domingo, 6 de janeiro de 2019

Férias com saúde: saiba quais são os hábitos mais importantes para manter nessa época do ano


É verão, e é normal entrarmos em ritmo de férias (mesmo que não literalmente). A gente desacelera um pouco, acaba parando de se cobrar tanto e dá mais escapadas na dieta. Normal, né, quem nunca?

O mais importante nesses períodos é não chutar o balde muito longe! Pode, sim, relaxar um pouco mais, aproveitar outros programas, mas vale a pena também não sair taaanto da linha assim… com a manutenção de pequenos hábitos, nós garantimos que o “estrago” não seja tão grande e, o melhor, que o retorno ao plano original seja mais rápido e fácil.

Veja seis dicas importantes para seguir e ter férias com saúde:

1) Beba líquido ao longo do dia
Essa é uma das primeiras coisas que a gente esquece de fazer: beber água! Saiu da rotina e pronto, já compromete a hidratação do corpo todo. Chás gelados, águas aromatizadas, suchás (mistura de sucos e chás) estão valendo também. Só não vale refrigerante, bebidas alcoólicas e sucos integrais (eles trazem muito açúcar, nada de fibras e muitas calorias). Mantenha sempre uma garrafinha por perto!

2) Exagerou na comilança num dia? Opte por um cardápio mais leve no outro
Não fique sem comer nada para “compensar” o excesso de calorias. Isso é uma estratégia altamente ineficaz. Além de gerar ainda mais estresse no organismo, pode provocar períodos de compulsão alimentar, o que vai desequilibrar tudo novamente. Lembre-se que muitos alimentos podem ajudar na “desintoxicação” do organismo. Aposte em saladas, smoothies, muitos vegetais (crus e cozidos), comida de verdade (arroz, feijão, frutas). Fuja dos alimentos gordurosos (por exemplo queijos, molhos brancos), produtos muito industrializados, que são cheios de sódio e aditivos alimentares, frituras e carnes muito pesadas.

3) Evite ficar petiscando o tempo todo
Faça a maior parte das suas refeições de forma equilibrada, porque assim, mesmo quando você “sair da dieta”, ainda estará nutrindo seu corpo no restante do tempo, e com isso, diminui a gula por alimentos de baixo valor nutricional.

4) Tenha boas noites de sono
Mesmo que de férias, é importante descansar bem. Caso contrário, ao voltar para o trabalho, você estará mais cansada do que quando saiu de férias! Além disso, comer pouco dá mais fome e dá mais preguiça, duas coisas que, juntas, são os maiores gatilhos para atrapalhar a manutenção de bons hábitos de saúde.

5) Mantenha o #30tododia
Por indicação do Colégio Americano de Medicina Esportiva, é importante para a saúde a manutenção da prática de atividade física diária por 30 minutos, podendo essa ser de moderada intensidade. Sei que na praia ninguém quer se “enfiar” em academia, ou nem tem uma disponível, mas não se preocupe, nesse contexto estamos buscando apenas a redução de danos. Se estiver na praia, aquela caminhada na beira do mar por, pelo menos, trinta minutos, vale muito! Além de garantir o estímulo aeróbico, também garante a conversão de vitamina D, que é tão importante para nosso metabolismo.

6) Programe sua alimentação
Na beira da praia, é muito comum cedermos à tentação de ficar comendo tudo o que aparece. E não é por mal, passamos longos períodos na areia, e o tempo todo aparece algum ambulante vendendo alguma coisa para comer. É milho na espiga, picolé, casquinha doce, queijo coalho, pastel, castanha de caju, peixinho frito… e por aí vai. Não quero que você se prive de tudo, mas planeje seus dias! Leve alguns lanchinhos saudáveis para a beira da praia (e acabe economizando também) ou escolha um dos lanches por dia: coma milho e água de coco num dia, coma picolé e queijo coalho no outro, depois castanha de caju e casquinha doce, e por aí vai. Dessa forma, você não passa vontade, mas mantém um certo “equilíbrio”.

E bora aproveitar a época mais alegre do ano!


sábado, 5 de janeiro de 2019

8 dicas para dormir bem e aumentar a produtividade durante o dia


Está com dificuldade para ter uma boa noite de sono? Veja abaixo alguns hábitos que podem ajudar a driblar a insônia

Dar ao corpo as horas de descanso necessárias é essencial para manter a saúde física e mental. Além de restabelecer diversas funções químicas do organismo e até evitar doenças, o sono é responsável por nos manter focados, com a memória funcionando e de bom humor.

Porém, com a rotina cada vez mais intensa que vivemos, nem sempre é fácil alcançar um repouso de qualidade. Para driblar alguns dos problemas mais comuns que afetam o sono, conversamos com especialistas e listamos abaixo 8 dicas que vão te ajudar a dormir melhor. Confira!

1.Descubra o seu ritmo
Analisar como o seu organismo funciona nos diferentes momentos do dia faz toda a diferença na hora de regular o sono, explica Andrea Bacelar, neurologista e presidente da Associação Brasileira do Sono. “Saber se o seu cronotipo é matutino ou vespertino ajuda a estabelecer qual é a melhor hora para dormir e acordar. Quem tem um rendimento melhor à noite, pode optar por dormir mais tarde e, também, acordar mais tarde. O mesmo serve para quem é mais ativo pela manhã e começa a se sentir cansado cedo”, explica a médica.  


2.Crie uma rotina do sono
Tenha regularidade no horário de deitar e levantar. O corpo funciona como um ciclo e, quando criamos uma rotina, ele entende que deve segui-la. Por isso, se você exercitar o seu organismo para dormir às 23h, por exemplo, ele compreenderá que essa é a sua hora de ir para a cama e se preparará para isso.

3.Desconecte-se
O celular e o computador também podem atrapalhar uma boa noite de descanso. A luz azul emitida por esse tipo de aparelho interfere na secreção do hormônio melatonina, que ajuda o corpo a pegar no sono. O indicado é parar de utilizá-los, pelo menos, uma hora antes de dormir.

4.A insônia bateu? Não fique rolando na cama
Ficar virando de um lado para o outro na cama, torcendo para dormir, só faz com que a ansiedade aumente e o sono fique mais distante. “Nesse caso, levantar e fazer alguma atividade para dispersar o cérebro pode ajudar. Deixar o ambiente com uma luz baixa e ler um livro, por exemplo, é uma boa alternativa”, explica Andrea.

5.Pratique exercícios físicos
A prática de exercícios é essencial para a saúde e traz inúmeros benefícios. Além de aumentar o fluxo sanguíneo, ativar o metabolismo e produzir hormônios necessários, movimentar o corpo também ajuda a diminuir o estresse e ansiedade, que são vilões de noites bem dormidas por dificultarem o relaxamento do organismo e da mente.

