domingo, 24 de setembro de 2017

9 dicas para limpar seu óculos de grau sem danificar a lente

Saiba quais cuidados você deve tomar para preservar suas lentes e sua armação e manter seu acessório sempre novo

Já faz muito tempo que os óculos de grau deixaram de ser algo indesejável e passaram a ser considerados acessórios que podem até ajudar a valorizar nosso rosto e a realçar nosso estilo.

Hoje, com uma variedade imensa de materiais, modelos, cores e marcas, os óculos de grau viraram ícones fashion e nos ajudam a compor looks para diversas ocasiões – tanto que é comum encontrar pessoas que têm mais de um par de óculos, justamente para poder escolher qual modelo combina mais com a roupa do dia.

Além disso, geralmente os óculos são peças com um custo elevado, ainda mais se suas lentes forem especiais ou se você quiser uma armação assinada por uma marca famosa. Em consequência, surge uma preocupação sobre a forma correta de limpar e conservar nossos acessórios, de forma que eles durem muitos e muitos anos.

Pensando nisso, separamos uma lista com dicas essenciais para você cuidar dos seus óculos e deixá-los novinhos pelo maior tempo possível:

1. Lave as lentes com água e sabão líquido neutro
Caso ninguém tenha te explicado, sim, você pode e deve lavar seus óculos com água e sabão ou detergente neutro. Para isso, você deve colocar os óculos em água corrente e esfregar uma gotinha de sabão líquido em cada lente.
Depois, deixe secar ao ar livre de preferência. Se for necessário, você pode usar um lencinho para secar os óculos e dar o polimento final com o pano que vem junto com o seu acessório.

2. Limpe a armação depois de usar maquiagem
Quando usamos base, corretivo e pó, ou mesmo hidratantes e filtro solar, esses produtos acabam ficando grudados na armação e nas plaquetas (aqueles pininhos transparentes que ajudam a segurar os óculos no nariz).
Por isso, o ideal é que você limpe a armação e as plaquetas com um lenço de papel ou um cotonete sempre que, ao final do dia, você notar que elas ficaram sujas com resíduos desses produtos. Se for necessário, lave com água e sabão – ou seu acessório poderá ficar manchado com o tempo.

3. Guarde seu acessório sempre no estojinho
Se você não vai usar seus óculos em algum momento, guarde-os sempre no estojinho, com as lentes viradas para cima. Essa é a melhor forma de conservar seu acessório quando ele não está em uso, evitando riscos e o acúmulo de pó.
Carregar o estojo com você evita que você tenha que simplesmente largar os óculos dentro da bolsa ou deixar em cima da mesa, correndo o risco de esquecê-los ao ir embora.

4. Procure tirar e colocar os óculos com as duas mãos
Você pode até pensar que não precisa se preocupar em tirar e colocar os óculos usando as duas mãos porque nunca vai derrubá-los, mas existe outro motivo para isso.
Quando usamos apenas uma das mãos para manusear os óculos, principalmente para tirá-los, estamos sempre forçando o acessório para o mesmo lado, e isso acaba entortando a armação, como você pode ver na imagem acima.

5. Nunca limpe as lentes na camiseta
Pode parecer um hábito inocente, mas limpar seus óculos na camiseta ou em qualquer outro tecido que não seja o paninho que vem junto com o acessório pode danificar as lentes.
Isso acontece porque a trama da maior parte dos tecidos, mesmo do algodão, é bastante irregular, com uma infinidade de fios soltos. Nós não vemos esses fios a olho nu, mas com uma lente de aumento é possível verificar a sua presença.
Ao serem esfregados contra as lentes, esses fios soltos causam riscos microscópicos que você até pode não enxergar em um primeiro momento, mas que vão deteriorando os seus óculos com o passar do tempo.
Dessa forma, a melhor forma de polir suas lentes é somente com o paninho de microfibra que vem junto com os óculos.

6. Não se deve passar o paninho nos óculos sem lavá-los antes
Você pode até abolir o mau hábito de limpar a lente com a camiseta, mas saiba que passar o paninho que vem junto com os óculos ou mesmo um lencinho de papel nas lentes antes de lavá-las pode danificar o seu acessório.
Isso acontece porque, ao esfregar qualquer material contra as lentes, estamos arrastando partículas de pó e sujeira contra elas, de forma que podemos acabar provocando o surgimento de riscos.
Assim, a forma mais segura de limpar seus óculos é fazer uma primeira lavagem com água e sabão, para tirar todos os grãozinhos que podem estar depositados nas lentes, e só depois polir com o paninho.

7. Colocar os óculos na cabeça pode danificá-los
Pode não parecer à primeira vista, mas nossa cabeça é mais larga que nosso rosto. Assim, ao colocar os óculos em cima da cabeça, ele vai acabar se deformando e ficando mais largo. Se você precisar guardar os óculos, sempre os coloque dentro do estojo protetor.

8. Conserve seus óculos fora do calor extremo
Deixar os óculos em locais onde faça muito calor, como o porta-luvas do carro, pode acabar causando deformações na armação com o passar do tempo, entortando as hastes ou estragando as películas de proteção das lentes.

9. Nunca force a armação para tentar ajustá-la
Se você reparar que seus óculos estão meio tortos, nada de tentar forçar a armação você mesma. Na tentativa de consertar, é mais provável que você acabe quebrando a armação. O melhor a se fazer é levá-los à ótica mais próxima.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/como-limpar-oculos-de-grau/ - Raquel Praconi Pinzon  - Foto: Unsplash

sábado, 23 de setembro de 2017

12 mitos populares sobre o funcionamento do cérebro

O livro "Caçadores de Neuromitos" explica, tim-tim por tim-tim, por que muitas coisas que ouvimos sobre a massa cinzenta são falsas

A maneira como nosso cérebro trabalha ainda é cercada de mistérios. E isso faz com que muitas lendas e notícias falsas circulem por aí. Selecionamos algumas das mais comuns, devidamente desbancadas em um livro publicado por cientistas brasileiros.

