domingo, 29 de setembro de 2024

5 dicas para promover mais felicidade no seu dia a dia


Incorporar essas práticas na rotina ajuda a estimular o equilíbrio físico e emocional

 

Um estudo promovido por Laura Kubzansky, professora e pesquisadora da HSPH ( Harvard School of Public Health ), concluiu que a felicidade pode ajudar a reduzir o risco de doenças, como complicações cardiovasculares e outras. De acordo com Daniella Vilar, terapeuta integrativa especializada em tratamentos voltados para o bem-estar, pessoas felizes buscam cuidar de si, o que pode aumentar a longevidade.

 

Além disso, a pesquisa de Laura Kubzansky destaca que promover a busca pela felicidade na infância aumenta significativamente as chances de uma vida adulta mais saudável. Isso porque o cérebro e o sentimento estão intrinsecamente ligados – hormônios como serotonina, dopamina e ocitocina são conhecidos como produtores de alegria, prazer e disposição enquanto praticamos determinadas atividades.

 

Para Daniella Vilar, se sentir mais feliz é também se sentir mais disposto. “O prazer em realizar determinada tarefa está diretamente ligado ao quão satisfeita está a pessoa. Praticar a felicidade gera resultado em todos os âmbitos, tanto no núcleo pessoal quanto no profissional”, aponta.

 

A seguir, confira 5 dicas para promover mais felicidade no seu dia a dia!

 

1. Pratique exercícios físicos

Movimentar o corpo libera endorfinas, os chamados “hormônios da felicidade”, que ajudam a reduzir o estresse e aumentar a sensação de bem-estar.

 

2. Medite ou faça exercícios de respiração

A meditação e a respiração profunda reduzem os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e ajudam a aumentar a serotonina, promovendo relaxamento e clareza mental.

 

3. Conecte-se com as pessoas

Relações saudáveis e momentos de conexão com amigos ou família estimulam a produção de ocitocina, o hormônio do afeto e da confiança.

 

4. Pratique a gratidão

A gratidão ativa o sistema de recompensa do cérebro, liberando dopamina, responsável pela sensação de prazer e satisfação.

 

5. Durma bem

O sono de qualidade é fundamental para equilibrar os níveis de serotonina e regular o humor, contribuindo para um estado emocional mais estável e feliz.

 

Ao incorporar na sua rotina esses métodos, segundo Daniella Vilar, é possível ter um excelente resultado na saúde física e emocional. “O equilíbrio psicológico é a chave para uma vida com mais qualidade. Lógico que a busca deve ser feita sem forçar nenhum passo, afinal, cada um possui seu tempo – se o processo ocorrer de forma natural, a chance de sucesso será muito maior”, conclui.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-09-27/5-dicas-para-promover-mais-felicidade-no-seu-dia-a-dia.html - Por Lucca Magro - Imagem: DavideAngelini | Shutterstock


Dá vigor ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.

Isaías 40:29



sábado, 28 de setembro de 2024

9 hábitos importantes para prevenir doenças cardíacas


Sono e alimentação, além da prática de atividade física, são importantes para manter o coração saudável

 

Em 29 de setembro, o mundo celebra o Dia do Coração, data dedicada à conscientização sobre a saúde cardiovascular e a prevenção de doenças que afetam esse órgão, como infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as cardiopatias são responsáveis por cerca de 31% da mortalidade a nível global. Elas matam 17,9 milhões de pessoas por ano, sendo 400 mil no Brasil.

 

Diante do cenário, é fundamental estar ciente dos fatores de risco e medidas preventivas que podem ser adotadas. Isso porque a maioria das doenças cardíacas podem ser prevenidas com mudanças no estilo de vida, por meio de uma abordagem multidisciplinar que integra alimentação saudável, sono de qualidade e atividade física regular. Veja a seguir!

 

Sono: a importância do descanso

A saúde do sono, tanto em qualidade quanto em quantidade, está diretamente relacionada à saúde do coração. Quem dorme mal apresenta um risco 35% maior de desenvolver aterosclerose – condição caracterizada pelo acúmulo de substâncias nocivas nas artérias –, indica estudo publicado no Journal of American College of Cardiology (JACC).

 

Sara Giampá, pesquisadora científica da Biologix, healthtech brasileira especializada em medicina do sono, explica que o sono inadequado pode prejudicar a saúde do coração a longo prazo. “O sono insuficiente pode levar a inflamações e à desregulação hormonal, aumentando o risco de problemas cardíacos, como a hipertensão arterial. Recomenda-se que os adultos durmam entre 7 e 9 horas por noite para garantir o funcionamento adequado do organismo”, afirma.

 

Dicas práticas

Para dormir bem:

 

Estabeleça uma rotina: tente dormir e acordar sempre no mesmo horário, mesmo nos fins de semana.

Crie um ambiente propício: mantenha o quarto escuro e silencioso. Evite eletrônicos, pois a luz azul emitida por celulares e computadores pode interferir na produção de melatonina, o hormônio da escuridão (produzido na ausência de luz), que auxilia o início e a manutenção do sono.

Consulte um especialista em sono: eles podem recomendar exames para diagnosticar distúrbios do sono, como a apneia, e sugerir os melhores tratamentos, como aparelhos e terapias comportamentais.

 

Alimentação: o poder do que você come

Comer frutas, verduras, grãos integrais e peixes contribui para a saúde cardiovascular. Em uma meta-análise que reuniu oito estudos, publicado no periódico JRSM Cardiovascular Disease , chegou-se à conclusão de que uma dieta rica em vegetais verdes está associada à redução em 16% da incidência de doenças cardíacas .

