sábado, 8 de junho de 2019

Quando acontecem os jogos do Brasil na Copa do Mundo Feminina?


A oitava edição da Copa do Mundo de Futebol Feminino teve início no dia 7 de junho, mas a seleção brasileira só entra em campo oficialmente dois dias depois.

O apito está próximo de tocar para a oitava edição da Copa do Mundo de Futebol Feminino começar oficialmente. A jornada das 24 seleções escolhidas teve início no dia 7 de junho, na França, com o time da casa jogando contra a Coreia do Sul. Já a Seleção Brasileira entra em campo pela primeira vez dois dias após a abertura oficial da competição, como um dos quatro integrantes do Grupo C.

O primeiro jogo
A preparação da seleção brasileira para as partidas da primeira rodada começou no dia 22 de maio, com a chegada do grupo em Portugal. Só que a entrada oficial do time em campo acontece apenas no dia 9 de junho, contra a Jamaica, às 10h30 em horário de Brasília.

O segundo jogo
Já na segunda disputa, a seleção brasileira encara a Austrália no dia 13 de junho, às 13h, no Stade de la Mosson em Montpellier.

O terceiro jogo
A terceira e última partida da primeira fase de grupos acontece no dia 18 contra a Itália, às 16h, no estádio de Hainaut em Valenciennes.

Os três jogos serão transmitidos pela primeira vez em rede nacional, pela TV Globo. Os comentários serão feitos por Galvão Bueno e Ana Thais Matos na cabine. Para os que preferirem usar a internet para acompanhar a competição, as partidas estarão disponíveis na Globoplay e também na versão online do Globo Esporte.

Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/estilo-de-vida/quando-acontecem-os-jogos-do-brasil-na-copa-feminina/ - Por Alice Arnoldi - Jamie McDonald - FIFA / Contributor/ Ilê Machado/Getty Images

Programação da 54ª Feira do Caminhão em Itabaiana 2019


Itabaiana, a "Capital Nacional do Caminhão" e berço de grandes negócios, no agreste sergipano, realizará a 54ª Feira do Caminhão, de 08 a 13 de junho de 2019, apresentando uma vasta programação de shows com artistas locais e nacionais. Confira a programação:



Sábado (08/06)
19h - Jogo dos Caminhoneiros (Campo do Sesi)
20h30 - Quermesse (Praça Fausto Cardoso)
20h30 - Tatua e Banda Mensageiros do Forró

Domingo (09/06)
7h - Senna Cantoria e Forró
8h - Carreata Mirim
14h - Prova de Arrancada (Chiara Lubich)
18h - Abertura dos Stands
20h - Concurso Rainha dos Caminhoneiros (Praça de Eventos)
21h - Encerramento das atividades (Feira)

Segunda (10/06)
14h - Abertura dos Stands
21h - Encerramento das atividades (Feira)

Programação Musical
22h - Zueirões do Forró
23h - Gil Mendes
00h30 - Aline Souza
01h30 - Xand Avisão
03h - Cintura Fina
04h - Jonas Esticado

Terça (11/06)
14h - Abertura dos Stands
21h - Encerramento das atividades (Feira)

Programação Musical
22h - Gaby & Jânio Linhares
23h - Bruno e Marrone
00h30 - Diones Costa
01h30 - Adelmário Coelho
03h - Forró Ativado
04h - Saia Rodada

Quarta (12/06)
06h - Alvorada festiva - Mega Carreata
12h - Almoço do Caminhoneiro (Henrique Santos e Renê Compositor, Marquinhos Sofrência Dênio Rezende)
14h - Abertura dos Stands
18h - Carreata alusiva à Santo Antônio
18h30 - Bênção das Chaves (Avenida Francisco Bragança)
21h - Encerramento das atividades

Programação Musical
22h - Jailson Silva
23h - Matheus e Kauan
00h30 - Alma Gêmea
01h30 - Wesley Safadão
03h - Luanzinho
04h - Cavaleiros do Forró

Quinta-feira (13/06)
16h - Procissão de Santo Antônio

Por Professor José Costa – com informações da Prefeitura de Itabaiana

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Remédios podem ser guardados fora da embalagem original?


