sexta-feira, 27 de maio de 2022

“As mortes que estamos contando devido à infecção viral imediata são apenas a ponta do iceberg”: estudo


Pacientes covid-19 de longa duração enfrentam muitos riscos à saúde — incluindo uma maior risco de morte — até 6 meses depois de contraírem o vírus, de acordo com um enorme estudo publicado na revista Nature.

 

Um segundo estudo, divulgado pelo CDC (algo como a Anvisa dos EUA) na sexta-feira, também descobriu sintomas persistentes meses depois entre pacientes COVID-19 que originalmente apresentavam sintomas leves.

 

Para o estudo Nature, os pesquisadores examinaram mais de 87 mil pacientes COVID-19 e quase 5 milhões de pacientes de controle em um banco de dados federal dos EUA. Eles descobriram que os pacientes COVID-19 tinham um risco 59% maior de morte até 6 meses após a infecção, em comparação com pessoas não infectadas.

 

Essas descobertas se traduzem em cerca de oito mortes a mais por mil pacientes durante 6 meses, porque muitas mortes causadas por complicações de COVID de longo prazo não são registradas como mortes de COVID-19, disseram os pesquisadores. Entre os pacientes internados que morreram depois de mais de 30 dias, houve 29 mortes a mais por cada mil pacientes ao longo de 6 meses.

 

“Quanto ao número total de mortes por pandemia, esses números sugerem que as mortes que estamos contando devido à infecção viral imediata são apenas a ponta do iceberg”, disse Ziyad Al-Aly, MD, autor sênior do estudo e diretor do Centro de Epidemiologia Clínica do Veterans Affairs St. Louis Health Care System, em um comunicado a imprensa da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, em St. Louis, EUA.

 

Os pacientes apresentaram alta taxa de AVC e outras doenças do sistema nervoso; problemas de saúde mental, como a depressão; surgimento de diabetes; doenças cardíacas e outros problemas coronários; diarreia e distúrbios digestivos; doença renal; coágulos sanguíneos; dor nas articulações; queda de cabelo; e fadiga geral.

  

Os pacientes frequentemente tinham conjuntos dessas doenças. E quanto mais grave for o caso do COVID-19, maior a chance de problemas de saúde a longo prazo, disse o estudo.

 

Os pesquisadores basearam seu estudo em bancos de dados de saúde do Departamento de Assuntos de Veteranos dos EUA. Além dos 87 mil pacientes de Covid, o banco de dados incluiu cerca de 5 milhões de pacientes que não pegaram COVID. Os veteranos do estudo eram aproximadamente 88% homens, mas a amostra também incluía 8.880 mulheres com casos confirmados, segundo o comunicado de imprensa.

 

Al-Aly, professor assistente da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, disse que o estudo mostra que o COVID-19 de longa duração pode ser “a próxima grande crise de saúde da América”.

 

“Nosso estudo demonstra que até 6 meses depois do diagnóstico, o risco de morte após mesmo um caso leve de COVID-19 não é trivial e aumenta com a gravidade da doença”, disse. “…Os efeitos persistentes desta doença reverberarão por muitos anos e até décadas.”

 

Enquanto isso, o CDC divulgou na sexta-feira um novo estudo de pessoas que tiveram casos mais leves de COVID-19. Descobriu-se que quase dois terços deles retornaram ao médico dentro de 6 meses de suas infecções iniciais com novos sintomas.

 

O estudo valida os relatos de muitos que sofrem de COVID-19 de longa duração que dizem que ainda estão doentes meses depois, embora suas infecções iniciais tenham sido leves.

 

Mais de 3.100 casos foram revisados para o estudo. Nenhum dos pacientes tinha sido hospitalizado por suas infecções iniciais. O estudo constatou que cerca de 70%, ou 2.100 pessoas, com infecções leves tratadas pelo sistema de saúde retornaram ao médico 1 a 6 meses após esse diagnóstico inicial, e quase 40% precisavam consultar um especialista.

 

Em comparação com as pessoas que não voltaram ao médico depois de se recuperarem de suas infecções iniciais, as pessoas com Covid de longa duração eram mais propensas a serem afrodescendentes, mulheres e pessoas com mais de 50 anos. Cerca de 10% deles receberam um segundo diagnóstico de infecção ativa de COVID.

 

“Os profissionais de saúde usaram o diagnóstico de infecção ativa para indicar que os efeitos do COVID-19 estavam afetando o atendimento médico no momento da visita”, disse o autor do estudo, Dr. Alfonso Hernandez-Romieu. “Portanto, não se pode determinar se os pacientes podem estar experimentando sintomas de reinfecção com SARS-CoV-2 ou sintomas Covid-19 contínuos”, disse Hernandez-Romieu, que faz parte da equipe clínica do CDC que estuda as complicações a longo prazo do COVID-19.

 

Pneumologistas, cardiologistas, neurologistas e profissionais de saúde mental foram algumas das especialidades mais consultadas.

 

Os autores do estudo dizem que os médicos devem estar cientes de que os pacientes que chegam a eles podem ter novos sintomas relacionados a um diagnóstico anterior do COVID. [WebMD]

 

Fonte: https://hypescience.com/covid-19-pode-matar-meses-apos-infeccao/ - Por Marcelo Ribeiro


Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.

João 16:33


quinta-feira, 26 de maio de 2022

17ª Feira Junina do Colégio O Saber


O Colégio O Saber realizará a 17ª edição da Feira Junina com o tema: “Mulheres Forrozeiras”, no dia 05 de junho, às 14h, na Associação Atlética de Itabaiana.