 

“Manter uma dieta saudável, rica em verduras, alho, frutas vermelhas – que são fontes de antioxidantes –, e incluir azeite de oliva extravirgem prensado à frio é o ideal. Priorizar peixes do mar, carnes magras, alimentos integrais, e evitar embutidos como mortadela e salame. Lembrando, hipertensão arterial, diabetes, dislipidemias, sedentarismo e tabagismo são os principais causadores de infarto e AVC”, orienta José Eduardo D’ottaviano, clínico geral da Clínica da Cidade.

 

Dicas práticas

Para manter a saúde do coração por meio da alimentação:

 

Inclua mais fibras na dieta: alimentos como aveia, leguminosas e vegetais são ricos em fibras, que ajudam a reduzir o colesterol.

Escolha gorduras saudáveis: prefira peixes como salmão e sardinha, ricos em ômega 3, e use azeite de oliva em vez de manteiga.

Reduza o sódio: o excesso de sal pode levar à hipertensão. Experimente temperar os alimentos com ervas e especiarias.

 

Atividade física: movimente-se pelo seu coração

A prática regular de exercícios também é fundamental para o coração. Um estudo com 33.576 pacientes, publicado no Journal of the American College of Cardiology (JACC), mostrou que pessoas ativas têm 50% menos risco de morte por cardiopatia. Por esta razão, a Organização Mundial da Saúde recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana.

 

“A prática regular de atividades físicas ajuda a reduzir a pressão arterial, os níveis de colesterol e o estresse, além de melhorar a qualidade do sono e contribuir para a manutenção de um peso saudável”, pontua a pesquisadora da Biologix, Sara Giampá, também profissional de Educação Física.

 

Dicas práticas

Para manter o coração saudável:

 

Encontre uma atividade que você goste: seja caminhada, dança ou natação, o importante é se manter em movimento.

Incorpore pequenas mudanças no dia a dia: suba escadas em vez de usar o elevador e faça caminhadas durante as pausas no trabalho.

Exercícios de força: inclua atividades que aumentam a força muscular pelo menos duas vezes por semana, como musculação, treino funcional e pilates.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-09-28/9-habitos-importantes-para-prevenir-doencas-cardiacas.html - Por Helena Maeda - Imagem: Desizned | Shutterstock


“Não há nada escondido que não venha a ser revelado nem oculto que não venha a ser conhecido. O que vocês disseram no escuro será ouvido à luz do dia; o que sussurraram nos ouvidos dentro de casa será proclamado dos telhados.” (Evangelho de Lucas 12:2).


sexta-feira, 27 de setembro de 2024

10 alimentos para manter a hidratação do corpo


Ricos em água, eles também ajudam a manter o organismo forte e saudável

 

Recentemente, ficaram mais evidentes as mudanças climáticas ao redor do mundo, pois passaram a afetar de maneira mais direta a nossa saúde e qualidade de vida. Além do ar seco, algumas cidades brasileiras sofreram com a poluição do ar extremamente alta, devido às queimadas.

 

A qualidade do ar pode ser medida pelo Índice de Qualidade do Ar (AQI), que tem os seguintes valores:

 

Bom (0 a 50)

Regular (51 a 100)

Inadequada (101 a 199)

Ruim (200 a 299)

Péssima (acima de 300)

E, nos últimos dias, a média da qualidade do ar no Brasil esteve em: 74,7 na região Sudeste, 140 no Sul, 110 no Centro-oeste, 38,8 no Nordeste e 78,8 na região Norte, deixando o nível do território em 88,8.

 

Para ajudar a reduzir os impactos do tempo seco na saúde, é essencial manter o corpo hidratado. Para isso, alguns alimentos podem ser grandes aliados, conforme lista a nutricionista Maria Clara Moreno. Veja abaixo!

 

1. Melancia

Sendo formada por 95% de água, a melancia é rica em nutrientes e ajuda na digestão e no controle do colesterol, além de conter vitaminas A e C. “A melancia tem ação diurética que ajuda na retenção de líquido. É uma fruta rica em vitaminas e minerais que reduzem os riscos de doenças como câncer e doenças cardíacas. E, por ter uma grande quantidade de fibra, ela ajuda também na melhora do funcionamento intestinal”, explica a nutricionista.

 

2. Pepino

Contendo 96% de água na sua composição, o pepino auxilia no trato intestinal, além de ser fonte de flavonóides e lignanas (antioxidantes), ajudando na saúde da pele, unhas, olhos e cabelo. “O pepino é uma ótima opção para ajudar na hidratação, pois é rico em água. Ele contém ainda propriedade diurética, ajudando na eliminação dos líquidos e melhorando o inchaço corporal”, diz.

 

3. Laranja

Tendo 86% de água, a laranja é amiga da boa digestão, além de conter altos níveis de vitamina C e nutrientes. “A laranja , quando comparada com alguns outros alimentos, tem um teor menor de água, mas é uma ótima fonte de hidratação para o corpo. Ela ainda é rica em vitamina C, que traz inúmeros benefícios à saúde, incluindo a hidratação e melhora da pele”, conta Maria Clara Moreno.

 

4. Tomate

Composto por 96% de água, o tomate é abundante em vitamina C, potássio e licopeno, que ajudam na oxigenação do sangue e na saúde cardiovascular. “O tomate tem em sua composição ácidos orgânicos que ajudam na melhora da hidratação do corpo, assim como na melhora das unhas, pele e cabelo”, explica.