6.Evite alimentos pesados à noite
“Não é indicado comer em grande quantidade ou ingerir alimentos pesados antes de dormir, pois o organismo não está preparado para fazer uma digestão complexa nesse momento. O ideal é se alimentar, no máximo, até três ou quatro horas antes de deitar para evitar desconforto e até casos mais graves, como refluxo”, aconselha o nutricionista Carlos Canavez Basualdo, da clínica Mais Excelência Médica, de São Paulo, SP.

7.Esvazie a mente
“Desacelerar também é uma atitude que pode ajudar. Antes de dormir, anote as preocupações e comece a esvaziar e mente. Isso aliviará o funcionamento excessivo do cérebro e vai contribuir para o descanso”, explica Andrea Bacelar.

8.Fique confortável
Sentir-se bem ajuda a relaxar o corpo e a mente, o que facilita a chegada do organismo ao estado de repouso. “Para ficar confortável, vá desligando aos poucos. Tome um banho, coloque uma roupa confortável e beba um chá de camomila ou erva doce, que são alimentos indutores do sono”, diz Carlos.


sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Você vai ficar impressionado ao descobrir por onde a gordura sai do seu corpo


O cientistas australiano Ruben Meerman, mais conhecido como O Cientista Surfista, foi surfar em uma praia de Fiji em 2012. Ele se divertiu bastante, tirou muitas fotos, e em uma delas notou que sua barriga estava muito maior do que ele gostaria. “Então eu fiz o que eles mandam, e comi menos e me mexi mais, e em apenas três meses descobri que perdi 6kg”, conta ele em uma palestra do TEDxQUT.

Mas para onde foi a massa que ele perdeu? Todo mundo aprendeu nas aulas de química que “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Mas a gordura se transformou em o que, exatamente, e em qual proporção?

Vira energia?

Fórmula química da gordura humana
Para saber se só ele tinha essa dúvida, ele saiu às ruas para perguntar para pessoas comuns o que elas acham que acontece com a gordura quando ela perde peso. A maioria falou que ela vira energia ou calor. A matéria, porém, não pode se transformar em energia. Ela até pode liberar energia durante a sua reação, mas matéria continua sendo matéria depois da reação.

Para acabar com este mistério, ele começou “do começo”: relembrou como as plantas geram os açúcares que são ingeridos por nós – ou pelos animais que nós comemos – e transformados em gordura. A fotossíntese é um processo que utiliza o dióxido de carbono e água para obter glicose através da energia solar. 12H2O + 6CO2 → 6O2 + 6H2O + C6H12O6. Ou seja: água + dióxido de carbono → oxigênio + água + glicose. Esse processo acontece com absorção de energia da luz solar.

Desde os anos 1960, químicos sabem que a fórmula química da gordura humana é C55H104O6. Mas como a gordura é metabolizada? A reação é a seguinte: C55H104O + O2 → 55CO2 + 55H2O. Ou seja: gordura + oxigênio → dióxido de carbono + água. Esse processo acontece com liberação de energia usada para o aquecimento e para a movimentação (ou crescimento) do corpo

Então conseguimos concluir que a gordura reage com o oxigênio da nossa respiração e vira dióxido de carbono e água. O dióxido de carbono é liberado em nossa respiração sem a gente nem perceber, e a água é excretada pelas fezes, urina, lágrima ou suor. Então basta você respirar para perder gordura? Sim.

Oxigênio e dióxido de carbono

Bexiga com O2 líquido e CO2 sólido
Como não conseguimos ver o oxigênio ou o dióxido de carbono, tendemos a pensar que eles não têm massa. Mas eles têm sim. Quando uma bexiga com ar humano é congelada com nitrogênio líquido, o oxigênio fica líquido e o dióxido de carbono fica sólido. Quando o cientista faz este experimento simples, fica mais fácil lembrar que esses gases têm massa.

Mas a questão é que quando estamos parados, respiramos muito menos, então este processo é muito demorado. Quando nos movemos, respiramos mais e o processo é mais rápido.

A respiração é a chave
“Mas e se eu ficar parado e respirar bem rápido?”, é a primeira pergunta que todos fazem para Meerman. “Você vai hiperventilar”, responde ele. Na hiperventilação, a ventilação pulmonar é maior do que a necessária para a eliminação de CO2 dissolvido no sangue. Com a diminuição do teor de dióxido de carbono, a hiperventilação aumenta o pH sanguíneo, o que causa sensação de flutuação, tontura, desmaios, dores no peito, taquicardia, visão borrada e náusea. Nada agradável.
A segunda pergunta que ele mais ouve é “perder peso acelera o aquecimento global?”. A resposta é “não!”. Esse CO2 liberado pela respiração já existia no sistema. O que causa o aquecimento global é a liberação de gases do efeito estufa pela queima repentina de combustíveis fósseis e outros acúmulos antigos de CO2.

Pequenos truques para emagrecer e manter a perda de peso, por um professor de Harvard
Proporção das moléculas
E qual é, exatamente, a proporção entre dióxido de carbono e água liberados no processo de quebra da gordura humana? Segundo cálculos do cientista, a cada 10kg de gordura perdidos, 8,4kg são CO2 (são expelidos pela expiração) e 1,6kg são H2O (água).

A maior parte da massa perdida quando você emagrece sai pelas suas narinas sem você notar. A menor parte sai nas fezes, urina, suor e lágrimas. [TEDxQUT]


quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Saiba qual a idade real do seu corpo


Calculadora “Real Age”, prestes a chegar no Brasil, revela se o seu organismo é mais jovem ou velho do que a idade aponta. E ensina a ganhar anos de energia

Mais de 42 milhões de pessoas já fizeram o teste Real Age (ou “Idade Real”, em tradução livre). Em 1999, quando foi apresentado no programa de televisão da americana Oprah Winfrey, a rede de internet de toda a Costa Oeste dos Estados Unidos caiu — de tanta gente que acessou o site da ferramenta. Mas o que ela tem de tão fenomenal?

“Nós pegamos evidências científicas sólidas do que afeta a longevidade e traduzimos para algo que realmente motiva as pessoas”, resume Michael Roizen, médico da Cleveland Clinic, nos Estados Unidos, e criador do Real Age, à SAÚDE. É simples: após se inscrever e preencher um questionário online, o usuário vê “a verdadeira idade do seu organismo”.

