sábado, 20 de julho de 2024

Por que as vacinas são tão importantes


Além de reduzir a mortalidade infantil, o impacto das vacinas também é positivo na qualidade e na expectativa de vida de adultos e idosos. É importante manter o cartão de vacinação atualizado.

 

As vacinas nunca ganharam tanto destaque quanto na pandemia da Covid-19. Mas a verdade é que a primeira vacinação no Brasil foi instituída em 1804 por causa da contaminação da varíola, que era predominante no país (a varíola foi erradicada em 1971), e, em 1973, o Brasil criou o Programa Nacional de Imunizações (PNI) que abriu uma nova etapa na história das políticas de saúde pública no campo da prevenção.

 

Além de reduzirem significativamente a mortalidade por doenças imunopreveníveis que, em sua maioria, são graves e fatais, as vacinas ativam o sistema imunológico, auxiliando na prevenção contra infecções e alguns tipos de câncer. Dessa forma, as vacinas contribuem para aumentar a longevidade da população e melhorar a qualidade de vida das pessoas.

 

Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a vacinação conseguiu aumentar a expectativa de vida em cerca de 30 anos e, em 22 anos, o índice de mortalidade infantil no Brasil caiu 77%. “Não só crianças, mas vacinar adolescentes, adultos e idosos é de suma importância, pois só dessa forma conseguiremos manter sob controle as doenças imunopreveníveis, salvando milhões de vidas”, destaca a pediatra Veronica Carvalho de Menezes, da clínica Vacina & Ação.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, a partir dos 20 anos todos precisam estar vacinados ao menos contra sarampo, caxumba, rubéola, hepatite B, febre amarela, difteria e tétano. E por estarem em um grupo de risco de doenças que podem causar complicações graves, pessoas a partir dos 60 anos é indicado tomar as vacinas de gripe e pneumococo (protege contra pneumonia e meningite).

 

Para quem perdeu a caderneta de vacinação, ou não sabe quais vacinas já tomou, a orientação do Ministério da Saúde é para considerar não ter sido vacinado, uma vez que a repetição da dose não traz problemas. E por meio de exame de sangue é possível afirmar se a pessoa está imunizada contra uma determinada doença.

 

A importância das vacinas na infância

 

Dra. Verônica esclarece que a maioria das vacinas é aplicada na infância visando a proteção dos bebês e o controle e erradicação de algumas doenças, já que ao nascer os bebês contam com um sistema imunológico imaturo, com as defesas ainda em formação, o que os torna especialmente vulneráveis. “Iniciar a vacinação na infância é uma das formas de garantir um crescimento e desenvolvimento saudável e feliz”, reforça.

 

Tem vacinas específicas para homens e mulheres adultos?

 

Essa é uma dúvida frequente, mas de acordo com Dra. Verônica isso não acontece mais, e todas as vacinas estão indicadas para ambos os sexos. “Inicialmente, a vacina do HPV (papilomavirus humano) era indicada apenas para mulheres, mas com o desenvolvimento de novos estudos, recomendou-se imunizar também os homens, reduzindo a incidência de câncer de colo de útero, vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca.

 

As vacinas

 

Todas as vacinas disponíveis no Brasil são aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e mais de 18 são oferecidas na rede pública (SUS), inclusive a recente ACWY, mas outras são encontradas apenas na rede privada.

 

Nesse link do portal SBIm Família tem informação sobre todas as vacinas, onde encontrar (rede pública ou privada), o que elas previnem, e a faixa etária ou grupo de pessoas indicadas a tomar, além de outras informações importantes.

 

Fonte: https://revistaabm.com.br/artigos/por-que-as-vacinas-sao-importantes


Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas serão acrescentadas a vocês.

Mateus 6:33


sexta-feira, 19 de julho de 2024

Quais os 10 tipos de câncer mais frequentes?


Entre os mais comuns está o câncer de mama, que afeta majoritariamente mulheres

 

Os dez tipos de câncer mais frequentes no mundo representam um desafio para a saúde pública global, exigindo atenção especial tanto para a prevenção quanto para o tratamento.

 

Entre os mais comuns estão o câncer de mama, que afeta majoritariamente mulheres, e o câncer de pulmão, frequentemente associado ao tabagismo. O câncer colorretal, que acomete o intestino grosso e o reto, e o câncer de próstata, predominante em homens, também figuram nessa lista.

 

O câncer de estômago, embora menos comentado, é prevalente em regiões como o Japão. Cada um desses tipos apresenta sintomas específicos que vão desde caroços e dores abdominais até mudanças nos hábitos intestinais e problemas urinários.

 

Fatores de risco variados contribuem para a incidência desses cânceres, como histórico familiar, hábitos de vida, infecções crônicas e exposição a substâncias nocivas.

 

Por exemplo, o câncer de fígado está muitas vezes ligado a infecções por hepatite B ou C, enquanto o câncer do colo do útero está associado ao HPV . Além disso, o câncer de bexiga pode resultar da exposição a produtos químicos industriais, e o câncer esofágico tem fortes ligações com o tabagismo e o consumo excessivo de álcool.