Estojos e caixinhas para armazenar comprimidos trazem praticidade para o dia a dia, mas não são a melhor escolha

Para simplificar a rotina do uso de medicamentos, pacientes podem lançar mão de estojos de plásticos para guardar comprimidos, cápsulas ou drágeas. Isso é comum especialmente entre os portadores de doenças crônicas, que precisam dos remédios todos os dias. Mas será que o produto não estraga?

A dúvida foi levantada por nossa leitora Giovana Feix. Para resolver essa questão, SAÚDE conversou com o farmacêutico Wagner Ricardo Montor, professor adjunto do Departamento de Ciências Fisiológicas da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

O especialista afirma que nunca devemos remover cápsulas e afins da cartela ou de frascos que contenham algum sistema de controle de umidade, como aqueles que vêm com sachês de sílica.

“É preciso lembrar que a embalagem também foi elaborada pela indústria farmacêutica para garantir a melhor condição de conservação. O ideal é mantê-la”, resume Montor.

O professor frisa que esses estojos que separam o remédio por dia da semana não ficam fechados tão perfeitamente quanto o blister no qual ele é vendido.

O que você pode fazer é tirar as cartelas ou os frascos daquela caixa de papelão e deixá-los em outro local maior, ou até em uma gaveta — desde que permaneçam em condições adequadas de temperatura, umidade e exposição à luz. Você encontra essas instruções específicas na embalagem.

“Recomenda-se guardá-los em locais frescos e arejados para evitar problemas de umidade. Isso significa que eles não devem ser armazenados no banheiro, já que a água do chuveiro é capaz de condensá-los”, orienta o especialista.

De qualquer forma, Montor não aconselha tirar os medicamentos da caixa original de papelão — mesmo que você os mantenha nas condições ideais. Isso porque é possível confundir as cartelas se elas ficarem todas juntas.

“Fora que, guardando na própria embalagem do fabricante, você mantém a bula. E o acesso ao número do lote e à validade também é facilitado”, acrescenta o professor da Santa Casa.

O que fazer quando o tratamento acaba e o remédio não
Nesses casos, o ideal é descartar aqueles que sobram. Segundo Montor, é arriscado mantê-los em casa porque, se os sintomas surgem de novo ou um familiar apresenta sinais semelhantes, as pessoas tendem a usar as mesmas drogas sem consultar um médico.

“Só que nem sempre sintomas parecidos são causados por uma mesma doença. E o uso de medicamentos errados pode piorar o quadro”, alerta o expert. “Além disso, há o risco de utilizar remédios vencidos ou que não tenham sido armazenados da melhor forma”, adiciona.

Na hora de descartar, não se esqueça de fazê-lo da forma correta. Ou seja: nada de jogar no vaso sanitário! Postos de saúde e algumas farmácias coletam os medicamentos restantes. O portal e-Cycle, em parceria com a farmacêutica Roche, disponibiliza uma ferramenta online que busca os pontos de coleta mais próximos da sua localização.

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/boa-pergunta/remedios-podem-ser-guardados-fora-da-embalagem-original/ - Por Maria Tereza Santos - Foto: Deborah Maxx/SAÚDE é Vital

Programação do São João no Colégio Dom Bosco


quinta-feira, 6 de junho de 2019

Registro do desmatamento da Amazônia brasileira atinge recorde


O desmatamento da Amazônia brasileira alcançou o nível mais alto já visto desde o início do atual método de monitoramento no mês passado, gerando preocupações de que o presidente Jair Bolsonaro esteja dando passe livre para extração ilegal de madeira, agricultura e mineração.

A maior floresta tropical do mundo perdeu 739 km² durante os 31 dias de maio, o equivalente a dois campos de futebol a cada minuto, de acordo com dados da agência de monitoramento por satélite do próprio governo.

A tabela abaixo compara os dados dos últimos quatro anos:

Aumento preocupante
Embora um único mês seja pouco para confirmar tendências de longo prazo, maio é considerado um guia importante porque marca o início da estação seca, que é quando a maior parte das queimadas e outras formas de desmatamento são realizadas.
A menos que o governo envie um sinal claro de que não tolerará uma nova aceleração, os ambientalistas temem que os próximos meses vejam um aumento que tornaria 2019 um dos piores anos de desmatamento na memória recente.
“O governo não pode negar esses números de sua própria agência. A questão agora é o que eles farão a respeito”, disse Carlos Souza, do grupo de monitoramento independente Imazon. “Até o final de julho teremos uma ideia clara do impacto dos recentes movimentos feitos para desmantelar as políticas ambientais”.
 “O aumento do desmatamento é deprimente, mas não é surpreendente: você tem um governo no Brasil que está desmantelando quase todas as políticas ambientais implementadas desde 1992 e que está perseguindo agentes ambientais federais, fortalecendo os criminosos ambientais”, argumentou Carlos Rittl do Observatório do Clima, uma ONG formada por uma coalizão de grupos ambientalistas. “No entanto, devemos esperar e ver como [o governo] vai se comportar em junho”.

