terça-feira, 27 de agosto de 2019

Musculação pode prevenir câncer de intestino, sugere novo estudo


Embora seja menos pesquisado no combate a tumores, o treino de força também ajudaria a evitá-los (ao menos no cólon, uma parte do intestino)

Fazer exercícios aeróbicos — nadar, correr, pedalar— em intensidade moderada é uma estratégia reconhecida para diminuir o risco de câncer. Mas, conforme a ciência avança, a musculação também parece ganhar reconhecimento nessa área. A mais recente pesquisa sobre o tema mostra que levantar peso pode ajudar a evitar os tumores de cólon, uma parte do intestino.

O levantamento, feito pelo Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos, avaliou mais de 200 mil aposentados do país que foram incluídos em um estudo maior, conduzido entre 1995 a 2005. Nesse período, eles responderam periodicamente a questionários com perguntas sobre dieta, saúde e estilo de vida.

Diante dessas informações, os especialistas analisaram a frequência dos dez tumores mais comuns nessa turma. E concluíram que, entre os homens que puxam ferro, o risco de manifestar câncer de cólon era quase 10% menor. Para as mulheres, a diferença não foi relevante do ponto de vista estatístico.

Treinamento de força versus câncer
Os cientistas americanos destacam no artigo que há poucas evidências sobre os efeitos da musculação na prevenção dos tumores. Assim, não dá para cravar quais tumores ela protegeria e os motivos por trás disso.

No entanto, outras pesquisas exploraram esse elo. Exemplo: um estudo de 2017 da Universidade de Sidney (Austrália), feito com mais de 80 mil homens e mulheres, revelou que os praticantes de atividades de força simples, como flexões e abdominais, possuíam uma probabilidade 31% menor de morrer de câncer.

Para os autores, o achado sugere que exercícios de fortalecimento são tão importantes quanto os aeróbicos para evitar a doença.

Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/musculacao-pode-prevenir-cancer-de-intestino-sugere-novo-estudo/ - Por Chloé Pinheiro - Foto: Eduardo Svezia/SAÚDE é Vital

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Personal responde: qual a proporção ideal de massa magra x gorda no corpo?


E como descobrir as minhas porcentagens?

Antes de tudo vale lembrar: o que chamamos de massa magra é uma combinação de músculos, ossos, tecidos moles e vísceras. ‟Isto é, tudo o que não é gordura. A gordura, por sua vez, é o que consideramos massa gorda”, explica o professor de educação física Cacá Ferreira, gerente técnico corporativo da Cia Athletica, em São Paulo.

Segundo Cacá, apesar dos números poderem variar conforme sexo e idade, o ideal é que tenhamos 30% mais massa muscular do que massa gorda. E que a nossa gordura não ultrapasse 30% do nosso peso total. Caso contrário, há um maior risco de desenvolver obesidade, ‟um dos fatores de risco mais importantes para outras doenças crônicas não transmissíveis, como doenças cardiovasculares e diabetes”, afirma o portal do Ministério da Saúde.

Mas ser magra também não significa que você esteja fora do perigo, viu? ‟É possível uma pessoa magra uma porcentagem alta de gordura, pois ela pode ter baixa massa muscular também”, diz Cacá Ferreira.

Mas como saber a minha proporção?
É preciso fazer uma avaliação física completa para saber os números exatos. Sabe aqueles testes iniciais que geralmente são feitos quando você começa uma academia nova? É importante não fugir deles. Com algumas técnicas, como a bioimpedância, é possível avaliar quais partes do corpo precisam de uma forcinha extra. ‟Também ajuda a personalizar melhor o treino. E também que nutricionistas possam passar orientações baseadas nos resultados”, explica o professor de educação física.

O personal explica, então, que as aulas que trabalham resistência, como ginástica localizada, CrossFit, Body Pump, e musculação, são ótimas para o ganho de massa magra. Já as mais aeróbicas, como spinning, corrida, GRIIT e natação, são ideais para quem quer perder massa gorda.

E ganhar mais massa muscular também garante que você perca gordura. Isso porque nossos músculos são grandes consumidores de energia, e fazem com que a queima de calorias seja maior por dois principais motivos: aumentando o metabolismo basal, isto é, a quantidade de combustível que nosso corpo precisa para manter as funções vitais, como respirar; ou então aumentando a capacidade de resistência do corpo, fazendo com que você aguente os exercícios por mais tempo, e consequentemente queime mais calorias.


domingo, 25 de agosto de 2019

Exercício como tratamento de 6 doenças neurológicas


A atividade física virou remédio contra Alzheimer, Parkinson, esclerose múltipla, epilepsia, depressão e até enxaqueca. Mas como fazer com segurança?