A partir daí, o programa ressalta quais atitudes poderiam, digamos, rejuvenescer o corpo. Mas tem um detalhe: em vez de se concentrar no tempo de vida, o Real Age indica o que cada indivíduo poderia fazer para conquistar a energia de anos atrás. “Sentir-se mais jovem e vigoroso é um desejo comum, que incentiva mudanças saudáveis”, relata Roizen (veja abaixo a entrevista completa com ele).

Embora seja atualizado constantemente com base em novos estudos sobre fatores de risco para a saúde (pressão alta, tabagismo, isolamento social e por aí vai), a iniciativa existe há bastante tempo. A boa nova é que finalmente deve desembarcar no Brasil com uma versão traduzida e adaptada, em parceria com a empresa Healthways. A ideia inicial é disponibilizá-la ainda este ano.

Para quem entende inglês, dá pra matar a curiosidade com a versão americana. Clique aqui, preencha um cadastro e comece a responder as perguntas. Já adiantamos: o questionário leva cerca de 15 minutos, até porque vários fatores entram na conta. Alguns itens, inclusive, nem parecem ter a ver com saúde e bem-estar em um primeiro momento.

Agora que você entendeu as linhas gerais do Real Age, confira abaixo uma entrevista com seu criador. Nela, Michael Roizen não revela sua idade cronológica exata, mas fala quantos anos ganhou em disposição graças a atitudes saudáveis!

MICHAEL ROIZEN: Tudo começou em 1993, quando estava tentando motivar um paciente que iria fazer uma operação a parar de fumar. Ele me disse que, como tinha 49 anos, o cirurgião havia afirmado que não corria muitos riscos de complicações. Aí eu respondi, com base nos poucos dados disponíveis, que fumando um maço de cigarros por dia, ele na verdade estava com o corpo na casa dos 57 anos.

O paciente parou e me olhou preocupado. Então contou que nenhum homem da sua família tinha chegado a essa idade. Nessa hora, eu puxei outras informações da minha cabeça e falei que, se ele parasse, rejuvenesceria 1 ano em três meses e 2 anos em sete meses. E o surpreendente é que ele parou de verdade.

Daí em diante eu experimentei esse método com outras pessoas e tive bons resultados. Até que um dia fiz o mesmo com um homem que não queria tomar seus remédios para pressão alta. Eu mencionei que, se ele começasse a se medicar direito, ganharia o vigor de alguém tantos anos mais jovem. Depois de conferir comigo as pesquisas que comprovavam isso, perguntou se poderíamos fazer essas contas com outros fatores, tirou um cheque do bolso com 50 mil dólares e me mandou trabalhar. [risos]

Ele disse que nunca tinha se sentido motivado a tomar os remédios até então e queria expandir isso. E daí fomos crescendo aos poucos até chegarmos onde estamos hoje.

Por que o senhor acha que o Real Age faz tanto sucesso?
Nós pegamos evidências científicas sólidas do que afeta a longevidade e traduzimos para algo que realmente motiva as pessoas. Em vez de se concentrar só no tempo de vida, o Real Age mostra o que a faria ter a energia e o vigor de gente muito mais jovem.
E é bem personalizado. Suas respostas no questionário fazem com que o programa ofereça soluções específicas em pontos que você pode melhorar. Ao colocá-las em prática, dá pra ver sua idade real diminuir.

O que mais influencia a idade no programa?
São várias coisas. Mas o que chama atenção é a quantidade de amigos. Ter uma grande rede de verdadeiros amigos e familiares afeta mais o Real Age do que tomar remédio para reduzir a pressão, por exemplo. E os dados para isso são consistentes. Os relacionamentos sociais, entre outras coisas, amenizam os efeitos do estresse, um problema bem importante.
Além disso, fumar um maço de cigarros por dia envelhece bastante. Aliás, quem fica perto dos fumantes também acaba sendo prejudicado.

Quais as vantagens de essa plataforma chegar ao Brasil?
A tradução e a adaptação ajudam. Lembre-se de que estamos falando de problemas mundiais. Estamos gastando dinheiro demais e perdendo qualidade de vida com doenças crônicas. O Real Age muda o foco para a prevenção e mostra quão significativa ela é.
Isso pode economizar milhões de reais no Brasil, tanto do governo como de cada indivíduo. Mais do que isso, é uma forma de ganharmos vitalidade. O tema se encaixa com sua revista, não? [risos]

O que o Real Age ensinou ao senhor sobre prevenção?
Quando começamos, eu basicamente ficava atento ao tabagismo e à pressão arterial. Não dava tanta atenção para a carne vermelha, o açúcar e a alimentação, por exemplo. Eu mesmo era um amante de manteiga e refrigerante. Inclusive, gostava tanto de refrigerante que pedia para entrega-los em caixas grandes. E ainda comprava mais daquelas máquinas de bebida.
Com o avanço das pesquisas e do próprio Real Age, vi quanto isso influenciava minha disposição e comecei a mudar. Agora só bebo água e café! [risos]

Qual sua idade cronológica e sua “idade real”?
Eu tenho um pouco mais de 70, mas meu Real Age está na casa dos 51 anos. Estou melhor do que a maioria dos respondentes, mas tem gente que consegue resultados mais impressionantes!

Quais são seus vícios?
[risos] Olha, eu não durmo muito. O sono não é um fator forte se o isolarmos, mas mexe com vários comportamentos, então acaba atrapalhando. Sozinha, a falta de sono envelhece alguém em mais ou menos dois anos.

É difícil convencer alguém a mudar de hábito?
Não vamos conseguir pela força de vontade. Por milhares de anos, viver intensamente cada dia era importante para a sobrevivência da nossa espécie. Ou você matava o mamute que estava entrando na sua caverna e comia toda a sua carne, ou ele faria o mesmo com você. Nós somos programados para aproveitar cada momento.
Para lidar com isso, temos de tornar nossas atitudes saudáveis automáticas. Além de saber que tal hábito não é bom, é importante mexer nas estruturas e no ambiente que o estimula. Por exemplo: não tenha muito daquela comida calórica em casa. Compre alimentos que você ama, mas que amem você de volta.
Nesse sentido, o Real Age mostra o que fazer. Ele instrumentaliza o usuário, além de falar o que é bom e ruim. E isso de maneira bem personalizada.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/saiba-qual-a-idade-real-do-seu-corpo/ - Por Theo Ruprecht - Ilustração: Adams Carvalho/SAÚDE é Vital

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Como viver melhor: 40 dicas para pôr em prática pequenas mudanças de atitude e ter um ano mais leve e feliz


Assim que os fogos de artifício e o tilintar das taças de espumante indicam que o novo ano acaba de começar, renovam-se também nossas esperanças. Ganhamos forças para pensar e realizar novas metas, multiplicamos nossos sonhos e o desejo de fazer diferente e viver melhor.