 

Confira os 10 câncer mais frequentes:

 

1. Câncer de mama:

- Descrição: O câncer de mama é o crescimento anormal de células nos tecidos mamários. Pode ocorrer em homens e mulheres, mas é muito mais comum em mulheres.

- Sintomas: Caroço na mama ou na axila, mudanças no tamanho ou forma da mama, secreção pelo mamilo, vermelhidão ou descamação da pele da mama ou do mamilo.

- Fatores de risco: Idade, histórico familiar, mutações genéticas (BRCA1 e BRCA2), terapia hormonal pós-menopausa, obesidade, consumo de álcool.

- Tratamento: Cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal, terapia alvo.

 

2. Câncer de pulmão:

- Descrição: O câncer de pulmão se origina nos pulmões e é fortemente associado ao tabagismo, embora não fumantes também possam desenvolver a doença.

- Sintomas: Tosse persistente, escarro com sangue, falta de ar, dor no peito, perda de peso inexplicada.

- Fatores de risco: Tabagismo, exposição ao fumo passivo, exposição a radônio, exposição a asbestos e outros carcinógenos.

- Tratamento: Cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo, imunoterapia.

 

3. Câncer colorretal:

- Descrição: Afeta o intestino grosso e o reto. Geralmente se inicia como pólipos que podem se transformar em câncer.

- Sintomas: Sangue nas fezes, mudança nos hábitos intestinais, dor abdominal, perda de peso inexplicada.

- Fatores de risco: Idade, histórico familiar, dieta rica em gordura e pobre em fibras, obesidade, sedentarismo, consumo de álcool e tabagismo.

- Tratamento: Cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia alvo.

 

4. Câncer de próstata:

- Descrição: O câncer de próstata se desenvolve na glândula prostática nos homens. É um dos tipos mais comuns de câncer em homens.

- Sintomas: Problemas urinários, sangue na urina ou no sêmen, dor óssea (em casos avançados).

- Fatores de risco: Idade, histórico familiar, dieta rica em gorduras.

- Tratamento: Cirurgia, radioterapia, terapia hormonal, quimioterapia, vigilância ativa.

 

5. Câncer de estômago:

- Descrição: Também conhecido como câncer gástrico, afeta o revestimento do estômago.

- Sintomas: Dor abdominal, perda de apetite, perda de peso, náuseas, vômitos com sangue, fezes escuras.

- Fatores de risco: Infecção por Helicobacter pylori, dieta rica em alimentos salgados e defumados, tabagismo, histórico familiar.

- Tratamento: Cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia alvo.

 

6. Câncer de fígado:

- Descrição: Afeta as células do fígado, sendo frequentemente uma consequência de cirrose ou infecção crônica por hepatite B ou C.

- Sintomas: Perda de peso, dor abdominal, icterícia (pele e olhos amarelados), inchaço abdominal.

- Fatores de risco: Infecção por hepatite B ou C, cirrose, consumo excessivo de álcool, esteatose hepática.

- Tratamento: Cirurgia, ablação, embolização, radioterapia, terapia alvo, transplante de fígado.

 

7. Câncer do colo do útero:

- Descrição: Desenvolve-se nas células do colo do útero. Está fortemente associado à infecção pelo HPV (Papilomavírus humano).

- Sintomas: Sangramento vaginal anormal, dor pélvica, dor durante a relação sexual.

- Fatores de risco: Infecção pelo HPV, múltiplos parceiros sexuais, início precoce da atividade sexual, tabagismo, imunossupressão.

- Tratamento: Cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo.

 

8. Câncer esofágico:

- Descrição: Afeta o esôfago, o tubo que conecta a garganta ao estômago.

- Sintomas: Dificuldade para engolir, perda de peso, dor no peito, tosse persistente.

- Fatores de risco: Tabagismo, consumo excessivo de álcool, refluxo gastroesofágico, esôfago de Barrett.

- Tratamento: Cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo.

 

9. Câncer de bexiga:

- Descrição: Afeta a bexiga urinária. Pode estar relacionado à exposição a substâncias químicas industriais.

- Sintomas: Sangue na urina, dor ao urinar, necessidade frequente de urinar.

- Fatores de risco: Tabagismo, exposição a produtos químicos (como os utilizados na indústria de tintas e borracha), infecções urinárias crônicas.

- Tratamento: Cirurgia, quimioterapia, imunoterapia, radioterapia.

 

10. Câncer de pâncreas:

- Descrição: Afeta o pâncreas, um órgão crucial para a digestão e controle do açúcar no sangue. É geralmente diagnosticado em estágios avançados.

- Sintomas: Perda de peso, dor abdominal, icterícia, náuseas.

- Fatores de risco: Tabagismo, obesidade, pancreatite crônica, diabetes, histórico familiar.

- Tratamento: Cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia alvo.

 

Os avanços nos tratamentos, que incluem cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias alvo, têm melhorado as taxas de sobrevivência, mas a detecção precoce continua sendo crucial para um prognóstico favorável.

 

A conscientização e o acesso a exames preventivos são essenciais para reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-07-19/10-tipos-de-cancer.html?Foto1 - Por Naian Lucas Lopes

 

Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos.