1. “Usamos só 10% da capacidade mental”
Eis uma das frases mais famosas – e erradas! – que ouvimos sobre a central do pensamento. Não à toa, ela é uma das primeiras apresentadas em Caçadores de Neuromitos, obra organizada pelos psicólogos Larissa Zeggio, Roberta Ekuni e Orlando Francisco Bueno, que se conheceram na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A origem da história dos 10%, como boa parte das outras mentiras, vem da interpretação equivocada de evidências científicas. “Não faz sentido do ponto de vista evolutivo ter um cérebro que demanda tanta energia para utilizar só um pedacinho”, desvenda a neurocientista Karina Possa Abrahao, do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos. Concorda que seria um desperdício danado? Hoje se sabe que todos os neurônios estão ativos em algum momento do dia – inclusive quando dormimos.

2. “O neurônio é a única célula que importa no sistema nervoso”
Neurônios são muito importantes, mas não moram sozinhos no crânio. Eles dividem espaço com as células da glia, um grupo variado e cheio de habilidades. Durante muito tempo, essas unidades foram consideradas apenas uma cola que mantinha a massa cinzenta intacta. “Descobrimos recentemente que elas têm um papel primordial e estão relacionadas até com a formação das memórias“, revela o biólogo Michael Rocha, fundador do Glia News, um site de difusão de novidades sobre essas ilustres desconhecidas. O mau funcionamento dessas células estaria ligado a doenças como depressão, esquizofrenia, Parkinson e Alzheimer.

OS TIPOS DE CÉLULAS GLIA
Astrócitos
Fazem o meio de campo entre os neurônios, conectando-os. Interagem com diversos neurotransmissores.
Oligo-dendrócitos
Responsáveis pela estrutura da bainha de mielina, capa que protege a cauda dos neurônios e facilita a troca de impulsos.
Microglias
Integram o sistema imunológico. Impedem a invasão de agentes infecciosos e matam as células defeituosas.

3. “Há coisas que aprendemos até os 3 anos de idade. Depois não tem mais jeito”
Por muitos anos, acreditou-se que esse seria um período crítico para a aquisição de conhecimentos básicos, como a linguagem. A ideia surgiu da observação de que, após o terceiro ano de vida, ocorre uma queda no número de sinapses, as conexões entre os neurônios. “Porém, nada impede um indivíduo de aprender algo ao fim da primeira infância”, afirma a psicóloga argentina Julia Hermida, da Unidade de Neurobiologia Aplicada, em Buenos Aires. Tanto é que, com esforço, adquirimos novas capacidades em todas as faixas etárias. O corte nas ligações neurais é um processo para otimizar o uso de energia pelo cérebro.

O ESTÍMULO PARA SEU FILHO
Como ajudar a criança pequena a ter um bom desenvolvimento cerebral? Para Julia Hermida, não há tanto segredo. “É preciso acompanhá-la nas brincadeiras, oferecendo desafios que não sejam nem muito fáceis nem muito difíceis para a idade”, diz.

4. “O teste de QI é a única maneira de medir a inteligência de alguém”
Ele reina há um século como símbolo máximo de status intelectual. No imaginário popular, estar acima dos 100 pontos é sinal de mente iluminada. Ficar abaixo dos 70 torna-se uma sentença de fracasso. Mas a ciência vem mudando seus conceitos sobre o teste. “Ele é válido apenas se aplicado junto a outras avaliações e no contexto certo, como na detecção da dislexia”, ilustra a psicóloga Carolina Nikaedo, pós-doutoranda da Universidade de Luxemburgo. Hoje se valorizam muito mais outros aspectos, como a inteligência emocional — e não só o raciocínio lógico.

5. “É possível obter novas habilidades durante o sono”
As estratégias para “aproveitar melhor” a noite começaram em 1900 — na época, achava-se uma perda de tempo passar tantas horas deitado. Experts criaram máquinas para ensinar matemática ou geografia na madrugada. “O problema é que nenhuma delas funcionou pra valer nos estudos”, relata o biólogo Francisco Dubiela, da Universidade do Estado de Santa Catarina. Aqui não carecemos de tecnologia: o bom e velho sono ajuda a consolidar tudo que aprendemos quando estamos acordados.

6. “O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) não existe de verdade”
Marcado por agitação, falta de foco e prejuízos na escola, o TDAH ainda gera acalorados debates. Há quem acuse a indústria farmacêutica de ter inventado o distúrbio para incrementar a venda de remédios. Pura balela. “Os primeiros relatos sobre a condição foram publicados em 1902, antes de os laboratórios possuírem um tratamento adequado”, desmitifica o psiquiatra Luis Augusto Rohde, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Para evitar diagnósticos errados, é importante recorrer a uma equipe multiprofissional, formada por pediatra, psicólogo, neurologista e psiquiatra.

TEM CONTROLE?
Os médicos lançam mão de remédios e terapia cognitivo-comportamental contra o TDAH. “Nós estabelecemos medidas para que o paciente lide com as dificuldades do dia a dia e até conseguimos diminuir a dose dos fármacos com o tempo”, esclarece a neuropsicóloga Mônica Miranda, da Unifesp.