Nada surpreendente
Desde que Bolsonaro assumiu a presidência em janeiro, seu governo tem enfraquecido o Ministério do Meio Ambiente, afrouxado os controles sobre a exploração econômica da Amazônia, interrompido a demarcação de terras indígenas e incentivado os interesses da mineração e da agricultura na região.
Além disso, Bolsonaro chamou a principal agência de monitoramento do governo, o Ibama, de “indústria de multas” e emitiu o menor número de penalidades nos últimos 11 anos. As operações de inspeção caíram 70% em relação ao ano passado.
Seu ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que já foi condenado por fraude ambiental e nunca havia visitado a região amazônica antes de assumir o cargo, não nomeou chefes regionais e demitiu inspetores veteranos. No início desta semana, a Folha de S. Paulo informou que ele quer privatizar o monitoramento por satélite da floresta.
Salles também tem irritado os principais países doadores do Fundo Amazônia, Noruega e Alemanha, ao propor que a voz da sociedade civil seja enfraquecida ao decidir como o recurso, de US$ 1,3 bilhão, será gasto.

Lobby agrícola
No congresso, o lobby agrícola está pressionando por mais relaxamentos no regulamento ambiental, incluindo a liberação de áreas protegidas.
O filho mais velho de Bolsonaro, Flávio, que é senador, recentemente propôs uma reforma do código florestal que eliminaria a obrigação dos agricultores na Amazônia de manter 50 a 80% da cobertura florestal de suas propriedades. Esta medida abriria uma área maior do que o Irã para as indústrias extrativas.
Uma onda crescente de reclamações de propriedade em terras especulativas está sendo registrada dentro das reservas, o que está colocando mais pressão sobre as fronteiras.

Ressalvas
Outros fatores podem ter contribuído para o aumento do desmatamento. Os primeiros meses deste ano foram nublados e chuvosos, o que dificultou o monitoramento por satélite, então algumas áreas podem ter sido perdidas por varreduras anteriores.
O mau tempo também pode ter levado os madeireiros e fazendeiros a adiar o desmatamento até maio. A economia, que muitas vezes é uma propulsora do desmatamento durante os períodos de alta nos preços da carne bovina e da soja, também está em crise, embora Bolsonaro tenha indicado que o agronegócio pode levar o Brasil em direção ao crescimento positivo.
A esse respeito, ele está ecoando e ampliando a mensagem de seus predecessores, Dilma Rousseff e Michel Temer. Ambos presidiram períodos de desmatamento acelerado à medida que se tornaram dependentes do lobby rural e das exportações de commodities para a China e para a Europa.
Outro fator é a expansão de projetos de infraestrutura, incluindo estradas e usinas hidrelétricas. O estado brasileiro que sofreu o maior desmatamento no mês passado foi o Pará, que abriga a rodovia BR163 que cruza a Amazônia e a barragem de Belo Monte. [TheGuardian]


quarta-feira, 5 de junho de 2019

Gripe: quais são as complicações mais perigosas?


Entenda por que o vírus influenza pode provocar estragos, independente de ele ser H1N1, H3N2 ou tipo B

Estamos na época de aumento dos casos de gripe, e a campanha de vacinação contra a doença ainda não atingiu sua cobertura desejada. Até o dia 27 de maio, 71,6% do público-alvo tinha recebido a dose – a meta é imunizar 90% até 31 de maio, quando termina a mobilização. Idosos, crianças, gestantes e portadores de doenças autoimunes e crônicas fazem parte da turma que não pode deixar de tomar a vacina.

Isso porque, apesar de a gripe geralmente ser uma condição passageira, sem grandes repercussões, em alguns casos ela pode causar complicações importantes. Pessoas com o sistema imunológico comprometido – seja pelo uso de remédios, pela condição de saúde ou pela própria idade – estão mais sujeitas a encrencas.