Provérbios 16:3

quinta-feira, 18 de julho de 2024

10 alimentos que tiram o sono e como consumir


O café, o chá preto, o chá mate e o chá verde são alguns alimentos que ajudam a tirar o sono por serem ricos em cafeína, uma substância que tem ação estimulante no sistema nervoso central, aumentando o foco e a concentração.

 

Além disso, a canela é uma especiaria rica em cinamaldeído, um composto bioativo que estimula a concentração física e mental, sendo também uma ótima opção para diminuir o sono.

 

Apesar de serem ótimas opções para afastar o sono, ajudando em atividades exigentes como estudar ou trabalhar, por exemplo, esses alimentos devem ser evitados por pelo menos 4 horas antes de dormir para que não interfiram com a qualidade do sono.

 

Alimentos que tiram o sono

Os principais alimentos que podem tirar o sono incluem:

 

1. Café

O café é rico em cafeína, um composto bioativo com propriedades estimulantes que atua no sistema nervoso, tirando o sono e aumentando o estado de alerta, podendo ser usado para atividades como estudos e trabalhos muito exaustivos mentalmente. Confira outros benefícios do café.

No entanto, a influência da cafeína no sono é determinada por vários fatores, não apenas pela quantidade de cafeína ingerida antes de dormir, mas também pela quantidade de cafeína consumida ao longo do dia, assim como as particularidades e hábitos de vida de cada pessoa.

Como consumir: a quantidade recomendada para adultos é de até 4 xícaras por dia de 150 ml de café coado por dia. Mulheres grávidas, planejando engravidar ou que estejam amamentando, devem consumir o máximo de 2 xícaras de 150ml de café coado por dia.

Já crianças a partir de 12 anos devem ingerir o máximo de 130 ml de café coado. Pessoas com pressão alta devem limitar o consumo de café coado a 2 xícaras por dia.

Cuidados: crianças menores de 12 anos de idade não devem consumir café. Da mesma forma que pessoas com refluxo, úlcera e gastrite devem evitar a bebida. O café deve ser evitado por quem sofre de insônia, ansiedade, zumbido e labirintite.

 

2. Canela

A canela ajuda a tirar o sono porque contém cinamaldeído, um composto que acelera o metabolismo, além de melhorar a concentração e a disposição física e mental.

Como consumir: a ingestão de canela recomendada por dia é de até 6g, podendo ser adicionada em chás, sucos, panquecas ou mingau, por exemplo.

Cuidados: A canela não deve ser consumida por mulheres que estejam grávidas ou amamentando. Essa especiaria também é contraindicada para pessoas com úlceras ou que possuem doenças graves do fígado.

 

3. Chocolate amargo

O chocolate amargo, especialmente o que contém o mínimo de 70% de cacau, contém ótimas quantidades de cafeína e teobromina, compostos bioativos melhoram o foco e a atenção, ajudando a diminuir o sono.

O chocolate também contém carboidratos, um nutriente que fornece energia para o organismo, melhorando a disposição física e mental.

Como consumir: para se obter os benefícios do chocolate amargo, basta comer 1 quadradinho, ou 25 g, por dia.

Cuidados: o chocolate amargo não é recomendado para pessoas com ansiedade, arritmia, insônia, refluxo ou úlceras no estômago.

 

4. Matcha

O  matcha é um chá feito com as folhas jovens do chá verde e que ajudam a tirar o sono, melhorar a concentração e o estado de alerta, porque contém cafeína, um composto bioativos que possui ação estimulante do sistema nervoso.

Como consumir: o consumo recomendado de matcha é de 2 a 3 colheres por dia, o que equivale a 2 a 3 xícaras do chá pronto. O matcha também pode ser usado como ingrediente no preparo de bolos, pães e sucos, por exemplo. Veja como consumir o matcha.

Cuidados: o matcha deve ser evitado por mulheres grávidas, em período de lactação e por crianças. Além disso, pessoas com hipertensão devem tomar esse chá em excesso, já que contém cafeína.

 

5. Gengibre

O gengibre contém gingerol, um composto com propriedades termogênicas que aceleram o metabolismo do organismo, estimulando a energia e tirando o sono.

Como consumir: o gengibre pode ser usado em chás, sendo recomendado beber o máximo de 3 xícaras deste chá por dia, ou adicionado em receitas como sopas, saladas e sucos. Conheça outras formas de utilização do gengibre.

Cuidados: O gengibre não é indicado para quem tem pedra da vesícula. Assim como também é contraindicado para quem possui doenças hemorrágicas ou que utilizam medicamentos anticoagulantes.

Pessoas que usam medicamentos para controle da pressão alta e da diabetes só devem consumir o gengibre sob a orientação de um médico.

 

6. Erva mate

O chá mate ajuda a tirar o sono porque age no cérebro bloqueando a adenosina, uma substância que provoca cansaço e sono. Além disso, esse chá também aumenta a produção de neurotransmissores com efeitos estimulantes, como adrenalina, noradrenalina e glutamato.

Como consumir: a erva mate pode ser consumida na forma de chás quentes ou gelados, sendo recomendado o máximo de 1,5 litros desse chá por dia.