 

Haverá apresentações de quadrilhas, stands com as principais forrozeiras de todos os tempos, comidas típicas, muito arrasta pé, além da participação especial da Quadrilha Balança Mais Não Cai. Vamos prestigiar!

 

PROGRAMAÇÃO DAS APRESENTAÇÕES DA XVII FEIRA JUNINA “MULHERES FORROZEIRAS”:

 

(14h) ABERTURA DA FEIRA JUNINA – VISITA AOS STANDS E TRIO PÉ DE SERRA;

(14h15) ABERTURA OFICIAL DA FEIRA JUNINA COM UMA HOMENAGEM AS FORROZEIRAS.

 QUADRILHA DO ENSINO MÉDIO.

(14h30) APRESENTAÇÃO DA QUADRILHA “ARRASTA O PEZINHO” – MATERNAL.

(14h50) APRESENTAÇÃO DA TURMA DO 8° ANO A – FORROZEIRA AMELINHA.

(15h) APRESENTAÇÃO DA QUADRILHA JARDINS I E II “BEIJINHO DOCE”.

(15h10) APRESENTAÇÃO DA TURMA DO 6º ANO A – FORROZEIRA CARMÉLIA ALVES.

(15h20) APRESENTAÇÃO DA QUADRILHA BEIJA FLOR DO SERTÃO – TURMAS ALFABETIZAÇÃO E 1º ANO.

(15h40) APRESENTAÇÃO DA TURMA DO 6º ANO B – FORROZEIRA MARINÊS.

(15h50) APRESENTAÇÃO DA QUADRILHA PINGA FOGO – ALUNOS DO 2º AO 5º ANO – MANHÃ.

(16h10) APRESENTAÇÃO DA TURMA DO 7° ANO A – FORROZEIRA ANASTÁCIA.

(16h20) APRESENTAÇÃO DA TURMA DO 8° ANO B – FORROZEIRA ELBA RAMALHO.

(16h30) APRESENTAÇÃO DA QUADRILHA ARRASTA PÉ – ALUNOS DO 2º AO 5º ANO – TARDE.

(16h50) APRESENTAÇÃO DA TURMA DO 9° ANO A – FORROZEIRA CLEMILDA.

(17h00) APRESENTAÇÃO DA TURMA DO 9° ANO B – FORROZEIRA HERMELINDA LOPES.

(17h10) APRESENTAÇÃO ESPECIAL DA QUADRILHA “BALANÇA MAIS NÃO CAI”.

(17h50) DIVULGAÇÃO DO 1º, 2º E 3º LUGARES DA FEIRA JUNINA – 2022.

 

Por Professor José Costa – Com informações do Colégio O Saber

Uma maneira simples de ganhar 10 anos na sua expectativa de vida: estudo


Todo mundo quer viver mais. E muitas vezes nos dizem que a chave para fazer isso é fazer escolhas de estilo de vida mais saudáveis, como fazer exercícios, evitar fumar e não beber muito álcool. Estudos também mostraram que a dieta pode aumentar a expectativa de vida.

 

Um novo estudo descobriu que uma alimentação mais saudável pode prolongar a vida útil em seis a sete anos em adultos de meia-idade e, em adultos jovens, pode aumentar a vida útil em cerca de dez anos.

 

Os pesquisadores reuniram dados de muitos estudos que analisaram dieta e longevidade, juntamente com dados do estudo Global Burden of Disease, que fornece um resumo da saúde da população de muitos países.

 

Combinando esses dados, os autores foram capazes de estimar como a expectativa de vida variou com mudanças contínuas na ingestão de frutas, vegetais, grãos integrais, grãos refinados, nozes, legumes, peixe, ovos, laticínios, carne vermelha, carne processada e bebidas açucaradas.

 

Os autores foram capazes de produzir uma dieta ideal para a longevidade, que eles compararam com a dieta ocidental típica – que contém principalmente grandes quantidades de alimentos processados, carne vermelha, laticínios com alto teor de gordura, alimentos ricos em açúcar, alimentos pré-embalados e baixa ingestão de frutas e vegetais.

 

De acordo com a pesquisa, uma dieta ideal incluía mais leguminosas (feijão, ervilha e lentilha), grãos integrais (aveia, cevada e arroz integral) e nozes, e menos carne vermelha e processada.

 

Os pesquisadores descobriram que comer uma dieta ideal a partir dos 20 anos aumentaria a expectativa de vida em mais de uma década para mulheres e homens dos EUA, China e Europa.

 

Eles também descobriram que mudar de uma dieta ocidental para a dieta ideal aos 60 anos aumentaria a expectativa de vida em oito anos. Para pessoas de 80 anos, a expectativa de vida pode aumentar em quase três anos e meio.

 

Mas, dado que nem sempre é possível que as pessoas mudem completamente sua dieta, os pesquisadores também calcularam o que aconteceria se as pessoas mudassem de uma dieta ocidental para uma dieta que estivesse a meio caminho entre a dieta ideal e a dieta ocidental típica.

 

Eles descobriram que mesmo esse tipo de dieta – que eles chamaram de “dieta de abordagem de viabilidade” – ainda poderia aumentar a expectativa de vida para jovens de 20 anos em pouco mais de seis anos para mulheres e pouco mais de sete anos para homens.

 


Tabela mostrando quantidade de alimentos para cada dieta, em inglês. (Laura Brown)

Esses resultados nos mostram que fazer mudanças na dieta a longo prazo em qualquer idade pode trazer benefícios substanciais para a expectativa de vida. Mas os ganhos são maiores se essas mudanças começarem cedo na vida.