E se, neste ano, pouco a pouco, mudássemos nossa maneira de enxergar as dificuldades e lidar com os problemas? E se colocássemos em prática pequenas e bem-vindas mudanças de atitude?

Para ajudar você nesta missão – e provar que é possível –, convocamos um time de experts para compartilhar dicas de como viver o novo ano com mais tranquilidade. Dos ensinamentos de vida de Monja Coen, uma das líderes espirituais mais pop do país, às preciosas orientações do psiquiatra José Ovídio Copstein Waldemar, especialista em terapia familiar, veja um manual com 40 sugestões de mudanças para fazer de 2019 um ano mais leve – e feliz.

Você e suas metas
Faça o seu melhor e relaxe
Há situações na vida em que, por mais que a gente se esforce, o resultado não é o esperado. Nesses casos, será que vale mais pensar apenas no que não deu certo? Ou valorizar o que funcionou de fato?
– Gosto de olhar para o que acontece com contentamento. Olhar e pensar “certo, foi a contento”. Não que eu não queira ser excelente, mas assim vivo com mais leveza – explica Cristina Calligaris, coach com formação em neurociência. – Se fiz o meu melhor, precisa ser suficiente, mesmo que não tenha sido 100%. Não é somente a nota 10 que passa de ano.

Mentalize que sim!
Assim como ser uma pessoa negativa pode fazer mal ao nosso bem-estar e à nossa saúde mental, pensar de forma positiva só traz ganhos. E se aplica a várias áreas de vida. Está insegura se conseguirá apresentar aquele projeto na reunião? Mentalize que sim, ao invés de pensar em tudo o que pode dar errado.
– Vale até para um relacionamento conjugal que não está legal. Comunique que é possível resgatar o que vocês tinham ao invés de criticar – explica o coach Magnos Pena Para. – Precisamos alimentar o sentimento de possibilidade e plenitude, e então as coisas podem começar a mudar.

Deixe para janeiro
Todo dezembro, a cena se repete: com o ano terminando e, para muitos, a chegada do recesso, parece que se multiplicam as obrigações no trabalho. Somam-se a isso as festas de final de ano, as confraternizações, os presentes para comprar, férias para planejar – e uma lista de afazeres que parece nunca terminar. No meio do alvoroço do último mês do calendário, quem consegue planejar com calma o ano seguinte?
Para Bárbara Graziela Santos, criadora do projeto 15 Segundos de Coisa Boa no Instagram, em que dá dicas de qualidade de vida com Rafael Barbieri, a proposta é deixar a organização do ano vindouro para janeiro. Escolha um momento tranquilo, em que você, de fato, consiga esvaziar a mente e elencar suas prioridades.

Com menos planos, tenha mais acertos
Ok, você resolveu passar para janeiro o momento de planejar tudo o que quer fazer nos próximos 12 meses. Mas, sejamos francas: a gente muda todos os dias um pouquinho, não dá para negar. É por isso que Bárbara costuma fazer planejamentos mais curtos. Na lista de prioridades, costuma elencar o que quer fazer no ano, mas começa pensando os primeiros três meses:
– Minha ideia é aliviar as expectativas e deixar tudo um pouco mais leve.
Pense no que você gostaria de fazer diferente em cada área da vida – Bárbara costuma dividir seu planejamento em setores como trabalho, cultura, saúde, carreira, família. A partir daí, estipule também subcategorias: na área de saúde, por exemplo, você pode querer fazer um novo exercício físico, mas também investir em terapia ou yoga.
– Assim, você se sente mais organizada – pontua Bárbara.

Repense o valor o dinheiro
Será que ter mais grana na conta é garantia de uma vida tranquila? Para o professor Luiz Gaziri, criador da disciplina A Ciência da Felicidade na FAE Business School, de Curitiba, não necessariamente:
– Temos que nos desvencilhar da crença de que ter sucesso é ser rico. Esse tipo de objetivo diminui nossa satisfação de vida – pondera. – Quando ganha um aumento, a pessoa se acostuma facilmente a viver com uma quantia de dinheiro maior, e isso faz com que queira ainda mais sempre. E aí projeta a felicidade para o próximo aumento.
Não é errado ser ambicioso, mas pensar o tempo todo nisso faz com que você não consiga valorizar o que tem hoje.

Você e os outros
Faça o bem para um estranho
Você já deve ter chegado em casa mais feliz por conta de uma gentileza espontânea de um estranho ou alguém não tão próximo assim. E que tal experimentar a sensação de ser o “anjo” de outra pessoa? Não precisa ser nada extravagante: vai desde um bombom na mesa daquela colega que chegou meio cabisbaixa até um cumprimento verdadeiro e o obrigada que não soa automático ao caixa no supermercado.
– Reconhecer os outros traz felicidade e motivação – diz o professor Luiz Gaziri. – Mostra que aquelas pessoas também existem e não deixa que se tornem invisíveis. Perdemos todos os dias chances de melhorar o dia do frentista, do farmacêutico… Interaja mais.

Agradeça sempre
Parece que a gratidão virou moda: é hashtag nas redes sociais e funciona como legenda para milhões de publicações de fotos no Instagram. Mas estamos agradecendo na vida real? Aos outros e a nós mesmos?
– Agradecer é uma das virtudes mais ricas e puras que existem. As pessoas gratas sabem valorizar tudo o que possuem e tudo que acontece e, assim, são mais felizes – defende o coach José Roberto Marques. – Ter gratidão é fundamental para que nos tornemos pessoas melhores, felizes e completas. Ter uma vida leve e plena depende somente de nós mesmos.

Digite menos, ouça mais
Assim que você acorda, sua primeira atitude é dar bom dia a quem está ao seu lado ou conferir as últimas mensagens e notícias?
– Por causa do celular, perdemos pequenas oportunidades do dia de nos relacionarmos mais com quem nos rodeia – destaca Luiz Gaziri.
Aproveite para interagir mais com quem está a sua volta. No almoço da firma, que tal conversar com seus colegas ao invés de ficar no celular papeando com quem está a quilômetros de distância?

Saiba receber críticas
Ouvir uma crítica nem sempre é agradável. Pode ser uma proposição construtiva, que ajuda você a melhorar. Mas nem sempre é preciso levar tudo em consideração.
– Saiba escutar quando você é criticada. A partir daí, veja se você pode mudar ou se a pessoa é que não a compreendeu – reflete Monja Coen.