 

5. Abobrinha

Com 94% de líquido, a abobrinha esbanja cálcio, fósforo e minerais, que mantém a saúde dos ossos, além da presença de fibras que promovem maior saciedade. “Sua principal composição é a água, fazendo dela um dos vegetais mais ricos e um ótimo aliado para o auxílio da hidratação do nosso corpo”, diz.

Segundo a nutricionista, a abobrinha também é rica em fibras, vitaminas e minerais. “Com essa junção, ela pode oferecer muitos outros benefícios ao nosso corpo, como a melhora intestinal – resultando no emagrecimento – e diminuição de doenças, como colesterol e diabetes”, relata.

 

6. Alface

Contendo 96% de líquido, a alface é rica em vitamina K, que auxilia na coagulação do sangue, além das vitaminas A e C. “Ela auxilia no processo de eliminação do excesso de líquidos através da urina, além da melhora intestinal por ser rica em fibras e na ajuda no quadro de ansiedade e insônia”, ressalta.

 

7. Cenoura

Com 88% de água, é fonte de vitamina A e ajuda a prevenir o envelhecimento e auxilia na proteção da visão. “Um legume muito rico em vitaminas e minerais, ajuda a manter o corpo sempre bem hidratado, auxilia também no fortalecimento do sistema imunológico, combate infecção urinária, evita o envelhecimento precoce, entre outros benefícios”, explica.

 

8. Melão

Sendo formado por 90% de líquidos, a fruta traz diversos benefícios, como ação diurética, fortalecimento dos dentes, redução de peso e controle da pressão arterial. “Muito rico em cálcio, magnésio e vitamina C, que ajudam a recuperar os sais minerais que são eliminados pelo suor. A fruta também é de baixa caloria e repleta de água, que mantém o corpo sempre muito bem hidratado”, conta a profissional.

 

9. Morango

Com 92% de água, ele contém níveis elevados de vitamina C , fortalecendo o sistema imunológico e melhorando a capacidade mental. “É um ótimo aliado para o emagrecimento, pois é uma fruta de baixa caloria e com teor de água alto, que mantém o corpo sempre hidratado. Por ser rico em água e em potássio, promove a saúde arterial e elimina todo excesso de sódio do corpo, resultando em diminuição de inchaços.”

 

10. Água de coco

O coco é uma fruta repleta de benefícios, inclusive, a sua água. “Por ser líquido, já associamos que a água de coco ajuda na hidratação do corpo e, sim, é uma ótima fonte para sempre se manter hidratado. Ela é rica em eletrólitos, que acabamos perdendo durante o dia a dia pela urina e suor, além de conter vitaminas e minerais essenciais para nosso organismo”, explica a nutricionista.

Adicionando os alimentos listados pela Maria Clara Moreno na alimentação, você ajudará a manter o organismo hidratado de forma rápida, acessível e prática, consumindo também vitaminas e minerais de extrema importância para manter o sistema fisiológico forte e em bom funcionamento.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-09-26/10-alimentos-para-manter-a-hidratacao-do-corpo.html - Por Higor Vicente - Imagem: nblx | Shutterstock


“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (João 8:33)


quinta-feira, 26 de setembro de 2024

6 dicas para combater o mau hálito


Veja como alguns cuidados são importantes para manter a saúde da boca

 

Segundo estudos internacionais e dados da Associação Brasileira de Halitose, o mau hálito afeta cerca de 30% da população mundial. No entanto, esse indicador pode chegar a 45%, se forem consideradas também aqueles que não têm mau hálito, mas acreditam que o têm e necessitam de tratamento para essa insegurança.

 

Esse assunto, que infelizmente costuma ser tabu, é envolto por mitos, dúvidas e curiosidades que impedem a busca por ajuda. “Muitas pessoas sofrem quase obsessivamente por conta do cheiro na própria boca e isso prejudica a autoestima a ponto de causar isolamento social e afetar relacionamentos, até mesmo no trabalho”, explica o dentista Dr. Maurício Conceição.

 

Com mais de 30 anos de experiência nos tratamentos de hálito, boca seca e boca amarga, mestre em psicologia e autor do livro “Confie no seu hálito”, ele compartilha dicas práticas e confiáveis que contribuem com a identificação e solução desse problema. Confira!

 

1. Conheça os principais mitos

A primeira coisa a se fazer é esclarecer alguns mitos, como as crenças de que a halitose vem do estômago e de que as pessoas conseguem sentir o cheiro do próprio hálito. Primeiramente, fica claro que o problema não vem do estômago, pois, quando falamos e respiramos, o ar vem dos pulmões. Além disso, por conta do que se chama de fadiga olfatória, os seres humanos rapidamente se adaptam aos odores se eles forem constantes.

 

2. Entenda as causas mais comuns

Grande parte dos casos de halitose têm origem na própria boca e estão relacionados a saburra lingual (ou biofilme lingual), doenças periodontais (na gengiva) e aos cáseos amigdalianos. Ainda há causas indiretas, que podem incluir respiração bucal, ronco, muco na garganta e uso de produtos de higiene bucal contendo álcool ou lauril sulfato de sódio.

 

3. Identificando o mau hálito

O primeiro passo é ter uma pessoa de confiança, seja ela um amigo, familiar ou o próprio dentista, para realizar um teste chamado de organoléptico. Para fazer esse teste, é possível consultar o site www.testeoseuhalito.com.br , que reúne o passo a passo de como saber se você tem ou não mau hálito.