7. “Todo esquecimento já é sinal de demência”
Mais de 36 milhões de pessoas têm Alzheimer no mundo, taxa que vai dobrar em 20 anos. É compreensível que as falhas de memória deixem qualquer um desconfiado. Mas tenha calma. “O envelhecimento envolve um processo de atrofia do cérebro. Portanto, um grau de esquecimento é normal”, explica a neurocientista Liane de Vargas, da Universidade Federal do Pampa (RS). Para aliviar isso, é necessário estimular os neurônios. Vale ler livro, fazer palavra cruzada, viajar… Caso as falhas se tornem frequentes, consultar o médico é a atitude número um. O neurocientista argentino Ricardo Allegri, do Instituto de Investigações Neurológicas de Buenos Aires, deu uma aula sobre o tópico no Congresso Mundial de Cérebro, Comportamento e Emoções (Brain 2017), recém-ocorrido em Porto Alegre. Veja abaixo como ele diferencia os “brancos” inofensivos de uma demência.


COMO DISTINGUIR
Normal
Demora em aprender fatos novos e se recordar dos detalhes de uma situação antiga. A queixa vem da própria pessoa.
Doença
Passa aperto para se localizar, seguir direções, se lembrar de datas e eventos recentes. Família e amigos notam antes.

8. “Os lados direito e esquerdo do cérebro têm poderes distintos”
Existem, sim, variações de processamento entre as duas porções do cérebro. “Na maioria da população, a linguagem se concentra no hemisfério esquerdo”, exemplifica o neurologista Newton Canteras, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. Mas não dá pra dizer que alguns usam mais a parte esquerda ou a direita e isso estaria por trás de dotes matemáticos ou artísticos exacerbados, como vira e mexe aparece nas redes sociais. A massa cinzenta está completamente interconectada e muitas de suas funções dependem de estruturas nos dois lados.

9. “Ser assassino é apenas um desvio de caráter”
Nem sempre. Infringir a lei pode ter a ver com falhas na cabeça. Quem garante é o psicólogo britânico Adrian Raine, da Universidade da Pensilvânia (EUA). Em seus trabalhos, ele descobriu que psicopatas costumam ter um córtex pré-frontal menor. Essa região do cérebro responde por regulação de impulsos e empatia. “Somado a fatores ambientais, como morar num bairro ruim, esse defeito leva a ações violentas”, ensina Raine, que também esteve no Brain 2017. O especialista acredita ser possível impedir futuros casos de assassinato com políticas para reduzir a pobreza e melhorar a saúde de todos os estratos sociais.


10. “Maconha mata neurônios”
“Essa acusação se iniciou com um estudo malfeito, encomendado para justificar a guerra às drogas nos anos 1960 e 1970”, contextualiza o psicofarmacologista Fabrício Pamplona, diretor científico do laboratório Entourage, de São Paulo. Na experiência, macacos foram expostos a quantidades absurdas de Cannabis sativa — algo em torno de 60 cigarros por dia. Isso transformou a planta em tema tabu até hoje. A neurociência indica que a maconha não mata neurônios, mas o uso crônico pode incitar, se houver propensão, alguns transtornos psiquiátricos. Na contramão, compostos da planta são estudados pelo potencial de tratar esclerose múltipla, epilepsia, Parkinson…

11. “Videogame faz mal à cabeça”

Ele foi encarado por muitos anos como vilão — ainda mais depois daqueles massacres americanos, em que jovens entravam em escolas atirando nos alunos e nos professores. Sempre saíam reportagens dizendo que o infrator era influenciado por um jogo qualquer. “Mas é muito simplista apontar o dedo para o videogame diante de problemas de violência. Eles envolvem inúmeros fatores”, defende o psiquiatra Felipe Picon, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. As pesquisas atuais mostram, aliás, o inverso: os jogos eletrônicos fazem bem ao cérebro e dão uma força no combate e na recuperação de condições como depressão, autismo, TDAH e estresse pós-traumático.

ATÉ QUE PONTO?
Aposte no bom senso. Não é legal passar várias horas seguidas na frente de uma tela. O limite varia de acordo com o caso. Crianças e adolescentes precisam ser supervisionados pelos pais. Por lei, todos os games têm uma classificação etária. Não dá pra permitir que um pequeno de 5 anos brinque com um produto destinado a maiores de 18.

12. “Ginástica cerebral é 100% eficaz”
Da mesma forma que vamos à academia para fortalecer os músculos, deveríamos fazer exercícios mentais para deixar a cabeça afiada. Há inclusive empresas que vendem esse tipo de serviço, baseado nos achados científicos de treinamentos que aumentam as sinapses. “As redes de neurônios ficam mais fortes à medida que as utilizamos”, reflete o neurocientista Fernando Louzada, da Universidade Federal do Paraná. O dilema é que não está comprovado que a tal ginástica traria benefícios reais para o dia a dia ou se tornaria o praticante bom em uma tarefa específica. “Ela não vai servir para curar doenças sérias, como o Alzheimer”, frisa Louzada. O recado é manter o cérebro ativo e cheio de estímulos durante a vida toda.

HÁBITOS BONS PARA A CUCA
Coma…
Peixes, grãos integrais, folhas verde-escuras e frutas vermelhas são uma boa pedida.
Mexa-se…
Investir em um esporte incrementa a chegada de oxigênio e nutrientes à cabeça.
Estude…
O aprendizado é enriquecedor em vários sentidos e cria novas conexões entre os neurônios.