 

Imagem completa?

As estimativas de expectativa de vida que o estudo realizou vêm das metanálises mais completas e recentes (um estudo que combina os resultados de vários estudos científicos) sobre dieta e mortalidade.

 

Embora as metanálises sejam, em muitos casos, a melhor evidência devido à quantidade de dados analisados, elas ainda produzem suposições com os dados, o que pode fazer com que diferenças importantes entre os estudos sejam ignoradas.

 

Também vale a pena notar que a evidência para a redução do consumo de ovos e carne branca era de qualidade inferior à evidência para grãos integrais, peixes, carnes processadas e nozes.

 

Há também algumas coisas que o estudo não levou em consideração. Primeiro, para ver esses benefícios, as pessoas precisavam fazer mudanças em sua dieta dentro de um período de dez anos. Isso significa que é incerto se as pessoas ainda podem ver benefícios em sua vida se fizerem alterações em sua dieta por um longo período de tempo.

 

O estudo também não levou em conta problemas de saúde anteriores, o que pode afetar a expectativa de vida. Isso significa que os benefícios da dieta na expectativa de vida refletem apenas uma média e podem ser diferentes para cada pessoa, dependendo de uma variedade de outros fatores, como problemas de saúde crônicos, genética e estilo de vida, como tabagismo, consumo de álcool e exercícios.

 

Mas as evidências que os pesquisadores analisaram ainda eram robustas e extraídas de muitos estudos sobre esse assunto. Essas descobertas também se alinham com pesquisas anteriores que mostraram que melhorias modestas, mas de longo prazo, na dieta e no estilo de vida podem trazer benefícios significativos à saúde – incluindo a longevidade.

 

Claro, mudar sua dieta completamente pode ser difícil. Mas mesmo a introdução de alguns dos alimentos que aumentam a longevidade ainda pode trazer algum benefício. [Science Alert]

 

Fonte: https://hypescience.com/como-ganhar-10-anos-na-sua-expectativa-de-vida-estudo/ - Por Marcelo Ribeiro


Conceda-te conforme o teu coração e cumpra todo o teu desígnio.

Salmo 20:4


quarta-feira, 25 de maio de 2022

Evite fazer exercícios perto do trânsito: veja o motivo!


Morar em locais com ar muito poluído é prejudicial à saúde, e fica ainda pior quando você se exercita nesses locais

 

Para quem não tem opção, pode ser necessário pedalar, caminhar ou correr na estrada, ao lado dos carros. Porém, além de ser uma solução perigosa pelo risco de um acidente, fazer exercícios perto demais dos poluentes liberados pelos veículos prejudica a saúde. A afirmação vem de dois novos estudos que envolveram milhares de britânicos.

 

O primeiro estudo

Um dos estudos foi publicado em janeiro pela revista científica Neurology. Pesquisadores da Universidade do Arizona e da Universidade do Sul da Califórnia obtiveram registros de 8,6 mil adultos de meia-idade cujos dados constam do UK Biobank – um grande repositório de informações sobre saúde e estilo de vida.

 

Os pesquisadores focaram nas pessoas que se exercitavam vigorosamente com frequência. Afinal, quanto mais pesada a respiração, mais poluentes uma pessoa aspira.

 

Para fins de comparação, os pesquisadores também incluíram dados de algumas pessoas que nunca se exercitavam vigorosamente.

 

Em seguida estimaram os níveis de poluição nos lugares em que as pessoas viviam, e por fim compararam as tomografias cerebrais de todos os envolvidos.

 

Fazer exercícios em locais com ar poluído quase anula os benefícios

A intenção de se exercitar é justamente melhorar a saúde como um todo. Tanto que as pessoas que correm e pedalam vigorosamente têm volumes cerebrais maiores e menores riscos de demência do que seus colegas menos ativos.

 

Por outro lado, escolher a calçada ou o acostamento, ao lado dos veículos, para se exercitar é como invalidar os benefícios do exercício. O estudo mostrou que, nas pessoas que faziam exercícios em áreas com níveis moderados de poluição do ar, as melhorias esperadas do exercício quase desapareciam.

 

Além disso, a massa cinzenta delas era menor e as lesões na massa branca mais numerosas do que as das pessoas que viviam e se exercitavam longe da poluição, mesmo que praticassem a mesma quantidade de exercício.

 

O outro estudo

Para reafirmar os resultados do estudo anterior, os mesmos cientistas repetiram o trabalho com dados de 35.562 participantes mais velhos.

 

Os dados demonstraram que, quanto mais as pessoas se exercitassem, menor a probabilidade de que desenvolvessem demência, com o tempo — desde que o ar dos locais em que vivem seja limpo.

 

Em lugares onde o ar era moderadamente poluído, existia risco ampliado de demência em longo prazo, quer a pessoa se exercitasse, quer não.

 

Onde fazer exercícios então?

É uma questão complicada, já que muitas pessoas não têm escolha, tanto para onde vão morar quanto se exercitar.

 

Como vimos nos estudos, o problema não é apenas praticar exercícios em regiões com mais poluição no ar, mas também residir nesses lugares e respirar o ar poluído o tempo todo.

 

Porém, durante o exercício, a respiração mais intensa ajuda a absorver maior quantidade de poluição em menos tempo. Então, pelo menos quando for se exercitar, procure ir a um parque ou lugar mais arborizado e afastado do trânsito.