É normal que o hálito tenha cheiro, especialmente o hálito bucal , pois a boca é o segundo lugar no corpo humano com mais bactérias. O que não pode ocorrer é um odor ruim. Esse teste ajuda na construção de autoconfiança, além de ser uma ferramenta acessível para determinar a necessidade de tratamentos para a halitose.

 

4. Fuja das trends da internet

A maioria das dicas que “viralizam” na internet não têm base científica e podem até piorar a situação. Por exemplo, enxaguar a boca com vinagre ou bicarbonato de sódio pode causar irritações e danificar o esmalte dos dentes. Mascar chicletes sem açúcar, cravos e gengibre, apesar de proporcionar alívio temporário, não resolvem a origem do problema.

Outra prática que ganhou fama são os vídeos que ensinam como remover os cáseos amigdalianos, pequenas bolinhas com cheiro desagradável, que se formam nas amígdalas. Removê-lo sem ajuda profissional pode causar ferimentos, e o problema é que eles voltam a se formar.

 

5. Use produtos confiáveis

Para encontrar os produtos certos, procure por aqueles registrados na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e que tenham pesquisas que comprovam sua eficácia em relação ao mau hálito e aos cáseos amigdalianos, como enxaguantes bucais e produtos para a limpeza da língua.

 

6. Procure um especialista

Por trás das causas do mau odor bucal está a proliferação de bactérias que produzem o cheiro desagradável. Por isso, é indispensável identificar a fonte de tais bactérias, já que as doenças na gengiva, por exemplo, muitas vezes exigem cuidados especializados.

Além disso, a halitose também tem o potencial de causar imenso sofrimento emocional e psicológico, já que falar de perto e construir intimidade está diretamente atrelada à confiança no próprio hálito. Buscar um atendimento profissional qualificado, que possa orientar e assegurar o paciente também é o ideal nesses casos.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-09-23/6-dicas-para-combater-o-mau-halito.html - Por Misael Freitas - Imagem: Ground Picture | Shutterstock

 

"Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores.” (Mateus 7:15)

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Consumo de álcool tem 'relação profunda' com 6 tipos de câncer, revela estudo


Autores da pesquisa pedem campanhas de conscientização: 'Mais da metade das pessoas não sabe que o álcool aumenta o risco de câncer'

 

Um recente relatório da Associação Americana para a Pesquisa do Câncer levanta preocupações sobre a relação entre o consumo de álcool e o aumento de casos de câncer, especialmente entre adultos com menos de 50 anos.

 

Apesar da taxa de mortalidade por câncer ter diminuído, a incidência de vários tipos de câncer, como os do sistema gastrointestinal e o câncer de mama, está aumentando, com um crescimento alarmante observado entre os mais jovens.

 

Pessoas bebem menos álcool hoje porque opções de lazer ficaram mais diversas e acessíveis, diz historiador

 

'Comecei a beber com 11 anos e não conseguia parar': as crianças que consomem álcool no Reino Unido

 

O estudo aponta que 40% dos casos de câncer estão relacionados a fatores de risco modificáveis, recomendando a redução do consumo de álcool, juntamente com mudanças no estilo de vida, como evitar o tabaco, manter uma dieta saudável, praticar exercícios e minimizar a exposição a poluentes. 

 

Os autores da pesquisa pedem também que campanhas de conscientização sejam realizadas e que rótulos de advertência específicos sobre câncer sejam adicionados às bebidas alcoólicas.

 

“Cinquenta e um por cento das pessoas — ou mais da metade — não sabe que o álcool aumenta o risco de câncer”, disse Jane Figueiredo, epidemiologista do Instituto de Câncer Samuel Oschin, no Cedars-Sinai Medical Center, em Los Angeles (EUA), que participou do comitê responsável pela elaboração do relatório.

 

“Podemos falar sobre o mito de que o vinho tinto tem potenciais benefícios cardiovasculares, mas existem muitas maneiras de manter o coração saudável, e esses potenciais benefícios não superam os riscos de câncer”, acrescentou. 

 

De acordo com o relatório, o consumo excessivo de álcool aumenta o risco de seis tipos de câncer, incluindo carcinoma espinocelular do esôfago e certos tipos de câncer de cabeça, pescoço, mama, colorretal, fígado e estômago.

 

Acredita-se também que o álcool aumente o risco de câncer de mama em mulheres, pois pode elevar os níveis do hormônio estrogênio, que pode impulsionar o desenvolvimento da doença. Como resultado, a redução do consumo de álcool é uma das poucas maneiras que as mulheres têm para modificar seu risco para essa doença. 

 

Enquanto as mulheres já foram desencorajadas a beber durante a gravidez por muitas razões, o relatório da Associação Americana para a Pesquisa do Câncer fornece mais uma: estudos mostraram que o consumo de álcool durante a gravidez aumenta o risco de leucemia infantil nos filhos. 

 

Os pesquisadores ressaltam que, diante dessas evidências, a redução do consumo de álcool se torna uma estratégia crucial para a prevenção do câncer.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/consumo-de-alcool-tem-relacao-profunda-com-6-tipos-de-cancer-revela-estudo,539d6d39de34b7cfb65d45ebf610d1cb2p96dbit.html?utm_source=clipboard - Foto: Freepik


Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome.