Você e você
Aprenda a se perdoar
Pare e pense: quantas vezes você perdoou outras pessoas? E quantas vezes você mesma se culpou por um casamento malsucedido ou um emprego que não deu certo e jamais se desculpou? Aprender a se perdoar é uma forma de deixar o que não funcionou no passado e olhar para você mesma com mais empatia.
– É muito comum perdoar os outros, mas não nos perdoar. Usamos uma régua muita dura para “bater” em nós mesmos. Precisamos entender nossas falhas – pondera Cristina Calligaris, coach com formação em neurociência.

Lide com seus defeitos
Já diz o ditado popular: cada um sabe onde aperta o sapato. Quando você se conhece bem, sabe quais são seus pontos fortes e fracos. Se a falta de paciência, por exemplo, é o que costuma causar aborrecimentos no seu dia, é exatamente esta característica que você precisa trabalhar consigo mesma, explica Monja Coen:
– Se algo está dando errado, sei que minha tendência é dar um grito, preciso trabalhar isso. Não adianta nada falar mais alto, preciso repetir isso a mim mesma de forma amorosa.

Conheça suas reações
Quando nos conhecemos profundamente, sabemos exatamente como funciona nossa mente. O que nos causa alegria e o que certamente nos trará tristeza e raiva. Se nos dispomos a fazer essa autoanálise, conseguimos identificar quando esses ímpetos podem ocorrer.
– Qualquer emoção que sentimos passa como um raio pelo nosso corpo. Quando me conheço bem, consigo saber se quero ter uma explosão de raiva ou não – pondera Monja Coen.

Autos­sabotagem: não entre nessa
Quantas vezes você deixou de vestir uma roupa ou até de dizer algo por medo da opinião alheia? Mais: deixou de fazer aquele curso de italiano por pura e simples procrastinação? Ou até por preguiça? O coach José Roberto Marques destaca que nós precisamos identificar os comportamentos que nos fazem adiar nossas ações, sabotar nossos projetos e até prejudicar a autoconfiança:
– Quando você substituí-las por comportamentos mais positivos, terá mais tranquilidade para lidar com os problemas do dia a dia.

Mude de opinião
Você já parou para pensar em quantas vezes mudou de ideia sobre um mesmo assunto no último ano? Renovar nossos pontos de vista faz parte da evolução. E, como dizia Miguel de Cervantes, “é de sábios mudar de opinião”.
– Não acumule coisas e não acumule ideias. Quando você acumula pontos de vista, fica rígido, uma pessoa desagradável com quem conversar porque parece ser a dona da verdade – diz Monja Coen. – Conhecemos algumas coisas, mas outras sempre precisaremos aprender.

Diga adeus à negatividade
Pense bem: no último feedback da sua chefia, você deu mais importância aos pontos positivos ressaltados ou saiu reclamando por ter ouvido um único aspecto a melhorar? Por que, afinal, não conseguimos olhar para o copo meio cheio?
– O ser humano é negativo por natureza. O problema é que a negatividade libera no corpo substâncias como o cortisol, o hormônio do estresse, que diminui a nossa capacidade cognitiva, piora nossos relacionamentos e até nos faz enxergar menos – diz Luiz Gaziri. – Busque aumentar suas emoções positivas.

Cuide de si mesma
Você também precisa se certificar de que está cuidando de você mesma com o mesmo carinho com que trata os outros.
– Tenha tempo para passear, fazer uma atividade de que gosta. Ou até para passar hidratante no corpo – indica a coach Cristina Calligaris.

Gaste com você
Que tal investir grana em você?
– Gaste também com experiências para você, como uma viagem, um passeio ou um restaurante legal – propõe Luiz Gaziri.

Você e seus relacionamentos
Busque o diálogo
Em qualquer relacionamento, discordâncias são comuns. Do lugar aonde vocês vão jantar ao melhor jeito de lidar com a birra do filho, pensar de forma diferente é uma constante na vida de casal. Mas, afinal, como lidar com opiniões contrárias de um jeito tranquilo, que não leve necessariamente a um conflito? Para o psiquiatra José Ovídio Copstein Waldemar, do Instituto da Família de Porto Alegre (Infapa), a saída é tentar entender o ponto de vista do(a) cônjuge antes de impor o seu:
– Ao invés de dizer que o outro está errado, diga que você tem outra opinião. Converse “desarmada” para entender o ponto de vista do outro.
Aí, o caminho é expor as suas razões. As chances de cada um ceder um pouco e entender o outro lado são muito maiores – e, assim, evita-se conflitos que só estragam o dia.
– Chamo isso de falar a favor de você, e não contra – diz o psiquiatra.

Saiba ouvir
Em tempos de ânimos polarizados no país – dentro e fora das redes sociais –, é difícil encontrar alguém que não tenha discutido por temas que circundam a política nos últimos meses.
– Vivemos em tempos de muito ódio. Precisamos, cada vez mais, ter a capacidade de não reagir da mesma forma – pondera Waldemar.
E, afinal, como entrar em discussões com alguém que tem opiniões contrárias à sua sem, necessariamente, ficar com raiva e gerar um conflito?
– Sugiro que a gente abra mão de achar que sabe toda a verdade. Quando você diz que “tem a sua opinião”, é diferente de falar que “as coisas são deste jeito” – indica.

Foque no lado bom do outro
Desavenças e conflitos com a mãe, o marido ou a melhor amiga todas temos – ou ainda vamos ter. Mas, antes de passar dias de cara amarrada e evitando o contato, que tal lembrar do que você gosta naquela pessoa?
– Precisamos buscar o que nos conecta – sintetiza o psiquiatra.

Dê um tempo nas redes sociais
Se você percebe que a cada vez que atualiza a timeline das redes sociais fica mais estressada, que tal dar um tempo?
– Precisamos nos desintoxicar das redes sociais. Elas ajudam, mas também são tóxicas – diz Waldemar.
Não tenha medo de deixar de seguir pessoas (sem necessariamente excluí-las, se for o caso) e até de desfazer amizades virtuais. Você não precisa deletar sua conta, mas pode acessar menos. Ficar alguns dias offline. Ou até evitar entrar nas redes sociais quando teve um dia complicado – e sabe que aquele ambiente pode estressá-la ainda mais.

Alimente seu amor
Entre as mil e uma obrigações do dia a dia, é comum que o lazer percam tempo na agenda. Mas são justamente esses momentos de descanso que fazem com que nossa rotina seja mais viável. Para um casal com filhos pequenos, por exemplo, sair para jantar no final de semana sem os pimpolhos pode ser uma missão complicada. Para o psiquiatra, entretanto, vale a pena fazer dar certo.
– Precisamos buscar espaços de nutrição emocional em meio à rotina. Quando você deixa de fazer isso e esquece o romance, deixa de lado também sua relação, que é o principal sustento emocional. Precisa haver um espaço somente para o casal – completa.