 

O Globo Saúde

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/fazer-exercicios-perto-do-transito/ - por Priscilla Riscarolli


Porque o Senhor dá a sabedoria, e da sua boca vem o conhecimento e o entendimento.

Provérbios 2:6


terça-feira, 24 de maio de 2022

Problemas bucais e respiratórios que afetam o sono



Ranger os dentes e respirar mal podem atrapalhar o repouso e comprometer a saúde

 

O sono é um dos momentos mais importantes do nosso dia. É quando conseguimos repor as energias, revigorar o corpo e regular as emoções. De acordo com o Ministério da Saúde, é durante esse intervalo que o corpo fortalece o sistema imunológico, libera a secreção de hormônios e consolida a memória, entre outras funções importantíssimas.

 

Por isso, dormir bem é fundamental para preservar a saúde. O problema é que nem sempre conseguimos descansar com qualidade, graças a problemas diversos, entre eles, distúrbios do sono, problemas respiratórios e até bucais. Quer saber como cada um deles afeta a saúde? Leia mais na matéria abaixo:

 

Apneia obstrutiva do sono

A apneia do sono é um distúrbio que leva a obstruções repetitivas da garganta, causando paradas respiratórias que podem ocorrer diversas vezes ao longo da noite. Elas ocorrem devido ao relaxamento dos músculos da garganta, fazendo com que língua e mandíbula se desloquem e interrompam a passagem do ar. Roncos altos e falta de ar são alguns sinais da condição, bem como boca seca e cefaleia matinal.

 

A cada apneia, o organismo "desperta", já que o nível de oxigênio no sangue cai e o cérebro entra em estado de alerta, forçando a retomada da respiração e a abertura da garganta. Com isso, o estado de sono profundo é interrompido, atrapalhando o descanso reparador do organismo e até desencadeando problemas mais graves, como aumento da pressão arterial e demais doenças cardiovasculares.

 

Normalmente, quem sofre com esse distúrbio não sabe que tem um problema, muito embora se sinta esgotado e sem energia com alguma frequência. Portanto, ao notar ronco alto, engasgos e falta de ar durante o sono, além de sonolência excessiva ao longo do dia, é fundamental buscar a ajuda de um especialista em distúrbios do sono, que acompanhará seu histórico médico e pedirá alguns exames, como a polissonografia noturna, para diagnosticá-lo corretamente.

 

O tratamento da condição envolve, em termos gerais, prevenir a obstrução das vias respiratórias. Em casos mais leves, o paciente pode utilizar aparelhos intraorais que aumentam a passagem de ar pela garganta e realizar exercícios de fonoaudiologia para fortalecimento da musculatura dessa região. Outras recomendações são: controlar o peso, dormir de lado e evitar o consumo de álcool e sedativos.

 

Ronco

Embora o ronco excessivo seja um sinal alerta para a apneia obstrutiva do sono, nem todos aqueles que roncam sofrem, de fato, com o distúrbio de que falamos anteriormente. O ronco ocorre quando o fluxo de ar inalado causa uma vibração nos tecidos que compõem a garganta, causando o barulho incômodo. Apesar dessa vibração, a respiração não é necessariamente interrompida, como ocorre com a apneia.

 

Ainda assim, roncos contínuos podem atrapalhar o sono - seu e de quem dorme ao lado - e causar boca seca pela manhã ou até mesmo irritações na garganta. Para evitá-los, recomenda-se não ingerir álcool e sedativos à noite, além de evitar dormir de barriga para cima, posição que facilita a obstrução das vias respiratórias. Tente, sempre que possível, dormir de lado com um travesseiro e manter o peso sob controle para diminuir os roncos à noite.

 

Bruxismo

Ao acordar, você sente os músculos mandíbula doloridos ou a cabeça latejando? Despertar dessa forma não é nada agradável. Esses são alguns sinais de bruxismo, uma condição que é caracterizada pelo ranger ou apertar forte de dentes em alguns momentos do dia, especialmente à noite, durante o sono. Além das dores, o bruxismo pode levar ao desgaste e amolecimento dos dentes, além de danificar o osso circunvizinho e o tecido gengival. A articulação da mandíbula também pode ser prejudicada.

 

O grande problema do bruxismo é que, na maioria das vezes, ele não é percebido conscientemente, mesmo com todos os incômodos associados. Somente após uma consulta de rotina no dentista, que irá notar o desgaste dos dentes e também do esmalte, é quando pode surgir o diagnóstico e a explicação para tantas dores ao acordar.

 

Embora o bruxismo não tenha uma causa específica, é possível que ele seja agravado por algumas condições físicas e também psicológicas, tais como estresse, ansiedade e tensão elevados, má oclusão e problemas neurológicos. Com a ajuda do dentista, é possível descobrir o que está causando o distúrbio e encontrar a melhor forma de tratá-lo, combinando diferentes intervenções.

 

Uma delas é a utilização de dispositivos orais, que se encaixam entre os dentes superiores e inferiores, evitando o atrito entre eles. Como a tensão cotidiana é considerada uma das principais causas de bruxismo, também é muito importante encontrar formas de aliviar o estresse, como meditação, exercícios físicos, terapia ou passeios relaxantes ao ar livre.

 

Dor de dente

A dor de dente é incapacitante e também capaz de acabar com o sono de qualquer pessoa. Ela pode ser causada por sensibilidade, lesões cariosas, retração da gengiva, ligamento periodontal, bruxismo e briquismo (ranger dos dentes em vigília). Seja qual for a sua causa, uma coisa é certa: dor de dente não é normal e deve ser investigada junto ao seu dentista, o quanto antes, mesmo que ela desapareça temporariamente.