A principal ameaça é para o pulmão. “Existe o risco de o vírus provocar uma inflamação no órgão, que dificulta seu funcionamento e abre caminho para uma bactéria oportunista”, explica Helio Magarinos Torres Filho, patologista e diretor médico do Richet Medicina & Diagnóstico, no Rio de Janeiro.

Esse quadro pode culminar em uma pneumonia ou insuficiência respiratória aguda, condição capaz de levar à morte. “Fora que, quando o pulmão tem dificuldade de enviar oxigênio para os órgãos, todo o corpo é afetado”, acrescenta Torres Filho.


Qual vírus faz mais estrago?
Toda vez que um novo vírus começa a circular, tende a ser mais perigoso, já que o sistema imune da população não o conhece. No caso do influenza, que possui diversos subtipos e vive sofrendo mutações, isso ocorre com certa frequência.

Lembra do H1N1, que assustou na década passada? Ele continua causando problemas, mas muitas pessoas já têm imunidade contra ele. “Agora, o H3N2, que é mais novo, pode se mostrar mais danoso, porque nem todo mundo se vacinou contra ele nos últimos anos”, destaca o patologista.

Vale ressaltar que, independente do subtipo, a evolução dos quadros de gripe é bem parecida. “O risco de complicações depende muito mais do hospedeiro do que do vírus”, reforça Heloísa Giamberardino, pediatra e coordenadora do Centro de Vacinas do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba (PR).

Uso de remédios é fator que merece atenção
Em geral, toda a condição que exige medicamentos constantes pode afetar a forma do organismo reagir a uma ameaça. Portadores de transtornos autoimunes – artrite reumatoide, lúpus, doença de Chron, etc. –, por exemplo, têm que tomar drogas que suprimem o sistema imune. Eles controlam as substâncias inflamatórias que atacam o organismo, mas também diminuem as defesas contra ameaças, como o vírus da gripe.

O mesmo vale para quem vive com males crônicos, como hipertensão e diabetes. Ainda que os fármacos não atuem diretamente sobre o sistema imunológico, a própria condição de saúde debilita o organismo. Assim, a gripe poderia enfraquecer ainda mais um órgão já prejudicado.

Para ter ideia, para os idosos e portadores de doenças cardíacas, um dos riscos de uma gripe mais agressiva é o infarto, porque o estado provocado pela infecção sobrecarrega o coração.

Vacinar é a melhor forma de prevenção
E ela precisa ser reaplicada anualmente, pois inclui os subtipos que provavelmente circularão mais naquele ano. Fora que a imunidade promovida pela vacina tem duração limitada. A dose é segura, não provoca gripe e garante uma boa taxa de proteção. Se mesmo assim a pessoa ficar gripada, a probabilidade de a doença evoluir mal diminui consideravelmente.

Além de recorrer à vacina, dá para minimizar o risco de adoecer com medidas de prevenção básicas, como lavar as mãos constantemente, usar álcool em gel, evitar locais fechados e aglomerações, manter uma dieta saudável (rica em frutas e legumes) e se exercitar com frequência.

Para aqueles que estão no grupo de risco de complicações, uma alternativa para garantir segurança extra pode ser a imunização de quem está próximo, como familiares e cuidadores. Ela está prevista pelo Ministério da Saúde e deve ser prescrita por um médico.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/gripe-quais-sao-as-complicacoes-mais-perigosas/ - Por Chloé Pinheiro - Foto: Omar Paixão/SAÚDE é Vital

terça-feira, 4 de junho de 2019

Cardápio Junino: veja quais comidas típicas da época estão liberadas


Milho, pamonha, pipoca, paçoca… Tudo isso faz bem? Fomos perguntar para especialistas

Tem gente que já começa o ano ansiosa por um mês específico: junho. O período, aqui no Brasil, é recheado de festas juninas — celebrações que reúnem tradições como as fogueiras, quadrilhas, correio elegante… E, claro, as comidas típicas!