Cuidados: essa erva é contraindicada para crianças, da mesma forma que não é indicada para mulheres grávidas e pessoas com insônia, nervosismo, distúrbios de ansiedade ou pressão alta.

Essa erva também não deve ser consumida por pessoas que usam remédios inibidores da monoamina oxidase (IMAO), como selegilina, moclobemida, isocarboxazida, fenelzina, nialamida, iproniazida ou tranilcipromina, por exemplo.

 

7. Pimenta

A pimenta ajuda a tirar o sono por conter capsaicina, um componente bioativo com propriedades termogênicas que aumentam a temperatura corporal e aceleram o metabolismo, aumentando o estado de alerta.

Como consumir: a ingestão recomendada de pimenta vermelha é de 0,9 a 16 g por dia, que pode ser usada para temperar carnes, sopas, massas e ensopados.

Cuidados: pessoas com gastrite, refluxo, úlceras ou pressão alta devem consumir a pimenta em menor quantidade e de forma esporádica. Além disso, o consumo de pimenta deve ser evitado por quem possui hemorroidas.

 

8. Chá verde

O chá verde tem ótimas quantidades de cafeína, um composto bioativo que age no sistema nervoso central, estimulando a concentração e ajudando a tirar o sono.

Além disso, o chá verde também contém catequinas, substâncias com ação termogênica que aumentam a temperatura corporal, afastando o sono.

Como consumir: a ingestão máxima recomendada de chá verde é de até 4 xícaras por dia. Já para pessoas com pressão alta, a recomendação máxima é de 3 xícaras de chá verde por dia.

Cuidados: o chá verde não deve ser consumido por crianças, mulheres grávidas ou que estejam amamentando. Esse chá também deve ser evitado por pessoas com problemas nos rins, fígado, tireoide, anemia, úlceras gástricas, gastrite e que sofrem com insônia.

 

9. Guaraná em pó

Por conter cafeína, teobromina e teofilina, substâncias que agem no sistema nervoso estimulando a concentração e aumentando o estado de alerta, o guaraná em pó é um excelente alimento para ajudar a tirar o sono e melhorar a concentração.

Como consumir: a quantidade máxima de guaraná recomendada é de até 5g por dia, podendo ser usado em sucos, vitaminas e chás.

Cuidados: o guaraná em pó não é recomendado para crianças, assim como não é indicado para mulheres grávidas ou que estejam amamentando, pessoas com insônia, com doenças renais, gastrite ou com transtornos psicológicos como ansiedade e pânico.

 

10. Energéticos

Os energéticos ajudam a tirar o sono, porque contém cafeína e açúcar, substâncias que aumentam a energia, a concentração e o estado de alerta. Além disso, essas bebidas também contêm taurina, um composto que potencializa a ação da cafeína no organismo. Conheça mais sobre os energéticos.

Como consumir: como a ingestão máxima segura de cafeína por dia é de 400 mg e cada lata de 250 ml de energético pode conter em torno de 80 mg de cafeína, a quantidade máxima recomendada de bebidas energéticas por dia seria em torno de 5 latas, por exemplo.

No entanto, ainda não existe uma regulamentação sobre a quantidade de cafeína que as bebidas energéticas devem conter. Por isso, é importante sempre observar o rótulo de cada produto para verificar a quantidade de cafeína que contém.

Cuidados: essas bebidas não são recomendadas para crianças e adolescentes, assim como não são indicadas para mulheres grávidas ou que estejam amamentando.

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/alimentos-que-tiram-o-sono/ - Revisão clínica: Karla Leal Nutricionista


Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando vocês mesmos.

Tiago 1:22


quarta-feira, 17 de julho de 2024

Caspa? Veja como tratar a dermatite seborreica


Diversos fatores podem levar ao surgimento da dermatite seborreica, como a má higienização, uso de alguns produtos e até mesmo o frio

 

Na raiz do cabelo, ao longo dos fios ou nas peças de roupa: quando aquela sujeirinha branca surge, logo sabemos se tratar de caspa, nome popular para a dermatite seborreica. A condição é bastante comum, afetando milhões de pessoas no mundo todo. No entanto, nem por isso ela se torna menos incômoda ou embaraçosa.

 

O que é dermatite seborreica

A dermatite seborreica se caracteriza por uma inflamação crônica da pele, que pode causar vermelhidão, coceira e descamação não apenas no couro cabeludo, mas também nas sobrancelhas, face e no tórax.

 

São diversos os fatores que podem levar ao surgimento da caspa, como uso de produtos no couro cabeludo e má higienização. Muitos acreditam que até mesmo as estações climáticas, como o inverno, por exemplo, têm uma parcela de responsabilidade no aparecimento do problema.

 

Influência do clima no surgimento da caspa

Segundo Juliana Palo, as condições climáticas podem sim representar um papel no aparecimento da caspa, mas elas não são o único fator determinante.

 

“O inverno tende a deixar o couro cabeludo mais ressecado, o que pode contribuir para o aparecimento da caspa. No entanto, outros fatores, como predisposição genética, estresse e hábitos inadequados de higiene, também desempenham um papel importante”, esclarece a especialista.