 

No caso de sensibilidade dentária, ela é causada pela exposição da dentina (parte que recobre o nervo), devido à diminuição do esmalte protetor do dente ou retração da gengiva. Ela pode ser sentida após a ingestão de alimentos e bebidas quentes ou frios, doces, ácidos ou ao respirar o ar frio.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-18843 - Escrito por Redação Minha Vida - Foto: Shutterstock


Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.

1 Coríntios 13:13


segunda-feira, 23 de maio de 2022

Saiba quais remédios não tomar em caso de suspeita de dengue


Determinados medicamentos usados para aliviar os sintomas podem, na realidade, agravar a doença

 

 “Este medicamento é contraindicado em caso de suspeita de dengue”. Você provavelmente já deve ter visto essa mensagem ao final de uma propaganda de medicamentos na televisão. Isso acontece porque há remédios que não devem ser tomados para aliviar sintomas típicos da doença.

 

“O risco dessas drogas é o potencial hemorrágico que elas têm”, esclarece Carla Kobayashi, infectologista do Hospital Sírio-Libanês, ao Minha Vida. “Elas têm o risco maior de potencializar e de agravar sangramentos, podendo provocar a dengue hemorrágica, a forma mais grave da doença”, acrescenta.

 

Mas, afinal, quais medicamentos são esses e quando devemos tomar cuidado com eles? À pedido do Minha Vida, a infectologista listou o que deve e o que não deve ser tomado ao apresentar sintomas da dengue. Confira:

 

Remédios contraindicados para dengue

Segundo Carla, há duas classes de medicamentos que são bastante utilizadas para amenizar sintomas comuns da dengue, como dor de cabeça e dor no corpo: os salicilatos (medicamentos com ácido acetilsalicílico na composição) e os anti-inflamatórios não hormonais.

 

Salicilatos: AAS, aspirina, coristina D e Doril são alguns exemplos citados pela infectologista;

 

Anti-inflamatórios não hormonais: Ibuprofeno, Cetoprofeno e Nimesulida, por exemplo.

 

“É muito importante avaliar a composição de antigripais que não precisam de receita para comprar, pois podem ter ácido acetilsalicílico, assim como os anti-inflamatórios não hormonais”, orienta a especialista.

 

Porém, também é preciso ter atenção aos anti-inflamatórios hormonais e corticosteroides, como prednisona, prednisolona, dexametasona e hidrocortisona. “O corticoide pode aumentar o risco de sangramentos internos na dengue, mas, ao mesmo tempo, pode ser utilizado em casos graves. Porém, ele é um tipo de medicamento com efeitos colaterais e só é indicado sob orientação médica”, ressalta.

 

Além disso, a infectologista faz um alerta para quando o paciente apresentar algum sintoma típico da dengue, principalmente durante o período de surto. “Temos sempre que ter cuidado quando estivermos no momento epidêmico da dengue, como nos meses de maio, junho e julho, para evitar se automedicar e aumentar o risco de desencadear uma dengue mais grave”, explica.

 

Os principais sintomas da dengue são:

 

Forte dor de cabeça;

Dor atrás dos olhos;

Febre alta;

Dor no corpo e articulações;

Fadiga e cansaço;

Perda do paladar e apetite;

Náusea e vômitos;

Tontura;

Manchas e coceira na pele.

 

Quem faz uso contínuo desses medicamentos deve parar de tomá-los?

Muitos desses medicamentos são utilizados de maneira contínua, como o caso do AAS e da aspirina, que são usados por pessoas com condições cardiovasculares. A infectologista Carla Kobayashi alerta que a interrupção do tratamento em caso de dengue não deve ser feita sem orientação médica.

 

“Essas pessoas que usam continuamente essas medicações devem procurar o atendimento médico para serem orientadas a interromperem ou não, de acordo com o risco dessa doença”, explica a médica.

 

Quais são os remédios indicados para dengue?

Em casos de suspeita de dengue, é possível aliviar os sintomas da doença com o uso de analgésicos, como é o caso do paracetamol. “Esse medicamento é contraindicado somente em situações específicas, como um acometimento hepático, mas de maneira geral, o paracetamol e o dipirona podem ser usados para aliviar a dor no corpo e a dor de cabeça”, indica Carla.

 

Além dos remédios para dengue, também é importante ficar em alerta para os sintomas apresentados pela infecção. “Você pode estar bem hoje e amanhã apresentar vômitos, ficar desidratado, com sonolência e sangramento de gengiva”, alerta a médica. “Esses sintomas são sinais de alerta para procurar imediatamente o atendimento médico”, finaliza.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22052?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=9739418 - Escrito por Gabriela Maraccini - Analista Editorial - Getty Images


Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.

Romanos 12:12


domingo, 22 de maio de 2022

15 Benefícios do sexo para a saúde física e mental


Se você precisa de mais motivos para aumentar a frequência do sexo na sua vida, aqui estão algumas boas razões

 

As pessoas que levam uma vida sexual ativa, tomando os devidos cuidados como o uso de preservativo, são beneficiadas naturalmente com uma sensação de leveza e bem-estar. Mas você sabia que essas sensações que o sexo proporciona não se resumem apenas ao aspecto emocional? Conheça quais são os demais benefícios do sexo para o corpo e a mente, quando praticado por livre e espontânea vontade de todos os envolvidos.