Em 2050, as pessoas acima dos 65 anos representarão um terço da população do planeta. E esse é o grupo mais suscetível a males marcados pela destruição dos neurônios, como o Alzheimer. A projeção é que ele afete 135 milhões de indivíduos daqui a três décadas. Alguns problemas, por outro lado, afligem o cérebro independentemente da idade. É o caso da depressão, que faz 322 milhões de vítimas pelo mundo hoje e deve ser o transtorno mais incapacitante do globo em 2020. Os números assustam e pedem que não fiquemos parados. De verdade: exercitar-se com regularidade já configura uma medida cientificamente comprovada para prevenir e controlar doenças que consomem a massa cinzenta. É bom que os brasileiros levem essa história a sério. Por aqui, 47% dos cidadãos são sedentários.

Quem se perde no conforto do sofá é o cérebro. Além de melhorar o abastecimento de sangue, oxigênio e nutrientes, a atividade física pode fazer a cabeça trabalhar de forma mais ágil e prepará-la para enfrentar tanto doenças neurodegenerativas (Alzheimer, Parkinson…) como psiquiátricas (depressão, ansiedade etc).

Os cientistas já decifraram que o suor da camisa induz um fenômeno chamado neurogênese, a formação de novos neurônios. Parece mágico, mas é pura bioquímica: durante a atividade, há um aumento na liberação da substância BDNF (sigla em inglês para fator neurotrófico derivado do cérebro), envolvida na produção, conservação e funcionamento das células nervosas.

Níveis mais altos de BDNF, que podem se manter elevados até oito horas depois do exercício, estão associados à proteção contra diversos perrengues. “Sua presença diminui a inflamação local, melhora as conexões entre os neurônios e preserva o córtex pré-frontal, essencial para as tarefas que exigem planejamento e organização”, expõe a educadora física Andréa Camaz Deslandes, coordenadora do Laboratório de Neurociência do Exercício da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Os cariocas, aliás, descobriram recentemente que um hormônio fabricado pelos músculos durante o exercício tem potencial para reverter a perda de memória característica do Alzheimer – feito que nenhum medicamento alcançou até o momento. Batizado de irisina, ele foi identificado pela primeira vez em 2012 e atua na regulação do metabolismo corporal.

Agora é alvo de estudos por seu papel de socorro ao cérebro. Pode estar aí uma das chaves moleculares que explicam o poder da malhação não só para a prevenção como para o tratamento dessa e de outras doenças.

Exercício vira remédio
As evidências do impacto positivo da atividade física no controle de problemas neurológicos não se resumem a Alzheimer. Pessoas com condições crônicas como epilepsia, esclerose múltipla e enxaqueca também têm a ganhar com um treino prescrito e supervisionado.
Aí que está: as indicações estão cada vez menos genéricas, do tipo “você precisa se exercitar”. A tendência é traçar as modalidades mais compatíveis e personalizar o treinamento. Em geral, o benefício vem na esteira do tempo de prática e da constância – não adianta malhar umas semanas e depois parar – e do respeito a possíveis limitações.
Manter uma vida ativa antes de qualquer desordem cerebral se manifestar é o melhor dos cenários. Assim se cria uma reserva cognitiva, nome para a capacidade de a massa cinzenta lidar com eventuais danos e se adaptar a eles.
Provavelmente há uma razão evolutiva para isso. Nossos ancestrais precisavam se movimentar e pensar mais do que seus pares para sobreviver. Esse é um elo forjado há milênios”, teoriza Michael Wheeler, pesquisador da Universidade Baker, na Austrália, que estuda os efeitos do sedentarismo na cachola.
Em pleno século 21, nunca foi tão importante se mexer pelo bem da cabeça – inclusive se ela já é alvo de uma doença, como você verá a seguir.

1) Alzheimer
Muito ligado à perda da memória, é o tipo mais comum de demência no Brasil, onde afeta 1,2 milhão de pessoas. A atividade física já é associada à diminuição do risco de desenvolver a doença, mas pode ajudar também a desacelerar sua progressão.
Isso porque induz transformações no cérebro para compensar a devastação de neurônios – fenômeno que, entre outras áreas, afeta o hipocampo, responsável pelas memórias recentes. Os exercícios aeróbicos (caminhada, trote…) parecem ser os mais indicados.
Um experimento com roedores feito na UFRJ desvendou que a irisina, aquele hormônio produzido pelos músculos com o exercício, chega a reverter a perda de memória. O achado precisa ser confirmado em gente como a gente, mas abre uma esperança para o tratamento do problema.
Já se sabe que pessoas com Alzheimer em estágio moderado ou grave têm menores níveis de irisina no cérebro. “Os mecanismos de ação ainda não estão totalmente elucidados, mas nosso trabalho demonstrou que ela protege as sinapses, as conexões entre os neurônios”, diz a bióloga Fernanda Felice, uma das autoras da pesquisa.