Hebreus 13:15


terça-feira, 24 de setembro de 2024

Veja como a alimentação pode ajudar a reduzir o estresse


O consumo de determinados alimentos pode melhorar o humor e diminuir os impactos dessa reação no corpo

 

O estresse é uma resposta natural do corpo a situações desafiadoras, que podem ser físicas, emocionais ou psicológicas. Ele acontece quando o organismo percebe uma ameaça ou pressão e ativa mecanismos de defesa, liberando hormônios como o cortisol e a adrenalina.

 

Esses hormônios aumentam a frequência cardíaca, elevam os níveis de energia e preparam o corpo para reagir à situação. No entanto, quando o estresse é constante ou prolongado, pode trazer prejuízos à saúde, como problemas cardiovasculares, digestivos e no sistema imunológico.

 

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da International Stress Management Association (ISMA) revelam que o estresse afeta 90% da população mundial. O Brasil, por sua vez, ocupa a segunda posição entre os países com maiores níveis, com mais de 70% da população apresentando sintomas, segundo a Associação Brasileira de Gerenciamento de Estresse Brasil.

 

Influência da alimentação

A alimentação desempenha um papel importante na regulação do estresse. Isso porque alguns alimentos podem ajudar a melhorar o humor e reduzir a resposta ao estresse, enquanto outros podem aumentar os níveis de inflamação e piorar os sintomas.

 

Segundo Jéssica Felipe, professora de Nutrição da Faculdade Anhanguera, o estresse aumenta a fome e reduz o gasto energético em repouso, favorecendo o ganho de peso. Além disso, ele está relacionado com aumento da resistência à insulina e à redistribuição da gordura visceral, causando maior deposição na região abdominal e aumentando o risco de doenças cardiovasculares – além de estar intimamente ligada ao desenvolvimento de depressão.

 

Alimentos que agravam o estresse

 

É bastante comum nesta condição a maior inclinação para o consumo de alimentos ricos em açúcar, gordura e cafeína como efeito compensatório, o que pode agravar os sintomas. “Esses alimentos causam picos de energia seguidos por quedas bruscas, aumentando a irritabilidade e a ansiedade, o que retroalimenta a compulsão por alimentos ricos em açúcar e gordura”, explica.

 

Dessa maneira, conforme a profissional, elevam-se os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, perpetuando o ciclo. “Já uma dieta equilibrada, rica em nutrientes, ajuda a regular o humor e a fortalecer o organismo contra os efeitos do estresse”, afirma.

 

Alimentos para reduzir o estresse

Jéssica Felipe explica que o consumo diário de alimentos ricos em vitamina C (como mamão, goiaba, acerola e laranja), magnésio (presente em vegetais verde-escuros, cereais integrais, feijões e nozes), e ômega 3 (presente nos peixes gordurosos como atum e salmão), ajudam a reduzir os níveis de cortisol.

 

Além disso, carboidratos complexos e alimentos ricos em triptofano (como banana, kiwi, sementes de girassol e de abóbora e aveia), aumentam a produção de serotonina, promovendo a melhora do humor e do bem-estar.

 

Chocolates amargos (acima de 70% cacau), gengibre e cúrcuma também são recomendados, pois ajudam a combater a inflamação no corpo, além de ter efeitos neuroprotetores. O uso de chás, como passiflora incarnata, mulungu e maracujá, ajudam na promoção do relaxamento.

 

Mantenha a hidratação adequada

A professora aponta que, além da alimentação, a hidratação adequada também é fundamental para o controle do estresse. “A desidratação, mesmo em níveis leves, pode afetar negativamente o humor, a concentração e aumentar os níveis de cortisol. Incluir uma quantidade adequada de água ao longo do dia, que seria de aproximadamente 35 ml para cada quilo de peso, além de bebidas como chás de ervas e água de coco, pode ajudar a manter o corpo e a mente equilibrados, contribuindo para a redução do estresse”, finaliza.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-09-23/veja-como-a-alimentacao-pode-ajudar-a-reduzir-o-estresse.html - Por Bianca Lodi Rieg - Imagem: GBJSTOCK | Shutterstock


Disse-lhe Jesus: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Você crê nisso?"

João 11:25-26


segunda-feira, 23 de setembro de 2024

10 alimentos que favorecem para a saúde da mulher


Veja como uma alimentação variada é importante para ajudar na prevenção de doenças e no funcionamento do organismo

 

A gravidez, a menopausa e o ciclo menstrual são algumas das fases que marcam a vida da mulher. Para enfrentá-las com saúde e bem-estar, deve-se manter uma alimentação equilibrada e variada. Embora cada pessoa e fase da vida tenha necessidades específicas, alguns alimentos fornecem nutrientes que, de maneira geral, beneficiam a saúde feminina e oferecem diversas vantagens ao organismo.

 

Para aprofundar esse tema, alguns especialistas destacam os alimentos mais importantes para a saúde da mulher. Confira a seguir!

 

1. Leite e derivados

Os leites e derivados, assim como outras fontes de cálcio, são fundamentais para fortalecer os ossos das mulheres e prevenir o risco de osteoporose. “O risco de osteoporose é maior nas mulheres, porque o estrogênio é um hormônio que tem capacidade de proteger o osso. Porém, na menopausa, há uma queda nos níveis de estrogênio no organismo, o que faz com que esse fator de proteção seja perdido, favorecendo a osteoporose e, consequentemente, fraturas”, diz a Dra. Deborah Beranger, endocrinologista com pós-graduação em Endocrinologia e Metabologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (SCMRJ).