Fonte: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/12-mitos-populares-sobre-o-funcionamento-do-cerebro/- Por André Biernath - Ilustração: Fido Nesti/SAÚDE é Vital

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

7 partes de alimentos que jogamos fora, mas fazem bem à saúde

Chega de jogar vitaminas e minerais no lixo! Saiba como aproveitar algumas das partes mais nutritivas dessas frutas e vegetais

Às vezes, pelo mais puro desconhecimento, acabamos jogando fora algumas partes dos vegetais que são riquíssimas em nutrientes.

Em alguns casos, essas partes descartadas são mais nutritivas do que as partes que costumamos consumir, mas todos os benefícios vão direto para o lixo.

Folhas, talos e cascas de uma série de frutas e vegetais podem não ser muito famosos na culinária, mas, com um pouco de criatividade, eles podem ser aproveitados nas nossas refeições diárias.

Uma dica para aumentar as possibilidades de aproveitamento é congelar essas partes que seriam descartadas até obter a quantidade suficiente para fazer uma torta ou um caldo de vegetais, por exemplo.

Para aproveitar ainda mais os benefícios, dê preferência aos alimentos orgânicos, que são livres de agrotóxico. E, é claro, ao consumir alimentos com casca, os cuidados com a higienização devem ser redobrados para evitar contaminações.

Confira algumas partes de alimentos que não deveriam ser jogadas fora e saiba como aproveitá-las:

1. Folhas e talos de brócolis e couve-flor
Os vegetais crucíferos estão entre os mais saudáveis disponíveis para a nossa alimentação, por isso devemos aproveitá-los ao máximo.
Os talos e as folhas dos brócolis e da couve-flor, por exemplo, são ricos em antioxidantes, que combatem os radicais livres, e em ácido fólico, essencial para a síntese das hemácias e para o desenvolvimento do feto.
Em vez de jogar essas partes no lixo, você pode fazê-las salteadas ou adicioná-las a sopas, caldos, tortas salgadas e saladas.

2. Folhas de cenoura
Se você tiver a sorte de encontrar cenouras ainda com as folhas, saiba que você não deve jogar essas partes verdes fora, pois elas têm seis vezes mais vitamina A do que a raiz em si.
Uma excelente forma de aproveitar as folhas da cenoura é colocá-las no processador com um pouco de azeite de oliva, queijo e nozes para fazer um delicioso molho pesto.

3. Parte branca de melancia
Sim, a parte branca de melancia, que faz parte da casca e geralmente vai para o lixo, é comestível e faz bem à saúde. Ela pode ser consumida em forma de suco, doce e até mesmo picles.
Por ser rica em citrulina, essa parte da fruta promove um efeito de dilatação das artérias, melhorando a circulação sanguínea. Em consequência, ela pode ajudar a reduzir a hipertensão e até mesmo a melhorar o desempenho sexual dos homens ao favorecer a ereção.

4. Casca de pepino
Chega de descascar pepino! Além de ser comestível, a casca desse vegetal é especialmente rica em vitamina K, que participa da coagulação sanguínea e é importante para a saúde dos ossos.
Desde que estejam bem lavadas, você pode consumir as fatias de pepino com a casca, seja em saladas, smoothies ou sucos.

5. Casca e fibras da laranja
A casca e as fibras da laranja (aquela parte branca) contêm pectina, que ajudam a prolongar a sensação de saciedade.
A parte branca, especificamente, é rica em hesperidina, um flavonoide que está associado à diminuição dos níveis de colesterol no sangue, à redução da pressão arterial e ao combate às inflamações.
A forma mais fácil de consumir as fibras é não removê-las ao consumir a fruta. Já no caso da casca, você pode utilizá-la ralada como condimento de bolos, tortas e molhos.

6. Folhas externas da cebola
Elas podem até parecer inúteis, mas saiba que as folhas da camada mais externa da cebola são ricas em um antioxidante chamado quercetina, que ajuda a reduzir a pressão arterial.
Para utilizá-las, você pode congelar algumas folhas até ter uma quantidade suficiente para fazer um caldo de vegetais ou, então, adicioná-las às sopas para dar um sabor a mais.

7. Folhas de beterraba
Assim como acontece com a cenoura, pode ser mais difícil encontrar beterrabas ainda com as folhas. Porém, se você tiver essa sorte, aproveite-as!
Essas folhas são ricas em cálcio, vitamina A e vitamina C, além de terem mais ferro do que a mesma quantidade de folhas de espinafre.
Para aproveitar as folhas da beterraba, você pode picá-las e salteá-las com um pouco de alho moído e azeite de oliva.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/aproveitar-cascas-talos-folhas/ - Raquel Praconi Pinzon - Foto: iStock

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

5 hábitos simples para acabar com o cansaço excessivo

Viver cansada, com sono e sem disposição não é nada bom para a saúde – felizmente, mudar de cenário pode ser mais fácil do que você imagina

Não é difícil encontrar pessoas que, mesmo conseguindo dormir bem todas as noites, estão sempre cansadas, com sono e sem muita disposição para realizar as tarefas de todo dia.

Se isso acontece com você também, não é novidade o fato de que esse cansaço excessivo e constante nada faz além de atrapalhar a sua vida e de prejudicar a sua produtividade seja na hora de trabalhar, de estudar, de cuidar dos filhos e até mesmo de aproveitar um dia ensolarado ao lado da família ou dos amigos.

Com esse problema em mente, não adianta em nada desanimar e deixar que o cansaço tome conta e que as coisas continuem como estão, com a sensação de que a energia está sempre prestes a chegar ao fim.

Felizmente, existem maneiras de resolver o problema, e as dicas que daremos a seguir prometem ser a solução que você talvez acreditasse que nem existia.