2) Parkinson
Nada melhor do que o exercício para estimular a produção natural de dopamina, neurotransmissor em falta no cérebro de quem tem Parkinson, desordem caracterizada por rigidez, tremores e outras alterações motoras.
Uma revisão de estudos assinada pela Clínica Mayo, nos Estados Unidos, indica que as modalidades intensas podem ser particularmente úteis. “Recomendo a prática de atividades vigorosas mesmo a pacientes com Parkinson em estágio avançado”, relata o neurologista Eric Ahlskog, autor do levantamento.
É evidente que tudo precisa ser feito sob orientação médica e supervisão de um profissional. “Treinos complexos, com múltiplos estímulos ou que trabalhem o equilíbrio, como a dança, são bem-vindos porque atuam na região do cérebro que coordena e automatiza os movimentos”, aponta a educadora física Carla da Silva Batista, que investiga o tema em seu pós-doutorado na Universidade de São Paulo (USP).
Também são importantes o alongamento e o fortalecimento muscular, assim como não deixar de tomar os remédios prescritos pelo especialista.

3) Esclerose múltipla
Essa doença autoimune corrói a bainha de mielina, camada que protege os nervos para que se mantenha a condução dos impulsos elétricos – com os fios desencapados, por assim dizer, há prejuízos para se movimentar, enxergar… De acordo com o fisioterapeuta Mark Manago, da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, pessoas com a condição podem obter melhoras na força, no equilíbrio e na capacidade aeróbica ao fazer um treino supervisionado.
Ele constatou em seus estudos que exercícios de força, em especial os que ativam a panturrilha, são essenciais para aprimorar a marcha. Práticas como caminhada e corrida, aliás, colaboram bastante para aliviar uma das queixas mais recorrentes dos pacientes, a fadiga.
Outra vantagem do exercício na esclerose múltipla é seu efeito anti-inflamatório, aliado inclusive na prevenção de males que podem se aproveitar do transtorno, caso de osteoporose, obesidade e doenças cardiovasculares. Déficits cognitivos e quadros depressivos também são menos comuns ou amenizados na rotina de quem leva uma vida ativa.

4) Epilepsia
Há até pouco tempo – e muita gente ainda pensa assim -, a atividade física era contraindicada a portadores do problema, mais conhecido pelas convulsões. Temia-se que ela fosse gatilho para as crises.
“Uma série de estudos foi feita desde então e sabemos agora que o exercício é seguro e mesmo treinos exaustivos não desencadeiam esses episódios”, conta o neurologista Ricardo Arida, da Universidade Federal de São Paulo.
Pelo contrário: a prática regular e orientada parece reduzir o número de ataques e equilibrar o cérebro. “Ela aumenta os níveis de noradrenalina e endorfina, neurotransmissores com efeito protetor, e ativa o sistema opioide, que age como um inibidor das crises”, explica Arida.
Atividades aeróbicas de baixa intensidade são as mais estudadas, mas mesmo musculação e natação podem ser realizadas – só é preciso que as crises estejam controladas e haja supervisão durante a prática.
As vantagens do esporte se aplicam a quase todos os tipos de epilepsia. A exceção fica por conta da epilepsia reflexa, que ocorre durante a exposição a luzes ou a outros estímulos, como o movimento corporal.

5) Enxaqueca
Essa dor de cabeça é mais um exemplo de problema para o qual a sabedoria popular prescrevia distância da academia ou das quadras. Outro engano!
“Ainda há poucos estudos disponíveis, mas alguns já demonstram que a atividade física aeróbica, combinada com o medicamento, melhora a resposta ao tratamento”, contextualiza o neurologista Fernando Kowacs, do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre.
Os mecanismos protetores ainda não foram confirmados, mas a principal aposta está na liberação de endorfina e serotonina, neurotransmissores que atuam como analgésicos naturais. Outro ponto é que se exercitar alivia a tensão e promove uma rotina mais regular de sono.
“E sabemos que isso pode diminuir a frequência das crises”, diz o médico. A melhor modalidade é a que faz a camisa suar mesmo, como caminhadas rápidas e corrida.
Quando a crise é leve, sem náuseas ou intolerância à luz, a prática está liberada e até ameniza o incômodo. Agora, se o episódio é incapacitante, que piora com qualquer estímulo, o ideal é repousar e só voltar à ativa quando passar. A hidratação é decisiva aqui: qualquer desequilíbrio no corpo é gatilho para a dor.

6) Depressão, ansiedade e cia.
Já existe uma farta documentação sobre o benefício da atividade física para a saúde mental. Na depressão, ela ajuda a encolher a dose dos medicamentos e até suprime a necessidade deles em casos mais leves – isso só com aval médico, vale frisar.
“Alterações fisiológicas provocadas pela doença, como aumento da inflamação, redução dos níveis de BDNF e elevação do cortisol, o hormônio do estresse, podem ser revertidas com a prática de exercícios”, explica o médico Fernando Fernandes, do Instituto de Psiquiatria da USP.
Vencer o sedentarismo também auxilia na prevenção e no controle da ansiedade. “Estudos em jovens mostram que o exercício pode reduzir o risco de transtornos psiquiátricos no geral, especialmente os de humor”, destaca Fernandes.
Uma dica para quem sofre com um problema do tipo é malhar durante o dia, de preferência pela manhã. Como exercitar-se deixa a cabeça mais ligada, há risco de o sono demorar para chegar se o treino for noturno.
Outras doenças psiquiátricas estão na mira da atividade física, como indicam pesquisas recentes. Em experimentos com portadores de esquizofrenia, por exemplo, os exercícios supervisionados parecem controlar repercussões cognitivas como perda de memória e podem até refrear episódios de psicose.

