, ou seja, propicia a formação de coágulos que podem entupir os vasos”, explica Jardim.
Outro ponto de atenção deve ser a menopausa, período em que a mulher perde a proteção vascular proporcionada pelos hormônios femininos, como o estrógeno. “Ele facilita a circulação do sangue pelas artérias e protege o endotélio, tecido que reveste o interior dos vasos”, esclarece o cardiologista Carlos Costa Magalhães, diretor de Promoção da Saúde Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Uma vida saudável é a melhor prevenção
Além de tratar os fatores de risco – isto é, controlar a pressão, o diabetes e o colesterol, parar de fumar, perder peso… –, é fundamental adotar um estilo de vida saudável. Por isso, pratique atividade física regularmente, procure relaxar e adote uma alimentação balanceada – com muitas frutas, verduras e legumes e baixo consumo de itens ricos em sódio, nutriente que contribui para o aparecimento da hipertensão.


sexta-feira, 10 de março de 2017

6 exames importantes para a saúde da mulher

Mamografia, papanicolau e ultrassom da tireoide estão entre os principais. Confira quais são os outros e por que eles são tão importantes!

Você se lembra quando foi sua última consulta? Se parou para pensar, é bem provável que já tenha sido há bastante tempo.

É importante ressaltar os cuidados que se deve ter com a saúde do público feminino, que inclui alguns exames indispensáveis.

“Cuidados preventivos são as melhores medidas para manter a saúde da mulher em dia e devem ser realizados mesmo que elas estejam se sentindo saudáveis”, explica Maria Elisa Noriler, ginecologista de São Paulo. “Doenças descobertas no início geralmente têm maiores chances de cura, por isso, é tão importante visitar o médico regularmente.”

Abaixo, você confere 6 exames indicados pela profissional e por que eles são importantes para a saúde da mulher:

Papanicolau: É importante a realização desse exame para detectar HPV, câncer do colo de útero e diversas DSTs. Devem realizar anualmente o procedimento as mulheres que têm entre 25 e 65 anos e que já tiveram relações sexuais.

Mamografia: Este exame, que tem como finalidade estudar o tecido mamário, é o principal exame para detectar lesões benignas e cânceres, que geralmente se apresentam como nódulos ou calcificações. Mulheres acima dos 40 anos devem fazer o exame anualmente ou quando o médico julgar necessário de acordo com a inclusão da paciente no grupo de risco.

Ultrassom pélvico: Este exame avalia os órgãos genitais internos da mulher (ovários, útero, trompas) e serve para detectar doenças, acompanhar a gestação e controlar a ovulação em episódios de infertilidade.

Colposcopia: É realizada para analisar a vulva, a vagina e o colo do útero para identificar inflamações ou doenças como o HPV e o câncer. Normalmente é solicitada em caso de alteração no papanicolau.

Ultrassom de tireoide: Ajuda a detectar nódulos na região e a evitar possíveis disfunções e doenças que podem prejudicar a produção de hormônios essenciais para a saúde da mulher.

Densitometria óssea: Indicado para mulheres que já passaram pela menopausa, este exame serve paramedir a densidade dos ossos, a possível perda de massa óssea, além de atuar na prevenção e no diagnóstico da osteoporose.


quinta-feira, 9 de março de 2017

Qual tipo de exercício físico queima mais calorias?

Os pesquisadores mediram de forma independente as duas formas de energia que o corpo consome para se mover: a aeróbica, que usa o oxigênio, e a anaeróbica, que não depende do oxigênio.

Aeróbicos e anaeróbicos

Exercícios aeróbicos interpostos com exercícios de resistência superam o treinamento convencional tanto em termos de consumo de oxigênio quanto de gasto energético.

De forma mais surpreendente, o programa de treinamento que mais consumiu quilocalorias (kcal) foi aquele que exigiu o mínimo de esforço dos voluntários, mesmo quando todos os programas tinham a mesma duração e a mesma intensidade.

Estes resultados, que prometem ajudar a projetar protocolos de treinamento físico mais eficazes, foram obtidos por uma equipe da Universidade Politécnica de Madri (Espanha) e acabam de ser publicados na revista científica PLOS ONE.