Não podemos negar que as comfort foods características das comemorações de São João são muito boas. Mas será que a gente pode atacá-las sem culpa? Fizemos uma lista com as principais e fomos perguntar para duas especialistas. Assim, você pode aproveitar o mês que está chegando sem precisar sair da dieta:

Pipoca
O alimento branquinho é rico em fibras que ajudam a regular o intestino e a controlar o colesterol e a glicemia, sabia? Além de conter vitaminas do complexo B e E. “Porém, como todo cereal, a pipoca pode ter um elevado teor calórico se consumida em excesso. As versões de microondas devem ser evitadas, por conta do excesso de gorduras e sal”, afirma a nutricionista Christiane Bergamasco, da Clínica Cristiane Coelho, em São Paulo.
A dica, então, é optar pelo método mais natural possível: estourando o milho em panelas e aparelhos que não levam óleo. No lugar do sal, você pode colocar cúrcuma, pimenta, páprica ou canela — especiarias termogênicas. Os temperos prontos e a manteiga também devem ser dispensados.
Propriedades nutricionais da pipoca
Porção: 1 xícara (sem manteiga ou óleo);
Calorias: 31 calorias;
Carboidratos: 6,2 g;
Fibras: 1,2 g;
Proteínas: 1,1 g;
Gorduras: 0,35 g.

Pinhão
Nada mais do que uma semente da araucária (árvore da região Sul do país), o pinhão se destaca pelas suas propriedades nutricionais. “Cheio de fibras, vitaminas (C, E e K) e minerais (cálcio, magnésio, fósforo e ferro). Também é fonte de gorduras boas e carboidratos”, explica a nutricionista Maria Clara Pinheiro, do Rio de Janeiro.
O magnésio na sua composição pode ajudar na manutenção da saúde emocional, melhorar a fadiga e proteger o coração. E as gorduras boas garantem saciedade por mais tempo!
A melhor forma de preparo do pinhão é na panela de pressão, com água e pouco sal.

Propriedades nutricionais do pinhão
Porção: 100 g (18 a 20 unidades);
Calorias: 171;
Carboidratos: 33,24 g;
Fibras: 5,5 g;
Proteínas: 3,6 g;
Gorduras: 1,46 g.

Amendoim
Diferente do que muita gente pensa, o amendoim não é uma oleaginosa (família das castanhas). Na verdade, é uma leguminosa da família dos grãos, como o feijão. Mas contém ômega 6 — assim como as nuts — e dá energia. Por ser rico em vitamina E, também tem antioxidantes, que auxiliam no combate de radicais livres.
Mas cuidado, viu? O amendoim costuma carregar consigo muitas calorias. Opte pela versão torrada, sem casca e sem sal. E a paçoca? Só se for sem açúcar!
Propriedades nutricionais do amendoim
Porção: 100g;
Calorias: 600;
Carboidratos: 9,5 g
Fibras: 8 g;
Proteínas: 25,6 g;
Gorduras: 49,6 g.

Milho
Se a gente fosse escolher um ingrediente como o mais importante das festas juninas, o milho com certeza seria um forte candidato. Afinal, ele é usado para preparar a pipoca, a pamonha, a canjica, o curau, o cuzcuz nordestino… Uma variedade grande de pratos.
Mas ele sozinho também é um ótimo lanche pré-treino. “Rico em carboidratos, sua principal função é fornecer energia. Quando cozido, mantém a maioria das suas propriedades (fibras e substâncias antioxidantes)”, explica Christiane.
Seja na espiga ou no pratinho, vale a mesma estratégia da pipoca: prefira a versão sem manteiga e com pouco sal. Os enlatados também não estão com nada — são cheios de conservantes e sódio.
Propriedades nutricionais do milho cozido
Porção: 100 g;
Calorias: 98;
Carboidratos: 17,1 g;
Fibras: 4,6 g;
Proteínas: 3,2 g;
Gorduras: 2,4 g.

Batata-doce
Ela é a queridinha de quem treina, e de quem pula fogueira também! A batata-doce assada é considerada um carboidrato complexo. “Provoca a liberação gradual da glicose no sangue, o que garante energia e saciedade por mais tempo, além de não sobrecarregar o pâncreas”, diz Maria Clara.
Para Christiane, de todas as opções juninas, o tubérculo é a melhor escolha. Isso porque ela também tem vitaminas A e C, importantes para a imunidade, além do betacaroteno, conhecido por trazer benefícios à pele, ao coração e olhos.
Quer preparar a delícia? Prefira cozinhá-la. Dessa forma, seu índice glicêmico fica bem mais baixo do que se fosse assada no forno. Depois, vale acrescentar canela, coco, noz-moscada… O que o seu paladar mandar.
Propriedades nutricionais da batata-doce
Porção: 100 g;
Calorias: 90;
Carboidratos: 21 g;
Fibras: 3,3 g;
Proteínas: 2,0 g;
Gorduras: 0,2 g.