A cabeça de todos sai ganhando
O desempenho na escola ou no trabalho e o raciocínio na hora de tomar uma decisão agradecem. Aumento no fluxo sanguíneo e de certas substâncias no cérebro estão por trás dos ganhos.
Um estudo australiano mostrou que idosos saudáveis que andam 30 minutos toda manhã e fazem pequenas caminhadas durante o dia conservavam melhor os neurônios e apresentavam funções como memória de trabalho mais eficientes. Mentes jovens se beneficiam igualmente.
O conselho da Organização Mundial da Saúde é fazer pelo menos 150 minutos de exercícios por semana ou três sessões semanais de quase uma hora.

Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/exercicio-como-tratamento-de-6-doencas-neurologicas/ - Por Chloé Pinheiro - Foto: George Doyle (Getty Images) / Ilustração: Thiago Almeida/SAÚDE é Vital

sábado, 24 de agosto de 2019

Doenças do coração são associadas ao gene da insônia


Uma revisão de estudos indica que a influência das más noites de sono no surgimento de problemas cardiovasculares é explicada por uma alteração genética


Não deve ser a primeira vez que você lê que deixar de dormir prejudica a saúde cardiovascular. Mas, agora, uma revisão de pesquisas publicada no periódico científico Circulation indica que uma variação genética que torna as pessoas suscetíveis à insônia também eleva o risco de problemas cardíacos.

De acordo com a epidemiologista Susanna Larsson, professora do Instituto Karolinska, na Suécia, e líder do levantamento, estudos anteriores já revelaram a relação entre sono e problemas do coração. No entanto, eles não determinavam se a insônia era a causa, a consequência — ou apenas uma coincidência.

Nesse estudo, foram utilizados dados de 1,3 milhão de indivíduos de quatro grandes pesquisas e grupos públicos. Os voluntários poderiam ou não ter enfermidades cardíacas ou sofrido um acidente vascular cerebral (AVC).

Os cientistas utilizaram um método que considera apenas o código genético. Dessa maneira, foi possível investigar a origem da pane no peito sem a interferência de outras variantes, como classe socioeconômica, enfermidades crônicas e estilo de vida.

Após a análise, os experts constataram que as alterações no DNA ligadas ao distúrbio do sono também estavam associadas a um risco significativamente maior de desenvolver doença arterial coronariana e insuficiência cardíaca — e mesmo de sofrer um AVC isquêmico.

No entanto, o trabalho tem uma limitação. Os pesquisadores observaram só a presença do gene da insônia — e não se os portadores dessa alteração de fato possuíam dificuldades para dormir. Isso significa que não foi possível determinar quais participantes realmente passam noites em claro.

De qualquer forma, outras investigações já mostraram a importância do descanso diário. E não é só o coração que agradece!

“É importante identificar a raiz da insônia e tratá-la. Dormir é um comportamento que pode ser mudado por novos hábitos e manutenção do estresse”, recomenda Susanna.




sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Por que precisamos pensar (de verdade) na nossa longevidade


Médica e colunista reflete sobre o que vem a ser a receita para viver mais e com prazer e saúde

Você já parou pra pensar que, quando nasceu, um idoso que tem hoje 75 anos tinha a expectativa de viver apenas até os 45? E que, daqui a umas três décadas, quem nascer no Brasil terá, em média, uma expectativa de vida de 86 anos pelo menos? Sim, cada vez estamos vivendo mais, e essa sempre foi uma busca da humanidade. Ainda na era antes de Cristo, o filósofo romano Cícero (106-43 a.C.) já dizia que ninguém era tão velho que não podia viver mais um ano.

Hoje em dia, então, já não podemos imaginar nossa vida terminando perto dos 50. Quantos sonhos não realizaríamos? Quantas oportunidades perderíamos? Hoje temos estudantes na faixa dos 60 anos. Temos gente empreendendo novas conquistas e sonhos durante essa fase chamada velhice.

Sabemos que muitos caminhos levam à longevidade, uma via hoje mais factível graças aos grandes investimentos na área da saúde, como expansão do saneamento básico, programas de prevenção e chegada de métodos de diagnóstico e tratamento sofisticados e precisos. Mas todo mundo tem de fazer sua parte, preocupando-se com os cuidados com o corpo, o engajamento social, a manutenção das habilidades cognitivas, o cultivo da fé, da espiritualidade e da resiliência e a busca por propósitos.