 

Uma opção para adicionar mais sabor às frutas é o iogurte grego. “Este alimento é uma excelente fonte de cálcio, essencial para a saúde dos ossos e dentes das mulheres. Além disso, o iogurte grego é uma fonte de proteína de alta qualidade, importante para a construção e reparação dos tecidos musculares. As melhores escolhas são as versões não adoçadas”, explica a nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

2. Folhas verde-escuras

Além de também serem excelentes fontes de cálcio, segundo a Dra. Deborah Beranger, as folhas verde-escuras, como espinafre e couve, conferem uma série de outros benefícios para o organismo da mulher. “As folhas verde-escuras são ricas em ferro e vitaminas. Dessa forma, auxiliam na prevenção da anemia, principalmente em mulheres que têm sangramento menstrual aumentado, e podem ajudar a reduzir o inchaço no período pré-menstrual”, diz a Dra. Andrea Neves Soares, ginecologista da Clínica Allena.

A Dra. Deborah Beranger explica que, devido à perda de sangue na menstruação, há também uma perda de ferro, sendo necessário repor. “E as folhas verde-escuras são uma ótima maneira de repor o ferro, pois também são ricas em vitamina C, que ajuda a aumentar a absorção desse nutriente”, complementa.

 

3. Feijão-preto

De acordo com a nutróloga Dra. Marcella Garcez, o feijão-preto é outra excelente fonte de ferro, assim como de folato, fundamental para a saúde reprodutiva feminina. “O feijão-preto também é uma fonte importante de aminoácidos e fibras. Dessa forma, o consumo pode ajudar a manter a saúde digestiva e regular os níveis de açúcar no sangue, prevenindo o diabetes tipo 2”, explica a especialista.

 

4. Frutas antioxidantes

Segundo a ginecologista Dra. Andrea Neves Soares, as frutas antioxidantes são importantes para a saúde geral da mulher. “A uva é rica em resveratrol, um antioxidante que tem propriedades anti-inflamatórias e contribui para a prevenção do câncer de mama. E a laranja é rica em vitamina C, que ajuda na imunidade e na produção de colágeno”, diz.

 

5. Semente de linhaça

As sementes de linhaça são uma excelente fonte de lignana, que ajudam a regular os níveis hormonais e a saúde da mama; ácidos graxos ômega 3, conhecidos por reduzirem o colesterol LDL e a inflamação no corpo; e, principalmente, fibras solúveis, segundo a nutróloga Dra. Marcella Garcez.

E os alimentos ricos em fibras são fundamentais para as mulheres por terem maior tendência à constipação. “A progesterona alta na gestação e em algumas fases do ciclo hormonal favorece a constipação intestinal. Existe também uma questão social: a mulher tem maior pudor em ir ao banheiro fora de casa. Mas é mais uma questão hormonal mesmo”, diz.

Por isso, vale investir também em outros alimentos como aveia, chia e quinoa. “A quinoa é rica em fibras e carboidratos complexos, fornecendo energia sustentada e ajudando a regular os níveis de açúcar no sangue, além de ser uma excelente fonte de proteína vegetal completa, contendo todos os aminoácidos essenciais necessários para a saúde muscular e a função celular”, acrescenta a Dra. Marcella Garcez.

 

6. Oleaginosas

Amêndoa, avelã, castanha, macadâmia, nozes e outras oleaginosas também conferem diversos benefícios para a saúde feminina. “Ricas em selênio, zinco, magnésio e cálcio, as oleaginosas combatem as inflamações do organismo, melhoram a imunidade e ajudam na redução do colesterol, além de possuírem uma potente capacidade antioxidante”, diz a Dra. Andrea Neves Soares.

 

7. Soja

A soja e os produtos à base desse grão, como o tofu e o edamame, se mostram grandes coadjuvantes no alívio dos sintomas da menopausa, como os fogachos, além de beneficiarem também a saúde óssea e cardiovascular. Isso porque a soja é rica em isoflavona, um tipo de fitoestrógeno.

“Os fitoestrógenos são compostos vegetais que possuem estrutura química semelhante aos hormônios estrógenos encontrados no corpo humano. Por isso, são capazes de se ligar aos receptores de estrogênio e atuar como moduladores dos níveis hormonais. No climatério e na transição para a menopausa, quando o estrogênio no corpo diminui, os alimentos ricos em fitoestrógenos podem ajudar a aliviar os sintomas e proporcionar benefícios à saúde. Mas vale ressaltar que não são uma terapia de reposição hormonal”, destaca a Dra. Marcella Garcez.

 

8. Salmão

Fonte de proteína de alto valor biológico, o salmão é rico em ácidos graxos ômega 3. “O salmão é benéfico para a saúde cardiovascular das mulheres, ajudando a reduzir o risco de doenças cardíacas. Além disso, os ácidos graxos ômega 3 podem contribuir para a saúde mental, ajudando a reduzir a depressão e a ansiedade”, diz a Dra. Marcela Garcez.

Além disso, os ácidos graxos, como o ômega 3, também compõem a formação dos próprios hormônios. “Então, ajudam a amenizar a deficiência hormonal, contribuindo assim para a diminuição das ondas de calor”, afirma a Dra. Deborah Beranger, que destaca o arroz integral, a aveia, o brócolis, a linhaça, a semente de girassol e a couve-flor como outras fontes deste ácido.

 

9. Cranberry

Muito conhecida na forma de suco, a cranberry é uma fruta avermelhada rica em flavonoides. “Dessa forma, a cranberry ajuda a retardar o envelhecimento e também a combater o estresse do organismo, além de ser uma importante forma de prevenção da infecção urinária para mulheres que sofrem com o problema”, destaca a ginecologista Dra. Andrea Neves Soares.