Pamonha
Mais um prato derivado do milho, a pamonha contém todas quase todas as mesmas propriedades de uma espiga. A diferença? Ela é geralmente feita com açúcar, leite e manteiga, ingredientes que a deixam bem mais calórica. Por isso, tente maneirar no consumo caso não queira fugir de uma alimentação equilibrada.
Propriedades nutricionais da pamonha
Porção: 100 g;
Calorias: 171.


segunda-feira, 3 de junho de 2019

Alimentos ultraprocessados elevam risco de doenças cardiovasculares



Estudo robusto mostra que coração e cérebro ficam em perigo quando biscoitos, salgadinhos, refrigerantes e por aí vai entram na rotina

Não faltam motivos para maneirar no consumo de alimentos ultraprocessados, como biscoitos, salgadinhos, refrigerantes, achocolatados, cereais matinais e afins. Esses itens já foram associados ao descontrole alimentar e ganho de peso, câncer, depressão, diabetes, hipertensão… Agora, um novo estudo reforça a relação entre a ingestão desses produtos e um maior risco de doenças cardiovasculares. Os dados acabam de ser publicados no prestigiado British Medical Journal (BMJ).

O trabalho foi realizado por pesquisadores franceses e brasileiros, mais especificamente da Universidade de São Paulo (USP), e contou com a participação de 105 159 indivíduos com uma média de 43 anos de idade. Essa turma toda preencheu uma espécie de diário alimentar cerca de cinco vezes durante dois anos.

“Esse é um dos pontos fortes da pesquisa, porque garante que a dieta das pessoas correspondia efetivamente ao seu padrão habitual”, comenta Carlos Monteiro, professor titular no Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP, um dos autores do estudo.

Os alimentos relatados foram separados de acordo com o grau de processamento – ou seja, in natura, minimamente processado, processado ou ultraprocessado. Além disso, registrou-se a incidência de doenças nos voluntários entre 2009 e 2018.

Ao cruzar os dados, os pesquisadores observaram o seguinte: um acréscimo de apenas 10% na participação dos ultraprocessados na alimentação aumentava significativamente o risco de encarar qualquer tipo de doença cardiovascular em 12%. O perigo aumentava 12% especificamente para um infarto e 11% para um acidente vascular cerebral (ou AVC).

De acordo com Monteiro, há diversos mecanismos capazes de explicar tal elo. “Esses produtos têm perfil nutricional desequilibrado, favorecem o ganho de peso e concentram um monte de aditivos”, exemplifica.

“Além disso, algumas substâncias estranhas são geradas a partir do calor excessivo usado na produção de alguns ultraprocessados. Sem falar nos contaminantes liberados por materiais sintéticos usados para acondicioná-los”, acrescenta.

Mais problemas à vista
Nessa mesma edição do BMJ, um estudo espanhol se propôs a avaliar a relação entre a ingestão de ultraprocessados e a probabilidade de morrer por qualquer causa. Para isso, recrutaram 19 899 adultos de, em média, 38 anos. Esse pessoal também completou um diário alimentar e os itens listados foram divididos de acordo com o grau de processamento.

As conclusões confirmaram que os produtos altamente processados – e cheios de ingredientes impronunciáveis – estão longe de serem boas escolhas. Para ter ideia, consumir mais de quatro porções deles ao dia aumentou em 62% a possibilidade de morrer por qualquer motivo em comparação à ingestão de duas porções diárias. Para cada porção extra, o risco de morte subia 18%.

Embora os dois estudos sejam observacionais – isto é, não chegam a estabelecer uma relação de causa e efeito –, os autores levaram em conta outros fatores relacionados à dieta e ao estilo de vida para chegar aos resultados. E chamam a atenção para outros tantos trabalhos que já apontaram como os ultraprocessados contribuem para a ocorrência de problemas de saúde.