Afaste-se de más companhias
Assim como precisamos resgatar o que nos liga ao outro em meio a períodos difíceis e conflituosos, é necessário também saber a hora de parar de tentar. Às vezes, algumas relações não têm salvação – sejam as amorosas, familiares ou com amigos. Pelo seu bem-estar mental, afastar-se de pessoas com quem você briga constantemente e não consegue estabelecer um diálogo pode ser a melhor alternativa para evitar aborrecimentos.
– Essas são pessoas tóxicas. Você pode identificá-las quando sai de uma conversa pior do que entrou – explica Waldemar. – Pessoas amargas, que reclamam o tempo todo, que são negativas, não percebem a reação que causam nos outros.

Dê limites para a opinião alheia
Pitaco não solicitado: está aí algo que incomoda muita gente, mas com que poucas pessoas sabem como lidar. Pode vir da amiga, da vizinha, da colega de trabalho, mas é bem comum que as opiniões sobre os mais diversos aspectos de sua vida venham de familiares, como a sua mãe. E, afinal, como explicar, de um jeito delicado, que naquele momento você não quer ouvir?
– Fale de uma forma com que a pessoa se sinta acolhida. Diga que aprecia a vontade dela de ajudar, mas que você precisa do seu espaço para decidir. Explique que você não quer a solução proposta por ela, apenas um ombro amigo e acolhimento – sugere o psiquiatra. – É difícil para os pais, por exemplo, entenderem que não precisam dar opinião quando não solicitados. Mas precisamos estar atentos ao que são situações normais e casos extremos.

Evite brigas com uma boa conversa
Para o psiquiatra José Ovídio Copstein Waldemar, muitas brigas que acabam com nosso dia poderiam ser evitadas com conversas sinceras e tranquilas. Está estressada com a chefia do trabalho? Proponha um papo e procure estar tranquila antes de começar a falar.
– Se o chefe está sempre criticando você, diga que tem se esforçado muito, mas a sensação é de que não consegue corresponder às expectativas. Fale em primeira pessoa em relação aos seus sentimentos.
Ao invés de acusá-lo, fale sobre o que você está sentindo e quais as suas necessidades. Isso propicia dialogar da melhor forma para ser compreendida – afirma Waldemar.

Você e seu tempo
Organize seu dia de véspera
A cada dia, cada uma de nós tem suas tarefas para cumprir. E, quanto mais coisas a fazer no dia seguinte, maior a ansiedade já na noite anterior. Será que vai dar tempo de fazer tudo? A estratégia de Bárbara Graziela Santos é planejar. A criadora do projeto 15 Segundos de Coisa Boa no Instagram costuma apostar na boa e velha agenda de papel para elencar compromissos e planejar prioridades. Se você não desgruda do celular, pode escolher um aplicativo que cumpra a função. Vale até criar um quadro no seu quarto ou no escritório com os sete dias da semana e acrescentar os compromissos com post-its coloridos, separados por áreas. Tudo para não perder o sono e nem sofrer por antecipação.
– É o que chamo de esvaziamento diário. Me organizo no dia anterior para começar o dia mais relaxada e dormir melhor, porque sei exatamente como será o dia seguinte – explica.

Viva o hoje
Você já chegou ao final de uma semana sem lembrar exatamente do que tinha feito em meio a tanta correria? Já se pegou planejando cada segundo do fíndi como se a semana não tivesse outros cinco dias entre um domingo e o sábado seguinte? Para Bárbara, cada dia é uma nova oportunidade de fazer diferente. E por que não ter pequenas alegrias em dias não marcados? Porque o jantar delicioso precisa ser na sexta e não na terça?
– Temos a sensação de que tudo passa rápido porque não vivemos o meio. Aqui em casa, não existem essas regras de dia disso ou daquilo. O churrasco não precisa ser no domingo, por exemplo. Se a gente está com vontade de fazer algo e aquilo vai fazer bem, torna o dia mais marcante. Viver mais o presente dá a sensação de uma vida mais longa e vivida – destaca.

Pare para respirar
Ter tempo é um luxo, bem sabemos. Mas alguns minutinhos diários para se conectar com você mesma podem ser valiosos. Para Monja Coen, uma prática recomendada é, a cada hora, parar, respirar e inspirar. E só.
– Ajuda a entrar em contato com você e sua respiração.
Pequenas pausas durante o dia se refletem em uma vida mais tranquila. Que tal, na volta para a casa ou no intervalo do almoço, parar em uma praça por 10 minutos e observar a mudança da luz do sol e o movimento das árvores? Garantia de um respiro na correria diária.

Você e seu estilo
Organize seu armário
Você já deve ter vivido a cena: em um dia tumultuado, chega aquele convite irrecusável para um evento chique. Você abre o armário e, voilá, parece que nada cai bem, nada funciona, nada serve. Na maioria das vezes, não é falta de uma roupa bacana, mas de organização. Saber o que tem no armário é o primeiro passo para se vestir bem sem esforço.
– É um problema quando você tem um armário lotado e nunca tem o que vestir – diz Chiara Gadaleta, consultora de sustentabilidade na indústria fashion, que estreia o programa Menos É Demais no canal por assinatura Discovery Home & Health, no dia 8 de janeiro.
Além de saber exatamente onde está aquela pantalona e não esquecer jamais da blusa de festa incrível usada apenas uma vez, você poupa tempo na hora de se vestir.

Desapegue sem dó
Depois de organizar o armário, várias pilhas costumam ser formadas sob a cama: as peças que precisam de conserto, as que vão para doação… Mas, às vezes, ainda guardamos aquele casaco com etiqueta comprado no impulso e que nunca foi usado. Antes de tudo, dê destino às peças! Tenha sempre na agenda do celular os contatos de ONGS da região que recebem doações. Vale até guardar na mala do carro para, assim que passar por perto do local, já deixar as sacolas por lá.
E aquelas peças novinhas que não fazem mais sentido no armário? Promova uma sessão de desapegos e trocas entre as suas amigas. Além de uma tarde divertida, você faz as peças girarem – e garante roupa nova sem gastar um centavo.
– A moda ensina a fazer upcycling, trocas, doações. Isso aumenta a vida útil das peças e diminui o descarte – lembra Chiara.