 

10. Ovos

Segundo a Dra. Marcella Garcez, os ovos se referem a uma excelente fonte de proteína de alta qualidade, pois contêm todos os aminoácidos essenciais necessários para a saúde muscular e para a reparação celular. “Além disso, os ovos são ricos em colina, que é importante para a saúde do cérebro e para a prevenção de defeitos congênitos durante a gravidez”, acrescenta.

 

Por fim, é importante reforçar que, apesar de alguns nutrientes serem mais importantes dependendo da fase da vida da mulher, não existe um superalimento capaz de resolver todos os problemas e carências nutricionais. “O mais importante é manter uma dieta equilibrada e variada para atender todas as necessidades do organismo”, diz a Dra. Marcella Garcez.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-09-21/10-alimentos-que-favorecem-para-a-saude-da-mulher.html - Por Pedro del Claro - Imagem: Goskova Tatiana | Shutterstock


Confia ao Senhor as tuas obras, e teus pensamentos serão estabelecidos. Provérbios 16:3


domingo, 22 de setembro de 2024

Os 8 fatores que influenciam a obesidade além da alimentação e sedentarismo


As causas da condição também vão além da genética, aponta estudo brasileiro

 

Já é sabido que a obesidade é uma condição multifatorial – isto é, que possui mais de uma causa envolvida. Pensando nisso, um estudo brasileiro publicado no começo do ano na revista Nature Metabolism resolveu investigar os principais determinantes da epidemia na América Latina, e descobriu influências que vão além da genética, do sedentarismo e da alimentação inadequada.

 

Segundo os cientistas, existem oito fatores determinantes para a obesidade nos países analisados:

 

Ambiente físico;

Exposição alimentar;

Interesse econômico e político;

Desigualdade social;

Acesso limitado ao conhecimento científico;

Cultura;

Comportamento contextual;

Genética.

No artigo, uma revisão de trabalhos anteriores, os autores reiteram a necessidade de intervenções focadas nas especificidades das regiões em questão, além de proporem uma força-tarefa com iniciativas focadas em compreender a doença e impedir o seu crescimento.

 

Consequências da obesidade para a saúde

Redução da fertilidade

De acordo com o Dr. Rodrigo Rosa, especialista em reprodução humana e diretor clínico da Clínica Mater Prime, estudos apontam que mulheres com sobrepeso têm cerca de 25% menos chances de engravidar e aquelas com obesidade apresentam queda na taxa mensal de até 50% em comparação às mulheres com a mesma idade e peso normal.

 

“O peso inadequado interfere na produção dos hormônios sexuais femininos, especialmente o estrogênio, o que, consequentemente, atrapalha o processo de ovulação ”, destaca.

 

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Além disso, nas mulheres, ainda existe o risco de desenvolver diabetes gestacional, o que pode causar sérios problemas de saúde na criança.

 

Já em relação aos homens, o médico ressalta que os impactos podem ser ainda maiores, levando à uma diminuição de até 60% na fertilidade. “O excesso de gordura corporal prejudica a produção de testosterona, o que, além de reduzir o apetite sexual e causar dificuldades de ereção, também interfere na qualidade e quantidade de esperma. No geral, quanto maior o sobrepeso, menor é a qualidade, concentração e mobilidade do esperma”, conta ele.

 

Danos às articulações

“O sobrepeso causa uma sobrecarga das articulações, provocando um ‘trauma’ repetitivo excessivo da cartilagem, o que, consequentemente, gera a sua degeneração”, detalha o Dr. Marcos Cortelazo, ortopedista especialista em joelho e traumatologia esportiva, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

 

Os danos são ainda piores quando a obesidade está associada ao sedentarismo. “Os pacientes sedentários apresentam uma diminuição da massa muscular, levando a perda de proteção das articulações. É importante lembrar que as articulações foram feitas para serem movimentadas, logo, se ficam paradas por muito tempo, sofrem um processo de atrofia e rigidez que causa dor”, completa.

 

Aumento do risco de doenças metabólicas

A obesidade pode aumentar o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 , visto que o abuso de açúcar e carboidratos , além de favorecer o ganho de peso, faz com que o nosso corpo se torne resistente à insulina.

 

A doença hepática gordurosa não alcoólica é outra condição comumente observada em pessoas obesas, de acordo com a Dra. Marcella Garcez. “Ela é caracterizada pelo acúmulo de gordura nas células do fígado, o que, se não tratado, pode colaborar para o surgimento de doenças cardiovasculares e esteatoepatite , além de levar à fibrose e à cirrose hepática ”, fala a médica nutróloga.

 

“Pessoas obesas também possuem maiores chances de desenvolver câncer, já que o acúmulo de gordura estimula a produção de hormônios envolvidos no desenvolvimento de células cancerígenas “, acrescenta.

 

Mau funcionamento dos rins

“Quando o corpo fica maior devido ao acúmulo de gordura, os rins filtram em ritmo acelerado – o que chamamos de hiperfiltração – que, a longo prazo, desencadeia a doença renal crônica , com um risco estimado de duas até sete vezes maior do que em indivíduos sem obesidade”, alerta a Dra. Caroline Reigada , médica nefrologista, especialista em Medicina Interna pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e em Nefrologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

 

Predisposição a doenças cardiovasculares e circulatórias

A obesidade faz parte dos fatores de risco para o aumento do colesterol, da pressão arterial e da ocorrência de doenças cardiovasculares e circulatórias .