 

O sexo, por mais que seja um assunto do qual pouca gente fala abertamente, é algo que praticamente todo mundo faz. Então nada melhor do que tornar esse assunto mais leve e falar sobre isso.

 

Quando uma pessoa faz sexo, uma série de coisas acontecem simultaneamente no seu corpo como uma forma de preparação para o ato sexual. São todas coisas normais, como aumento da liberação de estrogênio nas mulheres ou de testosterona nos homens, da adrenalina nos dois, aumento da pressão sanguínea e dos batimentos cardíacos. A endorfina, o hormônio do bem-estar, também entra em ação.

 

Quando o ato sexual chega ao ápice e ocorre o orgasmo, todas as células nervosas do cérebro descarregam eletricidade e o corpo inteiro relaxa. Todos esses efeitos acabam sendo prolongados, indo muito além do ato sexual. É uma forma de o organismo manter todas essas sensações ativas e beneficiar o corpo e a mente de diversas formas a longo prazo, como as que você verá a seguir.

 

Sexo faz bem para a saúde?

A resposta é sim, sexo faz bem para a saúde. De acordo com os médicos especialistas, ter uma vida sexual ativa não serve apenas para a reprodução humana. O ato sexual provoca uma série de combinações químicas que atingem o corpo como um todo, contribuindo inclusive para a manutenção da saúde. Veja quais são os principais benefícios.

 

Começando pelo que o sexo faz com a saúde física, especialmente quando praticado com uma frequência média, por exemplo semanal.

 

1. Fortalecimento do sistema imunológico

Quem tem uma vida sexual ativa tem menor probabilidade de contrair doenças e infecções virais. Isso porque o sexo estimula a produção de anticorpos no organismo.

 

2. Proteção do sistema cardiorrespiratório

Conforme mencionado anteriormente, o ato sexual faz com que o coração acelere, e assim a pressão é ativada e a respiração fica ofegante. Ou seja, é um excelente exercício físico cardiorrespiratório.

 

3. Contribuição para o emagrecimento

Em média, uma relação sexual que dura entre 20 e 30 minutos pode queimar até 150 calorias. Esse gasto vai variar conforme a intensidade do ato e a variação das posições, que exercitam mais ou menos determinados músculos.

 

4. Alívio de dores e enxaquecas

Ao fazer sexo, o corpo libera óxido nítrico, uma substância que ativa a circulação periférica e acalma as enxaquecas relacionadas com dificuldades vasculares. Libera também endorfina e oxitocina, responsáveis pelo alívio das dores musculares e nas articulações.

 

5. Contribuição para o rejuvenescimento das células

Ao fazer sexo, o corpo reduz a quantidade de toxinas no sangue e nos tecidos, prevenindo o envelhecimento celular.

 

6. Fortalecimento da musculatura da região pélvica

Existem exercícios específicos para trabalhar a musculatura da região pélvica em homens e em mulheres, como o exercício Kegel, mas o ato sexual é o mais eficiente. É muito importante manter a musculatura dessa região fortalecida para:

 

Prevenir incontinência urinária;

Ajudar mulheres na preparação para o parto e na recuperação pós-parto;

Melhora cada vez mais o desempenho sexual de homens e mulheres;

Reduzir sintomas da menopausa;

Reduzir o ressecamento vaginal;

Melhorar o funcionamento intestinal;

Prevenir infecções vaginais.

 

7. Redução do estresse

O ato sexual realmente é capaz de aliviar o estresse por causa da liberação de altas doses de serotonina no corpo, o hormônio da felicidade. Conforme dito no início, ele também libera carga elétrica e outros hormônios que promovem o relaxamento. Ao praticar uma só vez o efeito dura por algum tempo, mas com a frequência, acaba sendo prolongado.

 

8. Melhora da memória

A prática sexual estimula a produção de neurônios, o que é essencial para conservação da boa memória e a prevenção de doenças cerebrais degenerativas, como Alzheimer e Parkinson.

 

9. Aumento da qualidade do sono

Ao atingir o êxtase, o organismo libera a oxitocina que deixa o corpo inteiramente relaxado e coloca-o no estado ideal para dormir. Pode parecer contraditório que o sexo deixe o corpo com mais disposição e também seja recomendado para dormir melhor, mas as duas coisas são possíveis, pois esse relaxamento provocado ao final do sexo faz bem para as duas situações.

 

10. Aumento da autoestima

Por fim, outros dos benefícios do sexo é que esse ato tem o poder de aumentar a autoestima de forma significativa. Especialmente quando é feito com prazer e com alguém com quem se sinta inteiramente à vontade para mostrar o corpo, falar sobre o que gosta ou não nesse momento tão íntimo.

 

11. Liberação de hormônios

Durante o ato sexual o organismo dobra a liberação de estrogênio, o hormônio sexual feminino, e de testosterona, o masculino, que, entre tantas atividades, são responsáveis por ajudar a deixar a pele hidratada e os cabelos brilhantes.

 

12. Serve como exercício físico

O sexo não deixa de ser um exercício físico, que atua sobretudo alongando os membros superiores, inferiores e a coluna. Promove também um grande trabalho muscular, ajudando a manter os resultados conquistados com outras atividades físicas, pois ele não serve como substituto, mas sim, como complemento de um estilo de vida saudável.

 

13. Ação anestésica

O sexo atua como uma espécie de anestesia que alivia dores de cabeça e dores de barriga. Ao diminuir o esforço que as veias exercem no cérebro acabam liberando oxitocina e endromina, que ajudam a reduzir as dores localizadas. Nem por isso o sexo deve ser feito com o intuito de aliviar dores, pois deve ser feito de forma natural, simplesmente por fazer.