Tipos de exercícios físicos

A recomendação de exercícios aeróbicos e de resistência se justifica porque tanto a capacidade de resistir a um exercício mais ou menos prolongado (aptidão cardiovascular) quanto a força muscular se relacionam com a saúde futura. Ou seja, uma pessoa com uma melhor capacidade cardiovascular e/ou aumento da força muscular muito possivelmente terá uma saúde melhor nos anos seguintes. Ambos os tipos de treinamento também são usados nos tratamentos para perda de peso.

Mas a questão "Qual é o melhor tipo de exercício para um resultado mais rápido?" sempre se coloca, o que levou os pesquisadores espanhóis a comparar três programas de treinamento: Uma sessão de força com aparelhos de musculação, uma sessão de força muito semelhante, mas utilizando pesos livres (barras, pesos e halteres), e uma terceira sessão em que exercícios de força com pesos livres foram alternados com exercícios na esteira e bicicleta.

Uma das novidades do estudo foi que os pesquisadores mediram de forma independente as duas formas de energia que o corpo consome para se mover: a aeróbica, que usa o oxigênio, e a anaeróbica, que não depende do oxigênio.

Exercite-se sem se cansar tanto

Os resultados indicam que o treinamento combinado - pesos livres mais exercícios aeróbicos alternados - produz o maior gasto de energia, e ainda exige o menor grau de esforço. Em outras palavras, o treinamento que mais consumiu energia foi aquele no qual os participantes se cansaram menos.

A sessão mista de cerca de uma hora representou um dispêndio médio de 259 kcal (311 kcal para os homens e 203 kcal para as mulheres), em comparação com 203 kcal de dispêndio médio com pesos livres e apenas 173 kcal nos aparelhos de musculação.

Os participantes marcaram os níveis de esforços percebidos em cada sessão com uma média de 7,6 para o protocolo combinado, 8,4 para a sessão de força com equipamentos e 9 para a seção com pesos livres.

Estes resultados, observam os pesquisadores, "têm uma aplicação prática promissora para as pessoas com excesso de peso e obesidade, para as quais o exercício físico implica um esforço ao qual elas não estão acostumadas, e para aquelas pessoas que têm como objetivo produzir o maior gasto de energia possível para maximizar a perda de gordura corporal."


Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=qual-tipo-exercicio-fisico-queima-mais-calorias&id=11950&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde -  Imagem: Grupo de Investigación LFE/UPM

quarta-feira, 8 de março de 2017

Dor no peito: o que pode ser? Conheça 6 causas além do infarto

Uma dor súbita no peito gera um sinal de alerta que logo é relacionado a um infarto. Nem sempre, porém, o incômodo indica um problema de saúde grave. Consultar um médico é importante para descartar condições arriscadas, mas antes de se correr para o hospital, conheça algumas causas comuns de dor no peito que vão além do infarto:

Sintomas que podem ser confundidos com infarto

Azia: uma condição bastante simples realmente pode realmente ser confundida com um infarto, já que a sensação de queimação no estômago pode subir para o esôfago, causando dores e desconfortos na região do peito.

Tensão muscular: dores no músculo torácico também podem ser confundidas com um ataque cardíaco, mas não indicam um quadro grave. Uma boa maneira de tirar a prova é pressionar a região do peito e, se sentir incômodo mais forte, provavelmente trata-se apenas de uma lesão momentânea causada por excesso de exercício.

Costocondrite: por também provocar dor torácica, a inflamação caracterizada pelo encontro de um osso da costela com a cartilagem pode gerar incômodo no peito, sem ser indício de uma condição mais grave. Normalmente, o paciente sente um tipo de pressão na parede torácica e certo alívio quando pressionam a área.

Pericardite: se você está tratando uma infecção viral e de repente sente uma dor aguda, como se fosse uma pontada no peito, pode ter desenvolvido pericardite, uma inflamação nas camadas de tecido que cercam o coração, mas que não possui relação com infarto.

Pancreatite: trata-se de uma inflamação súbita do pâncreas, que gera dor abdominal intensa e profunda que irradia até o tórax. Apesar de não ser grave como um infarto, o problema exige cuidados médicos o mais rápido possível.