“As evidências acumuladas nos últimos anos indicam que o consumo desses produtos está consistentemente ligada a danos, como obesidade, hipertensão, diabetes, síndrome metabólica, câncer de mama e outros tumores, cólon irritável, asma, depressão e, agora, infarto e acidente vascular cerebral”, lista Monteiro. Para ele, são indícios mais do que suficientes para contraindicar esses itens.

Entenda o grau de classificação dos alimentos
A classificação NOVA, criada pelo professor Carlos Monteiro e um time de colegas, é usada frequentemente nos estudos científicos para dividir os alimentos pelo nível de processamento. Entenda o que cada um significa:

In natura e minimamente processados

Entram aqui frutas, verduras, legumes e tubérculos e produtos animais, como ovos, leite, músculos, vísceras. Cogumelos e algas também são do time.
A categoria ainda contempla versões desses alimentos submetidas a processos para aumentar sua durabilidade – por isso são chamados de minimamente processados.

Ingredientes culinários processados

São alimentos que passam por processos para virarem itens de preparações culinárias. Falamos de sal, açúcar, óleos e gorduras de origem vegetal ou animal.

Processados

Inclui produtos que levam sal e açúcar e, eventualmente, óleo, vinagre ou outro ingrediente. Exemplos: conservas, carnes salgadas, peixe em óleo ou água e sal, queijos, pães e castanhas com sal ou açúcar.

Ultraprocessados

Aqui reside o grande problema. Os produtos que se encaixam nesse grupo tipicamente levam cinco ou mais ingredientes em sua fórmula. Mas não só: eles carregam aditivos conhecidos como cosméticos, já que têm como função alterar aroma, cor etc. Esse recurso faz com que uma bolacha vendida como de amêndoa, por exemplo, às vezes nem tenha a oleaginosa em sua fórmula.

Outra característica comum é que esses itens apresentam ingredientes que sequer estão disponíveis para usarmos na cozinha de casa – só aparecem na indústria mesmo. É o caso de isolado proteico de soja, maltodextrina, caseína, soro de leite e tantos outros.

Segundo a classificação, a fabricação dos produtos envolve ainda processos que não possuem equivalentes domésticos, como extrusão e moldagem e pré-processamento por fritura.

Refrigerantes, bolachas, pratos congelados, salgadinhos, bolos prontos e mistura para bolos, cereais matinais, macarrão instantâneo, pães de forma, sorvetes e bebidas com sabor de frutas fazem parte do grupo.


domingo, 2 de junho de 2019

Veja dicas de exercícios e alimentos que ajudam a encarar a TPM de forma mais leve


Oscilações hormonais trazem desafios para as mulheres no período menstrual, mas é possível aplicar algumas estratégias para encontrar o equilíbrio durante esta fase

As características podem variar, mas é certo que todo mês ela está lá: a menstruação. O número de dias, o volume de sangue e a ocorrência de sintomas são diferentes de mulher para mulher, mas todas nós, pelo menos uma vez na vida, experimentamos as dores e as delícias de sermos esses seres incríveis e poderosos que têm ciclos como as fases da lua.

E uma dúvida sempre surge: é indicado praticar atividades físicas quando estamos menstruadas? Deixando de lado os julgamentos, devemos nos conectar mais com os nossos corpos, honrarmos e aceitarmos como eles são. A natureza nos presenteou com esses ciclos, que se repetem mês a mês, cada um com uma característica específica, e precisamos aprender a respeitá-los e tirar o melhor proveito de cada um.

Por conta das oscilações hormonais, nossa disposição, humor, produção de força, tolerância a dor e resistência mudam conforme a fase do ciclo menstrual. Por isso, vou explicar, de forma bem prática, as fases e suas características, e sugerir tipos de exercícios e estratégias alimentares alinhadas com cada uma. 

O nosso ciclo é composto de três fases distintas: folicular, ovulatória e luteínica. Temos um período que podemos chamar de "baixo rendimento", que compreende a fase luteínica e o início da fase folicular, e outro de "alto rendimento", composto pelo final da fase folicular e pela fase da ovulação. Hoje vou dar dicas para o momento de baixo rendimento (folicular e luteínica), que é o momento que mais pode "atrapalhar" nossos hábitos diários.