E o novo dilema que se aproxima é: mas até quanto envelheceremos? Passaremos fácil dos 130 anos? A resposta exata ainda não temos. Novas tecnologias trazem a esperança de uma vida longa e melhor, porém sabemos que precisamos “poupar” em termos de saúde para poder “gastar” quando formos mais velhos. Essa poupança, que deveria ser pensada desde a infância, contempla em sua receita uma boa alimentação, a prática de atividade física e outros hábitos que contribuem para um envelhecimento saudável e sustentável.

Aí está um desafio: como conscientizar mais e transpor para a rotina a necessidade de prevenção e educação em saúde. Não basta falarmos de terapia gênica, vacina contra colesterol, cirurgia robótica e bioengenharia. Precisamos nos engajar a cuidar da nossa saúde física e mental, sempre tendo em vista a reflexão de que mais importante do que envelhecer mais é envelhecer bem. Envelhecer com independência e qualidade de vida, pelo maior tempo possível.

Vamos nos espelhar em um exemplo real, as ilhas azuis, alguns lugares do mundo em que as doenças demoram a aparecer na população. Qual é o segredo desses povos? Bons hábitos aliados a uma vida social prazerosa. Parece que a receita está em nossas mãos. Nós decidimos como será. Venha, vamos juntos chegar bem!

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/chegue-bem/por-que-precisamos-pensar-de-verdade-na-nossa-longevidade/ - Por Dra. Maisa Kairalla - Ilustração: Joana Velozo/SAÚDE é Vital

Colégio O Saber: 19 anos contribuindo com a educação em Itabaiana



     Em março de 1996, o Professor Everton Souza de Oliveira implantou a primeira escola de reforço de Itabaiana em sua própria casa. Dividida em três salas de aula com 126 alunos matriculados, a maioria deles, do Bairro Rotary Club, a casa situava-se onde a escola está instalada atualmente. Depois de quatros anos contribuindo com o reforço escolar dos alunos da região, resolveu fundar um colégio juntamente com sua esposa, Lourdes Almeida Oliveira. Os dois elaboraram o projeto de Regimento e encaminharam ao Conselho Estadual de Educação, quando em 23 de agosto de 2000 foi licenciado para funcionar do maternal a 8ª série do ensino fundamental gradativamente. Em 2009, o Colégio O Saber foi reconhecido oficialmente pelo CCE.

     No início, a primeira turma do maternal funcionou com 12 alunos, no ano seguinte já tinha triplicado. Em 2002, com o aumento do número de alunos, ampliou-se a escola. Em 2003, foi iniciada a 5ª série do ensino fundamental.

     Em 2012, o colégio concretizou um grande sonho dos seus proprietários, alunos, professores e funcionários, a construção da quadra esportiva “Emílio de Oliveira”. O local é utilizado não apenas para as aulas de educação física, mas também a realização de grandes eventos como as reuniões de pais e mestres e outros eventos.

     A partir de 2015, foi implantado o ensino médio com a turma da 1ª série e em 2017, os alunos da 3ª série concorreram pela primeira vez às vagas dos diversos cursos das principais universidades do país através do ENEM. Com a confiança e aprovação dos pais, o Colégio O Saber vem progredindo, e atualmente, conta com aproximadamente 700 alunos matriculados distribuídos em 26 turmas do maternal a 3ª série do ensino médio, orientados por uma excelente equipe de professores e coordenadores. Com isso, cresce a responsabilidade de permanecer entre os melhores colégios de Itabaiana e de garantir a aprovação de seus alunos nos concursos vestibulares das principais universidades de Sergipe e do Brasil.

     Em 2017, o Colégio O Saber concluiu a construção do prédio de 3 andares vizinho a quadra esportiva e disponibilizou aos alunos do 6º ano do ensino fundamental  a 3ª série do ensino médio 7 salas de aulas amplas com data show, cantina e espaço para lanche.

     Em 2019, ampliou a escola com novas salas de aulas para a educação infantil e fundamental 1, cantina e um espaçoso auditório para reuniões e eventos.

     Objetivando a melhoria do ensino, o colégio realiza com seus alunos projetos ambientais, jogos internos, exposições, palestras de conscientização, concursos de leitura, feira junina, soletrando, SALIT, aulões interdisciplinares e excursões. O colégio ainda oferece aos alunos da 3ª série o Curso Saber + que é um intensivão com questões para o ENEM. Também promove homenagens nas datas alusivas aos pais, mães, avós, estudantes e professores sempre valorizando os que contribuem para o engrandecimento da escola.

     Tenho orgulho de fazer parte da história vitoriosa do Colégio O Saber que há 19 anos vem, através da educação, contribuindo na formação integral de crianças e jovens de Itabaiana e cidades circunvizinhas.

     Que esta instituição continue a crescer e seja referência de qualidade em educação entre as escolas de Itabaiana e de Sergipe.

Por Professor José Costa

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Chás emagrecedores: mito ou verdade? Descubra os benefícios da bebida


Chás provenientes da folha de Camelia Sinesis como verde e o preto possuem capacidade de atuar sobre o sistema nervoso simpático

Quando falamos em emagrecimento, surgem muitas dicas de alimentos prometendo milagres. Se você já fez alguma dieta pelo menos uma vez na vida, deve ter escutado sobre os efeitos dos chás. Aquela vizinha, amiga da academia, prima da sua instrutora que comentou que tomou chá de casca de berinjela e emagreceu 7  kg.