Viva com menos
Já parou para pensar que, quanto mais roupas se tem no armário, maior a indecisão na hora de se vestir? Sem contar que muita gente acaba usando sempre as mesmas peças. Por que, então, acumular roupas e desperdiçar energia e espaço com roupas que não usa? Na carona do novo programa de Chiara, a solução pode ser o armário-cápsula, que ganhou força nos últimos anos. O termo surgiu com a estilista Susie Faux, que, nos anos 1970, idealizou um closet com poucos itens – peças básicas que nunca saem de moda e conversam entre si.
O número de peças, claro, pode variar: há quem viva bem com 15, e quem precise de pelo menos 50.
O mais importante é que tudo esteja de acordo com seu estilo e suas necessidades: se você faz academia três vezes por semana e vai a festas uma vez por mês, não adianta ter cinco saias de paetê e apenas uma legging. Para entender como funciona, vale assistir ao vídeo da youtuber Marieli Mallmann:

Conheça seu lifestyle
Quando suas peças estão alinhadas com o seu estilo de vida, você deixa sua vida mais prática. Lembrar-se disso na hora das compras também faz você economizar tempo e investir sua grana de forma mais certeira.
– Se quero andar mais a pé, vou investir em um tênis bacana – diz Chiara. – Preciso pensar qual é o meu lifestyle, e isso vai além da moda. Se não cozinho, para que ter várias panelas diferentes na cozinha? As pessoas não são iguais, não precisam das mesmas coisas. Autoconhecimento é não ter medo de olhar para você mesma.

Repita roupa sem medo
Foi-se o tempo em que repetir o vestido daquela festa em outra ocasião era uma atitude malvista. Ainda bem, não é?
– As pessoas já sabem que repetir peças é bacana. É um atestado de que você conhece bem o seu estilo.
Se você tem peças de qualidade no armário, talvez gaste um pouco mais na hora da compra, mas a vida útil será maior também. Com o passar do tempo, você terá armado mais combinações com as mesmas roupas, o que facilita na correria do dia a dia.

Você e suas finanças
Faça um controle financeiro
Manter o controle de suas finanças e saber exatamente para onde foi cada centavo não é tarefa simples. A sugestão da educadora financeira Leila Ghiorzi, que ministra cursos sobre finanças para mulheres e mantém o site É Da Minha Conta, é definir um valor para ser gasto semanalmente. Você inclui despesas como restaurante, supermercado, transporte e até cinema. Na hora de estabelecer o valor, seja sincera: pense nos compromissos que você tem e do que não abre mão, como aquele happy hour com as amigas.
No início do mês, calcule a quantia que deve gastar a cada semana e, depois de pagar as contas fixas, terá uma noção mais realista de quanto irá gastar nas próximas semanas – e o que deve sobrar.
– Costumo passar no banco no começo da semana e sacar exatamente aquele valor que calculei. Sei que no final de semana gasto mais, então separo mais dinheiro. Assim, tenho uma previsão todo início de mês – explica Leila.

Economize sem sofrer
Tentando poupar uns pilas, quem nunca cortou gastos como saídas aos finais de semana e logo desistiu da empreitada? Para que o ato de economizar seja incorporado a seu dia a dia, não pode ser sofrido. Para Leila, é preciso analisar seus gastos e identificar quais são indispensáveis, os que você julga necessários para seu bem-estar (e aqui vale desde comprar um livro por mês até fazer as unhas toda semana no salão) e aqueles que, de fato, dá para cortar.
– Eu, por exemplo, adoro almoçar fora. Mas prefiro cortar meu próprio cabelo. Economizo aí – conta Leila.

Invista, sim!
Economizar é o começo de uma vida financeira saudável. O passo seguinte? Investir. A educadora financeira sugere iniciar com o que der – com R$ 100 reais por mês, já é possível investir:
– Procure o gerente de seu banco e converse sobre a melhor opção para o dinheiro de que você dispõe. Quanto mais a gente se informa sobre investimentos, mais se sente estimulada a querer guardar mais grana para investir.
Mas seja realista: na hora de fazer o orçamento mensal, veja quanto, de fato, sobra para o investimento, evitando aqueles saques não planejados no final do mês. Você pode programar as aplicações, tanto para a poupança quanto para o tesouro direto, que saem automaticamente da sua conta. Se quer economizar para a aposentadoria, vale pesquisar sobre opções de previdência privada.

Seja fashionista sem entrar no vermelho
Se você adora moda, possivelmente já gastou mais do que podia com uma coleção nova da sua marca favorita ou compensou um dia ruim com um sapato novo. Mas, afinal, como lidar com esses rompantes consumistas sem detonar sua conta bancária? Para Leila Ghiorzi, a saída, novamente, é ser sincera com você mesma. Se você não consegue passar um mês inteiro sem comprar uma blusinha ou um creme, inclua esse gasto no seu orçamento. Estipule um valor que não pese no final do mês e tente não gastar além desta quantia.
– Não tente se enganar. O pior é quando você não planeja aquele gasto e, quando compra, bagunça tudo. Melhor comprar uma calça jeans ou uma blusa todo mês do que chegar no final de ano e comprar 20 calças de uma vez.

Aposte no débito em conta
Há quem tenha colocado na rotina um dia – geralmente aquele em que o salário cai na conta – para organizar os boletos e fazer todos os pagamentos. Mas as faturas não vencem todas no mesmo dia e nem sempre podemos escolher a data mais conveniente. Ou seja, a chance de esquecer alguma e acabar pagando juros é grande. Que tal automatizar os pagamentos e evitar essa preocupação?
– Não vejo problema em recursos como o débito em conta. Eu uso, gosto e recomendo. É uma forma de não precisar, ativamente, pagar essa conta. Perdemos tempo com essas coisas, mesmo que sejam dois minutos no internet banking – defende a educadora financeira.  – Acho mais fácil controlar a entrada do que ficar pagando a cada vencimento.
Mas, atenção: verifique semanalmente, por exemplo, se as contas programadas foram, de fato, pagas. Confira também o extrato da fatura, para evitar que você acabe pagando sem perceber valores que, porventura, tenham sido debitados erroneamente.

Simplifique sua vida
Além de cartões de crédito de metade das empresas do mercado, é bem comum que muitas de nós também mantenham mais de uma conta corrente. Pode ser que você receba o salário em uma conta, o financiamento da casa seja em outra, mas o banco que mais funcione para você seja um terceiro. Se possível, que tal tentar concentrar todas as suas operações em uma conta somente? – Dá muito trabalho gerenciar isso tudo. E é importante simplificar ao máximo nossa vida financeira. Minha dica é centralizar tudo em uma conta, se possível, com o cartão de crédito – sugere a educadora financeira.