Doença coronariana: doença cardíaca causada por um acúmulo de placa nas artérias que fornecem sangue ao coração. Ao longo do tempo, os depósitos de colesterol se alojam nas paredes dessas artérias, o que pode bloquear o fluxo sanguíneo e causar dor no peito.

Sintomas de infarto que você precisa conhecer

Se por um lado as dores no peito nem sempre apontam para um infarto, outros sintomas que parecem banais podem ser os sinais iniciais da condição mais grave. Saiba quais são alguns dos sintomas que você pode não conhecer como indício de que está sofrendo um infarto:

Dores nas costas
Suor frio
Náuseas e vômitos
Queimação no estômago sem relação com alimentos.
Cansaço excessivo
Falta de ar
Incômodo no peito que aparece após a prática de exercícios e desaparece ao descansar
Dor no peito que se irradia para o pescoço ou para os braços


Fonte: http://www.vix.com/pt/saude/542978/dor-no-peito-o-que-pode-ser-conheca-6-causas-alem-do-infarto - Escrito por Paulo Nobuo - decade3d - anatomy online/Shutterstock

terça-feira, 7 de março de 2017

6 sinais estranhos que seu corpo dá e alertam que há algo errado

Você certamente já ouviu dizer que “o corpo fala” e que alertas aparentemente banais podem indicar desde deficiência em nutrientes até problemas mais graves de saúde. Para ficar sempre atento ao que ocorre no organismo, conheça alguns sinais bastante estranhos que seu corpo dá e apontam que há algo errado:

Sintomas estranhos que merecem atenção

Apito do nariz: o som que não vem acompanhado de qualquer secreção e que surgiu após um impacto ou acidente deve ser avaliado por um médico, já que pode indicar até perfuração do septo.

Suor repentino: a transpiração é um processo natural do corpo, especialmente nos dias mais quentes e durante a prática de exercícios. A quantidade pode variar bastante de pessoa para pessoa, mas se o suor aparecer de maneira repentina, sem qualquer esforço físico, vale procurar um médico, pois pode ser sinal de algo mais grave, como câncer e até ataque cardíaco.

Estalos no joelho: o barulhinho é bastante comum e nem sempre indica um problema grave de saúde. Mas se o som vem acompanhado de dor, inchaço ou rigidez na região afetada, pode indicar rompimento do menisco, artrite ou tendões danificados.

Roncar do estômago: o barulho que vem acompanhado de dores, contrações e inchaço normalmente não tem nada a ver com fome e pode indicar uma possível obstrução na região que pode exigir cirurgia.

Zumbido nos ouvidos: o som interno que não passa com o tempo e afeta apenas um dos ouvidos pode precisar de uma avaliação médica. O sinal pode indicar um quadro de infecção ou transtorno interno.

Cor do xixi: observar a aparência da urina pode ajudar a descobrir diversos problemas na saúde e indicar de forma simples que algo não vai bem. O xixi saudável deve ser amarelo claro, quase transparente, com o mínimo de espuma e sem cheiro, mas ele também pode ter 10 cores diferentes. Confira aqui veja o que cada uma diz sobre sua saúde.


segunda-feira, 6 de março de 2017

Gastar energia é a solução para uma vida longa e saudável

Para a saúde e a longevidade, o importante é aumentar o gasto calórico, independentemente do tipo de atividade. Vale subir escada e até andar no escritório

Nas últimas décadas observamos um crescimento enorme da divulgação de que a atividade física é benéfica à saúde. Isso suscitou a multiplicação do número de academias, muito mais espaço na mídia, novos e atraentes métodos, dietas revolucionárias, o aparecimento da figura do personal trainer e, mais recentemente, os blogs e páginas do Twitter, Facebook, Instagram, etc.

Com exceção dos enganadores, marketeiros – vendedores de ilusão que não têm nenhum conhecimento, mas apregoam dietas e exercícios milagrosos, mascarados na alegação de que somente estão divulgando o que fazem – tudo isso é sensacional.