Mas será que os chás possuem propriedades que auxiliam realmente no processo de emagrecimento?

O processo de emagrecimento
Já falamos sobre isso aqui na Revista Donna: para que aconteça o processo de emagrecimento, ou seja, perda de gordura, é preciso estar em déficit calórico. Isso significa consumir menos calorias do que seu corpo gasta. Mas calma, ingerir uma quantidade de calorias que fique abaixo da sua necessidade também pode atrapalhar o  processo. Quem pode te auxiliar para que tudo esteja dentro das suas necessidades e objetivos é o nutricionista.
Lembre-se que perder peso não significa emagrecer, já que quando você sobe na balança e o peso diminui, isso pode significar perda de outras elementos, como água por exemplo.

Os chás e suas propriedades
Sim, os chás podem ter propriedades poderosas que auxiliam  na nossa saúde. Os compostos presentes neles são denominados de fenólicos e são biologicamente ativos. Dentre as substâncias mais estudadas atualmente está a categoria dos flavonóides. Os flavonóides auxiliam na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis quando ingerido de forma regular através da dieta. Possui ação antioxidante, anticarcinogênico, anti-inflamatório, antibactericida e antiviral. Isso acaba refletindo na prevenção e tratamento de diversas doenças.

A relação dos chás  e o emagrecimento
Estudos apontam que os chás provenientes da folha de Camelia Sinesis como verde e o preto possuem capacidade de atuar sobre o sistema nervoso simpático através da modulação da noradrenalina, aumentando assim a termogênese e a oxidação das gorduras. O que não se sabe ainda é qual é a quantidade ideal para esse efeito, assim como não se sabe também qual é a melhor forma de consumi-lo para essa funcionalidade. A recomendação, entretanto, é de que não se deve beber mais que três xícaras de chá por dia e é importante consultar um médico ou nutricionista para verificar se há alguma contraindicação.

Aposte em uma alimentação equilibrada e exercícios físicos
Eu costumo dizer que o simples funciona, e é nele que  você deve se atentar. Se a sua alimentação estiver equilibrada e alinhada com seus objetivos e necessidades individualizadas, você irá conseguir emagrecer - se assim desejar. Utilizar os chás para se aquecer agora no inverno é uma ótima opção, mas não espere  que ela vá realizar nenhuma mágica no seu metabolismo. Se alimente bem e se exercite. Essa ainda continua sendo a melhor opção!


quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Como acabar com as enxaquecas: esta mudança na dieta pode resolver


Quem tem crises de enxaqueca sabe: qualquer tipo de dica é bem-vinda para tentar escapar das crises. E um novo estudo, publicado no final de julho no periódico “Nutrients”, aponta que uma boa arma nessa luta pode ser uma dieta com baixos níveis de carboidratos.

Desde a década de 1920, há evidências de que a dieta cetogênica – com baixíssimos níveis de carboidratos – poderia ajudar a prevenir enxaquecas. No entanto, ainda não estava claro se esse efeito estava ligado aos carboidratos, em si, ou à perda de peso.

Para investigar, uma equipe de pesquisadores, liderada pelo italiano Cherubino Di Lorenzo, da Fundação Don Carlo Gnocchi, comparou os resultados da dieta cetogênica com outra dieta com poucas calorias, mas rica em carboidratos.

Para o estudo, foram monitorados 35 adultos com sobrepeso que sofriam com enxaquecas frequentes. Em ordem aleatória, cada um deles passou quatro semanas seguindo uma das duas dietas. Os participantes receberam refeições como smoothies e sopas que tinham a mesma quantidade de gordura e calorias, mas diferentes proporções de proteínas e carboidratos, dependendo da dieta.

Em geral, os participantes perderam a mesma quantidade de peso ao longo do estudo. No entanto, a dieta cetogênica foi muito mais eficaz na prevenção de enxaquecas. Quase 75% dos participantes que seguiram a dieta ceto tiveram seus dias de enxaqueca reduzidos pela metade, no mínimo. Enquanto isso, apenas 9% dos indivíduos experimentaram esse nível de melhoria na dieta que era rica em carboidratos.

Primeiro passo
Caso essa eficácia seja comprovada no longo prazo e com grupos de pacientes mais diversos, esse pode ser um avanço importante. Atualmente, os melhores medicamentos para prevenção de enxaqueca disponíveis – anticorpos monoclonais CGRP – reduzem os dias de enxaqueca em pelo menos metade para até 48% dos usuários.

À revista “New Scientist”, Di Lorenzo explicou que a dieta cetogênica pode funcionar porque o cérebro está usando cetonas (compostos orgânicos nas quais a dieta é rica) como combustível ao invés da glicose. Em estudos com animais, disse ele, corpos cetônicos reduziram a inflamação do cérebro e pararam a propagação das ondas elétricas que, acredita-se, causam a dor da enxaqueca.