Tudo o que você precisa fazer, no final das contas, são algumas mudanças pequenas e sutis em sua vida, para que elas tenham como efeito um ganho extra de energia e disposição. Ao adotar pequenos hábitos, como beber mais água e ficar mais tempo longe das redes sociais, você acaba ajudando seu corpo a trabalhar melhor e, por consequência, esse cansaço excessivo, que mais parece um urso sentado em seus ombros, acaba indo embora. Confira que dicas são essas e depois nos conte se você vai colocá-las em prática:

1. Beba mais água
O inverno está acabando, e com as temperaturas mais altas, seu corpo vai pedir mais água, o que é ótimo. No entanto, não é preciso esperar sentir sede para tomar um belo copo de água, pois mesmo quando há uma leve desidratação, nosso corpo já fica com o humor afetado, com dificuldades de produzir pensamento crítico e com baixos níveis de energia. O ideal é tomar entre dois e três litros de água por dia, então deixe sua garrafinha de água sempre cheia e por perto.

2. Como está o seu colchão?
Dormir mal é certeza de que o dia seguinte não será muito produtivo, não é mesmo? Por isso é fundamental cuidar bem do espaço onde você dorme, para que ele seja confortável, e um dos grandes focos nesse sentido é o seu colchão, certamente.
Pessoas adultas devem dormir entre sete e nove horas por noite, então se você acorda com dores nas costas ou no pescoço, talvez esteja na hora de trocar seu colchão, especialmente se ele já estiver com sinais visíveis de desgaste.

3. Não deixe de tomar café da manhã
Na correria de todo dia, não é difícil encontrar pessoas que preferem ativar a função soneca algumas vezes a ter um tempo em casa para tomar café com calma. Infelizmente, essa não é uma boa ideia – a primeira refeição do seu dia é o que ajuda seu corpo a ter energia e, inclusive, a ter um bom desempenho cognitivo. Para escolher opções saudáveis dessa refeição, inclua frutas, cereais integrais e não inclua açúcar.

4. Movimente o corpo
Sabia que fazer uma caminhada é melhor do que tirar uma soneca se a ideia é repor as energias? Um estudo realizado pela Universidade da Georgia revelou que colocar o corpo em movimento melhora não apenas o humor como também a sensação de energia em alta.
Se possível, faça algumas caminhadas curtas no meio do dia, de pelo menos 20 minutos, ou aposte em uma boa pedalada. Atividades físicas também fazem com que o seu sono à noite seja mais proveitoso.

5. Desconecte-se
A gente sabe que é bacana conferir suas redes sociais e seus sites favoritos, mas é preciso que exista equilíbrio, justamente para que seu cérebro e seus olhos não fiquem sobrecarregados e, por consequência, você se sinta cada vez mais sem energia.
Deixe o celular, o tablet e o computador de lado um pouco, concentre-se nas tarefas do seu dia, nas pessoas ao seu redor. Pode parecer pouco, mas diminuir seu ritmo em termos de uso da tecnologia é uma forma incrível e eficiente de se sentir menos cansada ao longo do dia. Não custa tentar!
Simples né? Então agora é só colocar em prática essas pequenas ações e conquistar uma vida mais leve!


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/cansaco-excessivo/ - Ana Fonseca - Foto: iStock

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

7 passos (incrivelmente simples) para cuidar bem do seu corpo e da sua mente

Fazer atividades físicas, cuidar bem da alimentação e usar medicamentos de forma responsável são alguns dos pilares do autocuidado; conheça todos e os inclua na sua rotina

Dar atenção à própria saúde é algo que todos fazem em alguma medida no dia a dia, independentemente do estilo de vida. O autocuidado nada mais é do que cuidar da saúde 24 horas por dia, sete dias por semana, por meio de tomadas de decisões que dizem respeito a questões de rotina, como higiene pessoal, nutrição, prática de atividades físicas e uso consciente de medicamentos.

O autocuidado assegurado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um direito do cidadão e apoiado ao redor do planeta por diversas associações, como a ABIMIP (Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição) no Brasil, está diretamente ligado a um tratamento multidisciplinar adotado para manter a saúde e prevenir doenças. Ele envolve o uso consciente de medicamentos isentos de prescrição, os MIPs, aqueles que não precisam de receita para serem comprados, e é baseado em sete pilares extremamente simples.

Conheça os sete pilares do autocuidado a seguir e certifique-se de que todos façam parte de sua rotina. É simples, poderoso e pode ajudar a prevenir doenças não transmissíveis, como diabetes e colesterol. Confira:

1. Ser bem informado sobre saúde
Vale para qualquer assunto: para tomar boas decisões, é preciso estar bem informado. No caso da saúde, ler e pesquisar em fontes confiáveis, conversar com médicos especializados e trocar ideias responsáveis é o primeiro passo para desenvolver e fortalecer as noções de cuidados com a saúde física e mental. E, claro, nunca ajude a disseminar informações falsas dentro do seu círculo de amizade. Informação de saúde é coisa séria e mitos podem prejudicar a vida das pessoas.

2. Ter consciência das próprias condições físicas e mentais
Conhecer seu próprio corpo é fundamental quando o assunto é cuidar da própria saúde. Fazer autoexames simples com frequência e dar atenção aos sinais do organismo são atitudes indispensáveis para estar plenamente consciente de como andam suas condições e poder agir para mantê-las ou melhorá-las. No caso de qualquer alteração, converse com seu médico para que ele possa fazer uma avaliação mais completa do que está acontecendo.