 

“A gordura está relacionada com o depósito de placas de colesterol nas artérias coronárias que irrigam o coração, favorecendo a má circulação do sangue. Além disso, as veias são afetadas pela grande quantidade de sódio acumulado no organismo de quem está com sobrepeso, o que causa retenção de líquidos e dificulta ainda mais a circulação”, enfatiza a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

 

Por dificultar o retorno venoso, essa gordura prejudica a saúde das pernas, favorecendo o surgimento de varizes. “Com o retorno venoso prejudicado, o sangue que deveria voltar ao coração fica acumulado nas pernas, aumentando a pressão sanguínea dentro das veias e favorecendo a sua dilatação”, diz a cirurgiã vascular.

 

Vale lembrar que, se não tratadas adequadamente, as varizes podem provocar complicações relacionadas ao bombeamento inadequado de sangue, por exemplo, a trombose.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/boa-forma/2024-09-20/os-8-fatores-que-influenciam-a-obesidade-alem-da-alimentacao-e-sedentarismo.html - Por Boa Forma - Amanda Panteri


Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome.

Hebreus 13:15


sábado, 21 de setembro de 2024

Saiba quais alimentos e bebidas pioram as crises de enxaqueca


O cuidado com a alimentação é essencial para reduzir as dores de cabeça

 

De acordo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, existem mais de 150 tipos de dores de cabeça identificados pela ciência, entre elas, a enxaqueca (migrânea) é uma das mais prevalentes no mundo. Caracterizada por uma dor latejante, geralmente em apenas um lado da cabeça, é uma doença neurovascular, causada, entre outros fatores, por desequilíbrio químico no sistema nervoso central.

 

“As causas da enxaqueca podem ser múltiplas e ainda falta muito para a ciência estudar e explicar neste campo. Contudo, algumas condições podem ser desencadeantes para o quadro, como estresse, uso indiscriminado de remédios, hábito de fumar, jejum prolongado e até consumo errado de determinadas bebidas e alimentos”, explica a nutricionista Nadya Caroline Mambelli Magri, coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera Taboão da Serra.

 

Tipos e fases da enxaqueca

A enxaqueca possui quatro principais fases: pródromo (premonitória), aura, crise, pósdromo (fadiga e dificuldade de concentração), respectivamente nessa ordem. Contudo, nem sempre os pacientes passam por todas elas.

 

A doença separa-se em dois subtipos: sem aura e com aura. A enxaqueca sem aura é a dor unilateral, com intensidade moderada ou grave, podendo aumentar com atividade física de rotina. O indivíduo sente náuseas, fotofobia (intolerância à luz), desconforto a sons e odores fortes, além de ter transtornos gástricos.

 

O incômodo com aura está relacionado a sintomas neurológicos focais transitórios, os quais antecipam ou acompanham a cefaleia. A aura é um aviso fisiológico que acomete a visão ou outros sentidos. Já os sintomas neurológicos da doença surgem unicamente em um lado do corpo ou do campo visual, podendo acometer a fala, ser sensorial ou motor.

 

Alimentos que devem ser evitados para reduzir as crises

Segundo Nadya Caroline Mambelli Magri, cada organismo tem sensibilidade diferente aos alimentos; por isso, é importante uma avaliação nutricional para determinar quais alimentos causam efeitos indesejáveis em cada pessoa. O café, por exemplo, consumido de forma moderada, é saudável; mas, em uma crise de enxaqueca, pode piorar a dor em organismos mais sensíveis aos nutrientes. Quem toma a bebida com frequência e interrompe bruscamente o consumo, sem realizar “desmame”, pode ativar uma crise.

 

“Não é recomendável simplesmente privar o indivíduo do consumo. O correto é realizar um diagnóstico adequado que possibilite tratamento para evitar as crises. Além disso, a simples retirada de um determinado alimento da dieta pode acarretar deficiências nutricionais que podem prejudicar o bom funcionamento do organismo”, comenta a profissional.

 

Entre as bebidas que mais ocasionam dor, estão o vinho tinto, a aguardente e a cerveja. No grupo dos alimentos, estão os queijos maturados, carne de porco, chocolate, derivados do leite e até mesmo as frutas cítricas, porque contêm aminas vasoativas: octopamina, fenilalanima e tiramina.

 

Os aditivos alimentares que ativam a enxaqueca são o aspartame, o glutamato monossódico e o nitrato de sódio e diversos corantes. A ingestão de alimentos enlatados e em conserva são gatilhos para a migrânea, assim como os ultraprocessados com muitos conservantes, corantes e aditivos artificiais.

 

Importância da hidratação e da dieta saudável

A coordenadora ressalta a importância de manter a alimentação saudável o tempo todo, e não apenas durante a enxaqueca. A hidratação é fundamental para manter o equilíbrio do corpo e está relacionada diretamente com crises de enxaqueca.

 

“Uma boa dica para evitar crises é manter uma dieta equilibrada, com consumo de alimentos mais saudáveis, em detrimento dos produtos industrializados, e ingerir bastante água. Além disso, esses hábitos, além de evitar a enxaqueca, também contribuem para a saúde geral do organismo e para a longevidade”, finaliza a nutricionista Nadya Caroline Mambelli Magri.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-09-20/saiba-quais-alimentos-e-bebidas-pioram-as-crises-de-enxaqueca.html - Por Bianca Lodi Rieg - Imagem: Berit Kessler | Shutterstock


Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.

1 Tessalonicenses 5:18