Sem dúvida a prática de exercícios e a adoção de hábitos mais saudáveis implica na melhora da saúde e da qualidade de vida, na diminuição do absenteísmo, em menores gastos e menores filas nos serviços de saúde, menos utilização de remédios e aumento na expectativa de vida.

Sabemos também que a carga de exercícios ideal é individual. O que fazer, como e quanto é relativo ao indivíduo, e os exames clínicos, as avaliações, os testes físicos são importantes para a identificação das características individuais, potencialidades e fatores limitantes que vão orientar a montagem do programa de treinamentos.

Porém existe outro aspecto igualmente importante que não envolve profissionais da área e só depende de cada um. Segundo a Organização Mundial de Saúde quem gasta menos de 500 calorias por semana é considerado sedentário; entre 501 e 1.999 calorias/semana são moderadamente ativos e acima de 2.000 calorias/semana são ativos.

Ralph Paffenbarger estudou 16.000 alunos e ex-alunos da Universidade de Harvard por 16 anos e chegou a conclusões muito interessantes. Os indivíduos que sempre se mantiveram ativos apresentaram um índice de mortalidade 37% menor que os que sempre se mantiveram sedentários. Os indivíduos sedentários que se tornaram moderadamente ativos apresentaram um índice de mortalidade 21% menor do que os sedentários. Os que se tornaram ativos, um índice 28% menor.

Os ativos de 35 a 39 anos de idade apresentaram um aumento de 2,51 anos na expectativa de vida e de 0,42 anos nos indivíduos de 75 a 79 anos. Além disso, a porcentagem de pessoas com mais de 80 anos foi maior no grupo ativo (69,7%) do que no sedentário (59,8%).

O que é importante salientar sobre esse estudo é que esses benefícios ocorreram simplesmente em função do aumento do gasto calórico, independentemente do tipo de atividade. Já vimos a importância da supervisão de profissionais no programa de condicionamento físico, mas se pudermos aumentar o gasto de energia em nossas atividades corriqueiras já teremos muita vantagem.

Utilize mais as escadas. Não precisa subir 12 andares, mas pode ir até o 10º andar de elevador e subir 2 de escada já ajuda. Descer também vale.

Desça do metrô ou do ônibus uma ou duas estações ou pontos distantes da sua e complete o trajeto a pé.

No carro, não fique neurótico tentando achar uma vaga para estacionar ao lado do elevador do shopping ou na frente da loja, pare distante, caminhe. Valet Parking nem pensar, se não for pela saúde, pelo preço exorbitante.

Explore a redondeza, na hora do almoço caminhe em busca de uma nova padoca ou um novo quilo, além do exercício, você pode ter uma grata surpresa.

No trabalho, levante. Não fique muito tempo sentado. Coloque a cafeteira em outro cômodo ou andar, a impressora em outra mesa. Não fique deslizando pelo escritório na cadeira com rodinhas. Seja criativo, o que importa é gastar energia. Levantar e ir à mesa ao lado para pegar o papel na impressora realmente não é um gasto grande, mas você tirou seu organismo da estabilidade, aumentou seu metabolismo, que vai demorar alguns minutos para se reduzir. Se nesse tempo você for pegar um cafezinho, o metabolismo aumenta de novo e assim por diante. Cada ação dessas isolada não gasta tanta energia, mas a soma delas ao longo do dia vai representar um gasto significativo.

Esses cálculos não são exatos, aliás, muito longe disso, porque existem inúmeras variações e interferências, mas só para se ter uma ideia vamos estabelecer que gastamos 1,0 cal/minuto. Isso significaria um gasto de 60 calorias/hora ou 1.440 calorias/dia.

Se essas pequenas ações elevassem o gasto calórico para 1,2 caloria/minuto teríamos 1.728 caloria/dia, ou seja 288 calorias a mais. Novamente com ressalvas, uma caminhada a 6 km/h por uma hora gasta 300 calorias.

É difícil de acreditar, mas é verdade! Inclusive, isso é bem documentado quando se compara o grau de condicionamento físico de pedreiros, faxineiros e carteiros com escriturários, ascensoristas e telefonistas. As atividades profissionais que demandam um gasto energético maior propiciam um melhor estado de saúde, como pressão arterial, níveis de colesterol, glicemia, densidade óssea e vários outros marcadores do que as menos ativas.