 

Dicas para tratar a caspa de maneira eficaz

Conhecendo os causadores da dermatite seborreica, é mais fácil prevenir e tratar o problema. Para te ajudar a se livrar da caspa de maneira definitiva, Juliana indica algumas medidas. Confira:

 

Mantenha o couro cabeludo limpo: lave o cabelo regularmente, utilizando produtos adequados para o seu tipo de cabelo e couro cabeludo. Evite o uso excessivo de produtos químicos agressivos e enxágue bem o cabelo para remover completamente os resíduos;

Evite coçar o couro cabeludo: coçar o couro cabeludo pode piorar a irritação e a inflamação, além de causar feridas. Mantenha as unhas curtas e evite coçar ou esfregar com força;

Use shampoos anticaspa: opte por shampoos específicos para o tratamento da caspa, que contenham ingredientes como piritionato de zinco, sulfeto de selênio ou cetoconazol. Siga as instruções de uso e sempre consulte um dermatologista para um tratamento efetivo;

Evite estresse excessivo: o estresse pode desencadear ou agravar a caspa. Busque maneiras saudáveis de lidar com o estresse, como exercícios físicos, meditação ou hobbies relaxantes;

Tenha uma alimentação balanceada: Uma dieta equilibrada, rica em nutrientes essenciais, pode ajudar a fortalecer o couro cabeludo e promover a saúde capilar. Consuma alimentos como frutas, vegetais, proteínas magras e ômega-3.

 

Quando procurar ajuda médica?

Sempre que a caspa estiver severa ou persistente, é importante procurar a ajuda de um dermatologista, destaca a médica. Isso porque eles poderão avaliar se se trata mesmo de caspa ou outros diagnósticos diferenciais, como líquen e lúpus e prescrever tratamentos específicos, como medicamentos tópicos ou orais, dependendo da intensidade.

 

Embora a caspa possa ser um incômodo, é possível controlar e tratar essa condição com os cuidados adequados. Além disso, lembre-se de que cada pessoa é única  e, portanto, pode ser necessário um tratamento personalizado. Caso a caspa persista ou piore, não hesite em buscar orientação profissional.

 

Fonte: https://saudeemdia.com.br/noticias/caspa-veja-como-tratar-a-dermatite-seborreica.phtml#google_vignette – By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


“Não há nada escondido que não venha a ser revelado nem oculto que não venha a ser conhecido. O que vocês disseram no escuro será ouvido à luz do dia; o que sussurraram nos ouvidos dentro de casa será proclamado dos telhados.” (Evangelho de Lucas 12:2).


terça-feira, 16 de julho de 2024

Três chás caseiros para manter a saúde intacta durante o inverno


O consumo regular dessas bebidas é o indicado nesta época

 

A busca por bebidas quentes só aumenta durante o tempo frio, não é mesmo? Então, é preciso saber o que se deve ou não consumir e nesse sentido a médica especialista em saúde integrativa Dra. Sandra Chagas vai indicar três chás caseiros para boa saúde no inverno.

 

A lista de três chás caseiros para boa saúde no inverno

 

Chá dente de leão

Feito com as suas raízes ou folhas. Para prepará-lo, ferva uma colher de sopa de raiz ou folhas secas em meio litro de água por 10 a 15 minutos. Coe e beba duas a três vezes ao dia.

 

“Rico em antioxidantes, o dente de leão combate os radicais livres, protegendo as células contra danos e envelhecimento precoce. Também é uma fonte de vitaminas A, C, e K, além de minerais como ferro, cálcio e potássio, que são importantes para a saúde geral”, garantiu.

 

Chá de carqueja

Detém sabor amargo e pode ser suavizado com um pouco de mel ou limão. No preparo, basta ferver uma colher de sopa de folhas secas em meio litro de água por cerca de 10 minutos, coar e beber de duas a três vezes ao dia.

 

“A carqueja também pode contribuir para o controle do colesterol e da glicemia, tornando-se uma aliada no combate ao diabetes e a doenças cardiovasculares”, completou.

 

Chá de boldo

“Além de seus efeitos digestivos, o chá de boldo possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, que ajudam a combater os radicais livres e proteger as células do corpo contra danos. Ele também é conhecido por suas propriedades diuréticas, que ajudam na eliminação de líquidos e toxinas do organismo”, concluiu a Dra. Sandra Chagas.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/tres-chas-caseiros-para-manter-a-saude-intacta-durante-o-inverno/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; Eu (Jesus) vim para que tenham vida, e a tenham com abundância." (João 10:10)


segunda-feira, 15 de julho de 2024

Sono ruim prejudica o emagrecimento; saiba mais


 Outra tese para reforçar a necessidade do tempo de descanso

 

Em suma, o ciclo circadiano se refere ao ritmo que o organismo cumpre sobre as funções diárias, ou seja, o andamento natural do próprio corpo. A diferença é que esse tema é alvo constante da ciência, o que aduz que o mal sono prejudica o emagrecimento.

 

Veja como que o mal sono prejudica o emagrecimento

 

“O termo cronodisrupção é muito importante e é uma alteração do padrão normal do nosso ciclo circadiano. Isso leva a várias alterações fisiológicas e metabólicas e está relacionado a vários distúrbios e doenças.