A cientista Christina Sun-Edelstein, da Universidade de Melbourne, disse à revista que mais pesquisas são necessárias antes que a dieta cetogênica possa ser recomendada para a prevenção da enxaqueca. “Há muitos tratamentos de enxaqueca que parecem funcionar bem inicialmente, mas que acabam decepcionando”, afirmou. “Se for demonstrado que ela é efetiva e segura em estudos maiores, eu acredito que [a dieta] é algo que muitas pessoas estariam dispostas a tentar”.

A dieta cetogênica faz o corpo queimar gordura em vez de carboidratos. Além de ajudar na perda de peso, estudos já mostraram que ela parece aliviar condições neurológicas como epilepsia e esquizofrenia em algumas pessoas.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 30% ou mais da população mundial entre 18 e 65 anos relatam ter enxaquecas. Por causa de influências hormonais, elas afetam três vezes mais as mulheres do que os homens.

Como alguém que tem enxaquecas mensais há anos, mas não vive sem batata e macarrão, eu, pessoalmente, só posso me comprometer a passar na farmácia e comprar mais analgésico. [New Scientist, Earth.com]


terça-feira, 20 de agosto de 2019

Conheça os tratamentos mais eficazes para combater a celulite


Saiba como melhorar a irregularidade na pele que atinge boa parte das mulheres a partir da puberdade

A celulite compromete mulheres jovens e adultas a partir da puberdade. Essa alteração está relacionada a predisposição genética, tipo do corpo, liberação de hormônios femininos, sedentarismo e obesidade e aparece principalmente nas nádegas, coxas e, mais tarde, nos braços e abdômen.

Ela está relacionada ao aparecimento de irregularidade cutânea tipo casca de laranja, além de nódulos e depressões, dor e aumento de gordura. Existe uma gradação progressiva de sintomas no aparecimento.

A retenção líquida é o primeiro acontecimento e esse edema piora a troca metabólica entre as células. Os adipócitos ficam mais inchados promovendo a formação de irregularidade cutânea.

A celulite é mais frequente nas mulheres curvilíneas, que respondem mais a ação dos hormônios femininos. A pele com celulite tem tendência a piorar cada vez mais, pois a troca metabólica vai piorando e causando mais alterações de irregularidade (nódulos depressões e de dolorimento local).

Como tratar
Quanto antes for feito o tratamento da celulite mais resultado positivo será alcançado. Dieta equilibrada, exercícios moderados, tanto de musculação quanto aeróbicos, são importantes durante o tratamento.

A drenagem linfática manual ou com aparelho também é útil em todos os graus de celulite hídrica e melhora a troca metabólica.

A subcisão é o tratamento mais eficaz atualmente. Ela é feita manualmente com agulhas ou cânulas e também com  aparelhos tipo laser lipólise. Trata-se de quebrar as traves fibrosas, liberar o tecido e regularizar a superfície cutânea.

São utilizadas agulhas especiais sendo que a área é previamente anestesiada. A agulha faz movimentos de vai e vem e pode causar hematomas que desaparecem em 10 dias. No tratamento com laser lipólise, a quebra da fibrose é feita com a cânula do laser que libera energia num comprimento de onda que destrói a gordura. A cânula do laser quebra a fibrose, e a luz do laser destrói a gordura. Além disso, o laser também libera a energia de um 2° comprimento de onda, que estimula o colágeno.

Outro tratamento feito para celulite é a bioestimulação que preconiza injetar substâncias como o ácido polilático e a hidroxiapatita de cálcio e espalhar as mesmas no subcutâneo. Elas são injetadas com cânulas que liberam as traves fibrosas e provocam o estímulo de colágeno.

O tratamento completo da celulite preconiza 6 sessões de radiofrequência e drenagem linfática, uma de subcisão ou laser lipólise e duas sessões de bioestimulação com intervalos semanais ou quinzenais.


segunda-feira, 19 de agosto de 2019

19 alimentos saudáveis com alto teor de gordura que irão te manter saciado


Hoje em dia, as pessoas já sabem que não precisam mais ter medo da palavra “gordura”, pois ela nem sempre faz mal para nós – pelo contrário.

Esqueça tudo que você já ouviu sobre gordura
Você já ouviu falar das “gorduras saudáveis”? Estas são as gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas que, ao contrário das saturadas, carregam diversos benefícios para a saúde, como a redução do colesterol LDL (o ruim).

As monoinsaturadas “estão entre as mais saudáveis de todas as gorduras”, de acordo com a nutricionista Dana Hunnes, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA), e são particularmente boas para o coração.

Já entre as poli-insaturadas, os principais tipos são os ácidos graxos ômega-3 e ômega-6, gorduras essenciais que nosso organismo precisa para o funcionamento do cérebro e para o crescimento celular.