O corpo é extremamente adaptativo, nos adaptamos ao frio, ao calor, à poluição, à altitude, a tudo. Nos adaptamos ao sedentarismo, o corpo fica mais eficiente, gasta menos energia para fazer a mesma coisa que fazia antes. Gasta cada vez menos energia e por isso perde massa muscular, perde massa óssea, acumula mais gordura e mais açúcar, as artérias se endurecem, entopem, a pressão sobe, o coração acelera, os pulmões funcionam menos, o resto, você já sabe!

Felizmente o contrário também ocorre, nos adaptamos a ser mais ativos e ganhamos músculos, queimamos gordura e açúcar, a pressão diminui, etc.

Eu sei que você vai marcar a consulta médica, fazer os exames periódicos, os testes físicos, vai consultar uma nutricionista e passar a comer melhor, vai contratar um personal trainer, se matricular na academia, parar de fumar, dormir melhor, diminuir o stress, eu sei. Mas enquanto você agenda tudo isso, que tal adotar aquelas simples medidas?


domingo, 5 de março de 2017

As 12 superbactérias que apresentam maior risco à saúde

OMS divulga a lista de micro-organismos que mais preocupam o mundo — a resistência bacteriana mata mais de 700 mil pessoas no mundo, todos os anos

A Organização Mundial de Saúde (OMS) liberou recentemente uma lista com os 12 micróbios resistentes a antibióticos mais perigosos para a saúde humana. O relatório é dividido em três categorias, de acordo com a urgência da demanda por novos antibióticos: crítico, alto e médio.

No topo, aparece a Acinetobacter baumannii, que é muito comum em solos e pode entrar no corpo através de feridas abertas, principalmente em pessoas com sistema imunológico fragilizado. Apesar disso, o maior risco de contaminação está presente no ambiente hospitalar. Para ter noção, esse micro-organismo resiliente aguenta até os antibióticos à base de carbapenema, usados como último recurso quando todos os outros tratamentos falham.

“Essa lista é uma nova ferramenta para assegurar que as pesquisas e desenvolvimento respondam às necessidades urgentes de saúde pública. A resistência aos antibióticos está crescendo, e estamos ficando rapidamente sem opções de tratamento. Se deixarmos as forças do mercado sozinhas, as novas drogas que precisamos com urgência não serão desenvolvidas a tempo “.

Só tenha em mente que a resistência bacteriana também é culpa de cada um de nós. Ao tomar antibióticos sem prescrição — ou não seguir exatamente a prescrição do doutor, você ajuda a fortalecer esses micróbios!

 A lista da OMS

Algumas velhas conhecidas estão no ranking, como a bactéria da gonorreia e a salmonela, uma inimiga do sistema digestivo. Veja a seguir a lista completa com os principais efeitos causados por cada uma.

Prioridade 1: CRÍTICO
Acinetobacter baumannii – infecções hospitalares em geral
Pseudomonas aeruginosa – infecções hospitalares em geral
Enterobacteriaceae – infecções hospitalares em geral

Prioridade 2: ALTO
Enterococcus faecium – infecções hospitalares em geral
Staphylococcus aureus – infecções cutâneas e sanguíneas, pneumonia
Helicobacter pylori – úlceras no estômago e câncer
Campylobacter spp. – diarreia
Salmonellae – diarreia
Neisseria gonorrhoeae – gonorreia

Prioridade 3: MÉDIO
Streptococcus pneumoniae – pneumonia
Haemophilus influenzae – meningite, pneumonia em crianças, infecções sanguíneas
Shigella spp. – diarreia


Fonte: http://saude.abril.com.br/medicina/as-12-superbacterias-que-apresentam-maior-risco-a-saude/ - Por Ana Luísa Moraes – foto Crédito: Erika Onodera

sábado, 4 de março de 2017

11 alimentos que liberam serotonina e fazem você ficar com o humor melhor

Quem deseja experimentar melhora no humor de forma natural, através da alimentação, deve apostar em alimentos ricos em triptofano, aminoácido essencial para produção de serotonina, um neurotransmissor que promove, além da sensação de bem-estar, boas noites de sono, manutenção da memória e até mesmo controle do apetite.