 

Quando há uma grave perturbação da ordem temporal bioquímica, fisiológica e dos ritmos circadianos comportamentais, mexe também com a expressão de alguns genes, que regulam nossas vias metabólicas e nossos hormônios.

 

Muitos pacientes que enfrentam mudanças nesse ciclo não conseguem seguir um plano alimentar, têm maior carga de estresse e impulsos alimentares”, disse a nutróloga Dra. Marcella Garcez.

 

Vale a pena atentar-se aos outros hábitos que também atrapalham o ciclo circadiano, exemplos: os horários em que uma pessoa se expõe à luz, inclusive à artificial.

 

“Obter luz consistente ao acordar e acordar no mesmo horário todos os dias pode ajudar a manter o relógio no caminho certo para que você adormeça na hora ideal. Isso resulta em menos contraste entre sua fase ativa e sua fase de descanso, o que no caso do sono pode se traduzir em sentir-se mais cansado durante o dia e acordar com mais frequência à noite.

 

Alguns estudos mostram que, mesmo enquanto você está dormindo, a luz fraca pode penetrar nas pálpebras fechadas e confundir o relógio interno”, detalhou a endocrinologista a Dra. Deborah Beranger.

 

Nível de stress diário, horários de trabalho não comuns, festanças, o uso excessivo dos smartphones antes de dormir, o sedentarismo, a falta de exposição à luz solar impacta negativamente a “ampulheta interna”.

 

“Busque realizar um exercício físico que você goste. Quando seu corpo gasta energia, fica mais fácil regular o sono e diminuir o stress. Além disso, tente uma alimentação saudável e evite gorduras excessivas principalmente à noite”, concluiu Deborah.

 

Recado final

A Dra. Marcella concluiu que o café da manhã é o momento em que o organismo mais precisa da ingestão de nutrientes. Para manter-se bem ao longo do dia. Isto é, deve conter boa quantidade de carboidratos e fibras, além das proteínas.

 

“Já à noite, o organismo está se preparando para repousar. Então, o jantar deve ser mais leve, com sopas, lanches, saladas e proteínas magras duas horas antes de dormir. Já que a capacidade de digestão é menor após o pôr do sol.”

 

Fonte: https://sportlife.com.br/sono-ruim-prejudica-o-emagrecimento-saiba-mais/ - By Guilherme Faber – Shutterstock

 

"Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, nem oculto que não venha a ser conhecido". (Lucas 12:2)

domingo, 14 de julho de 2024

Ciência finalmente revela por que algumas pessoas pareciam "imunes" à Covid-19


Aparentemente, sua genética pode te ajudar ser mais ou menos suscetível a infecções como Covid-19, mostra estudo de Londres

 

Você provavelmente passou por uma situação assim: durante a Pandemia de COVID-19 , esteve em uma situação que, apesar de passar pelos mesmos riscos, algumas pessoas pegaram o Coronavírus - e outras não. A ciência pode ter encontrado uma resposta para isso.

 

O Welcome Sanger Institute, Imperial College London e University College London fizeram uma pesquisa conjunta para responder essa questão, e descobriram que a resposta é genética.

 

O experimento

Reunindo 16 voluntários saudáveis e não vacinados que nunca tinham pegado o Coronavírus, os cientistas fizeram uma exposição inicial. Nesta todos receberam a mesma dose de cepa de SARS-CoV-2, vírus do Covid-19. Entraram, então, em quarentena para estudos de perto.

 

Regularmente, coletavam tecidos nasais e amostras de sangue. As células saudáveis foram sequenciadas, gerando uma “leitura” do DNA. Então, conforme a doença evoluia, era possível ver como afetava diretamente a pessoa - até ao nível celular.

 

Os resultados

No fim, embora começassem com a mesma condição, houve três grupos distintos: doença leve, doença intermediária, e não desenvolvida.

 

As pessoas que não desenvolveram o Covid-19 conseguiram abortar o Coronavírus. Foi a primeira vez que a teoria de infecção abortada pode ser comprovada.

 

Também foi possível ver que os 16 voluntários tiveram respostas imunes diferentes. O grupo com infecção leve teve forme acúmulo de células de imunidade no nariz logo no dia seguinte. O grupo que ficou mais doente, porém, só teve essa resposta cinco dias depois.

 

Mas o grupo imune desenvolveu as células não apenas no nariz, como também no sangue. Os médicos explicam que o sangue detectou a infecção antes do nariz, e espalhou rapidamente a “informação” que o corpo precisava de proteção celular.

 

Proteção de vírus é genética

Os médicos descobriram um gene chamado HLA-DQA2 . Ele produzia uma proteína em nível bem alto nos voluntários não infectados. Então, os pesquisadores o usaram como marcador de proteção.

 

Isso ajuda a entender não apenas quem pode se proteger melhor e mais rápido do vírus, mas também como o corpo desenvolve imunidades no geral.

 

A partir desses dados, vacinas e tratamentos biológicos podem ser mais profundos e otimizados.