 

14. Melhora a disposição

Ao mesmo tempo que o ato sexual pode ser cansativo logo que acabado, ele também faz o corpo ficar cheio de energia. Então, se estava se sentindo sonolento antes, ao terminar, sentirá o corpo e a mente mais dispostos e não necessariamente precisa que tenha muitos movimentos, pois essa atividade é interna.

 

15. Aumenta o apetite sexual

Cada célula do corpo humano necessita de estímulos para sua renovação constante. No caso do sexo não é diferente. Quanto mais se pratica, com qualidade, mais vontade se tem de praticar.

 

Ter relações sexuais todos os dias faz mal?

Não existe restrição para a quantidade de vezes que uma pessoa pode fazer sexo. Desde que faça porque realmente está com vontade e que use preservativo para não correr o risco de contrair doenças ou de ter uma gravidez indesejada, não há problema algum em ter relações sexuais todos os dias.

 

Entretanto, é importante ressaltar que a falta da prática sexual não é um problema, pois cada um sabe o que é melhor para si. O sexo não é proibido nem obrigatório. O que pode acontecer é que, na falta dele, a pessoa não receba os benefícios do sexo mencionados anteriormente, então pode ficar mais vulnerável nesses sentidos.

 

Dicas para obter os benefícios do sexo com qualidade

Agora que já sabe quantos benefícios do sexo pode obter para melhorar a sua rotina, veja algumas dicas de como fazer sexo com qualidade e segurança.

 

Mesmo com parceiro fixo, use preservativo sempre;

Para praticar sexo sem bloqueios mentais, além do preservativo, é recomendado que as mulheres façam uso de algum outro método contraceptivo, caso não queiram engravidar;

Se não estiver com vontade, não faça e seja sincero com seu parceiro sobre isso;

Pratique sexo em um ambiente que o deixe à vontade;

Não faça por fazer, sem estar motivado para isso ou para agradar o outro;

Explore suas possibilidades para sair da rotina;

Escolha fazer sexo com pessoas com quem realmente goste de estar;

Mantenha visitas periódicas ao médico para cuidar da sua saúde íntima;

Mantenha um estilo de vida saudável para que o corpo se mantenha capaz de levar o ato sexual até o fim.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/beneficios-sexo/ - por Priscilla Riscarolli - Crédito: Freepik

sábado, 21 de maio de 2022

5 motivos que explicam sua insônia


A insônia afeta muito mais do que o hábito de dormir; veja possíveis causas e consequências

 

Você deita e não consegue pegar no sono de jeito nenhum. No dia seguinte, acorda se sentindo esgotado, sem energia ou disposição para encarar a rotina. Parece familiar? Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), essa é a realidade de pelo menos 40% da população que convive com algum distúrbio do sono, inclusive a insônia.

 

Os sinais desse problema vão além da dificuldade para dormir e incluem cansaço, alteração de humor, sonolência diurna e falta de memória. Todos esses problemas surgem porque é durante o sono que o organismo se prepara para o dia seguinte e faz a síntese de hormônios importantes, que ajudam a revigorar o corpo.

 

Os sinais desse problema vão além da dificuldade para dormir e incluem cansaço, alteração de humor, sonolência diurna e falta de memória. Todos esses problemas surgem porque é durante o sono que o organismo se prepara para o dia seguinte e faz a síntese de hormônios importantes, que ajudam a revigorar o corpo.

 

Por se tratar de um distúrbio, e não uma doença, a causa da insônia pode ser apenas uma disfunção orgânica do corpo. Porém, algumas atividades do dia a dia podem desencadear o quadro ou piorá-lo. Veja abaixo quais são eles e como evitá-los:

 

Quais são as principais causas da insônia?

 

Maus hábitos de sono

Ingerir bebidas estimulantes à noite, consumir alimentos muito pesados, fumar e ficar vendo televisão são alguns hábitos que afetam a qualidade do sono, principalmente antes de dormir. Além disso, mexer no celular também não é recomendado, já que a luz azul emitida pelo aparelho mantém o cérebro em estado de alerta.

 

Estresse

Você é o tipo de pessoa que trabalha muito e nunca consegue "desligar"? Saiba que o estresse está diretamente ligado à insônia. Ao levar uma rotina muito agitada, é comum sentir os pensamentos a mil, sem conseguir desacelerar. O problema é que uma mente agitada também compromete uma boa noite de sono, dificultando o relaxamento do corpo e também dos pensamentos.

 

Ansiedade e depressão

Transtornos que afetam o estado psicológico, como ansiedade e depressão, podem tanto causar a insônia como ser uma consequência dela. Independentemente da causa, é fundamental tratar o transtorno associado à insônia, para evitar que um quadro agrave o outro.

 

Condições médicas

Dificuldade para respirar e dores causadas por doenças crônicas podem atrapalhar o sono devido ao incômodo. Além disso, certos medicamentos, tais como antidepressivos, antialérgicos e estimulantes podem influenciar desde a qualidade até a duração do sono. Converse com o seu médico sobre esses riscos e como atenuá-los.

 

Ambiente

Morar em grandes cidades é conviver com o barulho de carros, buzinas e outros ruídos, mesmo durante a noite, o que é um agravante para quem sofre com a insônia. Tentar dormir com as luzes acesas também dificulta o descanso, já que o organismo não consegue entender que é hora de repousar.