E em quais alimentos podemos encontrar essas substâncias fundamentais para uma boa dieta?

Abacate
Um abacate médio possui cerca de 23 gramas de gordura monoinsaturada e 40% da nossa necessidade dietética diária de fibras, além de ser uma boa fonte do antioxidante luteína, supostamente benéfico para a visão, e de não conter sódio. É um bom substituto para maionese e manteiga em pães e torradas.

Nozes
Nozes são excelentes fontes de ácidos graxos ômega-3, especialmente o ácido alfa-linolênico, encontrado em plantas. Combinam com alimentos doces e salgados. Coma de lanchinho ou tente colocar um pouco em sua salada.

Outras sementes oleaginosas
Além da noz tradicional, fruto da nogueira, outras oleaginosas contêm gorduras saudáveis, como noz-pecã, pistache (ricos em carotenoides benéficos para os olhos, como luteína e zeaxantina), castanha-de-caju e amêndoas (ricas em vitamina E).

Manteiga de amendoim
O amendoim é tecnicamente um legume, mas também contém gorduras monoinsaturadas e ômega-6. Tanto ele quanto as sementes oleaginosas mencionadas acima são bons para se fazer uma manteiga gostosa e comer com pão e torrada.

Azeitonas
Uma xícara de azeitonas pretas contém cerca de 15 gramas de gordura principalmente monoinsaturada, e pouco sódio. É um alimento que dá um bom lanchinho ou aperitivo, pois te ajudam a se sentir mais saciado.

Azeite de oliva
Uma colher de azeite tem 14 gramas de gordura monoinsaturada. É o melhor óleo para se cozinhar.

Linhaça
A linhaça é uma excelente fonte de ácidos graxos ômega-3, além de conter fibras solúveis e insolúveis, boas para a saciedade e para o intestino. Podem ser colocadas no iogurte, na salada e em vitaminas, por exemplo.

Salmão
O salmão e outros peixes gordurosos, como sardinha, cavala e truta, são boas fontes de ácidos graxos ômega-3. O ideal é comer duas porções por semana.

Atum
O atum é outra opção recheada de ácidos graxos ômega-3 e é um alimento mais conveniente – além de existirem versões enlatadas, pode ser usado em saladas, pizzas, sanduíches e pode ser cozinhado de muitas formas.

Chocolate meio amargo
Uma porção de chocolate meio amargo (cerca de 30 gramas) contém gordura saturatada, mas também contém as “boas gorduras”, as vitaminas A, B e E, cálcio, ferro, potássio, magnésio, 3 gramas de fibras e antioxidantes conhecidos como flavonoides. Boa opção de sobremesa.

Tofu
O tofu é uma proteína feita de soja. Contém gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas, é rico em cálcio – possui um quarto da necessidade dietética humana diária – e baixo em sódio. É um bom substituto para carne, e vai bem com legumes e grão-de-bico.

Edamame
O edamame é a soja ainda na vagem verde. Ou seja, é cheio de gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas, além de rico em fibras e proteínas. Pode ser comido cozido, ou utilizado em um purê.

Semente de girassol
Um punhado de sementes de girassol contém aproximadamente 15 gramas de gordura insaturada, 6 gramas de proteína e 3 gramas de fibra. Pode ser comido como lanche ou usado na salada.

Chia
A chia é rica em ácidos graxos ômega-3, fibras, proteínas, minerais e antioxidantes. A semente pode ser usada em iogurtes, bolos, tortas, saladas e tapiocas.

Ovo
O ovo é um ingrediente bem conhecido, mas será que seus benefícios também são? Ele é rico em proteínas, gorduras saudáveis e na vitamina B colina (boa para o cérebro e o sistema cardiovascular). E, ao contrário dos rumores, ele não é mais um vilão do colesterol.

Carne bovina magra
A carne bovina magra ainda contém gorduras saturadas, então deve ser comida com menos frequência que os demais itens dessa lista, mas também é rica em proteína, ferro, zinco e boas gorduras. Uma porção de 85 gramas contém 25 gramas de proteina, tres vezes mais ferro que uma xícara de espinafre e um terço das suas necessidades dietéticas diárias.

Carne magra de porco
O mesmo vale para a carne de porco, especialmente os cortes mais magros como lombo, por exemplo. É uma boa fonte de gorduras saudáveis e proteína.

Laticínios integrais
Uma xícara de leite integral contém 8 gramas de gordura boa, versus 5 gramas de gordura saturada. Não é bom tomar muito, mas os laticínios integrais garantem uma maior saciedade. Além disso, sua gordura ajuda o organismo a absorver nutrientes como vitaminas A e D.

Queijo parmesão
Sim, é um laticínio, mas está em um item separado por conta de suas muitas vantagens. O parmesão contém 8 gramas de gorduras boas e 5 gramas de gorduras saturadas por grama, mas é rico em cálcio – fornece quase um terço de suas necessidades dietéticas diárias – e contém mais proteína do que porções semelhantes de carne e ovo. [Self]