 

O mais importante, entender a resposta imune pode potencializar a resposta mais rápida para uma vacina em futuras pandemias.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-07-05/ciencia-finalmente-revela-por-que-algumas-pessoas-pareciam--imunes--a-covid-19--.html


Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie.

Efésios 2:8-9



Veja quais são os alimentos probióticos e porque incluir na dieta


Alimentos probióticos são especialmente importantes para a saúde do intestino e, por isso, não devem ficar de fora da dieta

 

Alimentos probióticos são aqueles que possuem microrganismos vivos em sua composição e que, quando administrados em quantidades corretas, são benéficos para a saúde. O intestino é o mais beneficiado, pois os benefícios são especialmente importantes para a sua microbiota.

 

Por terem esses efeitos na saúde, os alimentos probióticos são também alimentos funcionais, explica a nutricionista Larissa Olmo. A profissional chama atenção para a diferença entre alimentos prebióticos, probióticos e simbióticos.

 

“Os alimentos prebióticos são aqueles que terão em sua composição compostos não-digeríveis pelo organismo humano, mas as bactérias presentes no intestino conseguem, ou seja, prebióticos e probióticos andam juntos”, afirma.

 

“Por fim, os alimentos simbióticos são aqueles em que o prebiótico e o probiótico estão combinados, por exemplo quando você come um iogurte (probiótico) com uva (uma fruta prebiótica) ao mesmo tempo”, completa a especialista.

 

Os alimentos probióticos podem conter diversos microrganismos em sua composição com efeitos diferentes. Os microrganismos mais conhecidos, conforme Larissa, são aqueles dos grupos de Lactobacillus e Bifidobacterium.

 

Funções no organismo

O médico especialista em medicina natural e suplementação, Christian Aguiar, explica as funções dos alimentos probióticos no organismo. Confira:

 

Modulação da microbiota intestinal: os probióticos atuam como moduladores, promovendo o crescimento de bactérias benéficas e inibindo patógenos. Este processo, chamado exclusão competitiva, é fundamental para o equilíbrio do ecossistema intestinal;

Fortalecimento da barreira intestinal: estudos in vitro e in vivo mostram que certos probióticos estimulam a produção de mucina e fortalecem as junções intercelulares do epitélio intestinal. Assim, reduz a permeabilidade e o risco de translocação bacteriana;

Imunomodulação: os probióticos interagem com o sistema imunológico da mucosa intestinal (GALT), estimulando a produção de citocinas anti-inflamatórias e modulando a resposta imune adaptativa. Este efeito impacta não só a saúde intestinal, mas também condições sistêmicas como alergias e doenças autoimunes;

Produção de metabólitos benéficos: muitas cepas probióticas produzem ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), como butirato, propionato e acetato. Esses compostos são fonte de energia para os colonócitos e possuem propriedades anti-inflamatórias e anti neoplásicas;

Síntese de vitaminas: algumas bactérias probióticas podem sintetizar vitaminas do complexo B e vitamina K, contribuindo para o status nutricional do hospedeiro;

Digestão e absorção de nutrientes: alguns probióticos produzem enzimas que ajudam na digestão de carboidratos complexos e proteínas, melhorando a absorção de nutrientes e reduzindo sintomas de intolerâncias alimentares;

Neuroimunomodulação: evidências sugerem que os probióticos podem influenciar o eixo intestino-cérebro através da produção de neurotransmissores e modulação da resposta inflamatória, com potenciais implicações para a saúde mental e neurológica.

“Em conclusão, alimentos probióticos são promissores na promoção da saúde e prevenção de doenças”, enfatiza o médico.

 

Exemplos de alimentos probióticos

O médico especialista em medicina natural e suplementação aponta alguns exemplos de alimentos probióticos e explica seus benefícios à saúde. Veja:

 

Iogurte Natural: um clássico entre os probióticos, o iogurte natural, fermentado com Lactobacillus e Bifidobacterium, oferece vários benefícios à saúde intestinal. Estudos indicam que o consumo regular de iogurte natural pode reduzir a diarreia associada a antibióticos, melhorar a digestão da lactose e fortalecer a resposta imune;

Kefir: originário das montanhas do Cáucaso, o kefir é uma bebida láctea fermentada por grãos de kefir, uma comunidade simbiótica de bactérias e leveduras. O kefir modula a microbiota intestinal, inibe bactérias patogênicas como Salmonella e E. coli, e possui potencial anti-inflamatório;

Chucrute: um prato tradicional alemão, o chucrute é feito de repolho fermentado por bactérias ácido-lácticas como Leuconostoc, Lactobacillus e Pediococcus. Rico em probióticos, o chucrute pode ajudar na digestão, fortalecer o sistema imunológico e melhorar a saúde cardiovascular;

Kombucha: uma bebida fermentada de chá preto ou verde, a kombucha ganhou popularidade por seus potenciais benefícios à saúde. A fermentação ocorre por uma cultura simbiótica de bactérias e leveduras (SCOBY), que produz probióticos, ácidos orgânicos e antioxidantes. Estudos sugerem que a kombucha pode ter efeitos antimicrobianos, antioxidantes e anti-inflamatórios;

Miso: um ingrediente essencial na culinária japonesa, o miso é uma pasta fermentada de soja, sal e, geralmente, arroz ou cevada. Rico em probióticos, enzimas digestivas e antioxidantes, o miso melhora a digestão, reduz o risco de certos cânceres e fortalece o sistema imunológico.