Durante os dias de TPM (fase luteínica) e de menstruação (início da fase folicular), os níveis de estrogênio e progesterona estão baixos, e por isso nossa sensação de disposição e bem-estar estão menores. Assim, temos indisposição para o treino nesses dias. Além de sintomas característicos dessa fase, como cólicas abdominais, cansaço, retenção de líquidos e mudanças no estado emocional, que também dificultam a prática de atividade física.

Quais exercícios físicos devo praticar?
A recomendação é não matar o treino. Por mais leve que seja, mantenha a prática, pois a atividade física moderada melhora os sintomas que acompanham essa fase. Evite a alta intensidade nesse período, pois pode piorar os sintomas.

Os exercícios ajudam a produzir neurotransmissores relacionados com o bem-estar, como a serotonina e a dopamina, aumentando a motivação, e também a famosa endorfina, que aumenta o relaxamento e tem uma potente ação analgésica, além de produzir uma substância importante na diminuição da inflamação (diminui a produção de TNF alfa), melhorando as dores. E o melhor: a partir de 20 minutos de exercício já conseguimos ter benefícios.

Minha dica é fazer um treino regenerativo, com cerca de 50% da intensidade e/ou volume que você usualmente está acostumada a usar. Ou pode apostar em práticas que estimulem ainda mais o bem-estar psicológico, como caminhada ao ar livre ou ioga.

O que comer?
Na dieta, aposte em alimentos antioxidantes e anti-inflamatórios para reduzir os sintomas, escolhendo uma alimentação baseada em plantas, com muitos vegetais (legumes, hortaliças e frutas), e diminuindo açúcar refinado, produtos industrializados e gordura saturada (alimentos de origem animal).

Beba bastante água, consuma muitas fibras (alimentos crus e frutas). Não exclua os carboidratos da dieta! Eles vão te ajudar a controlar as compulsões e a dar energia nesse momento, mas escolha os integrais, que também vão fornecer as vitaminas do complexo B e magnésio, que são essenciais para o metabolismo energético, e também ajudam a produzir a serotonina. 

O importante é não prejudicar o seu corpo, ouça os sinais e sintomas que ele te envie e respeite seus limites!


sábado, 1 de junho de 2019

Beber água com limão ajuda a emagrecer? Deixa a pele mais bonita? Veja mitos e verdades


Ingerir a bebida pela manhã não ajuda a emagrecer, mas tem outros benefícios pra saúde

Trago verdades (duras): a maior parte da fama da água com limão é mito! Ingerir a bebida pela manhã não ajuda a emagrecer, não detoxifica o organismo (nós temos órgãos responsáveis por isso!) nem alcaliniza o sangue. Mas a água com limão tem, sim, seus benefícios, principalmente quando analisamos os ingredientes isolados.

Entenda:

Melhora o sistema imunológico
O limão é uma fonte riquíssima de vitamina C, que é um potente antioxidante e potencializa o efeito de defesa do nosso organismo.

Auxilia no controle da pressão arterial
Por ser fonte de potássio, essa fruta também ajuda a manter os níveis pressóricos baixos.

Melhora a absorção de ferro
O consumo de alimentos que têm ferro associado ao limão (que é fonte de vitamina C) pode aumentar em até 4 vezes a taxa de absorção do mineral, ajudando a prevenir e tratar anemias por deficiência de ferro.

Melhora a função do intestino
O consumo de água melhora o funcionamento do intestino. A associação do limão não traz benefícios extras, mas deixa a água saborizada e mais agradável de ser consumida.

Melhora o aspecto/viço da pele e previne o envelhecimento precoce
Pela boa quantidade de vitamina C, o consumo constante de limão favorece esses efeitos, já que a vitamina C é importante para a produção de colágeno e tem um poderoso efeito antioxidante, retardando o aparecimento de rugas e sinais de envelhecimento.

Aumento da saciedade
O simples aumento do consumo de água já diminui a sensação de fome, e, além disso, o limão fornece muitos minerais e vitaminas importantes, garantindo a boa nutrição do organismo.

É mito!
O maior mito envolvendo a água com limão é a promessa de perda de peso. A bebida não tem esse poder. O emagrecimento ocorre com diminuição de calorias ingeridas, prática de atividades físicas, boa qualidade de sono e atenção à saúde mental. Não existe milagre!

Se você ama água com limão, pode continuar tomando, mas não por acreditar que essa bebida terá efeitos mágicos na sua composição corporal.