Alimentos que melhoram o humor
Grão de bico: em saladas, purê, refogado, sopas ou como substituto do feijão, ajuda na liberação de serotonina pelo cérebro.

Banana: além de ajudar no treino e ser rica em potássio, a fruta é fonte de carboidrato, que serve de base para a formação da serotonina.

Aveia: boa opção do café da manhã, o alimento contribui para o bom funcionamento do intestino, também essencial para o bom humor.

Folhas verdes escuras: alimentos como espinafre, rúcula, agrião, couve e brócolis são ricos em ácido fólico, que também estimula a produção de serotonina.

Arroz integral: a versão mais saudável do tradicional alimento também estimula a serotonina, que afasta a fome exagerada e promove sensação de bem-estar.

Alimentos cítricos: frutas que são fontes de vitamina C combatem o estresse celular e ajudam a melhorar o humor.

Sementes: ideais para lanchinhos entre refeições, elas são fonte de zinco, magnésio e selênio, que têm ação antioxidantes que acionam a síntese da serotonina.

Abacate: rica em gordura boa que promove saúde e emagrecimento, a fruta é outra boa opção para quem pretende experimentar melhora no humor através do consumo de alimentos.

Oleaginosas: nozes e castanhas do Pará, por exemplo, garantem saciedade, combatem o apetite exagerado e também traz melhoras no humor.

Queijo: fonte de cálcio, o alimento que garante diversas combinações também estimula a produção de serotonina, que promove sensação de bem-estar natural.

Ovos: antes vilão, o alimento hoje já foi redimido e é essencial para a saúde, o emagrecimento e melhora do humor.

Dicas para ter sempre bom humor
Aprenda a sair do estado de mau humor usando uma técnica inesperada
Não é desculpinha: estudo científico comprova que fome dá mau humor
Intestino preso, humor e fome estão muito relacionados: aprenda como regular


sexta-feira, 3 de março de 2017

A ciência comprova: a musculação protege a saúde das mulheres

O treino de força previne uma série de doenças na ala feminina, como o diabetes tipo 2

É fácil se render aos encantos da corrida ou de uma aula de zumba. Os exercícios aeróbicos são os favoritos quando o assunto é atingir a meta diária de atividade física recomendada pelos profissionais. Acontece que a predileção por esse tipo de exercício – que aumenta a circulação sanguínea e a capacidade respiratória – acaba, consequentemente, implicando na falta de interesse pelas sessões de musculação, especialmente entre as mulheres.

O equívoco desse cenário: os treinos de força estão longe de ser apenas uma atividade indicada para quem quer ver os músculos crescerem. Cientistas americanos, após analisarem os dados de mais de 36 mil mulheres, concluíram que puxar peso previne em até 30% o diabetes tipo 2 e em 17% as doenças cardiovasculares, a exemplo do ataque cardíaco e do derrame.

Além disso, as participantes que marcaram o ponto na academia também apresentaram um índice de massa corporal menor, maior chance de se alimentar de forma saudável e baixa probabilidade de serem fumantes quando comparadas às que passavam longe dos halteres.

Não estamos dizendo que você deve trocar um tipo de exercício pelo outro, pelo contrário. A ideia é combiná-los, já que, juntos, seus benefícios se intensificam – o estudo descobriu que mulheres que faziam musculação juntamente com 120 minutos de exercícios aeróbicos por semana tinham um risco 65% menor de desenvolver diabetes.

Os pesquisadores afirmam que uma análise mais profunda precisa ser feita para chegarem a um consenso de quanto tempo de musculação deve ser recomendado oficialmente, mas até lá, eles garantem: puxar peso, nem que seja uma vez na semana, já ajuda a manter a saúde.


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/fitness/a-ciencia-comprova-a-musculacao-protege-a-saude-das-mulheres/ - Por Caroline Randmer - jacoblund/Thinkstock/Getty Images