 

Cuidados e contraindicações

 

De acordo com a nutricionista Larissa Olmo, a inclusão desses alimentos na dieta é essencial e importante. No entanto, seu consumo deve estar associado com hábitos e uma alimentação saudável para potencializar os efeitos no organismo.

Além disso, esses alimentos podem trazer alguns efeitos colaterais comuns, como gases e a sensação de inchaço devido a fermentação dessas bactérias no nosso intestino. “Por isso, em algumas situações onde há alguma patologia intestinal envolvida, o efeito desses alimentos pode não ser tão positivo, precisando ser avaliado”, alerta a profissional.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/veja-quais-sao-os-alimentos-probioticos-e-porque-incluir-na-dieta.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shuttestock

 

“Não há nada escondido que não venha a ser revelado nem oculto que não venha a ser conhecido. O que vocês disseram no escuro será ouvido à luz do dia; o que sussurraram nos ouvidos dentro de casa será proclamado dos telhados.” (Evangelho de Lucas 12:2).

sábado, 13 de julho de 2024

Médicos alertam para sintomas e causas da insuficiência cardíaca


A insuficiência cardíaca é, muitas vezes, complicação de uma doença cardíaca que não recebeu o tratamento adequado

 

Alerta Contra a Insuficiência Cardíaca, doença que atinge mais de 3 milhões de brasileiros e é considerada a terceira causa de internação em pessoas com mais de 60 anos no país, aponta a Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo).

 

Além disso, a insuficiência cardíaca é uma das principais doenças crônicas que causam mortalidade e morbidade no mundo, explica o cardiologista Flávio Cure, responsável pelo serviço de Cardio-oncologia da Rede D’Or.

 

O que é insuficiência cardíaca

A condição se caracteriza pela deficiência no bombeamento de sangue para o coração prejudicando o funcionamento de diversos órgãos e tecidos.

 

“A insuficiência cardíaca causa redução do fluxo sanguíneo e refluxo (congestão) do sangue nas veias e pulmões, bem como outras alterações que podem prejudicar a saúde do coração. Caso não seja tratada de forma adequada após o diagnóstico, pode reduzir a expectativa de vida ao causar infarto e obstrução das coronárias”, ressalta.

 

A doença ainda pode causar outras complicações, como descompensação clínica com edema pulmonar, congestão visceral, arritmias e AVC, bem como acometimento renal e internações recorrentes, destaca Cláudio Catharina, Gestor de Cardiologia da Unidade Coronariana do Hospital Icaraí, em Niterói (RJ). “Outra importante complicação é a morte súbita”, afirma o médico.

 

Sintomas

Conhecida como a doença do coração fraco, a insuficiência cardíaca tem como principais sintomas:

 

Falta de ar;

Batimentos cardíacos acelerados;

Inchaço nas pernas;

Fadiga;

Dificuldade para realizar tarefas simples do dia a dia.

 

“É importante estar atento aos sinais. Por isso, se uma pessoa apresenta fadiga após tarefas simples ou mesmo em repouso precisa investigar a saúde do coração”, diz o cardiologista da Rede D’Or.

 

Causas

A insuficiência cardíaca pode ser consequência de diversos fatores, especialmente doenças cardiovasculares que não tiveram o tratamento adequado, aponta Cláudio. Dentre as principais causas para a doença, Flávio destaca:

 

Doença arterial coronariana (infarto do miocárdio);

Pressão alta (hipertensão arterial);

Doenças das válvulas do coração;

Doença cardíaca congênita;

Miocardite (inflamação do músculo coração);

Diabetes;

Obesidade;

Tabagismo.

 

Portanto, aqueles que já apresentam alguma comorbidade como diabetes, hipertensão arterial ou colesterol alto devem redobrar a atenção para a insuficiência cardíaca, condição que pode causar infarto e obstrução das coronárias.

 

Diagnóstico e tratamento

Para auxiliar no diagnóstico, o cardiologista pode solicitar exames como ecocardiograma, eletrocardiograma (ECG) e radiografia do tórax, por exemplo. Além deles, o teste de esforço e o cateterismo cardíaco também podem complementar a investigação do quadro.

 

O tratamento pode incluir mudanças na dieta, como a ingestão limitada de sal e de líquidos, bem como o uso de medicamentos com prescrição. Em alguns casos, o médico pode solicitar que seja implantado um desfibrilador ou marca-passo.

 

Prevenir a insuficiência cardíaca é tratar a hipertensão arterial, cuidar do colesterol e diabetes, bem como prevenir o infarto do miocárdio e a disfunção cardíaca. “Além disso, oferecer melhores condições socioeconômicas para redução da febre reumática e doenças infecciosas e inflamatórias que podem acometer o coração”, finaliza Cláudio.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/medicos-alertam-para-sintomas-e-causas-da-insuficiencia-cardiaca.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


"Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores.” (Mateus 7:15)