3. Fazer atividades físicas
Deixar o sedentarismo de lado e adotar atividades físicas moderadas é importante para cuidar bem do corpo e da mente, melhorar o funcionamento do organismo e prevenir doenças.
Não precisa virar triatleta da noite para o dia: pode ser uma caminhada diária ou substituir o elevador pela escada. O importante é colocar o corpo em movimento.

4. Ter uma alimentação saudável
Já diz o ditado: você é o que você come. Ao escolher alimentos saudáveis, naturais e ricos em nutrientes para suas refeições, o corpo fica munido das vitaminas e dos elementos necessários para a manutenção da saúde.
Além de prevenir doenças, a alimentação saudável proporciona bem-estar. Por isso, vale a pena dar uma atenção extra ao que vai ao prato.

5. Evitar riscos para a saúde
Cigarros, bebidas alcoólicas em excesso e alimentos artificiais e ultraprocessados só fazem mal e colocam a saúde em risco. Por isso, devem ser evitados ou, de preferência, eliminados da rotina de quem queira ter plenas condições físicas e mentais para viver melhor.
Sempre que você detectar um risco para sua saúde, evite. A consciência do que faz bem e do que faz mal deve ser uma companheira constante em todas as atividades do seu dia.

6. Ter bons hábitos de higiene
As atitudes higiênicas muitas vezes são automáticas em nossas vidas, mas não custa lembrar que elas são essenciais para proteger o organismo e evitar a disseminação de doenças.
Lavar as mãos depois de usar o banheiro e de dirigir ou usar o transporte público, escovar os dentes após as refeições e trocar as escovas de dentes a cada dois meses são alguns dos bons hábitos que devem ser parte da rotina.

7. Usar medicamentos de forma responsável
O uso consciente de medicamentos é fundamental em uma rotina de autocuidado com a saúde e bem-estar. Estar corretamente informado e conhecer bem seu organismo são itens importantes para fazer escolhas seguras e eficazes. Isso engloba entender também as diferenças entre os medicamentos disponíveis na farmácia.
Os medicamentos com tarja preta e vermelha, assim como seus genéricos e similares, precisam de receita médica para serem comprados e ingeridos. Quando o paciente usa essa medicação sem a orientação médica sobre aplicação e dosagem correta pode se expor a diversos efeitos adversos. A automedicação dos medicamentos que exigem prescrição é bastante perigosa.
Os medicamentos isentos de prescrição, os chamados MIPs, podem ser comprados e consumidos mesmo sem a apresentação de receituário médico. Esse acesso consciente aos remédios sem prescrição faz parte da rotina de autocuidado. Eles permitem que todos façam uso de tratamentos com segurança, qualidade e eficácia comprovada para tratar sintomas e males menores já diagnosticados e conhecidos, como dores de cabeça, gripe e má digestão.
Mas é importante entender que mesmo assim é preciso ter responsabilidade no uso dos medicamentos isentos de prescrição médica. Eles devem ser escolhidos com o auxílio de um farmacêutico e suas aplicações e posologias precisam ter sido explicadas anteriormente por um médico especializado.
Também é indispensável ler as informações do produto na embalagem e só adotá-lo se ele for registrado na ANVISA. Por fim, o médico deve ser consultado caso os sintomas persistam.

Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/materias/31418-7-passos-incrivelmente-simples-para-cuidar-bem-do-seu-corpo-e-da-sua-mente

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Chá para insônia: aprenda a fazer e tenha uma boa noite de sono

Esse chá tem efeito relaxante e ainda é muito saboroso, ideal para aquelas noites em que custamos a dormir

É muito provável que você já tenha enfrentado um daqueles períodos em que é difícil pegar no sono. Você pode até estar muito cansada, mas é só deitar na cama para ficar acesa imediatamente.

Você apaga as luzes, deita, conta carneirinhos e nada. Você passa horas e horas rolando, naquele estado em que você não sabe se dormiu um não.

Muitos adultos enfrentam períodos de insônia durante algumas fases da vida. Nessas épocas, eles costumam se sentir cansados o dia todo, com dificuldades para se concentrar no trabalho e alterações de humor.

Em geral, a insônia ocasional está relacionada a algum episódio que gera ansiedade ou estresse, como um problema no trabalho ou na vida pessoal.

Ao se concentrar no impasse, seu corpo e sua mente não conseguem relaxar, ficando ativos demais para que você possa adormecer. Se você se identificou com essa situação, está na hora de conhecer o chá anti-insônia.

Receita de chá contra a insônia
Feito à base de polpa de maracujá, o chá anti-insônia tem efeito relaxante e é muito saboroso. Veja como fazer:

Ingredientes
500 ml de água
Polpa de 1 maracujá
2 pedaços de gengibre
1 unidade de canela em pau
1 maçã

Modo de Preparo
Em uma panela, coloque a água, a polpa de maracujá, o gengibre e a canela em pau. Pique a maçã em pedaços e adicione à panela. Deixe ferver por 10 minutos.

Depois desse tempo, desligue o fogo, tampe a panela e deixe descansar por mais 10 minutos. Beba o chá logo em seguida.

Se você ficou com alguma dúvida em relação ao preparo do chá, assista ao passo a passo no vídeo completo da receita.

Dica: como o chá perde suas propriedades se for guardado de um dia para o outro, você pode fazer metade da receita reduzindo os ingredientes proporcionalmente.

Quando a insônia atrapalha o dia a dia
Embora o chá anti-insônia possa ser eficiente para períodos curtos em que você não consegue dormir, a insônia crônica necessita de acompanhamento médico.

Noites mal dormidas em sequência podem causar ou agravar distúrbios do humor e problemas de saúde, além de aumentar a propensão a acidentes, prejudicar a memória e reduzir a produtividade da pessoa.