 

Dicas para aliviar a insônia

Investir em mudanças de hábito durante o dia e, principalmente, antes de dormir ajudará o corpo a descansar melhor à noite. Para isso, você pode praticar a chamada higiene do sono, que se resume a alguns passos simples:

 

Mantenha uma hora fixa para dormir e acordar

Deite na cama somente para dormir

Não consuma bebidas estimulantes perto da hora de dormir

Deite-se somente quando estiver com sono. Caso demore para adormecer, levante e procure ler um livro, mas não utilize o celular

Escureça o ambiente ao chegar do trabalho

Pratique meditação e atividades de relaxamento da mente.

 

Se a sua insônia não melhorar após investir nos hábitos acima, a recomendação é procurar um médico. No consultório, o profissional poderá indicar o Seakalm, produto tradicional fitoterápico à base de passiflora, um extrato natural aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

 

A passiflora contém alcaloides, flavonoides e saparinas, que atuam no sistema nervoso promovendo uma sensação de relaxamento e bem-estar. Além da ação calmante, a passiflora também melhora a concentração e é boa contra infecções, devido à ação bactericida.

 

Lembre-se que a insônia é um distúrbio do sono e não deve ser tratada sem a ajuda de um especialista. Evite também a automedicação, que pode agravar a dificuldade para dormir à noite.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-18906 - Escrito por Redação Minha Vida - Foto: Shutterstock


Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.

Romanos 12:12


sexta-feira, 20 de maio de 2022

COVID: 5 sinais de que você pode ter tido a doença sem saber


Em alguns casos o paciente infectado não manifesta qualquer sintoma, o que pode dificultar o diagnóstico

 

Atualmente, no Brasil, mais de 30 milhões de casos de COVID-19 foram confirmados de acordo com os dados do Ministério da Saúde. Geralmente, estes casos costumam apresentar sintomas característicos, como febre, tosse seca e falta de ar. Já outros casos são assintomáticos, ou seja, o paciente não manifesta sintomas.

 

Com isso, muitos indivíduos são infectados pelo coronavírus sem ao menos saberem que estão com a doença, podendo até contaminar outras pessoas. Pensando nisso, listamos cinco sinais de que você pode ter tido COVID-19 sem saber.

 

1. Sintomas gripais fracos

Em alguns casos, o paciente pode apresentar sintomas gripais fracos, como dor de garganta, coriza e fadiga, e acaba se recuperando da doença sem ao menos realizar o teste de COVID-19.

Por isso, é essencial que os sinais sejam cuidadosamente observados e, caso o paciente tenha contato com outra pessoa infectada, é muito importante realizar o exame para receber o diagnóstico correto.

 

2. Pessoas próximas infectadas

A COVID-19 é uma doença transmitida através das vias respiratórias. Portanto, se a família, amigos próximos ou colegas de trabalho foram infectados pelo coronavírus, é possível que essa pessoa esteja infectada também, mas não saiba por não apresentar sintomas.

De acordo com Carla Kobayashi, infectologista do Hospital Sírio-Libanês, alguns sinais podem surgir algumas semanas após a infecção. “Quando a pessoa fizer algum exame de rotina ela pode apresentar sintomas crônicos, que podem surgir depois dessa fase, entre quatro a seis semanas depois da infecção”, explica a especialista.

 

3. Queda de cabelo

A queda de cabelo é um sinal que chamou a atenção dos especialistas desde o início da pandemia e que pode acontecer de quatro a seis semanas após a infecção, segundo Carla. Por isso, pode ser que o paciente não perceba o sintoma e, consequentemente, não realize um teste de COVID-19.

“É uma queda de cabelo que já ocorria por outros fatores, mas o próprio estresse da doença gera esse sintoma mais evidente, mais intenso. E é um sintoma que persiste, ou seja, ele é crônico, porque acaba durando uns meses”, afirma a infectologista.

 

4. Erupções cutâneas

Um estudo realizado pela Universidade de Trieste, na Itália, e publicado no portal PubMed revelou que erupções e lesões na pele podem surgir em pacientes com COVID-19. Estes sintomas podem ser acompanhados de inchaço, sensação de queimação e uma coloração arroxeada nos dedos dos pés.

Em alguns casos, as lesões surgem como o único sintoma da infecção e, por isso, o paciente pode não perceber que está com a doença. Outros tipos de alteração na pele podem aparecer, como:

 

Palidez

Brotoejas

Ressecamento

Pápula e vesícula

Urticária

Eczema


5. Sintomas gastrointestinais

Nos primeiros dias da infecção o paciente pode manifestar alguns sinais gastrointestinais, como diarreia, náusea e vômitos. “Em relação aos sintomas que podem persistir, a gente tem a dispepsia (indigestão), que é a dor no estômago”, detalha Carla.

Dependendo do caso, os sintomas gastrointestinais podem ser os únicos da infeção a se manifestarem, dificultando a procura por um teste e, consequentemente, o diagnóstico.

 

Quando realizar o teste de COVID-19?

É muito importante que o paciente, caso apresente sintomas gripais, gastrointestinais ou lesões na pele, realize um teste de COVID-19. Dessa forma o diagnóstico precoce pode evitar a propagação do vírus e até o surgimento de outros sintomas mais graves.

Caso a pessoa não apresente qualquer sintoma, mas teve contato com outro indivíduo infectado pelo coronavírus, é recomendado que ela preste atenção no possível surgimento de sintomas.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22092 - Escrito por Murilo Feijó - Redação Minha Vida - Foto: Maskot/gettyimages


E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer; tudo é possível ao que crê.

Marcos 9:23