Você não precisa de tantos cartões
Abra sua carteira e veja: quantos cartões de crédito você carrega? É possível que, além dos cartões de débito e crédito de sua conta corrente principal, também estejam aí aquele cartão da loja de departamentos, do supermercado, daquela magazine onde você comprou uma televisão parcelada há cinco anos… Mas já parou para pensar se você realmente usou todos eles nos últimos meses? Vale reservar uns minutos para organizar os cartões que você de fato usa, principalmente se paga taxas ou anuidades. Além de economizar dinheiro, você ainda evita ter vários boletos diferentes para se lembrar de pagar – e quem já esqueceu de quitar aquela parcela sabe a dor de cabeça em que alguns reais podem se transformar.


terça-feira, 1 de janeiro de 2019

2018: ano especial em minha vida!


Todos os meus 57 anos foram especiais em minha vida, mas nada comparado a 2018, com momentos inesquecíveis e importantes que vou compartilhar com os meus amigos: em janeiro, no lançamento do Guia Comercial e Cultural de Itabaiana, fui um dos homenageados com o Troféu Revista Impactos por apoiar a cultura no município serrano; em março, adquiri a concessão do INSS da minha aposentadoria após ter trabalhado como Professor de Educação Física por 30 anos nos Colégios Graccho Cardoso, Salesiano, Dom Bosco e O Saber; ainda em março, fiz uma viagem inesquecível a Curitiba para participar do Retiro nacional “Evangelizar é preciso” do Padre Reginaldo Manzotti com minha esposa Madileide, as minhas irmãs Cida e Lourdes e meus sobrinhos Matheus e Felipe; em maio, fui homenageado pela Associação Itabaianense de Basquete pela dedicação ao esporte itabaianense por 34 anos; em julho, comemorei 57 anos de vida junto aos meus familiares; em Agosto, viajei a Santa Catarina com minha esposa Madileide, meu filho Lucas e sua noiva Jacquiciene, meu irmão Tonho e sua esposa Deise, minha irmã Cida e meus sobrinhos Matheus e Felipe onde visitamos Beto Carrero, Blumenau e Florianópolis; em outubro, viajei a São Paulo com minha esposa Madileide, minhas irmãs Cida e Lourdes e meus sobrinhos Matheus e Felipe para as comemorações dos 40 anos da Restauração da imagem de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida do Norte, também visitamos a Catedral de Frei Galvão em Guaratinguetá, a Catedral de Lorena, a Canção Nova em Cachoeira Paulista e São Paulo capital; em novembro, participei do Encontro dos colegas da Turma de 1979 do Colégio Estadual Murilo Braga; em dezembro, fui um dos homenageados pela CDL de Itabaiana com a Homenagem Especial de 2018, “honraria reservada a personalidades ou entidades que prestam relevantes serviços a classe lojista”; ainda em dezembro, fui um dos professores homenageados na formatura da 3ª série do ensino médio do Colégio O Saber, com o Troféu Oscar na categoria Espirito Jovem; participei das confraternizações de fim de ano das famílias Costa e Carvalho com esposa, filhos, irmãos, sobrinhos, cunhados, noras, primas; durante o ano letivo tive o orgulho e satisfação de lecionar e conviver com centenas de alunos dos colégios Dom Bosco e O Saber; este ano passei mais tempo brincando com a minha netinha Laisa e tive o orgulho de vê-la formada em Doutora do ABC, momentos inesquecíveis. Agradeço a Deus pelos 365 dias de bênçãos divinas, paz, saúde e prosperidade em minha vida, de minha esposa Madileide e dos meus filhos Júnior, Lucas e Thiago.

Com as graças e bênçãos de Deus espero que 2019 seja um ano melhor que foi 2018 e possa concretizar mais sonhos e projetos ao lado dos meus familiares, amigos e alunos.

José Costa

6 hábitos para mudar agora e melhorar a saúde da sua pele


Apesar de natural, o envelhecimento da pele e o aparecimento de rugas e linhas de expressão são situações incômodas para muitas mulheres. Fatores como exposição solar, poluição e pouca hidratação podem acentuar o problema.

Mas além das tecnologias disponíveis e de cirurgias plásticas, é importante que haja uma mudança no estilo de vida para minimizar esses efeitos.

– Além do envelhecimento natural e cronológico, o principal causador do aparecimento das rugas é a qualidade da pele, que pode ser comprometida por fatores internos como genética, características anatômicas, idade ou externos como exposição ao sol, poluição, tabagismo. Por exemplo, uma pele mais espessa tende a demorar mais para apresentar rugas, assim como peles mais secas têm maior tendência a rugas – explica a cirurgiã plástica  Beatriz Lassance, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Isaps (International Society of Aesthetic Plastic Surgery).

A especialista indica uma mudança de seis hábitos que podem ajudar a melhorar a saúde da sua pele. Veja:

Comece uma rotina de cuidados
Os raios UVA e UVB causam lesões na pele desde a epiderme até camadas mais profundas da derme, modificando o colágeno, a elastina e a regeneração da epiderme, também contribuindo para o aparecimento de manchas e rugas. Então, o melhor tratamento é a prevenção.

– A utilização de cremes e filtros solares de forma contínua auxilia na manutenção da qualidade da pele e na prevenção do aparecimento das rugas. A proteção solar e a hidratação são fundamentais para o bom funcionamento de todas as estruturas. Existem cremes que promovem hidratação profunda na pele e permitem melhor funcionamento das fibras e células. Além disso, os ácidos são capazes de retirar a camada córnea, promovendo uma pele mais macia e melhorando a hidratação do tecido – afirma Beatriz.

Melhore a dieta
Uma dieta detox livre de açúcares e farinha branca ajuda a diminuir o stress, o edema e a retenção de líquidos, além de melhorar o sono e conferir um aspecto mais saudável à pele. É importante também incluir na alimentação frutas cítricas, grãos e castanhas.

Combata o estresse
O controle do estresse é muito importante para a qualidade da pele. Vários estudos já identificaram que os hormônios do estresse liberam mensageiros pró-inflamatórios que pioram a qualidade da pele. Por isso, é essencial que você se desligue das tarefas alguns minutos por dia e mantenha alguma atividade física na rotina, pois estas liberam endorfinas que auxiliam nos efeitos indesejados do estresse.

Durma melhor
Dormir bem melhora a condição do colágeno da pele, auxilia no processo de reparação celular, contribui para o bom funcionamento do cérebro e aumenta a capacidade de foco.

Apague o cigarro
Em momentos de estresse é natural que fumantes encontrem no cigarro uma válvula de escape. Porém, o tabagismo piora a circulação sanguínea da pele e aumenta o estresse, além dos efeitos conhecidos.

Beba mais água
Aumente a ingestão de água, pois o corpo hidratado elimina melhor toxinas e melhora a vitalidade da pele.