Além de estar associada ao estresse, a insônia também pode ter sua causa em transtornos de ansiedade e na depressão, que necessitam de tratamento médico. Outras condições que podem levar à dificuldade para adormecer são doenças pulmonares, refluxo gastroesofágico, artrite, câncer, distúrbios da tireoide, mal de Parkinson e mal de Alzheimer.

Outro fator que aumenta a propensão à insônia é a idade. Em geral, pessoas idosas são despertadas com mais facilidade por ruídos ou alterações no ambiente do que pessoas jovens. Além disso, quando são pouco ativos, os idosos tendem a tirar sonecas durante o dia, o que atrapalha o sono à noite.

Ainda, é preciso considerar que os idosos costumam fazer uso de mais medicamentos do que os jovens, e algumas dessas substâncias podem levar à insônia.

Se você sente que sua dificuldade para dormir vai muito além de algumas noites vez ou outra, é indicado procurar ajuda médica. Você pode se consultar com seu clínico de confiança ou procurar u neurologista, psiquiatra ou uma clínica especializada em distúrbios do sono.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/cha-para-insonia/ - Raquel Praconi Pinzo - Foto: iStock

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Falta de desejo sexual tem solução

Se, para você, a cama só serve para dormir, calma: a ciência traz novidades que prometem reacender a libido

As mulheres não têm botão de liga e desliga. Na hora do prazer na cama, a combinação de alguns detalhes faz toda a diferença para o sexo. “No pacote pró-sexo, entram autoestima elevada, mente tranquila e bom conhecimento do próprio corpo”, enumera o psiquiatra e professor de psicologia Alexandre Saadeh, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Sem contar uma enxurrada de hormônios e de outras substâncias químicas. Além, é claro, de um parceiro dedicado, que esteja disposto a estimular pontos estratégicos.

Hormônios em baixa
Em outras palavras, vários fatores, psicológicos e orgânicos, servem de combustível para acender a vontade de transar na mulher. “Os hormônios femininos, como o estrogênio, e os masculinos, como a testosterona, têm um papel preponderante para que isso ocorra”, afirma a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo.
“Sim, as mulheres também produzem testosterona nos ovários e nas glândulas suprarrenais”, continua o ginecologista especialista em sexualidade humana Aurélio Molina, da Universidade de Pernambuco. “Quando seus níveis se encontram muito baixos, costumam acontecer alterações na libido.”

Você não está sozinha
Não é tarefa simples indicar um tratamento quando essa intrincada rede por trás da vontade feminina enfrenta temperaturas siberianas. Trata-se do que os especialistas chamam de desejo hipoativo, um problema mais comum do que se imagina. Só para ter uma ideia, uma pesquisa realizada com 749 mulheres na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, revela que o desinteresse sexual acometia 33,2% das entrevistadas e a dificuldade de lubrificação, 21,5%. Felizmente, os cientistas estão próximos de soluções para que o termômetro do sexo volte a sinalizar somente tempo quente em quem passa por esse tipo de problema.

Soluções
Uma das alternativas é o flibanserin, droga desenvolvida pelo laboratório alemão Boehringer Ingelhein. “Ela modula a disponibilidade de serotonina”, explica Sonia Dainesi, diretora da filial brasileira da empresa. “Essa modulação do neurotransmissor encarregado de promover bem-estar leva a um aumento de dopamina, substância fundamental para instigar o interesse em transar.”
Diferentemente das pílulas masculinas que agem quase na mesma hora, o flibanserin levaria de seis a oito semanas para produzir efeitos. A droga começou a ser estudada pelos cientistas alemães nos anos 1990 com a promessa de ser um antidepressivo para fazer face à fluoxetina e similares. E, para surpresa geral, o flibanserin mandou as mulheres para a cama  para uma boa transa, bem entendido.

A inimiga do tesão
A depressão, vale ressaltar, está por trás de 40% dos casos de libido abaixo de zero, segundo uma pesquisa do Hospital das Clínicas de São Paulo. As oscilações do estrogênio durante o ciclo menstrual têm participação nessa gangorra do humor. E algumas integrantes da ala feminina são mais sensíveis à queda de suas taxas após a ovulação. Esse fenômeno derruba a concentração de serotonina.
Aí, bate aquela tristeza e a atração pelo parceiro torna-se uma lembrança do passado. A fase crítica vem à tona na menopausa, quando os ovários encerram de vez a fabricação de estrogênio. “Então, a depressão geralmente dá as caras e arrasa com a libido”, avisa a psicóloga Carolina Fernandes, do Instituto Paulista de Sexualidade.
Os dilemas psicológicos muitas vezes interferem à beça na disposição para a transa. “Diante de estresse, ansiedade e baixa autoestima, o desejo sai de cena”, confirma Alexandre Saadeh. Aqui, a psicoterapia comportamental pode ser a saída.
“Ela incentiva a pessoa a conhecer o próprio corpo e a refletir sobre seus conflitos e inseguranças”, afirma o psiquiatra Aderbal Vieira Júnior, da Universidade Federal de São Paulo. Ninguém está condenado a uma vida sexual morna. Se o fogo apagou, o primeiro passo é procurar um ginecologista para checar se está tudo ok com a saúde física. Talvez seja o caso de mudar o contraceptivo. Uma coisa é certa: os recursos disponíveis hoje reaquecem o clima debaixo do edredom.


Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/falta-de-desejo-sexual-tem-solucao/ - Por Adriana Toledo - Foto: SAÚDE/Divulgação

domingo, 17 de setembro de 2017

5 dicas para sua garrafa d’água não ficar cheia de bactérias

Sabe o recipiente que muita gente leva por aí para matar a sede? Se alguns cuidados não forem tomados, ele pode virar um prato cheio para os micróbios

O alerta soou com uma investigação do instituto americano Treadmillreviews.net, especializado em dados sobre esteiras ergométricas, que analisou a presença de bactérias em garrafas usadas por 12 praticantes de atividade física durante uma semana sem passar por lavagem.

O resultado foi assustador: em alguns casos foram encontrados mais germes do que em vasilhas para alimentar cachorros! A primeira colocada no ranking da contaminação foi a garrafinha conhecida como slide top, aquela em que a tampa precisa ser deslizada para que o usuário tenha acesso ao líquido. Logo depois ficaram as do tipo squeeze (que esguicham a água direto na boca), seguidas pelos modelos com tampa de atarraxar.

Na avaliação, os recipientes que têm um canudo embutido interno foram os que apresentaram o menor número de bactérias. Segundo os autores do inquérito, isso acontece porque as gotas ficam acumuladas na base do canudo, em vez de se concentrarem na superfície exposta, local mais atraente para os micróbios se instalarem.

As constatações do pequeno experimento não são motivo para jogar o recipiente no lixo. “A maior parte desses micro-organismos vem da nossa boca e normalmente não provoca doenças”, esclarece o clínico e infectologista Paulo Olzon, da Universidade Federal de São Paulo. Os achados reforçam, porém, a importância de higienizar (ou trocar) o acessório pensando em alguns contextos.

“Embora a presença desses agentes não ofereça riscos por si só, fatores como feridas na boca ou imunidade debilitada facilitam sua chegada à corrente sanguínea, o que pode desencadear mal-estar, diarreia…”, observa a infectologista Raquel Muarrek, do Hospital São Luiz Morumbi, na capital paulista.

Lavar o acessório com água e detergente com regularidade é suficiente para barrar ameaças do tipo. “Muita gente negligencia esse hábito pelo fato de a garrafa ser de uso particular”, conta o biomédico Roberto Figueiredo, conhecido como Dr. Bactéria. Não caia nessa e respeite alguns cuidados (veja os conselhos logo abaixo). Assim sua garrafinha não há de virar um ninho de germes.

1. Melhor escolha
Prefira as que têm canudo interno e formato mais fácil de ser higienizado. Optar pelo inox é uma boa, pois ele dificulta a instalação das bactérias.

2. Se for de plástico
Fuja de embalagens com símbolo de reciclagem com números 3 ou 7. Eles indicam presença de bisfenol A. Evite usar a mesma garrafa de água mineral todo dia.

3. Quando trocar
Apesar de não haver prazo certo para isso, é prudente substituir a garrafa se houver ranhuras e desbotamento da cor, sinais de que já está velha demais.

4. Higienização
Lave toda vez que ela for usada, dando atenção aos locais de difícil acesso, como a rosca da tampa e as bordas do canudo. Uma escova de mamadeira ajuda.

5. Transporte
Proteja o biquinho, evite quedas ou batidas e não deixe a garrafa por muito tempo em locais abafados, como o carro, algo que favorece os micróbios.


sábado, 16 de setembro de 2017

Cientistas descobrem como ganhar anos de vida de maneira simples

Este pequeno ato pode ser a diferença para muitos anos adicionais de vida

Diversas pesquisas já descobriram que ficar sentado o dia todo é muito ruim para a nossa saúde.

Infelizmente, essa é a realidade de muitas pessoas, que possuem profissões que as obrigam a tais períodos sedentários.

Um novo estudo americano de grande alcance sugere que existe algo muito simples que podemos fazer, no entanto: levantar-nos da cadeira regularmente.

A teoria

De acordo com Keith Diaz, pesquisador do Departamento de Medicina da Universidade de Columbia (EUA) e principal autor do novo estudo, o comportamento sedentário não é apenas quanto tempo passamos sentados por dia.

“Estudos anteriores sugeriram que os padrões sedentários – se um indivíduo acumula tempo sentado através de vários trechos curtos ou menos longos de tempo – podem ter um impacto na saúde”, explica.

Para explorar ainda mais essa teoria, Diaz e seus colegas analisaram dados coletados por rastreadores de atividade usados em 7.895 adultos com mais de 45 anos, negros ou brancos.

Os participantes faziam parte de uma investigação nacional americana sobre raça e influências regionais nos riscos de derrame.

Os resultados

De acordo com os dados, 77% dos participantes passavam mais de 12 horas por dia sentados. Ao longo de um período médio de acompanhamento de quatro anos, 340 pessoas morreram, e a equipe calculou o risco de mortalidade para os diferentes padrões sedentários e o tempo sedentário total.

Os cientistas descobriram que havia um risco duas vezes maior de mortalidade em pessoas com o tempo mais sedentário, ou seja, que passavam mais de 13 horas por dia sentados, se levantando em períodos regulares de 60 a 90 minutos a cada vez, em comparação com aqueles com o tempo menos sedentário.

Os participantes que se levantavam a cada 30 minutos, pelo menos, tinham o menor risco de morte.

“Se você tem um emprego ou estilo de vida no qual você tem que se sentar por longos períodos de tempo, sugerimos fazer uma pausa de movimento a cada meia hora”, argumenta Diaz. “Essa única mudança de comportamento pode reduzir o seu risco de morte, embora não possamos dizer com precisão qual é a quantidade de atividade ideal”.

A pesquisa foi publicada na revista científica Annals of Internal Medicine. [NewAtlas]